segunda-feira, 21 de maio de 2012

Argentino - Clausura

19h10 Arsenal Sarandí 3x1 Lanús

Corinthians x Flu pareceu antigos jogos entre aspirantes

O torcedor mais nostálgico poderia ter dado um salto no passado, ao ver Corinthians e Fluminense, na tarde deste domingo, no Pacaembu. Não pelo número de estrelas; longe disso. Mas pela quantidade de reservas em campo. Com um pouco de imaginação, os veteranos frequentadores de arquibancadas voltariam para décadas atrás, quando havia preliminar, disputada pelos Aspirantes dos “quadros principais”.
Pois, na prática, o clássico entre o campeões de 2011 e de 2010 não passou de um rachão entre jogadores preteridos ou que pretendem ser lembrados pelos respectivos treinadores. Tite e Abel Braga não tiveram constrangimento de poupar todas as estrelas, por causa dos compromissos decisivos de meio de semana pela Taça Libertadores. Quer dizer, quase todos: Cássio, recentemente promovido a titular, foi mantido no gol do Corinthians.
Consequência dessa opção dos professores foi um jogo tecnicamente fraco, com poucos lances de emoção e forte desentrosamento. Ainda assim, Cássio e Ricardo Berna tiveram algum trabalho, nada porém que chamasse a atenção e emocionasse os 15 mil e tantos fanáticos que estiveram no Pacaembu. Não faltaram vaias no final, também mais para constar, porque as emoções estão reservadas para os duelos com Vasco e Boca Juniors.
O Fluminense venceu com gol de Leandro Euzébio, na metade do segundo tempo, e o resultado serve para animá-lo no desafio complicado contra os argentinos, que têm a vantagem de 1 a 0 obtida na semana passada. Ao Corinthians, restou a constatação de que Liedson ainda não está bem e que Douglas parece mais em forma.
Ok que seja começo de campeonato, com tempo suficiente para recuperação. Mas três pontos sempre são bem-vindos, pois podem pesar no final das contas. E, por falar em finanças: já que os clubes entregaram produto aquém do esperado (times reservas), por que não cobraram meia-entrada pra todo mundo? Seria justo e simpático.

O Chelsea e o Brasil

Palavra de Mano Menezes: a seleção que se pretende formar para a Copa de 2014 e para a Olimpíada de Londres tem muito mais a ver com o estilo do Bayern do que com a vitória do Chelsea, na decisão da Liga dos Campeões. Não, é claro que nem Mano Menezes nem a CBF planejam a derrota. A frase do técnico foi dita horas antes da decisão e é fiel à verdade.

Na briga de estilos entre os times de posse de bola, como o Bayern e o Barcelona, e os de contra-ataque, como o Chelsea, há um motivo evidente para escolher os primeiros: "Além de ser nossa característica, vamos jogar uma Copa do Mundo em casa e é natural que os adversários nos obriguem a dar o ritmo das partidas'' diz Mano.
A seleção é só uma parte pequena do que o Brasil precisa apreender de finais europeias, como a de sábado. Na Europa, joga-se em espaços mais curtos, marca-se mais à frente - até mesmo o Chelsea -, obriga-se a construir jogadas em centímetros.
É difícil definir exatamente até que ponto os espaços nas partidas disputadas no Brasil são maiores do que os europeus por desatualização ou característica da nossa cadência. O fato é que quem atua no Brasileirão, como Dedé, Neymar e Lucas, e pode chegar ao Mundial, tem de saber como manter a bola sob domínio quando tiver milímetros para sair da marcação.
Como o Brasil, a Itália discutiu nos últimos meses se seu estilo ainda é viável, levando em conta o tipo de jogo vencedor dos anos recentes, usado pelo Barcelona - e pelo Bayern. A vitória do Chelsea, do catenaccio, mostra que ainda é possível manter velhas características de cada país. Desde que se saiba jogar no espaço de um lenço.

Musa do Esporte


Em jogo suspenso por duas vezes, Montpellier derrota o Auxerre e é campeão francês pela 1ª vez

A 38ª e última rodada do Campeonato Francês demorou a definir o campeão. A partida do líder Montpellier contra o já rebaixado Auxerre, fora de casa, foi suspensa por duas vezes no Estádio Abbé Deschamps com o placar em 1 a 1 por causa dos atos hostis da torcida mandante, que na volta do intervalo lançou bolas de tênis e tomates no campo e durante o segundo tempo atirou sinalizadores.

O Montpellier, porém, sabia que o empate já lhe daria o primeiro título nacional da história, pois o Paris Saint-Germain derrotou o Lorient por 2 a 1, fora de casa, e igualou em pontos na liderança: 79 a 79. No entanto, o time da capital tinha melhor saldo de gols (34 a 33) e torcia pela derrota do rival.
Atletas do Montpellier tiram bolas de tênis atiradas pela torcida do Auxerre
Atletas do Montpellier tiram bolas de tênis atiradas pela torcida do Auxerre
Crédito da imagem: Reuters
Mas o Montpellier fez a sua parte, ganhou por 2 a 1 e ficou pela primeira vez com o Campeonato Francês em seus 93 anos de história. O herói da conquista foi o nigeriano John Utaka, autor dos dois gols. O outro atacante do time, Olivier Giroud, terminou como artilheiro da competição com 21 gols ao lado do brasileiro Nenê, do Paris Saint-Germain.

No jogo em Lorient, que também foi parado ainda no início do primeiro tempo - torcedores do time mandante lançaram sinalizadores no gramado do Estádio Yves Allainmat -, Monnet-Paquet abriu o placar para os mandantes, mas Pastore e Thiago Motta viraram para o PSG.
Zagueiro brasileiro Hilton (4) celebra com companheiros um dos gols do campeão Montpellier
Zagueiro brasileiro Hilton (4) celebra com companheiros um dos gols do campeão Montpellier
Crédito da imagem: Reuters
As vagas na próxima Champions League já estavam garantidas a Montpellier, PSG e Lille, assim como Lyon e Olympique de Marselha estão classificados para a Europa League. A última vaga no segundo torneio mais importante da Europa ficou com o Bordeaux, que derrotou em confronto direto o Saint-Ettiene por 3 a 2 e terminou na quinta colocação da Ligue 1.

