20h15 Ceará 4x1 Guarani de Juazeiro
Falamos campeonatos das séries A B C D campeonatos internacionais todos Português todos os resultados do Paulista da segunda divisão e ainda Futebol Internacional como Futebol Inglês Espanhol Italiano Portugal e o Argentino e campeonatos Importantes falaremos do Regional do Rio Grande do Norte do Cearense do Pernambucano e do Carioca e falamos da copa do nordeste
quinta-feira, 18 de abril de 2013
Libertadores
19h45 Libertad 3x5 Tigre |
19h45 Sporting Cristal 1x0 Palmeiras |
22h00 Huachipato 0x1 Grêmio |
22h00 Fluminense 1x0 Caracas |
Copa do Brasil
19h30 Sousa-PB x Coritiba cacelado |
20h30 Caxias 0x0 Resende |
20h30 Náutico 1x1 CRAC-GO |
Sem arrependimento por não ter ido à Europa, Dedé se despede com o 'coração apertado'
Depois de quatro anos no Vasco e muitas propostas rejeitadas, Dedé se despediu nesta quinta-feira do Gigante da Colina para defender as cores do Cruzeiro. O zagueiro marcou uma entrevista coletiva em seu condomínio residencial no Rio de Janeiro e se mostrou bastante emocionado por estar deixando seu clube do coração. E, apesar de tudo, garantiu não estar arrependido por ter rejeitado as ofertas que teve de times europeus no auge de sua carreira, entre 2011 e 2012.
Em excelente fase no Vasco vice-campeão brasileiro dois anos atrás, Dedé chamou a atenção de grandes clubes do Velho Continente e chegou a ser sondado por Juventus, Milan, Chelsea e até Real Madrid. Mas, alegando não ter vontade de deixar o Vasco, ele permaneceu no clube até acertar sua transferência milionária para o Cruzeiro – com o time carioca em crise, o negócio era essencial para que os vascaínos pudessem acertar algumas dívidas de salário com os jogadores. Ainda assim, ele não se arrepende de nada.
“Não me arrependo de ter negado clubes da Europa, não. Pelo Vasco, por mim mesmo, porque sou uma pessoa simples, minha família é simples. O Cruzeiro é um time que tem história, tem um elenco muito bom e o que a torcida do Cruzeiro já está fazendo por mim já balança qualquer jogador”, declarou o zagueiro, em entrevista ao SporTV, alguns minutos antes da coletiva.
Dedé ainda fez questão de agradecer todo o carinho que sempre recebeu da torcida vascaína e se mostrou um pouco triste com o fato de estar indo embora. Mas, apesar de tudo, ele disse estar empolgado para jogar no Cruzeiro principalmente pela incrível recepção que a torcida celeste já está preparando para ele.
Em excelente fase no Vasco vice-campeão brasileiro dois anos atrás, Dedé chamou a atenção de grandes clubes do Velho Continente e chegou a ser sondado por Juventus, Milan, Chelsea e até Real Madrid. Mas, alegando não ter vontade de deixar o Vasco, ele permaneceu no clube até acertar sua transferência milionária para o Cruzeiro – com o time carioca em crise, o negócio era essencial para que os vascaínos pudessem acertar algumas dívidas de salário com os jogadores. Ainda assim, ele não se arrepende de nada.
Flickr Vasco
“Não me arrependo de ter negado clubes da Europa, não. Pelo Vasco, por mim mesmo, porque sou uma pessoa simples, minha família é simples. O Cruzeiro é um time que tem história, tem um elenco muito bom e o que a torcida do Cruzeiro já está fazendo por mim já balança qualquer jogador”, declarou o zagueiro, em entrevista ao SporTV, alguns minutos antes da coletiva.
Dedé ainda fez questão de agradecer todo o carinho que sempre recebeu da torcida vascaína e se mostrou um pouco triste com o fato de estar indo embora. Mas, apesar de tudo, ele disse estar empolgado para jogar no Cruzeiro principalmente pela incrível recepção que a torcida celeste já está preparando para ele.
