terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Cearense

21h15 Guarani de Juazeiro 1x1 Crato

Especial - Grandes cariocas começam a sair do 'rascunho'

Botafogo x Fluminense e Flamengo x Vasco seriam hoje as semifinais da Taça Guanabara. Grandes novamente absolutos no Carioca. Não sem sustos e tropeços.

A notícia importante para as quatro maiores torcidas do Rio de Janeiro, porém, é que em cinco rodadas os times começam a ajustar elencos e ensaiar formações titulares para as competições mais importantes da temporada. Uns mais, outros menos.

O Olho Tático analisa a evolução de cada equipe até agora e vislumbra formações com todas as peças disponíveis. A ordem segue as campanhas no torneio regional.

FLAMENGO

O último a apresentar reforços de peso apostou de início nos jovens da base para formar o quarteto ofensivo do 4-2-3-1. Rafinha e Nixon pelos lados, Rodolfo por dentro atrás de Hernande, opção única de referência no ataque após as saídas de Love e Liédson. Na defesa, a base do ano passado, com Felipe no gol, Léo Moura, Renato Santos, González e Ramon.

Naturalmente, o time de Dorival Júnior sentiu a curta pré-temporada, o desentrosamento, a inexperiência dos novos titulares e, impossível negar, a queda técnica. Mas, com exceção do empate por 1 a 1 em Conselheiro Galvão com o Madureira, o Fla venceu na fibra os times de menor investimento. Também estreou Elias e João Paulo nas vagas de Rodolfo e Ramon no 1 a 0 sobre o Volta Redonda.

Nos 4 a 2 sobre o Vasco, um Rafinha irresistível na velocidade foi o destaque. Mas Dorival efetuou mudança sutil no desenho tático. Alinhou Elias a Ibson à frente de Cáceres e reforçou o trabalho dos ponteiros, com e sem a bola. O 4-3-3 funcionou diante de um adversário frágil na marcação e sobrou na rapidez dos contragolpes.

Olho Tático
Na vitória sobre o Vasco, Rafinha voou pelos flancos no 4-3-3 armado por Dorival alinhando Elias e Ibson.
Na vitória sobre o Vasco, Rafinha voou pelos flancos no 4-3-3 armado por Dorival alinhando Elias e Ibson.

No entanto, diante do Nova Iguaçu o time rubro-negro ficou engessado. Ibson e Elias tentaram aparecer na área se juntando a Hernane, Rafinha e Nixon buscaram as infiltrações em diagonal. Mas com defesa postada e o centroavante errando a maioria das jogadas de pivô, o time foi previsível sem o contra-ataque. A vitória que consolidou a melhor campanha em cinco rodadas foi construída novamente no abafa e no quinto gol do camisa nove que até aqui compensa o tosco nível técnico com luta e presença de área.

Com Gabriel e Carlos Eduardo e enquanto o atacante mais qualificado prometido pela nova diretoria não vem, é possível imaginar um Flamengo no mesmo 4-3-3. Dorival pretende aproveitar os novos contratados atuando abertos. Ganha qualidade, mas perde rapidez.

O técnico pode arriscar esquema sem centroavante sacando Hernane, centralizando Carlos Eduardo como uma espécie de “falso nove” e abrindo Gabriel e Rafinha. Opções de um time que vai ganhando forma em ambiente político mais tranquilo e otimista.

Olho Tático
Uma formação ofensiva possível, sem centroavante mas com muita velocidade.
Uma formação ofensiva possível, sem centroavante mas com muita velocidade.

BOTAFOGO

Oswaldo de Oliveira segue convicto da eficiência do imutável 4-2-3-1, mesmo contestado por boa parte da torcida. Mas se não altera a base tática, o treinador roda o elenco. Por necessidade, mas também buscando a melhor formação.

Na retaguarda, Jefferson, Antonio Carlos e Marcio Azevedo seguem absolutos. Bolívar agrega experiência e gols - já marcou três, inclusive no 1 a 1 contra o Fluminense. Mas a zaga ficou mais lenta, um perigo na cobertura de laterais ofensivos. Apesar da trágica participação no Sul-Americano Sub-20, Dória deve ganhar oportunidades no futuro. Na direita, o jovem Gilberto mostrou potencial e Lucas voltou na última rodada. Do lado oposto, o reforço Julio César segue na reserva.
Olho Tático
No clássico contra o Fluminense, Botafogo ainda sem Seedorf, mas no imutável 4-2-3-1.
No clássico contra o Fluminense, Botafogo ainda sem Seedorf, mas no imutável 4-2-3-1.

