quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Brasileirão Série A

21h00 Vasco 1x1 Ponte Preta
21h00 Grêmio 0x1 Coritiba

Copa Sul-Americana



20h15 Peñarol 0x2 Cobreloa
20h15 Oriente Petrolero 1x4 Guaraní (PAR)
20h15 Deportivo Anzoátegui 0x2 Independiente José Terán
22h45 Libertad 0x0 Montevideo Wanderers
22h45 Barcelona-EQU 0x2 Mineros de Guaiana

Brasileirão Série C


18h30 Guarani 2x0 Vila Nova-GO

Argentino

17h00 Quilmes 1x0 Godoy Cruz
17h00 Atlético Rafaela 2x1 Lanús
21h15 Vélez Sarsfield 0x0 Arsenal Sarandí

Anzhi: o início, o fim e o meio de um novo rico

Anji
Suleyman Kerimov segue bilionário, mas sua fortuna está diminuindo
Suleyman Kerimov segue bilionário, mas sua fortuna está diminuindo
Quando o Anzhi Makhachkala anunciou a contratação de Roberto Carlos em agosto de 2011, o mundo passou a conhecer esse pequeno clube russo. Fundado em 1991, com uma breve experiência anterior na primeira divisão e localizado em uma das regiões mais problemáticas e perigosas do planeta, o Cáucaso. O lateral-esquerdo nem foi a primeira contratação da era bilionária do Anzhi, antes alguns já haviam chegado e depois chegaram tantos outros. Ao todo, até hoje, já foram gastos quase 200 milhões de euros em reforços, e assim o mundo conheceu também Suleyman Kerimov.
Aos 47 anos, o bilionário russo, originário da República do Daguestão, criou um império no país. Formou-se em engenharia civil e economia no final dos anos 1980. Ingressou no mercado de trabalho soviético na sequência, obteve altos postos nas empresas e com o colapso da União Soviética passou a investir em financiamentos para o setor industrial. Com bons contatos, obteve grandes acordos que, com a estabilização da economia, deram partida em sua fortuna atual, estimada em 7,1 bilhões de dólares. Em 2011, recebeu do Daguestão o Anzhi com a missão de tirar o clube do buraco. Tirou, só que agora o dinheiro diminuiu.
Como qualquer bilionário, Kerimov seguiu investindo cada vez mais, diversificando seus negócios, buscando parceiros, pegando empréstimos, enfim, multiplicando seus bilhões. O cenário internacional de crise, porém, balançou suas intenções, e no final de julho o fim de um acordo comercial na área de potássio com uma empresa bielorrussa lhe fez perder, em um único dia, 500 milhões de dólares em ações. A parceria entre sua empresa, a Uralkali, e a Belaruskali lhe rendia um domínio absoluto do lucrativo mercado mundial de potássio, de onde vem também Dmitriy Rybolovlev, proprietário do Monaco (mas essa é outra história...). A queda do preço da mercadoria de 1000 dólares/tonelada para 400 dólares/tonelada obrigou Kerimov a uma mudança radical em seus investimentos.
Essa longa introdução, que mais parece uma matéria de economia, foi necessária para explicar os reais motivos por trás da decisão de Suleyman Kerimov em reduzir os gastos com o Anzhi Makhachkala. Na terça-feira, 6 de agosto, a imprensa russa noticiou a intenção do bilionário em cortar os absurdos investimentos no clube e vender todas suas estrelas internacionais, como Samuel Eto'o, Willian, Lassana Diarra, Mbarak Boussoufa, entre outros, além dos russos da seleção, como Vladimir Gabulov, Aleksandr Kokorin e Igor Denisov. Com o passar das horas, as notícias foram se confirmando parcialmente, até hoje o Anzhi divulgar um comunicado oficial.
Neste texto elaborado pelo clube, como em qualquer outro feito por qualquer clube do planeta, pouco conteúdo e muita enrolação. De concreto a confirmação da mudança de política nos gastos, alegando exigências do Fair Play Financeiro da Uefa, a priorização das categorias de base e a reiteração dos acordos assinados com todos atletas. Houve, também, uma crítica às estrelas internacionais: "É preciso admitir que os passos dados anteriormente, que resultaram em conquistas esportivas mais rápidas com grandes contratações, não deram certo. Isso foi provado também nas primeira partidas do Campeonato Russo desta temporada".
Sim, é verdade que o Fair Play Financeiro exigirá muitas mudanças; É verdade também que Kerimov ficou extremamente insatisfeito com os últimos resultados e decepcionado com o clima ruim entre muitos jogadores; E é verdade também que sua saúde piorou nas últimas semanas, conforme foi noticiado na terça-feira, relacionando principalmente esse fato a sua desistência de investimento no clube. Todos esses fatores colaboraram para a decisão, mas o primordial foi outro. Foi a necessidade urgente de reduzir investimentos diante da crise internacional e o fim de seu império no potássio.
Desde terça-feira à noite conversei com pessoas ligadas ao Anzhi e jornalistas russos para obter informações e entender o que está acontecendo no clube. Além do que relatei acima, descobri mais.
Suleyman Kerimov vai, sim, vender seus principais jogadores. Samuel Eto'o, porém, deve ficar, porque tem contrato até junho de 2014 e já recebeu todo o valor que tem e terá direito nos próximos meses adiantado. Ou seja, já está pago. Lembrando que o camaronês tem o maior salário do mundo no futebol, 20 milhões de euros anuais. De qualquer modo, se algum clube bancar esse valor e mais alguns milhões, pode haver negócio. Não é um cenário impossível diante da atual situação. Dirigentes do Anzhi e o presidente do Conselho do Estado do Daguestão, Magomedali Magomedov, negam essa possibilidade.
Aleksandr Kokorin, Yuri Zhirkov e Igor Denisov devem ser negociados com o Dynamo Moscou, que tem novo proprietário, Boris Rotenberg, e está repleto de dinheiro para ser torrado - o que pode resultar em mais jogadores do Anzhi no eterno clube de Lev Yashin. Lacina Traoré foi especulado no Zenit São Peterbusrgo, mas ainda não há qualquer negociação. Além deles, Lassana Diarra, Christopher Samba e Mbarak Boussoufa devem ser negociados também.
Sobre os brasileiros: João Carlos não treinou na quarta, assim como outros atletas internacionais já citados (Eto'o, Samba e Diarra). Jucilei está na lista de negociáveis, junto com Willian. Este último é quem deve render mais dinheiro a Kerimov, já que o clube investiu 35 milhões de euros nele em janeiro, pagando a multa rescisória ao Shakhtar Donetsk e superando a forte concorrência inglesa.
Outra evidência de que Willian será negociado foi passada a este jornalista por uma fonte: o Manchester City ofereceu há alguns dias 40 milhões de euros pelo meia-atacante brasileiro. A oferta foi recusada, mas isso aconteceu antes da crise internacional do potássio e a consequente redução da fortuna de Kerimov, com péssimas perspectivas à frente. É muito provável que o City volte à carga, assim como outros grandes do futebol mundial. Logo, Willian não deverá seguir na Rússia.
Por fim, entre tudo que apurei, o novo orçamento do Anzhi ficará entre 50 e 70 milhões de euros anuais. Dinheiro que servirá para tudo: salários de jogadores, comissão técnica, diretores, funcionários do clube, taxas da Federação Russa, enfim, será a verba disponível.
Assim, dentro dessa realidade, o clube anunciou na quarta a contratação do veterano técnico Gadzhi Gadzhiev. Na verdade, recontratou o ex-assistente técnico da URSS na Olimpíada de 1988, já que esta será sua terceira passagem por Makhachkala. Desta maneira, o ex-assistente de Guus Hiddink, René Meulensteen, foi embora, acabando com a comissão técnica internacional do Anzhi e já preparando o time para o trabalho forte com a base. Aliás, fica a dúvida se Hiddink soube de algo ou teve alguma suspeita sobre o que estava por vir quando pediu demissão em julho.
Segundo o meia Willian, por meio de sua assessoria de imprensa, os jogadores foram apenas comunicados sobre a troca de técnicos e a saída do tradutor nesta semana. Nada ainda sobre a mudança radical dos planos do Anzhi. O que não corresponde muito com o que já está acontecendo, vide a ausência dos jogadores citados no treino de quarta, por exemplo.
No final das contas, o Anzhi deixa de ser uma potência econômica e passa a ser um clube russo de bom porte. Isso analisando o presente, com tudo que está acontecendo. O orçamento de 50 milhões a 70 milhões de euros garante tranquilidade ao clube (4,2 milhões a 5,9 milhões por mês). Além disso, um novo e moderno estádio foi inaugurado há pouco tempo e a estrutura da base do Anzhi é nova e pode render bons frutos. Só que essa situação está longe de ser garantida, afinal, basta um novo colapso na fortuna de Kerimov para ele cortar ainda mais investimentos e o "clube russo de bom porte" virar pequeno de novo.

