quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Brasileirão Série A



19h30 São Paulo 1x1 Atlético-PR
21h00 Botafogo 3x3 Internacional

Defesa pode dar campeonato ao Corinthians, mas antes o ataque precisa vencer jogos


Rodrigo Coca/Agência Corinthians
Tite oriente time do Corinthians no empate com o Fluminense no Maracanã
Tite orienta time do Corinthians no empate com o Fluminense no Maracanã.
"Ataque ganha jogos, defesa ganha campeonatos". A célebre frase de Phil Jackson, treinador multicampeão na NBA, vale para o basquete e também se encaixa no futebol. Mais ainda no Campeonato Brasileiro.
Não é ode ao defensivismo, são os números que comprovam. Desde o Fluminense de 2010 a defesa menos vazada leva o título. Em 2009, o campeão Flamengo sofreu apenas dois gols a mais que o São Paulo, que no ano anterior faturou o tri levando apenas um a mais que o vice Grêmio. Nas duas conquistas anteriores, Rogério Ceni foi o goleiro que menos buscou bolas nas redes.
Só em 2005 houve uma discrepância, com o Corinthians de Tevez ganhando a taça com apenas a quinta defesa mais eficiente, sofrendo dez gols a mais que o Internacional. Mais um "asterisco" para aquela edição de exceção.
Apenas por este aspecto, o Corinthians vai bem em 2013. Apenas seis gols sofridos em 14 rodadas. Um a mais que o São Paulo 2007, defesa menos vazada da era dos pontos corridos, com o mesmo número de jogos.
A equipe de Tite segue sólida sem a bola. Compacta os setores em 30 metros de campo como nenhuma outra no futebol brasileiro. É a referência.
Também posiciona a última linha com coberturas bem sincronizadas, fecha as possibilidades de passes e pressiona o homem da bola com intensidade. Time organizado, com movimentos e modelo de jogo definidos e toda a execução do 4-2-3-1 perfeitamente assimilada. Líder nos desarmes certos até aqui, com 368. Média de 26 por jogo (Footstats).
Reprodução TV Globo
Flagrante do Corinthians compactando das linhas com os dez jogadores de linha em cerca de 30 metros de campo e pressão no homem da bola.
Flagrante do Corinthians compactando das linhas com os dez jogadores de linha em cerca de 30 metros de campo e pressão no homem da bola.
Falta, porém, cumprir a primeira parte da frase de Jackson: o ataque precisa ganhar jogos. São apenas treze tentos, menos de um por partida. Só São Paulo, com dois jogos a menos, e o lanterna Náutico foram piores.
Na conquista de 2011, os números também não foram animadores. 53 gols marcados, apenas o oitavo ataque mais positivo. Mas a média de 1,4 por jogo tornou viável a campanha vitoriosa. Agora, se a meta é o hexacampeonato, se igualando a Flamengo e São Paulo, a ordem é evoluir ofensivamente. E muito.
As causas? Reduzir a análise à uma suposta "retranca" parece simplismo. O atual campeão mundial é o quarto com mais posse de bola na competição e o líder em passes certos. Não é o Barcelona ou o Bayern que Guardiola tenta moldar, mas também está longe de ser um time reativo, que sempre abre mão do controle da bola e especula em contragolpes.
A sentida saída de Paulinho é uma justificativa plausível. Se o substituto Guilherme contribui para a fluência ofensiva articulando mais de trás, o volante da seleção brasileira e agora do Tottenham entrava na área para finalizar. E o melhor: com eficiência.
Ainda assim, talento não falta. Renato Augusto e Alexandre Pato qualificaram o elenco. Guerrero é o típico nove que finaliza e faz o trabalho de pivô, Romarinho já mostrou seu valor, Danilo tem ótimo timing para concluir as jogadas e Emerson é atacante de decidir jogos, como fez na Libertadores do ano passado.
O time ataca pelos lados, com o apoio alternado dos laterais Edenilson e Fabio Santos. Movimenta o quarteto ofensivo para desorganizar a marcação do oponente. Trabalha a bola parada, com os zagueiros Gil e Paulo André aparecendo na frente como opção para os cruzamentos.
O que falta, então? Contundência é a palavra! O Corinthians é o sexto time que menos finaliza no campeonato. A média de 4,1 conclusões na direção da meta por jogo é pífia, superior apenas à de Vitória, Atlético-MG e Criciúma. Mas a de arremates errados também é baixa: sete por partida. A sexta entre os 20 times.
Tite já prometeu e cumpriu nos treinamentos: "Vou inchar as pernas dos atacantes com treinos de finalização". Mas parece não ser o suficiente. Falta fome, o ímpeto de seguir atacando e fazendo o goleiro adversário trabalhar depois da vantagem construída. O time é essencialmente administrativo, pragmático. Faz poucos jogos "malucos", com gols e viradas.
Talvez faltem concentração e paciência para a competição mais longa e o Corinthians, depois dos títulos estadual e da Recopa Sul-Americana, priorize, ainda que instintivamente, a Copa do Brasil. Em caso de conquista, o saldo no ano pode até ser considerado positivo. Mas é possível fazer mais e melhor.
Os sete empates, um a cada dois jogos, não são acaso. A equipe que se defende bem e trabalha a bola é menos ameaçada. Na hora de decidir, porém, falha ou arrisca pouco.
Com isso, não ganha os jogos que levam a taça para casa. Ou ao menos garantem o G-4, do qual se afastou depois do empate sem gols com o Fluminense no Maracanã vazio. Mais uma partida em que a melhor defesa não bastou. Um novo sinal de alerta.
Olho Tático
O 4-2-3-1 habitual do Corinthians, com a formação inicial contra o Flu: defesa forte, controle da bola, mas pouca efetividade no ataque.
O 4-2-3-1 habitual do Corinthians, com a formação inicial contra o Flu: defesa forte, controle da bola, mas pouc

Após Ana Maria Braga, Dinamite, presidente do Vasco, fez do cartola Leoz Benemérito do RJ

