segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Teliana perde terreno no ranking e deixa o top 100

Miami (EUA) - A primeira passagem de Teliana Pereria no top 100 da WTA durou apenas uma semana. Nesta segunda-feira, a pernambucana perdeu terreno e voltou a aparecer fora desta faixa, colocando-se como a 102ª do mundo, mas ainda segue como a melhor atleta do Brasil e única entre as 200 melhores.
Na semana passada, Teliana encerrou um jejum de mais de 23 anos sem que uma atleta nacional figurasse entre as 100 melhores da WTA, ocupando exatamente a 100ª colocação, a melhor de sua carreira. Antes dela, a última a brasileira a figurar entre as 100 primeiras fora  Andrea Vieira, em abril de 1990.
Já a paulista Paula Gonçalves continua em ascensão, ganhou mais duas colocações e melhorou ainda mais sua marca mais alta na lista da WTA. A segunda melhor brasileira agora é a 263ª, 16 lugares à frente da também paulista Beatriz Haddad Maia, que caiu dois lugares em relação ao último ranking.
Quem também ganhou espaço foi a paulista Laura Pigossi, que aos poucos vai se aproximando do top 300. Quarta do país no ranking, ela ganhou 17 postos e agora aparece 365ª posição. Completam a lista de brasileiras entre as 500 melhores a paulista Eduarda Piaia (409ª), a catarinense Maria Fernanda Alves (443ª), a paulista Gabriela Cé (458ª) e a carioca Ana Clara Duarte (483ª).

A- A+ Azarenka e reassume número 2 e desiste de Toronto

Miami (EUA) - A briga pela vice-liderança da WTA segue intensa. Nesta segunda-feira, a bielorrussa Victoria Azarenka retomou o posto de número 2 do mundo ao ultrapassar a russa Maria Sharapova com a boa campanha no Premier de Carlsbad, onde foi até a final e acabou derrotada pela australiana Samantha Stosur.
O próximo capítulo da disputa pelo segundo lugar no ranking feminino será adiado em uma semana, já que as duas postulantes ao cargo estarão fora de ação do Premier de Toronto. Sharapova já havia anunciado sua desistência na última semana, por conta de uma lesão no quadril. Agora, foi a vez de Azarenka abdicar de sua participação no torneio canadense.
Logo após a derrota para Stosur em Carlsbad, a bielorrussa foi ao médico e decidiu abdicar de Toronto por lesão na região lombar. "Estou muito desapontada de não poder ir a Toronto, um evento importante em meu calendário. Sinto muito pelos fãs canadenses, mas trabalharei duro para voltar o mais breve possível", declarou Azarenka.
Com a sua desistência, a dinamarquesa Caroline Wozniacki irá assumir o lugar reservado à cabeça de chave número 2 e com isso entrará direto na segunda rodada.  Atualmente, ela fecha o top 10, que tem a norte-americana Serena Williams como líder absoluta. Completam a lista a polonesa Agnieszka Radwanska (4ª), a chinesa Na Li (5ª), a italiana Sara Errani (6ª), a tcheca Petra Kvitova (7ª), a francesa Marion Bartoli (8ª) e a alemã Angelique Kerber (9ª).
Campeã em Carlsbad, Stosur subiu duas colocações e foi ao 11º posto, derrubou a italiana Roberta Vinci do 11º para o 12º lugar e a russa Maria Kirilenko do 12º para o 16º, sendo esta ultrapassada também pela belga Kirsten Flipkens e pelas sérvias Jelena Jankovic e Ana Ivanovic.

Stosur supera Azarenka e vence 1º título após NY

Carlsbad (EUA) - Samantha Stosur ignorou o favoritismo de Victoria Azarenka e faturou o título do Premier de Carlsbad. A australiana venceu a bielorrussa com parciais de 6/2 e 6/3 neste domingo e conquistou o quarto título de sua carreira, primeiro desde o US Open de 2011.
Além de conquistar um importante título, Stosur derrotou Azarenka pela primeira vez em nove confrontos com a bielorrussa. A australiana subirá para a 11ª posição no ranking mundial. No entanto, os quatro títulos de simples ainda estão longe dos 23 troféus de Stosur no circuito.
Azarenka fica com o consolo de voltar à segunda posição do ranking mundial. Mas o seu desempenho foi longe de seu melhor tênis. A bielorrussa acertou 11 winners e cometeu 32 erros não-forçados. As duas jogadoras fizeram muitas duplas-faltas, sete de Azarenka e oito de Stosur, mas a australiana fez seis aces e salvou 11 de 12 break-points.
Esta foi apenas a quarta derrota de Azarenka na temporada, apesar de a bielorrussa ter abandonado diversos torneios em 2013. No Premier de Toronto, a bielorrusa espera Sorana Cirstea ou Olga Savchuk na segunda rodada e Stosur estreia contra Julia Glushko.

Azarenka perde para Stosur e fica com o vice-campeonato em Carlsbad



Era uma boa semana para Victoria Azarenka, mas que não terminou do jeito que ela mais queria. No primeiro torneio após se recuperar de uma lesão no joelho direito que sofreu em Wimbledon, em junho, a tenista de Belarus conquistou três vitórias no WTA de Carlsbad, na Califórnia (EUA), porém não conseguiu o título da competição. Na decisão deste domingo, a ex-número 1 do mundo perdeu por 2 sets a 0 para a australiana Samantha Stosur, que triunfou com as parciais de 6/2 e 6/3.
No ATP de Washington, o argentino Juan Martín del Potro conquistou neste domingo o terceiro título dele no torneio. Campeão em 2008 e 2009, o atual número 7 do mundo superou o tenista da casa John Isner por 2 sets a 1, de virada (3/6, 6/1 e 6/2), para levantar novamente o troféu da competição.
samantha stosur victoria azarenka carlsbad tenis (Foto: Getty Images)Azarenka (D) é vice-campeão do WTA de Carlsbad (Foto: Getty Images)

