quinta-feira, 2 de junho de 2011

VÍDEO: Chamem o Dunga!

Terceira rodada do Brasileirão chegando e as apostas sobre quem será o primeiro técnico a cair na série A continuam. O Fluminense começou sem técnico efetivo e espera Abel. O São Paulo manteve Paulo César Carpegiani, pero no mucho... O fato é que percebemos poucos nomes novos nesta eterna dança das cadeiras. A crise quando o assunto é treinador no Brasil fica escancarada.

Paulo Roberto Falcão no Internacional é uma aposta ousada contra a mesmice - mas ele já balança no cargo... A outra seria o argentino Carlos Bianchi, que teria sido sondado pelo São Paulo.

Mas uma coisa me chama a atenção. Ninguém fala no Dunga! Há um ano o sujeito estava comandando a seleção brasileira, às vésperas da Copa do Mundo...

Ok. Dunga, num primeiro momento, não estava disposto a trabalhar por conta da doença de seu pai e, lógico, pelo rescaldo indigesto do Mundial. Mas tenho informações de que o homem tem em mente voltar ao batente neste segundo semestre. Seja no Brasil ou no exterior.

Dunga é uma ótima opção, para qualquer clube grande do país. Virou inimigo número 1 após o 'fracasso' na Copa da África (como tantos outros), mas tem um potencial imenso. Encarar a seleção como primeiro emprego é dose para leão. E Dunga saiu-se bem.

Fez uma razoável Olimpíada em 2008 e conseguiu transformar a seleção em um time forte (com padrão de jogo, alma e solidariedade) nos dois anos seguintes. 45 minutos ruins contra a Holanda e pronto. O cara não presta...

Dunga tem comando, carisma e boas ideias. Procure deixar de lado o jeitão antipático dele, e você descobrirá então o bom técnico que está escondido ali. Pode apostar.



Veja análise de Arnaldo Ribeiro e PVC, sobre o tema, no Bate-Bola 1ª edição!

O Santos entre o conforto e a política para escolher o palco da final

Santos consultou o São Paulo sobre realizar os jogos das semifinais e finais da Libertadores no Morumbi antes de estar entre os quatro melhores da competição. A dúvida era a mesma de hoje: "Vamos ponderar tudo. No Pacaembu, podemos fazer uma pressão maior sobre o adversário. No Morumbi, podemos dar espaço para que mais santistas assistam à partida", disse o presidente Luis Álvaro, à rádio Estadão ESPN, minutos depois da classificação confirmada.

O Santos considera exatamente essas duas questões. Mas há uma terceira.
Desde antes da semifinal, o presidente da Federação Paulista, Marco Pólo Del Nero, tem feito pressões políticas para que a decisão vá para o Pacaembu.

A situação é exatamente a mesma da semifinal do Paulistão, entre Palmeiras e Corinthians. O Palmeiras considerou a hipótese de levar o clássico para o Morumbi. Corinthians e Federação Paulista defenderam o interesse da CBF. E esse é que o Morumbi saia de cena. Que não receba partidas importantes, maneira de evitar a evidência de que o estádio está apto para receber os jogos mais importantes do país.

Em sua edição desta quinta-feira, o jornal O Estado de S. Paulo mostra, em matéria de Jamil Chade, que é a CBF, e não a Fifa, quem cria dificuldades para a capital paulista ter jogos importantes da Copa do Mundo de 2014. Chade indica que os problemas da CBF com o partido que governa o estado são a raiz do problema. Em relação ao Morumbi, há também os problemas políticos com o São Paulo.

É o Santos quem vai decidir se a decisão da Libertadores acontecerá no Pacaembu ou no Morumbi. Mas receberá pressão política para que a decisão vá para o estádio Municipal.


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Libertadores

21h50 Vélez Sarsfield 2x1 Peñarol