Em seus mandatos como deputado estadual, o presidente do Vasco, Roberto Dinamite, já apresentou inúmeros projetos concedendo a Medalha Tiradentes, títulos de beneméritos do Estado e de cidadão do Rio de Janeiro a diversos personagens. De 2000 para cá, foram vários nomes sugeridos por ele para receberem tais títulos e homenagens.
O então presidente do Departamento de Estradas de Rodagem, um médico tenente-coronel bombeiro, a Bemfam-Bem-Estar Familiar no Brasil, as senhoras Diva Esteves Moreira da Silva, Janete Haddad Lopes e Ana Maria Braga Maffeis. Ela mesma, a apresentadora da TV Globo, teve, em 2011, seu nome apresentado por Dinamite para que a ela fosse concedido o título de cidadã do Estado do Rio de Janeiro - clique aqui e confira.
Reprodução
A proposta feita pelo Deputado Estadual Roberto Dinamite: Leoz benemérito do Rio de Janeiro
A proposta feita pelo Deputado Estadual Roberto Dinamite, do PMDB fluminense: Leoz benemérito do Rio de Janeiro
Nada contra as propostas aos personagens em questão, é possível que alguns, ou mesmo todos, mereçam tais títulos. Mas o que explicaria a idéia do nobre deputado do PMDB fluminense que, ainda em 10 maio de 2012, fez do então presidente da Conmebol, o paraguaio Nicolás Leoz Almirón, Benemérito do Estado do Rio de Janeiro?
Clicando aqui você pode conferir a oficialização da homenagem, reproduzida acima, fruto do Projeto de Resolução 629, de autoria do Deputado Roberto Dinamite. Curiosa e coincidentemente, dois meses antes, em março do ano passado, o Vasco da Gama enfrentou o Libertad, time de Leoz, no Paraguai, pela Copa Libertadores. Na ocasião, o presidente do clube carioca levou um dossiê para que fosse ratificado o título sul-americano de 1948.
E isso aconteceu meses depois da reunião e do título dado ao ex-presidente da Confederação Sul-americana, que se retirou do cargo em abril deste ano. "Durante febrero y marzo de 1948 se llevó a cabo el torneo con los clubes coronados de 1947. Vasco da Gama (Brasil) se consagró campeón" - clique aqui e leia. Antes, a Conmebol já havia incluído o clube na Supercopa dos Campeões da Libertadores em 1997, um ano antes de vencê-la, justamente por causa do título dos anos 1940.
Paulista de São Joaquim da Barra, a jornalista e apresentadora de televisão Ana Maria Braga é radicada no Rio de Janeiro há anos, não me parece absurdo algum tranformá-la em cidadã fluminense. Afinal, é onde ela vive. Mas qual a relação entre o Estado e o ex-dirigente paraguaio? Além de reuniões com outros cartolas, o que teria feito ele no Rio?
Qual seria a motivação para que o deputado Roberto Dinamite, em seu quinto mandato, fizesse tal homenagem a Leoz? Você tem alguma idéia? Vale lembrar que em junho, o presidente do Vasco em sua ação parlamentar, conseguiu aprovar na Assembleia Legislativa do Rio projeto de lei que beneficia árbitros de futebol que sejam servidores públicos no Rio de Janeiro — clique aqui e leia.
Você que é eleitor no Estado do Rio, o que acha da ação do deputado?
* o tema do post é uma dica de Júlio César Cardoso — no twitter @JulioSheeeD — do site FutDados —clique aqui e acesse
Gosta de vídeos de torcidas, de estádios? Vá ao canal no Youtube clicando aqui
Leoz exibe camisa do Vasco personalizada levada por Dinamite a ele no Paraguai com o dossiê em 2012
Leoz exibe camisa do Vasco personalizada levada por Dinamite a ele no Paraguai em 2012

Em jogo de belos gols, Goiás e Flamengo empatam no Serra Dourada

Nem todo joga fora do Rio de Janeiro é, propriamente, fora de casa para o Flamengo. O barulho da torcida rubro-negra fazia parece que o time estava mesmo em casa, no Maracanã. Mas no Serra Dourada, o Goiás costuma fazer valer o mando de campo. Fatores que contribuíram para um duelo equilibrado. Por isso, o resultado em 1 a 1 no placar acabou justo na noite desta quarta-feira. 
Precavido, Mano Menezes não se empolgou com o Fla-Flu. Sacou Luiz Antonio e escalou Cáceres, dando mais combatividade ao meio de campo. Mas o Flamengo pareceu um tanto quanto travado. Muita disposição, mas pouca inspiração. As saídas rápidas, e contra-ataque, não aconteciam.
Melhor postado, o Goiás foi para cima com aquele apoio de peso, já conhecido. Walter, suado e claramente acima de peso, parece que não vai conseguir nem correr. Mas ele corre. Chuta, lança e comanda. Era, mais uma vez, a inspiração goiana.
Pelo lado direito, o time da casa avançou algumas vezes, com Vítor sobre João Paulo. Walter também aparecia por ali. Em uma delas, o rechonchudo cruzou para Paulo, que quase marcou. Minutos depois, foi a vez do próprio camisa 18 brilhar. Tartá escapou, rápido, pela direita e cruzou na medida. Walter, com fome de gol, bateu de primeira, sem chance para Felipe. Golaço. 1 a 0 para o Goiás.
Pouco inspirado, o Flamengo até tentava buscar o ataque, principalmente com Elias e André Santos. Mas o ritmo era mais lento do que o apresentado no último domingo, diante do Fluminense. O Goiás, então, antecipou a marcação e chegou comperigo em algumas oportunidades. Em uma bola mal rebatida por Chicão, Renan Oliveira quase ampliou. Com pressão goiana, veio o intervalo.
Mano, como de praxe, não mudou jogador algum. Mas o Flamengo voltou mais organizado, consciente de que precisava empatar ao menos na forte marcação. Com cinco minutos, um toque, literalmente, de qualidade. Hernane dominou bola no alto e, no grito, sofreu falta na meia-lua. Chicão, o estreante da noite, cobrou com uma cavadinha. Categoria pura. No ângulo esquerdo de Renan. Golaço. O Flamengo, então, cresceu ainda mais.
O fôlego do gordinho Walter, símbolo de talento no Goiás, começou a falhar. Tanto que aos 16 minutos, Renan Oliveira invadiu a área, demorou na finalização e rolou para um Walter esbaforido, que não chegou a tempo. A zaga afastou a boa chance do Goiás. O Flamengo, então, pôs mais velocidade na partida.
Paulinho entrou na vaga de um discreto Gabriel para forçar o contra-ataque. Nixon saiu para a entrada de Rafinha. Fôlego renovado, o Flamengo foi para cima, mas Léo Moura não aguentou. Aos esticar a perna em jogada pela direita, o veterano lateral de 34 anos deixou o campo com lesão muscular. Luiz Antonio, volante e preterido da escalação inicial, preencheu o seu lugar.
Com mais posse de bola, o Flamengo pressionou e se arriscou. Em um contra-ataque, Vítor soltou uma bomba para boa defesa de Felipe. A resposta veio rápida. No contra-ataque, Hernane recebeu lindo passe de André Santos, cortou o zagueiro, mas, na hora do chute, acabou travado. Com os dois times cansados, o ritmo diminui e ficou por aí. Um belo gol para cada lado no Serra Dourada. 

FICHA TÉCNICA
GOIÁS 1X1 FLAMENGO
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Data: 14 de agosto de 2013
Horário: 21h50
Árbitro: Jailson Macedo Freitas (BA)
Assistentes:Thiago Gomes Brigido (CE) e Adson Marcio Lopes Leal (BA)
Cartões amarelos: Hernane (FLA) e David (GOI)
Gol: Walter (GOI), aos 16 minutos do primeiro tempo; Chicão, aos cinco minutos do segundo tempo.
GOIÁS: Renan, Vítor, Ernando, Rodrigo e Eron; Amaral, David, Renan Oliveira (Erik) e Tartá (Dudu Cearense); Paulo (Ramon) e Walter
Técnico:Enderson Moreira
FLAMENGO: Felipe, Leonardo Moura (Luiz Antonio), Wallace, Chicão e João Paulo; Cáceres, Elias, André Santos e Gabriel (Paulinho); Nixon (Rafinha) e Hernane
Técnico: Mano Menezes

Dida brilha, Grêmio muda história de jogo e vence Cruzeiro para sonhar com Libertadores

