sexta-feira, 9 de maio de 2014

Sharapova vira sobre Na Li e alcança as semifinais

Madri (Espanha) - Embora tivesse colocado o favoritismo na chinesa Na Li, a russa Maria Sharapova levou a melhor no duelo entre as duas pelas quartas de final do Premier de Madri. Nesta sexta-feira, a ex-número 1 do mundo saiu atrás, mas conseguiu a virada e garantiu sua vaga adiante no torneio ao anotar o placar de 2/6, 7/6 (7-5) e 6/3, em pouco mais de duas horas e meia.
Depois de derrubar a segunda mais bem coatada no saibro madrilenho, Sharapova espera pela vencedora do duelo entre a francesa Caroline Garcia e a polonesa Agnieszka Radwanska. A russa venceu os três jogos que fez contra Garcia e tem 9 a 2 de vantagem  no retrospecto com Radwanska.
Sharapova teve um começo de jogo firme nos saques e venceu seus dois primeiros games de serviço sem ceder pontos à rival chinesa. Contudo, quando foi sacar pela terceira vez ela acabou vacilando e foi quebrada. Depois disso, Na Li venceu três games em sequência, com direito a mais uma quebra, e fechou o primeiro set.
Na segunda parcial, a musa siberiana teve dificuldade nos três primeiros games de serviço e chegou a salvar um break-point, mas no quarto ela não resistiu e acabou quebrada mais uma vez. Só que Sharapova deu uma resposta rápida e devolveu a quebra logo em seguida, não permitindo que Na Li embalasse na partida.
A russa ainda teve que salvar dois break-points antes de levar a definição para o tiebreak. No desempate, Sharapova foi melhor do que a chinesa e conseguiu boa vantagem ao abrir 6-2, tendo quatro set-points a seu favor. Ela desperdiçou as três primeiras chances, a primeira delas no saque, mas quando voltou ao serviço tratou de fechar e deixar tudo igual.
O princípio do terceiro set mostrou que o rumo do jogo havia mudado e Sharapova estava melhor. A russa largou quebrando Na Li, que devolveu a desvantagem prontamente, mas acabou perdendo o saque outra vez em seguida. A ex-número 1 do mundo foi administrando a frente e ainda obteve nova quebra no 10º game, sacramentando assim a virada.
Vice-campeã no ano passado, Sharapova está perdendo uma colocação no ranking, caindo da nona para a decima posição. Contudo, se for para a final novamente ela vai ao menos conseguir se manter como 9 do mundo. Caso tenha sucesso em Madri e acabe conquistando a taça, a russa pode até chegar ao sétimo posto na WTA.

Radwanska confirma semi e Halep tira Ivanovic

Madri (Espanha) - Terceira cabeça de chave, a polonesa Agnieszka Radwanska confirmou o favoritismo diante da jovem francesa Caroline Garcia, 51ª do ranking, e garantiu seu lugar na semifinal do WTA Premier de Madri com a vitória por 6/4, 4/6 e 6/4 em 2h17 de confronto.
Apesar dos 11 aces e 55 winners da francesa de 20 anos, pesaram seus 42 erros não-forçados contra apenas 15 de Radwanska, que ainda somou 30 winners e 5 aces. Depois de trocar quebras com sua oponente no início da partida, Radwanska abriu vantagem na primeira parcial no dramático sétimo game em que a polonesa perdeu sete break-points antes de conseguir passar à frente no placar.
Em um segundo set decidido nos detalhes, o jogo agressivo da francesa fez a diferença. Garcia venceu 33 pontos, dois a mais que sua adversária. Radwanska quebrou logo no primeiro game do último set e manteve a vantagem para garantir sua vaga na semifinal, onde encara Maria Sharapova. A russa venceu nove em onze confrontos entre as duas tenistas. O jogo está marcado para não antes das 8h da manhã (de Brasília) deste sábado.
Quem também avançou foi a romena Simona Halep, quarta cabeça de chave, que bateu a sérvia Ana Ivanovic com duplo 6/2 em exata uma hora de jogo. Apesar de começar a partida vencendo os dois primeiros games, Ivanovic teve dificuldades com seu saque durante a partida e foi quebrada em seis oportunidades e confirmando o saque só duas vezes. Halep venceu o jogo anotando apenas 10 winners e 13 erros não-forçados, já Ivanovic teve 14 bolas vencedoras mas cedeu 24 pontos à romena.
Halep encara a tcheca Petra Kvitova, quinta pré-classificada, que hoje avançou sem entrar em quadra devido à desistência de Serena Williams. O jogo que abre a programação das semifinais na quadra Manolo Santana, a partir das 6h30 (de Brasília) será o segundo entre elas, Halep venceu o único encontro anterior, na final do Premier de New Haven, ano passado, em piso sintético.

