quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Brasileirão Série A



19h30 Portuguesa 1x2 Goiás
21h00 Flamengo 2x1 Internacional

Teliana vence outra e vai às quartas na Espanha

St. Cugat (Espanha) - Teliana Pereira fez uma ótima exibição na manhã desta quarta-feira e garantiu sua vaga rumo às quartas de final do torneio ITF Challenger de St. Cugat, competição sobre o piso de saibro com premiação de US$ 25 mil e seu último evento da temporada.
A pernambucana radicada no Paraná superou a italiana Anastasia Grymalska por um duplo 6/2. "Joguei muito bem, consegui impor meu jogo, estou feliz com o triunfo", resumiu a número 1 do Brasil que vai duelar contra a embalada holandesa Arantxa Rus, campeã na semana passada em Vallduxo, na Espanha.
Rus chegou a ser 61 do mundo em agosto do ano passado, mas atualmente é apenas a 203ª na lista da WTA. "Rus vem embalada, ganhou título no último final de semana, é uma ótima jogadora. Vou procurar fazer meu melhor para sair com o triunfo", finalizou a número 1 do Brasil e 88 do mundo.

Kerber supera 'pneu', Ivanovic vai às quartas

Linz (Áustria) - Principal candidata ao título do WTA de Linz, Angelique Kerber tomou um enorme susto na primeira rodada da competição nesta terça-feira. A alemã levou um "pneu" da romena Monica Niculescu, mas virou o jogo por 0/6, 6/1 e 6/2, mantendo vivas suas chances de classificação para Istambul.
Na segunda rodada, Kerber enfrenta outra romena, Alexandra Cadantu, que eliminou a austríaca Melanie Klaffner por 7/6 (7-4) e 6/2. A número 10 do mundo foi alvo de controvérsia em Linz, pois foi convidada após o sorteio da chave, tirando uma austríaca da competição. A chave foi reorganizada e Ana Ivanovic demonstrou publicamente sua insatisfação.
A sérvia, por sua vez, já está nas quartas de final. Ela derrotou a italiana Francesca Schiavone por 6/3 e 7/5 e agora espera a eslovaca Dominika Cibulkova ou a polonesa Katarzyna Piter. Ivanovic já foi campeã em Linz duas vezes.
Cabeça de chave 4, Carla Suárez Navarro parou na segunda fase contra a jovem ucraniana Elina Svitolina, 6/1 e 6/4. Sua próxima adversária será a belga Kirsten Flipkens, que atropelou a italiana Camila Giorgi por 6/2 e 6/1.
Já a eslovaca Daniela Hantuchova, oitava pré-classificada, decepcionou e perdeu para a italiana Karin Knapp por 6/2 e 7/6 (8-6). A suíça Stefanie Voegele encara Knapp na segunda fase do torneio austríaco.

Ivanovic lidera vitórias das favoritas no WTA de Linz

Linz (Áustria) - Após causar polêmica com a chave do WTA de Linz, a sérvia Ana Ivanovic começou bem sua campanha no torneio. Cabeça de chave número 3, ela liderou as principais favoritas que estrearam nesta terça-feira e bateu a belga Yanina Wickmayer em sets diretos, com placar final de 6/2 e 6/4, em 1h14 de partida.
Sua próxima adversária no torneio austríaco será a experiente italiana Francesca Schiavone, contra quem já jogou outras quatro vezes e venceu todas. Foram dois embates no saibro, Roland Garros-2005 e Roma-2009, e outros dois no piso duro, Indian Wells-2008 e Dubai-2012, nos quais a sérvia perdeu apenas dois sets.
Duas cabeças de chave levaram sustos, mas conseguiram se recuperar e venceram de virada. Uma delas foi a sétima pré-classificada Dominika Cibulkova, que superou a jovem alemã Annika Beck com placar final de 3/6, 6/2 e 6/1. Agora, a eslovaca encara a quali polonesa Katarzyna Piter, que bateu a romena Irina-Camelia Begu com parciais de 6/2, 4/6 e 6/3.
Outra que escapou da derrota foi belga Kirsten Flipkens, que saiu perdendo da croata Donna Vekic e triunfou de virada com parciais de 2/6, 6/2 e 6/2. Na segunda rodada, a quinta mais bem cotada vai enfrentar a italiana Camila Giorgi, que veio do quali e na estreia derrubou a alemã Julia Goerges em sets diretos, com placar de 6/2 e 6/3, em exata uma hora.
Fechando a lista de favoritas que avançaram na estreia aparece a espanhola Carla Suarez, responsável pela derrota da quali tcheca Kristyna Pliskova com parciais de 6/2 e 6/3. Na segunda rodada, a cabeça de chave número 4 vai duelar com a ucraniana Elina Svotolina em confronto inédito.

Em Osaka, Stosur e Bouchard alcançam as quartas

Osaka (Japão) - Nesta quarta-feira, a australiana Samantha Stosur garantiu seu lugar nas quartas de final do WTA de Osaka ao derrotar em sets diretos a suíça Belinca Bencic, número 1 do mundo no juvenil e atual campeã de Roland Garros e Wimbledon, em sets diretos, aplicando parciais de 6/4 e 6/2, em 69 minutos de partida.
Terceira favorita no torneio, Stosur não sabe ainda quem vai enfrentar na próxima fase, mas tem certeza que será uma japonesa. A australiana aguarda pelo duelo entre a veterana Kimiko Datte-Krumm, de 43 anos, e a compatriota Misaki Doi, que se enfrentam na rodada desta quinta-feira.
Outra garantida nas quarta é a canadense Eugenie Boucahrd, que fez valer a condição de quinta favorita e eliminou a quali tailandesa Luksika Khumkhum com duplo 6/2, em 1h11 de jogo. Sua próxima adversária será a tcheca Barbora Strycova, que bateu de virada a norte-americana Vania King com parciais de 2/6, 6/3 e 6/1.
Para festa da torcida local, a convidada da casa Kurumi Nara surpreendeu a porto-riquenha, oitava mais bem cotada ao título, e levou a melhor com uma vitória apertada em sets diretos, com placar final de 7/5 e 7/6 (7-4), depois de quase duas horas de partida. A japonesa vai duelar com a eslovena Polona Hercog por vaga nas semifinais.

