domingo, 3 de novembro de 2013

Brasileirão Série D

17h00 Botafogo-PB 2x0 Juvetude
  
  

Brasileirão Série C


17h00 Santa Cruz-PE 2x1 Betim-MG

Brasileirão Série B

17h00 Avaí 0x4 Figueirense

Brasileirão Série A

17h00 Goiás 1x0 Botafogo
17h00 Santos 0x1 Cruzeiro
17h00 Vitória 1x1 Corinthians
17h00 Grêmio 0x0 Bahia
19h30 Criciúma 1x1 Ponte Preta
19h30 Flamengo 1x0 Fluminense
19h30 Atlético-PR 1x0 Internacional

Argentino

17h00 Quilmes 1x1 Vélez Sarsfield
17h00 Tigre 2x3 Lanús
19h15 San Lorenzo 1x0 Boca Juniors
22h15 River Plate 1x2 Estudiantes

Português



14h00 Estoril 0x2 Vitória de Setúbal
14h00 Nacional da Madeira 0x0 Olhanense
14h00 Arouca 0x0 Paços Ferreira
15h45 Gil Vicente 1x0 Vitória de Guimarães
17h45 Braga 0x1 Rio Ave

Alemão

12h30 Augsburg 2x1 Mainz 05
14h30 Werder Bremen 3x2 Hannover 96

Inglês

11h30 Everton 0x0 Tottenham
13h00 Cardiff City 1x0 Swansea City

Francês

11h00 Nice 1x2 Bordeaux
14h00 Montpellier 1x1 Nantes
18h00 Lille 2x0 Monaco

Italiano

09h30 Livorno 1x0 Atalanta
12h00 Lazio 0x2 Genoa
12h00 Sampdoria 3x4 Sassuolo
12h00 Udinese 0x3 Internazionale
12h00 Hellas Verona 2x1 Cagliari
17h45 Torino 1x1 Roma

Espanhol

09h00 Getafe 0x1 Valencia
14h00 Atlético de Madri 2x0 Athletic Bilbao
16h00 Levante 0x1 Granada-ESP
18h00 Málaga 3x2 Betis

Volta no tempo

Nacional de Manaus e Fluminense classificaram-se para a segunda fase do Campeonato Brasileiro de 1974 por causa de um inusitado critério de desempate: arrecadação. Na penúltima rodada, o estádio Vivaldão de Manaus recebeu 39 mil torcedores. A história é verdadeira, mas o número de torcedores pode ter sido falso, porque encher o estádio era a única chance de o Naça classificar-se.
Naquele torneio, o Fluminense não alcançou presenças tão grandes de torcedores. No máximo, 25 mil pagantes no clássico contra o Vasco, mas como os dois eliminados com mais renda foram beneficiados, o Fluminense entrou.
Telê Santana era o técnico do Grêmio no Gauchão de 1978. Se vencesse o Juventude, na última rodada da primeira fase, disputaria o terceiro turno com a obrigação de vencer ou ser o segundo colocado para não ser eliminado. Com derrota para o Juventude, o Grêmio eliminaria o Inter de Santa Maria e assim garantiria classificação na fase final. Telê escalou reservas. Perdeu e classificou-se.
O futebol brasileiro é um livro repleto de causos produzidos por regulamentos estúpidos elaborados por cartolas sem noção. Marco Polo Del Nero acaba de colocar seu nome na história. Criou um dos torneios mais inacreditáveis de todos os tempos.
O São Paulo caiu no grupo mais fácil do Paulistão. Por isso, enfrentará os rivais mais difíceis, porque a tabela prevê confrontos contra os outros grupos, não contra os rivais da mesma chave.
No Paulistão 2014, um grupo pode ter cinco clubes empatados com 100% de aproveitamento. Três deles serão eliminados. Outra chave pode ter cinco participantes sem ponto nenhum. Nesse caso, quatro serão rebaixados e um se classificará para as quartas de final.
Ao mesmo tempo em que o movimento Bom Senso F. C. avança, Marco Polo Del Nero faz o futebol brasileiro voltar trinta anos no tempo. Se você tem dificuldade para explicar a fórmula de disputa, se um time pode ser campeão sem vencer nenhum jogo, então o formato é ruim. O Paulistão 2014 é assim.
O presidente da Federação, candidato à CBF, diz ter reduzido o estadual por causa da TV e não cogita diminuí-lo em 2015. Sua decisão é um afago nos presidentes de federações, prováveis eleitores em abril. Sua expressão sobre o número de datas para os estaduais foi: "Está no limite!" A frase define melhor como está o futebol brasileiro.
De 1971 a 2002, o Brasileirão foi disputado 32 vezes com 32 fórmulas diferentes. Teve classificado por renda, time da segunda divisão subindo no mesmo ano, clubes entrando só nas quartas de final, campeonato sem campeão unânime até hoje.


Minha proposta é melhor: quem faz o Brasil voltar a esse tempo das fórmulas mirabolantes deve ser eliminado da eleição. Que tal?