Além do Auxerre, foram rebaixados para a segunda divisão o Dijon, que tomou uma goleada de 5 a 0 do Rennes fora de casa, e o Caen, derrotado pelo Valenciennes por 3 a 1 como visitante.

Com time reserva e estreias, Santos não sai do zero contra o Bahia

Sem suas principais estrelas, o Santos deixou a desejar na estreia do Campeonato Brasileiro. Poupando Neymar, Ganso e companhia, o time da baixada ficou somente no empate sem gols contra o Bahia, neste domingo, no Pituaçu. De positivo, o técnico Muricy Ramalho pôde dar ritmo aos reservas e ainda promoveu diversas estreias: Galhardo, David Braz, Bernardo, Ewerton Páscoa e Gerson Magrão vestiram pela primeira vez a camisa do clube em uma partida oficial.

Sob muita chuva, que esvaziou o estádio baiano, as duas equipes fizeram um primeiro tempo de várias chances – todas desperdiçadas. A criatividade santista esbarrou no excesso de erros e no desentrosamento do time. O Bahia, que também atacou bastante, tentou se aproveitar da velocidade de seu jovem elenco nos contra-ataques. Sem Souza, o técnico Paulo Roberto Falcão deu uma chance a Ciro no time titular.

Na segunda etapa, em jogo mais aberto, os dois times criaram e perderam chances ainda mais claras de gol nos últimos minutos de jogo. Na principal delas, Felipe Anderson Lançou Borges e o atacante chutou à esquerda do gol, cara a cara com o goleiro Marcelo Lomba.

Renteria tenta livrar-se da marcação de Helder e Gerley em jogo feio no Pituaçu
Renteria tenta livrar-se da marcação de Helder e Gerley em jogo feio no Pituaçu
Crédito da imagem: Gazeta Press
As duas equipes dividem atenção com outras competições, e tentam reverter complicadas desvantagens: o Santos foi derrotado contra o Vélez Sarsfield, pela Libertadores, e faz o jogo de volta na Vila Belmiro, nesta quinta. O Bahia perdeu do Grêmio, na Copa do Brasil, e terá de buscar a classificação no Olímpico, também na quinta.

Pelo Brasileirão, o Santos volta a campo no próximo domingo, contra o Sport, na Vila Belmiro. No mesmo dia, o Bahia enfrenta o São Paulo, no Morumbi.

O Jogo
Atrapalhado pela chuva torrencial que atingia a cidade de Salvador durante todo o dia, o jogo começou com a bola pipocando muito nos pés dos atletas e com os times não conseguindo armar grandes jogadas de ataque. Recheado de estreias (cinco no total), o Santos visivelmente diminuiu o ritmo para tentar colocar os reforços no ritmo do jogo.

Os melhores lances santistas, por sinal, saíram dos pés de um contratado: o meia Bernardo, que treina há um bom tempo no CT Rei Pelé, mas ainda não havia tido a oportunidade de entrar em campo. Aos 11, ele levantou bola na cabeça de David Braz, que carimbou a trave. Na sequência, outro levantamento, só que para Bruno Rodrigo, que mandou na rede pelo lado de fora.

Na resposta, os baianos contavam com a velocidade do participativo Lulinha, que só pecava no excesso de passes errados. Em falta sofrida por ele quase na linha da grande área, Gerley bateu firme e exigiu boa defesa de Aranha.

Depois, no entanto, a empolgação pareceu ter diminuído e o nível da apresentação caiu drasticamente. Uma má notícia para o Santos foi a lesão de David Braz, que, antes do intervalo, saiu machucado com suspeita de um estiramento na coxa.

Na etapa final, com a diminuição da chuva, a expectativa era de que o embate melhorasse, mas isso acabou não ocorrendo. Desentrosado, o Santos seguia sem ameaçar. Mais inteiro, o time da casa abusava dos lances pela lateral e das bolas jogadas na área.

Na melhor das oportunidades, no entanto, Ciro recebeu na frente e bateu cruzado, mas parou em Aranha. Substituto do centroavante, Junior, pouco depois, recebeu e, de primeira, mandou forte. A bola passou por cima do gol.

No fim, Borges ainda teve duas chances para desempatar, mas errou o chute na primeira vez, mandando rente à trave, e depois parou em boa defesa de Marcelo Lomba, já nos acréscimos.

FICHA TÉCNICA:
BAHIA 0 X 0 SANTOS

Local: Estádio Pituaçu, em Salvador (BA)
Data: 20 de maio de 2012, domingo
Horário: 18h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Evandro Rogério Roman (Fifa-PR)
Assistentes: Bruno Boschilia e José Carlos Dias Passos (ambos do PR)
Público: 8.808 pagantes
Cartões Amarelos: Fabinho (Bahia); Bruno Rodrigo (Santos)

BAHIA: Marcelo Lomba; Fabinho, Rafael Donato, Titi e Gerley; Fahel, Helder, Gabriel e Morais (Magno); Lulinha (Zé Roberto) e Ciro (Júnior)
Técnico: Paulo Roberto Falcão

SANTOS: Aranha; Galhardo (Maranhão), Bruno Rodrigo, David Braz (Vinicius) e Léo; Ewerton Páscoa, Gérson Magrão, Bernardo e Felipe Anderson; Rentería (Alan Santos) e Borges
Técnico: Muricy Ramalho

Em primeiro jogo de Roth, Cruzeiro para em goleiro do Atlético-GO na estreia do Brasileiro

O Cruzeiro empatou em casa por 0 a 0 com o Atlético-GO neste domingo, no Parque dos Sabiás (Uberlândia), pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, ambas as equipes conquistaram seu primeiro ponto na competição.