Marcelo Mattos protege a defesa, mas sai para o jogo com experiência, passe certo e chutes perigosos de fora da área. Renato completaria a dupla de volantes, não fosse a contusão logo na estreia. Oswaldo dá oportunidades a Jadson, mas tenta encaixar Fellype Gabriel na função, como fez em alguns jogos no ano passado.É solução que qualifica a saída de bola e pode funcionar se todos colaborarem na recomposição.

Por isso a escolha do uruguaio Lodeiro e de Vitinho, mais um oriundo da base alvinegra, como os meias pelos lados nos últimos jogos. O primeiro é mais incisivo na frente, o segundo tem mais atribuições defensivas.

Andrezinho cumpriu com correção o papel de articulador central até o retorno de Seedorf, líder e imagem do Botafogo atual. O holandês cria, finaliza, comove pela dedicação e comanda o time através do exemplo.Foi às redes três vezes contra o Macaé e pode ser fator de desequilíbrio nos momentos decisivos.

Bruno Mendes é outro que vai se reencontrando após a traumática experiência com a camisa verde e amarela na Argentina. O entendimento com Seedorf e Lodeiro é crescente e o instinto e o feeling de artilheiro vão voltando aos poucos. Henrique, campeão mundial sub-20 em 2011, ainda não correspondeu, o que prova que manter o camisa sete foi um dos principais reforços para 2013.

Olho Tático
Lodeiro e Vitinho marcam e atacam pelos lados dando liberdade a Seedorf, que se aproxima de Bruno Mendes.
Lodeiro e Vitinho marcam e atacam pelos lados dando liberdade a Seedorf, que se aproxima de Bruno Mendes.

FLUMINENSE

Assim como no ano passado, o Fluminense prioriza a Libertadores. Decisão óbvia e inquestionável, mas que não torna o atual campeão carioca e brasileiro menos favorito à 32ª conquista estadual.

É o elenco mais qualificado com alguma folga que permite iniciar a campanha com reservas e inserir os titulares aos poucos, além de testar variações táticas.

O 3-3-3-1 prometido por Abel Braga no Papo Tático, na prática, só foi utilizado nos 2 a 0 sobre o Nova Iguaçu na estreia. Mas com os reservas. Nas demais partidas, o mesmo 4-3-3 com variações para o losango no meio-campo ou o 4-2-3-1. No entanto, o time demonstra uma maior preocupação em ficar com a bola, valorizar a posse para não sofrer tanta pressão dos oponentes nem dar enorme trabalho a Cavalieri.

Olho Tático
O 3-3-3-1 prometido por Abel só foi utilizado na estreia e com reservas.
O 3-3-3-1 prometido por Abel só foi utilizado na estreia e com reservas.

Os reforços são pontuais: Wellington Silva e Monzón são boas reposições para as laterais, Felipe chega para alternar com Deco como armador e Rhayner é alternativa como homem de movimentação na frente. Por ora, mais não é preciso.

Porque os grandes trunfos do tricolor são a excelência e o entrosamento de sua base, que ainda não terá Gum e Deco, em fase final de recuperação de lesões, no início do torneio continental.

Mas como não respeitar, e muito, um time com Cavalieri; Bruno, Digão, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Felipe ou Wagner; Wellington Nem, Fred e Thiago Neves? Se souber dosar energias e peças, sem erros imperdoáveis como estourar Deco numa final de Carioca resolvida e perdê-lo contra o Boca Juniors, o Flu pode virar o semestre com duas taças.

Olho Tático
Sem Deco e Gum, o provável Fluminense da estreia da Libertadores no habitual 4-3-3.
Sem Deco e Gum, o provável Fluminense da estreia da Libertadores no habitual 4-3-3.

VASCO

A pior campanha entre os grandes cariocas até agora não seria nenhuma surpresa para o Vasco repleto de baixas no elenco e imerso em problemas financeiros e políticos. Mas o início promissor e a proposta de jogo moderna, mais que as quatro vitórias iniciais, incluindo o 1 a 0 sobre o Ajax na despedida de Pedrinho, alimentaram esperanças de dias melhores em São Januário.