“Essa torcida, o que o Vasco fez por mim, as Organizadas, todas tinham um carinho muito especial, só tenho a agradecer. Hoje é um dia especial pra mim, queria agradecer de coração, cheguei no alto nível com a força deles. E quero deixar claro que eu nunca vou deixar de lembrar deles, a torcida vai estar guardada no meu coração”, declarou-se o zagueiro.
“Fico com o coração apertado de estar saindo do lugar que eu amo, mas fico feliz por estar indo para um time que esta de coração aberto”, concluiu.
O Cruzeiro pagou 5 milhões de euros para ter 45% do passe de Dedé e acertou com o zagueiro pelos próximos quatro anos, de acordo com o que apontam as especulações.
“Fico com o coração apertado de estar saindo do lugar que eu amo, mas fico feliz por estar indo para um time que esta de coração aberto”, concluiu.
O Cruzeiro pagou 5 milhões de euros para ter 45% do passe de Dedé e acertou com o zagueiro pelos próximos quatro anos, de acordo com o que apontam as especulações.
Ganhar do Atlético era o mais difícil. O São Paulo conseguiu
Há duas semanas, você leu aqui mesmo: o mais difícil é ganhar do Atlético. Porque o outro resultado, envolvendo Arsenal e The Strongest, poderia acontecer. Não era difícil.
Mas vencer o Atlético parecia uma missão árdua pela força mineira e pela falta de futebol do São Paulo.
Futebol não faltou na noite de quarta-feira. E veja que não é uma questão de raça, mas talvez de compromisso. O São Paulo usou bem o lado direito, com Douglas, marcou forte, teve os dois volantes empenhados na marcação. Foi um time com um espírito só, compacto e moderno.
Vencer jogando assim fica menos difícil. Especialmente se o Atlético não tem jogadores fundamentais, como eram os casos de Bernard e Diego Tardelli, vetado e substituído pelo volante Serginho.
Até mesmo Cuca repetiu algumas vezes que o risco do Atlético era deixar o São Paulo vivo. Pois o confronto se repetirá nas oitavas-de-final. Agora, zero a zero, é grande a chance de o São Paulo eliminar o melhor time da Libertadores.
Mas vencer o Atlético parecia uma missão árdua pela força mineira e pela falta de futebol do São Paulo.
Futebol não faltou na noite de quarta-feira. E veja que não é uma questão de raça, mas talvez de compromisso. O São Paulo usou bem o lado direito, com Douglas, marcou forte, teve os dois volantes empenhados na marcação. Foi um time com um espírito só, compacto e moderno.
Vencer jogando assim fica menos difícil. Especialmente se o Atlético não tem jogadores fundamentais, como eram os casos de Bernard e Diego Tardelli, vetado e substituído pelo volante Serginho.
Até mesmo Cuca repetiu algumas vezes que o risco do Atlético era deixar o São Paulo vivo. Pois o confronto se repetirá nas oitavas-de-final. Agora, zero a zero, é grande a chance de o São Paulo eliminar o melhor time da Libertadores.
Galo 'ressuscita' São Paulo, e Cuca reencontra fantasmas de 2011
Em 2011, Cuca era técnico do Cruzeiro, fez a melhor campanha da fase de grupos da Copa Libertadores e o Once Caldas cruzou seu caminho. Venceu em Manizales, mas conseguiu perder por 2 a 0 em Sete Lagoas, sendo eliminado pela equipe colombiana, a que menos pontuou na etapa anterior do certame.
No final do mesmo ano, o Atlético, treinado pelo mesmo Cuca, teve a chance de rebaixar o Cruzeiro para a segunda divisão. Foi goleado por 6 a 1 no mesmo estádio do interior mineiro, humilhando sua torcida e desperdiçando uma oportunidade que dificilmente voltará a ter. Uma ferida ainda não cicatrizada.
Chegamos a 2013, o Galo de Cuca alcançou a última rodada da fase de grupos com a melhor campanha nesta Libertadores. Pela frente o São Paulo, que os atleticanos com mais de 40 anos têm engasgado pela derrota na final nacional de 1977. E o Atlético perdeu a chance de despachar o velho rival.
