domingo, 10 de junho de 2012

Brasileirão Série A


16h00 Portuguesa 2x0 Atlético-GO
17h00 Fluminense 0x0 Internacional
17h00 Grêmio 2x0 Corinthians
17h00 Bahia 1x2 Vasco
18h30 São Paulo 1x0 Santos
18h30 Cruzeiro 1x0 Sport
18h30 Figueirense 0x0 Ponte Preta
18h30 Náutico 3x2 Botafogo

Eliminatórias Sul-Americanas


14h30 Uruguai 4x2 Peru
18h00 Equador 1x0 Colômbia

Argentino - Clausura


14h00 Tigre 3x1 San Lorenzo
15h15 All Boys 3x1 Estudiantes
17h15 Olimpo 2x2 Lanús
17h20 Godoy Cruz 2x1 Belgrano

Eurocopa


13h00 Espanha 1x1 Itália   Grupo C
15h45 Irlanda 1x3 Croácia Grupo C

Eliminatórias Africanas


10h00 Etiópia 2x0 República Centro-Africana
10h00 Tanzânia 2x1 Gâmbia
10h00 Lesoto 0x0 Sudão
10h00 Moçambique 0x0 Zimbábue
10h30 Ruanda 1x1 Benin
13h00 Líbia 2x1 Camarões
11h30 Congo RD 2x0 Togo
13h00 Libéria 0x0 Angola
14h00 Guiné 2x3 Egito
16h00 Mali 2x1 Argélia

Justin Wilson vence no Texas; Helinho é o 7º

Justin Wilson conquistou sua primeira vitória na temporada / Divulgação/Indycar
Justin Wilson conquistou sua primeira vitória na temporada Divulgação/Indycar

Justin Wilson conquistou na noite deste sábado sua primeira vitória na temporada da IndyCar, no circuito oval de Fort Worth, no Texas. O terceiro triunfo do inglês na categoria foi sacramentado na penúltima volta, quando o então líder Graham Rahal bateu de leve no muro e ficou com o carro desalinhado. Rahal ainda conseguiu completar a corrida na segunda colocação, seguido por Ryan Briscoe.
Mesmo perdendo rendimento nas voltas finais, Helio Castroneves terminou em sétimo, um posto à frente do líder do campeonato Will Power. Em relação aos demais brasileiros, Tony Kanaan foi o 11º colocado e Rubens Barrichello nem largou devido a problemas no seu carro.
A corrida foi basicamente decidida pelo desgaste dos pneus. Com o tanque cheio, os carros tinham autonomia para aproximadamente 50 voltas, mas, pela degradação da borracha, ninguém conseguiu isso, o que aumentou o número de pit stops e embaralhou as estratégias.
Scott Dixon dominou dois terços da corrida com facilidade e parecia caminhar para a vitória, mas, de repente, começou a perder rendimento pelo desgaste dos pneus e acabou sofrendo um acidente - além dele, Charlie Kimball e Takuma Sato também bateram, todos sem gravidade.
Após a batida de Dixon, Will Power assumiu a liderança, seguido por Briscoe, Kanaan e Castroneves. Na relargada, Kanaan saiu melhor do que os líderes mas teve a asa danificada num toque com Power, que foi punido e perdeu uma volta, enquanto o brasileiro teve de fazer um pit stop extra para trocar a peça e perdeu posições.
Briscoe e Castroneves, então, passaram a fazer dobradinha para a Penske, mas logo foram alcançados por Graham Rahal, Justin Wilson, James Hinchcliffe e JR Hildebrand, que estavam numa janela diferente de pit stops e, naquele momento, tinham pneus mais novos.
A menos de 30 voltas do fim, Rahal e Wilson passaram Briscoe, enquanto Castroneves perdeu ainda mais rendimento devido ao desgaste dos pneus e caiu rapidamente na classificação, para o sétimo lugar, onde ficou até o fim, já que tinha uma volta de vantagem para Power, o oitavo.
Nas voltas finais, com melhor rendimento no seu carro, Wilson partiu para cima de Rahal, que, na entrada da penúltima volta, raspou seu carro no muro e perdeu a liderança. Mesmo se arrastando, Rahal ainda cruzou em segundo, pouco à frente de Briscoe.
A próxima etapa da temporada será disputada no próximo sábado, no oval curto de Milwaukee.

