21h15 Tigre 1x0 Olimpo
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sexta-feira, 20 de abril de 2012
Ricardinho revela duas brigas com companheiro do Vôlei Futuro
Dois temperamentos explosivos em um mesmo time. Deu briga e duas vezes. Foi isso o que revelou Ricardinho, levantador do Vôlei Futuro, time que fará a final da Superliga neste sábado, às 10h, contra o Cruzeiro. Ele contou que, durante a temporada, chegou a ter dois entreveros com o oposto Lorena, outra estrela da equipe.
Segundo o jogador, a raiva tem que fazer parte de uma equipe para que se obtenha o sucesso em quadra. E essa filosofia foi implantada aos poucos por ele no Vôlei Futuro.
"Numa decisão, você sempre tem que entrar com mais raiva do que o adversário. Se você entrar com disposição, raiva, com vontade de buscar a bola, pode superar até a falta de talento. Eu sempre levei dessa forma a minha carreira. Tentei superar os meus limites com muita determinação, com muita vontade de se jogar no chão para buscar a bola. Se tiver que bater um no outro, bate. Se tiver que brigar dentro de quadra, vai brigar também", afirmou o jogador.
"É essa filosofia que eu estou conseguindo implantar no Vôlei Futuro. O que vocês veem no jogo não é a realidade do treino. Nosso treino é bem pior do que você possa imaginar. É muita vontade, discussão, briga, cobrando um do outro que não foi na bola. A filosofia do clube também é essa, tanto é que trouxe o Lorena, tem o Dentinho, que também é um cara explosivo de certa forma. Até o Vini que, quando jogou no Sesi vibrava de uma forma, aqui no Vôlei Futuro vibra de uma forma diferente. É interessante ver que a diretoria do Vôlei Futuro acompanha o seu ritmo", disse.
DORMIR COM RAIVA
Ricardinho contou que um de seus rituais para ter um bom desempenho numa final é dormir com raiva.
"Tem que dormir com raiva e ao mesmo tempo tentar descansar o corpo. Eu fecho os olhos e imagino cada reação minha, vejo até a reação do rival. E imagino a gente se batendo dentro de quadra, dando peitada um no outro. Durmo pilhado antes do jogo, geralmente à 1h ou 1h30 da manhã
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Alexandre Arruda/Divulgação/CBV | ||
Lorena (à direita) e Ricardinho participam de treino do Vôlei Futuro |
Segundo o jogador, a raiva tem que fazer parte de uma equipe para que se obtenha o sucesso em quadra. E essa filosofia foi implantada aos poucos por ele no Vôlei Futuro.
"Numa decisão, você sempre tem que entrar com mais raiva do que o adversário. Se você entrar com disposição, raiva, com vontade de buscar a bola, pode superar até a falta de talento. Eu sempre levei dessa forma a minha carreira. Tentei superar os meus limites com muita determinação, com muita vontade de se jogar no chão para buscar a bola. Se tiver que bater um no outro, bate. Se tiver que brigar dentro de quadra, vai brigar também", afirmou o jogador.
"É essa filosofia que eu estou conseguindo implantar no Vôlei Futuro. O que vocês veem no jogo não é a realidade do treino. Nosso treino é bem pior do que você possa imaginar. É muita vontade, discussão, briga, cobrando um do outro que não foi na bola. A filosofia do clube também é essa, tanto é que trouxe o Lorena, tem o Dentinho, que também é um cara explosivo de certa forma. Até o Vini que, quando jogou no Sesi vibrava de uma forma, aqui no Vôlei Futuro vibra de uma forma diferente. É interessante ver que a diretoria do Vôlei Futuro acompanha o seu ritmo", disse.
DORMIR COM RAIVA
Ricardinho contou que um de seus rituais para ter um bom desempenho numa final é dormir com raiva.
"Tem que dormir com raiva e ao mesmo tempo tentar descansar o corpo. Eu fecho os olhos e imagino cada reação minha, vejo até a reação do rival. E imagino a gente se batendo dentro de quadra, dando peitada um no outro. Durmo pilhado antes do jogo, geralmente à 1h ou 1h30 da manhã
Futebol brasileiro x futebol europeu: quando o pachequismo atrapalha
Talvez a culpa seja deste incrível Barcelona. Talvez seja a simples popularização dos times e jogadores estrangeiros, hoje com mais espaço na mídia nacional. Talvez seja só a democratização dos debates ocorrida com a chegada das redes sociais. Muito provavelmente, é tudo isso junto.
Mas quem gosta de futebol e vive conectado nas redes sociais sabe que virou recorrente, nos últimos tempos, a discussão sobre futebol brasileiro versus futebol europeu.
