20h30 Botafogo-PB 2x1 Tiradentes-CE |
Falamos campeonatos das séries A B C D campeonatos internacionais todos Português todos os resultados do Paulista da segunda divisão e ainda Futebol Internacional como Futebol Inglês Espanhol Italiano Portugal e o Argentino e campeonatos Importantes falaremos do Regional do Rio Grande do Norte do Cearense do Pernambucano e do Carioca e falamos da copa do nordeste
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
Teliana ganha posição e segue perto do top 100
Foto: Arquivo
Teliana continua sendo a única brasileira no top 200
Teliana continua sendo a única brasileira no top 200
A segunda do país no ranking é a paulista Paula Gonçalves, que se manteve na 269ª posição, seguida da também paulista Beatriz Haddad Maia, que segue afastada do circuito por lesão no braço e no ombro e por conta disso acabou caindo mais três colocações, indo para o 287º lugar.
Na parte de cima do ranking, poucas alterações importantes aconteceram, sendo que o top 10 se manteve intacto com a norte-americana Serena Williams liderando com vasta folga, levando mais de 2.500 pontos de frente em relação à bielorrussa Victoria Azarenka, a atual número 2 do mundo.
Quem não se deu bem nesta semana foi a belga Kirsten Flipkens, que caiu seis posições e figura agora no 20º posto. Em sentido oposto, vêm a tcheca Lucie Safarova e a sérvia Bojana Jovanovski, campeãs na última semanas e que com isso aproveitaram para ganhar um bom terreno na lista feminina.
Com o título em Quebec, Safarova saltou do 48º lugar para o 36º, ao passo que Jovanovski ganhou 17 posições com a conquista em Tashkent e aparece agora como a 41 do mundo. As vice-campeãs do fim de semana também subiram: a bielorrussa Olga Govortsova saiu da 113ª colocação para a 84ª, ao passo que a neozelandesa Marina Erakovic passou de 68ª para 55ª do mundo.
Na gangorra do futebol
O tempo vai passando e o que se busca é uma luz. No caso do São Paulo
podem ser essas duas vitórias consecutivas com Muricy Ramalho, o que
não acontecia desde o início do campeonato. Foi dado o primeiro passo. O
time deixou a zona do rebaixamento, mas é bom lembrar que não basta
melhorar um pouquinho, é preciso melhorar muito para evitar o risco.
Por falar em risco, o Corinthians que abra o olho. Tem jogador lamentando a distância do G-4, da possibilidade de classificação à Libertadores. Estranho, pois o esvaziado futebol corintiano recomenda outro tipo de preocupação para o momento, é hora de estancar a queda livre do campeão mundial.
O símbolo do futebol brasileiro deveria ser a gangorra. Muricy chegou com seu bordão "aqui é trabalho". Mas sabe que se depender do tempo disponível para trabalhar vai ter problemas. Apresentado na terça-feira, ontem já contava com duas vitórias. Situação que um treinador vitorioso conhece muito bem, inclusive seus perigos. Três dos seis títulos brasileiros do São Paulo foram conquistados sob seu comando.
Ainda não houve tempo para grandes transformações, mas elas estavam lá, nas duas vitórias, nesses seis pontos. Depois de usar o sistema 3-5-2 na partida contra a Ponte Preta, por absoluta falta de opção, diante do Vasco o São Paulo voltou a ter uma linha defensiva com quatro jogadores, com Paulo Miranda na lateral.
Sucesso em outros carnavais, o 3-5-2 é uma emergência, apesar de ter ficado carimbado em Muricy. Hoje essa formação não se sustenta. A maioria das equipes joga com apenas um atacante, não há motivo para três zagueiros.
Quando sobra gente na defesa é porque falta no meio de campo ou no ataque. A conta do futebol é justa. A menos que alguém faça duas funções.
Mais importante que o sistema é a mobilidade. A representação numérica é o ponto de partida, mas não diz nada sobre a funcionalidade de cada jogador.
É mais importante ver Ganso e Jadson correndo, marcando e dando passes do que saber em que parte da numeralha tática eles se encontram. Essa é a grande tarefa de Muricy.
Na quinta-feira, com Caramelo e Reinaldo nas laterais, e Welliton ao lado de Luis Fabiano no ataque, o time teve dificuldade em chegar à linha de fundo. É natural que encurte o caminho e abuse dos cruzamentos. A saída foi um passe de Ganso para Luis Fabiano. A salvadora vitória veio com um péssimo e inevitável 3-5-2.
Ontem bastaram dois escanteios e uma postura melhor. Com Jadson, Ganso, Oswaldo e Luis Fabiano, o treinador restabeleceu o trio de criação para abastecer o centroavante. Mas é recomendável ouvi-lo quando diz que "é preciso tratar melhor a bola''.
O São Paulo está travado. Com os indicadores de confiança na chuteira, aquela dose de ousadia tão necessária ao jogo simplesmente desaparece. Na crise é fácil encontrar defeitos. A diferença é que o time agora pode se inspirar em duas vitórias e se prender a uma instituição são-paulina chamada Muricy Ramalho.
As equipes atormentadas pela possibilidade do rebaixamento têm muita coisa em comum. Quando vira o turno, a queda ainda não é uma certeza, mas uma possibilidade a ser considerada. Exceto para o Náutico, matematicamente na batalha apesar de já eliminado pelas circunstâncias.
O ponto que os une é o medo, alimentado a cada rodada. O insucesso acumulado transborda desconfiança, inunda a mente e se transforma num gigantesco déficit técnico. Muricy conquistou os seis pontos mais importantes do campeonato, mas reconhece que tirar o São Paulo da crise é bem mais difícil.
Na gangorra do futebol não se pode garantir que o time tenha se livrado definitivamente da zona do rebaixamento. Já o Corinthians parece doidinho para começar a falar nisso.
Por falar em risco, o Corinthians que abra o olho. Tem jogador lamentando a distância do G-4, da possibilidade de classificação à Libertadores. Estranho, pois o esvaziado futebol corintiano recomenda outro tipo de preocupação para o momento, é hora de estancar a queda livre do campeão mundial.
O símbolo do futebol brasileiro deveria ser a gangorra. Muricy chegou com seu bordão "aqui é trabalho". Mas sabe que se depender do tempo disponível para trabalhar vai ter problemas. Apresentado na terça-feira, ontem já contava com duas vitórias. Situação que um treinador vitorioso conhece muito bem, inclusive seus perigos. Três dos seis títulos brasileiros do São Paulo foram conquistados sob seu comando.
Ainda não houve tempo para grandes transformações, mas elas estavam lá, nas duas vitórias, nesses seis pontos. Depois de usar o sistema 3-5-2 na partida contra a Ponte Preta, por absoluta falta de opção, diante do Vasco o São Paulo voltou a ter uma linha defensiva com quatro jogadores, com Paulo Miranda na lateral.