O destaque do jogo foi o goleiro Roberto, do Atlético-GO, que salvou a equipe rubro-negra durante a partida, a primeira oficial de Celso Roth no Cruzeiro (ele assumiu após a saída de Vágner Mancini).

Na próxima rodada, o Cruzeiro visita o Náutico, enquanto o Atlético-GO recebe a Ponte Preta.
Montillo é puxado por adversário do Atlético-GO; Cruzeiro ficou no 0 a 0
Montillo é puxado por adversário do Atlético-GO; Cruzeiro ficou no 0 a 0
Crédito da imagem: Vipcomm
O jogo
Cruzeiro e Atlético-GO priorizaram uma partida movimentada nos instantes iniciais, porém deficiente na parte técnica e com muitos erros. Ao aproveitar um cochilo da zaga cruzeirense, o Atlético-GO criou a primeira grande oportunidade. Aos oito minutos, Bida escapou nas costas da defesa, esperou o momento certo para concluir, mas pegou errado na bola, que saiu do lado direito da meta de Fábio.

A defesa do Cruzeiro sofria com a confusão, principalmente pelo meio. Aos 18 minutos, Bida assustou novamente a torcida de Uberlândia. O chute do meio-campista parou em grande defesa de Fábio. Enquanto isso, os mineiros não conseguiam se acertar.

A partir dos 25 minutos, o Atlético-GO passou a pecar pelo excesso de preciosismo. A falta de objetividade atrapalhou o time na busca pela vantagem antes do intervalo. E, ainda por cima, quase sofreu o gol. Na melhor chance do Cruzeiro, aos 42 minutos, Everton chutou para a defesa de Roberto. Na sobra, Souza ainda acertou a zaga goiana.

É possível piorar?
No segundo tempo, Cruzeiro e Atlético-GO conseguiram apresentar um futebol ainda pior em relação aos 45 minutos iniciais. Celso Roth promoveu a entrada de Diego Renan na lateral direita, mas os donos da casa seguiram sem jogadas pelas pontas.

O primeiro lance de perigo da etapa final foi criado apenas aos 18 minutos, quando Souza alcançou a ponta direita e cruzou para a cabeçada de Wellington Paulista. Roberto fez uma defesa milagrosa e salvou o Atlético-GO.

O lance serviu para animar Celso Roth a colocar o Cruzeiro na frente, com a entrada do atacante Anselmo Ramon na vaga do meio-campista Everton. O Atlético-GO respondeu com a mesma moeda: o centroavante William substituiu Elias.

O Cruzeiro se soltou com a mudança e ficou mais perigoso. Quando dava a impressão que poderia alcançar o gol, Anselmo Ramon ajudou a afundar as esperanças mineiras. Aos 31 minutos, o atacante levou o cartão vermelho por reclamação, no último ato de um fraco empate por 0 a 0.

FICHA TÉCNICA:
CRUZEIRO 0 X 0 ATLÉTICO-GO

Local:
Estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG)
Data: 20 de maio de 2012 (domingo)
Horário: 18h30 (horário de Brasília)
Árbitro: Pericles Bassols Pegado Cortez (RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa Moisés (RJ) e Marco Santos Pessanha (RJ)
Cartões amarelos: Everton e Amaral (Cruzeiro); Gilson (Atlético-GO)
Cartões vermelhos: Anselmo Ramon (Cruzeiro);

CRUZEIRO: Fábio; Marcos (Diego Renan), Alex Silva (Victorino), Léo e Marcelo Oliveira; Amaral, Charles, Everton (Anselmo Ramon) e Souza; Montillo e Wellington Paulista
Técnico: Celso Roth

ATLÉTICO-GO: Roberto; Joílson, Gilson, Paulo Henrique e Ernandes; Pituca, Marino (Juninho), Fernando Bob e Bida; Elias (William) e Diogo Campos (Felipe)
Técnico: Adílson Batista

Em jogo de cores trocadas, mistão do Vasco bate o Grêmio na estreia do Brasileiro

Com a cabeça voltada para a Libertadores, o Vasco mandou a campo um time misto neste domingo, mas pode comemorar uma vitória na estreia do Brasileiro. Diante do Grêmio, os titulares Fellipe Bastos e Alecsandro resolveram, e o ‘expressinho’ vascaíno saiu de campo com um triunfo por 2 a 1. O volante Fernando marcou para o time gaúcho.

Apesar da derrota, o Grêmio não jogou mal. O time gaúcho conseguiu aproveitar a falta de entrosamento do rival, criou boas chances e até teve a oportunidade de empatar, mas parou nas mãos de Fernando Prass, que defendeu um pênalti cobrado por Marcelo Moreno.

A grande curiosidade de jogo ficou por conta dos uniformes. Mesmo jogando em casa, o Vasco optou pela terceira camisa e jogou de azul, cor do rival Grêmio. Por outro lado, o time gaúcho foi obrigado a vestir o branco, cor do rival Vasco.

As duas equipes mudam o foco agora. O Vasco passa a pensar no duelo de volta contra o Corinthians, pelas quartas de final da Libertadores. O jogo será na quarta-feira, no Pacaembu, e o time carioca precisa ao menos de um empate com gols para avançar. A situação do Grêmio é melhor. Diante do Bahia, os gaúchos jogam em casa e podem até perder por um gol na quinta-feira para passar à semifinal da Copa do Brasil.

Pelo Brasileiro, o Vasco volta a campo no sábado, quando viaja para São Paulo para enfrentar a Portuguesa. Já o Grêmio recebe o Palmeiras no domingo.