Essa é a lógica capitalista a qual esses clubes com bilionários como proprietários estão sujeitos. De um dia para o outro, com a redução do preço de um produto, tudo pode mudar.
Normalmente, a maioria dos torcedores desses clubes fica feliz com os novos investidores. Afinal, no caso do Anzhi por exemplo, chegaram Roberto Carlos e Samuel Eto'o, dois dos maiores jogadores da história do futebol. O time foi terceiro colocado do Campeonato Russo e vai disputar a Liga Europa nesta temporada. A estrutura do clube melhorou. Mas, no fundo, no fundo, o Anzhi sempre foi apenas um brinquedo para Suleyman Kerimov.
Isso não significa que Suleyman Kerimov seja o vilão da história. Repito: essa é a lógica capitalista. Não dá lucro? Vende. Estou perdendo dinheiro? Cortem os investimentos. Sem dó.
Kerimov - dono de um dos maiores iates do mundo - possui uma fundação com seu nome que investe desde 2007 muitos milhões em ajuda social. Fundação que foi criada após ele quase morrer em um acidente automobilístico. Nas ruas de Nice, bateu sua Ferrari, que se incendiou e quase o matou. Passou, então, a praticar filantropia, além da política. É forte alido do Governo Putin. Esses motivos políticos indicam que Kerimov não deverá abandonar completamente o clube, afinal, o futebol ainda é uma excelente plataforma.
Ao Anzhi caberá seguir a vida. Os torcedores permanecerão, provavelmente sem as regalias que lhes eram oferecidas, como ônibus grátis para os jogos na região e muitas vezes voos para Moscou. Os jogadores seguirão vivendo na capital russa e viajando para as partidas em casa, em Makhachkala. Até quando? Talvez até todas estrelas internacionais saírem. Aí o novo grupo de atletas terá nova moradia. Os presentes certamente sumirão, presentes como o que Roberto Carlos recebeu quando completou 38 anos: um Bugatti Veyron, avaliado em cerca de 1,8 milhão de euros. Será uma nova realidade.
Enquanto isso, novos milionários e bilionários russos, árabes, chineses, indianos, malaios surgem nos mais variados clubes de futebol. Invadem o esporte bretão, motor da paixão de milhões, razão de viver de muitos, o esporte da massa.
Nunca vão me convencer a gostar disso.

