sexta-feira, 30 de março de 2012

Argentino - Clausura

19h30 Lanús 0x1 Belgrano

Português

16h15 Acadêmica 0x1 Marítimo

Alemão

15h30 Borussia Dortmund 4x4 Stuttgart

Valdivia e a magia que era vidro e se quebrou

No meio da tarde, ao ouvir que Valdivia para por mais 30 dias, por nova contusão muscular, não tive como evitar paródia com uma cantiga de roda do tempo de criança. Lembra do “Ciranda, cirandinha”? Pois então. Em vez de anel, o que parece de vidro é a “magia” do meia chileno. Pelo jeito, quebrou a varinha de condão do Mago.
Impressionante como o rapaz se machuca. Desde que retornou de breve aventura pelo “mundo árabe”, como diz meu amigo e companheiro de ESPN, Mauro Cezar Pereira, o camisa 10 do Palmeiras não engata uma sequência significativa de jogos. Passou de ano e meio desde o regresso, a peso de ouro, e talvez ele tenha ficado metade desse período na enfermaria.
É muito, é preocupante, é decepcionante. Para ele, para o clube e para a torcida. Valdivia conquistou simpatia dos palestrinos por sua primeira passagem pelo Parque Antártica, sobretudo pela campanha no Paulista de 2008. Por isso, o regresso foi festejado. Era o jogador que faltava para dar toque refinado no meio-campo da equipe. Não emplacou.
Após as primeiras contusões, ficou mal-estar no ar, porque ele sugeria que forçavam a retomada de atividades. Depois, aparentemente se acertou e Felipão esperou o tempo que era necessário para tê-lo na equipe. Mas a rotina não se rompe, ao contrário dos músculos dele: faz alguns jogos e, quando parece que vingarão novamente suas proezas, vem outra contusão. E recomeça o ciclo de tratamento, treinamentos leves e expectativa pela liberação total.
Só neste ano já é a segunda. Ah, mas a de agora (coxa esquerda) não tem nada a ver com a anterior (coxa direita). Mas e as anteriores? A que creditar isso tudo? A uma incrível coincidência de azar? A algum problema estrutural do jogador? Ou a outros fatores?
Fiz quase as mesmas perguntas recentemente ao escrever a respeito de Luís Fabiano, que pode não padecer dos mesmos males do chileno, mas fica tanto quanto ele. Não obtive respostas consistentes. Temo que agora as interrogações continuarão a martelar.

VÍDEO: Meleca Real

No Chipre, antes de enfrentar o Apoel, o goleiro Casillas do Real Madrid, sacaneou o mascotinho do time adversário.

A imagem fala por si mesmo.

Repare que o garotinho se tocou do que estava acontecendo.



Clique no player e assista!
Que mancada, Casillas.

Esfregar o convite da festa no salão na cara do convidado...

VÍDEO: É gol! Time do Fla rebola. O do Boca, vibra, exulta, chora...

No momento em que o Flamengo, jogando mal, empatou a partida com o Olímpia, no começo do segundo tempo, duvido que algum rubro-negro tenha saído a rebolar pela sala de casa ao ritmo imaginário de um funk pífio desses aí. Numa hora daquela, num jogo daquele, o torcedor comemora com raiva, fúria, gritos, palavrões.

Mas os jogadores... Os do Flamengo dançam. Homenageiam um certo DJ, um determinado MC, mesmo que a "composição" seja de um baixo nível inacreditável. Sem noção, os comandados de Joel Santana reagem em partidas pesadas, duras, de Libertadores, como se fossem joguinhos contra os pequenos do campeonato carioca.

Na noite seguinte, com um homem a menos e sem jogar um futebol de campeão, o Boca Juniors venceu o Arsenal por 2 a 0. Santiago "El Tanque" Silva desde 2007 se destaca na Argentina, no Vélez Sarsfield e no Banfield antes de chegar ao time xeneize. Centroavante, não marcou na Libertadores.

Mas Silva iniciou a jogada do primeiro gol, de Ledesma, com toque genial de calcanhar, e construiu o lance do segundo tento, quando ainda deu o passe para Sanchez Mino. Após participar decisivamente no 2 a 0, o uruguaio se emocionou. E foi celebrado pelos companheiros. Um belo momento.