'Nosso time está vivo na competição', diz Flávio após vitória no Castelão

Flávio Araújo, técnico do Sampaio (Foto: Jonas Sakamoto/Imirante.com)Flávio Araújo criticou as chances desperdiçadas
pelo time (Foto: Jonas Sakamoto/Imirante.com)
A vitória por 2 a 1 não refletiu o volume de jogo do Sampaio na noite desta quarta-feira contra o Rio Branco-AC. A vitória curta, que colocou o time maranhense na vice-liderança do grupo A incomodou o técnico Flávio Araújo, que criticou as chances desperdiçadas pela equipe, tanto no primeiro, quanto no segundo tempo.
- Parecia chute a gol. A equipe teve um volume e um ritmo de jogo muito forte. 1 a 0 foi pouco no primeiro tempo, mas foi muito pouco. No segundo tempo diminuímos o ritmo, mas mesmo assim. Quantas e quantas jogadas de linha de fundo a gente não aproveitou. Foi domínio total do jogo. Quando a vê um time ter 25 oportunidades e fazer só um gol e o adversário fazer um gol num lance bisonho nosso, logicamente preocupa bastante.
Apesar das críticas ao baixo aproveitamento nas finalizações, Flávio exaltou a entrega do time em campo. Além disso, o treinador destacou o crescimento do time na véspera do jogo contra o Fortaleza.
- Mesmo assim valeu o resultado, nosso time está vivo na competição e só depende de nós. Vamos sair desse jogo fortalecido para esse grande jogo contra o Fortaleza, para decidir a nossa classificação.
Com a vitória diante do Rio Branco-AC, o Sampaio pode se classificar até com um empate no próximo domingo. A equipe tricolor soma 32 pontos e encara o Fortaleza às 16h, na Arena Castelão.

Sampaio bate o Rio Branco e garante permanência na Série C do Brasileiro



Poderia ter sido de goleada, mas não foi. Com o placar magro de 2 a 1, o Sampaio Corrêa venceu o já rebaixado Rio Branco-AC nesta quarta-feira, no Estádio Castelão, em São Luís, e garantiu a permanência na Série C nos braços da torcida.
Com o resultado, além de afastar de vez a possibilidade de rebaixamento, o Tricolor agora se vê em boa situação, na vice-liderança do G-4, com 32 pontos. O Sampaio agora depende só de si para ir ao mata-mata da competição na próxima rodada.
O placar magro diante do Estrelão não traduz o que foi a partida. Fechado, o time acriano sofreu um verdadeiro bombardeio desde os primeiros minutos. Ao final do jogo, o técnico Flávio Araújo, mesmo aliviado, demonstrou certa preocupação.
- Deixamos de aproveitar muitas jogadas. Quando a gente vê nosso time ter 25 oportunidades e fazer só um gol e o adversário fazer um gol num lance bisonho nosso, é difícil, mas vamos sair desse jogo fortalecidos - disse o técnico.
Pelo lado do Rio Branco, o técnico Tangará exaltou a força da equipe, que lutou até o fim pela vitória.
- Jogamos bem mesmo com as dificuldades. São quatro meses de salários atrasados. Agora é levantar a cabeça e reestruturar o Rio Branco para o próximo ano - declarou.
O próximo jogo do Sampaio é neste domingo, contra o Fortaleza, no Estádio Castelão, na capital cearense. O Leão está no 3º lugar, com 31 pontos. Em 4º está o Luverdense, que joga contra o Águia de Marabá - 5º lugar, também com 31 pontos.
O jogo
Aos 8 minutos do primeiro, Leandro Kível recebeu livre na área e chutou forte buscando ângulo superior direito do goleiro Douglas. Aos 22, o Estrelão mostrou que não estava morto e respondeu. Ismael achou Jordão na área tricolor, que saiu de cara para o gol. Rodrigo Ramos saiu e abafou a jogada.
Sampaio x Rio Branco-AC (Foto: Paulo de Tarso Jr./Imirante)Sampaio venceu o Rio Branco-AC no Castelão (Foto: Paulo de Tarso Jr./Imirante)
Logo depois, aos 25, Leandro Kível recebeu falta na área e o árbitro Antonio Santos Nunes marcou penalidade máxima. O atacante tricolor cobrou, mas tentou bater colocado no lado direito viu o goleiro Douglas acertar o canto e defender o pênalti.
Sete minutos depois, aos 32, o bombardeio tricolor finalmente virou gol. Lucas recebeu falta na área e novo pênalti foi assinalado em favor do Sampaio. Eloir cobrou seguro, alto, no canto esquerdo do gol de Douglas, que pulou no lado contrário. A torcida tricolor explodiu no Castelão.
Aos 44, Arlindo Maracanã ainda teve gol marcado em cobrança de falta anulado. Juiz já tinha marcado falta de Paulo Sérgio em Paulinho na área.
No segundo tempo, o Sampaio continuou dominando. Logo aos 3 minutos, o goleiro Douglas operou um verdadeiro milagre. Eloir roubou a bola pelo lado direito e encontrou para Lucas na área. Ele cabeceou para baixo, no canto direito, mas viu o arqueiro espalmar para fora.
Leandro Kível encontrou a redenção do pênalti perdido aos 20 minutos. Em saída errada de bola do Rio Branco, Lucas recebeu avançou, pedalou e tocou para Leandro Kível. O atacante foi para o mano a mano com o goleiro Douglas, driblou e tocou para gol. Marquinhos ainda tentou evitar, mas não alcançou a bola, que morreu na rede do Estrelão.
O Estrelão ainda diminuiu no fim do jogo. Germano e Johíldo bateram cabeça na zaga tricolor e a bola acabou sobrando para Ismael. O jogador encontrou Neto livre, que bateu sozinho, na saída do goleiro de Rodrigo Ramos, marcando o gol de honra dos visitantes.