Wozniacki leva virada e Stosur encontra Kvitova



Toronto (Canadá) - A rodada no Premier de Toronto foi encerrada com vitórias de Petra Kvitova e Samantha Stosur, que se enfrentam nas oitavas de final, e da romena Sorana Cirstea, vencedora de uma batalha de 2h56 contra Caroline Wozniacki.
Atual campeã no Canadá, Kvitova derrotou a jovem local Eugenie Bouchard por 6/3 e 6/2. Já Stosur teve mais problemas contra a espanhola Carla Suarez Navarro e prevaleceu por 1/6, 6/2 e 6/3. A australiana foi campeã do Premier de Carlsbad na última semana.
Kvitova e Stosur se enfrentaram cinco vezes, com quatro triunfos da canhota tcheca. A australiana só levou a melhor no último encontro, realizado no saibro, no Premier de Roma deste ano.
Wozniacki teve uma queda dolorida no Canadá. A ex-número 1 do mundo chegou a ter dois match-points no segundo set contra Cirstea, mas desperdiçou ambos e não somou pontos no tiebreak. A dinamarquesa lutou no terceiro e devolveu uma quebra. No entanto, a romena foi mais firme no final e ficou com a vitória.
Cirstea enfrenta Jelena Jankovic nas oitavas de final. Nos quatro confrontos anteriores, foram duas vitórias para cada jogadora. Porém, a sérvia triunfou justamente nos jogos na quadra dura.

Atlético-MG empata nos acréscimos, ajuda rival, tira Botafogo da liderança e sai da zona do rebaixamento

Gazeta Press
Atlético-MG e Botafogo empataram, por 2 a 2, nesta quarta-feira, no Independência
Atlético-MG e Botafogo empataram, por 2 a 2, nesta quarta-feira, no Independência
Em um grande jogo no Independência, o Atlético-MG conseguiu um gol nos acréscimos e empatou com o Botafogo, por 2 a 2, nesta quarta-feira à noite, em Belo Horizonte. O resultado tirou o Botafogo da liderança do Campeonato Brasileiro e ajudou o Cruzeiro, que assumiu a ponta, enquanto o Galo saiu da zona do rebaixamento.
Em um duelo equilibrado, com chances para os dois lados e boas defesas dos goleiros Victor e Jefferson, o Botafogo saiu na frente aos 14 minutos do primeiro tempo, com um gol de cabeça de Elias. Aos 28, Ronaldinho Gaúcho cobrou falta com categoria e empatou o duelo alvinegro. Aos 13 minutos da segunda etapa, o uruguaio Lodeiro acertou um belo chute e colocou os visitantes novamente em vantagem, mas Luan decretou o empate com um gol no final, aos 48 minutos. O holandês Seedorf, desgastado fisicamente, acabou ficando fora do jogo.
Com o resultado, após oito rodadas, o Botafogo caiu para a segunda colocação e agora soma 24 pontos, mesmo número do líder Cruzeiro, que supera os caricoas no saldo de gols: 15 a 8. Já o Atlético-MG tem 11 pontos e subiu para a 16ª posição, deixando a zona do rebaixamento.
No próximo sábado, o Botafogo enfrenta o Goiás, no Mané Garrincha, em Brasília, enquanto o Atlético-MG visita o Náutico, na Arena Pernambuco, em Recife.

O jogo - Atuando com força praticamente máxima, o Atlético-MG iniciou o duelo contra o Botafogo mostrando a mesma vontade de vencer que foi vista pela torcida do Galo durante toda a Libertadores. Logo aos cinco minutos, Ronaldinho fez lançamento perfeito para Luan, mas Jéfferson saiu bem do gol e evitou a abertura do placar.

Brigando pela liderança do Brasileiro, o Botafogo também jogou buscando a vitória, o que gerou uma grande partida no Independência. Contando a força das arquibancadas do Horto, os atleticanos apresentaram um pouco mais de volume de jogo, explorando principalmente a velocidade de Luan e Tardelli pelos lados do campo.

Sem Seedorf, poupado por conta de dores musculares, Oswaldo de Oliveira escalou Elias, mas foi Rafael Marques que apareceu no meio para armar as jogadas em várias oportunidades durante o jogo. A estratégia armada pelo treinador do Botafogo surtiu efeito aos 14, quando Elias apareceu na posição de centroavante para desviar cobrança de escanteio e abrir os trabalhos no Independência.