Halep segue imbatível e decide contra Stosur

Sofia (Bulgária) - A romena Simona Halep continua imbatível no Torneio das campeãs. Única invicta a alcançar as semifinais, ela manteve a boa forma neste sábado vencendo de virada a sérvia Ana Ivanovic, aplicando parciais de 2/6, 6/1 e 6/3, depois de 1h50 de partida. Na decisão, a romena voltará a enfrentar a australiana Samantha Stosur, contra quem fez a final de Moscou no último domingo.
Primeira em seu grupo, Stosur encarou a russa Anastasia Pavlyuchenkova na segunda semifinal do dia e fez valer a melhor campanha na fase anterior valer. A australiana derrubou a rival em confronto de três sets e placar de 6/1, 1/6 e 6/3, em 1h45. Esta foi a quarta vez que ela enfrentou a russa, que amargou a terceira derrota do histórico.
Na final, apesar de ter sido derrotada por Halep no encontro mais recente, a australiana tem vantagem no retrospecto. Em cinco partidas contra a romena de 22 anos, Stosur soma             três vitórias e duas derrotas. Se o histórico geral dá vantagem à australiana, o recente é favorável a Halep, que venceu os dois embates que elas travaram na atual temporada.
Além de levar a melhor sobre Stosur nas duas vezes que se cruzaram em 2013, a romena também venceu todas as cinco finais que disputou no ano. Antes do ano começar, Halep havia perdido as três decisões que disputara, mas ela acabou com esta escrita triunfando em Nuremberg. Depois do primeiro título, vieram mais quatro: 's-Hertogenbosch, Budapeste, New Haven e Moscow.
Para alcançar sua sexta decisão na temporada, Halep não teve moleza. Ela perdeu o primeiro set contra Ivanovic, conseguiu se recuperar e faturou o segundo. Na terceira e decisiva parcial, mais uma vez a romena se encontrou em situação complicada, chegou a ver sérvia abrir 3/0 e com duas quebras de frente.
Só que toda essa vantagem não foi mantida pela ex-número 1 do mundo, que teve fraco rendimento na reta final do jogo e permitiu a virada de Halep. Dos últimos 32 pontos disputados, a romena faturou 25, fato que a ajudou a ficar com a vitória e a vaga na final. "Fiquei muito feliz com a maneira que consegui dar a volta por cima no final do jogo", comemorou.

Pigossi fica com o vice em simples e nas duplas

Caracas (Venezuela) - A paulista Laura Pigossi, de 19 anos e 355ª colocada do ranking mundial, foi vice-campeã do torneio ITF de Caracas, evento sobre o piso duro com premiação de US$ 25 mil. Cabeça de chave 7, ela perdeu a decisão para a paraguaia, Veronica Cepede, terceira favorita, com um duplo 6/2.
Esta foi a primeira final de simples de Laura em torneios deste porte, tendo conquistado antes apenas um título de um ITF de US$ 10 mil, em São José dos Campos, no ano passado. Dentro de nove dias, quando cairão os pontos no ranking, a paulista deve subir para perto do top 300.
Nas duplas, Pigossi acabou amargando mais um vice-campeonato, novamente tendo como algoz a paraguaia Cepede. A paulista e a argentina Florencia Molinero mediram forças na decisão com a paraguaia e a venezuelana Adriana Perez e foram derrotadas em sets diretos, com um duplo 6/3.
Pigossi tem um histórico mais vencedor nas duplas, já somando seis conquistas, uma delas justamente ao lado de Molinero. Neste ano, as duas sagraram-se campeãs em um torneio de US$ 25 mil em Assunção. Os outros cinco troféus da paulista nas parcerias vieram em eventos de US$ 10 mil.

Itália leva susto no início, mas abre 2 a 0 na final

Cagliari (Itália) - Ampla favorita na final da Fed Cup contra a desfalcada equipe russa, a Itália levou um belo susto na partida que abriu o confronto, mas no fim do dia conseguiu colocar 2 a 0 no placar com as vitórias de Roberta Vinci e Sara Errani. Agora, as donas da casa precisam de apenas mais um triunfo no domingo para conquistar o terceiro título em cinco anos.
No primeiro jogo do sábado, a estreante Alexandra Panova por pouco não surpreendeu Roberta Vinci. A russa teve quatro match-points contra a italiana, três deles no segundo set e mais um no terceiro, mas em todos acabou falhando e permitiu que a rival conseguisse trinfar de virada, com parciais de 5/7, 7/5 e 6/7, anotando assim o primeiro ponto para as mandantes da série.
Depois do sufoco que Vinci passou e já com o placar favorável, Sara Errani entrou menos pressionada em quadra. Para completar, a italiana encarava a jovem russa Irina Khromacheva, de apenas 19 anos, mais uma que debutava na Fed Cup. A maior experiência de Errani fez a diferença e a vitória veio em sets diretos, com placar final de 6/1 e 6/4, em 1h25 de confronto.
Agora, a situação da retalhada equipe russa, que não conta com uma top 100 sequer depois da debandada dos principais nomes dom país, está bastante complicada. Visitantes no saibro de Cagliari, elas precisam vencer os três jogos do domingo, entre eles o de duplas. As rivais se invertem e Panova encara Errani, enquanto Khromacheva mede forças com Vinci.
Caso surpreendam e vençam os dois jogos de simples, as russas entrarão com Alisa Kleybanova, a mais experiente de todas as convocadas e única com participações na Fed, e Margarita Gasparyan, de somente 18 anos, nas duplas. Elas irão enfrentar as italianas Flavia Pennetta e Karin Knapp.