Sucesso em outros carnavais, o 3-5-2 é uma emergência, apesar de ter ficado carimbado em Muricy. Hoje essa formação não se sustenta. A maioria das equipes joga com apenas um atacante, não há motivo para três zagueiros.
Quando sobra gente na defesa é porque falta no meio de campo ou no ataque. A conta do futebol é justa. A menos que alguém faça duas funções.
Mais importante que o sistema é a mobilidade. A representação numérica é o ponto de partida, mas não diz nada sobre a funcionalidade de cada jogador.
É mais importante ver Ganso e Jadson correndo, marcando e dando passes do que saber em que parte da numeralha tática eles se encontram. Essa é a grande tarefa de Muricy.
Na quinta-feira, com Caramelo e Reinaldo nas laterais, e Welliton ao lado de Luis Fabiano no ataque, o time teve dificuldade em chegar à linha de fundo. É natural que encurte o caminho e abuse dos cruzamentos. A saída foi um passe de Ganso para Luis Fabiano. A salvadora vitória veio com um péssimo e inevitável 3-5-2.
Ontem bastaram dois escanteios e uma postura melhor. Com Jadson, Ganso, Oswaldo e Luis Fabiano, o treinador restabeleceu o trio de criação para abastecer o centroavante. Mas é recomendável ouvi-lo quando diz que "é preciso tratar melhor a bola''.
O São Paulo está travado. Com os indicadores de confiança na chuteira, aquela dose de ousadia tão necessária ao jogo simplesmente desaparece. Na crise é fácil encontrar defeitos. A diferença é que o time agora pode se inspirar em duas vitórias e se prender a uma instituição são-paulina chamada Muricy Ramalho.
As equipes atormentadas pela possibilidade do rebaixamento têm muita coisa em comum. Quando vira o turno, a queda ainda não é uma certeza, mas uma possibilidade a ser considerada. Exceto para o Náutico, matematicamente na batalha apesar de já eliminado pelas circunstâncias.
O ponto que os une é o medo, alimentado a cada rodada. O insucesso acumulado transborda desconfiança, inunda a mente e se transforma num gigantesco déficit técnico. Muricy conquistou os seis pontos mais importantes do campeonato, mas reconhece que tirar o São Paulo da crise é bem mais difícil.
Na gangorra do futebol não se pode garantir que o time tenha se livrado definitivamente da zona do rebaixamento. Já o Corinthians parece doidinho para começar a falar nisso.
O meia ponta
Meia atacante é uma posição que não existe. Nunca existiu! E confesso que me irritava, quando lia na Folha,
no final dos anos 90, referências a essa função dos jogadores que no
passado mais remoto recebiam a nomenclatura de ponta de lança.
Era assim que se chamava o meia direita, ou meia esquerda, camisa 8 ou camisa 10, que se saía do meio de campo e se deslocava para o ataque, tabelava com o centroavante, fazia muitos gols.
Pelé, Zico, Dirceu Lopes, Leivinha. Esses caras não eram meias atacantes. Eram pontas de lança.
Meia atacante me parecia uma nomenclatura equivocada do ponto de vista da língua portuguesa. Não sei se o Pasquale concorda, mas me soava como "meio-dia e meio."
Meio-dia e meio o quê? Meio dia e meio minuto?
O correto é "meio-dia e meia." Meio dia e meia hora, ora bolas!
E meia atacante era o quê? Atacante pela metade? Nesse caso seria "meio atacante".
O Brasileirão do sistema 4-2-3-1 e o Cruzeiro líder disparado transformam um pouco mais a língua dos boleiros. Éverton Ribeiro é o melhor jogador do Brasileirão. Esqueça Seedorf, Juninho Pernambucano e Alex, porque os veteranos não conseguiram ainda fazer seus times brigarem pelo título contra o Cruzeiro que dispara.
Éverton Ribeiro faz.
E qual sua posição nesse moderno --e às vezes chato-- sistema da moda, o 4-2-3-1? Ele não é meia direita, nem meia esquerda, porque joga aberto pelos lados do campo. E também não é ponta direita, nem ponta esquerda.
No primeiro tempo contra o Atlético-PR, atuou pela esquerda, para
permitir a William atacar pela direita. Mas não era ponta, porque quando
recebia a bola não partia em direção ao ataque. Muitas vezes, fechava
como meio-campista, como meia.
No sábado, o Cruzeiro venceu o Atlético-PR por 1 x 0 e o destaque foi o volante Nilton. Éverton Ribeiro teve atuação mediana, nota 6.
Nos anos 80, os técnicos tinham meio-campistas atuando pelas pontas. Imitavam os anos 50 e jogadores como Telê ou Zagallo, pontas que armavam --e até marcavam os adversários.
Por um tempo, chamou-se essa posição de falso ponta. Paulo Isidoro, número 7, era o falso ponta da seleção que se preparava para a Copa de 82 e fazia o personagem Zé da Galera, de Jô Soares, gritar todas as semanas: "Bota ponta, Telê!".
Éverton Ribeiro é o melhor jogador do campeonato, conduz o Cruzeiro, líder, em direção ao título depois de dez anos. Joga aberto pela direita, às vezes pela esquerda. Mas como os sistemas mudaram, não o chamamos de falso ponta, de ponta direita, nem de meia atacante.
Talvez ele seja um meia ponta.
A polivalência tem mudado o futebol mundial.
Neste caso, está mudando até a língua portuguesa. Com a licença do professor Pasquale.
SISTEMA MURICY
No primeiro jogo no São Paulo, Muricy jogou com Rodrigo Caio de líbero, três zagueiros. No segundo, Rodrigo Caio foi volante, sistema 4-2-3-1. Nos dois jogos, bons passes e bola no chão. Não foi "Muricybol", o jogo de bolas cruzadas na área. Mas... os gols contra o Vasco nasceram de escanteios.
SEM GRAÇA
O Corinthians jogou com três atacantes e pouquíssimos ataques. É o segundo pior ataque, o segundo time com menos finalizações no Brasileiro. Com Pato, Douglas e Romarinho, é um ataque que não recupera a bola na frente. Então, tem de ser criativo. Por enquanto, nem uma nem outra coisa.
Era assim que se chamava o meia direita, ou meia esquerda, camisa 8 ou camisa 10, que se saía do meio de campo e se deslocava para o ataque, tabelava com o centroavante, fazia muitos gols.
Pelé, Zico, Dirceu Lopes, Leivinha. Esses caras não eram meias atacantes. Eram pontas de lança.
Meia atacante me parecia uma nomenclatura equivocada do ponto de vista da língua portuguesa. Não sei se o Pasquale concorda, mas me soava como "meio-dia e meio."
Meio-dia e meio o quê? Meio dia e meio minuto?
O correto é "meio-dia e meia." Meio dia e meia hora, ora bolas!