Parece uma discussão tola, porque quem gosta de futebol certamente aprecia ambos, o europeu e o brasileiro. É o meu caso, embora nesse início de ano seja duro comparar jogos decisivos de um torneio como a Liga dos Campeões com as melancólicas partidas dos nossos minguados e agonizantes estaduais. Mas um ótimo Brasileirão vem aí, e logo mais tudo vai melhorar por aqui.
De qualquer forma, a discussão, como eu dizia, ganhou corpo e espaço. E ficou divertida.
Surgiram contas de Twitter como o bom @cornetaeuropa, especializado em tirar sarro do futebol europeu: “Hoje é aquele dia nulo pra corneta. Ou vence o time que nêgo tem tremidinhas de orgasmo ou uma joint venture russa”, publicou antes de Chelsea x Barcelona, nesta quarta.
O @flaviogomes69, aqui da ESPN, é outro que adora fazer piadinha com os assépticos e impecáveis campos, times e jogadores europeus: ele odeia decisões sem cusparadas. Um outro amigo, também jornalista, de outra emissora, adora tuitar coisas na linha "O Ibrahimovic é um Rodrigo Tiuí com grife" (eu até sei que ele não está falando sério, mas muita gente não sabe...).
E por aí vai. Tem muita gente simplesmente fazendo piada. Uns com mais graça e outros com menos, como de costume. Alguns querem claramente provocar discussão e debate, o que pode ser saudável. Nessa proliferação de diogos mainardis do esporte, uns tem mais estilo e outros menos. Faz parte e não é um problema.
O problema aparece quando o viés nacionalista começa a impregnar informações que deveriam ser só informações. Então, generosamente, vamos esclarecer:
• Pelo menos até hoje, o bom zagueiro David Luiz (foto acima), nunca foi considerado "a maior esperança de parar Lionel Messi". Nem a vaga de titular o brasileiro tinha garantida para o jogo contra o Barça. E Gary Cahill (seu SUPOSTO substituto) foi eleito um dos melhores em campo pela imprensa europeia.
• Não há hoje, em Madri, um grande clamor por Kaká como titular do Real. Ele tem feito bons jogos, é verdade, mas para a maioria dos torcedores do Real, como mostraram sondagens do diário Marca, Di Maria e Ozil deveriam mesmo ter sido titulares ao lado de Cristiano Ronaldo e Benzema contra o Bayern. Só por aqui tanta gente tinha certeza de que o brasileiro deveria começar a partida.
• Sobre o lateral Marcelo, do Real, uma opinião: poucos discutem que ele é melhor que Coentrão. Mas é impossível desconsiderar sua falta absurda sobre o alemão Muller com poucos minutos em campo. É a ausência deste cara, que por seu recorrente desequilibro deveria (de novo!) ter sido expulso e suspenso, que nos dá tantos argumentos para demonizar Mourinho pela derrota contra o forte Bayern?
Tirar sarro do futebol europeu não é problema. Acho até divertido. E, a não ser no caso das frases do Andres Sanchez, dizer que "Cristiano Ronaldo é só marketing", que "o Barcelona é uma balela" e que "Messi é uma cria da mídia" são obviamente piadas, provocações que não deveriam incomodar ninguém.
O problema é querer falar sério sobre um tema desconhecendo o contexto e impregnando-se de nacionalismo. Porque aí a piada vira desinformação.
Mas quem gosta de futebol e vive conectado nas redes sociais sabe que virou recorrente, nos últimos tempos, a discussão sobre futebol brasileiro versus futebol europeu.
Parece uma discussão tola, porque quem gosta de futebol certamente aprecia ambos, o europeu e o brasileiro. É o meu caso, embora nesse início de ano seja duro comparar jogos decisivos de um torneio como a Liga dos Campeões com as melancólicas partidas dos nossos minguados e agonizantes estaduais. Mas um ótimo Brasileirão vem aí, e logo mais tudo vai melhorar por aqui.
De qualquer forma, a discussão, como eu dizia, ganhou corpo e espaço. E ficou divertida.
Surgiram contas de Twitter como o bom @cornetaeuropa, especializado em tirar sarro do futebol europeu: “Hoje é aquele dia nulo pra corneta. Ou vence o time que nêgo tem tremidinhas de orgasmo ou uma joint venture russa”, publicou antes de Chelsea x Barcelona, nesta quarta.
O @flaviogomes69, aqui da ESPN, é outro que adora fazer piadinha com os assépticos e impecáveis campos, times e jogadores europeus: ele odeia decisões sem cusparadas. Um outro amigo, também jornalista, de outra emissora, adora tuitar coisas na linha "O Ibrahimovic é um Rodrigo Tiuí com grife" (eu até sei que ele não está falando sério, mas muita gente não sabe...).
E por aí vai. Tem muita gente simplesmente fazendo piada. Uns com mais graça e outros com menos, como de costume. Alguns querem claramente provocar discussão e debate, o que pode ser saudável. Nessa proliferação de diogos mainardis do esporte, uns tem mais estilo e outros menos. Faz parte e não é um problema.