Vasco atuou de azul neste domingo contra um Grêmio que foi a campo de branco
Vasco atuou de azul neste domingo contra um Grêmio que foi a campo de branco
Crédito da imagem: Divulgação

O jogo - O Vasco começou a partida tentando impor o domínio tentando se fazer valer do mando de campo. No entanto, o Grêmio logo impôs seu melhor toque de bola e criou a primeira boa chance do confronto, aos nove minutos. Após contra-ataque, a bola foi cruzada para Miralles, que chutou mal. Os visitantes se animaram com o lance e quase abriram o placar dois minutos depois com Marco Antônio, mas o meia foi travado por Renato Silva no momento da finalização.

O Grêmio aproveitava a falta de entrosamento dos vascaínos e chegava com facilidade ao campo de ataque. Tanto que aos 15 minutos André Lima recebeu a bola dentro da área e rolou para trás para a chegada de Marquinhos. No entanto, o meia chutou mal, em cima de Fernando Prass, que não teve dificuldade em fazer a defesa. Depois disso, o Vasco melhorou na marcação e conseguiu chegar com perigo pela primeira vez, aos 19. William Barbio fez boa jogada individual, mas chutou por cima do gol de Victor.

A jogada animou os cruz-maltinos, que não demoraram muito para abrir o placar, aos 22 minutos. Fellipe Bastos cobrou falta rasteira sem chance para Victor, que pulou, mas não conseguiu chegar na bola.
Os gremistas não se abateram com o revés e logo chegaram ao empate. Aos 25 minutos, Rondinelly, que havia acabado de entrar, rolou para Fernando na entrada da área. O volante acertou belo chute rasteio no canto de esquerdo de Fernando Prass, que se esticou, mas viu a bola ir para a rede.

Depois do empate, o confronto ficou equilibrado, com as duas equipes buscando o ataque. O Vasco tinha mais a posse de bola e o Grêmio tentava encaixar os contra-ataques. No entanto, ambas tinham dificuldade em criar boas chances de gol. Nos minutos finais, o panorama seguiu sendo o mesmo até o intervalo.

Vasco atuou de azul neste domingo contra um Grêmio que foi a campo de branco
Vasco atuou de azul neste domingo contra um Grêmio que foi a campo de branco
Crédito da imagem: Divulgação
No segundo tempo, o Vasco veio modificado com as entradas de Juninho Pernambucano e Alecsandro. Nos primeiros minutos, os cruz-maltinos ainda tentaram chegar ao ataque, mas erravam muitos passes. O Grêmio aproveitou para quase virar aos sete minutos. Miralles foi lançado, mas chutou por cima do gol de Fernando Prass.

Aos poucos, o Grêmio melhorou e passou a ter o domínio do jogo. No entanto, os visitantes não conseguiam levar perigo aos donos da casa. Mesmo com dificuldade na parte ofensiva, foi o Vasco que marcou novamente. Aos 23 minutos, Juninho Pernambucano cruzou e Alecsandro apareceu livre para cabecear para a rede de Victor.

O gol animou os cruz-maltinos, que por pouco não aumentaram a vantagem aos 25 minutos. Em contra-ataque rápido, Carlos Alberto tabelou com Alecsandro e chutou para grande defesa de Victor. A resposta dos gremistas veio três minutos depois quando Marcelo Moreno recebeu na área e chutou para grande defesa de Fernando Prass. Só que no rebote, Miralles finalizou para fora.

O Grêmio partiu para cima em busca do empate e quase conseguiu aos 35 minutos. Renato Silva cabeceou na própria mão e o árbitro marcou pênalti. Só que na cobrança, Marcelo Moreno viu Fernando Prass acertar o canto e defender sua cobrança.

Nos minutos finais, o Grêmio quase empatou com Marcelo Moreno, que cabeceou uma bola rente a trave esquerda de Fernando Prass. Os vascaínos se seguraram como puderam e conseguiram sair de campo com a vitória.

Acabou a invencibilidade de Cássio no gol corintiano. O goleiro pediu para entrar em campo neste domingo, foi vazado pela primeira vez com a camisa alvinegra e viu o Corinthians perder para o Fluminense por 1 a 0 em duelo de reservas na estreia do Campeonato Brasileiro. O zagueiro Leandro Euzébio marcou o único gol da partida.

eliminação na Libertadores não desestabilizou o Internacional no Campeonato Brasileiro. Pelo contrário. Na estreia da competição nacional, neste domingo, a torcida colorada lotou o Beira-Rio no duelo contra o Coritiba e o time, mesmo desfalcado, correspondeu em campo: sem sustos, venceu por 2 a 0 e começou com o pé direito.

No primeiro tempo, o Inter partiu para cima e, sem dar espaço para o Coritiba nos contra-ataques, abriu boa vantagem. Leandro Damião marcou o primeiro em linda jogada: após rebote da defesa, invadiu a área driblando o marcador e chutou forte, no fundo da rede.

O segundo gol também teve participação do jogador. Damião tabelou com Dátolo e rolou para Dagoberto ampliar a vantagem. No segundo tempo, o Inter seguiu melhor no jogo, mas tirou o pé e contentou-se com a vantagem contruída no primeiro tempo. O meia Oscar também foi destaque, e distribuiu boas jogadas no ataque colorado.

Damião e Dagoberto comemoram durante a vitória do Internacional
Damião e Dagoberto comemoram durante a vitória do Internacional
Crédito da imagem: Agência Estado
O Coritiba do técnico Marcelo Oliveira chegou a melhorar perto do fim, mas não teve forças para empatar e agora pensa na Copa do Brasil. No jogo de ida contra o Vitória, nas quartas de final, empatou sem gols e decide em casa a classificação, nesta quarta-feira.

No próximo sábado, o Internacional enfrenta o Flamengo, às 18h30, no Engenhão, pela segunda rodada. No domingo, o Coritiba também volta a campo pelo Brasileirão e recebe o Botafogo, às 16h, no Couto Pereira.