Pior, o próximo adversário será justamente o São Paulo, que chegará motivado e com moral. Com a sensação de que estava à beira da morte na competição e voltou à luta. Que situação essa na qual o Galo se meteu. E assim, Cuca se vê novamente diante de velhos "fantasmas"
Vasco resolve problemas com Romário e sela venda de Dedé ao Cruzeiro
Dedé é o novo reforço do Cruzeiro. O Vasco resolveu nesta quarta-feira os problemas que tinha quanto à penhora dos direitos econômicos do jogador ao ex-atacante Romário, e selou a negociação com o clube mineiro. O "Mito" de 24 anos deverá conceder entrevista coletiva de despedida nesta quinta-feira, mesmo dia da provável chegada a Belo Horizonte. A apresentação deverá acontecer na sexta.
Os valores não foram confirmados oficialmente, mas o Cruzeiro teria pagado 5,5 milhões de euros – quase R$ 15 mi – ao Vasco para ter 45% de Dedé, na maior transação da história dos dois clubes. Outros 45% dos direitos do zagueiro pertencem ao grupo DIS-Sonda, e os 10% restantes são da Ability. Como previsto em contrato, o Cruzmaltino tinha o controle sobre o destino do camisa 26 até o dia 30 de junho. Após esta data, qualquer clube que pagasse 10 milhões de euros poderia adquirir o jogador, e 4,5 milhões deste montante iriam para o Vasco. Vivendo grave crise financeira, o clube carioca viu como vantajosa a possibilidade de adiantar a venda inevitável e ter um lucro maior.
O negócio envolverá ainda outros jogadores, embora nenhuma das partes tenha confirmado oficialmente a informação. O atacante Wellington Paulista, que está emprestado ao West Ham United, da Inglaterra, e o jovem meia Alisson, de 19 anos, são tidos como nomes certos para reforçar o elenco vascaíno. O lateral Diego Renan, emprestado ao Criciúma, também seria incluído no "pacote". Mas o jogador sofreu uma lesão no joelho no último final de semana e passou a ser dúvida.
Acertada há dias, a negociação não fora confirmada oficialmente antes por conta da penhora dos direitos de Dedé. Romário ganhou uma ação na Justiça contra o clube carioca, que lhe deve R$ 22 mi, e por isso detinha os direitos econômicos do zagueiro. O Baixinho ainda teria a receber em eventuais negociações de Éder Luís e Fellipe Bastos.
Mowa Press
Em nota oficial, o Vasco agradeceu a Dedé pela passagem pelo clube. "O Vasco agradece ao jogador pelo ótimo desempenho durante os quatro anos em que vestiu a camisa do clube. Camisa esta, que o jogador sempre honrou", dizia a mensagem no site oficial do Cruzmaltino.
O acerto era tão iminente que os próprios clubes envolvidos não o escondiam. Depois da goleada por 5 a 0 do Cruzeiro sobre o Nacional, na noite desta terça-feira, o assunto principal de toda entrevista era a chegada de Dedé a Belo Horizonte. No Vasco, a venda era vista como irrecusável por motivos financeiros.
Presente em diversas convocações recentes para a seleção brasileira, Dedé chega a Belo Horizonte para ser o novo xerife da zaga cruzeirense pelos próximos três anos. "O Mito é nosso", anunciou o clube por meio do site oficial. O zagueiro será a oitava opção para o treinador Marcelo Oliveira, que já conta com Bruno Rodrigo, Léo, Victorino, Thiago Carvalho, Paulão, Wallace e Nirley para o setor.
Hernane faz três gols, e Flamengo se classifica diante do Remo
Pela primeira vez desde que assumiu o time, Jorginho repetiu a escalação. De novo, deu certo. Com uma atuação segura e um ataque até inspirado, o Flamengo bateu o Remo por 3 a 0, em Volta Redonda, com três gols do artilheiro Hernane, em noite inspiradíssima. Classificado, o Rubro-Negro agora encara o Campinense-PB, pela segunda fase da Copa do Brasil, apenas em maio.
Bem postado em campo, o Flamengo comandou as ações desde início. Rafinha, inspirado, comandou o ataque rubro-negro com dribles. Mas quem foi decisivo, mesmo, foi o autointitulado Brocador. Artilheiro de um toque só, o camisa 9 estava atento na noite. Mesmo com a troca de passes inicial que dexava a partida um tanto quanto modorrenta, o artilheiro brigou muito pela bola o tempo todo.