O problema aparece quando o viés nacionalista começa a impregnar informações que deveriam ser só informações. Então, generosamente, vamos esclarecer:
• Pelo menos até hoje, o bom zagueiro David Luiz (foto acima), nunca foi considerado "a maior esperança de parar Lionel Messi". Nem a vaga de titular o brasileiro tinha garantida para o jogo contra o Barça. E Gary Cahill (seu SUPOSTO substituto) foi eleito um dos melhores em campo pela imprensa europeia.
• Não há hoje, em Madri, um grande clamor por Kaká como titular do Real. Ele tem feito bons jogos, é verdade, mas para a maioria dos torcedores do Real, como mostraram sondagens do diário Marca, Di Maria e Ozil deveriam mesmo ter sido titulares ao lado de Cristiano Ronaldo e Benzema contra o Bayern. Só por aqui tanta gente tinha certeza de que o brasileiro deveria começar a partida.
• Sobre o lateral Marcelo, do Real, uma opinião: poucos discutem que ele é melhor que Coentrão. Mas é impossível desconsiderar sua falta absurda sobre o alemão Muller com poucos minutos em campo. É a ausência deste cara, que por seu recorrente desequilibro deveria (de novo!) ter sido expulso e suspenso, que nos dá tantos argumentos para demonizar Mourinho pela derrota contra o forte Bayern?
Tirar sarro do futebol europeu não é problema. Acho até divertido. E, a não ser no caso das frases do Andres Sanchez, dizer que "Cristiano Ronaldo é só marketing", que "o Barcelona é uma balela" e que "Messi é uma cria da mídia" são obviamente piadas, provocações que não deveriam incomodar ninguém.
O problema é querer falar sério sobre um tema desconhecendo o contexto e impregnando-se de nacionalismo. Porque aí a piada vira desinformação.
Chelsea foi retranqueiro como o Inter da final Mundial 2006. E daí?
Em 2006 o Internacional de Abel Braga chegou à final do Mundial de Clubes. Tinha pela frente o Barcelona de Ronaldinho Gaúcho. Forte, mas não tão assustador para os adversários como o de hoje, o de Messi, que já se destacava entre os titulares, mas, lesionado, não participou daquele jogo.
Como sabemos, o time gaúcho venceu com gol de Adriano Gabiru em uma de suas duas finalizações certas em 90 minutos. E marcou! Marcou muito, como nunca. Era o jogo da vida daqueles jogadores. Valeu a pena, o Inter usou as armas que tinha e derrubou um gigante, fez história.
Guardadas as devidas proporções, o Chelsea fez o mesmo na quarta-feira diante da versão (muito) melhorada do Barça. Também venceu. Qual a diferença? Se você faz parte dos que elogiaram aquele histórico triunfo colorado, qual a dificuldade em reconhecer o feito do time londrino?
Todos temos o direito de esperar que um time entre em campo, enfrente o Barcelona de igual para igual e pelo menos apresente possibilidades reais de derrotá-lo, proporcionando um espetáculo futebolístico sensacional. Só que essa equipe não existe, pelo menos por enquanto.
Até que essa rival apareça, ou o Barça entre em declínio, a única forma conhecida para derrotar o melhor time do mundo é a que o Chelsea utilizou em Stamford Bridge. Tão digna quanto a do Internacional em 2006. O problema do time inglês é que na Champions League tem jogo de volta...
Como sabemos, o time gaúcho venceu com gol de Adriano Gabiru em uma de suas duas finalizações certas em 90 minutos. E marcou! Marcou muito, como nunca. Era o jogo da vida daqueles jogadores. Valeu a pena, o Inter usou as armas que tinha e derrubou um gigante, fez história.
Guardadas as devidas proporções, o Chelsea fez o mesmo na quarta-feira diante da versão (muito) melhorada do Barça. Também venceu. Qual a diferença? Se você faz parte dos que elogiaram aquele histórico triunfo colorado, qual a dificuldade em reconhecer o feito do time londrino?
Todos temos o direito de esperar que um time entre em campo, enfrente o Barcelona de igual para igual e pelo menos apresente possibilidades reais de derrotá-lo, proporcionando um espetáculo futebolístico sensacional. Só que essa equipe não existe, pelo menos por enquanto.
Até que essa rival apareça, ou o Barça entre em declínio, a única forma conhecida para derrotar o melhor time do mundo é a que o Chelsea utilizou em Stamford Bridge. Tão digna quanto a do Internacional em 2006. O problema do time inglês é que na Champions League tem jogo de volta...