Rio Preto tem dois torneios femininos de US$ 10 mil

São José do Rio Preto (SP) - Com a presença de duas tenistas rio-pretenses, Isabella Camargo e Ana Paula Saviole, a primeira etapa do Circuito Feminino de Tênis do Estado de São Paulo, começa neste sábado, às 10 horas, nas quadras de saibro do Clube Monte Líbano.

Mês passado, Isabella conquistou o título do Internacional de Santa Catarina, em Itajaí, e foi vice na Copa Guga, em Florianópolis. Já Ana Paula foi quarta colocada dos Jogos Abertos do Interior, por Rio Preto ao lado de Júlia Gomide, em Mogi das Cruzes. São aguardadas tenistas de seis países (Brasil, Argentina, Venezuela, França, Suíça e Alemanha).

O circuito, que vale pontos para o ranking da Associação Feminina, terá mais duas etapas, sendo que a segunda será novamente no Monte Líbano, a partir do dia 9. A terceira  acontecerá na Academia Daher Tennis, de 29 de novembro a 8 de dezembro, em São José dos Campos.

"Rio Preto está se tornando a capital do tênis. A cidade e o Clube Monte Líbano têm uma estrutura excelente e por isso optamos por fazer duas etapas por aqui", disse Otávio Della, um dos organizadores e idealizadores do evento.  O circuito vai distribuir premiação de US$ 10 mil durante cada uma das etapas. Os jogos têm entrada gratuita ao público.

A segunda edição do Circuito Feminino de Tênis do Estado de São Paulo é apresentada pela Usina Colombo/Açúcar Caravelas por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, através do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, e conta com o patrocínio das empresas Bebidas Poty, Inapel e Jaguar Utilidades. O apoio é da Confederação Brasileira de Tênis, Federação Paulista de Tênis e do Clube Monte Líbano de São José do Rio Preto.  A organização é do Núcleo de Desenvolvimento do Esporte e da Cultura.

Pigossi faz final de simples e duplas em Caracas

Brasília (DF) - A paulista Laura Pigossi, de 19 anos e 355ª colocada do ranking mundial, alcançou, na noite desta sexta-feira, a decisão do torneio ITF de Caracas, evento sobre o piso duro com premiação de US$ 25 mil. Cabeça de chave 7, ela derrotou a paraguaia, Montserrat Gonzalez, sexta mais bem cotada, por 2 sets a 1 e com parciais de 6/4, 2/6 e 6/4.
"Joguei muito bem, de forma inteligente, trocava bolas retas, mudar o ritmo. Ela jogou muito bem, foi um duelo parelho, no segundo set ela sacou bem, não deu oportunidades, mas no terceiro superei na cabeça, saquei bem e quebrei na hora certa para vencer", destacou a brasileira que neste sábado vai encarar outra paraguaia, Veronica Cepede, terceira favorita.
Esta será a primeira final de simples de Pigossi que soma um título de duplas, em Assunção, no Paraguai. "Na final vou pra cima para tentar sair com esse título, terei mais um duro desafio", completou a paulista, que, além disso, também poderá sair de Caracas com o título de duplas.
Pigossi e a argentina Florencia Molinero jogaram apenas três pontos para sacramentar a vitória na semifinal, que havia sido paralisada e adiada em 12/11 no match-tiebreak. No final, as duas superaram a paraguaia Montserrat Gonzalez e a mexicana Ana Sofia Sanchez por 6/4, 5/7 e 14/12.
Na final, as rivais serão a venezuelana Adriana Perez e a paraguaia Cepede, que na outra semifinal deixaram pelo caminho a catarinense Maria Fernanda Alves e Maria Irigoyen, cabeças de chave número 1, contra quem aplicaram arrasador duplo 6/1.

Em jogo 400 de Marcelo Veiga, Bragantino visita Oeste em Itápolis

O Oeste recebe o Bragantino, às 21h (de Brasília) deste sábado, no Estádio dos Amaros. A partida, válida pela 33ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, além de confrontar duas equipes que buscam a reabilitação na tabela, representa uma marca histórica para o técnico Marcelo Veiga, do time visitante: esta será sua partida de número 400 no clube alvinegro. Dentre os feitos mais notáveis do comandante, estão o título da Série C nacional, em 2007, e o acesso para a elite paulista, em 2005.
Divulgação/Bragantino
No primeiro turno, Bragantino venceu o Oeste por 2 a 0
No primeiro turno, Bragantino venceu o Oeste por 2 a 0

Em entrevista ao site oficial do clube, Veiga expressou toda sua felicidade em alcançar este retrospecto: "400 jogos é uma marca que dificilmente alguém vai atingir no Brasil, pelo menos em clube do interior. Nos grandes, ainda é possível. É uma honra estar no Bragantino e fazer parte desta história", afirmou.
No comando do clube de Bragança Paulista, o treinador possui um retrospecto favorável: 154 vitórias, 102 empates e 143 derrotas, com 594 gols marcados e 519 sofridos, totalizando uma média de 1,5 gols por partida.
Para o duelo no Estádio dos Amaros, o comandante do Bragantino terá dois desfalques: o zagueiro Álvaro, expulso na partida passada, a derrota diante do Avaí na Ressacada, e o meia Magno Cruz, que foi punido com dois jogos de suspensão pelo STJD. Para suprir tais ausências, o técnico deve promover a entrada de Bruninho, no setor de articulação, e Robertinho, na defesa. Entretanto, Veiga não descartou a hipótese de utilizar Gustavo no meio-campo.