Divulgação
Barcos e seus colegas comemoram o segundo gol do Grêmio contra o Cruzeiro
Barcos e seus colegas comemoram o segundo gol do Grêmio contra o Cruzeiro
Depois das críticas do presidente Fabio Koff ao fim da partida contra o Coritiba, na semana passada, classificando a atuação tricolor na derrota como a pior do ano, o Grêmio, enfim, acordou. Bateu o Bahia fora de casa e, nesta quarta-feira, recebeu o Cruzeiro, mudou a história da partida ainda no primeiro tempo e venceu por 3 a 1 diante de seus torcedores.
Com o resultado, são seis pontos conquistados nos últimos dois jogos que colocam o time no G4 da Libertadores e aliviam a pressão sobre o técnico Renato Gaúcho, criticado por mudar constantemente a formação do time e que via o seu baixo aproveitamento ser contestado. Os gols da equipe foram marcados por Werley, Barcos e Kleber Gladiador, todos no segundo tempo. Nilton descontou para os mineiros.
A vitória deixa o Grêmio com 22 pontos, na quarta colocação do campeonato. O Cruzeiro segue na liderança, com 25, mas pode ser ultrapassado nesta quinta-feira pelo Botafogo caso os cariocas pontuem contra o Inter no Maracanã.
Antes do jogo, o árbitro Paulo César Oliveira enfrentou um contratempo ao ser barrado por seguranças do estádio e passar 20 minutos tentando convencê-los a liberar a sua entrada no gramado para aquecimento. Segundo a reportagem da Rádio Gaúcha, o juiz cogitou retornar ao hotel em que está hospedado em Porto Alegre. Não é a primeira vez que incidentes assim são registrados na arena tricolor.
Na próxima rodada, o Grêmio enfrenta o Vasco em São Januário, no sábado. O Cruzeiro recebe o Vitória no mesmo dia, no Mineirão.
O jogo - A etapa inicial era quase toda ela do Cruzeiro, que fazia boa partida fora de casa, conduzido por Everton Ribeiro. Em cinco minutos, no entanto, a sorte dos mineiros mudou em campo.
Primeiro, em marcação de pênalti duvidosa na qual o árbitro Paulo César Oliveira flagrou mão na bola de Bressan dentro da área aos 32 minutos. Na cobrança, brilhou a estrela de Dida, que cresceu como nunca nos últimos anos para defender o chute de Everton Ribeiro e manter o zero no placar. O goleiro veterano já havia feito milagre no bate e rebate que antecedeu a marcação.
Na sequência do lance, o volante Souza segurou Barcos no meio-de-campo, tomou o segundo amarelo e foi expulso.
Mais espaço no gramado para o Grêmio trabalhar os seus ataques. Com boa atuação de Alex Teles, escalado ao lado do uruguaio Maxi Rodríguez no meio-campo, o time havia conseguido ameaçar nos minutos iniciais com Kleber Gladiador.
Pelo lado do Cruzeiro, Everton Ribeiro gozava de liberdade para criar e deixou os seus companheiros diversas vezes em condições de anotar. Em uma delas, Luan recebeu lançamento e tocou na saída de Dida. O ex-são-paulino Rhodolfo teve de correr para se antecipar a Vinícius Araújo e salvar praticamente em cima da linha.
Na volta do intervalo, quando as equipes se preparavam para o segundo tempo, caiu a energia na Arena do Grêmio e os jogadores foram obrigados a retornar ao vestiário.
Depois de mais de dez minutos de parada, a etapa complementar, enfim, começou. Mesmo em desvantagem numérica em campo, o Cruzeiro não se acuava e segurou a pressão dos donos da casa na retomada do confronto.
Não deu apenas para fazer nada aos 12 minutos, após escanteio cobrado por Guilherme Biteco, confusão na área e sobra para Werley. O zagueiro pegou de chapa e completou para o fundo das redes, sozinho.
Em seguida, aos 16, Barcos dificultou de vez a vida da Raposa em Porto Alegre. O centroavante recebeu passe de Pará nas costas da zaga e saiu frente a frente com Fabio, retardou o chute e tocou por cima do goleiro para fazer 2 a 0 e mudar de vez a história que se desenhava para a partida.
O Cruzeiro, ainda assim, não desistia. Um dos novos reforços do clube, Willian entrou no lugar de Everton Ribeiro e acertou forte chute de fora da área, forçando Dida a colocar para escanteio. Em cobrança de falta de Nilton, o camisa 1 tricolor nada pôde fazer. A bola desviou na barreira e entrou no meio, diminuindo o placar para os mineiros aos 21.
A reação dos visitantes ficou nisso. Na saída de bola, o Grêmio ganhou falta, a revelação Alex Teles bateu rasteiro e a barreira abriu. Fabio conseguiu defendeu parcialmente, mas entregou nos pés de Kleber. O atacante não perdoou e aumentou para 3 a 1 o placar.

Sem gol, sem público e sem brilho: Fluminense e Corinthians ficam no zero no Maracanã quase vazio

Photocamera
Emerson é seguido por Felipe e Gum em Fluminense x Corinthians
Emerson é seguido por Felipe e Gum em Fluminense x Corinthians
Faltou público, faltou inspiração para os dois times e faltou gol. Em um jogo fraco no Maracanã praticamente vazio, Fluminense e Corinthians empataram por 0 a 0, nesta quarta-feira à noite, no Rio de Janeiro. O resultado não foi bom para nenhum dos dois, mas mudou pouco a situação das equipes no Campeonato Brasileiro. Enquanto o time carioca segue perto da zona do rebaixamento, os paulistas saíram do G-4, mas não se distanciaram tanto dos líderes.
Desfalcado, o Fluminense atuou com vários garotos que vieram das categorias de base, demonstrou raça, mas pouca criatividade para criar perigo ofensivo. O Corinthians também não apresentou um bom futebol, quase não chegou ao ataque, mas correu poucos riscos. Alexandre Pato  e Emerson de um lado e Igor Julião do outro foram os autores das melhores finalizações da partidas, mas os goleiros Diego Cavalieri e Cássio fizeram boas defesas.
O ritmo lento do jogo e a noite fria no Rio parecem ter desanimado até os 13.237 torcedores presentes no estádio (10.558 pagantes), que quase não semanifestaram após o apito final.
Com o resultado, depois de 14 rodadas disputadas, Fluminense agora soma 15 pontos e está na 14ª posição, apenas um ponto à frente da zona do rebaixamento. Já o Corinthians tem 22 pontos e caiu para a quinta colocação, mas ainda pode ser ultrapassado por Atlético-PR e Internacional nesta quinta.
Na próxima rodada, o Fluminense vai visitar o Náutico, sábado, na Arena Pernambuco, enquanto o Corinthians vai receber o Coritiba, domingo, no Pacaembu.
O jogo - Em baixa no Brasileirão, o Fluminense ainda teve desfalques importantes para a partida: Fred e Jean, que atuaram pela seleção brasileria diante da Suíça nesta quarta, Carlinhos, suspenso. Com isso o técnico Vanderlei Luxemburgo escalou garotos na equipe. Ronan entrou na lateral esquerda, Kennedy jogou no ataque e o volante Willian, que era capitão dos juniores, foi a supresa no meio-campo e estreou como titular no time profissional. No Corinthians, em alta no campeonato, o técnico Tite poupou Danilo, que ficou no banco, e colocou o meia Renato Augusto entre os 11. Na frente, sem poder contar com Guerreto, que estava na seleção peruana, Alexandre Pato continuou fazendo dupla com Emerson Sheik.
Apesar de ter tido mais posse de bola do que o adversário no primeito tempo, o Fluminense não mostrou poder ofensivo para oferecer perigo ao goleiro Cássio. Na melhor jogada, uma tabela entre Igor Julião, Felipe e Diguinho, o volante tricolor invadiu a área e cruzou, mas a zaga paulista conseguiu afastar a bola.
O Corinthians correu poucos riscos defensivos, mas também não conseguiu encaixar boas jogadas na frente. Nos dois lances que mais assustaram o time carioca, o goleiro Diego Cavalieri fez boas defesas em chutes de Pato e Emerson. Este último, aliás, foi bastante vaiado pela torcida do Fluminense, clube em que jogou entre 2010 e 2011.
O panorama da partida pouco mudou na segunda etapa, e o nível técnico do duelo continuou fraco, com os dois times tendo raras chances claras de balançar as redes. Luxemburgo bem que tentou mexer no Tricolor para tentar criar mais oportunidades ofensivas. Saíram Kennedy, Felipe e Rafael Sobis, nesta ordem, para as entradas do atacante Samuel, do meia Wagner e do atacante Biro Biro, respectivamente.
Antes de ser substituído, Felipe até chegou a fazer um gol de cabeça, mas a arbitragem anulou corretamente, apontando impedimento. Na jogada mais perigosa dos donos da casa, o lateral igor Julião finalizou forte, mas Cássio conseguiu espalmar.
Aos 33 minutos, o Fluminense ficou com um homem a menos em campo. O zagueiro Gum fez falta dura em Emerson ao parar um contra-ataque e recebeu o cartão vermelho. Com isso, o Corinthians se animou nos minutos finais e buscou o gol. Tite trocou o volante Guilherme pelo meia Danilo, depois ainda colocou o meio-campista Ibson no lugar do zagueiro paulo André, mas Diego Cavalieri trabalhou bem na melhor finalização de Emerson. Com o apito final, o 0 a 0 no placar fez justiça a uma partida sem público e sem brilho.