A partida só esquentou, mesmo, quando Zé Antônio cobrou falta aos 18 minutos para Felipe espalmar. O Flamengo, então, acendeu e foi ofensivo, agudo, buscando o gol o tempo todo. Lembrava o time de melhor campanha da Taça Guanabara. O ensaio foi feito aos 24 minutos, com cruzamento de Léo Moura para a área. Hernane matou a bola, girou, mas chutou fraco, para fora. Não parecia o dia dele.
No jogo de ida, em Belém, o Brocador comemorou o gol de Rafinha como se fosse seu. Talvez tenha antecipado a comemoração. Ou, no caso, as comemorações. Gabriel pelo lado esquerdo, Rafinha pelo lado direito, Hernane centralizado. Deu certo. Aos 35 minutos, Rafinha tabelou com o camisa 9, avançou pelo lado direito e devolveu o passe. Hernane, preciso, deu um toque só. Foi o suficiente para a bola morrer no canto esquerdo de Fabiano. Flamengo 1 a 0.
Com a situação bem controlada, o Flamengo voltou mais leve para o segundo tempo. Bem postado, nem parecia ter três zagueiros à frente, num time bem fechadinho. Gabriel, desta vez o camisa 208 da Gávea, se movimentava como nunca, criava boas jogadas.
Logo resultou em novo gol. Com apenas quatro minutos, Gabriel, passou por dois marcadores na grande área e tentou cruzar para o meio. A bola desviou em um zagueiro e sobrou limpa para Hernane, de novo com um toque só, mandar para o fundo da rede. Flamengo 2 a 0.
Com a eliminação praticamente certa, o técnico Flávio Araújo tentou adiantar o Remo e partir para o tudo ou nada. Não deu certo. O Flamengo continuou bem superior em campo, com triangulações e passes para a área, buscando o cara da noite. No meio do jogo, Luiz Antonio entrou na vaga de Amaral e mostrou a qualidade que lhe é característica.
Com a eliminação praticamente certa, o técnico Flávio Araújo tentou adiantar o Remo e partir para o tudo ou nada. Não deu certo. O Flamengo continuou bem superior em campo, com triangulações e passes para a área, buscando o cara da noite. No meio do jogo, Luiz Antonio entrou na vaga de Amaral e mostrou a qualidade que lhe é característica.
Aos 25 minutos, o volante roubou a bola de Thiago Galhardo na entrada da grande área e chutou forte para o gol. No rebote de Fabiano, Hernane, mais uma vez com um toque só, chutou para a rede. Flamengo 3 a 0 e classificação garantida.
Sem ter muito o que fazer, os rubro-negros passaram a tocar a bola, ouvindo os gritos de olé da torcida na arquibancada. Nem mesmo o gol perdido por Gabriel, frente a frente com o goleiro Fabiano, pôde impedir a festa. Aplausos para Hernane. Aplausos para o Flamengo. Time classificado e, agora, é apenas cumprir tabela no Carioca, sábado, contra o Macaé.
FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO 3 X 0 REMOLocal: Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda (RJ)
Data: 17 de abril de 2013, quarta-feira
Horário: 22 horas
Árbitro: Wagner Reway (MT)
Assistentes: Paulo Silva Faria (MT) e Fábio Rubinho (MT)
Gols: Hernane (FLA), aos 35 minutos do primeiro tempo, aos 4 e aos 25 do segundo tempo.
Cartões amarelos: Nata e Carlinho REch (REM)
Cartão vemelho: Nata (REM), aos 35 do segundo tempo.
Renda e público: RS 52.605,00 / 2.578 pagantes
FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Renato Santos, González e Ramon (João Paulo); Amaral (Luiz Antônio), Elias, Renato (Rodolfo) e Gabriel; Rafinha e Hernane.
Técnico: Jorginho
REMO: Fabiano; Carlinho Rech (Clébson), Henrique e Zé Antônio; Walber (Wendy), Nata, Jhonnatan, Thiago Galhardo e Alex Ruan; Val Barreto e Leandro Cearense (Fábio Paulista). Técnico: Flávio Araújo
FLAMENGO: Felipe; Leonardo Moura, Renato Santos, González e Ramon (João Paulo); Amaral (Luiz Antônio), Elias, Renato (Rodolfo) e Gabriel; Rafinha e Hernane.