Cris marca, Vasco se segura e vence clássico 'catarinense' contra o Fluminense

Divulgação / Vasco
Cris comemora: questionado, zagueiro se redimiu ao marcar o gol da vitória no clássico contra o Fluminense
Cris comemora: questionado, zagueiro se redimiu ao marcar o gol da vitória no clássico do Vasco contra o Fluminense
O Vasco marcou logo no início, com o questionado zagueiro Cris, e se segurou para vencer o clássico contra o Fluminense no estádio da Ressacada, em Florianópolis. O resultado não tirou o Cruzmaltino da zona de rebaixamento, mas melhorou sua condição. O Tricolor, por outro lado, acumula a segunda derrota seguida após uma série de oito partidas invicto, e volta a se aproximar perigosamente do Z-4.
Na 17ª colocação, com 32 pontos, o Vasco tem pela frente o Criciúma, às 16h (de Brasília) do próximo domingo, no Heriberto Hülse. O Flu, que é o 12º, com 34, encara o vice-líder Grêmio, às 18h30 de sábado, no Maracanã.
O jogo
Em condições melhores no campeonato, o Fluminense começou o jogo com mais atitude. A aposta era o lado esquerdo, com o jovem Igor Julião, improvisado, e o veloz Rhayner. Mas o Vasco marcava bem, e o Tricolor não chegou e incomodar o goleiro Diogo Silva.
A abertura do placar não demorou a vir. Logo aos 11 minutos, Marlone cobrou falta pela esquerda, Cris passou por trás de Gum e Leandro Euzébio e cabeceou firme para o fundo das redes. O gol, que acabaria sendo o da vitória, veio como uma "redenção" para o camisa 13, muito questionado pela torcida por falhas recentes.
Atrás no placar, o Fluminense teve de se lançar mais ao ataque. Mas quem encontrou mais uma boa oportunidade em um jogo de poucas emoções foi o Vasco. Aos 23, o estreante Francismar, ex-Boa Esporte, arriscou um "canudo" da entrada da grande área, e viu a bola explodir no travessão após leve desvio de Kléver.
O Fluminense começou a se encontrar conforme o final do primeiro tempo se aproximava. Aos 30, Wagner chutou forte e parou em Diogo Silva. Aos 38, o mesmo Wagner finalizou à queima-roupa após chute desviado de Rafael Sóbis, e parou em grande defesa do camisa 25.
Veio o fim do primeiro tempo de vitória vascaína, apesar da "blitz" tricolor no fim. Mas o técnico Vanderlei Luxemburgo parece não ter gostado do que viu, e promoveu três substituições de uma vez: Diguinho, Felipe e Samuel entraram nos lugares de Igor Julião, Rhayner e Biro Biro, e o time mudou radicalmente de um 4-2-3-1 para um 3-5-2.
O resultado foi uma demora para "encaixar" o jogo. Mesmo assim, o Fluminense conseguiu criar as primeiras boas oportunidades em chutes perigosos de Jean, aos 12, e Rafael Sóbis, aos 16 minutos. O Vasco, fechado e à espera de um contra-ataque, quase marcou aos 23, quando Henrique avançou com liberdade e chutou cruzado. A bola desviou em Leandro Euzébio e passou raspando a trave esquerda.
O jogo foi se encaminhando para o fim, e o Fluminense não teve opção se não partir para cima. Wagner tentou de cabeça aos 39, mas novamente parou em Diogo Silva.
No fim, não houve jeito: 1 a 0 para o Vasco, que chega a quatro jogos de invencibilidade - duas vitórias e dois empates - e ganha força na luta contra o rebaixamento. O Tricolor segue sem vencer nenhum clássico em 2013, e chega à segunda derrota consecutiva.
FICHA TÉCNICA
VASCO 1 X 0 FLUMINENSE
Local: Ressacada, em Florianópolis (SC)
Data: 9 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (RJ)
Assistentes: Luiz Muniz de Oliveira (RJ) e Luiz Cláudio Regazone (RJ)
Cartões amarelos: Jomar, Francismar e Fillipe Soutto (Vasco); Felipe, Leandro Euzébio e Gum (Fluminense)
Gol: Cris aos 11 minutos do primeiro tempo
VASCO: Diogo Silva; Fagner, Jomar, Cris e Henrique; Fillipe Soutto, Pedro Ken, Jhon Cley (Wendel) e Francismar (Willie); Marlone (Sandro Silva) e André.
Técnico: Dorival Júnior
FLUMINENSE: Kléver; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Igor Julião (Felipe); Edinho, Jean e Wagner; Biro Biro (Samuel), Rhayner (Diguinho) e Rafael Sóbis.
Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

Contra o Atlético-PR, Corinthians soma oitavo 0 a 0 no Brasileirão e pode ser ultrapassado pelo São Paulo

Gustavo Oliveira / Site Oficial CAP
Edenilson e Everton em Corinthians e Atlético-PR
Edenilson e Everton em Corinthians e Atlético-PR
O Corinthians conseguiu nesta quarta-feira, contra o Atlético-PR, seu resultado mais recorrente neste Campeonato Brasileiro: 0 a 0. Foi a oitava vez que o atual campeão mundial encerrou uma partida com esse placar na competição.
Mais uma vez o time de Tite deixou a desejar ofensivamente e contou com boa atuação do goleiro Cássio para frear o ataque paranaense. O Corinthians também é o time que mais empata no Brasileirão, com 12 igualdades.
No próximo domingo, o Alvinegro do Parque São Jorge faz clássico com o São Paulo, rival, que nesta quarta surpreendeu ao vencer o líder Cruzeiro, em Belo Horizonte, deixando de voltar para a zona do rebaixamento. Com 36 pontos, o Corinthians, em décimo lugar, pode ser ultrapassado na tabela pelo São Paulo em caso de derrota, domingo, no Morumbi. O rival tem 33 pontos e uma vitórias a mais, nove contra oito.

O Atlético-PR tem 45 pontos e caiu para a quarta posição da Série A com a vitória do Botafogo sobre o Náutico. Os cariocas foram a 46 pontos. O Atlético recebe a Portuguesa no domingo.
Atlético melhor no fraco primeiro tempo
Foi fraco o primeiro tempo em Mogi Mirim. O Corinthians sentiu bastante a falta de Paolo Guerrero e não conseguiu criar nenhuma oportunidade. O Atlético-PR teve mais a bola e, ainda que não tenha estabelecido um amplo domínio, controlou as ações ao longo dos 45 minutos iniciais.
Sem o contundido Guerrero - nem Alexandre Pato, a serviço da Seleção Brasileira -, Tite começou o jogo apostando em Danilo como centroavante. Ele não teve grande oportunidade para reter a bola e, sem qualquer velocidade, acabou trocando de posição com Emerson, que estava na direita. A mudança não resolveu os problemas, como a insistência nas bolas longas.
Sem Paulo Baier, desgastado, o Atlético-PR não tinha muita articulação pelo meio, mas usava bem Marcelo e Everton pelos lados. A equipe rubro-negra chegou ao fundo com alguma frequência, conseguindo faltas e escanteios perigosos. Em um desses tiros de canto, Manoel subiu com liberdade e viu a bola triscar o travessão, na única oportunidade clara da etapa inicial.
Equilíbrio na etapa final
O Corinthians voltou do intervalo com Rodriguinho no lugar de Douglas e outro comportamento. Mais agressiva na marcação e mais disposta a trocar alguns chutões por passes, a equipe alvinegra começou a incomodar os visitantes, sobretudo pelo lado esquerdo do ataque.
Foi por ali que Romarinho roubou de Luiz Alberto, buscando Emerson, que só não concluiu na cara do gol porque Manoel conseguiu se esticar. Pouco depois, também por ali, Romarinho recebeu de Emerson em posição duvidosa, avançou e finalizou de pé esquerdo, na cara de Weverton, que defendeu.
Vagner Mancini, então, trocou Zezinho, mal no jogo, por Mérida. Já na metade do segundo tempo, entraria também o centroavante Roger. Já Tite resolveu sacar Romarinho, que estava bem apesar do gol perdido, apostando no rápido garoto Paulo Victor.
Rodriguinho foi bem em chute de fora da área e Diego Macedo foi acionado, mas foi o Atlético-PR que acabou crescendo, aproveitando a disposição maior do adversário para atacar. Cleber teve de aparecer bem na área em um lance perigoso, e Cássio trabalhou em dois chutes de fora da área de João Paulo para manter o marcador imaculado. Houve muitas vaias após o apito final.
FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 0 X 0 ATLÉTICO-PR
Local: Estádio Romildão, em Mogi Mirim (SP)
Data: 9 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden (RS)
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago (MG) e Rodrigo Henrique Correa (RJ)
Público: 15.581 pagantes (total de 15.778)
Renda: R$ 372.733,00
Cartões amarelos: Romarinho (Corinthians); Bruno Silva e Everton (Atlético-PR)
CORINTHIANS: Cássio; Edenílson, Cleber, Gil e Alessandro; Ralf e Guilherme; Danilo (Diego Macedo), Douglas (Rodriguinho) e Romarinho (Paulo Victor); Emerson
Técnico: Tite
ATLÉTICO-PR: Weverton; Léo, Manoel, Luiz Alberto e Pedro Botelho; Bruno Silva, João Paulo, Everton (Felipe) e Zezinho (Fran Mérida); Marcelo e Ederson (Roger)
Técnico: Vagner Mancini