O jogo – Aproveitando o fato de jogar em casa e de atuar contra um Coritiba que poupou alguns titulares pensando na Copa do Brasil, o Internacional foi para cima em busca da vitória. Logo aos três minutos, criou a primeira chance: Dátolo escapou pela esquerda e cruzou para Leandro Damião, que serviu Dagoberto dentro da área. O camisa 20 colorado, no entanto, não conseguiu a conclusão.

A intensa movimentação do trio de meias formado por Oscar, Dátolo e Dagoberto era o grande trunfo do Inter. Trocando constantemente de posição, eles confundiam a marcação do Coxa. O primeiro gol, porém, surgiu em uma iniciativa de Leandro Damião: aos oito minutos, ele venceu a zaga na base da insistência, deu uma meia-lua curta em Emerson e ficou de frente para estufar as redes de Vanderlei: golaço, Inter 1 a 0.

O Internacional seguiu com maior posse de bola, mas parou de criar chances. Através de bons contra-golpes puxados por Lincoln e Renan Oliveira, o Coritiba cresceu no jogo. Aos 14, o lateral Gil apoiou bem e tocou para Renan Oliveira chutar por cima. Aos 28, Júnior Urso tentou um cruzamento e quase surpreendeu Muriel, que defendeu firme.

Quando o Coxa começava a gostar do jogo, o Inter fez outro golaço: aos 37, Dátolo achou Dagoberto na área. Ele tocou para Damião, que fez a parede, e recebeu de volta, chutando de primeira, no cantinho de Vanderlei: 2 a 0. O Coxa marcou aos 39, com Everton Costa, mas a arbitragem assinalou impedimento. O atacante paranaense parecia mesmo um pouco adiantado.

Marcelo Oliveira fez duas substituições para o intervalo: retirou Anderson Aquino e Willian para colocar Everton Ribeiro e Sérgio Manoel, o que deu maior liberdade para Renan Oliveira, um dos bons nomes da primeira etapa, chegar mais à frente. A primeira boa chance, porém, foi gaúcha: aos sete, Oscar lançou Damião, que ganhou na velocidade de Démerson e, mesmo desequilibrado, deu um toque na saída de Vanderlei. A bola mansamente foi à linha de fundo, quase entrando.

Com a tentativa do Coxa de propor o jogo, sobrava mais espaço para o Inter contra-atacar, algo raro no primeiro tempo. Aos 13, Dátolo puxou jogada em alta velocidade e serviu Oscar, que chutou para fora. Cinco minutos depois, o Coritiba quase descontou: Lincoln recebeu de Everton Ribeiro, driblou Rodrigo Moledo e arrematou para boa espalmada de Muriel.

Sem conseguir agredir o Inter, Marcelo Oliveira tirou Renan Oliveira e colocou Marcel, deixando o Coritiba num 4-3-3. Mas, com ainda mais espaços, o time gaúcho seguia mais perigoso: aos 32, Elton recebeu de Dagoberto na cara do gol, limpou o goleiro, mas nem chutou, nem cruzou, jogando a bola pela linha de fundo e perdendo uma chance incrível. Seis minutos depois, João Paulo quase fez um gol olímpico, cobrando escanteio no primeiro pau e obrigando Vanderlei a boa defesa. Aos 39, Leandro Damião recebeu de Oscar e chutou no travessão.

FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 2 x 0 CORITIBA
Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 20 de maio de 2012, domingo
Horário: 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Pablo dos Santos Alves (ES)
Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES) e José Maciel Linhares (ES)
Público: 22.039
Cartão amarelo: Dátolo, Leandro Damião, Dagoberto e Oscar (Internacional); Lucas Mendes, Lincoln e Emerson (Coritiba)

Gols:
INTERNACIONAL: Leandro Damião, aos 8, e Dagoberto, aos 37 minutos do primeiro tempo

INTERNACIONAL: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Fabrício; Guiñazu, Elton, Oscar, Dátolo (João Paulo) (Bolatti) e Dagoberto (Marcos Aurélio); Leandro Damião.
Técnico: Dorival Júnior

CORITIBA: Vanderlei; Gil, Emerson, Démerson e Lucas Mendes; Willian (Sérgio Manoel), Júnior Urso, Renan Oliveira (Marcel) e Lincoln; Everton Costa e Anderson Aquino.
Técnico: Marcelo Oliveira

Cássio toma o primeiro gol, e Fluminense vence o Corinthians em duelo de reservas

Acabou a invencibilidade de Cássio no gol corintiano. O goleiro pediu para entrar em campo neste domingo, foi vazado pela primeira vez com a camisa alvinegra e viu o Corinthians perder para o Fluminense por 1 a 0 em duelo de reservas na estreia do Campeonato Brasileiro. O zagueiro Leandro Euzébio marcou o único gol da partida.

Com compromissos no meio da semana pela Libertadores, Corinthians e Fluminense mandaram a campo times recheados de reservas, e acabaram travando um jogo morno no Pacaembu. O time alvinegro até atacou mais vezes, mas os cariocas foram bem mais efetivos nas poucas chances que tiveram.

O gol acabou saindo justamente na especialidade de Cássio, a bola aérea. Após cobrança de Marco Júnior pela esquerda, Leandro Euzébio subiu muito mais que o lateral-esquerdo Ramon e cabeceou forte no segundo pau.

O goleiro alvinegro assumiu a titularidade após as falhas de Júlio César nas quartas do final do Paulista e ainda não havia tomado gols (foram três jogos em sequência – dois contra o Emelec e um contra o Vasco – e um quando ainda era reserva – contra o XV de Piracicaba, no Paulista).

Após estrearem no Brasileiro, os dois times mudam o foco agora e passam a pensar na Libertadores. O Corinthians volta ao Pacaembu na quarta-feira para enfrentar o Vasco – na ida, 0 a 0 em São Januário. No mesmo dia, o Flu precisa reverter a vantagem de 1 a 0 conseguida pelo Boca Juniors na Argentina.