O gol dos cariocas mudou pouco o cenário do jogo, que seguiu com equilíbrio de forças e com o Galo atacando mais. Com muita movimentação, a principal peça ofensiva do Atlético-MG foi Diego Tardelli, mas com Ronaldinho também mostrando muita vontade. Aos 24, R10 cobrou falta e obrigou Jéfferson a fazer grande defesa.

Se na primeira falta de R10, o goleiro do Botafogo trabalhou bem, na segunda falta do craque, aos 28, Ronaldinho acertou o ângulo, em cobrança com selo de qualidade para empatar o jogo enlouquecendo a torcida do Galo no Horto. Após empatar o duelo dos alvinegros, o Atlético-MG intensificou a pressão, perseguindo a virada.

Como não conseguiu chegar ao segundo gol, o Galo voltou para a etapa complementar com a mesma postura dos 45 minutos iniciais, ou seja, agredindo o Botafogo, que passou a apostar nos contra-ataques. Em uma das chegadas dos visitantes Vitinho mandou uma bomba contra a meta do goleiro Victor, que jogou para escanteio.

Aos poucos, o time do Rio de Janeiro reequilibrou as ações, deixando a partida aberta, com alternância de chances para os dois lados. Aos 13, a defesa atleticana deu espaços para o uruguaio Lodeiro, que mostrou categoria para finalizar cruzado, acertando o canto de Victor, que não conseguiu evitar o gol do Botafogo.

Em desvantagem no placar, os donos da casa se lançaram totalmente para o campo de ataque, mas encontraram problemas na bem postada zaga botafoguense. Aos 48, já no apagar das luzes, Luan conseguiu chegar ao empate e vibrou muito com gol, que evitou a quarta derrota seguida do Galo no Brasileiro.

FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 2 X 2 BOTAFOGO

Local: Arena Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 7 de agosto de 2013, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Raphael Claus (SP)
Assistentes: Vicente Romano Neto (SP) e Paulo Cesar Silva Faria (MT)
Cartões amarelos: Luan, Pierre e Josué (Atlético-MG); Gilberto, Lodeiro, Bolívar, Julio Cesar e Jéfferson (Botafogo)
Gols:
ATLÉTICO-MG: Ronaldinho Gaúcho, aos 28 minutos do primeiro tempo; Luan, aos 48 minutos do segundo tempo
BOTAFOGO: Elias, aos 14 minutos do primeiro tempo; Lodeiro, aos 13 minutos do segundo tempo

ATLÉTICO-MG: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson (Júnior César); Pierre, Josué (Rosinei), Ronaldinho Gaúcho e Diego Tardelli (Elder); Luan e Jô
Técnico: Cuca

BOTAFOGO: Jéfferson, Gilberto, Dória, Bolívar e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Gabriel, Lodeiro (André Bahia) e Vitinho (Lucas Zen); Elias (Sassá) e Rafael Marques
Técnico: Oswaldo de Oliveira

Com gol de letra, Cruzeiro vence Criciúma no fim e 'torce' por rival para liderar

Assista aos melhores momentos da vitória do Cruzeiro sobre o Criciúma
Atuando antes do Botafogo nesta quarta-feira, o Cruzeiro tinha a chance de chegar à ponta ao menos temporariamente e pressionar os cariocas, e não a desperdiçou. Com um gol de letra de Ricardo Goulart já no fim da partida, a equipe mineira venceu o Criciúma por 2 a 1 no Heriberto Hulse, em partida válida pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro.

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O resultado faz os mineiros ficarem com 24 pontos, um à frente do Botafogo, que, agora, terá que vencer o Atlético-MG, fora de casa, para seguir isolado na primeira posição. Assim, o Cruzeiro precisará 'torcer' para o seu maior rival.

Já o clube catarinense, que não vence há quatro jogos - três derrotas e um empate - fica com 11 pontos e, atualmente no 16º lugar, pode encerrar a rodada na zona de rebaixamento.
Dominante durante a maior parte do confronto, o Cruzeiro saiu em vantagem com um gol de Vinícius Araújo, aos 24 minutos do primeiro tempo. Na volta do intervalo, a equipe visitante vacilou e cedeu o empate aos 24. Porém, de volta ao ataque, o time celeste alcançou o triunfo com o golaço de Ricardo Goulart aos 39 minutos.
Pela próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro receberá o Santos no Mineirão, no domingo, às 16h (de Brasília). No mesmo dia, o Criciúma visitará a Ponte Preta no Moisés Lucarelli, às 18h30, para tentar encerrar a má fase.