E meia atacante era o quê? Atacante pela metade? Nesse caso seria "meio atacante".
O Brasileirão do sistema 4-2-3-1 e o Cruzeiro líder disparado transformam um pouco mais a língua dos boleiros. Éverton Ribeiro é o melhor jogador do Brasileirão. Esqueça Seedorf, Juninho Pernambucano e Alex, porque os veteranos não conseguiram ainda fazer seus times brigarem pelo título contra o Cruzeiro que dispara.
Éverton Ribeiro faz.
E qual sua posição nesse moderno --e às vezes chato-- sistema da moda, o 4-2-3-1? Ele não é meia direita, nem meia esquerda, porque joga aberto pelos lados do campo. E também não é ponta direita, nem ponta esquerda.
Editoria de Arte/Folhapress |
No sábado, o Cruzeiro venceu o Atlético-PR por 1 x 0 e o destaque foi o volante Nilton. Éverton Ribeiro teve atuação mediana, nota 6.
Nos anos 80, os técnicos tinham meio-campistas atuando pelas pontas. Imitavam os anos 50 e jogadores como Telê ou Zagallo, pontas que armavam --e até marcavam os adversários.
Por um tempo, chamou-se essa posição de falso ponta. Paulo Isidoro, número 7, era o falso ponta da seleção que se preparava para a Copa de 82 e fazia o personagem Zé da Galera, de Jô Soares, gritar todas as semanas: "Bota ponta, Telê!".
Éverton Ribeiro é o melhor jogador do campeonato, conduz o Cruzeiro, líder, em direção ao título depois de dez anos. Joga aberto pela direita, às vezes pela esquerda. Mas como os sistemas mudaram, não o chamamos de falso ponta, de ponta direita, nem de meia atacante.
Talvez ele seja um meia ponta.
A polivalência tem mudado o futebol mundial.
Neste caso, está mudando até a língua portuguesa. Com a licença do professor Pasquale.
SISTEMA MURICY
No primeiro jogo no São Paulo, Muricy jogou com Rodrigo Caio de líbero, três zagueiros. No segundo, Rodrigo Caio foi volante, sistema 4-2-3-1. Nos dois jogos, bons passes e bola no chão. Não foi "Muricybol", o jogo de bolas cruzadas na área. Mas... os gols contra o Vasco nasceram de escanteios.
SEM GRAÇA
O Corinthians jogou com três atacantes e pouquíssimos ataques. É o segundo pior ataque, o segundo time com menos finalizações no Brasileiro. Com Pato, Douglas e Romarinho, é um ataque que não recupera a bola na frente. Então, tem de ser criativo. Por enquanto, nem uma nem outra coisa.
A convite de Andrés Sanchez, Dualib visita obra da Arena Corinthians
Reprodução/Facebook
As obras da Arena Corinthians, com conclusão prevista para o fim do ano, recebeu neste domingo a visita de Alberto Dualib. O ex-dirigente, que renunciou à presidência do clube em 2007 enquanto era acusado de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, esteve no futuro estádio do clube a convite do ex-presidente Andrés Sanchez, responsável por acompanhar os trabalhos no local.
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O encontro entre os dois ex-presidente teve também a presença de um pré-candidato ao principal cargo do time alvinegro. André Luiz Oliveira, o André Negão, ex-diretor administrativo, não só acompanhou os dois como fez questão de divulgar uma foto com eles em suas redes sociais.
Ouça os gols de Corinthians x Goiás na voz de Cledi Oliveira
Apesar do ato de André Negão ter a intenção de se aliar a importantes forças políticas dentro do Corinthians, a visita de Dualib gerou revolta entre torcedores. Embora muitas vezes campeão enquanto presidia o clube, o ex-dirigente foi alvo de protestos para deixar o poder e abriu mão do cargo meses antes do rebaixamento no Brasileiro de 2007.
No SP, funciona o bordão: “Aqui é trabalho!”
Muricy Ramalho desembarcou no São Paulo não faz uma semana. Deu um punhado de treinos, mexeu uma coisa aqui e outra ali, e a equipe desandou a correr. E voltou a vencer, o que é mais importante. Seis pontos em dois jogos contra rivais na zona de rebaixamento – Ponte Preta no meio da semana e Vasco neste domingo. Duas vitórias que neste momento o deixam fora da zona de rebaixamento, depois de muitas rodadas.
Não há magia na mudança tricolor. Alterou o astral. O que antes era ansiedade, preocupação e insegurança deu lugar para calma e raciocínio. Os jogadores sentem a pressão por resultados convincentes e seguidos. Mas entraram na onda de esperança da torcida, animada com o retorno de um técnico com o qual têm afinidade.
A cabeça melhorou, os pés idem. O que se viu em São Januário foi um São Paulo mais ligado e com menos medo de errar. Uma equipe que teve apresentação normal, o que já significa evolução diante da pasmaceira de dias atrás. Um grupo que criou jogadas de gol e soube aproveitá-las. Uma turma que voltou a falhar, mas sem se alarmar.
O São Paulo aproveitou-se da fragilidade do rival, com quem trocou de vaga no bloco dos ameaçados, e definiu o placar com um gol em cada tempo. No primeiro, com uma cabeçada certeira de Rodrigo Caio. No segundo, com o zagueiro Antônio Carlos no rebote de uma lambança do goleiro Diogo Silva e de Cris. Sem maiores complicações.
Interessante notar Ganso mais esperto, Jadson mais preciso, Rodrigo Caio e Antônio Carlos mais desenvoltos. Em contrapartida, Osvaldo caiu muito, Luis Fabiano precisa de um chacoalhão e Rafael Tolói apronta algumas. Ajustes, e há tempo agora para Muricy tocar a missão para a qual foi convocado: espantar a ameaça de Série B.
Sombra que atinge o Vasco. Cresce a instabilidade no time, Dorival Júnior tem vários setores frágeis, o ataque sumiu, Juninho Pernambucano sozinho não consegue reger o meio-campo e a torcida volta a cobrar. Se ratear, o Vasco seguirá exemplo do Palmeiras e voltará para a Segunda Divisão. O perigo é real.
Tite diz respeitar, mas discorda de torcida: 'Não é vontade que faz o futebol'
O treinador Tite ouviu, ainda à beira do campo, as manifestações. E, em entrevista coletiva após o duelo, disse respeitar a manifestação. Mas não concordou com o que ouviu.
"Respeito o sentimento do torcedor", disse Tite. Depois, o treinador explicou por que discordava. "Não é vontade que faz futebol. Se fosse assim, quando os dois têm vontade daria empate. Ou quando não tem vontade o outro ganha. Futebol não é assim, ele tem muito mais riquezas de detalhes do que isso", afirmou.
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O treinador prosseguiu. "Estamos buscando ainda o equilíbrio da equipe. Não tem uma equipe titular do Corinthians ainda. Os problemas de lesão têm acarretado uma série de problemas", disse o técnico.