Treze desencanta, vence por 3 a 0 e enterra o Rio Branco na lanterna



No duelo entre os dois times que lutam contra o rebaixamento da Série C, o Treze levou a melhor sobre o Rio Branco. Jogando em casa, o Alvinegro fez valer o mando de campo e venceu o time acreano por 3 a 0, em jogo realizado nesta quarta-feira à noite, no Estádio Presidente Vargas, em Campina Grande. Túlio Renan, Negretti e Tiago Chulapa marcaram os gols do Galo.
A vitória não tirou o Alvinegro da zona de rebaixamento – chegou aos 11 pontos, quatro de diferença do oitavo colocado -, mas serviu para o clube se redimir diante da sua torcida, que protestou muito contra o time depois da goleada sofrida no último sábado por 6 a 0 para o Santa Cruz.
Já para o Rio Branco, o revés vai empurrando o time cada vez mais para a Série D, uma vez que soma apenas três pontos em dez jogos disputados. Com o encerramento do primeiro turno, o Treze estreia no returno contra o Cuiabá, domingo, no PV, enquanto que o Estrelão só volta a atuar no dia 21, diante do Fortaleza, na capital cearense.
Túlio Renan tira time do sufoco no primeiro tempo
Com uma nova postura em campo, o Treze dominou completamente o Rio Branco. A superioridade do time trezeano sobre o adversário foi posta em prática logo a um minuto. O meia Rafael Chorão avançou e obrigou o goleiro Paulo Musse praticar a primeira grande defesa.
O Rio Branco respondeu em seguida com Pedro Henrique. O lateral-esquerdo chutou, mas Éder fez a defesa. A partir daí, o Galo passou a pressionar o Estrelão em busca do gol. Aos 22 minutos, Túlio Renan recebeu a bola, driblou três jogadores do Rio Branco, mas chutou fraco.
O melhor lance do jogo aconteceu aos 26 minutos. O volante Sapé fez boa jogador e tocou para Chulapa. O atacante, que estava reestreando pelo time ajeitou e bateu forte. Mas a bola acabou acertando o travessão do goleiro Musse.
Depois de tanto insistir, o time paraibano conseguiu a abertura do placar. Em grande jogada, Rodrigo Celeste driblou três marcadores e tocou para Túlio Renan. Livre, o atacante chutou para dentro do gol do Rio Branco. Treze 1 a 0 Rio Branco. Alívio para o time, que saiu para o intervalo na frente e recebendo incentivo da torcida.
Galo marca mais dois e relaxa
O Galo voltou para o segundo tempo com a mesma postura ofensiva. Tanto é que Cristian quase ampliou o placar aos cinco minutos. O meia recebeu de Rafael Chorão e chutou em cima do goleiro acreano.  
Abatido e errando muitos passes, o Rio Branco não tinha forças para chegar ao gol alvinegro. Com isso, o Galo tratou de tranqüilizar o torcedor. Depois de um escanteio cobrado por Cristian, o zagueiro Negretti, que entrara em lugar de João Paulo, lesionado, apareceu livre para fazer 2 a 0. O relógio marcava 12 minutos.
O gol foi mais uma “ducha fria" para o time do Acre, que parecia não ter mais forças para esboçar qualquer reação. Já o Galo insistia no ataque. Aos 23, Téssio, que tinha entrado no lugar de Rafael Chorão, dominou a bola e tocou para Túlio Renan. Da entrada da área, o atacante acertou o pé, mas o goleiro alvirrubro espalmou para a linha de fundo.
Só que o Treze manteve a pressão. Aos 37 minutos, Birungueta chutou forte da entrada da área. A bola bateu na trave, mas no rebote Chulapa usou a cabeça para ampliar e fazer 3 a 0. Eram os números finais do confronto.

Figueirense leva gol no fim, empata com o Guaratinguetá e perde chance de colar no G-4

O Figueirense caminhava para uma vitória por 1 a 0 sobre o Guaratinguetá, na noite desta quarta-feira, fora de casa, mas viu o adversário empatar já no fim do jogo, no estádio Ninho da Garça, em jogo que terminou 1 a 1, pela 15ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

O resultado é de se lamentar para os jogadores do clube catarinense. Caso confirmasse a vitória, o Figueirense subiria para o quinto lugar, com 25 pontos, a um do Paraná, primeiro time no G-4. Mas o empate deixou a equipe na sexta colocação, com 23 pontos.

Já o Guaratinguetá comemora o resultado igual, mas não muito. A equipe do interior paulista é a primeira na zona de rebaixamento, na 17ª colocação, com 15 pontos.

Wellington Saci abriu o placar para os visitantes logo no começo do jogo, em chute cruzado que passou por baixo das pernas do goleiro Saulo. Já aos 39 minutos do segundo tempo, Juninho colocou a bola na área, a zaga do Figueirense tentou afastar, mas Allan Dias cabeceou no canto de Neneca para empatar.

Na próxima rodada da Série B, o Figueirense visita o ABC, no sábado, enquanto o Guaratinguetá volta a jogar em casa, contra o ASA, no mesmo dia.
O jogo

Mesmo atuando fora de casa, o Figueirense teve duas chances logo de cara. A defesa do Guaratinguetá falhou logo no primeiro minuto ao tentar cortar levantamento e permitiu chute de Ricardo Bueno na área, mas o atacante mandou a bola pela linha de fundo.

No minuto seguinte, Maylson partiu da direita, avançou em diagonal, e, com a bola quicando após uma tentativa de desarme, bateu forte. Saulo saltou para realizar boa defesa.

A primeira chance do Guaratinguetá veio aos sete minutos, também em chute de longa distância. Assim como Saulo, Neneca foi bem para mandar a tentativa de Juninho para escanteio.

Os mandantes tentaram começar a pressionar e acabaram sofrendo o primeiro gol no contra-ataque. Wellington Saci desarmou Renato Peixe no campo defensivo e tocou para Ricardo Bueno. O atacante partiu em velocidade até a entrada da área adversária e tocou para a chegada do próprio Saci pela esquerda, que dominou e finalizou entre as pernas de Saulo.

Depois disso, o jogo perdeu em intensidade e só voltou a ficar animado depois dos 25 minutos, quando Juninho acertou belo passe de calcanhar para o avanço de Murilo, que invadiu a área pela direita e bateu para defesa de Neneca.

O Guaratinguetá voltou a assustar sete minutos depois, novamente com participação de Juninho, que cobrou falta para Wendel cabecear por cima do gol, assim como Ricardo Bueno fez pelo time adversário aos 36 minutos após cruzamento de Tchô.

O time paulista tentou as primeiras jogadas do segundo tempo, mas o Figueirense foi melhorando e, aos 14 minutos, quase ampliou com Tchô, que partiu do campo defensivo, passou por três marcadores e bateu forte da entrada da área, mas Saulo impediu o golaço.