O jogo
A partida começou a todo o vapor, com os donos da casa levando perigo antes do primeiro minuto e os visitantes respondendo quase que imediatamente. Os dois ataques relâmpagos anunciaram aos torcedores presentes no Heriberto Hulse que o duelo seria bastante movimentado.
Jogando com três atacantes, Fabinho, Lins e Cassiano, o time catarinense se mostrou mais agressivo, principalmente nos 15 minutos iniciais. O Criciúma, porém, encontrou os mineiros bem postados em campo, o que impediu os mandantes de encontrarem espaços para concluir as jogadas.
Em um dos poucos momentos de bobeira dos visitantes, Lins conseguiu um bom arremate com a perna canhota, que obrigou Fábio a se esticar todo para fazer excelente defesa para impedir a abertura do marcador. Quando o técnico Marcelo Oliveira pediu aos seus comandados para adiantarem a marcação, a equipe mineira passou a errar muitos passes, mostrando certa instabilidade emocional.
No momento em que o Criciúma começou a ter as rédeas do jogo, a zaga catarinense vacilou bisonhamente com Suéliton, que, aos 24, deixou o atacante Vinicius Araújo livre para fuzilar o goleiro Helton Leite, colocando o Cruzeiro em vantagem no placar, silenciando o Heriberto Hulse. O gol deu tranquilidade para os celestes, que acalmaram os ânimos.
A briga entre os dois times, que apresentou vantagem do Criciúma no inicio, terminou com equilíbrio, mostrando recuperação do Cruzeiro. Prova disso é que os celestes tiveram ao menos mais duas boas chances de ampliarem a vantagem, uma com o atacante Luan e outra com o zagueiro Dedé, desviando cobrança de escanteio.
Vencendo o jogo, o time mineiro retornou para a etapa complementar imprimindo um ritmo mais cadenciado à partida, impedido a pressão dos donos da casa e criando boas chances de chegar ao segundo gol. Willian entrou no lugar de Luan, e logo aos cinco minutos teve oportunidade de balançar a rede, mas errou o alvo, mandando sobre o travessão de Helton Leite.
A torcida do Criciúma tentou apoiar a equipe na base do grito. A estratégia surtiu efeito, já que o time melhorou na partida e conseguiu o empate. Aos 24, Lins tentou um gol de meia bicicleta e carimbou o travessão de Fábio. No rebote, Bruno Lopes, de cabeça, deixou tudo igual no Heriberto Hulse.
O torcedor do Criciúma continuou apoiando o time. Precisando vencer para assumir a liderança do Brasileiro, o Cruzeiro não se limitou a ficar na retranca, deixando o final do jogo eletrizante. Aos 39, Martinuccio cruzou da direita, a zaga catarinense deixou Ricardo Goulart livre, para, com um belo toque de letra, recolocar os celestes na frente e garantir os três pontos.

FICHA TÉCNICA:
CRICIÚMA 1 X 2 CRUZEIRO
Local: Estádio Heriberto Hulse, em Criciúma (SC)
Data: 7 de agosto de 2013, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Marcos André Gomes da Penha (ES)
Assistentes: Cristhian Passos Sorence (GO) e Rener Santos de Carvalho (AC)
Cartões amarelos: Marlon, Suéliton e Matheus Ferraz (Criciúma); Luan e Éverton Ribeiro (Cruzeiro)
Gols: CRICIÚMA: Bruno Lopes, aos 24 minutos do segundo tempo
CRUZEIRO: Vinicius Araújo, aos 24 minutos do primeiro tempo; Ricardo Goulart, aos 39 minutos do segundo tempo
CRICIÚMA: Helton Leite; Suéliton, Fábio Ferreira (Leonardo), Matheus Ferraz e Marlon (Leandro Brasília); Ewerton Páscoa, Gilson, Ivo e Fabinho; Lins e Cassiano (Bruno Lopes)
Técnico: Vadão
CRUZEIRO: Fábio; Mayke, Bruno Rodrigo, Dedé e Egídio; Leandro Guerreiro, Souza, Ricardo Goulart e Everton Ribeiro (Martinuccio); Luan (Willian) e Vinicius Araújo (Borges)
Técnico: Marcelo Oliveira

Lauro repete milagre contra o Fla, empata partida nos acréscimos e faz Lusa sorrir em Brasília