O time de 2012 não é poderoso como outros "Bocas" que aterrorizaram times brasileiros. Mas ainda sobra espírito de Libertadores por lá. O envolvimento de Santiago Silva com o time e sua torcida, o compromisso com a vitória, a emoção, tudo isso foi manifestado de maneira exemplar.

Por outro lado, aos rubro-negros falta sintonia com a Libertadores. Falta apetite pela vitória. E falta futebol ao Flamengo, enquanto o rebolado dos jogadores simboliza a falta de compromisso.


Vágner Love faz homenagem a algum DJ, MC ou sabe-se lá o que. Libertadores?
Vágner Love faz homenagem a algum DJ, MC ou sabe-se lá o que. Libertadores?


Silva não marcou, mas deu começou a jogada do primeiro gol...
Silva não marcou, mas deu começou a jogada do primeiro gol...

...e deu passe para o segundo nos 2 a 0 sobre o Arsenal. Aliviado...
...e deu passe para o segundo nos 2 a 0 sobre o Arsenal. Aliviado...

...o uruguaio foi abraçado pelos companheiros mesmo sem ter ido às redes...
...o uruguaio foi abraçado pelos companheiros mesmo sem ir às redes...

...e esfregou os olhos como quem se emociona com o feito: envolvimento total
...e esfregou os olhos, emocionado com o feito: envolvimento total

Ledesma e toda a sua emoção ao empurrar a bola para o gol: adrenalina a mil
Ledesma e toda a sua emoção ao empurrar a bola para o gol: adrenalina a mil

Veja, abaixo, o vídeo com o comentário feito no Bate-Bola da ESPN Brasil.

Veja comentário!

O gênio do Animal

Este post é dedicado a falar do Edmundo dentro de campo, dos lances certos e errados nas quatro linhas. Sei que alguns vão criticar e lembrar do episódio ocorrido em 95, mas vou ficar no campo/bola porque esta é a proposta.

Mesmo que tarde, a chance de dizer adeus a um grande jogador é uma possibilidade de retribuir, com carinho, tudo que ele fez pelo torcedor. Claro que o jogador erra. Afinal de contas, ele é um ser humano. O atacante perde gol, o goleiro leva um frango, zagueiro fura, mas isso faz parte do futebol.

O que fica para a história é a história que este ou aquele jogador escreve. Mesmo que por linhas tortas, como muitos fizeram e ainda fazem, alguns ficam eternizados e ganham destaque.

Edmundo é um daqueles casos de amor e ódio que a bola produz. Amado pelas torcidas do Vasco e Palmeiras, odiado por muitas, ele viveu no fio da navalha boa parte da carreira. Em alguns casos, ele não sabia o risco que corria, mas foi em frente.

Chutou uma câmera, ficou preso em um quarto de hotel, agrediu adversários, mas deixou marcas importantes no mundo da bola. Quem não lembra dos 6 gols diante do União São João, em São Januário?

Ou os 29 gols no mesmo ano, em 97, quando ele passou a ser o recordista de gols em uma edição de Brasileirão? E as dancinhas provocativas após os gols contra o Flamengo? E a rebolada na frente do Gonçalves?

E aquele golaço, digno de placa, diante do Manchester, no bom e velho Maracanã?

Claro que algumas situações tiveram o revés, mas o Animal, como ficou conhecido, rugia mais forte a cada ameaça. Viu o time do Botafogo rebolar, dias depois, na comemoração do título. E daí?

Mesmo com tantas saídas, a idolatria da torcida do Vasco por Edmundo sempre foi clara. Tão clara que ele desconcentrou em São Januário quando atuou pelo Cruzeiro. Perdeu pênalti. Pelo Vasco também, mas quem disse que o torcedor o crucificou.

O título mais importante foi chutado para fora em uma cobrança de pênalti. E daí? A campanha de 97 fez com que ele entrasse numa seleta galeria: a dos ídolos.

Lá, não importa tanto o currículo, os títulos conquistados ou as conquistas que ficaram pelo caminho.

Lá, a paixão é capaz de elevar o jogador a esta condição e os braços do povo são o trampolim para este status.

Só um ídolo é capaz de arrastar uma multidão. Outros já fizeram isso.

Quarta, dia 28 de março, foi a vez de Edmundo!

O gênio do Animal

Este post é dedicado a falar do Edmundo dentro de campo, dos lances certos e errados nas quatro linhas. Sei que alguns vão criticar e lembrar do episódio ocorrido em 95, mas vou ficar no campo/bola porque esta é a proposta.