O losango do período de treinamentos em Pinheiral e do amistoso festivo se transformou em 4-2-3-1 de intensa movimentação e forte trabalho coletivo na estreia contra o Boavista. Os 3 a 0 foram modestos para tamanha superioridade técnica e numérica em todos os setores.

O time cruzmaltino avançava e dobrava a marcação, recuperava a bola, saía com toque fácil dos volantes Pedro Ken e Fillipe Soutto e surpreendia na frente com a rotação de Carlos Alberto, Eder Luís e Bernardo.

Olho Tático
Na boa estreia do Estadual, time envolvente e com muita mobilidade no ataque.
Na boa estreia do Estadual, time envolvente e com muita mobilidade no ataque.

A disciplina no combate não foi a mesma nos 4 a 2 sobre Macaé e Resende. Sem um time dividido entre marcadores e criadores, todos devem participar nas transições ofensivas e defensivas, compactando as linhas e controlando o jogo.

Tudo que a equipe de Gaúcho não fez em outro jogo de seis gols, só que em duro revés para o maior rival. Mesmo sem Carlos Alberto, o Vasco concluiu 23 vezes contra 12 do Flamengo, mas deixou espaços demais às costas dos improvisados Abuda e Wendel e o frágil André Ribeiro sobrecarregou um Dedé que sequer lembra o zagueiro soberano de 2011.

Diante do Bangu, a estreia de Nei, ex-Internacional, com a volta de Abuda à frente da zaga e atrás de Ken e Soutto em um losango com Bernardo na ligação. Pouco adiantou defensivamente, mais uma prova de que volante "pegador" não garante retaguarda sólida. Óbvio que o time foi menos fustigado por um adversário mais fraco e dominou a partida, mas expôs novamente Dedé contra um atacante rápido. Gol de Hugo e início de crise de time e clube que não podem perder o rumo.

Olho Tático
Com Nei e Yotún nas laterais e um zagueiro ao lado de Dedé, Vasco pode reorganizar a defesa e voltar a equilibrar a equipe.
Com Nei e Yotún nas laterais e um zagueiro ao lado de Dedé, Vasco pode reorganizar a defesa e voltar a equilibrar a equipe.

Depois da avalanche, Oswaldo de Oliveira é o alvo do politicamente correto e dos coveiros do futebol

Primeiro foi a avalanche da torcida do Grêmio, que tentam banir do novo estádio do tricolor gaúcho — o blog abordou o tema, clique aqui e leia. Tentam acabar com a festa, embora ninguém defenda que no Rock in Rio o público fica sentadinho em cadeiras no show do Iron Maiden. Agora é o técnico Oswaldo de Oliveira que entra na mira do politicamente correto, da caretice que inunda a sociedade e, consequentemente, o futebol.

Vestiários de futebol são assim e os treinadores utilizam dos recursos disponíveis para que seus atletas entrem em campo mais dispostos, com maior apetite para derrotar o rival. Oswaldo fazia o papel dele, à moda dele, apenas isso. Não entendi porque o próprio Botafogo revelou o vídeo, que registra um momento de privacidade entre técnico e jogadores. Foi uma espécie de "Big Brother" voluntário botafoguense.

Tudo aconteceu no dia do clássico com o Fluminense, que terminou empatado (1 a 1). Aos que consideram um absurdo a postura de Oswaldo, rotulam sua atitude como estímulo à violência, entre outras alegações que chegam a ser tolas, uma informação que pode decepcioná-los: o técnico tricolor, Abel Braga, embora seja pianista não costuma tocar Beethoven para os seus jogadores no vestiário do campeão brasileiro.

Veja o vídeo de Oswaldo de Oliveira nos bastidores da partida contra o Fluminense

Welliton seria ótimo reforço para qualquer time brasileiro


Nos últimos dias surgiu a notícia de que Welliton, ex-atacante do Goiás e atualmente no Spartak Moscou, é alvo da diretoria do Flamengo. Muitas pessoas me perguntaram no Twitter sobre o jogador de 26 anos. Segue o que apurei com colegas jornalistas russos e o que acompanhei dele nas últimas temporadas.