O time catarinense teve uma nova chance aos 30 minutos, quando Ricardo Bueno recebeu de Tchô na área, girou e acertou a rede pelo lado de fora. Enquanto isso, o Guará encontrava dificuldades para criar oportunidades.

Mesmo assim, o time paulista acabou chegando ao empate. Aos 39 minutos, Juninho cobrou falta na área, a bola desviou na zaga do Figueirense e sobrou para Allan, perto da pequena área, marcar de cabeça.
FICHA TÉCNICA:
GUARATINGUETÁ 1 X 1 FIGUEIRENSE


Local: Estádio Dario Rodrigues Leite, em Guaratinguetá (SP)
Data: 14 de agosto de 2013, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Eduardo Tomaz de Aquino Valadao (GO)
Assistentes: Eduardo Goncalves da Cruz (MS) e Rener Santos de Carvalho (AC)
Cartões amarelos: Juninho (Guaratinguetá); Bruno Pires, André Rocha, Maylson e Nem (Figueirense)
Gols: GUARATINGUETÁ: Allan, aos 39 minutos do segundo tempo
FIGUEIRENSE: Wellington Saci, aos nove minutos do primeiro tempo

GUARATINGUETÁ: Saulo; Murilo, Pedro Paulo, Wendel e Ruan; Júlio César (Allan), Tiago Ulisses, Juninho, Xuxa (Moacir) e Renato Peixe (Thiago Silvy); Douglas Tanque
Técnico: Carlos Octávio

FIGUEIRENSE: Neneca; Maylson, Bruno Pires, Guti e André Rocha; Nem (Luan), Dener (Marcelo Toscano), Wellington Saci e Tchô; Rafael Costa (Ricardinho) e Ricardo Bueno
Técnico: Adilson Batista

Em 'jogo do desespero', Criciúma massacra e afunda Náutico na lanterna

Deza Bergman/Gazeta Press
Criciúma venceu o Náutico em um duelo direto contra o rebaixamento no Brasileiro
Criciúma venceu o Náutico em um duelo direto contra o rebaixamento no Brasileiro
Embora ainda se dispute a 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, o duelo desta quarta-feira no Estádio Heriberto Hulse se caracterizou por reunir dois sérios candidatos ao rebaixamento. E, no ‘jogo dos desesperados', o Criciúma levou a melhor. Com grande atuação no primeiro tempo, o time catarinense superou o Náutico por 3 a 0 e afundou ainda mais o adversário na lanterna.
A segura atuação e o resultado positivo quebraram a sequência negativa de cinco jogos sem vitórias do Criciúma no Brasileiro. Depois do resultado desta quarta, o time comandado por Osvaldo Alvarez chegou aos 14 pontos e se aproximou do primeiro lugar fora da degola. O Náutico, por outro lado, permanece com apenas 8 pontos na última colocação da tabela.
Embalado pelo bom resultado, o Criciúma retorna a campo no próximo domingo. A partir das 18h30 (de Brasília), o clube catarinense encara o Atlético Paranaense, fora de casa. O Náutico, por outro lado, recebe o Fluminense no sábado, às 18h30.
Diante de um rival direto na briga contra o rebaixamento, o Criciúma tratou rapidamente de se impor no Heriberto Hulse. Com forte pressão sobre os pernambucanos, o time comandado por Vadão não demorou a assumir a vantagem no marcador. Logo aos 10min, o meio-campista João Vitor, ex-Palmeiras, acertou bela cobrança de falta para superar o goleiro Ricardo Berna.
A vantagem parcial serviu para aumentar ainda mais o ritmo de jogo dos donos da casa. Absoluto na posse de bola e aproveitando as falhas de marcação do Náutico, o Criciúma aumentou o placar aos 31min. Lins recebeu passe e apenas tocou para a entrada da área na direção de Marlon. O lateral arrematou firme e promoveu uma nova festa nas arquibancadas.
Enquanto a motivação tricolor apenas aumentava por conta dos dois tentos de vantagem, o Náutico não escondia o abatimento. Perdido em campo, o clube pernambucano deixou o gramado antes do intervalo com um prejuízo ainda maior. Aos 39min, depois de levantamento de Ivo, Leonardo apareceu na segunda trave e desviou na cabeça para praticamente sentenciar a vitória.
Abatido, o Náutico pouco ameaçou o Criciúma na etapa decisiva da partida. A primeira grande chance pernambucana ocorreu aos 22min, quando Helton Leite evitou o gol visitante após boa defesa em chute de Rogério. Três minutos depois, o goleiro catarinense novamente apareceu depois de chute de fora da área.
A confortável vantagem permitiu ao time catarinense controlar o ritmo de jogo e apenas aguardar a melhor oportunidade para contra-atacar. Mais recuada, a equipe comandada por Vadão conseguiu suportar a rápida pressão visitante e segurou o importante resultado diante de um rival direto contra o rebaixamento.
FICHA TÉCNICA
CRICIÚMA 3 X 0 NÁUTICO
Local: Estádio Heriberto Hülse, em Criciúma (SC)
Data: 14 de agosto de 2013, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Diego Almeida Real (RS)
Assistentes: Bruno Salgado Rizo e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo (ambos de SP)
Público: 8.714 pagantes
Renda: R$ 83.195,00
Cartões amarelos: João Vitor e Leandro Brasília (Criciúma); Eltinho (Náutico)
Gols: 
CRICIÚMA: João Vitor, aos dez minutos do primeiro tempo, Marlon, aos 31 minutos do primeiro tempo e Leonardo, aos 39 minutos do primeiro tempo
CRICIÚMA: Helton Leite; Sueliton, Matheus Ferraz, Leonardo (Ozéia) e Marlon; João Vitor (Leandro Brasília), Serginho (Amaral), Gilson e Ivo; Lins e Wellington Paulista
Técnico: Vadão
NÁUTICO: Ricardo Berna; Auremir, Jean Rolt, William Alves e Eltinho; Elicarlos, Rodrigo Souto (Angelo Peña), Tiago Real e Dadá (Rogério); Maikon Leite e Olivera (Jones Carioca)
Técnico: Zé Teodoro