Técnico: Jorginho
REMO: Fabiano; Carlinho Rech (Clébson), Henrique e Zé Antônio; Walber (Wendy), Nata, Jhonnatan, Thiago Galhardo e Alex Ruan; Val Barreto e Leandro Cearense (Fábio Paulista). Técnico: Flávio Araújo
Com Marin gastão, CBF vê lucro e poupança derreterem
Não existe almoço grátis. Prova disso é o resultado da gastança desenfreada de José Maria Marin no comando da CBF.
O balanço financeiro da entidade no ano passado, aprovado pelos presidentes das federações estaduais, mostram lucro despencando, gastos em disparada e menos dinheiro no caixa.
As receitas da CBF novamente bateram recorde, chegando aos R$ 360 milhões, um crescimento de 20% em relação a 2011. Mas o lucro caiu 25%, ficando nos R$ 55,6 milhões, ou quase R$ 20 milhões a menos do que no exercício anterior.
Em 2012, o lucro da CBF foi o equivalente a 15% das receitas. Em 2011, essa proporção ficou em 24,5%.
Não sem motivo. A coluna das despesas no balanço da CBF sob a administração de Marin, que assumiu o cargo no começo do ano passado, assusta.
Os gastos operacionais cresceram 66%, passando de R$ 129,9 milhões para R$ 215,9 milhões.
Pagando salário até para “consultoria” de Ricardo Teixeira, seu antecessor, Marin torrou R$ 17 milhões a mais com o pagamento de “pessoal”.
O novo presidente da CBF começou a pagar as despesas de viagens dos times das Séries C e D e resgatou um campeonato de favelas. Assim, a conta “competições” registou R$ 44 milhões no balanço de 2012, contra zero no de 2011.
A verba repassada às federações, listadas no balanço como “programa de assistência técnica e financeira aos filiados” cresceu quase 70%, batendo nos R$ 27 milhões.
E, como qualquer orçamento familiar, a CBF precisou apelar à poupança para bancar o aumento de gastos. Segundo balanço da entidade, em 2011 a confederação tinha R$ 122,6 milhões no caixa e em aplicações financeiras, contra R$ 102,6 milhões em 2012.
Getty
O balanço financeiro da entidade no ano passado, aprovado pelos presidentes das federações estaduais, mostram lucro despencando, gastos em disparada e menos dinheiro no caixa.
As receitas da CBF novamente bateram recorde, chegando aos R$ 360 milhões, um crescimento de 20% em relação a 2011. Mas o lucro caiu 25%, ficando nos R$ 55,6 milhões, ou quase R$ 20 milhões a menos do que no exercício anterior.
Em 2012, o lucro da CBF foi o equivalente a 15% das receitas. Em 2011, essa proporção ficou em 24,5%.
Não sem motivo. A coluna das despesas no balanço da CBF sob a administração de Marin, que assumiu o cargo no começo do ano passado, assusta.
Os gastos operacionais cresceram 66%, passando de R$ 129,9 milhões para R$ 215,9 milhões.
Pagando salário até para “consultoria” de Ricardo Teixeira, seu antecessor, Marin torrou R$ 17 milhões a mais com o pagamento de “pessoal”.
O novo presidente da CBF começou a pagar as despesas de viagens dos times das Séries C e D e resgatou um campeonato de favelas. Assim, a conta “competições” registou R$ 44 milhões no balanço de 2012, contra zero no de 2011.
A verba repassada às federações, listadas no balanço como “programa de assistência técnica e financeira aos filiados” cresceu quase 70%, batendo nos R$ 27 milhões.
E, como qualquer orçamento familiar, a CBF precisou apelar à poupança para bancar o aumento de gastos. Segundo balanço da entidade, em 2011 a confederação tinha R$ 122,6 milhões no caixa e em aplicações financeiras, contra R$ 102,6 milhões em 2012.
Marin não deu entrevistas para comentar as contas da CBF
Reuters
O Palmeiras não teve o futebol dos últimos jogos. Não teve Henrique e Vinícius, poupados. Não teve atitude para sair para o ataque. Mesmo assim, o time retorna de Lima, no Peru, com a sensação de dever cumprido: o primeiro lugar do grupo 2 foi garantido na Libertadores.