Nos bastidores, é fato que o Spartak deseja negociar o atleta. Oficialmente o clube moscovita tem se recusado a comentar essa possível negociação, mas com Valeriy Karpin no comando do time e a chegada de vários reforços para o ataque, Welliton perdeu espaço.

O brasileiro chegou ao clube em 2007 e demorou pelo menos dois anos para se adaptar totalmente. Em 2009 e 2010 foi artilheiro do Campeonato Russo com 21 e 19 gols, respectivamente. Inicialmente sob o comando de Michael Laudrup, o Spartak atuava no 4-2-3-1 e Welliton era a referência no ataque. Bem mais forte e disciplinado taticamente, viveu seus melhores dias no futebol russo atuando nessa função.

No entanto, desde que Valeriy Karpin passou a comandar o time, de maneira interina ou não, desde o final de 2009, o Spartak aos poucos foi mudando seu jeito de jogar. Karpin colocou mais um atacante no time, Artem Dzuba, e foi atrás de outros jogadores, como o nigeriano Emmanuel Emenike. Assim, Welliton deixou de ser a referência no ataque a partir de 2011 e caiu muito de rendimento. Na última janela de transferências, o clube deu outro indicativo de que o jogador reveladopelo Goiás deve sair, com as contratações do armênio Yura Movsisiyan e o ganês Waris Majeed para o setor.

Questões táticas e técnicas à parte, Welliton também se envolveu em algumas confusões nos últimos anos que o deixaram, de certa maneira, mal visto por torcedores e imprensa. Em agosto de 2011, durante um clássico com o CSKA Moscou, ele disputou uma jogada com o goleiro Igor Akinfeev, que rompeu os ligamentos do joelho. Em setembro de 2010, contra o Dynamo Moscou, em outro lance com o jogador brasileiro, o goleiro Vladimir Gabulov sofreu uma fratura facial. Nas duas ocasiões, Welliton foi acusado de, no mínimo, ter sido irresponsável nas divididas.

Entre os torcedores, as maiores reclamações são de que nas duas últimas temporadas ele tem marcado gols apenas contra os times menores, como Rostov e Krylya Sovetov, e tem ficado muito tempo no departamento médico. Além disso, setores organizados da torcida reclamam das suas baladas nas noites moscovitas, e estes torcedores já chegaram inclusive a invadir a sede do Spartak para brigar com Welliton.

Tentei contato com o jogador brasileiro desde segunda-feira, mas as ligações acabam sempre na caixa postal ou ninguém atende. Caso consiga algo, atualizarei este texto. Abaixo, os números do camisa 11 do Spartak Moscou desde 2007, contando partidas oficiais.

2007 - 20 jogos, 5 gols

2008 - 12 jogos, 6 gols

2009 - 30 jogos, 21 gols

2010 - 31 jogos, 19 gols

2011/12 - 28 jogos, 10 gols

2012/13 - 11 jogos, nenhum gol

Neste momento, Welliton, cujo contrato vai até junho de 2014, está em Moscou, afastado dos treinos, com uma lesão no joelho, segundo o Spartak - que realiza inter-temporada em Dubai. De qualquer modo, ele está no topo da lista de jogadores transferíveis do clube neste momento. O Flamengo negocia o empréstimo por uma temporada, mas qualquer clube brasileiro pode se 

Grêmio pensa em reduzir avalanche sem eliminá-la. Projeto pró-avalanche pode ter criado problema


Após 'avalanche', grade que separa a arquibancada do gramado cedeu no duelo Grêmio x LDU
Após 'avalanche', grade que separa a arquibancada do gramado na Grêmio Arena cedeu no duelo Grêmio x LDU

O Grêmio pensou em tem ter degraus mais curtos nas arquibancadas atrás dos gols da Arena, para beneficiar os torcedores da geral, os que criaram a avalanche. No estádio Olímpico, a inclinação dos degraus era de 23 graus. Na Arena, 17. 
Os degraus mais curtos ampliam a velocidade da descida dos torcedores, e isso pode ter contribuído para a queda da grade e para o acidente da semana passada, em Grêmio x LDU. É isso o que conta o presidente da Grêmio Empreendimentos, Eduardo Antonini.
Sua intenção é manter o setor sem cadeiras atrás dos gols, mas há resistência do Corpo de Bombeiros. Leia abaixo a entrevista com o presidente da Grêmio Empreendimentos.