Mesmo que tarde, a chance de dizer adeus a um grande jogador é uma possibilidade de retribuir, com carinho, tudo que ele fez pelo torcedor. Claro que o jogador erra. Afinal de contas, ele é um ser humano. O atacante perde gol, o goleiro leva um frango, zagueiro fura, mas isso faz parte do futebol.

O que fica para a história é a história que este ou aquele jogador escreve. Mesmo que por linhas tortas, como muitos fizeram e ainda fazem, alguns ficam eternizados e ganham destaque.

Edmundo é um daqueles casos de amor e ódio que a bola produz. Amado pelas torcidas do Vasco e Palmeiras, odiado por muitas, ele viveu no fio da navalha boa parte da carreira. Em alguns casos, ele não sabia o risco que corria, mas foi em frente.

Chutou uma câmera, ficou preso em um quarto de hotel, agrediu adversários, mas deixou marcas importantes no mundo da bola. Quem não lembra dos 6 gols diante do União São João, em São Januário?

Ou os 29 gols no mesmo ano, em 97, quando ele passou a ser o recordista de gols em uma edição de Brasileirão? E as dancinhas provocativas após os gols contra o Flamengo? E a rebolada na frente do Gonçalves?

E aquele golaço, digno de placa, diante do Manchester, no bom e velho Maracanã?

Claro que algumas situações tiveram o revés, mas o Animal, como ficou conhecido, rugia mais forte a cada ameaça. Viu o time do Botafogo rebolar, dias depois, na comemoração do título. E daí?

Mesmo com tantas saídas, a idolatria da torcida do Vasco por Edmundo sempre foi clara. Tão clara que ele desconcentrou em São Januário quando atuou pelo Cruzeiro. Perdeu pênalti. Pelo Vasco também, mas quem disse que o torcedor o crucificou.

O título mais importante foi chutado para fora em uma cobrança de pênalti. E daí? A campanha de 97 fez com que ele entrasse numa seleta galeria: a dos ídolos.

Lá, não importa tanto o currículo, os títulos conquistados ou as conquistas que ficaram pelo caminho.

Lá, a paixão é capaz de elevar o jogador a esta condição e os braços do povo são o trampolim para este status.

Só um ídolo é capaz de arrastar uma multidão. Outros já fizeram isso.

Quarta, dia 28 de março, foi a vez de Edmundo!

Se precisar, Palmeiras até põe escada para Assunção aterrissar no Tricolor

Se o soberano São Paulo oficializar o interesse por Marcos Assunção, 36 anos, depois do Brasileirão, o coirmão Palmeiras não mexerá um caroço de ameixa.

Ou melhor, poderá até colocar uma bela escada no muro que separa os dois CTs para o volante pular e vestir o enxoval tricolor.

Os dirigentes acreditam que a missão de Marcos Assunção no ninho dos periquitos em revista terminará mesmo em dezembro, com louvor.

O ‘vovô’ reina no meio-campo do Verdão desde abril de 2010. Já marcou 27 gols – 22 de falta, um olímpico, um de pênalti e três com a bola rolando.

O interesse do São Paulo foi revelado pelo vice-presidente Carlos Augusto de Barros e Silva na sauna do clube Pinheiros. Marcos Assunção ganha pouco menos de R$ 200 mil mensais. Seu contrato vai até o final deste ano.

Mesmo adorado pela torcida e considerado peça-chave por Felipão para o time soltar novamente o grito de campeão, o volante deverá deixar o clube, independentemente do interesse do Tricolor.

Panela velha faz comida boa, mas também queima.
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Zapping 1.
Depois de Corinthians x Cruz Azul, pela Libertadores, turbinar o ibope global, com 26 pontos na grande Pauliceia esburacada, congestionada e inundada, o Paulistinha entrou em campo e voltou a atacar de patinho feio: Paulista x Palmeiras rendeu apenas 15 pontos, um a mais que Milan x Barcelona, pela Liga dos Campeões da Europa. Na Band, o jogo de Jundiaí amealhou quatro pontos.