Porém, não é apenas de más notícias que vive o time. O goleiro Leandro Santos, que cumpriu suspensão em Santa Catarina, após sofrer o terceiro cartão amarelo, está de volta à meta alvinegra.
No lado mandante, o técnico Luís Carlos Martins terá à disposição todos atletas que participaram da partida passada, a vitória sobre o ABC por 2 a 1. As grandes esperanças estão depositadas no lateral esquerdo Piauí, autor de dois gols sobre os potiguares, e no veloz atacante Lelê.
FICHA TÉCNICA:
OESTE X BRAGANTINO
Local: Estádio dos Amaros em Itápolis-SP
Data: 2 de Novembro de 2013, sábado
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Antônio Rogério Batista do Prado (SP)
Auxiliares: Anderson José de Moraes Coelho (SP) e Márcio Luiz Augusto (SP)
OESTE: Fernando Leal; Dezinho, Ligger e Adriano Alves; Éric, Memo, João Denoni, Marcos Paraná e Piauí; Lelê e Bruno Batata
Técnico: Luís Carlos Martins
BRAGANTINO: Leandro Santos; Guilherme Máttis, Raphael Andrade e Robertinho; Pacheco, Serginho, Alex Barros, Bruninho (Robertinho) e Geandro; Cesinha e Lincom.
Técnico: Marcelo Veiga

Ceni quer renovação de Muricy: 'Dá o papel em branco para ele assinar'


O técnico Muricy Ramalho tem um aliado fortíssimo para sua permanência no São Paulo em 2014. Parte fundamental do resgate tricolor no Campeonato Brasileiro, Muricy ganhou total apoio do goleiro Rogério Ceni após a vitória por 2 a 1 sobre a Portuguesa, neste sábado, no Morumbi. O capitão são-paulino deu méritos ao técnico pela recuperação do time e ressaltou a história de Muricy dentro do clube para pedir uma renovação de contrato. Nos últimos sete jogos da competição nacional, foram seis vitórias e um empate.
– Dá o papel em branco para ele aí, deixa ele assinar. Dar 50 a mais, 50 a menos, para um cara com a história que ele tem? Ele precisa ficar mais um ano, dois, merece porque é uma parte importante dessa retomada que o time teve – afirmou Ceni.
– Ele deve até ter renovado o contrato, só estão escondendo de vocês (risos) – completou.
Apesar de pedir a renovação contratual de Muricy, o próprio Rogério não definiu qual será seu papel em 2014. No entanto, ele deixou escapar que a influência do técnico pode ser decisiva para sua continuidade dentro de campo.
– Tomara que dê certo. O Muricy me motivou a ter ânimo para jogar futebol e ver um futuro melhor do que aquele que a gente vinha vivendo. Isso veio desde o Paulo Autuori, e o Muricy complementou. Mas ele ficar? Independe de mim. Ele merece – disse Rogério Ceni.
Na visão do goleiro, boa parte da reação do São Paulo pode ser colocada na conta do técnico.
– Passa muito pela influência dele, o modo de armar o time e enxergar as coisas. Ele veio no momento certo, pegou o time com um certo tempo e fez as escolhas certas – comemorou Ceni.
A vitória levou o Tricolor aos 46 pontos na tabela do Brasileirão, longe do risco de rebaixamento e cada vez mais perto da briga por uma vaga na Taça Libertadores. Vale lembrar que o time está nas quartas de final da Copa Sul-Americana, competição que também dá vaga à principal competição do continente.
Ceni São Paulo jogo Portuguesa (Foto: Rubens Chiri/Divulgação sãopaulofc.net)Rogério Ceni se estica: Muricy lhe devolveu o ânimo (Foto: Rubens Chiri/Divulgação sãopaulofc.net)

Gil recebe o terceiro cartão amarelo e não enfrenta a Portuguesa pelo Coxa

Não é só o Geraldo que desfalca o time titular para o confronto contra a Portuguesa no próximo sábado. A sequência de repetições na escalação alviverde será interrompida pelo volante Gil, que estava improvisado na lateral direita. Durante o segundo tempo, o jogador alviverde recebeu o terceiro cartão amarelo no Campeonato Brasileiro e não pode enfrentar a Lusa.
Após a entrada de Péricles Chamusca no comando técnico do Coritiba, Gil ganhou a titularidade fora de uma função que não é a sua origem. Com a irregularidade de Victor Ferraz, Gil ganhou espaço, principalmente por causa da qualidade na hora de cruzar a bola na área de ataque.
Sem Gil, Ferraz ganha mais uma chance de mostrar qualidade e tentar recuperar o espaço no time. A comissão técnica vai ter uma semana cheia para treinar e montar o novo grupo de titulares, antes de encarar a Portuguesa, no próximo sábado.
Com a derrota para o Vasco, o Coritiba continua na 13ª posição, com 40 pontos - mas, apenas, quatro atrás do time carioca, que abre a zona de rebaixamento.
Coritiba x  Vasco - Gil (Foto: Divulgação/Site oficial do Coritiba)Gil não pode enfrentar a Portuguesa e perde a vaga no lado direito (Foto: Divulgação/Site oficial do Coritib