Alemanha e Holanda decepcionam, e Portugal pode sonhar

Não assisti à derrota da Holanda para a Dinamarca. Vi apenas os melhores momentos e é lógico que os holandeses poderiam ter empatado e até virado, foram várias as ocasiões de gol. Mas não dá para não considerar uma decepção a estreia com derrota para a seleção mais fraca do grupo.

Essa Dinamarca é a mesma que levou um vareio do Brasil do Mano Menezes há uns dias. Um time sólido, até, mas que não será campeão europeu. Longe disso.

O problema para a Holanda é que terá decidir contra Alemanha e Portugal. Contra a Alemanha, o problema é óbvio: maior rival e time favorito para ganhar esse campeonato. Contra Portugal, o problema é a freguesia recente, essas coisas podem afetar jogadores de futebol.

Apesar de esse ser o "grupo da morte", achei que seria tão da morte como outros que já vimos. "Da morte" no papel, mas com Alemanha e Holanda atropelando na prática e passando para as quartas de final. No entanto, ele pinta como um grupo que acabará deixando de fora ou Alemanha ou Holanda. Da morte, de fato.

A Alemanha não jogou bem contra Portugal. Müller e Podolski não apareceram e somente Özil trouxe a qualidade que todos esperavam ver nesse time. E apenas em alguns momentos do primeiro tempo. O destaque mesmo foi Hummels, um baita zagueiro. A Alemanha não criou volume de jogo, parece que jogou com o freio de mão puxado e, na verdade deveria ter empatado com Portugal.

Ponto positivo para essa seleção: ganhar mesmo jogando mal.

Para Portugal, foi um banho de esperança. Foram duas bolas no travessão, uma com Pepe e uma com Nani, e um gol incrível perdido por Varela (do Porto) aos 43 minutos do segundo tempo. Lance fácil, sozinho na pesquena área, bastava dar um corte, ver Neuer e Lahm passarem batidos e meter para dentro. Ficou com medo e chutou em cima do goleirão. Desses lances que não pode perder.

O ponto positivo para Portugal é saber que não tem uma seleção tão abaixo assim das favoritas. O meio-campo de baixinhos (Moutinho, Meireles e Velloso) sabe trocar passes. O problema a ser resolvido: Cristiano Ronaldo tem que receber a bola mais perto do gol e mais limpa. Isso aconteceu em algumas jogadas no segundo tempo, e o gol ficou mais próximo. Ele é muito bom, o respeito dos adversários por ele é nítido.

O mapa de calor da partida mostra que Cristiano Ronaldo recebeu muitas bolas longe do gol. Esse mapa precisa mudar contra a Dinamarca. E certamente Portugal precisa de um Nani melhor, mais ameaçador pela esquerda, para abrir a marcação dinamarquesa.

Portugal tem mais time e tem tudo para ganhar da Dinamarca. É jogo de vida ou morte, mas já se sabia que seria assim. E a esperança vem do seguinte: se vencer a Dinamarca, um empate contra a Holanda deverá (ou poderá) bastar para a classificação para as oitavas. Para os Tugas, apesar da derrota, foi um sábado que trouxe esperanças.

Joel comemora 1ª vitória e critica imprensa por pressão: 'Está extrapolando'

Após a vitória do Flamengo por 3 a 1 sobre o Coritiba neste sábado, no Engenhão, o técnico Joel Santana não escondeu a satisfação por ver o time vencer a primeira desde que Ronaldinho Gaúcho deixou o clube de forma polêmica. Em entrevista coletiva logo depois do jogo, o treinador comemorou a nova fase do elenco e elogiou o estreante Hernane, que marcou um dos gols do confronto.