Asiáticas Peng e Hsieh dividirão liderança nas duplas

Madri (Espanha) - Apesar da eliminação na semifinal do WTA Premier de Madri, a dupla asiática formada pela chinesa Shuai Peng e a taiwanesa Su-Wei Hsieh passará a dividir a liderança do ranking feminino de duplas, posto que antes era ocupado apenas por Peng, que lidera a lista há 12 semanas.
Dessa forma, as asiáticas passam a ser a décima dupla a liderar o ranking de forma conjunta, igualando um feito das irmãs Venus e Serena Williams (por 8 semanas) ou, mais recentemente, das italianas Roberta Vinci e Sara Errani (em 42 semanas). As recordistas absolutas são Cara Black, de Zimbabwe, e Liezel Huber, dos Estados Unidos, que dividiram a primeira posição por 127 semanas.
"É muito bom chegar à liderança, temos trabalhado duro como um time", disse Hsieh "Fiquei muito orgulhosa pela Peng ter conseguido no início do ano e agora estou feliz em poder dividir a posição com ela".
"O foco é chegar a Singapura [sede do WTA Championship a partir desta temporada]", disse Peng. "É muito bom divdir o primeiro lugar com Su-Wei e vamos jogar juntas pelo resto do ano visando o nosso objetivo".
Peng e Hsieh não compartilham apenas a liderança do ranking, as duas que se conhecem desde os tempos de juvenil, chamam a atenção pelo fato de ambas baterem forehand e backhand com as duas mãos, algo raro no circuito atual.
A dupla que tem 100% de aproveitamento nas 11 finais que disputaram juntas venceu 7 torneios nos últimos 12 meses, incluindo os títulos de Wimbledon e do WTA Championship, em Istambul, em 2013. Nesta temporada, as asiáticas venceram os torneios Premier em Doha e Indian Wells.
Nesta sexta-feira, as asiáticas caíram na semifinal em Madri diante das espanholas Carla Suarez e Garbine Muguruza, que decidirão o título no sábado frente às italianas Vinci e Errani.

Lesão na coxa faz Serena abandonar em Madri

Madri (Espanha) - A norte-americana Serena Williams sequer entrou em quadra nesta sexta-feira, pelas quartas de final do Premier de Madri. Uma lesão na coxa esquerda a tirou de ação no torneio. Com isso, a tcheca Petra Kvitova foi beneficiada e avançou para as semifinais sem precisar jogar.
Kvitova espera agora pelo duelo entre a sérvia Ana Ivanovic e a romena Simona Halep para conhecer sua próxima rival. Ela tem retrospecto negativo contra as duas, perdeu o único jogo que fez contra Halep e foi superada por Ivanovic em quatro dos sets embates.
O problema na coxa esquerda começou na partida de estreia de Serena no saibro madrilenho, contra a jovem suíça Belinda Bencic, no último domingo. Mesmo mostrando sinais de melhora durante a semana, a caçula das irmãs Williams optou por abandonar a competição para se poupar e não forçar o músculo.
"Infelizmente sofri uma lesão na coxa e tive que desistir de Madri. Aconteceu em minha primeira partida, consegui melhorar aos poucos, mas o mais importante para mim agora é descansar e me recuperar de vez", explicou a número 1 do mundo.
"Não dá para explicar com palavras a minha frustração. Não poderia esperar por um torneio melhor, pois adoro jogar aqui em Madri. Manolo Santana e sua equipe fazem um ótimo evento e não era assim que que gostaria que a minha semana acabasse", lamentou a norte-americana.
Apesar da lesão, Serena garantiu que estará em ação na próxima semana, no Premier de Roma. "A ideia é jogar em Roma. Felizmente, saio adiantada na chave lá e por isso tenho um dia extra de descanso. Por hora, tenho que aproveitar a vantagem de ter esse descanso a mais", finalizou a atual campeã de Roland Garros.