Assista ao gols do empate entre Flamengo e Portuguesa
Pareceu enredo de cinema. Último lance da partida. Bola na área. E Lauro repetiu um milagre. O goleiro da Lusa subiu mais que os defensores, testou a bola de cabeça e empatou o jogo diante do Flamengo aos 47 minutos do segundo tempo em Brasília. Em 4 de agosto de 2003, há exatos dez anos e três dias, ainda pela Ponte Preta, o goleiro marcou um gol contra o mesmo Flamengo, também no último lance. O placar foi o mesmo: 1 a 1. 
De início da partida,  o resultado não parecia que seria trágico para a equipe de Mano. Mais organizado no gramado do Estádio Mané Garrincha, o time comandava as ações. Marcelo Moreno, lesionado, deu lugar a Hernane. A estrutura tática não se modificou. Com Gabriel e Nixon avançados pelas pontas, o time continuava a girar em torno da vitalidade de Elias no meio de campo.
O Flamengo tentava as jogadas pelas laterais. Léo Moura iniciou bem, construindo jogadas pelo lado direito que resultavam em chances, como o chute de Nixon aos nove minutos, muito bem espalmado pelo goleiro Lauro, que deixava aí seu cartão de visitas. Acuada, a Portuguesa via em Cañete e Bruno Henrique as válvulas de escape. Bem fechada no meio de campo, com cinco jogadores, aguardava apenas o contra-ataque. Teve poucas chances na primeira etapa.
Os rubro-negros, pelo contrário, apertavam. Ainda que por vezes esbarrasse em limitações técnicas, não foram poucas as bolas cruzadas pela grande área, na frente de Hernane. A melhor chance no primeiro tempo, aliás, chegou com o avante.
No lance, ele se juntou em um lance só como o médico e monstro. Primeiro ao receber bola na grande área de Elias, aos 31 minutos, e driblar com categoria o goleiro Lauro. Mas com o gol vazio, à sua frente, o lado monstro falou mais alto e o chute mandou a bola com capricho para a linha de fundo. Parecia aquela sorte de goleiro. E era mesmo. 
No segundo tempo, a situação curiosamente se inverteu. O Flamengo, antes bem postado, se desorganizou. As jogadas não encaixavam. A saída rápida para o ataque, tampouco. A Portuguesa sentiu o momento e passou a apostar mais no ataque. O jogo ficou equilibrado. A arquibancada de Brasília, ainda que mais vazia do que em outras oportunidades, tensa.
Em rápida escapada pelo lado direito, Souza cruzou para a grande área. A bola passou à frente da zaga rubro-negra e acendeu a luz vermelha de Mano Menezes. Pouco efetivo, Nixon foi sacado e deu lugar para Paulinho. Mas foi a Portuguesa que voltou a assustar, em belo chute de Bruno Henrique aos 19 minutos para defesa ainda mais bela.
No contra-ataque, o Flamengo foi letal. Gabriel lançou Paulinho na esquerda, que, de primeira, tocou para Hernane na grande área. Antes de dominar, o camisa 9 foi atropelado por Ferdinando. Pênalti claro que João Paulo cobrou bem. 1 a 0 em Brasília. Alívio rubro-negro. Mas momentâneo. A vitória parecia no bolso, o time parecia pensar no Fla-Flu.
Não contavam, porém, com o novo milagre de Lauro. Aos 47 minutos do segundo tempo, escanteio para Lusa. Um filme passou na cabeça de Lauro. Ele foi à área. E repetiu o milagre. Cabeçada certeira, no canto esquerdo. Léo Moura ainda tocou na bola, mas não impediu que o enredo se repetisse. 1 a 1. Silêncio na arquibancada de Brasília. Lauro, mais uma vez, fez história. 
FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO 1 X 1 PORTUGUESA
Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Data: 7 de agosto de 2013
Horário: 21 horas
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira (MG)
Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES) e Cleriston Clay Barreto Rios (SE)
Cartões amarelos: Rogério, Bruno Henrique e Gilberto (POR) e Cáceres (FLA)
Cartão vermelho: Ferdinando (POR)
Gol: João Paulo (FLA), aos 22 minutos, e Lauro (POR), aos 47 minutos do segundo tempo.
Renda e público presente: R$ 694.060,00 / 12.511 torcedores
FLAMENGO: Felipe, Leonardo Moura, Wallace, González e João Paulo; Cáceres, Luiz Antônio, Elias e Gabriel (Adryan); Nixon (Paulinho) e Hernane (Samir)
Técnico: Mano Menezes
PORTUGUESA: Lauro, Luís Ricardo, Moisés Moura, Valdomiro e Rogério; Ferdinando, Bruno Henrique, Moisés (Jean Mota), Souza e Cañete (Bruno); Gilberto (Diogo)
Técnico: Guto Ferreira

Santos esquece Barcelona, domina Corinthians, mas só empata

Assista aos gols do empate entre Santos e Corinthians
A goleada de 8 a 0 para o Barcelona não teve efeito negativo no Santos no clássico desta quarta-feira, contra o Corinthians. A equipe do Litoral tomou um gol de Paulo André aos 3 minutos de jogo e ainda assim se recuperou, dominou a partida da 12ª rodada do Campeonato Brasileiro e saiu da Vila Belmiro com um empate por 1 a 1. William José fez o gol santista na etapa final e mais tarde acabou expulso junto com Paulo André após bate-boca.

O resultado acalma a ira da torcida, revoltada com a humilhação na Espanha, mas satisfeita com o desempenho do time no clássico. O Santos tem 13 pontos, na 14ª colocação da Série A.

O Corinthians tem sua série de duas vitórias consecutivas - a maior da equipe na competição - interrompida e deixa de entrar no G-4. Tem 18 pontos, em oitavo lugar.

No próximo domingo, às 16h, o Santos visita o Cruzeiro, e o Corinthians recebe o Vitória pela 13ª rodada do Brasileirão.

O jogo

Pressionados pela torcida depois da vexatória goleada de 8 a 0 para o Barcelona em amistoso na última sexta-feira, os jogadores do Santos se fecharam em uma roda antes do início da partida como se reforçassem a necessidade de dar uma resposta ao público logo no início do jogo.

Mas aconteceu o que os santistas mais temiam: logo de cara o Corinthians abriu o marcador. Aos três minutos, Danilo escorou cobrança de escanteio, e Paulo André completou para a rede de cabeça.

Ainda assim, os donos da casa não se desequilibraram em campo. O Corinthians poderia ter ampliado quando Romarinho recebeu lançamento de Danilo dentro da área aos 16 e finalizou mal, mas Montillo respondeu em belo chute de primeira que saiu por cima do gol de Cássio. Arouca teve chance clara em bola espalmada pelo goleiro corintiano e mandou a bola longe.