Pelo Campeonato Brasileiro, os dois jogam apenas no próximo domingo. O Corinthians vai até Minas Gerais para enfrentar o Atlético-MG, enquanto o Fluminense recebe o Figueirense.
Leandro Euzébio aproveitou uma falha de Ramón e marcou o único gol do jogo
Leandro Euzébio aproveitou uma falha de Ramón e marcou o único gol do jogo
Crédito da imagem: Photocamera
O jogo
O confronto opunha os dois últimos campeões brasileiros – o Corinthians ficou com o título em 2011, e o Fluminense venceu no ano anterior –, mas tinha o brilho apagado pela disputa paralela da Copa Libertadores. Os dois times guardaram seus principais atletas para os jogos de volta do torneio sul-americano, no meio de semana, e foram a campo neste domingo com formações reservas.

O Corinthians adiantou a marcação, como Tite faz com o elenco principal, mas a pressão inicial se limitou a bolas levantadas à área, não aproveitadas pelos atacantes. Já o Fluminense, nos poucos momentos que conseguiu deixar o campo de defesa, errou considerável número de passes.

A melhor chance de gol da equipe da casa foi desperdiçada aos 32 minutos, quando Willian recebeu cruzamento de Douglas à frente de Berna e desviou com pouca força, facilitando o trabalho do goleiro.

O Fluminense também assustou Cássio antes do intervalo, ainda aos 14 minutos, quando o meio-campo alvinegro bobeou e permitiu envolvente contra-ataque. Após rápida troca de passes, o atacante Matheus Carvalho recebeu no bico esquerdo da área e concluiu a gol com um forte arremate, espalmado pelo arqueiro corintiano no canto direito.

No segundo tempo, o Fluminense voltou menos ansioso e com Jean no lugar de Lanzini. A partida ficou mais franca e equilibrada, mas a primeira boa chance de tirar o zero do placar foi corintiana. Willian fez desarme no meio-campo e entregou para Douglas. O meia entrou na área pelo lado esquerdo e chutou rasteiro. A bola acertou a trave e ainda tocou nas costas de Berna antes de ser agarrada pelo arqueiro.

O Fluminense, embora também não fizesse grande partida, foi quem abriu o marcador. Após escanteio cobrado pelo lado esquerdo, o zagueiro Leandro Euzébio subiu mais do que a defesa adversária e cabeceou à direita de Cássio. Foi o primeiro gol sofrido por ele após 431 minutos em campo (sem contar os acréscimos).

O Corinthians então partiu como pôde para frente – Tite até colocou os atacantes Elton e Adilson para ajudar Liedson –, mas esbarrou na própria falta de técnica e sofreu o terceiro revés na temporada – perdeu também para Santos e Ponte Preta, no Campeonato Paulista.

FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 0 X 1 FLUMINENSE

Local:
Estádio Pacaembu, em Sâo Paulo (SP)
Data: 20 de maio de 2012, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Fabrício Neves Corrêa (RS)
Assistentes: Altemir Hausmann e José Chaves Filho (ambos do RS)
Cartões amarelos: Ramon, Douglas (Corinthians); Matheus Carvalho, Rafinha (Fluminense)
Gol: FLUMINENSE: Leandro Euzébio, aos 26 minutos do segundo tempo
Público: 14.791 pagantes
Renda: R$ 419.729,00

CORINHIANS: Cássio; Welder, Antonio Carlos, Marquinhos e Ramon; Willian Arão (Adilson), Ramírez e Douglas; Gilsinho (Elton), Willian e Liedson. Técnico: Tite

FLUMINENSE: Ricardo Berna; Wallace, Wellington Carvalho, Leandro Euzébio e Carleto; Digão, Fábio Braga (Rafinha) e Lanzini (Jean); Matheus Carvalho (Carlinhos), Marcos Júnior e Samuel. Técnico: Leomir de Souza (auxiliar)

Cuca confirma a contratação de Jô pelo Atlético-MG

Após a vitória sobre a Ponte Preta, na estreia pelo Campeonato Brasileiro 2012, o técnico Cuca, do Atlético-MG, anunciou a contratação do atacante Jô, afastado no Internacional, por conta de problemas disciplinares. Segundo o comandante, a informação foi passada a ele por Alexandre Kalil, presidente do Galo, mas os detalhes da negociação não foram revelados pelo técnico.

No clube gaúcho desde 2011, Jô, que marcou seis gols em 36 jogos pelo time colorado, não fazia mais parte dos planos do técnico Dorival Júnior, já que o jogador havia tido dois casos de indisciplina nos últimos dois meses. O mais recente aconteceu após a eliminação frente ao Fluminense, pela Copa Libertadores.

Junto de Jajá, o centroavante saiu com amigos no Rio de Janeiro na madrugada de quinta para sexta-feira e não voltou com a delegação do clube para o hotel. A dupla apenas se apresentou na manhã de sexta, fato que incomodou a diretoria colorada. Embora tenha decidido negociar Jô, Jajá ainda terá uma nova oportunidade no elenco gaúcho.

O atacante interessava, também, ao Palmeiras. Após o empate com a Portuguesa, nesse sábado, o gerente de futebol alviverde, César Sampaio, disse que o nome do jogador foi cogitado após uma conversa entre o presidente do Verdão, Arnaldo Tirone, e o mandatário do Inter, Giovanni Luigi.

undefined
Jô causou diversos problemas disciplinares durante pela passagem pelo Internacional
Crédito da imagem: Divulgação
A vinda do ex-corintiano, porém, não era um pedido do técnico Luiz Felipe Scolari, que recentemente entregou uma lista com possíveis reforços ao time do Verdão. Por isso, Sampaio havia dito que precisaria “analisar com carinho” a situação do atacante.

No Galo, Jô terá grande concorrência no setor de ataque. O time do técnico Cuca já conta com: André, Guilherme, Neto Berola, Wesley, Danilinho, Paulo Henrique e Henrique.