Com golaço de Seedorf, Botafogo vira sobre o Náutico e volta a vencer após cinco jogos de jejum

Gazeta Press
Jogadores do Botafogo comemoram com Seedorf o gol da virada do Botafogo contra o Náutico
Jogadores do Botafogo comemoram com Seedorf o gol da virada do Botafogo contra o Náutico
Com um golaço de Seedorf, a má fase do Botafogo ficou para trás. Depois de cinco partidas sem vencer, o time foi a Pernambuco enfrentar o lanterna Náutico e venceu. Após levar um susto, o time bateu o Náutico por 3 a 1, chegou aos 46 pontos e chegou à terceira posição no campeonato. O Náutico continua na laterna, com 17 pontos.
Apesar de um esboço de recuperação, com duas vitórias nas três últimas rodadas, o Náutico continuava isolado na laterna do Brasileiro, com 17 pontos conquistados. Para a partida, o técnico Marcelo Martelotte não pôde contar com cinco jogadores, todos por lesão: Helder, Dadá, Leandro Amaral, Tiago Real e Rogério.
Já o Botafogo tinha como maior desfalque o técnico Oswaldo de Oliveira. Após sentir-se mal na partida contra o Grêmio, no último fim de semana, o treinador foi afastado por uns dias devido a uma arritmia cardíaca. Seu auxiliar Luiz Alberto o substituiu.
Sem Jefferson e Lodeiro, a serviço das seleções brasileira e uruguaia, respectivamente, o Botafogo contou com Renan e Octávio para tentar pôr fim à má fase de cinco partidas sem vitória. Além disso, o atacante Elias voltou ao time após ficar afastado por desgaste muscular na coxa direita.
Na próxima rodada, o Botafogo tem um clássico contra o rival Flamengo, às 18h30 de domingo, no Maracanã. Já o Náutico vai até o Rio Grande do Sul para enfrentar o Internacional.
O jogo
Nos poucos minutos iniciais, o Botafogo parecia disposto a mandar na partida e aproveitar a chance de voltar a vencer diante do lanterna. Com Elias, Seedorf e Rafael Marques, o time perdeu três boas chances com cinco minutos. Mas futebol não parece ter mesmo lógica às vezes e consegue ser cruel.
Logo aos oito minutos, Maikon Leite apareceu na frente da grande área e arriscou o chute. A bola deu um quique no gramado, mas nem isso justificou a falha grave de Renan, que aceitou. Náutico 1 a 0.
O Botafogo, no entanto, não se perdeu mesmo na má fase que vivia no Campeonato Brasileiro. Organizado, partindo ao ataque, o time fazia o jogo girar por Seedorf e usava bem a chegada dos laterais, principalmente com Julio Cesar, que tentava o cruzamento para Elias.
De tanto insistir, o time conseguiu e provou a importância em ter a volta do centroavante. Aos 25 minutos, Seedorf invadiu a área pelo lado esquerdo, levou dois marcadores, mas conseguiu cruzar. Elias dividiu com a zaga, de cabeça, e a bola sobrou na área. Rafael Marques, esperto, pegou de primeira o rebote e fuzilou o canto direito de Ricardo Berna. 1 a 1.
O Botafogo tinha maior posse de bola, mas o Náutico conseguiu assustar em chute de Bruno Colaço que Renan quase aceitou, rente à trave direita. Os cariocas, entretanto, eram melhroes em campo, principalmente por conta da disposição de Seedorf. Mais ligado do que nas partidas anteriores, o holandês chamava a responsabilidade. Aos 37 minutos, ele arriscou bom chute da entrada da área, ams Berna espalmou.
Aos 39 minutos, no entanto, a redenção. Edílson cobrou escanteio pelo lado direito nos pés de Seedorf, na entrada da área. O camisa 10 bateu com capricho e mandou a bola no ângulo direito do goleiro Ricardo Berna, completamente inerte no meio do gol. Virada alvinegra. Botafogo 2 a 1. E chegara o intervalo.
No segundo tempo, o Náutico tentou ser mais incisivo e buscou jogadas individuais. Aos 12 minutos, Morales fez fila, driblou três adversários, mas na hora do arremate Renan fez boa defesa com o pé e impediu o empate do Náutico.
Para tentar aumentar a pressão sobre o adversário, Luiz Alberto sacou o jovem Octávio do meio de campo do Botafogo para a entrada do atacante Hyuri. A presença no ataque aumentou, mas com pouca efetividade. O jogo ficou parelho e o Náutico, mesmo atrás do placar, passou a explorar os contra-ataques.
MArcelo Martelotte respondeu com as entradas de Oliveira e Jones Carioca para tentar dar mais força ao lanterna do campeonato. Mas era pouco. Esbarrando nas deficiências, o Timbu pouco fez. Aos 34 minutos, Ricardo Berna ainda evitou que o Botafogo ampliasse o placar, em jogada de Seedorf para Hyuri, que bateu forte, mas o goleiro defendeu.
Com o passar do tempo, o Botafogo puxou o freio de mão, diminuiu o ritmo e passou a tocar a bola, já à espera do fim da partida e da volta das vitórias. Mas conseguiu mais. Aos 45 minutos, na troca de passes, Edílson recebeu lançamento pelo lado direitoe cruzou para trás. Na entrada da área, Gegê dominou e bateu com categoria, no canto esquerdo de Berna. 3 a 1. A má fase, enfim, ficou para trás.
FICHA TÉCNICA
NÁUTICO 1X3 BOTAFOGO
Local: Arena Pernambuco, em Recife (PE)
Data: 9 de outubro de 2013
Horário: 21h50
Árbitro: Marcos André Gomes da Penha (ES)
Assistentes: Luiz Carlos Bezerra (RN) e Braney Machado (PB)
Gols: Maikon Leite (NAU), aos oito minutos, Rafael Marques (BOT), aos 25 minutos e Seedorf (BOT), aos 39 minutos do primeiro tempo e Gegê (BOT), aos 45 minutos do segundo tempo.
NÁUTICO: Ricardo Berna; Maranhão, William Alves, João Filipe e Bruno Collaço; Elicarlos, Martinez, Derley (Marcos Vinícius) e Morales (Jones Carioca); Hugo (Oliveira) e Maikon Leite
Técnico: Marcelo Martelotte
BOTAFOGO: Renan; Edílson, Bolívar, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos, Renato, Octávio (Hyuri), Seedorf e Rafael Marques (Gegê); Elias (Henrique)
Técnico: Luiz Alberto