Fábio Santos rebateu com arremate do lado direito do gol de Aranha após tabelinha com Renato Augusto. Aos 30, Romarinho voltou a encontrar espaço pela direita. Guerrero acionou o companheiro de ataque, que concluiu cruzado e exigiu boa defesa de Aranha.

As duas equipes mudaram na segunda etapa. O Santos voltou para o segundo tempo com Leandrinho no lugar de Alison, e o Corinthians com Pato na vaga de Guerrero.

Leandrinho não teve nenhuma participação no lance, mas foi o Santos quem voltou melhor e empatou aos nove minutos da etapa final. Com liberdade, Montillo avançou pelo meio e achou William José. O atacante finalizou na saída de Cássio.

William José teve a chance de virar o jogo após receber passe de Cicinho dentro da área. A conclusão foi para fora. Neilton ganhou oportunidade ainda mais clara depois de Edenilson erra na defesa. Cássio defendeu.

Diferentemente do Santos, o Corinthians, sim, se bagunçou com o gol tomado, e a equipe da casa passou a chegar na área de Cássio com total facilidade. Os comandados de Claudinei Oliveira se cansavam de desperdiçar oportunidades, e os visitantes mal chegavam à área de Aranha.
Até que as expulsões de William José e Paulo André, autores dos gols, aos 25, mudaram o panorama. O Corinthians passou a ter o domino da posse de bola, mas sem ameaçar o rival. Acabou 1 a 1.

Serena e Ivanovic confirmam e estão nas oitavas

Toronto (Canadá) - Serena Williams estreou nesta quarta-feira pelo Premier de Toronto e venceu Francesca Schiavone por 6/3 e 6/2. A número 1 do mundo começou irregular e chegou a ter o serviço quebrado, mas logo tomou controle da partida e não deu mais chances à veterana italiana.
Nas oitavas de final, Serena enfrenta a belga Kirsten Flipkens, que bateu Venus Williams na primeira rodada. A cabeça de chave 13 passou na segunda pela holandesa Kiki Bertens por 7/5, 3/6 e 6/2. Sem Maria Sharapova e Victoria Azarenka na chave, Serena tem um caminho ainda mais fácil para o oitavo título em 2013.
Ana Ivanovic também venceu em sets diretos, mas sofreu com dores no quadril durante a partida contra Flavia Pennetta. A sérvia prevaleceu por duplo 6/4 e terá um duro desafio pela frente, a chinesa Na Li.
Outra sérvia, Jelena Jankovic, passou pela canadense Sharon Fichman por 6/4 e 7/6 (8-6). A ex-número 1 do mundo aguarda nas oitavas a vencedora entre a dinamarquesa Caroline Wozniacki e a romena Sorana Cirstea.
As italianas Sara Errani e Roberta Vinci também venceram pela segunda rodada. A cabeça de chave 5 marcou 6/2 e 7/6 (7-2) contra a tcheca Klara Zakopalova e enfrenta Alizé Cornet. Já Roberta Vinci não deu chances a Ekaterina Makarova, 6/0 e 6/4, e encara a eslovaca Dominika Cibulkova.

A- A+ Favoritas confirmam e vão às quartas em Suzhou


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Misaki Doi vai travar duelo 100% japonês pelas quartas
Suzhou (China) - Seis favoritas conseguiram passar pela estreia no WTA de Suzhou e todas elas alcançaram as quartas de final do torneio, garantindo suas respectivas vagas nesta quarta-feira. Cabeça de chave número 4, a local Shuai Zhang foi a que menos trabalho teve, despachando a tailandesa Noppawan Lertcheewakarn por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3.
Na disputa por um lugar na semi, Zhang terá duelo 100% chinês com Saisai Zheng, que derrubou outra compatriota na segunda rodada, aplicando parciais de 7/5 e 6/2 para cima da também chinesa Fangzhou Liu, vinda do qualificatório, em 1h44 de confronto.
Outra atleta da casa classificada para as quartas foi a sexta pré-classificada Yi-Miao Zhou, que eliminou a holandesa Michaella Krajicek com placar de 6/4 e 6/3. Agora, a chinesa duela com a israelense Shahar Peer, cabeça de chave 3, responsável pela eliminação da cazaque Zarina Diyas em dois sets, parciais de 7/6 (7-3) e 6/3.
Principal candidata ao título, a húngara Timea Babos precisou de 1h24 para derrotar a eslovaca Michaela Honcova em sets diretos, com 6/2 e 7/5. Nas quartas, ela terá pela frente a tailandesa Tamarine Tanasugarn, sétima favorita, que virou sobre a sul-coreana So-Ra Lee com placar final de 6/7 (6-8), 6/0 e 6/3, após 2h05 de partida.
Fechando os duelos pelas quartas, as japonesas Misaki Doi e Eri Hozumi irão se enfrentar. Segunda pré-classificada, Doi confirmou o favoritismo sobre a chinesa Yi-Fan Xu, com parciais de 7/6 (7-4) e 6/3, já Hozumi parou a quali da casa Yue-Yue Hu em três sets, com placar final de 6/4, 2/6 e 6/1.