Rybarikova defende título no WTA de Washington

Washington (EUA) - A eslovaca Magdalena Rybarikova defendeu com sucesso seu título no WTA de Washington, ao derrotar a alemã Andrea Petkovic por 6/4 e 7/6 (7-2). Este é o quarto título de Rybarikova no circuito WTA e o primeiro nesta temporada.
A partida foi repleta de altos e baixos das duas jogadoras. Petkovic começou fulminante e abriu 4/0. Em seguida, a alemã despencou de rendimento e a eslovaca venceu seis games consecutivos, levando o primeiro set.
Ainda abalada, Petkovic teve o serviço quebrado duas vezes no segundo set e Rybarikova abriu 4/1. Então foi a vez a eslovaca sentir a pressão e ver a parcial empatar em 5/5. Petkovic forçou o tiebreak, mas venceu apenas dois pontos no desempate.
Para a alemã, fica o consolo de retornar ao top 50 do ranking mundial. Após sofrer lesões graves nas costas, no tornozelo e no joelho e passar por duas cirurgias, Petkovic retornou em março deste ano e já acumula dois vice-campeonatos, além de um título de challenger.

Hingis/Hantuchova pega Kerber/Kvitova em Toronto

Toronto (Canadá) - Em seu segundo torneio no retorno às quadras, Martina Hingis joga novamente ao lado da eslovaca Daniela Hantuchova no Premier de Toronto. As experientes jogadoras enfrentam na primeira rodada outro time convidado, formado por Angelique Kerber e Petra Kvitova.
Hingis e Hantuchova atuaram em Carlsbad e pararam nas quartas de final. Caso passem pela estreia em Toronto, a suíça e a eslovaca esperam Galina Voskoboeva e Kristina Mladenovic ou Julia Goerges e Barbora Zahlavova. Anna Lena Groenefeld e Kveta Peschke estão no mesmo quadrante.
As principais favoritas são Sara Errani e Roberta Vinci, que esperam Vania King e Alisa Kleybanova ou Megan Moulton e Katalin Marosi. Nas quartas de final, Errani e Vinci podem encontrar Lisa Raymond e Laura Robson.
Campeãs de Roland Garros, Ekaterina Makarova e Elena Vesnina são favoritas para a vaga na semifinal, mas Jie Zheng e Sania Mirza também estão na briga. Outra dupla notável na chave é formada por Flavia Pennetta e Svetlana Kuznetsova, que estreiam contra Liezel Huber e Nuria Llagostera.

Em prova de 'última hora', Thiago Pereira leva bronze nos 400m medley

Thiago Pereira já tinha colocado na cabeça que não nadaria mais os 400m medley. A medalha de prata olímpica em Londres marcaria o fim de sua participação na distância. Mesmo não tendo treinado para disputá-la no Mundial de Barcelona, o nadador resolveu arriscar mais uma vez. Atendendo aos pedidos do técnico Alberto Silva e dos torcedores, que fizeram campanha nas redes sociais para que ele entrasse na disputa, resolveu ir para a briga. A recompensa inesperada veio. Neste domingo, quando o pódio já parecia distante, ele apertou o nado nos últimos 50m e assegurou o bronze (4m09s48). O ouro foi parar no peito do japonês Daiya Seto (4m08s69) e a prata foi para o americano Chase Kalisz (4m09s22). 
O terceiro lugar de Thiago também consolida a melhor campanha do Brasil na história dos Mundiais em quantidade de medalhas: 10 no total. Foram três de ouro - duas com Cielo e uma com Poliana Okimoto nos 10km da maratona aquática; duas de prata (Poliana nos 5km e Ana Marcela nos 10km da maratona aquática); e cinco de bronze (Ana Marcela e por equipes nos 5km da maratona aquática, Felipe Lima nos 100m peito e Thiago Pereira nos 200m e 400m medley). No momento, o país ocupa a sexta posição do quadro geral de medalhas. Em Xangai 2011, o Brasil terminou na quarta colocação geral, mas com quatro medalhas apenas - todas de ouro.
- Só fui acreditar nos últimos 50m  Foi uma prova perfeita, muito bem nadada. O mais importante é que aguentei fechar os últimos 100m bem. Estou muito feliz com o resultado. Foi uma competição maravilhosa. Alcancei meu objetivo em Barcelona - disse Thiago ao SporTV, que lamentou ter perdido a prata novamente na batida de mão.
Na raia 8, o vice-campeão olímpico passou os 100m borboleta em quarto lugar. Manteve a mesma posição na parcial de costas, até assumir a terceira colocação no peito. A briga era direta com Kalisz. Thiago perdeu uma posição, mas não se deu por vencido. Acelerou o ritmo nos últimos 50 metros e garantiu seu lugar no pódio.
Gosto amargo
Nos 50m costas, Daniel Orzechowski tinha esperança de deixar a Espanha com uma medalha na bagagem. Dono do quarto melhor tempo nas semifinais, o brasileiro ficou longe de sua melhor marca e terminou em sexto na final (24s87). O ouro ficou com o francês Camille Lacourt (24s42), seguido do compatriota Jeremy Stravius e do americano Matt Grevers, que dividiram a prata (24s54). 
- Não foi para isso que vim aqui. Estava esperando um resultado melhor. Infelizmente é isso aí. Prova rápida não tem muita explicação para dar. A prova acabou sendo bem forte, 24s5 é um tempo bem bom, mas que eu já fiz. Então, fica um gostinho meio amargo. O resultado nos 100m costas também não foi nada do que poderia ter feito. Eu errei a prova. Se nadasse certo poderia ter feito bem melhor. Agora é continuar treinando para 2016 - disse Orzechowski.