Herrera decide, faz três, e Botafogo vira sobre o São Paulo na estreia

Botafogo e São Paulo fizeram um duelo bastante movimentado na tarde deste domingo, no Engenhão, na estreia das duas equipes no Campeonato Brasileiro. E o grande nome da partida foi o argentino Herrera. O atacante substituiu Loco Abreu no intervalo, marcou três gols e foi decisivo para a vitória de virada do Botafogo por 4 a 2.

O São Paulo abriu o placar logo aos 11 minutos do primeiro tempo. Lucas fez boa jogada individual e tocou rasteiro para o meio da área. Livre na marca do pênalti, Jadson chutou de primeira no canto e marcou um belo gol.

O Botafogo chegou ao empate no início do segundo tempo, aos 4 minutos. Após cruzamento da direita, Herrera subiu mais do que a zaga e testou firme para o fundo do gol, longe do alcance de Dênis. Porém, mesmo com o gol sofrido, o São Paulo não se abateu. Aos 16 minutos, Luis Fabiano apareceu na segunda trave e cabeceou, a bola desviou e enganou o goleiro Jefferson.
Herrera entrou no intervalo, marcou três gols e foi o herói do Botafogo
Herrera entrou no intervalo, marcou três gols e foi o herói do Botafogo
Crédito da imagem: Gazeta Press
O jogo era bem movimentado, e o time paulista teve pouco tempo para comemorar. Quando o relógio marcava 20 minutos, Paulo Miranda derrubou Herrera na área e o juiz assinalou pênalti. Na cobrança, o próprio Herrera deslocou Dênis e empatou: 2 a 2.

E o time de Oswaldo de Oliveira conseguiu virar o jogo aos 27 minutos. O ex-corintiano Vítor Júnior cobrou falta, a bola desviou na barreira e foi para o fundo do gol. Inspirado, Herrera ainda balançou a rede mais uma vez. Aos 32, o argentino aproveitou bobeira da equipe do São Paulo e fuzilou o goleiro, fechando o placar em 4 a 2.

Na segunda rodada do Brasileirão, no próximo final de semana, o Botafogo visita o Coritiba no Couto Pereira, já o São Paulo recebe o Bahia, no Morumbi.

O Jogo
Botafogo e São Paulo fizeram uma partida de dois tempos bem distintos. O alvinegro Carioca começou melhor, mas logo esbarrou na forte marcação que a equipe paulista exercia no meio de campo. Mesmo com o domínio da posse de bola - terminou a etapa inicial com 68% - os comandados de Oswaldo de Oliveira tinham muitas dificuldades para penetrar na defesa são-paulina.

Por sua vez, o time paulista abusava dos desarmes no meio e partia em velocidade ao ataque. A dupla Luis Fabiano e Lucas penetrava com facilidade na defesa adversária, e Jadson fazia bom trabalho na armação.

O São Paulo abriu o placar aos 12 minutos. Após boa jogada pela direita, Lucas entregou na medida para Jadson, na altura da marca do pênalti, e o meia bateu de primeira, sem chance para Jefferson.

Mesmo em desvantagem, o Botafogo não conseguia fazer a bola chegar ao ataque, e Loco Abreu pouco participava do jogo. Na metade da etapa, o ritmo da partida caiu e a torcida carioca começou a protestar.

O São Paulo seguia mais perigoso, e aos 26, Cortez tabelou com Jadson e entrou na área. Livre, o lateral soltou a bomba, mas a bola saiu à direita do gol do Botafogo.

O Botafogo tentava pressionar. Aos 35, Renato pegou a sobra da defesa, mas chutou mal. Aos 39, Loco Abreu cabeceou por cima do gol de Denis após receber cruzamento de Márcio Azevedo.

O São Paulo quase ampliou no final do primeiro tempo. Cícero cruzou na cabeça de Lucas aos 44, mas Jefferson operou um milagre e evitou o gol. As maiores emoções da partida estavam, contudo, reservadas para o segundo tempo.

Oswaldo de Oliveira mexeu no time e tirou o apático Loco Abreu para a entrada de Herrera, enquanto o São Paulo voltou com a mesma formação. O argentino fez a diferença logo aos quatro minutos, cabeceando para o fundo da rede ao receber cruzamento de Lucas.

O gol animou o Botafogo, que passou a dominar a partida e a pressionar o adversário. Aos 8, Herrera acertou um balaço de fora da área, Denis rebateu, Márcio Azevedo aproveitou a sobra, mas o goleiro do São Paulo impediu o gol da virada.

O São Paulo respondeu aos 10. Jadson cobrou falta na entrada da área e achou Luis Fabiano livre. O Fabuloso cabeceou, mas Jefferson fez grande defesa.

O Botafogo era melhor, mas o São Paulo não se acanhava e chegou ao segundo gol em nova jogada da dupla, aos 16. Jadson mais uma vez achou a cabeça de Luis Fabiano, e desta vez, a bola desviou em Brinner e enganou Jefferson: 2 a 1.

O jogo seguia movimentado, e aos 21, Herrera foi calçado na área por Paulo Miranda e o árbitro apontou para a marca do pênalti. O mesmo Herrera cobrou com precisão e deixou tudo igual no placar novamente.

O Botafogo queria a virada e partia para cima do São Paulo. Aos 26, Márcio Azevedo tentou de fora da área e Denis defendeu. No minuto seguinte, Vítor Júnior cobrou falta, a bola desviou em Cícero e entrou no canto esquerdo de Denis.

O jogo não caiu de ritmo. Aos 29, Fellype Gabriel cruzou para o cabeceio de Herrera, que mandou rente à trave esquerda de Denis. Dois minutos depois, o São Paulo respondeu com mais uma cabeçada de Luis Fabiano, mas Jefferson fez boa defesa.