'Foi a maior vitória desde o retorno', diz Sharapova

Madri (Espanha) - "Sinto que hoje tive uma grande vitória, a maior desde o meu retorno", foi assim que a russa Maria Sharapova classificou sua vitória de virada sobre a chinesa Na Li, que garantiu sua vaga nas semifinais do WTA Premier de Madri.  Sharapova ficou afastada do circuito durante todo o segundo semestre de 2013 devido a uma lesão no ombro direito e só retornou às quadras em janeiro deste ano
A ex-líder do ranking mundial e atual nona colocada no ranking também comentou sobre suas próprias declarações do dia anterior em que colocava Li e Serena como favoritas em todos os torneios na temporada e bem como a sua própria condição de candidata aos títulos.
"Já estive em diferentes situações na minha carreira. Posso não estar no topo do ranking agora, mas pela minha experiência e por tudo que conquistei é esperado que eu encare os desafios independente da adversária."
Sobre sua atuação na partida de quartas de final, Sharapova credita a virada no placar a uma mudança de atitude, em especial, nos games em que devolvia o saque da chinesa.
"Acho que ela foi mais agressiva e soube dominar o primeiro set. Sacou muito bem e colocou muita pressão nos meus games de serviço. Eu me sentia um pouco lenta no início e ela soube tirar vantagem disso. Comecei a devolver melhor o serviço dela. Ela varia bastante os saques e eu vinha cometendo muitos erros. Percebi no segundo set que essa poderia ser a chave da vitória. Passei então a fazê-la jogar, sem ceder tantos pontos fáceis. Estou feliz por ter dado certo."
Na próxima rodada, Sharapova encara a polonesa Agnieszka Radwanska, contra quem tem ampla vantagem no confronto direto. São nove vitórias em onze jogos, incluindo o último válido pelo Premier de Stuttgart, na Alemanha, torneio vencido pela russa há duas semanas.
Apesar do retrospecto favorável, Sharapova diz esperar um jogo duro. "Não importa o quão positivo seja o retrospecto, Aga é uma grande jogadora e que gosta de jogar no saibro. Ela recupera a bola muito bem e tem muitos golpes. Tive um bom resultado há duas semanas mas é sempre um novo jogo".

Brasilerão Série B

0 VNO Vila Nova-GO X Icasa ICA 1

Rio de Janeiro renova com Fabi e encaminha permanência de Fofão

vôlei fabi superliga jogadoras unhas  (Foto: Renata Heilborn)Fabi comemora título da Superliga: permanência natural da líder do time (Foto: Renata Heilborn)
A líbero Fabi renovou contrato com o Rio de Janeiro e vai completar a décima temporada na equipecampeã da Superliga pela nona vez no mês passado. O contrato para a temporada 2014/2015 foi fechado no início desta semana. A intenção do time comandado por Bernardinho é manter o elenco. Até agora já renovaram a meio de rede Carol, a ponteiro Gabi, a levantadora Roberta e líbero Juju. Fofão, que completa 45 anos em 2015, tem sua permanência encaminhada. A central Mayhara, do Praia Clube, ainda não assinou contrato, mas é nome certo.
Quando chegou ao Rio de Janeiro, vinda do Campos, Fabi não imaginava que iria completar uma década na mesma equipe. Dos nove títulos do time na Superliga, ela participou de sete, se tornando uma líder natural dentro de quadra: 

- Talvez minha renovação não seja uma grande novidade. Estou me sentindo um pouco mais velha – disse entre risos a bicampeã olímpica de 34 anos – É uma marca expressiva, um motivo de orgulho. É difícil uma jogadora há tanto tempo em um time. Quando a equipe veio para o Rio de Curitiba, em 2004, eu tinha sonho de jogar na cidade e ao lado do Bernardinho. Quando surgiu a oportunidade eu não queria saber de nada e fui. Não imaginava completar 10 anos de time com tantas conquistas. Já existe uma identificação do time com a cidade. 
Fabi aponta seu primeiro título de Superliga, em 2005/2006, como o mais marcante. E aponta seu principal objetivo para a próxima temporada: 
- Foi o início de uma sequência de finais contra Osasco. Teve um peso importante. A Superliga é muito especial, mas o objetivo maior é o Mundial de clubes. Jogamos a decisão no ano passado, mas perdemos. 
Aos 34 anos e com as Olimpíadas do Rio a caminho, a líbero ainda não pensa em parar tão cedo:
- Desde Londres tenho feito planos ano a ano. Tenho feito metas mais palpáveis, tentando curtir as férias, mas resolvendo as coisas da minha vida. Ainda estou curtindo o momento da conquista da Superliga, que foi mágica. A partir do momento em que a gente não está contribuindo a gente pensa em parar. Mas por enquanto, não.