Musas do esportes












Monique reclama de provocações: 'Ninguém tem sangue de barata'



Durante um tempo, a tática funcionou. Assim como a seleção masculina, que fez o mesmo contra os brasileiros na Liga Mundial, as russas abusaram das provocações para mexer com o psicológico das meninas do Brasil. Principal jogadora das rivais, Natalyia Goncharova usou de caras e bocas para tentar atrapalhar as donas da casa. No fim, a equipe de José Roberto Guimarães conseguiu controlar os nervos, mas as jogadoras admitiram irritação com o estilo de jogo das europeias.
- A gente tenta não cair na pilha, mas ninguém tem sangue de barata. Ela ficou comemorando na nossa cara. Ainda bem que o juiz viu e deu o cartão. E deu cartão também no tie-break, que favoreceu a gente. Elas que saíram prejudicadas. Ponto de cartão no tie-break é fundamental. Nós conseguimos abrir 3 a 0 e conseguimos manter a vantagem – disse Monique, que terminou a partida com 16 pontos.
Gabi, outro destaque do Brasil na partida, disse que a equipe tentou manter o foco no jogo, ignorando as provocações das rivais.
- A gente já sabe que a Rússia tem um histórico de fazer isso. Tentar mexer com o nosso psicológico, ganhar o jogo nisso. Zé falou muito para deixar isso de lado, focar no jogo. A partir do momento que esquecemos as provocações, nosso jogo fluiu.
Zé Roberto diz que a equipe, por um momento, se perdeu na tática da Rússia. O treinador afirma que o jogo de provocações é pior para a seleção.
- Acho que nos perdemos um pouco no quarto set. Isso, para nós, é ruim. Precisamos esquecer. Nós não temos esse perfil. Esse time é muito jovem para querer para ficar brigando, batendo boca. Faz o ponto e comemora com o próprio time. O importante é a bola seguinte. E isso eu chamei a atenção no quarto set. Só espero que não vire moda nos jogos contra a Rússia, partida de fortes emoções nesse sentido.
O Brasil volta à quadra neste domingo. A seleção encara os EUA no último jogo da primeira etapa do Grand Prix, às 10h, em Campinas. A TV Globo transmite a partida, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.
fernanda garay brasil x russia volei feminino (Foto: Alexandre Arruda/CBV)Brasileiras comemoram ponto contra a Rússia (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
Enquanto o DJ tentava animar o ginásio com uma série de hits, a seleção entrou em quadra ainda com as dores da estreia do dia anterior. A manhã de sábado prometia ser pouco agradável na Arena Concórdia, em Campinas. Ainda que em processo de renovação, a Rússia se apresentava como um rival duro. E, pelas mãos de Nataliya Goncharova, as europeias cumpriram o esperado. Mas, na marra, o Brasil soube reagir. Com as pancadas de Fernanda Garay, Monique e Gabi, a equipe de José Roberto Guimarães calou as provocações da estrela russa e venceu por 3 sets a 2, parciais 26/28, 26/24, 25/19, 22/25 e 15/8, na segunda partida da chave A do Grand Prix. O próximo confronto do Brasil será neste sábado contra o Estados Unidos, que não encontrou dificuldades para derrotar a Polônia por 3 sets a 0.
Destaque também na vitória sobre as polonesas, na sexta-feira, por 3 sets a 1, Garay foi a maior pontuadora do Brasil, com 22 pontos, seguida por Monique, com 16. Goncharova fez 25, a melhor marca da partida.
- A gente esperava um jogo muito difícil. Claro que ainda estamos tendo dificuldades, começamos falhando muito e precisamos melhorar. Mas o mais importante é que saímos com a vitória. Ainda que o sistema de pontuação crucifique um pouco quem vence por 3 a 2, o importante era ter vencido - disse Garay, lembrando o fato de o Brasil ter marcado apenas dois pontos com a vitória.
José Roberto Guimarães fez elogios à força ofensiva da Rússia, mas também festejou o fato de o Brasil ter conseguido mudar a forma de jogar durante a partida.
- Nosso saque estava lento, sem eficácia. E isso nos criou muito problema no primeiro set, principalmente. Depois, começamos a mexer um pouco mais. A Rússia tem uma gama de atacantes com uma força muito grande. Mas, em relação ao Brasil, nos adaptamos ao poucos ao bloqueio, à defesa, ao time delas. Isso também facilitou um pouco as jogadas no 2º e no 3 sets. A Rússia equilibrou. Quando não conseguimos quebrar o passe delas, tivemos dificuldade. Mas conseguimos vencer.