São Paulo 'se vinga', freia o líder e acaba com invencibilidade do Cruzeiro no Mineirão

Gazeta Press
Douglas marcou o primeiro gol do São Paulo na partida
Douglas marcou o primeiro gol do São Paulo na partida; Reinaldo fez o segundo
Depois de 14 jogos, com 11 vitórias e três empates, o Cruzeiro finalmente conheceu a primeira derrota em casa no Campeonato Brasileiro. E o carrasco foi um time que briga para não ser rebaixado: o São Paulo. O time tricolor visitou o favorito ao título do Campeonato Brasileiro e conseguiu o surpreendente resultado de 2 a 0, fora de casa, no Mineirão. O revés em frente ao torcedor mineiro ainda impediu que o líder da competição ficasse mais perto do título da competição.
O improvável resultado fora de casa deixa o São Paulo fora da zona de rebaixamento. O clube paulista é o 16º, primeiro time fora do Z-4, com 33 pontos. Já o Cruzeiro perde a chance de ficar ainda mais próximo do título. A equipe mineira para nos 59 pontos, enquanto o vice-líder Grêmio, que perdeu para o Criciúma, tem 48.

O resultado no Mineirão trouxe a segunda vitória seguida do São Paulo no Campeonato Brasileiro. O time paulista havia batido o Vitória por 3 a 2, no Morumbi, no último sábado. Já o Cruzeiro conhece a primeira derrota desde a 14ª rodada, quando perdeu por 3 a 1 para o Grêmio, fora de casa.

O 2 a 0 em Belo Horizonte pode até servir de "revanche" para o São Paulo. Isso porque, no primeiro turno, os mineiros venceram por nada menos que 3 a 0 no Morumbi com três gols do atacante Luan.

Depois de um primeiro tempo com Willian chutando na trave para o Cruzeiro, e, já aos 26 da etapa final, Ganso cobrando falta no travessão, Douglas foi quem colocou a bola na rede. Aos 30 minutos do segundo tempo, o São Paulo fez bela troca de passes, Maicon invadiu a área,
Ademílson fez o pivô e rolou para Douglas, que chutou de primeira e abriu o placar para os visitantes.

Pouco tempo depois, quando a expectativa era de um Cruzeiro na ofensiva, o São Paulo achou o segundo gol. Ganso cobrou falta na barreira, mas a bola sobrou para Welliton, que, da lateral da área, cruzou na cabeça de Reinaldo. O lateral-esquerdo escorou e fez o segundo do time tricolor para garantir a vitória fora de casa.

Na 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Cruzeiro faz o clássico mineiro contra o Atlético-MG, no Independência, no próximo domingo. No mesmo dia, o São Paulo também tem um clássico. O Corinthians é o adversário do time tricolor no Morumbi.
O jogo
Jogando em casa, o Cruzeiro costuma ser avassalador contra os adversários, geralmente resolvendo o jogo na primeira parte da etapa inicial, mas contra o São Paulo, a equipe celeste não encontrou a mesma facilidade de jornadas anteriores. Mesmo sem agredir tanto, os mineiros tiveram a bola nos pés por mais tempo, porém, com pouca objetividade.

A explicação para isso pode ser a forte marcação imposta pelo time tricolor em cima das principais peças cruzeirenses. O time de Muricy Ramalho adotou a estratégia de deixar poucos espaços para os celestes, mas sem abdicar do ataque, usando as laterais do campo ou explorando os lances de velocidade.

Com este cenário, as chances claras de gol não foram tão abundantes, mas apareceram para os dois lados. Na tentativa de confundir os marcadores da equipe do Morumbi, o técnico Marcelo Oliveira orientou os comandados a trocarem de posição no ataque, com isso, Ricardo Goulart, Everton Ribeiro, Willian se movimentaram muito durante todo o tempo.

Apesar do toque de bola envolvente da equipe celeste, foram os visitantes que criaram uma oportunidade exceleste para abrir o marcador com Reinaldo, que tentou cruzamento e quase surpreendeu Fábio. A resposta cruzeirense veio logo na sequência com cabeçada forte de Ricardo Goulart, obrigando Dênis a espalmar para escanteio.

O gol animou a torcida do Cruzeiro no Gigante da Pampulha, e aos 32, a equipe mineira encaixou uma excelente trama ofensiva, que terminou com finalização cruzada de Ricardo Goulart, mas Dênis se esticou todo para fazer a defesa, no rebote, Willian perdeu um gol incrível, acertando trave do time tricolor. Sem se intimidar com a pressão dos mineiros, o São Paulo também protagonizou bons lances, deixando a partida aberta, com os dois times perseguindo a vitória.

Na volta para a etapa final, os donos da casa se mostraram mais agressivos, criando várias chances de abrir o placar. Percebendo o crescimento dos celestes, Muricy Ramalho cobrou atenção especial dos são-paulinos na marcação, para só depois buscar o ataque.

Após a pressão natural dos primeiros minutos, o clube tricolor passou a sair mais para o jogo, equilibrando as ações. Aos 15, Ademilson entrou na área cruzeirense driblando e finalizou, mas errou o alvo. Aparecendo pouco no jogo, Ganso cobrou falta colocada, que tirou tinta do travessão de Fábio, amadurecendo o gol dos visitantes.

A insistência do São Paulo foi premiada aos 31, com uma grande jogada ofensiva, que terminou com um petardo de Douglas estufando as redes do Mineirão e colocando o time Morumbi em vantagem. O que poucos acreditavam aconteceu, o São Paulo ampliou o placar com Reinaldo, calando o Mineirão e quebrando a invencibilidade do Cruzeiro no Gigante da Pampulha.
FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 0 X 2 SÃO PAULO


Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Data: 9 de outubro de 2013 (quarta-feira)
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Jailson Macedo Freitas
Assistentes: Ivan Carlos Bohn e Rafael Trombeta
Público: 40.743 pagantes
Renda: R$ 1.899.595,00
Cartões amarelos: (Cruzeiro) Lucas Silva, Dagoberto (São Paulo) Wellington, Ganso
Gols: SÃO PAULO: Douglas, aos 31 e Reinaldo, aos 34 minutos do segundo tempo

CRUZEIRO: Fábio; Ceará, Léo, Bruno Rodrigo e Egídio (Mayke); Nilton, Lucas Silva (Allison), Everton Ribeiro e Ricardo Goulart (Dagoberto); Willian e Borges
Técnico: Marcelo Oliveira