Farra do Boi! Aloísio brilha, e São Paulo bate a Lusa no Morumbi



Momentos antes de a bola rolar no Morumbi um torcedor levou uma cabeça de boi para homenagear Aloísio, o Boi Bandido do São Paulo. Mal sabia ele que o atacante raçudo do Tricolor seria o protagonista da vitória por 2 a 1 sobre a Portuguesa, neste sábado, pelo Campeonato Brasileiro.
Diante de 50.802 torcedores que encheram o estádio do Tricolor, Aloísio foi a estrela da noite. O atacante fez o segundo e decisivo gol na raça, sua principal característica, e deu a vitória que leva o São Paulo aos 46 pontos no Brasileiro - Rodrigo Caio e Luis Ricardo tinham balançado a rede antes. Com a derrota, a Lusa estaciona nos 39, perigosamente perto do Z-4.
Agora, o São Paulo se prepara para encarar o Nacional de Medellín, na quarta-feira, na Colômbia, pelo jogo de volta das quartas de final da Copa Sul-Americana. Na partida de ida, o Tricolor venceu, por 3 a 2, no Morumbi, e joga pelo empate para se classificar. Já a Portuguesa segue concentrada só na missão de eliminar o risco de rebaixamento no Brasileirão. A luta continua no próximo sábado, contra o Coritiba, no Canindé.
Iguais nos erros e no placar
"Bola para o mato que é jogo de campeonato". A popular expressão usada no mundo do futebol não foi incorporada por São Paulo e Portuguesa durante o primeiro tempo no Morumbi. A preferência dos dois times por sair jogando perigosamente gerou uma série de erros dos dois lados - Denilson, do Tricolor, foi quem mais pecou no fundamento. E o resultado disso foi o empate nos equívocos e no placar parcial.
Empurrado por um Morumbi cheio, o acelerado São Paulo de Rodrigo Caio não demorou a sair na frente. A blitz inicial deu resultado logo aos oito minutos. O zagueiro aproveitou bom cruzamento de Douglas, ganhou da zaga da Lusa e cabeceou para o fundo da rede de Lauro.
Recebido com misto de vaias e aplausos no Morumbi onde foi vencedor, Souza comandava a Portuguesa. Para o bem e para o mal. Foi dele o quase gol contra que depois originou a bola na rede Tricolor. E também foram dele os dois ótimos cruzamentos que encontraram as cabeças de Gilberto e Bruno Henrique, dupla que por muito pouco não venceu Rogério Ceni.
O goleiro só foi batido quando Rodrigo Caio voltou a falhar - ele errou em um dos gols do Nacional de Medellín, da Colômbia, pelas quartas de final da Sul-Americana. Enganado pelo quique da bola, o zagueiro viu Marcelinho tomar sua frente e fazer Ceni espalmar para escanteio a bola que tentou encaixar.
Na sequência, uma combinação de sorte com competência fez a Portuguesa empatar. Moisés errou um chute, que virou passe para Valdomiro. O zagueiro ajeitou a jogada e serviu Luis Ricardo de cabeça. Livre, o lateral estufou o ângulo esquerdo de Ceni. Indefensável, aos 41 minutos.
Tricolor pressiona e vence

A mesma intensidade do começo do primeiro tempo foi repetida pelo São Paulo no início da etapa final. Mas desta vez o gol demorou a sair. Diante de uma Portuguesa muito mais retraída e que errava quase tudo o que tentava, coube ao Tricolor a missão de pressionar até conseguir o que queria.

Insistência simbolizada em Aloísio. O Boi Bandido era o termômetro do São Paulo. De longe, de cabeça, dentro da área ou do jeito que fosse possível tentar, ele tentou. Parou em Lauro e nos braços de Valdomiro, que o agarrou dentro da área – a penalidade não foi marcada pelo árbitro Andre Luiz de Freitas Castro. Mas a noite era dele.

O gol veio justamente na raça, principal característica de Aloísio. Em jogada que parecia perdida, Ademilson acreditou até o fim. Lauro perdeu o tempo da bola após o chute de Reinaldo e foi surpreendido pelo atacante, que achou o Boi Bandido livre. Ele só teve o trabalho de completar para a rede e sair dando voadoras pelo Morumbi, ovacionado pela torcida. Ainda houve tempo de provar do próprio veneno e receber voadora de Ademilson.

No fim, Gilberto acertou a trave de Rogério Ceni em contra-ataque rápido e quase empatou novamente. Mas aos gritos de “o campeão voltou”, o São Paulo venceu na raça e na técnica de Aloísio.