O Brasil começou em ritmo lento. A Rússia, que renova sua seleção sem as estrelas Gamova e Sokolova, aposentadas com a camisa da seleção após os Jogos de Londres, mostrou força. Mas a equipe canarinho soube reagir no momento certo para vencer a partida. Neste domingo, a equipe volta à quadra para seu maior desafio da etapa, contra os Estados Unidos, às 10h. A TV Globo transmite a partida, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha tudo em Tempo Real.
sheila fernanda garay brasil x russia volei feminino (Foto: Alexandre Arruda/CBV)Brasileiras festejam ponto durante a apertada vitória sobre a Rússia (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
É verdade que, nos últimos anos, os Estados Unidos se apresentaram como o maior rival. Mas, antes mesmo da estreia contra a Polônia, Zé Roberto avisou: no histórico, a Rússia, assim como Cuba, sempre se apresentou como uma das maiores pedras no caminho da seleção. E, ainda pesada da partida da noite anterior, a equipe viu logo de cara que a manhã de sábado não seria das mais fáceis. Ainda que tenha aberto o placar com Juciely e uma invasão russa, o Brasil logo viu a partida se mostrar equilibrada.
A Rússia passou à frente pela primeira vez em um bloqueio de Irina Zaryazhko, fazendo 7/6. Durante toda a parcial, as rivais mostraram força e logo abriram vantagem pelas mãos de Goncharova. Chegaram a ter dois set points, salvos pelo Brasil. Mas, no fim, não teve jeito: 28/26, e as europeias largaram na frente.
Embaladas pela vitória na parcial, as russas voltaram a desgrudar no placar logo no início do segundo set. Com uma defesa forte, um bloqueio bem montado e um ataque potente, a seleção europeia dava trabalho às donas da casa. O Brasil, porém, logo equilibrou o jogo. Chegou a empatar em bola para fora de Goncharova, mas o árbitro voltou atrás e acusou um desvio no bloqueio.
Mas, se o paredão russo funcionava, o Brasil deixou tudo igual justamente em um bloqueio de Juciely (11/11). O Brasil tomou a vantagem, mas a partida seguia equilibrada. Goncharova e Kosheleva chegaram a desequilibrar em um momento e devolveram a liderança à Rússia. Juciely, em mais um bloqueio certeiro, deixou tudo igual: 21/21. As visitantes voltaram a ter um set point, mas Garay, com nove pontos apenas na parcial, voltou a se impor. E, no bloqueio de Adenízia, a seleção fechou o set em 26/24.
brasil x russia volei feminino (Foto: Alexandre Arruda/CBV)Kosheleva encara o bloqueio triplo do Brasil (Foto: Alexandre Arruda/CBV)
O equilíbrio se manteve no retorno à quadra, e nenhuma das equipes conseguia se desprender no placar. Quando Goncharova superou o bloqueio rival e encarou Garay, os ânimos se exaltaram. Mas a ponteira brasileira respondeu com mais um ataque certeiro, e a seleção foi em vantagem para o primeiro tempo técnico (8/7).
E o Brasil cresceu. Com Adenízia no saque, a seleção disparou no placar e abriu 15 a 9. As russas contaram com um cochilo das brasileiras para ameaçar uma reação. Mas Gabi, com bela deixadinha, fechou a parcial: 25/19.
Encarada na rede entre Goncharova e Dani Lins
Mas a Rússia voltou ao jogo pelas mãos de Goncharova. Ao ver seu time apagado, a principal jogadora das rivais voltou a provocar as brasileiras. Depois de marcar o ponto e fazer 16/15, a russa encarou Dani Lins. Na saída para o tempo técnico, voltou a falar algo para a brasileira, que respondeu. Goncharova levou o amarelo, e a levantadora deu o troco ao marcar em bela bola de segundo tempo.
Só que o momento era russo. Os ataques brasileiros já não entravam, e o bloqueio era incapaz de parar as rivais. A seleção ainda sonhou com uma reação, mas acordou com a pancada de Kosheleva, que fechou o set em 25/22 e levou a partida para o tie-break.
No retorno à quadra, as provocações russas continuaram. O juiz, então, tirou o vermelho do bolso e mostrou para o técnico Iuriy Marichev, dando um ponto para as brasileiras logo no início do tie-break. A ajuda extra foi comemorada, mas o Brasil mostrou que nem precisaria tanto. Melhor na parcial, a seleção chegou à vitória no bloqueio de Monique: 15/8.
Escalações:
Brasil: Dani Lins, Juciely, Adenízia, Gabi, Fernanda Garay e Monique. Líbero: Camila Brait. Entraram: Michelle, Sheilla e Fabíola
Rússia: Anna Matienko, Irina Zaryazhko, Nataliya Goncharova, Victoriia Chaplina, Tatiana Kosheleva e Anastasia Shlyakovaya. Líbero: Anna Malova
EUA x Polônia
Também pelo Grupo A, Estados Unidos venceram a Polônia por 3 sets a 0. Sem dificuldades, as americanas fecharam as parciais em 25/22, 25/23 e 25/16. Com 16 pontos, Hill Kimberly foi a melhor em quadra. O próximo confronto dos EUA será contra o Brasil, neste sábado, às 10h. Já as polonesas enfrentam a Rússia às 12h30m.