Nos acréscimos, Vasco arranca empate com Santos na Vila

Gazeta Press
Estreante, o colombiano Montoya, do Vasco, disputa bola com Cicinho, do Santos
Estreante, o colombiano Montoya, do Vasco, disputa bola com Cicinho, do Santos: tudo igual na Vila Belmiro
Um estrangeiro para cada lado como destaque da equipe. O argentino Montillo, no Santos, e o estreante colombiano Montoya, no Vasco. Duelo equilibrado, chances perdidas. Não há motivo para dizer que o empate em 1 a 1, na Vila Belmiro, não tenha sido justo. E ele quase não saiu. Nos acréscimos, Rafael Vaz empatou a fatura para o Vasco. Com o resultado, os cariocas chegaram aos 19 pontos e à nona posição na tabela. O Santos chegou a 15 pontos e está em 15º lugar. 
Fora de casa e com um estreante, Montoya, sem jogar há quase dois meses, Dorival Júnior achou por bem fechar o meio de campo vascaíno. Estavam lá três volantes (Abuda, Fillipe Soutto e Wendel) para dar liberdade para o reforço. Pelos lados, Fagner e Henrique teriam liberdade para atacar. Pois bastou um minuto de jogo para essa formação entrar em xeque.
Em disparada pelo lado direito, Montillo cruzou para a área na medida para William José, mas o atacante chegou atrasado. Retraído, o Vasco aceitou a pressão santista e Cícero, de cabeça, quase marcou aos quatro minutos. Mas o confronto entre cariocas e paulistas contava com muitos jovens e, consequentemente, fôlego. O jogo tornou-se, então, uma correria desenfreada. Nem sempre com qualidade, é verdade. 
Rápido e habilidoso, Montoya começou a mostrar seu cartão de visitas. Dribles, jogadas agudas para cima do adversário. E chutes de longe. Em um deles, caprichado, Aranha salvou a pátria santista com uma boa espalmada. Mas se o Vasco tinha o seu gringo, o Santos respondia com o conhecido Montillo. Rápido, era ele o responsável por comandar a criação do Peixe. Principalmente pelo lado direito, setor mais carente do time adversário. 
Mas, embora o Santos tivesse mais posse de bola, as chances mais claras eram do Vasco, que rondava a área adversária com alguma insistência. E a mais cristalina do primeiro tempo ocorreu com Montoya, aos 31 minutos. Após boa jogada pelo meio, Eder Luis lançou o colombiano cara a cara com Aranha, que saiu bem e fechou o ângulo. O camisa 20 vascaíno se atrapalhou e mandou a bola para fora. Com o bom momento, o time carioca partiu para cima e quase marcou em chute de Fagner, aos 41 minutos. Aranha, de novo, fez bela defesa. Veio, então, o intervalo.
No segundo tempo, a conversa do técnico Claudinei Oliveira pareceu ter dado resultado. O Santos voltou mais organizado e, principalmente, mais efetivo. Willian José, até então figura nula em campo, passou a ser mais participativo. Aos sete minutos, Léo invadiu pelo lado esquerdo, dividiu com a zaga, levou a melhor e, quando ia completar para o gol vazio, Jomar chegou para travá-lo.
O jogo na Vila, então, perdeu em velocidade. Montilo e Montoya apareceram mais em cobranças de falta para a grande área do que em jogadas pelas laterais do campo. Só mesmo aos 16 minutos, uma jogada parecia com o primeiro tempo. Eder Luis, de novo, lançou o colombiano frente a frente com Aranha, mas, novamente, o vascaíno parou no goleiro. Cansado, acabou substituído por Dorival Júnior. No contragolpe, Cícero fez o Diogo Silva trabalhar e buscar uma bola no ângulo, evitando o primeiro gol santista. Mas por pouco tempo.
Sem fôlego e sem Montoya, o Vasco passou a ceder mais campo para o time do Santos. Montillo apareceu mais. Bola na direita, cruzamento na área, a zaga vascaína afastava. As jogadas passaram a ser reprises uma das outras, dada a insistência santista. Mas água mole em pedra dura....aos 31 minutos, o cruzamento de Montillo saiu caprichado. Edu Dracena, gigante, apareceu sem marcação e subiu sozinho para testar, com firmeza, no canto direito inferior de Diogo Silva. Sem perdão. Santos 1 a 0. Alegria na Vila. Abatimento carioca.
Dorival Júnior tentou dar mais poder de ataque ao Vasco com Willie e Tenorio, mas parecia não adiantar. Ainda mais exposto, o time foi vítima dos contra-ataques tramados por Montillo, que por duas vezes quase ampliou. Mas o Campeonato Brasileiro não permite o quase. Aos 46 minutos, Fagner cobrou escanteio para a grande área e, no bate-rebate, a bola sobrou para Rafael Vaz tocar para o gol. 1 a 1 na Vila Belmiro. Os sentimentos, então, se inverteram. Com o apito final, vaias na arquibancada, desânimo dos santistas e sorrisos nos cariocas.

FICHA TÉCNICA
SANTOS 1X1 VASCO
Local: Estádio da Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: 14 de agosto de 2013
Horário: 19h30
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR)
Assistentes: Cleriston Clay Barreto Rios (SE) e Nadine Schramm Câmara Bastos (SC)
Gols: Edu Dracena (SAN), aos 31 e Rafael Vaz (VAS), aos 47 minutos do segundo tempo. 
SANTOS: Aranha; Cicinho, Edu Dracena, Durval e Léo; Alison, Alan Santos (Leandrinho), Cícero e Montillo; Neilton (Thiago Ribeiro) e Willian José
Técnico: Claudinei Oliveira
VASCO: Diogo Silva; Fagner, Jomar, Rafael Vaz e Henrique; Abuda, Fillipe Soutto (Willie), Wendel e Montoya (Marlone); Eder Luis e André (Tenorio)
Técnico: Dorival Júnior

Romena elimina campeã de Wimbledon na estreia

Cincinnati (EUA) - Depois da excepcional campanha de Sorana Cirstea na semana passada em Montréal, outra tenista romena causou surpresa logo no terceiro dia do Premier de Cincinnati. Simona Halep, 25ª do ranking, eliminou a francesa Marión Bartoli, campeã de Wimbledon há dois meses, com virada de 3/6, 6/4 e 6/1.

Tenista de apenas 21 anos e 1,68m, Halep conseguiu nada menos que cinco aces diante de Bartoli, acertando 67% do primeiro saque e vencendo 72% desses pontos. A partida foi marcada por muitas quebras, sendo cinco em favor da romena e três para Bartoli. Nas oitavas de final, a adversária é outra campeã de Grand Slam, a australiana Samantha Stosur.

Já a polonesa Agnieszaka Radwanska não teve grande trabalho em sua estreia e superou a local Varvara Lepchenko, por 6/4 e 6/0. Semifinalista em Toronto na semana passada, a cabeça 4 duela nesta quinta-feira contra a russa Elena Vesnina, que tirou Venus Williams.

No mesmo quadrante, está a alemã Angelique Kerber, que teve um primeiro difícil antes de superar a russa Alisa Kleybanova, por 7/6 (7-3) e 6/2. Ela aguarda a vencedora do jogo noturno entre a chinesa Na Li e a convidada Lauren Davis. Se a lógica prevalecer, será repetição da final do ano passado, em que Li derrotou Kerber.

Na estreia de Dátolo, Atlético-MG põe fim a ressaca da Libertadores e vence o Bahia

Divulgação
Os atletas do Galo comemoram o primeiro gol sobre o Bahia
Os atletas do Galo comemoram o primeiro gol sobre o Bahia
Fim da ressaca pós-Libertadores. Depois de cinco jogos sem vencer, o Atlético-MG contou com a estreia do argentino Jesús Dátolo e excelente atuação de Ronaldinho para derrotar o Bahia por 2 a 0 nesta quarta-feira, no Independência, e se afastar da zona de rebaixamento.
Atual campeão do torneio sul-americano, o Galo chegou a dar o Brasileiro por perdido e prometeu se concentrar na Copa do Brasil, mas voltou atrás no discurso. Ainda com os desfalques de Diego Tardelli e Leandro Donizete, contundidos, a equipe foi obrigada a se virar também sem o centroavante Jô, que estava servindo a seleção em amistoso contra Suíça mais cedo. Os gols alvinegros foram marcados por Leonardo Silva e Alecsandro.
O domínio na partida foi todo ele do Atlético-MG, que subia para o ataque pelo mesmo lado esquerdo que Bernard, negociado com o Shakhtar Donetsk, costumava preencher. O seu substituto, Dátolo, vindo do Inter, teve de fazer a estreia com menos de uma semana de contratado.
Outro reforço, o meia Fernandinho ainda não foi regularizado. A equipe segue no mercado atrás de reforços e vai atrás de jogadores que ainda não completaram seis jogos no campeonato. O zagueiro Emerson e o atacante Everton Costa, ambos do Coritiba, são dois dos alvos.
Com o resultado desta quarta-feira, o time comandado por Cuca chega à 14ª colocação, com 15 pontos, e respira um pouco na briga contra a degola. O Bahia, por sua vez, conhece a sua terceira derrota consecutiva e, em seu pior momento no campeonato, estaciona nos 19 e finca lugar na faixa intermediária.
Para o jogo em Belo Horizonte, o técnico Cristóvão Borges manteve o rodízio entre os titulares e escalou a revelação Anderson Talisca no lugar de Wallyson, ex-Cruzeiro. O zagueiro Lucas Fonseca, que vinha bem, voltou na vaga de Titi, suspenso.
O Bahia enfrenta agora o Santos na próxima rodada, domingo que vem, na Arena Fonte Nova. O Atlético-MG viaja até Novo Hamburgo, interior gaúcho, e visita o Inter no mesmo dia.
Divulgação
O argentino Dátolo foi aplaudido em sua estreia com o Atlético-MG
O argentino Dátolo foi aplaudido em sua estreia com o Atlético-MG