Sampaio pressiona, mas esbarra em Toni e fica no 0 a 0 com o Vila Nova

Tudo igual na primeira semifinal da Série C. Em mais uma noite de Toni, o Vila Nova não conseguiu fazer valer o mando de campo e teve de se contentar apenas em evitar a vitória do Sampaio Corrêa, que foi melhor no Serra Dourada, sobretudo no primeiro tempo. O Tubarão esbarrou nas grandes defesas do goleiro adversário. Mais organizado taticamente, o Tricolor maranhense ficou perto de uma vitória fora de casa, que o deixaria muito próximo da final da Série C.
Com o placar de 0 a 0, a disputa da vaga na decisão fica aberta. No próximo sábado, os dois times voltarão a se enfrentar, desta vez em São Luís, no estádio Castelão. Novo empate sem gols levará a decisão para os pênaltis, enquanto qualquer outra igualdade classificará o Vila Nova, já que o gol marcado fora de casa é critério de desempate. Quem ganhar ficará esperando vencedor da outra semifinal – o Luverdense já está classificado e aguarda Santa Cruz ou Betim, que se enfrentam neste domingo.
Toni salva o Vila Nova
Mais posse de bola nos minutos iniciais, chances de gol e jogando em casa. Apesar de todos estes fatores, o Vila Nova saiu no lucro com o 0 a 0 no primeiro tempo no jogo como um todo. Isso porque o Sampaio conseguiu ser mais efetivo quando teve a bola nos pés e obrigou o goleiro Toni a fazer grandes defesas. Quem assistiu apenas ao final da primeira etapa viu que o “show” dos mandantes ficou apenas por conta do arqueiro, o que evidencia os perigos criados pelo Tricolor maranhense.
Vila Nova x Sampaio Corrêa - Série C 2013 (Foto: Cristiano Borges / O Popular)Artilheiro do Vila, Frontini tenta ganhar bola no campo de ataque (Foto: Cristiano Borges / O Popular)
A primeira chance do Sampaio foi aos oito minutos, quando o zagueiro Paulo Sérgio apareceu livre dentro da área e cabeceou rente à trave. Toni só olhou, mas seria diferente a partir de então. É verdade que os visitantes só voltaram a criar aos 39, porém, quase fizeram estrago. Leandro Kível saiu livre e viu Toni sair de forma providencial. O goleiro do Vila ainda fez milagre no rebote de Lucas e viu Cleitinho chutar para fora na sequência. Pouco depois, o mesmo Cleitinho recebeu passe em profundidade e foi superado novamente por Toni.
E o Vila? Também já tinha criado e perdido suas oportunidades, não tão claras, mas que poderiam ter sido suficientes para colocar o clube em vantagem. Com mais posse de bola, o Tigrão tentava principalmente com Thiago Marin, que abusava dos lançamentos para a área. Em um deles, Frontini desviou de cabeça e, por muito pouco, não abriu o placar. Marin ainda serviu Robston, que pegou de primeira quase na pequena área e isolou, perdendo a melhor chance do Vila Nova.
Tudo igual no Serra Dourada
Apesar dos sustos e da possibilidade de se ajustar no intervalo, o time da casa não conseguiu se organizar a ponto de buscar o primeiro gol no Serra Dourada. Para piorar, o Vila ainda perdeu o artilheiro Frontini, que sentiu lesão na coxa e deixou o gramado logo no início da etapa final. Heriberto da Cunha ainda lançou o experiente Romerito na vaga de Marco Aurélio. O meia de 38 anos até mostrou vontade, no entanto, a alteração deixou o Tigre ainda mais lento. Maior válvula de escape do Vila, o lateral Tiago Cametá também deixou o gramado mais cedo, sentindo câimbras.
Do outro lado, o Sampaio Corrêa continuava mais organizado e perigoso pelo lado direito, com Tote, Eloir e Cleitinho, que aproveitavam a fragilidade de marcação naquele setor. No entanto, o Tubarão não conseguiu ser tão perigoso como no primeiro tempo e também saiu de campo sem balançar as redes. Uma grande chance foi criada aos 42, quando Arlindo Maracanã rolou para a área em cobrança de falta ensaiada. Airton deu furada bisonha. Nos acréscimos, Arlindo Maracanã ainda cobrou falta, a bola desviou na barreira e bateu na trave.
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VILA NOVA 0 X 0 SAMPAIO CORRÊA
Toni; Tiago Cametá (Weslley), Douglas Assis, Vítor e Bruninho; Osmar, Arthur, Robston e Thiago Marin; Marco Aurélio (Romerito) e Frontini (Rodrigo Dantas).Rodrigo Ramos; Tote, Mimica, Paulo Sérgio e Airton; Robson Simplíco (Alex), Arlindo Maracanã, Eloir e Cleitinho; Leandro Kível (Ribinha) e Lucas (edgar)
Técnico: Heriberto da CunhaTécnico: Flávio Araújo
Cartões Amarelos: Marco Aurélio, Douglas Assis e Arthur (Vila Nova); Mimica, Cleitinho e Robston Simplício (Sampaio Corrêa)
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia. Competição: Série C do Campeonato Brasileiro. Árbitro: Paulo Henrique Godoy Bezerra (SC). Assistentes: Luís Cláudio Rodrigues (AM) e Edílson Frasão Pereira (TO).Público: 11.935 pagantes. Renda: R$ 241.494,00