Flamengo volta a vencer e empurra o campeão da América Atlético-MG para a degola

Clique no player para ver os melhores momentos da vitória do Flamengo sobre o Atlético-MG
No futebol, um time vai do céu ao inferno em questão de dias. A frase, embora clichê, é perfeita para definir a vitória do Flamengo sobre o Atlético-MG, por 3 a 0. Há quatro dias, os cariocas voltavam da Bahia com uma derrota acachapante e na zona de rebaixamento, enquanto os mineiros ainda comemoravam o título da Libertadores. Neste domingo, tudo mudou.
O Flamengo, que não vencia desde o clássico contra o Vasco, há quase um mês, fez as pazes com a vitória e já não está mais entre os últimos quatro colocados do Campeonato Brasileiro. E o Atlético-MG, que só tinha motivos para sorrir na temporada depois do título continental, acumula a terceira derrota consecutiva e já começa a se preocupar com a degola.
Com o triunfo conseguido no Mané Garrincha, construído com gols de Nixon, Elias e Paulinho, o Flamengo trocou de posição com o atual campeão da América. Agora, o time rubro-negro é 12º, com 13 pontos, enquanto os mineiros abrem a zona de rebaixamento, na 17ª posição, com 10 pontos e sem vencer desde a maior conquista da história do clube.
O primeiro gol do Flamengo veio logo aos sete minutos de jogo, quando Marcelo Moreno recebeu sozinho dentro da área e serviu Nixon para marcar - Réver deu condição para o jovem rubro-negro balançar as redes. Aos 13, os anfitriões ampliaram com Elias, que recebeu na entrada da área e soltou o pé no canto direito de Victor para fazer o segundo.
As únicas más notícias do primeiro tempo flamenguista foram o abuso de gols perdidos e a substituição precoce de Marcelo Moreno. Logo após dar a assistência para o tento que abriu o marcador, o boliviano saiu mancando e teve que ser substituído. Sem o atacante, o Flamengo poderia ter ampliado com Nixon, que sem goleiro desperdiçou chance incrível, e Elias.
Na segunda etapa, aos 31 minutos, veio o golpe final do Flamengo. Em contra-ataque rápido, Nixon encontrou a zaga do Atlético-MG completamente desarrumada e lançou Paulinho. Assim como na final da Libertadores, Victor saiu para tentar evitar o pior, mas, dessa vez, o atacante rival não escorregou e empurrou a bola mansamente para o fundo da rede.
Assim, a preocupação já começa a bater do lado do Atlético-MG. A equipe, que atuou sem Ronaldinho Gaúcho (poupado), Bernard (suspenso e próximo de ser negociado com o futebol europeu) e Jô (suspenso), até melhorou nos 45 minutos finais, mas pouco conseguiu ameaçar. As chances saíram quase sempre do pé do ‘remanescente' do quarteto de ataque, Diego Tardelli.
A grande oportunidade de reação, porém, foi sem a participação de Tardelli. O jovem Elder encontrou Neto Berola na área. O atacante limpou a jogada e serviu Alecsandro, que encheu o pé duas vezes. Na primeira tentativa, parou em González; na segunda, em Felipe. O lance aconteceu poucos minutos antes do terceiro tento rubro-negro, que sacramentou a derrota
Na próxima rodada, a 12ª do Campeonato Brasileiro, o Flamengo tenta manter a invencibilidade no Mané Garrincha - duas vitórias e dois empates até aqui - contra a Portuguesa, na quarta-feira, às 21h. Já o Atlético-MG, na mesma data, tenta fazer as pazes com a vitória em duelo de extremos da tabela: recebe o Botafogo, que briga pela liderança, no Independência.
FICHA TÉCNICA
FLAMENGO 3 X 0 ATLÉTICO-MG
Local: Estádio Mané Garrincha, em Brasília (DF)
Data: 4 de agosto de 2013, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Altemir Hausmann (RS) e Marcelo Carvalho Van Gasse (SP)
Gols: Flamengo: Nixon, aos sete minutos do primeiro tempo, Elias, aos 13, e Paulinho, aos 30 do segundo.
Cartão amarelo: Atlético-MG: Alecsandro
FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Wallace, Marcos González e João Paulo; Cáceres, Luiz Antônio, Elias e Gabriel (Paulinho); Nixon (Samir) e Marcelo Moreno (Rafinha)
Técnico: Mano Menezes
ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Réver, Leonardo Silva e Richarlyson; Pierre, Josué, Rosinei (Élder Santana) e Tardelli; Luan (Neto Berola) e Alecsandro
Técnico: Cuca