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O treinador prosseguiu. "Estamos buscando ainda o equilíbrio da equipe. Não tem uma equipe titular do Corinthians ainda. Os problemas de lesão têm acarretado uma série de problemas", disse o técnico.
Tite lamentou, ainda, o fato de as críticas serem direcionadas a fatores que ele classificou como "morais"; o treinador preferia que as críticas fossem mais técnicas.
"Falando em termo de doação, os atletas também fica chateados quando as críticas tocam no lado moral deles. Não era vontade: era um time que sabia a coordenação dos movimentos, que coordenava... Não é vontade. Mas a gente tem que matar o peito e compreender o sentimento do torcedor", concluiu.
Teliana fatura o terceiro título no saibro francês
Foto: Divulgação
Teliana joga mais três torneios para chegar ao top 100
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Apesar da nova conquista, a pernambucana radicada no Paraná não deve subir no ranking e manterá o atual 105º posto. Isso acontece porque ela foi finalista do mesmo torneio no ano passado e assim acumulará apenas 15 pontos, o que não será suficiente para qualquer progresso. Teliana foi a 100ª do mundo em julho.
Nesta temporada, Teliana foi campeã também em Perigeaux e Denain. No total, ela já tem oito títulos de nivel ITF US$ 25 mil, sete deles acumulados desde sua volta à quadra após longa contusão no joelho, em 2011. Ela continua na Europa, onde disputará mais três torneios na reta final da temporada.
Pigossi - A paulista Laura Pigossi, 355ª do ranking aos 19 anos, terá parada dura nesta segunda-feira em sua estreia no torneio ITF de Batumi, na Geórgia, evento sobre o piso duro e com premiação de US$ 25 mil. Ela encara a russa Alexandra Panova, cabeça de chave 1 e 153ª colocada do ranking. Pigossi também jogará duplas ao lado da russa Margarita Lazareva contra as convidadas locais Margalita Chaknnashvili e Sofia Kvatsabaia.
Safarova triunfa no Canadá, Radwanska joga Seul
Foto: Divulgação
Safarova finalmente ganhou título na temporada
Safarova finalmente ganhou título na temporada
Este foi o quinto título de simples de Safarova, que vinha fazendo uma temporada com resultados medianos. Antes de Quebec, a tcheca tinha como melhor resultado a semifinal no saibro de Nuremberg. Desde Wimbledon, Safarova não havia vencido mais de uma partida por torneio.
Safarova enfrentou Erakovic pela primeira vez no Australian Open de 2009 e também venceu. A neozelandesa fez sua quarta final, segunda seguida em Quebec. Seu único troféu veio em Memphis nesta temporada.
Nas duplas, a russa Alla Kudryavtseva e a australiana Anastasia Rodionova surpreenderam as tchecas Andrea Hlavackova e Lucie Hradecka na final por 6/4 e 6/3.
Número 4 do mundo joga na Coreia - Agnieszka Radwanska é o destaque da próxima semana na WTA, como principal favorita do torneio de Seul. Ela estreia contra a romena Alexandra Cadantu. Outras favoritas do evento são Maria Kirilenko, Anastasia Pavlyuchenkova, Julia Goerges e Andrea Petkovic.
A irmã de Agnieszka, Urszula Radwasnka, está no torneio de Guangzhou, na China. Ela é uma das cabeças de chave junto a Sorana Cirstea (que estreia contra a campeã de Tashkent, Bojana Jovanovski), Alizé Cornet, Laura Robson, Monica Puig e Varvara Lepchenko.
'Feliz', Ronaldo renova com o Real até 2018 e deve ter maior salário do mundo
Getty
Agora é oficial: Cristiano Ronaldo renovou neste domingo seu contrato com o Real Madrid. A informação foi confirmada logo pela manhã pelo próprio clube merengue, e a cerimônia oficial aconteceu pouco depois no estádio Santiago Bernabéu. "Foi uma longa negociação, mas penso que terminou com um final feliz. Pode ser que fique até o final da minha carreira", disse o jogador.
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O novo contrato vai até 2018 e deve transformar Ronaldo no jogador mais bem pago do mundo do futebol. Ao menos segundo o Marca, o novo salário de Ronaldo deve girar em torno de 17 milhões de euros por ano (mais de RS 51,5 mi), um milhão de euros a mais do que ganha Lionel Messi no Barcelona. Samuel Eto'o, que tinha o maior salário do planeta, perdeu o posto quando trocou o Anzhi pelo Chelsea.
Ronaldo, porém, desconversou sobre o tema. O jogador e o clube escondem os valores oficiais da renovação. "Dinheiro é importante, não vou mentir, mas não foi a prioridade. Importante é ter um projeto de futuro, ser o melhor clube do mundo. Se sou o primeiro, o segundo ou o terceiro (no ranking de salários) não é um problema porque estou muito bem", disse.
Durante toda a entrevista, Cristiano Ronaldo não se cansou de repetir uma palavra: ‘feliz'. Na última temporada, o português chegou a dizer que queria deixar o Santiago Bernabéu justamente porque estava infeliz no clube. Tudo parece ter mudado agora. "Nunca me passou pela cabeça deixar o Real porque me sinto muito bem aqui. Todos me tratam muito bem dentro e fora do estádio. Todos têm dias bons e maus, mas errei em dizer aquilo em público. Estou muito feliz, aqui é a minha casa e sou muito bem tratado dentro e fora de campo", disse.
Cristiano Ronaldo tem 28 anos e foi contratado pelo clube espanhol no verão de 2009. Desde então, se tornou o dono do clube e conquistou três títulos. O contrato em vigor do jogador português com o Real Madrid expirava em junho de 2015.
Flamengo arranca empate com a Ponte no fim e segue na briga contra o Z4
O Flamengo sonhava em chegar pela primeira vez no campeonato a duas vitórias seguidas.
Não foi possível. Mesmo assim, não dá para dizer que o saldo tenha sido negativo para o time rubro-negro. Mesmo com um jogador a menos após a expulsão de Samir no início do segundo tempo, a equipe conseguiu reagir e arrancou empate em 1 a 1 com a Ponte Preta neste domingo, no Moisés Lucarelli. O veterano André Santos foi o responsável por assegurar o ponto fora de casa. O lateral Artur havia aberto o placar para os donos da casa.
Na briga contra o rebaixamento, a Macaca pode dizer que rompeu a sequência de sete derrotas consecutivas no campeonato. O clube trabalha com dez vitórias nos 18 compromissos restantes para se salvar da Série B.
Com o resultado no interior de São Paulo, a Ponte alcança 16 pontos e segue na vice-lanterna, à frente apenas do Náutico, que vem sete atrás. O Flamengo fica com 26, na 12ª posição, e não pode vacilar na briga para fugir da zona da degola.