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Prass: 'O destino quis que o Palmeiras passasse em primeiro'Kleina vê Palmeiras melhor em campo e sugere influência de vento em derrota
Nem tanto pela derrota de 1 a 0 para o Sporting Cristal nesta quinta-feira, claro. A equipe brasileira pode agradecer, na verdade, ao Libertad, que marcou no último minuto contra o Tigre, diminuiu o vexame em casa para 5 a 3 e atrapalhou o saldo de gols dos argentinos, que, até então, roubavam a liderança.
Com um baixíssimo público no já acanhado estádio Miguel Grau, os palmeirenses atuaram praticamente em ritmo de treino e pouco ameaçaram os rivais peruanos. Subindo apenas na boa, o time sentiu falta de alguém na armação das jogadas e só conseguiu levar perigo no abafa dos minutos finais. Foi o suficiente, ainda assim, para segurar a pressão dos donos da casa e evitar que o saldo de gols fosse ainda mais afetado.
Eliminado, o Sporting Cristal dá adeus ao torneio sul-americano e passa a se concentrar agora no Campeonato Peruano. Os paulistas ficam com 9 pontos e aguardam a definição do adversário nas oitavas de final da competição.
O jogo – Além de Henrique e Vinicius, o Palmeiras ainda teve um desfalque de última hora em Lima. Com uma amigdalite, Ronny ficou de fora da escalação e foi substituído nos vestiários pelo prata-da-casa Emerson.
O Sporting Cristal indicou logo no início qual seria a sua estratégia para furar a retranca alviverde: as bolas paradas. Dono de todas as cobranças, Carlos Lobatón quase abriu o placar em uma delas, aos 9 minutos, mas viu Fernando Prass voar no ângulo direito e impedir o gol.
Em seguida, Vilson, que voltava de lesão, cochilou e foi salvo por Prass, mais uma vez. Ávila recebeu excelente passe pela direita e forçou o goleiro a fazer grande defesa com os pés.
Acuado, o Palmeiras aguardava os peruanos em seu campo para sair no contra-ataque. A estratégia não surtia muito efeito. Somente aos 25 minutos, a equipe conseguiu finalmente ameaçar os anfitriões. Juninho foi lançado por trás da zaga, entrou sozinho pela esquerda e cruzou rasteiro para Caio. A defesa cortou o lance, porém, a arbitragem já assinalava impedimento.
A melhor chance da etapa inicial caiu nos pés de Rengifo aos 42. O atacante pegou chute mascado de Lobatón na pequena área, girou, mas acabou finalizando por cima do gol de Fernando Prass.
O camisa 1 palmeirense não teve a mesma sorte na volta do intervalo.
Se não dava certo de dentro da área, Ávila resolveu arriscar de fora e acertou um lindo petardo com apenas 3 minutos. Prass até tentou, entretanto, não teve como alcançar a bola e evitar o golaço.
O Palmeiras respondeu aos 13, apostando no chute de longa distância de Ayrton. O lateral-direito ficou no quase e viu o seu arremate passar próximo à trave de Diego Penny.
Acuado, o Palmeiras aguardava os peruanos em seu campo para sair no contra-ataque. A estratégia não surtia muito efeito. Somente aos 25 minutos, a equipe conseguiu finalmente ameaçar os anfitriões. Juninho foi lançado por trás da zaga, entrou sozinho pela esquerda e cruzou rasteiro para Caio. A defesa cortou o lance, porém, a arbitragem já assinalava impedimento.
A melhor chance da etapa inicial caiu nos pés de Rengifo aos 42. O atacante pegou chute mascado de Lobatón na pequena área, girou, mas acabou finalizando por cima do gol de Fernando Prass.
O camisa 1 palmeirense não teve a mesma sorte na volta do intervalo.
Se não dava certo de dentro da área, Ávila resolveu arriscar de fora e acertou um lindo petardo com apenas 3 minutos. Prass até tentou, entretanto, não teve como alcançar a bola e evitar o golaço.