SÃO PAULO: Denis; Paulo Mirada, Rodrigo Caio e Edson Silva; Douglas, Wellington, Maicon, Ganso (Lucas Evangelista) e Reinaldo; Ademilson e Aloísio (Welliton)
Técnico: Muricy Ramalho

Sampaio bate lanterna e depende das próprias forças para avançar

Atual campeão da Série D do Campeonato Brasileiro, o Sampaio Corrêa está cada vez mais firme na luta pelo segundo acesso consecutivo. Nesta quarta-feira, a equipe recebeu o já rebaixado Rio Branco-AC em São Luís e não decepcionou a empolgada torcida que compareceu ao Castelão ao vencer por 2 a 1 para chegar à vice-liderança do grupo A.
O primeiro gol da partida saiu aos 32 minutos, quando o árbitro Antonio Santos Nunes assinalou pênalti para dos donos da casa. Eloir ficou encarregado pela cobrança de abriu o placar. Já aos 20 minutos da etapa complementar, os maranhenses chegaram ao segundo gol com Leandro Kível, enquanto Neto descontou para os acreanos aos 36.
Com o resultado conquistado como mandante, o Sampaio chega aos 32 pontos e assume a segunda colocação, atrás apenas do já classificado Santa Cruz. Dessa maneira, o time do Maranhão precisa apenas de uma vitória no confronto direto com o Fortaleza às 16 horas (de Brasília) na Arena Castelão, em Fortaleza, para se classificar para as oitavas de final.
O outro duelo decisivo da última rodada acontece entre Luverdense e Águia de Marabá, no mesmo dia e horário, no estádio Passo das Emas. As duas equipes somam 31 pontos, com vantagem dos mato-grossenses no saldo de gols. O CRB é o azarão. Precisa vencer o rebaixado Baraúnas no Rei Pelé e ainda torcer para combinação improvável de resultados.
Diante da torcida, o Treze também tenta a sorte, mas contra o líder Santa Cruz no Presidente Vargas. Fechando os confrontos da última rodada, o Brasiliense encara o Cuiabá na Boca do Jacaré, também com chances de classificação. Já o Rio Branco não entra em campo, terminando a participação na Série C com apenas seis pontos em 20 jogos.

Poupando titulares para clássico, Atlético-MG tem expulso no 1° tempo e perde da Ponte

Gazeta Press
William comemora gol da Ponte contra o Atlético-MG
William comemora gol da Ponte contra o Atlético-MG
A tarefa de vencer a Ponte Preta com o time 100% reserva já era difícil e se tornou ainda mais complicada para o Atlético-MG com o cartão vermelho recebido ainda no primeiro tempo. O jovem zagueiro Jemerson foi expulso ao cometer pênalti no atacante Willian com 33 minutos de jogo, nesta quarta-feira, em Campinas e o próprio Willian bateu para abrir a vitória da Ponte por 1 a 0.
Os donos da casa cansaram de desperdiçar oportunidade de ampliar no segundo tempo e aos 33 decretaram o 2 a 0 em cobrança de falta de Elias. O meia lançou a bola na área, ninguém encostou, e o goleiro Giovanni viu o gol, impassível. Pouco depois, Rosinei também foi expulso.

Há uma semana, com boa parte dos titulares, o Atlético goleava a Ponte por 4 a 0, em Belo Horizonte, em duelo adiado por conta da disputa da Copa Libertadores.

Nesta quarta, além de ter uma série de desfalques, o técnico Cuca ainda decidiu poupar o lateral-direito Marcos Rocha, o zagueiro Leonardo Silva, os volantes Pierre, Josué e Leandro Donizete e o atacante Diego Tardelli, pendurados com dois amarelos, pensando no clássico do próximo domingo, contra o rival e favorito ao título brasileiro Cruzeiro.

A Ponte se aproxima um pouco de sair da zona de rebaixamento com a vitória e chega a 26 pontos, seis a menos que o Vasco, primeiro time fora do grupo dos quatro piores. No próximo sábado, a Ponte, visita o Santos. O Atlético segue em quinto lugar, com 39 pontos.

o jogo

Mesmo com um time reserva, foi o Atlético que começou melhor na partida. O nível técnico da partida, no entanto, era ruim. Aos cinco minutos, Neto Berola cruzou na segunda trave e Carlos Cesar chegou desviando de joelho. No lance seguinte, Alecsandro tentou inverter o jogo e acabou mandando direto nas mãos de Roberto.

O centroavante, no entanto, foi o responsável pelo primeiro e maior lance de ataque do Galo na primeira etapa. Da ponta esquerda, ele cobrou falta em curva e a bola passou raspando a trave esquerda de Roberto. Logo em Seguida, Jemerson levou perigo em cabeçada que saiu à esquerda do gol.

Presa em seu campo de defesa nos primeiros 15 minutos, a Ponte Preta aproveitou contra-ataque para chegar pela primeira vez com perigo. Na hora de finalizar, no entanto, Adrianinho foi ao chão e ficou pedindo a falta, em vão.

O lance acordou a Macaca. Aos 21, William chegou a mandar para as redes, mas foi flagrado em posição irregular. Após uma sequência de lances sem finalizar, a Ponte voltou a assustar nove minutos depois, em tiro de fora da área de Magal.

Apesar da postura ofensiva, os donos da casa chegaram ao gol somente após uma falha individual do Atlético. Aos 32, Jemerson perdeu o tempo da bola e cometeu pênalti quando William partia em direção ao gol. O zagueiro acabou expulso pelo lance.

Na cobrança do centroavante, Giovanni chegou a tocar na bola, mas ela subiu, tocou no travessão e morreu no fundo da rede do Galo. Foi o 14º gol de William no Campeonato Brasileiro.

Mesmo com um jogador a menos e a entrada de Josué na vaga de Neto Berola, o Atlético partiu para cima em busca do empate nos minutos finais do primeiro tempo. As investidas do time mineiro, no entanto, pouco perigo levaram ao goleiro Roberto.

A postura do Galo no início da segunda etapa, no entanto, foi diferente. Acuado, a equipe deixou a Ponte tocar a bola e viu o jogo esfriar em Campinas. A Macaca, porém, também parecia confortável com a vantagem mínima e pouco fez nos minutos iniciais.

O único que parecia querer algo era Rildo. No primeiro lance, o atacante não conseguiu dominar e perdeu boa chance. No segundo, ficou sentindo após tomar bolada em chutão de Júnior César. No terceiro, deu chapéu em Carlos César, mas se empolgou e acabou adiantando muito a bola.

De tanto insistir, o camisa 11 quase chegou ao gol aos 18 minutos, quando recebeu de William na esquerda, passou pela marcação e bateu colocado. A bola, no entanto, saiu caprichosamente rente ao ângulo oposto. Dois minutos depois, foi a vez dele retribuir o passe ao centroavante, que soltou a bomba e também levou perigo a Giovanni.