PVC - É correto dizer que o projeto mudou no meio do caminho para acolher a avalanche?
ANTONINI - 
Olha, houve diversas fases do projeto. Em 2006, quando fizemos o conceito do estádio, a área atrás dos gols tinha cadeiras. Mas desde que contratamos a OAS e fizemos o projeto executivo, a intenção sempre foi privilegiar a avalanche. Não mudou desde aquele momento.

PVC - O que, então, pode ter causado o acidente da semana passada?
ANTONINI - 
Há duas perícias sendo feitas. Quem viu a área do acidente, os técnicos disseram que a multidão até retorceu os ferros. Veja que cada parafuso daquele tem capacidade de aguentar duas toneladas. Como são quatro parafusos em cada haste, cada uma delas tem condição de suportar oito toneladas. O diagnóstico é de que aquilo funciona como se fosse um carro de Fórmula 1. Ele vai rompendo para não matar o piloto. Nessa análise, a grade suportou tudo o que poderia suportar. Se suportasse mais tempo, poderia esmagar uma pessoa.

PVC - Nesse cenário, parece difícil encontrar um ponto em que a grade não ceda nem esmague as pessoas...
ANTONINI - 
Esse é o desafio. Um dos fatores que podem ter contribuído para o acidente é que a inclinação dos degraus foi projetada para favorecer a avalanche. A inclinação dos degraus no estádio Olímpico era de 23 graus e na Arena é de 17 graus. A arquibancada atrás do gol ficou quase uma rampa. Com a velocidade maior, os torcedores chegam mais rapidamente ao final da arquibancada.

PVC - E há solução para manter a avalanche?
ANTONINI - 
Nossa intenção é manter, mas é preciso conversar com o Corpo de Bombeiros. Pelo projeto do estádio, queríamos baratear um dos setores, não elitizar. Já temos os camarotes, já temos os locais de preço alto. Aquela área foi projetada para ter preços populares. Na partida da Libertadores, tínhamos ingressos de R$ 150 e na área da avalanche custava R$ 40, por não ter cadeiras, por ser um setor mais barato.

PVC - Não é possível vender ingressos baratos com cadeiras? É barato o ingresso a R$ 40?
ANTONINI - 
Era o preço da arquibancada do estádio Olímpico. Nós temos uma relação importante com o Olímpico, do que o gremista fazia no Olímpico. Não queremos perder isso.

PVC - Mas R$ 40 parece ser porque se está vendendo no Brasil ingresso pelo dobro do preço em vez de combater o problema da meia entrada.
ANTONINI - 
Isso é verdade. Aquele setor é projetado para ser 2 por 1. Ou seja, sem as cadeiras, ele comporta oito mil pessoas. Com as cadeiras, essa capacidade cairia para quatro mil torcedores. Não é nossa intenção. Hoje, a capacidade do estádio é de 60 mil presentes. Cairia para 55 mil espectadores. Na parte de cima daquele setor, há aquilo que se chama de para-avalanche, a proteção que diminui a velocidade da descida. Uma possibilidade é aumentar o número desses bloqueios para limitar a descida dos torcedores. Outra hipótese é acabar com ela, o que não desejamos.

Bicampeã olímpica, nadadora britânica de apenas 23 anos anuncia aposentadoria


Rebecca Adlington, durante coletiva que anunciou sua aposentadoria
Rebecca Adlington, durante coletiva que anunciou sua aposentadoria
A nadadora Rebecca Adlington anunciou nesta terça-feira que está deixando profissionalmente o esporte. Bicampeão olímpica nos Jogos de Pquim, em 2008, a britânica de apenas 23 anos afirmou que este era o melhor momento para deixar o esporte.

“Não gosto da palavra aposentadoria. Gosto muito da natação, mas não nado mais como atleta de elite e em competições. Não consigo mais acompanhar os nadadores da nova geração. Não consigo treinar como antes e preciso de mais tempo de recuperação agora”, disse ela, que venceu os 400m e os 800m livre nos Jogos chineses.

Em Londres-2012, na Olimpíada que disputou em casa, conquistou medalhas nas mesmas provas. As cores, porém, mudaram: ao invés do dourado, ela colocou duas medalhas de bronze no peito. 

“É hora de parar. Pequim mudou totalmente a minha vida, todos queriam saber mais sobre mim. Foi o melhor momento da minha carreira", afirmou Adlington.

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