Zapping 2. O periquito abriu o bico e a plim-plim admitiu ‘roubar’ dois jogos do campeão de audiência, o Corinthians, e colocá-los na agenda palmeirense do primeiro turno do Brasileirão. Apesar de acatar a reivindicação, a Vênus Platinada continua pisando em ovos, já que o ibope da equipe do velho Palestra é dos mais baixos. A distribuição da bola na TV: Corinthians - nove jogos; São Paulo – oito; Palmeiras – três; Santos – dois.

Sugismundo Freud. Quem com ferro fere adora sadismo.

Pica-pau. E os sensíveis cartolas brasileiros, hein? Os engomadinhos de colarinho branco ficaram profundamente abalados com a tragédia provocada pelos vândalos travestidos de torcedores. Eles se mostraram tão atordoados que simplesmente ignoraram a morte do palmeirense na reunião com o novo rei da cocada salgada, José Maria Marin, o Zé da Medalha. De lenço na mão para enxugar o suor, abordaram até o preço da mandioca na feira, mas passaram por cima da guerra entre as organizadas. Não me comprometas!!!

Twitface. O papo corre solto no piscinão de Ramos: mais que o tendão de Aquiles operado, o que preocuparia o urubu seria o fígado do rechonchudo imperador Adriano, muito castigado ao longo de anos.

Toma lá, dá cá. Amigo de fé e irmão camarada do rei do sorriso, Andrés Sanchez, o ex-diretor do Corinthians André Luiz de Oliveira, conhecido no território da Fazendinha como André Negão, chefiará a seleção sub-20 na Copa do Mediterrâneo, na Europa. No passado, Negão esteve ligado ao jogo do bicho e venda de ingressos na porta de estádios. É dando que se recebe.

Tiro curto. O slogan ‘All in one rhythm’ (todos em um só ritmo) deve embalar a Copa no Brasil. Tudo a ver, menos para aqueles que pagarão a conta.

A vida é bela. Pela inexpressiva vitória na Malásia, o espanhol Fernando Alonso ganhou um ‘Pois é’ da Ferrari: um modelo FF, com motor V12 e tração nas quatro rodas. Ele já tem na garagem um Maserati Gran Tourismo, um Jeep Grand Cherokee, um Fiat Abarth 685 e uma 458 Itália customizada. Nada que chegue perto da coleção de Felipe Massa: patinete enferrujado, bike com pneus furados, carrinho de rolemã e moto com motor fundido.

Gilete press. De Wianey Carlet, no ‘Zero Hora’: “Oscar foge do São Paulo como o diabo da cruz. Não quer nem pensar em voltar ao Morumbi. Como um homem rejeitado pela mulher que adora, o clube paulista está despeitado (...) Enquanto a discussão ainda admite recursos, o jogador não está obrigado a acatar a última decisão do TRT paulista. Coerência.” É, pode ser.

Tititi d’Aline. Ao mestre, com carinho: o ator Cauã Reymond, boleiro em ‘Avenida Brasil’, quer seguir a rotina de Ronaldinho para incrementar seu personagem. A cartilha começa com pouca bola e muita badalação.

Você sabia que... Sena Madureira, no Acre, promoverá o inesquecível combate de MMA entre Nó de Pau e Sucuri do Macauã, dois anões, no fim de semana?

Bola de ouro. Gorduchinha. A campanha para que a bola da Copa seja batizada com um dos bordões de Osmar Santos cresce dia a dia. O último reforço: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A lista já tem Zico, Raí, Cafu e Jô Soares.

Bola de latão. Douglas. Já se passaram dois meses e nada de o ‘maestro’ reestrear pelo Corinthians. Pique no lugar!

Bola de lixo. Estaduais. Um ótimo remédio contra a insônia.

Bola sete. “Interessante: Cabañas levou um tiro na cabeça e já voltou a jogar; o Adriano operou o tendão de aquiles e ainda não se recuperou” (do médico e jornalista Osmar de Oliveira, na ‘Band’ – faz sentido).

Dúvida pertinente. Valdivia, mais 30 dias no estaleiro: é o imperador do Verdão?

flamengo Covarde

O Flamengo ontem foi covarde jogou muito mal a partida de ontem era pra ter perdido a partida flamengo se joga desse jeito de ontem perde de novo as 2 partidas que falta na libertadora
Quem escapou foi Wagner love foi melhor em capo
Ronadinho não féis nada de, mas no jogo deu um passe no jogo foi pra o gol ele colocava os jogadores cara do gol não fizeram.