O Palmeiras respondeu aos 13, apostando no chute de longa distância de Ayrton. O lateral-direito ficou no quase e viu o seu arremate passar próximo à trave de Diego Penny.
A grande chance de empate dos paulistas veio aos 34 do segundo tempo. Maikon Leite, que entrou para dar maior velocidade nos contra-ataques, recebeu passe de Tiago Real dentro da área e finalizou de primeira. A bola subiu demais e passou por cima do travessão.
O atacante velocista ainda teria outra oportunidade em seguida, depois de passe de calcanhar de Ayrton, mas mandou para fora.
O atacante velocista ainda teria outra oportunidade em seguida, depois de passe de calcanhar de Ayrton, mas mandou para fora.
Pressionados pelo resultado em Assunção, no Paraguai, que dava o primeiro lugar do grupo ao Tigre, os brasileiros partiram para a pressão, mas comemoram mesmo foi o gol do Libertad que manteve a sua liderança na chave.
FICHA TÉCNICA:
SPORTING CRISTAL 1 X 0 PALMEIRAS
SPORTING CRISTAL 1 X 0 PALMEIRAS
Local: estádio Miguel Grau, em Callao (Peru)
Data: 18 de abril de 2013, quinta-feira
Horário: 19h45 (de Brasília)
Árbitro: Enrique Osses (Chile)
Assistentes: Carlos Astroza e Sergio Román (ambos do Chile)
Cartões amarelos :Cazulo e Valverde (Sporting Cristal); Emerson, Charles e Maikon Leite (Palmeiras)
Gol:
SPORTING CRISTAL: Ávila, aos três minutos do segundo tempo
SPORTING CRISTAL: Penny; Valverde, Revoredo, Ayr e Uribe; Cazulo, Lobatón (Sheput), Calcaterra e Ross (Chiroque); Ávila e Rengifo (Carpio)
Técnico: Roberto Mosquera
PALMEIRAS: Fernando Prass; Ayrton, Vilson, Mauricio Ramos e Marcelo Oliveira (Tiago Real); Márcio Araújo, Charles (Maikon Leite), Emerson (Wendel), Souza e Juninho; Caio
Técnico: Gilson Kleina
Pouco inspirado, Botafogo não sai do zero com Sobradinho e interrompe série de oito vitórias consecutivas
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Lodeiro e Julio Cesar sentem e podem desfalcar Botafogo em semana decisiva
Local: Estádio Bezerrão, no Gama (DF)
Data: 17 de abril de 2013, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: André Luiz de Castro (GO)
Assistentes: Edilson Pereira (TO) e Francisco de Sousa (TO)
BOTAFOGO: Jefferson; Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar (Gilberto); Marcelo Mattos, Jadson (Bruno Mendes), Fellype Gabriel, Seedorf e Lodeiro (Vitinho); Rafael Marques.
Técnico: Oswaldo de Oliveira.
Agora, o time de Oswaldo de Oliveira precisa vencer em Volta Redonda para garantir a classificação à próxima etapa da segunda maior competição de clubes do país. A partida de volta acontecerá na quinta-feira da próxima semana (25/04), às 21h50 (de Brasília), no estádio Raulino de Oliveira.
Botafogo tenta, mas esbarra nos próprios erros e na marcação do Sobradinho; cariocas reclamam de pênalti polêmico, e Lodeiro sai machucado
Apoiado por uma torcida que compareceu em bom número na noite desta quarta, o Botafogo esperava se impor desde o começo para vencer por dois ou mais gols de diferença e eliminar a partida de volta. E o objetivo quase ficou mais próximo aos 7 minutos, quando Fellype Gabriel emendou belo chute de primeira após receber cruzamento da direita de Rafael Marques. No mesmo lance, apenas alguns segundos antes, o camisa 11 alvinegro fora derrubado pelo zagueiro Cauê, em pênalti não marcado pelo árbitro goiano André Luiz de Castro.
A segunda boa oportunidade do jogo veio aos 16 minutos. Em grande fase, Lodeiro descolou bom passe para Julio Cesar, que chutou rasteiro. O goleiro Donizeti espalmou para o lado direito, e Zé Carlos afastou antes que Seedorf pudesse aproveitar o rebote.