Na estreia de Adilson, Vasco vence Coritiba por 2 a 1 e respira na tabela

Era a estreia de Adílson Batista no Vasco. Era a hora de, no Moacyrzão, em Macaé, o time dar o sinal para a torcida de que poderia confiar na difícil missão de conseguir ao menos cinco vitórias nas sete partidas restantes para fugir do rebaixamento. Era também o momento de o Coritiba, após dois triunfos seguidos, mostrar que a reação na tabela não foi por acaso. E no duelo de duas equipes irregulares no Campeonato Brasileiro, prevaleceu a luta cruz-maltina. Pode ter faltado futebol. Faltou também, em boa parte do jogo, Juninho Pernambucano, que saiu com dor na virilha aos 18 minutos. Mas sobraram esforço, disposição, e uma dupla que brilhou para o triunfo: Marlone parecia Juninho, e foi o grande garçom para os dois gols de Edmilson. E o Vasco, apesar do sufoco do Coxa no fim, venceu por 2 a 1 - Luccas Claro diminuiu o placar para os curitibanos.
No primeiro gol do Vasco, Marlone cobrou falta na cabeça do atacante. No segundo, fez jogada individual e serviu Edmilson para o camisa 19 apenas se antecipar e empurrar para as redes, para deleite de boa parte dos 6.615 torcedores presentes em Macaé. Com a vitória, o Vasco se anima e começa a fazer projeções. Com 36 pontos ganhos e ainda na zona de rebaixamento, na 17ª posição, voltará a mandar seus jogos no Rio após a punição de perda de mando de campo. E já começa na 33ª rodada, quando receberá no Maracanã o Santos. Depois, terá pela sequência Grêmio e, Corinthians fora, Cruzeiro e Náutico em casa, e na última rodada pegará em Curitiba o Atlético-PR.
Com a derrota, o se mantém com 40 pontos. No próximo sábado, irá ao Canindé, em São Paulo, encarar a Portuguesa. Depois,. pega Corinthians e Criciúma em casa.
Gol sem Juninho
A partida começou com ingredientes dramáticos para o Vasco, mas terminou bem nos primeiros 45 minutos. Queria o técnico Adílson Batista mostrar na sua estreia um time mais ameaçador sob o comando, em campo, de Juninho. Queria a torcida que o Reizinho, com sua experiência, fosse o fiel condutor da reação. O camisa 8 parecia um pouco tenso no começo. Por duas vezes, foi advertido pelo árbitro. Pouco depois, aos 17 minutos, a triste, a pior notícia para o torcedor cruz-maltino: o ídolo sentira dor na virilha. Tentou alongar, o incômodo não passou. O sinal pedindo em direção ao banco pedindo a substituição soou como prévia de uma noite trágica no Moacyrzão. Adilson mandou Abuda aquecer e entrar, aos 18. A torcida se entreolhava, incrédula.
Pior que, em 15 minutos, o Vasco havia mostrado como buscaria o gol: jogava pelas laterais do campo. Tanto Yotún quanto Fágner arrancaram de trás e foram parados apenas com faltas, cobradas por... Juninho. Quando conseguiu ir à linha de fundo, Fágner centrou na cabeça de Edmilson, que mandou para fora o primeiro lance de perigo da equipe.
Após a saída de Juninho, o até então cauteloso Coritiba, com o retrospecto de duas vitórias seguidas, pensou ser aquele o momento de se soltar mais na partida. Um pouco antes,  já tinha feito jogada perigosa, com direito a calcanhar de Julio César, pela esquerda. Mas foi aí que recebeu o duro golpe. O Vasco não tinha mais Juninho para as cobranças de falta. Mas tinha Marlone. E, em cobrança pela esquerda, ele fez como o Reizinho já fizera várias vezes: centrou na cabeça de Edmillson. Dessa vez, o camisa 19, livre de marcação, não desperdiçou: 1 a 0, aos 26 minutos. Adilson Batista saiu comemorando aos pulos. A torcida cruz-maltina voltou a cantar, o time recuperou a confiança.
Mas o futebol da primeira etapa acabou prejudicado, e muito, pelos muitos erros de passes das duas equipes. Do lado do Coxa, a melhor opção era Robinho, caindo sempre pela esquerda. Num passe de calcanhar, serviu Geraldo, que pressionado por dois marcadores pediu pênalti, mas a jogada seguiu. Menos ele. Com uma contratura muscular na coxa direita, acabou substituído por Vítor Júnior. O time continou assim mesmo a pressionar. Alex era bem marcado por Abuda, mas Robinho e Julio César incomodavam. E foi do camisa 11 o único tiro de perigo do Coxa. E em bola parada: em falta pela meia-direita, soltou uma bomba bem defendida por Alessandro, que garantiu a vantagem vascaína na primeira etapa.
Reprise vascaína
No intervalo, Adilson Batista  resolveu fazer um verdadeiro ferrolho para garantir a vitória: trocou o meia Franscimar por Renato Silva. Com isso, ficou com três zagueiros e três volantes. A ideia era encurtar mais ainda os espaços para Alex, Robinho, Carlinhos & Cia. Adiantou Pedro Ken, pela direita, e deixou Marlone pela esquerda. Edmílson, pelo meio, ficou isolado no ataque. O Coritiba, com Vítor Junior se alternando pela esquerda e pela direita, forçava as jogadas para abrir a zaga adversária e acertar aquele último passe que não conseguira no primeiro tempo.
E foi pela direita que o Coxa teve duas boas chances, intercaladas por um chute de Fágner que o goleiro Vanderlei deu rebote, mas o ataque cuz-maltino não soube aproveitar: na primeira, aos 13, Vítor Junior, pela direita, só não abriu o placar porque Alessandro, bem mais confiante, saiu bem para salvar. Depois, Robinho foi à linha de fundo e centrou para a chegada de Júnior Urso, que, livre, bateu longe do gol.
Parecia que o Coritiba reagiria. Ainda mais depois que Fágner, caído, pediu substituição. Adilson o trocou por um atacante, Reginaldo, desfazendo o ferrolho. Pior que Edmilson e Pedro Ken davam sinais de falta de condições físicas, mas as três substituições já haviam sido feitas. Foi aí, novamente, que surgiu a estrela do garoto Marlone: aos 27, em jogada individual, driblou dois pela esquerda e tocou para Edmilson escorar para as redes. Era o segundo gol do Vasco. O técnico do Coxa, Péricles Chamusca, trocou Alex, bem marcado por Abuda, por Deivid.
O Coxa pressionou. Lincoln entrou no lugar de Junior Urso. e o time diminuiu o placar com Luccas Claro, de cabeça, após falta cobrada na área. O time melhorou e fez pressão até o fim. Aos 48, Lincoln obrigou Alessandro. a mais uma boa defesa. Era sinal que a noite era mesma do Vasco. Fim de jogo, alívio no Moarcyrzão. A primeira missão foi cumprida.