Bartoli vence a primeira após título em Wimbledon

Toronto (Canadá) - A francesa Marion Bartoli começou com o pé direito sua participação no Premier de Toronto. Em sua primeira aparição desde a conquista em Wimbledon, nesta quarta-feira, ela venceu com direito a "pneu" para cima da quali norte-americana Lauren Davis, que caiu com parciais de 6/0 e 6/3, em apenas 65 minutos.
Cabeça de chave número 7 e convidada da organização, Bartoli terá pela frente a embalada Magdalena Rybarikova, que vem do título em Washington, na semana passada. A eslovaca se garantiu nas oitavas após eliminar a norte-americana Varvara Lepchenko em sets diretos, com placar final de 6/4 e 6/2.
Outra francesa que avançou às oitavas foi Alize Cornet, responsável por surpreender a russa Maria Kirilenko, 11ª pré-classificada, com uma vitória em dois sets, ambos com placar de 7/5. Ela agora espera pela vencedora do confronto envolvendo a tcheca Klara Zakopalova e a italiana Sara Errani, quinta mais bem cotada ao título.
Assim como Kirilenko, a compatriota Anastasia Pavlyuchenkova também falhou em vencer a segunda seguida em Toronto e acabou sendo eliminada pela chinesa Na Li, cabeça de chave número 4, que anotou tranquilos 6/1 e 6/4, em 1h13 de partida. Nas oitavas, a chinesa encara quem passar do duelo entre a sérvia Ana Ivanovic e a italiana Flavia pennetta.
Sloane Stephens foi a primeira norte-americana a passar para a terceira fase do torneio. A 14ª favorita fez valer sua condição e despachou a alemã Mona Barthel em três sets, com placar final de 6/3, 4/6 e 6/3, depois de 1h44 de jogo. Sua próxima adversária na competição será a polonesa Agnieszka Radwanska, quarta pré-classificada.

Derrotada na estreia, Venus lamenta saque ruim

Toronto (Canadá) - Sem jogar desde a queda na estreia de Roland Garros, a norte-americana Venus Williams retornou ao circuito nesta terça-feira. Apesar de ter aplicado um "pneu" para cima da belga Kirsten Flipkens no primeiro set, ela permitiu a reação da rival e acabou derrotada de virada.
Um dos vilões para sua queda de produção foi o saque. Depois de faturar 80% dos pontos com ele na parcial inicial, Venus viu seu desempenho cari vertiginosamente para 54% no segundo set e 30% no terceiro. "Comecei a focar o treino de saque apenas na semana passada e por isso não estou sacando 100% ainda", explicou a norte-americana.
"Por isso, para mim, era melhor não me arriscar muito e tentar algo que fosse mais confortável. Nesta semana, com certeza eu vou treinar mais o meu serviço para ficar mais confiante", concluiu a mais velha das irmãs Williams. "Hoje, não me senti tão bem nos meus games de serviço", finalizou.
A norte-americana também falou sobre o seu retorno depois de mais de dois meses. "Na volta de uma lesão, você precisa reconstruir a confiança de que pode repetir o que fazia antes, só que sem dor. Estou neste limiar de confiança e realmente acredito que possa estar bem nestes jogos antes do US Open", comentou a atual 38 do mundo.
Por ainda não estar fisicamente 100%, Venus praticamente descartou jogar duplas com a irmã Serena no US Open, em parceria que conquistou o título do torneio em duas temporadas. "Tenho que pegar leve com minhas costas e não posso forçá-las. Jogar duplas seria ótimo, mas não é uma opção neste momento", declarou a norte-americana.

Hingis avança nas duplas, Radwanska estreia bem

Toronto (Canadá) - A suíça Martina Hingis conseguiu sua segunda vitória na tentativa de retorno às competições de duplas. Novamente fazendo dueto com a eslovaca Daniela Hantuchova, ela superou com autoridade a parceria formada pela alemã Angelique Kerber  e a tcheca Petra Kvitova, duas tenistas de nível top 10, por 6/4 e 6/2, em 69 minutos.

Hingis teve uma excelente atuação na partida de hoje, mostrando pouco sinais dos quase seis anos em que ficou ausente do circuito. Em 2007, ele anunciou pela segunda vez a aposentadoria da carreira profissional ao ser acusada de doping por cocaína durante o torneio de Wimbledon daquele ano.

Ela e Hatuchova têm boa chance de avançar na competição, já que enfrentarão agora a alemã Julia Goerges e a tcheca Barbora Strycova, em partida que valerá vaga nas quartas de final. As italianas Sara Errani e Roberta Vinci, principais favoritas, já estão na terceira rodada.

No torneio de simples, a polonesa Agnieszka Radwanska teve uma estreia muito tranquila e ratificou a condição de segunda maior favorita ao título, ao desbancar a belga Yanina Wickmayer, por 6/2 e 6/3. A número 4 do mundo aguarda agora a vencedora entre Sloane Stephens e Mona Barthel, que jogam nesta quarta-feira.

Ainda pela primeira rodada, a australiana Samantha Stosur, que vem do título em Carlsbad no domingo, levou um susto e chegou a perder o primeiro set para a qualificada Julia Glushko, antes de anotar as parciais de 5/7, 6/2 e 6/3. Ela volta à quadra nesta quarta-feira para enfrentar a espanhola Carla Suárez.