Na tensão de Zé Roberto, Brasil vence os EUA e fecha 1ª etapa invicto



A cena se repete quase a cada ponto. As mãos coçam a cabeça, limpam o suor da testa e denunciam: José Roberto Guimarães está tenso. Quando Monique se prepara para sacar, o técnico entra em quadra, reclama da bola e direciona sua irritação para cada membro da comissão de arbitragem. Conhecido pela calma, o único brasileiro tricampeão olímpico se transformou à beira da quadra neste domingo. Talvez pelos erros iniciais, mas não só por isso. Diante do jogo mais complicado de sua renovada seleção, Zé passou longe de sua tranquilidade natural. No fim, porém, o alívio. Em um jogaço, na reedição das últimas duas finais olímpicas, o Brasil voltou a derrubar os Estados Unidos, na Arena Concórdia, em Campinas. Com 3 sets a 1, parciais 17/25, 25/23, 25/18 e 25/20, a seleção fecha a primeira fase do Grand Prix invicta.
dani lins brasil x eua volei feminino TR (Foto: LUCIANO CLAUDINO/FRAME/Agência Estado)Dani Lins comemora mais um ponto do Brasil (Foto: LUCIANO CLAUDINO/FRAME/Agência Estado)
A americana Kimberly Hill foi a maior pontuadora do confronto, com 16 acertos. Do lado brasileiro, Gabi e Fernanda Garay foram responsáveis por 14 pontos cada. 
- Não é que eu fique menos nervoso que isso (risos). Eu já tinha pedido aos juízes por causa da bola. Na hora que a Dani foi sacar, estranhou a pressão da bola. Eu já tinha alertado a mesa (de arbitragem) que a bola estava murcha. É a pressão normal do jogo, que vamos ter sempre. Principalmente jogando contra os EUA, que é um time muito forte taticamente, bem arrumado. As nossas jogadoras estavam incomodadas com a velocidade e o estilo de jogo delas até conseguirmos ajustar o bloqueio para elas. Foi fracionado, aos poucos conseguimos melhorar - explicou o treinador.
Capitã da seleção, Fabiana mudou o jogo ao entrar no segundo set. No ataque, Gabi mostrou paciência para enfrentar o bloqueio americano e saiu como um dos principais destaques da partida em seu primeiro duelo contra os EUA. Para ela, a tensão de Zé Roberto fez com que a equipe acordasse na partida.
- Nós fizemos muitos vídeos dos EUA, sabíamos que elas estavam jogando muito rápido. Ele estava nervoso justamente por isso, não estávamos conseguindo fazer a marcação direito. Ele estava ficando nervoso com a gente. E isso foi bom para que ficássemos ligadas o jogo inteiro. Mas conseguimos soltar bem o jogo - disse a ponteira.
No próximo fim de semana, a seleção, que soma oito pontos na classificação, disputa a segunda etapa do Grand Prix, em Porto Rico. Lá, a equipe enfrenta as donas da casa, a Bulgária e a República Dominicana.
O jogo
Os cumprimentos à rede pareciam sinceros. Ainda que tenham decidido as últimas duas finais olímpicas e as três edições anteriores do Grand Prix, Brasil e Estados Unidos mantêm uma rivalidade apenas na bola. Nada de provocações ou xingamentos, como contra Rússia e Cuba. Mas, quando o primeiro saque é dado, as coisas mudam. A pressão ganha força, e a relação já não é assim tão simples. No ataque de Hill e na condução de Adenízia, as americanas largaram na frente. A recuperação brasileira veio ligeira. Quando Juciely mandou a bola ao chão, as donas da casa foram para o primeiro tempo técnico em vantagem (8/6).
Mas Zé Roberto já alertara: apesar de renovada, a seleção americana tem um padrão tático bem definido. E muito talento. Nos pontos de Kimberly Hill, Kelly Murphy e Christa Harmotto, que vinha sendo reserva até este domingo, os EUA logo viraram e dispararam no placar. O técnico brasileiro tentou acertar o time com a inversão 5 por 1, com Sheilla e Fabíola em quadra. Não adiantou. Assim como nas partidas anteriores, com um ritmo inferior às rivais, o Brasil largou atrás no placar. No ponto de Harmotto, sem defesa para Dani Lins, as visitantes fecharam o set em 25/17.
Em um erro de saque das americanas, o Brasil saiu na frente no segundo set. Mas o jogo era tenso. Quando Monique se preparava para sacar, Zé Roberto reclamou que a bola estava murcha. O técnico chegou a entrar em quadra para reclamar com a juíza, que deu amarelo para o brasileiro e o ponto para as americanas. Os EUA, então, foram para o primeiro tempo técnico em vantagem: 8/6. Mas a discussão fez a seleção acordar.
Fabiana, que ainda tenta recuperar sua melhor condição física, foi para a quadra no lugar de Adenízia. A capitã logo marcou um ponto, animando a torcida. A seleção, então, começou a tirar a diferença. No melhor rali do jogo, com uma bela defesa de Gabi, o Brasil chegou ao ponto com Monique. O lance deu moral. Depois de dois erros de ataque em sequência das rivais, as brasileiras chegaram ao empate (17/17). A virada veio em mais um erro de Hildebrand, mandando a bola na rede. As visitantes se perderam, e o Brasil aproveitou. Ainda que os EUA tenham ameaçado uma reação, Fernanda Garay pôs fim à parcial: 25/23.
dani lins brasil x eua volei feminino TR (Foto: LUCIANO CLAUDINO/FRAME/Agência Estado)Com bloqueio triplo, seleção fecha porta para ataque de Hildebrand (Foto: LUCIANO CLAUDINO/Agência Estado)
O terceiro set começou com mais um bom rali. Com um bloqueio sobre Monique, as americanas levaram a melhor. Mas era um jogo equilibrado. Os Estados Unidos chegaram ao primeiro tempo técnico em vantagem, depois de ponto de Harmotto (8/6). Só que o Brasil estava bem na partida. Quando Murphy mandou seu ataque para fora, a seleção da casa passou à frente no placar: 9/8.
Àquela altura, Fabiana justificava a condição de líder da equipe. A capitã orientava o time, brilhava no bloqueio ao lado de Juciely e, vibrante, dava calor ao jogo. A seleção aproveitou o bom momento e passou a dominar a partida. No ataque, Gabi e Monique mostravam força e faziam o Brasil se manter à frente no placar. As americanas já não tinham força para reagir. Hildebrand, que jogará a próxima Superliga pelo Campinas, isolou um ataque, e as donas da casa venceram mais uma parcial: 25/18.
Zé Roberto Guimarães vôlei Dani Lins (Foto: João Gabriel Rodrigues)Zé Roberto conversa com Dani Lins antes do
último set (Foto: João Gabriel Rodrigues)
Antes do retorno à quadra, Zé Roberto puxou Dani Lins e conversou separadamente com a levantadora. O treinador seguia preocupado. A cada lance, mesmo que favorável à seleção, o treinador se mostrava tenso. Tanto que, com os EUA abrindo vantagem, o técnico ouviu o pedido da mesma Dani Lins: “Calma, Zé. Calma”. Mas as americanas davam razão ao comandante brasileiro. As visitantes abriram 10/5, e Sheilla e Fabíola foram para a quadra na inversão 5 por 1.
A mudança dessa vez funcionou. Aos poucos, a seleção voltou a crescer. Conseguiu tirar a vantagem americana ponto a ponto e chegou ao empate em ataque de Gabi. A virada veio na sequência, com Sheilla. Por um momento, as americanas voltaram a tomar a frente, mas um bloqueio de Fabiana devolveu a vantagem às donas da casa. E foi assim até o fim. Em ataque preciso, Sheilla fechou a tampa: 25/20.
Confira as escalações das equipes:
Brasil: Juciely, Dani Lins, Adenízia, Gabi, Monique e Fê Garay. Líbero: Camila Brait. Entraram: Fabiana, Fabíola, Sheilla e Michelle.
EUA: Glass, Gibbemeyer, Harmotto Hildebrand, Murphy, Hill. Líbero: Tamari Miyashiro. Entraram: Lichtman, Fawcett, Paolini e Hagglund.