O duelo marcou o reencontro entre Jorginho e o time da Gávea. O tetracampeão mundial comandou a equipe rubro-negra nas quatro primeiras rodadas - dois empates e duas derrotas - e foi demitido após perder para o Náutico por 1 a 0, no dia 6 de junho. Ele não sabe o que é vitória em suas cinco primeiras partidas no Moisés Lucarelli.
Para incentivar ainda mais o time, a diretoria campineira fez promoção nos ingressos e pôs o preço a no máximo R$ 5.
Na próxima rodada, o Flamengo recebe o Atlético-PR no Maracanã, na quinta-feira. A sensação do campeonato tenta se recuperar após perder a invencibilidade de 13 jogos e vem de três partidas sem vencer. A Ponte segue dentro de casa e tem parada difícil diante do Corinthians na quarta-feira.
O jogo - Ao todo, Mano Menezes teve quatro desfalques para enfrentar a Ponte Preta neste domingo. O goleiro Felipe, com dores no tornozelo, Chicão e Leonardo Moura, também com problemas físicos, e Elias, suspenso, ficaram todos de fora no Moisés Lucarelli.
O ex-comandante da seleção carregava, ainda assim, a expectativa de poder aumentar o calvário alvinegro e chegar pela primeira vez no campeonato a duas vitórias seguidas.
A sequência representaria um alívio para o treinador, que, em mais de três meses na Gávea, não conseguiu a perseguida folga na tabela para se livrar da ameaça de rebaixamento e segue em busca de um padrão de jogo. A nota positiva é que ao menos Carlos Eduardo, principal reforço do time na temporada, começou a dar mostras de reação nas últimas rodadas.
Mesmo atravessando melhor momento, o rubro-negro carioca tomou sufoco no primeiro tempo, sobretudo, nas bolas de longa distância.
Aos 12 minutos, o ex-vascaíno Felipe Bastos bateu falta com efeito e tirou tinta da trave de Paulo Victor. Em seguida, o veterano Adrianinho resolveu arriscar da intermediária e forçou o reserva do Fla a mais uma vez se esticar para empurrar para escanteio.
Só dava a Ponte em campo. Depois de cobrança de escanteio, Baraka desviou no primeiro pau e viu a bola cruzar toda a área, levando perigo aos cariocas. Chiquinho também atirou de longe e passou perto. A resposta dos comandados de Mano veio somente aos 41 minutos, em cobrança de falta de João Paulo que subiu demais.
Na volta dos vestiários, o Flamengo veio com outra atitude, trocando passes e invadindo mais o campo da Macaca. Hernanes teve boa chance após excelente combinação com João Paulo e chute à esquerda do goleiro Roberto.
Quando a equipe crescia no jogo, o garoto Samir deu uma ducha de água fria e foi expulso aos 19 minutos ao receber o segundo cartão amarelo por falta violenta em Willian quando o centroavante tentava arrancar no meio-campo.
Ficou ainda pior aos 22: Willian, novamente, carregou a bola, tocou para Chiquinho, que inverteu para a direita e encontrou Artur entrando sozinho. O lateral-direito dominou e afundou o pé para mandar no ângulo e fazer 1 a 0 para a Ponte.
O Flamengo não se deixou abalar pela desvantagem numérica e seguiu pressionando os donos da casa. Em cruzamento de Rafinha, Paulinho correu em diagonal para o meio da área e, não fosse pelo corte providencial de César, poderia ter igualado o placar.
O empate veio aos 42 minutos. André Santos recebeu bola na linha de fundo e cortou para dentro para bater firme. O arremate desviou em dois atletas e traiu Roberto, que saía para o outro lado. 1 a 1 no Moisés Lucarelli.
O zagueiro César, da Ponte, ainda foi expulso nos acréscimos da etapa complementar por entrada criminosa.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 1 X 1 FLAMENGO
PONTE PRETA 1 X 1 FLAMENGO
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 15 de setembro de 2013 (domingo)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC)
Assistentes: Marcio Eustaquio Santiago (MG) e Neuza Ines Back (SC)
Cartão Amarelo: Felipe Bastos(PP); Samir(Fla)
Cartão Vermelho: César (PP) e Samir(Fla)
Gols:
PONTE PRETA: Artur aos 22 minutos do segundo tempo
FLAMENGO: André Santos, aos 42 minutos do segundo tempo
Data: 15 de setembro de 2013 (domingo)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC)
Assistentes: Marcio Eustaquio Santiago (MG) e Neuza Ines Back (SC)
Cartão Amarelo: Felipe Bastos(PP); Samir(Fla)
Cartão Vermelho: César (PP) e Samir(Fla)
Gols:
PONTE PRETA: Artur aos 22 minutos do segundo tempo
FLAMENGO: André Santos, aos 42 minutos do segundo tempo
PONTE PRETA: Roberto, Artur, César, Ferron e Uendel; Baraka, Fellipe Bastos(Fernando Bob) e Adrianinho(Luis Ramirez); Adaílton(Rildo), Chiquinho e William
Técnico: Jorginho
Técnico: Jorginho
FLAMENGO: Paulo Victor; Paulinho, Wallace, Samir e André Santos; Diego Silva(João Paulo), Cáceres, Luiz Antonio, Gabriel(Rafinha) e Carlos Eduardo; Hernane(Marcos González)
Técnico: Mano Menezes
Técnico: Mano Menezes
Adrianinho lamenta empate da Ponte: 'Não tivemos a sabedoria de segurar o resultado'
Após estar vencendo a partida por 1 a 0, com um jogador a mais em campo, a Ponte Preta deixou o Flamengo empatar a partida aos 42 minutos do segundo tempo. Com o resultado, a ponte chegou a uma marca de oito partidas sem vencer no Campeonato Brasileiro.
Destaque no jogo, o meio-campo Adrianinho lamentou a chance de conquistar os três pontos e acabar com a má sequência. "A vitória era necessária. Lutamos, mas, com um a mais em campo, não tivemos a sabedoria de segurar o resultado e, até mesmo, ampliar".
Apesar disso, o jogador acredita na reabilitação da Macaca na competição e não pensa em rebaixamento. "É lógico que é possível (sair da atual situação.) Temos condições de buscar os pontos e vamos atrás".
Com esse empate, a Ponte Preta somou 16 pontos e se manteve na penúltima colocação do campeonato. Na próxima rodada, o time comandado por Jorginho recebe o Corinthians na quarta-feira, 18 de setembro, às 21h50 (de Brasília), no estádio Moisés Lucarelli.
Dunga reclama de críticas ao elenco: 'Se joga Paulo, pedem Pedro'
Alexandre Lops/Internacional
O técnico Dunga tem promovido alterações em busca da formação ideal do Internacional. Algumas delas, no entanto, não têm sido bem recebidas pela torcida colorada, e também pela imprensa. Para o treinador, as críticas atrapalham seu trabalho e o desempenho dos atletas dentro de campo.