Com a expulsão de Rosinei, que tomou dois cartões amarelos em três minutos, o Atlético se entregou e se preocupou apenas em defender nos minutos finais. Tranquila, a Ponte administrou bem a vantagem até o apito final.

FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 2 X 0 ATLÉTICO-MG


Local: Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
Data: 09 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 21h (de Brasília)
Árbitro: Felipe Gomes da Silva
Assistentes: Neusa Inês Back e Lincoln Ribeiro Taques
Cartões Amarelos: William, Magal (Ponte Preta); Alecsandro, Lucas Cândido e Rosinei (Atlético-MG)
Cartões Vermelhos: Jemerson e Rosinei (Atlético-MG)
Gols: William, aos 32 do primeiro tempo; Elias, aos 35 do segundo

PONTE PRETA: Roberto; César, Ferron, Diego Sacoman e Uendel; Baraka, Magal (Alef), Elias e Adrianinho (Adailton); Rildo e William (Rafael Ratão)
Técnico: Jorginho

ATLÉTICO-MG: Giovanni; Carlos Cesar, Jemerson, Emerson e Júnior César; Leandro Donizete (Dodô), Lucas Cândido, Rosinei e Leleu; Neto Berola (Josué) e Alecsandro
Técnico: Cuca

Bahia resolve em 26 minutos, bate Vitória e acaba com jejum de nove jogos no clássico

Gazeta Press
Bahia venceu o clássico pela primeira vez em dois anos
Bahia venceu o clássico pela primeira vez em dois anos
Depois de nove clássicos sem saber o que era vencer o maior rival, o Bahia pôde sentir esse gosto de forma inédita após a reinauguração da Arena Fonte Nova. Nesta quarta-feira, sob muita chuva em Salvador, a equipe tricolor bateu o Vitória por 2 a 0, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.
O triunfo foi construído com apenas 26 minutos de bola rolando. Rafael Miranda abriu o placar aos 17 após completar de cabeça cobrança de escanteio. Nove minutos mais tarde, Fernandão aproveitou rebote na área e concluiu para o fundo do alvo.
O encerramento do jejum ainda tem um sabor mais especial para o Bahia neste ano, já que no começo da temporada, a equipe fora goleada duas vezes - por 7 a 3 e 5 a 1, ambas como mandante. O segundo revés, inclusive, gerou uma verdadeira crise, sendo que o então técnico Joel Santana deixou o cargo e torcedores invadiram o clube.
A última vez que o time tricolor havia vencido o Ba-Vi fora em 1º de maio de 2011, quando fizera 3 a 2, fora de casa, pelo Baiano. Desde então, ocorreram cinco empates e quatro triunfos do time rubro-negro. Na Fonte Nova, o Bahia não vencia o adversário desde 2004.
Com o resultado, o Bahia chega a 36 pontos, sobe para parte intermediária da tabela e se afasta da zona de rebaixamento. Já o Vitória estaciona nos 37 pontos e perde a chance de encostar na zona da Libertadores.
Pela próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Bahia visitará o Goiás no Serra Dourada, no domingo, às 18h30 (de Brasília). Um dia antes, o Vitória receberá o Coritiba no Barradão, às 18h30.

O jogo
Devido ao mau tempo e ao trânsito de Salvador, o Vitória chegou à Arena Fonte Nova apenas às 20h35. O pouco tempo de preparação, no entanto, não desmotivou o time rubro-negro no início do clássico baiano. Logo nos primeiros minutos, o time pressionou o Bahia no campo de ataque, mas teve dificuldades para chegar com clareza ao gol adversário.
Os mandantes, por sua vez, preferiram apostar nos contra-ataques, explorando a velocidade de William Barbio, que ganhava espaço nas costas da marcação de Juan. Mesmo sem ficar mais tempo no ataque, foi o Bahia que teve a estratégia mais bem sucedida e quase abriu o placar com Fernandão, de cabeça, após um bom cruzamento para a área.
Aos 17 minutos do primeiro tempo, no entanto, o time tricolor inaugurou o marcador. Wallyson cobrou o escanteio com perfeição para a pequena área, Rafael Miranda apareceu entre os zagueiros do Vitória e desviou de cabeça, sem dar chances ao goleiro Wilson. Era a festa do torcedor tricolor, que, como mandante, era maioria no estádio.
Com a desvantagem no marcador, o Vitória ensaiou uma reação, voltou a ficar no campo de ataque, priorizando o toque de bola, mas a objetividade do Bahia, mais uma vez, deu resultado. Sem consistência defensiva, a equipe rubro-negra seguiu dando muitos espaços para as rápidas descidas do rival e viu o time tricolor fazer o segundo sem dificuldades.
Depois de roubar a bola na defesa, aos 26 minutos, Wallyson deu lindo passe para William Barbio na ponta direita. O atacante chegou batendo cruzado, e o goleiro Wilson espalmou para o meia. No rebote, Fernandão apareceu livre na área, emendou o chute de esquerda e ampliou a vantagem do Bahia na Fonte Nova.
Na volta do intervalo, o treinador Ney Franco mexeu na sua equipe, tentando deixar o Vitória mais ofensivo com o atacante Alemão, mas a postura do time rubro-negro mostrava que seria difícil diminuir a vantagem. Sem organização, os visitantes até esboçaram uma pressão, mas logo viram o Bahia tomar as rédeas da partida com tranquilidade.
Dessa forma, a única chance efetiva do Vitória que levou perigo ao gol de Marcelo Lomba foi em uma jogada individual de Alemão. O atacante limpou dois zagueiros e carimbou a trave do goleiro baiano. Apesar deste susto, o Bahia trocou passes com calma ao longo da segunda etapa e administrou o resultado para garantir a vitória no clássico estadual.

FICHA TÉCNICA
BAHIA 2 X 0 VITÓRIA
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 9 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa/RJ)
Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Fabio Pereira (TO)
Cartões Amarelos: Marcelo Lomba, Demerson, Madson (BAHIA), Kadu, Victor Ramos, Alemão, Marquinhos e Luiz Gustavo (VITÓRIA)
Gols: BAHIA: Rafael Miranda, aos 16, e Fernandão, aos 25 minutos do primeiro tempo
BAHIA: Marcelo Lomba; Madson (Fabrício Lusa), Lucas Fonseca, Demerson e Raul; Feijão, Rafael Miranda e Hélder; Wallyson (Marquinhos Gabriel), William Barbio e Fernandão (Obina)
Técnico: Cristóvão Borges
VITÓRIA: Wilson; Luiz Gustavo, Victor Ramos, Kadu e Juan; Michel (Felipe), Cáceres, e Renato Cajá (William Henrique); Leílson (Alemão) Marquinhos e Dinei
Técnico: Ney Franco

Criciúma surpreende, vence fora de casa e deixa o Grêmio ainda mais longe do título

Divulgação/Grêmio
Elano jogou como titular, mas não impediu o Grêmio de só empatar em casa com o Criciúma
Elano jogou como titular, mas não impediu o Grêmio da derrota em casa contra o Criciúma
Nem o mais pessimista torcedor do Grêmio esperava, mas o time tricolor recebeu o Criciúma, nesta quarta-feira, e viu o time catarinense vencer em plena Arena por 2 a 1. O resultado na 27ª rodada do Campeonato Brasileiro deixa o clube gaúcho ainda mais longe da briga pelo título da competição.