Fred perde novo pênalti, e Ponte marca no fim para selar empate com o Flu em Campinas

Veja os lances da partida
A "era Vanderlei Luxemburgo" no Fluminense conheceu seu primeiro percalço neste domingo. Após a estreia com vitória por 1 a 0 sobre o Cruzeiro, o clube das Laranjeiras empatou com a Ponte Preta em 1 a 1 no estádio Moisés Lucarelli. O zagueiro Gum, que defendeu o time campineiro entre 2008 e 2009, abriu o placar, e o atacante William empatou já nos minutos finais. 
Com o resultado, o Fluminense é o 11º colocado do Campeonato Brasileiro, com 13 pontos conquistados. O próximo compromisso é a partida contra o Vitória, às 19h30 (de Brasília) de quarta-feira, no estádio Barradão.
A Ponte, por outro lado, segue com apenas uma vitória dentro de casa no campeonato, e é a 15ª colocada, com 11 pontos. Na próxima quinta-feira, o time campineiro encara o Vasco, às 21h, em São Januário.
O jogo 
Photocamera
Gum (segundo da esquerda para a direita) comemora com os companheiros o gol da vitória, marcado sobre seu ex-time
Gum (segundo à esq.) comemora gol contra ex-time
A segunda partida de Vanderlei Luxemburgo à frente do Fluminense começou com algumas pequenas novidades: na lateral direita, o jovem Igor Julião ganhou a vaga, enquanto o meia Felipe foi efetivado como titular pela primeira vez no ano. Mas a grande boa nova para a torcida tricolor foi o atacante Fred, que, após ser suspenso pelo STJD graças a uma cotovelada desferida no clássico de duas semanas atrás contra o Vasco, pôde atuar por conta de um efeito suspensivo.
Em um primeiro tempo de poucas chances de gol, o destaque foi justamente o camisa 9. Mas, desta vez, não foi de forma positiva. Aos 42 minutos, Igor Julião foi derrubado por Chiquinho na área e o árbitro assinalou pênalti. Fred bateu mal, à meia altura, e o goleiro Roberto defendeu. Foi a segunda vez cobrança desperdiçada pelo capitão tricolor em dois jogos seguidos.
No segundo tempo, o Flu voltou mais ligado e não demorou a marcar. Logo aos 4 minutos, Rafael Sóbis aproveitou sobra de bola na esquerda e cruzou para Gum, que cabeceou firme a poucos centímetros do gol. A bola bateu no travessão, em Roberto e entrou. Foi o segundo gol do camisa 3 contra o ex-time, após ter marcado na polêmica vitória tricolor por 2 a 1 no Brasileiro do ano passado, em São Januário.
Gazeta Press
William comemora o gol do empate, marcado no fim
William comemora o gol do empate da Ponte, marcado no fim
Bem postado na marcação e tendo chances de contra-ataque, o Flu parecia até próximo do segundo gol, apesar da agressividade da Ponte em busca do empate. Mas o castigo veio sob o gol de William, que, aos 40, aproveitou cruzamento de Alemão nas costas do autor do gol Gum para empurrar para as redes e selar o resultado final: 1 a 1. 
Ao Flu, ficou a amargura pela perda de uma vitória que parecia garantida. Para a Ponte, um misto de alegria pelo ponto conquistado no fim e preocupação pelo prosseguimento de uma péssima campanha dentro de casa: três derrotas, dois empates e apenas uma vitória em seis partidas disputadas.
FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 1 X 1 FLUMINENSE
Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 4 de agosto de 2013, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Assistentes: Kleber Lucio Gil (SC) e Carolina Romanholi Melo (CE)
Cartão amarelo: Chiquinho, Diego Sacoman(Ponte); Igor Julião e Carlinhos(Flu)
Gols: Gum, aos 4 minutos, e William, aos 40 minutos do segundo tempo 
PONTE PRETA: Roberto; Régis (Brian Sarmiento), Ferron, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Fernando (Adrianinho) e Giovanni; Chiquinho; William e Everton Santos (Alemão).
Técnico: Paulo César Carpegiani.
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Igor Julião, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean (Samuel), Felipe (Kenedy) e Wagner; Rafael Sóbis e Fred.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Dorival lamenta 'desgaste goiano', vê Botafogo superior e avisa: 'Fomos valentes, coisas boas virão'

Divulgação
Dorival avisou que coisas boas virão do Vasco
Dorival avisou que coisas boas virão do Vasco
O técnico Dorival Jr. não se mostrou decepcionado com a equipe do Vasco após a derrota deste domingo contra o Botafogo. Segundo o treinador, a equipe foi valente como ele havia requisitado e teve um tropeço que pode ser considerado normal contra um rival que prevaleceu em campo.
O treinador só lamentou o desgaste excessivo que os atletas do elenco sofreram em Goiânia. Na última quinta-feira, o clube foi até o Centro-Oeste e arrancou um empate contra os donos da casa.
"Em Goiânia, a umidade é outro, provoca um desgaste muito grande. Sentimos um pouco isso, que tem um peso relativo dentro do jogo. O jogo lá, foi na quinta-feira, não tivemos tempo de recuperar. Mas o Botafogo prevaleceu até por ter um conjunto diferente do nosso. Estamos um pouco distantes disso, mas vamos tirar essa diferença", analisou, acrescentando que a história poderia ter sido diferente caso o clube não tivesse tido um gol anulado - Dorival confessou não saber se fora uma decisão correta ou não do árbitro.
O treinador, por outro lado, valorizou a atuação dos jogadores e disse que o fato do Vasco ter a pior defesa do Brasileiro não o incomoda- foram 21 gols sofridos em onze jogos até aqui. A segunda pior defesa é do Criciúma, com 20 gols.
"Perdemos por um gol apenas, são coisas normais e não me incomoda. Tivemos algumas dificuldades para encontrar marcação e tomamos um gol quando o Guiñazu. Mas o importante é que o fomos valentes, mostramos evolução. Vocês podem acreditar que tudo está melhorando e coisas boas vão acontecer", concluiu.

Em clássico movimentado, Rafael Marques faz dois, Botafogo bate o Vasco e retoma a ponta