O jogo - O ex-colorado Dátolo não teve tempo nem mesmo de ser apresentado, mas coube a ele comandar as principais ações dos donos da casa no início da partida. Com o time alvinegro forçando pela esquerda, o meia teve o apoio de Ronaldinho para desenrolar os lances.
Mesmo fora de ritmo, o argentino não teve dificuldade para aproveitar a frágil marcação de Madson, que retornava de suspensão e estava mal em campo.
Ainda assim, foi pelo meio, em bobeada de Rafael Mirada, que o Atlético-MG ameaçou pela primeira vez. Josué roubou bola e enfiou bem para Luan. O meia-atacante avançou pela direita e cruzou para o centro da área. Na confusão, Lucas Fonseca afastou o perigo com um chutão.
Em seguida, Alecsandro foi mais uma vez procurado por Luan e se preparava para sair na cara de Marcelo Lomba quando o bandeirinha o flagrou em impedimento.
A pressão inicial do Galo resultou em gol aos 18 minutos. Ronaldinho cobrou escanteio no primeiro pau e encontrou Leonardo Silva. O zagueiro subiu mais alto que todo mundo para marcar novamente após a final da Libertadores contra o Olimpia.
O restante do primeiro tempo fluiu sem maiores emoções e teve apenas numa arrancada de Luan o seu lance mais agudo.
Na volta do intervalo, o Bahia adotou uma postura agressiva e conseguiu, enfim, fazer o goleiro Victor trabalhar. Em descida com liberdade, o volante Helder bateu com força no meio do gol. Ao contrário do que aconteceu na etapa inicial, o meio-campo tricolor se aproximava mais do centroavante Fernandão.
A mudança de comportamento surtiu efeito e a equipe chegou a empatar com Wallyson depois de bate e rebate na área. O ex-cruzeirense, no entanto, foi identificado em impedimento.
Quando o Bahia tentava adiantar ainda mais em campo, o lateral-esquerdo Junior Cesar deixou na saudade o colombiano Angulo, que entrou no lugar de Madson, e cruzou rasteiro para Alecsandro apenas desviar e aumentar a vantagem do Atlético-MG para 2 a 0 com 10 minutos.
Foi o suficiente para a torcida, que não lotou o Independência, soltar o grito de 'É campeão'.
Em cobrança de falta, Ronaldinho ainda tirou tinta da trave de Marcelo Lomba e quase acertou o ângulo tricolor. Na sequência, ele bateu escanteio fechado e por pouco não fez um gol olímpico. O camisa 10 coroou a sua bela atuação na partida.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 2 X 0 BAHIA


Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 14 de agosto de 2013, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Péricles Bassols Pegado Cortez (RJ)
Assistentes: José Javel Silveira (RS) e Daniel Paulo Ziolli (SP)
Cartões amarelos: Marcos Rocha (Atlético-MG); Fernandão, Angulo, Marquinhos e Rafael Miranda (Bahia)
Gols: Atlético-MG: Leonardo Silva, aos 18 minutos do primeiro tempo; Alecsandro, aos dez minutos do segundo tempo

ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha (Rafael Marques), Réver, Leonardo Silva e Júnior César; Pierre, Josué, Dátalo (Neto Berola) e Ronaldinho; Luan e Alecsandro
Técnico: Cuca
BAHIA: Marcelo Lomba; Madson (Angulo), Lucas Fonseca, Rafael Donato e Raúl; Fahel, Rafael Miranda, Hélder (Obina) e Anderson Talisca (Wallyson); Marquinhos e Fernandão.
Técnico: Cristóvão Borges

'Foi meio vergonhoso', diz Serena sobre estreia

Cincinnati (EUA) - Serena Williams ficou bem insatisfeita com sua estreia em Cincinnati contra Eugenie Bouchard. A número 1 do mundo chegou a perder o primeiro set para a canadense, mas conseguiu a virada, fazendo 49 erros não-forçados em toda a partida. Serena está nas oitavas de final.
"Mesmo quando eu tinha uma aproximação bem fácil, eu não errava por pouco, mas por muito. Foi meio vergonhoso. Achava que nunca faria aquilo na carreira profissional. Talvez já errei assim no treino com os olhos fechados, mas nunca bati conscientemente tão mal uma bola como aquela", confessou Serena.
Campeã em Toronto, a norte-americana admite que ainda não está adaptada às quadras de Ohio. "Foram condições muito diferentes das de Toronto. Eu sempre esqueço que aqui é muito diferente. Então demorou um tempo para eu me acostumar", afirmou.
"Tenho que me adaptar porque ainda não tenho esse torneio no meu currículo. Se eu continuar jogando como hoje, seguirei sem ter", acrescentou Serena. Sua próxima adversária é a alemã Mona Barthel.

Venus é eliminada, Kvitova e Kerber confirmam

Cincinnati (EUA) - Venus Williams não resistiu à segunda rodada do Premier de Cincinnati e foi eliminada pela russa Elena Vesnina com parciais de 6/2, 5/7 e 6/2. Este foi o segundo torneio da veterana após uma pausa de dois meses, mas Venus venceu apenas uma partida na estreia nos EUA.
A campeã de sete Slam venceu apenas um jogo dos últimos sete que disputou e deve sair do top 50 do ranking. Com dores nas costas e a doença de Sjogren, que não tem cura e causa cansaço, Venus sofre para acompanhar suas colegas de circuito.
Vesnina, que já havia derrotado Venus em Wimbledon na última temporada, aguarda nas oitavas de final a vencedora entre a polonesa Agnieszka Radwanska, cabeça de chave 4, e a norte-americana Varvara Lepchenko.
Petra Kvitova teve uma partida complicada contra a qualifier neozelandesa Marina Erakovic, mas avançou por 6/4, 6/7 (7-9) e 6/3. A tcheca agora enfrenta a dinamarquesa Caroline Wozniacki ou a romena Monica Niculescu.
A alemã Angelique Kerber é mais uma cabeça de chave nas oitavas ao derrotar a russa Alisa Kleybanova por 7/6 (7-3) e 6/2. A número 9 do mundo espera a atual campeã Na Li ou a local Lauren Davis.