ABC e América-RN empatam por 3 a 3 em Clássico Rei eletrizante



ABC e América-RN empataram por 3 a 3 no clássico potiguar deste sábado, pela 33ª rodada da Série B. A partida aconteceu no Estádio Frasqueirão, em Natal, e teve duas viradas de placar. Régis e Adriano Pardal (2) marcaram os gols do Alvirrubro, enquanto Rodrigo Silva (2) e Edson fizeram para os donos da casa. Com o resultado, o Mais Querido se manteve na 16ª colocação da tabela, agora com 36 pontos, e o Mecão subiu para o 13º lugar, com 40.
O América-RN volta a campo na terça-feira, quando enfrenta a vice-líder Chapecoense na Arená Condá, em Chapecó, às 21h (horário de Brasília). Já o ABC só entra em campo novamente no próximo sábado, quando recebe o quarto colocado Icasa no Estádio Frasqueirão, às 17h20m, também no horário brasileiro de verão. As duas partidas são válidas pela 34ª rodada da Série B.
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ABC e América-RN empataram por 3 a 3 no clássico potiguar (Foto: Augusto Gomes)ABC e América-RN empataram por 3 a 3 no clássico potiguar (Foto: Augusto Gomes)
Virada alvinegra
O 499º Clássico Rei oficial do futebol potiguar começou eletrizante. Empurrado pela torcida, o ABC procurou pressionar o América assim que a bola rolou. E conseguiu. No primeiro ataque do Alvinegro, Rodrigo Silva ajeitou e Gilmar soltou a bomba por cima do gol de Andrey. No minuto seguinte, porém, Max quase abriu o placar para o Mecão: o camisa 9 americano recebeu cara a cara com Wilson Júnior, mas acabou chutando para fora.
O lance "acordou" o time alvirrubro, que passou a chegar com mais frequência ao ataque. Tanto que Régis abriu o placar aos logo 11 minutos. Max não conseguiu dominar a bola lançada da direita e o meia aproveitou a sobra para invadir a área e tocar na saída de Wilson Júnior. A partir daí o jogo esfriou um pouco, e só voltou a ter emoção aos 30 minutos, quando Gilmar recebeu na direita mandou na rede do América, mas pelo lado de fora.
O gol de empate do Mais Querido veio logo em seguida, mais uma vez com participação de Gilmar. O atacante recebeu na entrada da área e não foi fominha, rolando para Rodrigo Silva só encostar. A pressão alvinegra aumentou ainda mais, e não demorou até sair a virada. Gilmar mostrou que, mesmo aos 42 minutos, não estava cansado e arrancou em alta velocidade pela direita. Ele cruzou para o meio da área e o oportunista Rodrigo Silva fez mais um: 2 a 1.
Empate no finzinho
O América-RN voltou do intervalo mais "ligado" que o adversário, e quase empatou o jogo aos quatro minutos do segundo tempo, em um chutaço de fora da área do volante Márcio Passos. Aos nove, Max perdeu uma chance incrível, digna do "Inacreditável FC". Zé Antônio soltou a bomba em cobrança de falta, Wilson Júnior deu rebote e o centroavante alvirrubro chutou por cima.
Bola na rede mesmo só aos 19 minutos, quando Adriano Pardal aproveitou o cruzamento de Cascata e fez de cabeça. Cinco minutos depois, novamente Pardal virou para o Mecão. Max recebeu de Régis e arriscou o chute, a defesa tentou afastar e entregou nos pés do atacante americano, que só teve o trabalho de mandar para o gol. O ABC ainda conseguiu empatar aos 44 minutos da etapa final, com o volante Edson, em lance de cabeça, decretando o placar final do clássico: 3 a 3.