Aos 25, uma bobeira da zaga do Sobradinho quase proporcionou a abertura do placar. Pressionado pela marcação adiantada do Botafogo, Ramon errou passe e deixou Rafael Marques em ótima posição. O camisa 20 serviu Lodeiro cara a cara, mas o uruguaio se atrapalhou na hora do domínio e viu sua finalização ser bem travada pela zaga.
Gazeta Press
O lance, no entanto, não seria o momento que Lodeiro mais lamentaria na noite. Aos 40 minutos, o uruguaio sentiu uma fisgada na perna esquerda e foi substituído por Vitinho. Enquanto isso, o Botafogo chegou uma última vez antes do intervalo, em belo chute de fora da área de Julio Cesar que passou por cima do gol de Donizeti, com muito perigo.
Na volta dos vestiários, foi a vez de o Sobradinho mexer, e o técnico João Carlos Cavalo sacou o meia Ítalo para a entrada do atacante Juninho. A decisão surpreendeu, considerando o monopólio adversário das chances de gol no primeiro tempo, apesar de não ter havido um domínio tão absoluto.
E, logo no primeiro minuto de bola rolando na etapa final, o Botafogo chegou mais uma vez. Marcelo Mattos recebeu após troca de passes na intermediária ofensiva e emendou chute forte, de longe. A bola passou com perigo, mais uma vez por cima do gol.
O jogo não empolgava e nenhum dos dois times era contundente no âmbito ofensivo. Mas, pelo menos fora de campo, os dois treinadores mostravam intenções ousadas. Aos 16, Oswaldo de Oliveira tirou o volante Jadson para a entrada do atacante Bruno Mendes, enquanto João Carlos Cavalo trocou o meia Mário Lúcio pelo também atacante Felipe.
Aos 24 minutos, um dos jogadores que saíram do banco quase fez a diferença. Edilson cruzou da direita, Dória dividiu com a zaga do Sobradinho e Vitinho aproveitou a sobra para finalizar prensado. A bola passou com muito perigo, à esquerda do gol.
Aos 35, foi a vez de Edilson cobrar falta no canto para boa defesa de Donizeti. Aos 40, o goleiro voltou a salvar o Sobradinho em uma rebatida contra o prôprio patrimônio do lateral direito Ronaldo, e ainda houve tempo para a explusão de Juninho após falta boba. O Botafogo se lançou inteiramente ao ataque nos minutos finais, mas não houve jeito: todos os caminhos levavam ao zero a zero.
Agora, o Botafogo tenta sacudir o empate e já pensa na semana decisiva que terá pela frente. Na próxima quinta, o clube decidirá a vaga na segunda fase da Copa do Brasil contra o Sobradinho. No final de semana seguinte, será a vez de disputar a primeira semifinal da Taça Rio, provavelmente contra o rival Fluminense.
FICHA TÉCNICA:
SOBRADINHO-DF 0 X 0 BOTAFOGO
SOBRADINHO-DF 0 X 0 BOTAFOGO
Local: Estádio Bezerrão, no Gama (DF)
Data: 17 de abril de 2013, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: André Luiz de Castro (GO)
Assistentes: Edilson Pereira (TO) e Francisco de Sousa (TO)
Cartões amarelos: Dória e Bolívar (Botafogo); Cauê e Juninho (Sobradinho)
Cartão vermelho: Juninho (Sobradinho)
Gol: Não houve
SOBRADINHO: Donizeti; Ronaldo, Cauê, Allyson e Zé Carlos; Ramon, Túlio (Jean), Mário Lúcio (Felipe) e Ítalo (Juninho); Eltinho e Laércio.
Técnico: João Carlos.
SOBRADINHO: Donizeti; Ronaldo, Cauê, Allyson e Zé Carlos; Ramon, Túlio (Jean), Mário Lúcio (Felipe) e Ítalo (Juninho); Eltinho e Laércio.
Técnico: João Carlos.
BOTAFOGO: Jefferson; Edilson, Bolívar, Dória e Julio Cesar (Gilberto); Marcelo Mattos, Jadson (Bruno Mendes), Fellype Gabriel, Seedorf e Lodeiro (Vitinho); Rafael Marques.
Técnico: Oswaldo de Oliveira.
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