“É uma equipe nova, que nós praticamente não treinamos. Encontramos uma nova forma de jogar e deu certo. Estamos satisfeitos pelo resultado, o jogador novo contratado foi bem. Saímos daquela situação ruim e vamos nos colocar no bolo”, disse.

O treinador negou que o resultado tenha proporcionado tranquilidade para trabalhar. De acordo com Joel, a calma sempre existiu, mas os noticiários atrapalham o ambiente no clube carioca.

Joel Santana acredita que imprensa extrapola na pressão
Joel Santana acredita que imprensa extrapola na pressão
Crédito da imagem: Agência Estado
“Tranquilidade eu tenho todo dia, mas é muito noticiário. A liberdade de imprensa está extrapolando. Quando tiver uma noticia coloca lá quem falou. Há quatro meses tem um órgão de vocês (imprensa) que me dá cacete. Estou refazendo a equipe. É só analisar o dia que eu cheguei e hoje”, analisou.

Apesar de cético em relação ao momento conturbado, Joel reconhece que o time estava em débito e que a primeira vitória deixa o torcedor mais tranquilo para a continuação no Brasileiro.

“Dá um pouco de tranquilidade ao torcedor, que veio e incentivou. Nós que estávamos devendo uma vitória. Com toda razão o torcedor ficou nervoso e começou a cobrar”, concluiu.

O Flamengo volta a campo no próximo domingo, quando recebe o Santos, às 16 horas (de Brasília) novamente no Engenhão.

Na estreia de Ronaldinho, Jô marca de novo e dá vitória ao Atlético-MG contra o Palmeiras

Ronaldinho Gaúcho estreou com o pé direito com a camisa do Atlético-MG. Com todos os holofotes voltados ao meia, o time alvinegro conseguiu uma boa vitória por 1 a 0 sobre o Palmeiras em pleno Pacaembu. O único gol do jogo foi novamente marcado por Jô.

Ronaldinho apareceu bem em campo. Mesmo marcado bem de perto por Márcio Araújo, o meia conseguiu buscar o jogo e fez belas jogadas. Gaúcho se movimentou, lançou, cruzou e até cobrou uma falta que resultaria em um gol do zagueiro Rafael Marques se o árbitro não marcasse equivocadamente um impedimento.

O meia passou a conseguir lances de mais efeito a partir dos 12 minutos da etapa final, quando o ‘carrapato’ Márcio Araújo tomou um cartão amarelo. A partir daí, Ronaldinho achou espaço para fazer um lançamento de meio campo para deixar Jô na cara do gol. Neste lance, o atacante também marcaria o gol, mas o juiz acabou assinalando falta na divida com o zagueiro Henrique. Depois, a dupla voltou a aparecer. Gaúcho cruzou da direita na cabeça do companheiro, que cabeceou bem, mas parou em uma boa defesa de Bruno.

Jô, aliás, já passa a ser um dos grandes destaques do Atlético. Depois de deixar o Internacional por problemas disciplinares, o atacante estrou com a camisa alvinegra na última quarta-feira e já chegou ao seu segundo gol em dois jogos pelo clube mineiro. Mais que isso, o centroavante se posicionou bem e criou espaço para ter outras grandes chances.

Com o resultado, o Atlético-MG segue invicto no Brasileiro, já chega a dez pontos em apenas quatro jogos e dorme na liderança da competição. Do outro lado, o Palmeiras afunda mais um pouco na tabela. O time alviverde tem apenas um ponto e já chega a sua quarta derrota consecutiva.

A missão palmeirense agora é mudar o foco e esquecer o péssimo início no Brasileiro para abrir a participação na semifinal da Copa do Brasil contra o Grêmio, na quarta-feira. O jogo será no Estádio Olímpico. Já o Atlético-MG tem a semana de folga e só volta atuar no próximo domingo, quando visita o São Paulo. Pela competição nacional, o Palmeiras joga também no domingo, contra o Vasco e de novo em casa.