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Jogadores elogiam postura do Inter, mas Alex 'minimiza' vitória
"Queremos que o torcedor incentive desde o começo da partida. Se joga Paulo, querem Pedro. Se joga Pedro, querem Paulo. Desse jeito, vou ter que mudar a equipe sempre. Ou então contratar um time inteiro no ano que vem. Do jeito que falam, teremos que mudar o plantel inteiro", disse, após a vitória por 1 a 0 fora de casa sobre o Criciúma.
Por conta das críticas aos atletas, Dunga sabe que tem que motivá-los mais que o comum na preparação e durante os jogos do Inter. Para ele, as cobranças devem ser exclusivas dentro do próprio grupo de jogadores.
"O mais importante é a cobrança que nós mesmos temos internamente. Cada um sabe o que deve ser feito. Nesse momento delicado, temos que motivar os jogadores. Passar confiança e, principalmente, encaixar cada um em sua posição para fazermos boas apresentações", diz.
Jogadores elogiam postura do Inter, mas Alex 'minimiza' vitória
"Queremos que o torcedor incentive desde o começo da partida. Se joga Paulo, querem Pedro. Se joga Pedro, querem Paulo. Desse jeito, vou ter que mudar a equipe sempre. Ou então contratar um time inteiro no ano que vem. Do jeito que falam, teremos que mudar o plantel inteiro", disse, após a vitória por 1 a 0 fora de casa sobre o Criciúma.
Por conta das críticas aos atletas, Dunga sabe que tem que motivá-los mais que o comum na preparação e durante os jogos do Inter. Para ele, as cobranças devem ser exclusivas dentro do próprio grupo de jogadores.
"O mais importante é a cobrança que nós mesmos temos internamente. Cada um sabe o que deve ser feito. Nesse momento delicado, temos que motivar os jogadores. Passar confiança e, principalmente, encaixar cada um em sua posição para fazermos boas apresentações", diz.
Há três jogos sem vencer, Juninho admite preocupação com irregularidade
Divulgação / Vasco
Principal jogador do Vasco, o meia Juninho Pernambucano usou a decadência técnica da equipe nas últimas partidas e a irregularidade dentro de campo para justificar a entrada do time na zona de rebaixamento. Neste domingo, o clube de São Januário perdeu em casa por 2 a 0 para o São Paulo e foi para na 17ª posição do Brasileiro. O Cruz-maltino já esteve na degola nesta edição do torneio.
"A gente está se tornando um time mais de jogadas individuais, perdendo um pouco da força que a gente tinha há alguns jogos. Alternamos situações de domínio e de sermos dominados. Isso preocupa um pouco", afirmou após a partida.
A preocupação com a situação do time foi inclusive um item recorrente das declarações de Juninho. Apesar de admitir o temor do rebaixamento, o meia de 38 anos pediu calma a seus companheiros.
"No segundo tempo, a gente foi um pouco para o tudo ou nada. Tentamos de todo jeito matar o jogo, para vencer com a força da torcida. A situação fica preocupante, mas nada que a gente não esteja acostumado a passar. Precisamos de uma união maior e falar menos até quarta", disse, se referindo à partida do meio da semana contra o Vitória.
Juninho e seus companheiros de equipes voltam a treinar nesta segunda. O jogo contra o time baiano será realizada em São Januário e válido pela 22ª rodada do torneio.
Dinei resolve, Vitória bate lanterna Náutico e quebra jejum de um mês
Felipe Oliveira/Agif/Gazeta Press
O Vitória, enfim, voltou a vencer no Campeonato Brasileiro. Na noite deste domingo, o clube rubro-negro venceu o Náutico pelo placar de 2 a 1, no Barradão, e quebrou um jejum de um mês sem resultados positivos na Série A do futebol nacional. O grande responsável pelo fim da má fase foi o atacante Dinei, autor dos dois gols baianos no duelo; Hugo balançou as redes para os visitantes.
O primeiro triunfo rubro-negro desde 14 de agosto (3 a 1 na Ponte Preta) afasta o Vitória na zona de rebaixamento do Brasileiro. Com 27 pontos, o clube comandado por Ney Franco alcançou o 11º posto, deixando momentaneamente a briga contra a degola. O Náutico, destinado a jogar a Série B em 2014, permanece na lanterna com somente nove pontos somados em 21 jogos.
Na partida da próxima rodada, o Vitória vai a São Januário enfrentar o Vasco, outra equipe que briga para fugir do Z-4. O Náutico também tem confronto decisivo diante da Portuguesa, no Canindé.
O jogoApesar da complicada situação, em medidas diferentes, vivida pelas duas equipes, Náutico e Vitória fizeram um bom começo de jogo. Jones Carioca, por exemplo, já havia mandado uma bola de cabeça no travessão antes de o Timbu abrir o placar, aos 13 minutos.
Tiago Real, dono do meio-campo alvirrubro no início da partida, aproveitou falha da defesa anfitriã e tocou para Hugo, que, com calma, esperou a definição de Wilson para marcar o primeiro gol do jogo.
O Náutico mal teve tempo de comemorar. Aos 20 minutos, Ayrton cruzou para Dinei. Com estilo, o centroavante subiu livre e cabeceou sem chances para Ricardo Berna, deixando tudo igual.
Aos 26 minutos, Maxi Biancucchi puxou rápido contra-ataque e tocou para Marquinhos, que mandou na trave e por pouco não colocou o Vitória na frente mais uma vez. A partir daí, o jogo caiu de nível técnico, e as equipes foram para o vestiário com o empate.
Logo no começo do segundo tempo, Hugo invadiu a área do Vitória e obrigou Wilson a fazer grande defesa. O lance passou a impressão de que o jogo voltaria a ficar bom, mas não foi o que aconteceu. As duas equipes seguiam pouco inspiradas e ficavam travadas no meio-campo.
Logo no começo do segundo tempo, Hugo invadiu a área do Vitória e obrigou Wilson a fazer grande defesa. O lance passou a impressão de que o jogo voltaria a ficar bom, mas não foi o que aconteceu. As duas equipes seguiam pouco inspiradas e ficavam travadas no meio-campo.
Até que, aos 24 minutos, Neto Coruja, que havia substituído Cáceres, deu ótimo passe de calcanhar para Juan. O lateral cruzou com calma para Dinei, que mandou de novo com estilo para o gol, marcando o segundo dele e colocando o Vitória na frente no placar.
A partir daí, o clube rubro-negro soube se defender, correndo poucos riscos, mesmo tendo cedido espaço para o Náutico. Aos 48 minutos, o árbitro apitou pela última vez e selou a primeira vitória de Ney Franco à frente do time de Salvador.