Veja os lances da partida
Em um clássico bastante movimentado no Maracanã, o Botafogo venceu o Vasco, por 3 a 2, neste domingo à noite, e retomou a liderança do Campeonato Brasileiro. Com dois gols de Rafael Marques e um de Seedorf o time alvinegro foi superior ao rival, mas a equipe cruz-maltina também teve chances de ganhar e balançou as redes duas vezes com André.
Melhor em campo, o time alvinegro fez 2 a 0 com Rafael Marques e Seedorf, depois de o adversário ter um gol de André corretamente anulado. A boa movimentação ofensiva do Botafogo criava problemas para a defesa cruz-maltina. Mesmo assim, após lindo lance de Juninho Pernambucano, o atacante André descontou ainda no primeiro tempo. Logo nos primeiros minutos na segunda etapá, André empatou o duelo, mas Rafael Marques respondeu na sequência, fez 3 a 2 e garantiu a merecida vitória botafoguense.
Com o resultado, o Botafogo chegou aos 23 pontos e voltou à primeira colocação, ultrapassando o Cruzeiro, que no sábado bateu o Coritiba e chegou aos 21 pontos. O Vasco parou nos 14 pontos e está na décima posição, após 11 rodadas disputadas
Na próxima quarta-feira, o Botafogo vai enfrentar o Atlético-MG, no Independência, equanto o Vasco vai receber a Ponte Preta, na quinta, em São Januário.
Divulgação/Vasco
Juninho Pernambucano fez bela jogada no primeiro gol do Vasco, mas não evitou a derrota
Juninho fez bela jogada no primeiro gol do Vasco
O jogo - Tentando retomar a liderança do Brasileirão, o técnico Oswaldo de Oliveira repetiu a escalação do Botafogo pelo quarto jogo seguido, mantendo o quarteto ofensivo que vem dando certo, com Lodeiro, Seedorf, Vitinho e Rafael Marques. No Vasco, Dorival Júnior contou com a volta de Juninho Pernambucano e promoveu a estreia do volante argentino Guiñazu, colocando Wendel na reserva.
Desde o apito inicial, o clássico começou bastante movimentado, e o Botafogo, demonstrando mais organização tática chegou ao ataque com perigo bem mais vezes. Lodeiro e Vitinho tiveram chances nos minutos iniciais, mas não converteram. Em uma cobrança de falta de Juninho Pernambucano, André cabeceou e chegou balançar as redes para o Vasco, mas a arbitragem viu impedimento do atacante e corretamente anulou.
Então, na jogada seguinte, aos 23 minutos, o time alvinegro transformou a sua superioridade em gol. Gabriel arriscou chute de longe, mas pegou fraco na bola, Rafael Marques dominou na área e chutou para abrir o placar.
A rápida movimentação botafoguense criava problemas para a defesa vascaína, e o uruguaio Lodeiro ainda teve outra oportunidade de marcar. Mas, aos 30 minutos, foi o meia Seedorf que fez o segundo gol do Botafogo, após receber passe de Vitinho e tocar por cima com categoria na saída do goleiro Diogo Silva. Este foi o primeiro gol do experiente jogador holandês em seu terceiro jogo no Maracanã.
Getty
Seedorf aponta para o céu: holandês marcou uma vez para o Botafogo
Seedorf aponta para o céu: holandês marcou para o Botafogo
A equipe cruz-maltina ainda perdeu o estreante Guiñazu, que sentiu a coxa e teve que ser substituído por Wendel ainda no primeiro tempo. O domínio alvinegro era evidente, e Vitinho e Dória exigiram boas defesas de Diogo Silva. Rafael Marques ainda perdeu um gol ao finalizar torno. Apesar disso, o talento individual de Juninho Pernambucano deu esperanças ao Vasco. Aos 45 minutos, o meia de 38 anos recebeu de Éder Luís no meio, girou e deu lindo drible em dois marcadores, entrou na área e só rolou de lado para André empurrar para as redes.
Se o gol no final da primeira etapa animou os vascaínos, o começo do segundo tempo não poderia ser melhor para o time de Dorival Júnior. Logo aos 2 minutos, depois de cruzamento de Pedro Ken, Éder Luís chutou na trave e, no rebote, o atacante André mostrou faro de artilheiro e empatou o duelo.
Mas não deu muito tempo para a torcida do Vasco comemorar. Um minuto depois, Rafael Marques recebeu na área pela esquerda, deu um corte em Nei e mandou a bola no ângulo, fazendo 3 a 2 para o Botafogo.
Mais uma vez Lodeiro ainda teve chance de fazer o quarto gol botafoguense, mas aos poucos a equipe diminuiu o ritmo e passou a chegar com menos frequência ao ataque. Buscando igualar o placar, Dorival mexeu no Vasco, tirando Éder Luís e Sandro Silva para as entradas de Robinho e Fágner. Oswaldo também mudou o Botafogo, trocando Vitinho e Júlio César por Elias e Lima.
Mesmo sem uma consistência forte, o Vasco foi aos poucos equilibrando o clássico e tentando chegar à frente. Na melhor das poucas oportunidades criadas, Pedro Ken cabeceou com perigo após cobrança de escanteio de Juninho.
Mas o placar de 3 a 2 persistiu até o apito final, e o resultado fez justiça ao domínio na maior parte do tempo do Botafogo, que retomou a ponta da tabela do Brasileirão.

FICHA TÉCNICA
VASCO 2 x 3 BOTAFOGO

Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 4 de agosto de 2013, domingo
Hora: 18h30 (de Brasília)
Público: 33.419 presentes (24.979 pagantes)
Renda: R$ 1.375.320,00
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Wagner de Almeida Santos e Luiz Antonio Muniz de Oliveira (ambos do RJ)
Cartões Amarelos: Yotún, Pedro Ken, Renato Silva e Wendel (Vasco); Bolivar e Gabriel (Botafogo)
Gols: 
VASCO: André, aos 44 minutos do primeiro tempo e dois minutos do segundo tempo; BOTAFOGO: Rafael Marques, aos 22 minutos do primeiro tempo e três minutos do segundo tempo, e Seedorf aos 29 minutos do primeiro tempo;

VASCO: Diogo Silva; Nei, Renato Silva, Rafael Vaz e Yotún; Sandro Silva (Fagner), Guiñazú (Wendel), Juninho e Pedro Ken; Eder Luis (Robinho) e André
Técnico: Dorival Júnior

BOTAFOGO: Jéfferson; Gilberto, Bolívar, Dória e Julio Cesar (Lima); Marcelo Mattos, Gabriel, Seedorf, Lodeiro (André Bahia) e Vitinho (Elias); Rafael Marques
Técnico: Oswaldo de Oliveira

Brasil vira, quebra longa sequência dos EUA e mantém invencibilidade no Grand Prix

Divulgação/FIVB
Brasil cresceu a partir do segundo set e passou pelos Estados Unidos em Campinas
Brasil cresceu a partir do segundo set e passou pelos Estados Unidos em Campinas
A seleção brasileira afastou o estigma contra os Estados Unidos no Grand Prix de vôlei. Neste domingo, em partida disputada em Campinas, no interior paulista, as atuais bicampeãs olímpicas derrotaram as americanas pelo placar de 3 sets a 1, parciais de 17/25, 25/23, 25/18 e 25/20 e mantiveram os 100% de aproveitamento na edição de 2013 do evento - três vitórias, sobre Polônia, Rússia e, agora, os EUA.
Além de quebrar a maldição dos confrontos diante das americanas no Grand Prix, o Brasil destruiu uma longa sequência das adversárias. O resultado negativo em Campinas fez os Estados Unidos perderem uma invencibilidade de 18 partidas dentro do evento. A equipe de José Roberto Guimarães, por sua vez, aumentou a sequência de triunfos para 15 - a última derrota ocorreu ainda na primeira fase da Olimpíada de Londres, para a Coreia do Sul.