Na sequência, Maicon deu bobeira na saída de bola, foi desarmado por Fellype Gabriel, que deu para Herrera, livre, marcar o quarto gol alvinegro e selar a vitória carioca no Engenhão.

Com 4 a 2 no placar, o Botafogo se fechou e garantiu a vitória até o apito final. O destaque negativo ficou por conta do entrevero entre Oswaldo de Oliveria e a arbitragem, que resultou na expulsão do treinador.

FICHA TÉCNICA:
BOTAFOGO-RJ 4 X 2 SÃO PAULO-SP

Local: Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 20 de maio de 2012 (Domingo)
Horário: 16 horas (de Brasília)
Renda: R$ 215.010,00
Público: 4.836 pagantes (7.008 presentes)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-PE)
Assistentes: Roberto Braatz (Fifa-PR) e Jossemmar Moutinho (PE)
Cartões amarelos: Paulo Miranda, Luis Fabiano (São Paulo)
Cartão vermelho: Oswaldo de Oliveira
Gols: BOTAFOGO: Herrera, aos 4, e aos 23, Vítor Júnior, aos 27, e Herrera, aos 32 minutos do segundo tempo
SÃO PAULO: Jadson, aos 12 minutos do primeiro tempo; Luis Fabiano, aos 16 minutos do segundo tempo

BOTAFOGO: Jéfferson; Lucas, Brinner, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Jadson, Renato, Fellype Gabriel (Lucas Zen), Vítor Júnior (Gabriel), Maicosuel; Loco Abreu (Herrera)
Técnico: Oswaldo de Oliveira

SÃO PAULO: Denis; Douglas, Paulo Miranda, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Casemiro (Fernandinho), Cícero e Jadson (Maicon); Lucas e Luis Fabiano
Técnico: Emerson Leão

VÍDEO: Napoli vence, estraga temporada invicta da Juventus e conquista título após 22 anos

No último jogo de Alessandro Del Piero como jogador da Juventus, o Napoli venceu a equipe de Turim por 2 a 0, neste domingo, pela final da Copa da Itália e conquistou o seu quarto título da competição na história, já que havia sido campeão em 1962, 1976 e 1987. Já a Juventus perdeu a oportunidade de se isolar como maior vencedora do torneio. Isso porque a Velha está empatada com a Roma com nove conquistas cada.

A derrota no último jogo da temporada representou o primeiro revés da Juventus em 2011/2012. Até então, a equipe havia se tornado a segunda equipe na história a conquistar a Série A de maneira invicta e, além disso, tinha alcançado a final da Copa Itália. Já o Napoli, que disputará a Europa League da próxima temporada, conquista o seu primeiro título de grande expressão em 22 anos – em 1990, a equipe venceu o Italiano e a Supercopa.

A partida ainda foi marcada por ser a última de Alessandro Del Piero pela Juventus. Desde 1993 na Velha Senhora, o jogador conquistou seis vezes o Campeonato Italiano (contando os dois títulos retirados do time por causa do escândalo de arbitragem), uma a Champions League e duas a Copa da Itália.


Clique no player e veja os melhores momentos da partida
Valendo o título da segunda principal competição nacional, o jogo teve um primeiro tempo disputado e com muita marcação. O Napoli tomou a iniciativa da partida e se lançou ao ataque nos primeiros minutos. Lavezzi quase marcou em chute que saiu à direita da meta defendida por Storari, que foi o titular nos últimos jogos da equipe de Turim no torneio e foi mantido para a decisão.

Passada a pressão adversária, a Juventus começou a controlar a partida e levar perigo ao adversário. Marchisio e Vidal, com arremates de longe, assustaram o goleiro De Sanctis. Porém, com poucas chances criadas de ambos os lados, sobretudo da atual campeã italiana, o placar se manteve zerado até o intervalo.

Na etapa final, o Napoli voltou melhor e, assim como no primeiro tempo, adotou uma postura ofensiva no início. Apesar de, com o tempo, o duelo ter ficado mais truncado, o time aproveitou o bom momento e abriu o marcador aos 13 minutos. Lavezzi alcançou bola na área, o goleiro Storari chegou atrasado, derrubou o atacante argentino e fez pênalti, que Cavani converteu.

Atrás no marcador, a Juventus passou a atuar de maneira mais ofensiva e a criar mais oportunidades de gol. Apesar da pressão exercida pelo time bianconero, que marcou foi a equipe napolitana. Em contra-ataque fulminante aos 37 minutos, Hamsik recebeu passe de Pandev e chutou cruzado para vencer Storari. Com a vantagem, os comandados de Walter Mazzarri apenas esperaram o apito final que permitiu o torcedor do Napoli ver a equipe ser campeã pela primeira vez depois de mais de duas décadas.

Nos últimos minutos do duelo, Quagliarella, que entrou no segundo tempo, ainda acertou uma cotovelada no rosto de Aronica e recebeu o cartão vermelho direto.

Sharapova vence batalha contra Na Li após interrupção por chuva e é bicampeã em Roma

A russa Maria Sharapova conquistou o bicampeonato do Torneio de Roma, neste domingo, ao vencer a chinesa Na Li por 2 sets a 1, parciais de 4-6, 6-4 e 7-6 (7-5), após quase cinco horas entre início e final da decisão, que ganhou contornos dramáticos por causa da chuva na capital italiana.

O jogo foi interrompido exatamente no 6 a 6 do terceiro set, antes do início do tie-break. Sharapova começou melhor, abriu 3 a 0, mas viu Na Li empatar em 5 a 5.

A russa, porém, contou com dois erros da adversária para ganhar a final por 7 a 5 na última parcial e revalidar o título conquistado em 2011 ao derrotar a australiana Samantha Stosur.
Sharapova revalidou o título em Roma após batalha contra Na Li
Sharapova revalidou o título em Roma após batalha contra Na Li
Crédito da imagem: Reuters