Peyton Manning chega a marca histórica, vence duelo familiar, e Broncos batem Giants
Getty
O jogo entre Denver Broncos e New York Giants era mais um aguardado duelo entre os irmãos Manning. Mas Peyton, o mais velho, tratou de colocar a partida na história da NFL. E não foi por causa da vitória dos Broncos por 41 a 23, a segunda da equipe em dois jogos na temporada regular.
Peyton Manning tornou-se o terceiro quarterback a ultrapassar a marca das 60 mil jardas na NFL, juntando-se a Dan Marin e Brett Favre. Nenhum deles alcançou a marca tão rapidamente quanto ele - Manning alcançou o feito com 226 jogos, contra 236 de Marino e 250 de Favre.
Neste domingo, o quarterback dos Broncos foi mais uma vez decisivo, mas teve grande ajuda de seus coadjuvantes. Peyton Manning lançou 307 jardas e dois touchdowns, completando 30 passes em 43 tentativas, com nenhuma interceptação.
Quem também se destacou na vitória foi Trindon Holliday - o jogador mais da NFL -, que retornou um punt para touchdown correndo 81 jardas. Knowshon Moreno, com 93 jardas corridas e dois touchdowns, foi outro que brilhou.
Eli Manning, cinco anos mais novo e com um Superbowl a mais que o irmão, até lançou mais jardas - foram 362 - mas só levou os Giants a um touchdown e foi interceptado quatro vezes. Ele acertou 28 passes em 49 tentativas.
Informações e curiosidades sobre a rodada de futebol internacional no final de semana
CAMPEONATO FRANCÊS
Monaco 1x0 Lorient
- Quarto gol de Falcao García na competição, o segundo de pênalti;
- O Monaco lidera com 13 pontos, permanece invicto e tem a melhor defesa (2 gols sofridos) e o melhor ataque (9).
Bordeaux 0x2 Paris Saint-Germain
- Lucas ficou 1019 minutos se marcar um gol na Ligue 1. Foram 246 dias desde a estreia.
Toulouse 1x1 Olympique de Marselha
- Lucas Mendes, ex-Coritiba, marcou o gol do Marselha. Na temporada passada ele foi titular absoluto, mas recuperou o posto com a lesão do veterano Souleymane Diawara.
CAMPEONATO RUSSO
CSKA Moscou 1x0 Rostov
- Apenas dois times permanecem invictos no Russão: CSKA com seis vitórias e dois empates e o Rubin Kazan com dois triunfos e seis empates;
- Foi a estreia de Vitinho, que começou jogando e saiu aos 23 minutos do segundo tempo para a entrada de Konstantin Bazelyuk, que marcou o gol.
CAMPEONATO ITALIANO
Internazionale 1x1 Juventus
- Jonathan e Juan foram titulares na defesa da Internazionale. Wallace, ex-base do Fluminense, ficou no banco de reservas;
- Arturo Vidal: três gols em três jogos na Serie A nesta temporada.
Sampdoria 0x3 Genoa
- Goleiro Ângelo e o atacante Éder foram titulares na Sampdoria, enquanto Matuzalém começou pelo Genoa;
- Clássico de Gênova é conhecido como Derby della Lanterna, por causa do farol da cidade. Ao todo já foram disputados 89 jogos entre os times, com 32 vitórias da Sampdoria, 34 empates e 22 triunfos do Genoa.
Torino 2x2 Milan
- Robinho e Kaká foram titulares, e ambos saíram de campo substituídos: o atacante por Alessandro Mattri, aos 13 minutos do segundo tempo, e o meia por Valter Birsa, dez minutos depois;
- Kaká sofreu uma lesão muscular na coxa direita, deve ficar parado por um mês e perderá a estreia do Milan na Liga dos Campeões, na quarta-feira, contra o Celtic em casa.
CAMPEONATO ALEMÃO
Mainz 0x1 Schalke
- Gol de Kevin-Prince Boateng, seu primeiro com a camisa do Schalke 04. Ele foi contratado por 12 milhões de euros neste mês. Segunda vitória em cinco rodadas.
Bayer Munique 2x0 Hannover
- Manuel Neuer, Rafinha, Daniel van Buyten, Jerome Boateng e David Alaba; Philipp Lahm; Thomas Müller, Toni Kroos, Arjen Robben e Franck Ribéry; Mario Mandzukic. Nenhum jogador de muita marcação no meio-campo;
- Foi a centésima partida de Neuer na Bundesliga sem levar gol;
- Mais uma vez, o Bayern teve bem mais posse de bola do que o rival: 63,8%.
Bayer Leverkusen 3x1 Wolfsburg
- Naldo, Luiz Gustavo e Diego foram titulares no Wolfsburg, só que o volante da Seleção Brasileira conseguiu a proeza de ser expulso pela segunda vez com a camisa do time em três jogos;
- Stefan Kiessling, do Leverkusen, já tem quatro gols nesta temporada da Bundesliga. Na passada ele foi artilheiro com 25, e mesmo assim o atacante de 29 anos não é lembrado pelo técnico da seleção, Joachim Löw.
Borussia Dortmund 6x2 Hamburgo
- O Borussia Dortmund ficou pouco tempo sem marcar seis gols em um jogo na Bundesliga. Em 13 de abril, pela temporada passada, fez 6 a 1 no Greuter Fürth;
- E o Hamburgo nem estranhou tanto levar muitos gols, afinal, em 30 de março foi humilhado pelo Bayer Munique por 9 a 2;
- Números da partida: 56,7% de posse de bola para o Dortmund; Finalizações, 32x4; Passes, 344x214;
- O Hamburgo ao menos pode se orgulhar de algo: é o único time a ter marcado dois gols em cada um de seus três últimos jogos contra o Dortmund. (Opta Sports)
CAMPEONATO ESPANHOL
Atlético de Madrid 4x2 Almería
- O Atlético tem o melhor ataque do Campeonato Espanhol, ao lado do Barcelona, com 14 gols. Diego Costa já marcou quatro e David Villa dois;
- É a melhor marca da história do clube desde a temporada 1955-56, quando marcou 20 gols nas quatro primeiras rodadas;
- A equipe do técnico Diego Simeone tem o melhor aproveitamento nas finalizações nesta temporada até aqui, com 30%; (Opta Sports)
- Filipe Luís foi titular novamente no Atlético, enquanto o garoto Léo Baptistão ficou mais uma vez no banco e não entrou.
Barcelona 3x2 Sevilla
- Partida marcada por polêmicas com a arbitragem de César Muñiz Fernández. Gol anulado do Sevilla e muito reclamado pelos sevillistas;
- Neymar teve grande atuação e deu sua segunda assistência na temporada, a segunda para Lionel Messi;
- Jordi Alba sofreu uma lesão muscular na perna direita e deve ficar fora por três semanas, o que lhe tira da estreia na Liga dos Campeões contra o Ajax, em casa, na quarta;
- Sevilla é o penúltimo na tabela com dois pontos ganhos, à frente apenas do Osasuna que ainda não venceu.