Ronaldinho apareceu bem em campo e levou a melhor no duelo com Marcos Assunção
Ronaldinho apareceu bem em campo e levou a melhor no duelo com Marcos Assunção
Crédito da imagem: AE

O jogo - Com todos os holofotes voltados para Ronaldinho Gaúcho, foi o Palmeiras quem acabou tendo a primeira chance. Aos 3 minutos, a bola foi alçada na área atleticana e acabou sobrando dentro da pequena área para Barcos. O argentino, porém, pegou mal e facilitou bastante a vida do goleiro Giovanni.

A primeira chegada com perigo do Atlético foi em um chute de longe de Richarlyson, aos 12 minutos, mas a bola acabou indo para fora. Também de longe, Luan respondeu para o Palmeiras cinco minutos depois, mas parou nas mãos de Giovanni.

A maior oportunidade do primeiro tempo viria aos 22 minutos. Danilinho encaixou um belo lançamento e deixou Bernard na cara do gol. O meia tentou tirar do alcance de Bruno, mas acabou mandando também para fora do gol.

Ronaldinho Gaúcho tentava aparecer para o jogo e até chamava algumas jogadas. O meia, porém, não conseguia se desvencilhar da boa marcação de Márcio Araújo. Do outro lado, o Palmeiras também não conseguia criar muito, e a primeira etapa terminou sem mais nenhuma grande chance para nenhum dos lados.

O segundo tempo, porém, já começaria bastante diferente. Logo aos 3 minutos, o Atlético-MG abriu o placar, em uma jogada sem participação de Ronaldinho. Bernard avançou pela direita, cortou muito bem a marcação de Cicinho e cruzou a bola na medida para Jô, que se antecipou à marcação de Thiago Heleno e cabeceou para o fundo do gol.

Em desvantagem, o Palmeiras partiu para o ataque. Com dificuldades para criar com a bola rolando, a primeira chance chegou aos 11 minutos, em cobrança de falta de Marcos Assunção. O meio-campista colocou por cima da barreira, no canto esquerdo de Giovanni, mas o goleiro do Atlético-MG caiu bem para mandar a bola para esquerda.

Aos 12, Ronaldinho foi derrubado com violência e viu seu marcador, Márcio Araújo, tomar amarelo. Dois minutos depois, o meia atleticano apareceu com maestria e arrancou um excelente lançamento para Jô. O atacante entrou na área dividindo a bola com Henrique e até conseguiria fazer o gol, mas o juiz parou a jogada alegando que o atleticano fez falta no zagueiro rival.

O Palmeiras só conseguia chegar nas bolas paradas, e Marcos Assunção obrigou Giovanni a trabalhar novamente em outra cobrança de falta, aos 18. Quem chegava com perigo, porém, era o Atlético-MG. Pela direita, Ronaldinho apareceu livre e colocou a bola na cabeça de Jô. Também livre, o atacante acabou parando nas mãos de Bruno. Na sequência, Bernard ainda tentou emendar de fora da área, mas pegou mal na bola e facilitou a vida do goleiro palmeirense.

Aos 29, mais um gol anulado do Atlético-MG. Ronaldinho bateu falta de muito longe, o goleiro Bruno acabou se atrapalhando com a bola e soltou nos pés de Rafael Marques. O zagueiro só teve o trabalho de empurrar para dentro. O juiz, porém, anotou equivocadamente um impedimento.