Norte-americanas lideram convites para US Open

Nova York (EUA) - Assim como aconteceu na chave masculina, os convites para a chave feminina do US Open ficaram praticamente apenas nas mãos das norte-americanas, que levaram seis dos oito wild-cards na competição. Os outros dois ficaram para uma australiana e uma francesa por conta do acordo entre as três federações nacionais nos Grand Slam.
Das quatro atletas da casa que foram alçadas à chave principal em Flushing Meadows a que tem melhor ranking é Alison Riske, atual 98 do mundo, mas que na lista das classificadas para o US Open era a quarta na espera.
Além dela, também estão entre as convidadas Nicole Gibbs, Vania King, Shelby Rogers, Maria Sanchez e Sachia Vickery, de apenas 18 anos, a pior colocada entre as quatro norte-americanas, ocupando atualmente a modesta 229º posição.
Entre as estrangeiras, o convite australiano ficou com Ashleigh Barty, atual 170 do mundo, que vai disputar seu primeiro US Open da carreira. Ela já disputou os outros três Slam pelo menos uma vez e até fez duas finais em duplas, ambas neste ano e ao lado da compatriota Casey Dellacqua, ficando com o vice em Melbourne e Wimbledon.
Pauline Parmentier, de 27 anos, ficou com a vaga francesa em Flushing Meadows, onde já esteve em outras cinco oportunidades e teve como melhor campanha a terceira rodada alcançada na temporada passada, no que é, até então, o seu melhor desempenho em um dos quatro principais torneios do circuito.
A organização do US Open anunciou, também nesta quarta-feira, que o norte-americano Rajeev Ram conseguiu entrar direto na chave principal e não precisará mais do convite, que ficará para o compatriota Tim Smyczek, atual 110 do mundo.

Pigossi embarca para série de torneios na Europa

São Paulo (SP) - A paulista Laura Pigossi, de 19 anos e número 367 do ranking, embarca nesta quinta-feira para uma série de torneios pela Europa com competições nível challenger pela Rússia, Turquia e Bulgária.
Número quatro do Brasil, ela inicia na próxima semana a série na Rússia em São Petersburgo em evento com premiação de US$ 25 mil jogado no saibro. Depois joga no piso rápido de Kazan, evento com premiação de US$ 50 mil + Hospedagem.
Na mesma superfície disputa o challenger de Trabzon, na Turquia, com premiação de US$ 50 mil e segue para torneios na Bulgária em Sofia e Dobric, ambos no piso lento com premiação de US$ 25 mil. A programação pode sofrer alterações.
"Minha meta no começo do ano era chegar no top 330 e estou mantendo-a, mas não penso só em pontos. O que realmente quero realmente é jogar bem todos os jogos com uma boa tática e atitude positiva. Buscar me impor mais nos momentos importantes e jogar mais na rede", destacou Laura, que terá a companhia do técnico Renato Messias na série de eventos.

'Não consegui manter o ritmo', lamenta Sharapova

Cincinnati (EUA) - Em sua estreia sob o comando do norte-americano Jimmy Connors, a russa Maria Sharapova não conseguiu comemorar a vitória. Mesmo saindo na frente da atleta da casa Sloane Stephens, a musa siberiana permitiu a virada da rival e acabou eliminada logo na estreia no Premier de Cincinnati.
"Acho que comecei muito bem na partida, mas quando você se coloca em uma boa posição não pode deixá-la escapar e foi justamente o que eu fiz esta noite", avaliou a número 3 do mundo. "Não mantive o ritmo do primeiro set e meio e isso me frustrou. Parei de ser paciente e comecei a cometer muitos erros, especialmente nas primeiras bolas", lamentou.
"Não jogava por um bom tempo, mas devia estar preparada para a partida. Estou muito desapontada", comentou a russa, que não disputava um torneio desde Wimbledon. Apesar do descontentamento consigo mesma, Sharapova também soube dar o crédito à vencedora norte-americana.
Para a russa, o principal mérito de Sloane foi sua determinação em chegar sempre nas bolas. "Ela faz você bater muitas bolas e às vezes você acha que seu golpe foi suficiente, mas não foi", pontuou Sharapova, que apensar de ter saído derrotado de quadra também foi elogiada pela norte-americana.
"Claro que quando você joga contra a número 3 do mundo tem que saber que ela está nessa colocação por algum motivo. É preciso ir para quadra e dar o seu máximo", afirmou Stephens. Classificada para as oitavas de final, ela agora espera pela vencedora do confronto entre a sérvia Jelena Jankovic e a russa Ekaterina Makarova.
Sharapova não escapou de falar também sobre o trabalho que tem feito com Connors, seu novo treinador. "Não perdi hoje por ter deixado de implementar as coisas novas que estamos trabalhando", disparou a russa, que havia superado Stephens nos três duelos anteriores entre as duas.

Jogos da Superliga serão disputados com sets de 21 pontos, anuncia CBV

Divulgação
Osasco bateu o Vôlei Amil por 3 sets a 0 e se garantiu na 12ª decisão consecutiva da Superliga feminina
Superligas masculina e feminina serão disputadas com sets de 21 pontos
As próximas edições das Superligas masculina e feminina de vôlei terão uma importante novidade no sistema de disputa das partidas. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) anunciou nesta quarta-feira em reunião que os jogos terão sets de 21 pontos, em vez dos tradicionais de 25.
A mudança nas regras atualmente é estudada pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB) para reduzir o tempo das partidas, mas a entidade deu o aval para a alteração na competição brasileira. A novidade já é testada no Campeonato Paulista.
"Certamente essa mudança vai diminuir o tempo de jogo. Há prós e contras como em qualquer mudança. Teremos o Paulista como base e faremos o melhor para que dê certo", afirmou o central Gustavo, do Kappesberg Canoas, representante da Comissão de Atletas nas plenárias que também contaram com representantes de clubes e da CBV.
Com a mudança, as paradas técnicas acontecerão quando uma das equipes chegar a sete e a 14 pontos. A novidade começou a ser testada na Europa depois de emissoras que possuem os direitos de transmissão dos torneios começarem a reclamar da longa duração de alguns jogos.
A reunião ainda definiu que os times da Superliga masculina poderão completar seus elencos, até 28 de fevereiro, com atletas de equipes já eliminadas na Superliga B. Na Superliga feminina, ficou garantida a entrada da Uniara/AFAV e a recomendação de um prazo limite até sexta-feira para Jacareí apresentar garantias financeiras para disputar o torneio.
"Só temos a agradecer à CBV e aos clubes pela oportunidade dada. Todos foram muito acolhedores. Viemos também para demonstrar que estamos buscando todas as formas para disputarmos a competição. Estamos aqui pelas atletas", afirmou o supervisor de Jacareí, Adriano Abdalla.

Com homenagem e 'letras', Espanha leva sustos para vencer o Equador

Assista aos gols da vitória da Espanha sobre o Equador
A seleção campeã mundial voltou às atividades com vitória. Em seu primeiro jogo desde a derrota na final da Copa das Confederações, a Espanha venceu o Equador por 2 a 0, em jogo amistoso disputado em Guayaquil

.A partida foi marcada por uma homenagem ao atacante Christian Benítez, da seleção equatoriana, que morreu no fim de julho após ataque cardíaco. No 11º minuto, todos os jogadores pararam para lembrar do jogador. Benítez usava a camisa 11.
Com a bola rolando, a Espanha foi melhor, mas também levou sustos. Os campeões mundiais abriram o placar aos 24 minutos, com o atacante Negredo, aproveitando rebote de um chute de Cazorla e marcando belo gol de letra. No minuto anterior, Caicedo quase havia marcado de cabeça para os sul-americanos. Nos acréscimos, o Equador teve outra chance com Castillo; Casillas fez ótima defesa.
No segundo tempo, o Equador continuou criando chances. Aos 15 minutos, Valencia acertou a trave após cruzamento de Noboa. Mas a Espanha reagiu rápido. E foi de Cazorla, titular e inspirado, o segundo gol. O meio-campista aproveitou bom passe de Tello - em mais uma bola de letra - para marcar o segundo.
O Equador teve chance de diminuir, mas Valdés - que substituiu Casillas - fez boa defesa. E, quando os sul-americanos enfim balançaram as redes, o gol foi anulado por impedimento.
A Espanha volta a campo no dia 6 de setembro, contra a Finlândia, pelas Eliminatórias. O Equador entra em campo no dia seguinte, contra a Colômbia, também em busca de uma vaga na Copa do Mundo de 2014.