Villarreal 2x2 Real Madrid
- Gareth Bale estreou e marcou. Não atuava por clubes desde 19 de maio, quando o Tottenham venceu o Sunderland por 1 a 0, gol do galês. Nesse período, disputou duas partidas por sua seleção;
- Atuação espetacular de Diego López, que será titular no campeonato, enquanto Iker Casillas joga nas copas;
- Cristiano Ronaldo sempre marcou quando pisou no El Madrigal pelo Campeonato Espanhol: cinco gols em quatro jogos; (Opta Sports)
- Aliás, o português ampliou seu contrato com os Merengues neste final de semana. Agora o novo acordo vale até meados de 2018 e lhe garante o maior salário entre os jogadores de futebol, com 17 milhões de euros por temporada.
CAMPEONATO INGLÊS
Manchester United 2x0 Crystal Palace
- Pênalti polêmico para o Manchester United, que serviu para Robin van Persie abrir o placar para os Red Devils. Terceiro gol do atacante holandês na temporada da Premier League;
- Marouane Fellaini entrou aos 17 minutos do segundo tempo e estreou com o unforme do United;
- Wayne Rooney não marcava um gol pelo clube desde 16 de março, quando garantiu a vitória por 1 a 0 sobre o Reading. Foram oito jogos de jejum.
Sunderland 1x3 Arsenal
- Mesut Özil estreou pelo Arsenal com uma assistência. Na temporada passada ele foi líder neste quesito nas cino grandes ligas europeias;
- Olivier Giroud já tem quatro gols em quatro jogos, enquanto Aaron Ramsey marcou seus dois primeiros nesta Premier League.
Tottenham 2x0 Norwich
- Gylfi Sigurdsson marcou dois gols, com assistências de Paulinho e do estreante Christian Eriksen, que atuou como meia ofensivo centralizado no 4-2-3-1 do técnico André Villas-Boas.
Everton 1x0 Chelsea
- Os Toffees permanecem invictos e conquistaram a primeira vitória na temporada, impondo o primeiro revés a José Mourinho em seu retorno ao Chelsea;
- Samuel Eto'o fez sua estreia pelos Blues, enquanto Willian ainda não foi relacionado;
- Steven Naismith se deu um presente de aniversário, já que ele completou 27 anos no sábado.
Vitória em São Januário e São Paulo fora do Z-4: 'Muricybol' já começa a cumprir sua missão
Gazeta Press
A formação que Muricy Ramalho mandou a campo em São Januário foi até corajosa. Não posicionou Rodrigo Caio como terceiro zagueiro, já que o Vasco tinha apenas André no centro do ataque contra Antonio Carlos e Rafael Tolói e Willie e Marlone abertos. Do jovem volante para frente, Maicon e Ganso no meio, Jadson novamente aberto à direita, Luis Fabiano como referência e Osvaldo espetado pela esquerda.
Na prática, porém, o princípio do que se convencionou chamar de "Muricybol" não mudou: minimizar erros, marcar de forma organizada e ofensivamente aguardar a jogada aérea com bola parada ou rolando, o lampejo do craque ou a falha do adversário.
O Vasco errou. No primeiro tempo, por não qualificar a saída de bola com os laterais Fágner e Yotún e os volantes Abuda e Fillipe Souto. Dorival Júnior já pediu insistentemente que o time não dependa do recuo de Juninho para articular.
Olho Tático
Sem solução, o técnico extrapolou no segundo tempo: sacou volantes e Willie, colocou Reginaldo, Tenório e Dakson e fez Juninho municiar os cinco jogadores mais ofensivos desde a intermediária. Uma espécie de "regista", como Pirlo na Juventus e na seleção italiana. Mas com orquestra mais que desafinada.
E que fez o que Muricy esperava. Ofensivamente, 40 passes errados, 11 finalizações longe da meta de Ceni e 52 bolas perdidas. Na defesa, apesar da impulsão e da bela cabeçada de Rodrigo Caio, a falha coletiva em cobrança de escanteio foi fatal no gol do primeiro tempo. E na segunda etapa a saída do goleiro Diogo Silva foi grotesca e facilitou o toque de Antonio Carlos. Dois a zero.
Olho Tático
Em disputa de baixo nível técnico, o São Paulo jogou futebol simples e pragmático. Mais avançado, Ganso ainda sofre com a lentidão. Mas já é mais participativo. Maicon colabora no combate e os laterais Paulo Miranda e Reinaldo apoiam alternadamente e com segurança.
A recomposição é rápida e só deixa Luis Fabiano à frente. Osvaldo esqueceu seu futebol na seleção brasileira e o treinador foi correto ao tirá-lo já no intervalo para a entrada de Welliton, que compôs melhor pela esquerda. No final, para administrar e acelerar o contragolpe, trocou Jadson e Luis Fabiano por Fabricio e Aloisio. Erro mínimo. Típico.
Vasco na zona de rebaixamento, tricolor paulista fora. Errando menos, será difícil voltar. E o "Muricybol" vai cumprindo sua missão.
São Paulo com "Muricybol" só a 6 pontos do Corinthians com "Titebilidade" em queda livre
Na 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Corinthians tinha 11 pontos de diferença para o São Paulo. Os alvinegros estavam em quinto lugar, na fronteira da zona de classificação para a Copa Libertadores, os tricolores na 17ª posição, ou seja, entre os rebaixados da hora. Quatro rodadas depois e o Corinthians não fez mais do que um ponto, mesmo assim diante do lanterna, Náutico, e em casa. O São Paulo, por sua vez, venceu duas vezes sob o comando de Muricy Ramalho com fortes doses de "Muricybol', como explica André Rocha no blog "Olho Tático" — clique aqui e leia.
Gazeta Press
Assim, a distância entre os dois rivais é de apenas seis pontos, o que evidencia a queda drástica do time de Tite. Mal no segundo tempo diante do Goiás após mudanças confusas, o Corinthians perdeu em casa e ficou a 16 pontos do líder, Cruzeiro. O técnico alvinegro jogou a toalha na entrevista de sexta-feira, admitindo que a luta pelo título é quase impossível. Sincero e ao mesmo tempo cômodo dizer isso. Os investimentos feitos no elenco foram elevados e os resultados em campo muito aquém. O que será do time que ganhou tudo em meio à atual reformulação? Momento delicado.
PS: como bem lembrou o Cláudio, abaixo, nos comentários, o campeonato não envolve apenas São Paulo, Ponte Preta e Vasco. Os tricolores alcançaram contra esses dos adversários quatro de suas seis vitórias até aqui. Tanto que na segunda rodada do primeiro turno, o time do Morumbi era líder do Brasileiro com seis pontos ganhos e 100% de aproveitamento.
Gazeta Press
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