O Palmeiras só conseguia chegar nas bolas paradas e assustou bastante a torcida atleticana por duas vezes, com duas bolas chutadas no travessão por Marcos Assunção., umas aos 39 e outra aos 41. Sem acertar o gol nas faltas e sem criar outro tipo de jogada, o time alviverde não conseguiu buscar o empate, e o placar permaneceu inalterado até o fim.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 x 1 ATLÉTICO-MG

Local:
Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 9 de junho de 2012, sábado
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Márcio Chagas da Silva (RS)
Assistentes: José Javel Silveira e Carlos Henrique Selbach (ambos do RS)
Cartões amarelos: Luan, Márcio Araújo, Luan, Henrique (Palmeiras) Marcos Rocha, Pierre, Danilinho (Atlético)
Público: 7.268 pagantes
Renda: R$ 245.835,00
Gol: ATLÉTICO: Jô, aos 3 minutos do segundo tempo

PALMEIRAS: Bruno; Cicinho (João Vitor), Henrique, Thiago Heleno e Juninho; Márcio Araújo, Marcos Assunção, Felipe (Maikon Leite) e Daniel Carvalho; Luan (Mazinho) e Barcos. Técnico: Luiz Felipe Scolari

ATLÉTICO-MG:
Giovanni; Marcos Rocha (Serginho), Réver, Rafael Marques e Junior Cesar; Pierre, Richarlyson, Bernard (Leandro Donizete) e Ronaldinho Gaúcho; Danilinho (Leonardo Silva) e Jô. Técnico: Cuca

Com três gols, Messi quebra tabu de 30 anos e se junta a carrasco e a 'recordista' polonês

Marcar três gols em um jogo é um feito raro, especial para qualquer jogador. Marcar três gols na seleção brasileira é algo ainda mais difícil, privilégio de um grupo seleto, que não completaria um time. Foi o que Messi fez neste sábado, na vitória por 4 a 3, em amistoso na cidade de New Jersey.

O craque argentino é apenas o nono jogador da história a balançar as redes pelo menos três vezes diante da seleção brasileira em uma mesma partida. É, também, o primeiro em 30 anos a alcançar o feito. O último foi justamente o mais famoso carrasco da equipe nacional: o italiano Paolo Rossi, que marcou todos os gols da Azzurra nos 3 a 2 que eliminaram o Brasil no Mundial da Espanha.

Para lembrar dos maiores carrascos da seleção brasileira antes de Messi e Rossi, é preciso voltar muito no tempo. Nos anos 1960, o tcheco Adamec e o belga Steckman conseguiram o feito; na década de 1940, o argentino Peucelle também anotou três gols.



Neste sábado, Messi quebrou tabu que durava 30 anos
Neste sábado, Messi quebrou tabu que durava 30 anos
Crédito da imagem: EFE

Paolo Rossi marcou três contra o Brasil na Copa de 1982
Paolo Rossi marcou três contra o Brasil na Copa de 1982
Crédito da imagem: Reprodução
Em 1934, o iugoslavo Marjanovic também fez três gols contra o Brasil na impressionante goleada por 8 a 4, em um amistoso histórico – jamais a seleção sofreria tantos gols quanto naquela partida. E, em 1925, o argentino Seoane foi o primeiro a conseguir o feito, em duelo pela Copa América.

Aos sete artilheiros citados acima, juntam-se o lendário argentino José Sanfilippo, um dos maiores goleadores do país em todos os tempos, ídolos das torcidas de San Lorenzo e Boca Juniors, e com passagem também pelo Bahia. Ele fez três gols na goleada por 4 a 1, em 1959.

E, se os oito acima marcaram três gols contra o Brasil, há um jogador que foi além: trata-se do polonês Ernst Willimowski, que marcou quatro vezes no eletrizante Brasil 6 x 5 Polônia, um dos maiores jogos da história das Copas do Mundo, disputado na França, em 1938.
Apenas o polonês Ernst Willimovski marcou quatro vezes na seleção
Apenas o polonês Ernst Willimovski marcou quatro vezes na seleção
Crédito da imagem: Reprodução
Willimowski, que defendeu também a seleção alemã, e morreu aos 81 anos, em 1997, alegando ter marcado 1.175 gols, o que faria dele o recordista de gols entre os jogadores europeus em todos os tempos.

