terça-feira, 26 de maio de 2015

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Demissão de Luxemburgo foi unânime no Flamengo. Escolha do substituto tem que ser certeira


 
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Mauro Cezar anuncia demissão de Vanderlei Luxemburgo do Flamengo
Nelson Rodrigues costumava dizer que "a unaminidade é burra". Cabe ao torcedor do Flamengo esperar que, desta vez, o histórico tricolor não esteja certo, pois a saída de Vanderlei Luxemburgo foi uníssona entre integrates do Conselho Diretor do clube.
O técnico estava praticamente demitido desde a noite de domingo, dia da segunda derrota do time em três jogos pelo Campeonato Brasileiro (Avaí 2 a 1). Os cartolasesperaram a chegada do treinador de Florianópolis para comunicar a decisão, homologada na reunião à noite.
Ao final de 2014 houve uma divisão na diretoria rubro-negra. Alguns defendiam a dispensa do treinador, que acabou formalizando um contrato até então verbal, pois demorara a assiná-lo. Após algumas contratações, inclusive com seu aval, o rendimento do time não melhorou depois de 27 jogos disputados em 2015.
A cada resultado ruim e atuação abaixo do esperado, crescia a ala dos descontentes e consequentemente favoráveis à troca do comando técnico. A derrota para o Avaí com pífia atuação foi o que faltava para que a demissão se consumasse. E por unaminidade.
Vanderlei Luxemburgo tem um belo currículo e já foi o melhor técnico do Brasil, disparado. Mas seus grandes momentos cada vez mais ficam no passado. Não é o único, pois Luiz Felipe Scolari vive situação parecida. Ambos deixaram de fazer "a" diferença.
A decisão de dispensar o treinador foi um acerto da direção do Flamengo, que já esgotou sua quota de erros, especialmente na troca constante de treinadores. Desde que Eduardo Bandeira de Mello chegou à presidência já foram seis à frente do time.
Quando a diretoria atual assumiu, nos últimos dias de 2012, o cargo era ocupado por Dorival Júnior. Depois dele vieram Jorginho, Mano Menezes, Jayme de Almeida, Ney Franco e Vanderlei Luxemburgo. Só Mano pediu demissão, os demais foram dispensados após momentos ruins da equipe.
Dorival, contratado ainda no mandato de Patrícia Amorim, saiu sob a alegação de que receberia um reajuste acima do que o clube poderia pagar. Os outros quatro foram demitidos por insatisfação com o desempenho do time de futebol. Todos eles contratados pela atual administração e com diferentes perfis.
Portanto o novo treinador será o sétimo em 880 dias da gestão Bandeira de Mello. E num momento em que finalmente o Flamengo se mostra em condições financeiras para reforçar seu elenco, a escolha deve ser precisa, certeira.
Quanto a Luxemburgo, em 2002 ele deixou o Palmeiras para comandar o Cruzeiro, onde ganhou a tríplice coroa no ano seguinte — clique aqui e veja vídeo com entrevista da época. O técnico sempre encarou tais situações como algo que pertence ao futebol.
Já em setembro de 2010, demitido do Atlético, admitiu que precisava se reciclar. Resta esperar para saber se quase cinco anos depois de deixar o Galo ele fará isso. Pois a necessidade de novas idéias é evidente. A ele, boa sorte.
DIVULGAÇÃO/FLAMENGO
Presidente Eduardo Bandeira de Mello posa com a camisa com a nova patrocinadora do Fla
Presidente Eduardo Bandeira de Mello posa com a camisa com a nova patrocinadora do Fla