O revés deixa a equipe gaúcha com 48 pontos, ainda na vice-liderança, mas pode ver a diferença para o Cruzeiro chegar a 14 pontos. Já o Criciúma comemora muito a vitória fora de casa contra o segundo colocado. O time catarinense é o 18º, ainda na zona de rebaixamento, com 29 pontos, mas mais próximo de deixar o Z-4.

Em um primeiro tempo sem muitas emoções, a principal chance foi dos catarinenses, que não desperdiçaram. Aos 35 minutos, Ricardinho cobrou falta para dentro da área, e Wellignton Paulista desviou de cabeça para inaugurar o marcador.

Já na etapa final, aos 11 minutos, quando o Grêmio já ensaiava a pressão no Criciúma, o uruguaio Maxi Rodríguez recebeu pela direita, driblou dois marcadores, e, da lateral da área, chutou forte no canto do goleiro Galatto.

Mas quando a torcida esperava o gol da virada, Serginho, aos 43 minutos do segundo tempo, cabeceou para as redes após cruzamento de Ricardinho para garantir a vitória dos catarinenses.

Na 28ª rodada, o Grêmio visita o Fluminense, no próximo sábado. Enquanto o Criciúma recebe outro time carioca, o Vasco, rival direto na briga contra o rebaixamento, no domingo.

FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 1 x 2 CRICIÚMA
Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS)
Data: 9 de outubro de 2013 (quarta-feira)
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Assistentes: Cleriston Clay Barreto Rios (SE) e Celso Barbosa de Oliveira (SP)
Público: 18.109
Renda: R$ 502.468,00
Cartão amarelo: Werley (Grêmio); Sueliton e João Vítor (Criciúma)

Gols: GRÊMIO: Maxi Rodríguez, aos 11 minutos do segundo tempo
CRICIÚMA: Wellington Paulista, aos 35 minutos do primeiro tempo; Serginho, aos 44 minutos do segundo tempo

GRÊMIO: Dida; Pará, Werley, Rhodolfo e Wendell; Adriano, Souza, Elano (Lucas Coelho), Zé Roberto (Paulinho) e Maxi Rodríguez (Jean Deretti); Barcos
Técnico: Renato Gaúcho

CRICIÚMA: Galatto; Sueliton (Ezequiel), Matheus Ferraz, Fábio Ferreira e Marlon; Serginho, João Vítor, Ricardinho e Daniel Carvalho (Morais); Lins e Wellington Paulista (Marcel)
Técnico: Argel

No retorno de Alex, Coritiba volta a vencer, põe fim a jejum de sete jogos e bate o Santos

Gazeta Press
O meia Alex atuou bem na reabilitação do Coritiba no Brasileiro
O meia Alex atuou bem na reabilitação do Coritiba no Brasileiro
Em 11 rodadas, o Coritiba deixou a briga por uma vaga na Libertadores pelo desespero de ver o fantasma do rebaixamento cada vez mais próxima. A esperança era de que o drama alviverde chegasse ao seu fim com a volta do craque Alex.
E chegou. No retorno do meio-campista, recuperado de uma luxação no pé direito, o time recebeu o Santos nesta quarta-feira, dominou o jogo e ganhou por 1 a 0. O gol foi marcado pelo atacante Julio César no segundo tempo, aproveitando contra-ataque puxado por Robinho para bater de primeira e assegurar a vitória. Alex ainda teve um tento anulado no início da etapa complementar.
Foi o primeiro resultado positivo do clube desde a saída do técnico Marquinhos Santos, demitido no fim do último mês, após derrota para o Itagüí-COL pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana.
O seu sucessor, Péricles Chamusca, ainda não havia vencido e corria o risco de se tornar o primeiro treinador a não conquistar nenhuma vitória nos três primeiros compromissos desde os anos 2000. Ele interrompeu, assim, o jejum de sete partidas do Coxa sem um triunfo, agravado pela fase ruim que atravessava em casa, com vaias dos torcedores e até discussão com atletas.
No período, a equipe de pior desempenho no returno registrou ainda uma queda na média de público de 15.519 pessoas para 10.654.
Homenageado nesta terça-feira com o título de Cidadão Benemérito do Paraná, Alex foi substituído na metade do segundo tempo. Antes de deixar o gramado, o veterano teve boa atuação na construção da vitória magra dos paranaenses.
Logo aos quatro minutos do primeiro tempo, Victor Ferraz desceu pela direita e enfiou por cima para o meia-campista forçar boa defesa de Aranha em cabeceio. O zagueiro Gustavo Henrique balançou a trave para o Santos na sequência. Aos 35, em roubada de bola e boa combinação na entrada da área, Julio César ficou sozinho e devolveu no travessão.
Na volta do vestiário, Victor Ferraz mais uma vez encontrou Alex, o armador marcou, porém, a arbitragem flagrou impedimento. Só dava Coritiba e o time inaugurou o placar com 17 minutos, em finalização firme de Julio César.
Com o resultado, a equipe comandada por Péricles Chamusca respira um pouco mais no Brasileiro, faz 34 pontos e chega à 14ª posição na tabela. O Santos segue no oitavo lugar, com 36, e fica a cada rodada mais distante do sonho da Libertadores.
Na próxima rodada, os paranaenses viajam até Salvador para enfrentar o Vitória no sábado. O alvinegro praiano recebe a Ponte Preta no mesmo dia, no Pacaembu.
FICHA TÉCNICA
CORITIBA 1 X 0 SANTOS
Local: Estádio Major Antônio Couto Pereira, em Curitiba (PR)
Data: 09 de outubro de 2013, quarta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Alicio Pena Junior (MG)
Assistentes: Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO) e Marrubson Melo Freitas (DF)
Cartões amarelos: Diogo e Uelliton (Coritiba); Arouca, Everton Costa e Neílton (Santos)
Gol: CORITIBA: Júlio César, aos 17 minutos do segundo tempo
CORITIBA: Vanderlei; Victor Ferraz, Luccas Claro, Leandro Almeida e Diogo; Gil, Uelliton, Robinho (Júnior Urso) e Alex (Lincoln); Júlio César e Geraldo (Carlinhos)
Técnico: Péricles Chamusca
SANTOS: Aranha; Bruno Peres, Edu Dracena, Gustavo Henrique e Emerson Palmieri; Alison, Arouca (Pedro Castro) e Cícero; Everton Costa (Neílton), Thiago Ribeiro e Willian José (Giva)
Técnico: Claudinei Oliveira