Veja abaixo a lista de jogadores que marcaram três vezes contra o Brasil:
2012 – Lionel Messi – 3 gols (Argentina, amistoso)
1982 – Paolo Rossi - 3 gols (Itália, Copa do Mundo)
1968 – Adamec – 3 gols (Iugoslávia, amistoso)
1963 – Steckman – 3 gols (Bélgica, amistoso)
1959 – Sanfilippo – 3 gols (Argentina, amistoso)
1940 – Peucelle – 3 gols (Argentina, Copa Roca)
1938 – Ernst Willimowski – 4 gols (Polônia, Copa do Mundo)
1934 – Marjanovic – 3 gols (Iugoslávia, amistoso)
1925 – Seoane – 3 gols (Argentina, Copa América)

Atlético mais forte do que Ronaldinho. Mas Gaúcho pode ser diferencial do Galo

A primeira atuação de Ronaldinho Gaúcho pelo Atlético esteve longe de ser brilhante. Foram 20 passes certos, 6 errados, 4 lançamentos certos, 3 errados, 1 cruzamento certo, quatro errados. Tudo somado, 25 bolas corretas, 13 erradas, o que significa uma ação equivocada a cada três tentativas.
Não é bom.

Mas um dos lançamentos certos deixou Jô na cara do goleiro Bruno e o segundo gol do Galo só não saiu, porque o árbitro Márcio Chagas da Silva viu falta em Henrique. Bem discutível.

Ronaldinho foi nota 6 na estreia, em que Réver e Richarlyson foram quase perfeitos, Bernard e Jô, decisivos.

Mas o símbolo da vitória foi o time inteiro correndo para abraçar o ex-melhor do mundo, assim que o árbitro apitou o final de Palmeiras 0 x 1 Atlético Mineiro. O Galo líder provisório não teve um craque em campo, mas teve um líder.

Digamos que um líder emocional.
O Atlético de Cuca é forte, viverá na parte de cima da tabela durante o Brasileirão, tudo indica. E Ronaldinho pode ser um diferencial. Talvez menos pela qualidade de seus passes e lançamentos -- principalmente se repetidos os números do Pacaembu.

Mais porque ter um jogador de seu tamanho no elenco, com sua história, pode encher de confiança jogadores de bom nível e pouco prestígio. Jogadores como Bernard, Danilinho, Pierre, Jô e Richarlyson.

Por favor, parem de comparar Neymar a Messi. Respeitem Neymar

Quantas vezes será necessário que Messi enfrente Neymar, seja pelo Barcelona ou vestindo a camisa da Argentina, para que os "pachecos" de plantão se convençam do óbvio? Se convençam de que comparar os dois é o que de pior podem fazer com o brasileiro.

A cegueira motivada por um pseudo-patriotismo rasteiro motiva pessoas e personagens a forçarem a barra na tentativa de convencer alguém daquilo que evidentemente não é a tradução da realidade. Com qual objetivo? Onde eles pretendem chegar com isso?

Pelé, ou melhor, Édson, é um dos que de vez em quando aparecem para repetir que Neymar é melhor do que Messi. Será que ele usa esse discurso para descartar outra discussão — bem mais séria —, sobre a possibilidade de ele mesmo ser superado pelo atual 10 argentino?

Neymar pode, um dia, se igualar ao barcelonista como jogador de futebol, talvez o supere, sei lá. Só o tempo dirá. Mas hoje, aos 20 anos, com o argentino às vésperas do 25º aniversário, o brasileiro só tem a perder com a comparação, especialmente se alguém o convencer de que (já) é melhor.

Vamos parar com isso. Basta de frases feitas como as de Edson, o Pelé, talvez tentando fazer média com a torcida do Santos ou com os "pachecos". O torcedor santista e da seleção brasileira com o mínimo de equilíbrio e sensatez não precisa desse tipo de discurso.