Gabiru fez em uma das duas finalizações certas do time
A vantagem do Flu em ser o melhor da primeira fase: pegar o Boca nas quartas
O Fluminense sofreu para ganhar do Arsenal de Sarandí, mas conseguiu o que queria: terminou a primeira fase na liderança do grupo e entre todos os primeiros colocados. A vantagem é jogar em casa o segundo jogo decisivo até a finalíssima, mas é bastante relativa.
Desde que esse sistema foi adotado pela Conmebol, jamais o campeão da primeira fase foi o vencedor do torneio. A praga aconteceu com o Vélez, em 2006, eliminado nas quartas, com o Santos em 2007, que caiu na semi, com o Fluminense vice-campeão de 2008, com o Grêmio, semifinalista em 2009, com o Corinthians e com o Cruzeiro, eliminados nas oitavas-de-final em 2010 e 2011.
A última vez que o campeão da Libertadores foi o melhor da fase de grupos aconteceu em 1996, quando o River Plate de Ortega, Crespo e Francescoli venceu o torneio.
Por enquanto, especula-se se o Fluminense pode pegar o Internacional -- improvável -- o Emelec -- provável -- ou outro adversário.
O que se sabe com certeza é que o rival do Flu nas quartas-de-final sairá do confronto entre o Boca Juniors e um adversário qualquer.
Assim como o Fluminense já é o melhor dos primeiros colocados de grupo, o Boca já é o melhor entre os segundos, o que faz dele o adversário do melhor primeiro colocado.
E a tabela das quartas marca o encontro do campeão da fase com o oitavo colocado.
Que vantagem Maria leva?
Fluminense x Boca Juniors nas quartas-de-final!!!
Desde que esse sistema foi adotado pela Conmebol, jamais o campeão da primeira fase foi o vencedor do torneio. A praga aconteceu com o Vélez, em 2006, eliminado nas quartas, com o Santos em 2007, que caiu na semi, com o Fluminense vice-campeão de 2008, com o Grêmio, semifinalista em 2009, com o Corinthians e com o Cruzeiro, eliminados nas oitavas-de-final em 2010 e 2011.
A última vez que o campeão da Libertadores foi o melhor da fase de grupos aconteceu em 1996, quando o River Plate de Ortega, Crespo e Francescoli venceu o torneio.
Por enquanto, especula-se se o Fluminense pode pegar o Internacional -- improvável -- o Emelec -- provável -- ou outro adversário.
O que se sabe com certeza é que o rival do Flu nas quartas-de-final sairá do confronto entre o Boca Juniors e um adversário qualquer.
Assim como o Fluminense já é o melhor dos primeiros colocados de grupo, o Boca já é o melhor entre os segundos, o que faz dele o adversário do melhor primeiro colocado.
E a tabela das quartas marca o encontro do campeão da fase com o oitavo colocado.
Que vantagem Maria leva?
Fluminense x Boca Juniors nas quartas-de-final!!!
VIDEOBLOG: Chelsea não parou Barcelona, que dominou o jogo. Essa é a graça do futebol: o melhor pode perder
Na quarta-feira, o Chelsea venceu o melhor time da atualidade pelo placar de 1 a 0, em jogo válido pela primeira semifinal da Uefa Champions League. Apesar disso, não concordo com a frase “o Chelsea parou o Barcelona”.
O time de Pep Guardiola teve mais de 70% de posse de bola, teve cinco chutes que acertaram o gol, três bolas na trave, defesas sensacionais do goleiro adversário.
O clube inglês, por sua vez, chutou uma só bola ao gol e não marcou tão bem assim não, pois se tivesse neutralizado os catalães, eles não teriam tido chance alguma, mas tiveram várias. Se estivessem em um dia de sorte, era para terem ganhado fazendo uns quatro gols.
O outro lado de tudo isso é que, para o bem do futebol, o resultado mostrou que não há time invencível. Tem um dia que não dá certo, e é assim com toda equipe. O Barcelona não vai ganhar sempre. Isso é o maravilhoso do futebol: único esporte onde o melhor pode perder do pior. Essa é a graça.
O time de Pep Guardiola teve mais de 70% de posse de bola, teve cinco chutes que acertaram o gol, três bolas na trave, defesas sensacionais do goleiro adversário.
O clube inglês, por sua vez, chutou uma só bola ao gol e não marcou tão bem assim não, pois se tivesse neutralizado os catalães, eles não teriam tido chance alguma, mas tiveram várias. Se estivessem em um dia de sorte, era para terem ganhado fazendo uns quatro gols.
O outro lado de tudo isso é que, para o bem do futebol, o resultado mostrou que não há time invencível. Tem um dia que não dá certo, e é assim com toda equipe. O Barcelona não vai ganhar sempre. Isso é o maravilhoso do futebol: único esporte onde o melhor pode perder do pior. Essa é a graça.
Assista ao videoblog desta quinta-feira!
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