Da mesma forma, Neymar não precisa ser melhor do que Messi para nos convencer de que é um jogador espetacular, possível melhor do planeta no futuro, evidente melhor do Brasil no momento. Vamos respeitá-lo, por favor.


PS: a defesa da seleção de Mano Menezes não será a deste sábado, do meio para a frente o time evolui e as alternativas aparecem, a seleção encerra o ciclo de quatro amistosos melhor do que quando começou. Neymar não decidiu contra a Argentina, mas jogou bem, participou de dois gols e assumiu a responsabilidade, se portou como protagonista, até lateral bateu. Mas o melhor de tudo, teve mais uma lição "in loco" do melhor jogador do planeta. Bom aluno, aí ele só tem a ganhar.


Neymar em ação contra a Argentina: mais uma exibição decisiva de Messi, o melhor, é óbvio
Neymar em ação contra a Argentina: mais uma exibição decisiva de Messi, o melhor, é óbvio
Crédito da imagem: divulgação/CBF

A vitória argentina, o show de Messi e a maturidade dos olímpicos do Brasil

Messi é um monstro!
É quase uma redundância, mas inevitável dizer isso depois de assistir a Brasil x Argentina. Porque qualquer análise sobre o jogo precisa incluir a atuação impecável do melhor jogador do mundo, fator de desequilíbrio, razão maior da vitória argentina sobre o Brasil.

A partir disso, e da constatação de que os argentinos têm o melhor jogador do planeta, pode-se fazer uma análise mais fria do bom futebol apresentado pelo Brasil.
Começou com mudança tática promovida por Mano Menezes, montando sua seleção com duas linhas de quatro homens, Oscar pela direita, Hulk à esquerda, Romulo e Sandro por dentro, Neymar pelo meio mais perto de Leandro Damião.

Deu certo. O Brasil marcou pressão, criou chances de gol, fez 1 x 0 com Rômulo e faria o segundo se Neymar finalizasse em vez de esperar a falta dentro da área, um minuto antes de Messi fazer diferente. Criou, invadiu, chutou e fez o gol de empate argentino.

A partir daí, Neymar diminuiu seu ritmo, embora tenha dado o passe para o terceiro gol do Brasil, marcado por Hulk.

Sem inspiração de Neymar, mas com time sólido, o segundo tempo trouxe uma lembrança.
O Brasil não precisa procurar pelo meihor do mundo em seu time. Ele está do outro lado. Mas sem ter o melhor do mundo, é possível ter um bom time, a melhor equipe do planeta até.

Lembre-se da história da Seleção em Copas do Mundo. Pelé não era o melhor do mundo em 1958, tanto que Didi saiu aclamado da Suécia como o melhor jogador da Copa.
O Brasil de 1962 venceu o Mundial quando perdeu o melhor do mundo, machucado.
E Romário não chegou à Copa de 1994 aclamado como o maior craque do planeta. Só virou depois de ganhar o Mundial.

Mais importante para ganhar uma Copa, ou a Olimpíada, é ter um time. E esse se esboça cada dia mais.
Um time que peca com Sandro, vacilão do primeiro gol de Messi, mas mostrou segurança com Uvini e Juan, dois zagueiros imaturos, mas de boa condição -- campeões mundiais sub-20 ano passado, foram bem na excursão, exceto Juan no pênalti cometido contra o México.

Um time que se organiza com Oscar, dribla com Neymar, faz pivô com Leandro Damião -- sua melhor jogada desde que viajou com a seleção foi o passe para Oscar marcar o segundo do Brasil.

Enfim, um time que dá sinais de que está se fortalecendo. Dá sinais de que é preciso ter paciência para ver meninos virando homens.
Enquanto isso, vejamos a criação da equipe, esqueçamos se Neymar será um dia o melhor do mundo.
Talvez seja, mas sua chance aumenta se jogar em 2014 num time capaz de vencer o Mundial.