No tie-break, Dinamo Kazan vence Osasco e fecha chave em primeiro

O Osasco não resistiu ao forte time do Dinamo Kazan e acabou derrotado por 3 sets a 2 (25/11, 25/19, 20/25 e 23/25 e 16/14 ) em seu segundo jogo no Mundial de Clubes, que está sendo disputado em Zurique, na Suíça. Sem conseguir achar o ataque adversário e tendo muito problema para superar o paredão das rivais nos dois primeiros sets, as paulistas demonstraram um importante poder de reação e fecharam as duas parciais seguintes, com destaques para Sheilla e Thaisa no ataque e bloqueio, e Camila Brait na defesa. Mas no fim, valeu a força de Irina Voronkova, que sem a presença da gigante Gamova, que só jogou o primeiro set, foi o destaque do duelo com seus 22 pontos. O revés fez o time de Luizomar de Moura terminar a primeira fase em segundo lugar no grupo B e enfrentar as anfitriãs do Volero Zurich, neste sábado, às 13h (horário de Brasília) por um lugar na decisão. Já o Dinamo terá pela frente, às 10h30m, outra equipe brasileira na segunda semifinal, o Sesi-SP. As duas partidas serão transmitidas pelo SporTV.
Mundial de Clubes vôlei - Dinamo Kazan e Osasco (Foto: Divulgação / FIVB)Fabíola e Thaisa, observadas por Sheilla, sobem alto para poder frear o ataque de Maria Popova na derrota de Osasco para as russas do Dinamo Kazan por 3 sets a 2 no Mundial de Clubes (Foto: Divulgação / FIVB)


OSASCO VAI MAL, E DINAMO PASSEIA
O primeiro set nem parecia um duelo das duas equipes consideradas as favoritas da competição. Sem repetir o conjunto que apresentou até a semifinal da Superliga, o Osasco foi presa fácil para o Dinamo Kazan de Gamova e Maria Popova, que marcou seis pontos na parcial. Sacando melhor, as russas foram abrindo vantagem em decorrência dos sucessivos erros das brasileiras. Sheila, Thaisa e cia. encontravam dificuldades em colocar as bolas na quadra adversária. Foram 14 pontos neste quesito do Dínamo contra apenas sete das paulistas no set, o que gerou a grande diferença de 25 a 11. 
Mais ligadas do que na parcial anterior, as meninas do Osasco conseguiram equilibrar o duelo. Porém, o forte bloqueio russo e as pancadas de Irina Voronkova ainda incomodavam as brasileiras, que se seguravam nos bons momentos de Juliana Castro e Sheilla. Na metade do período, as comandadas de Luizomar de Moura tiveram duas chances de igualar o marcador. Na primeira, desperdiçaram dois ataques seguidos dentro de um mesmo rali; na segunda, Thaisa parou no bloqueio russo, que poupava a gigante Gamova. As chances desperdiçadas afetaram as paulistas, que voltaram a jogar mal, proporcionando às rivais nova folga na liderança, até fecharem por 25 a 19.
PAULISTAS REAGEM E LEVAM TERCEIRO E QUARTO SETS
Sem poder errar mais, o Osasco veio com tudo e chegou a abrir 4 a 2. A diferença no placar não demorou a cair, e as russas viraram em 5 a 4 para depois abrirem 7 a 5, com dois erros incomuns de Thaisa, que mostrava-se desconcertada com o volume de jogo das adversárias. Porém, as paulistas encaixaram três bons ataques seguidos, trazendo novamente a vantagem e, agora, a confiança a seu favor antes da primeira parada técnico (8 a 7). A conversa com os treinadores foi boa para as brasileiras que continuaram melhores, marcando mais duas vezes e forçando o rival a parar o jogo em 10 a 7.
Só que, desta vez, a paralisação foi positiva para o Dinamo, que, aos poucos, foi se aproximando, até igualar o marcador em 11 a 11. Ao contrário dos sets passados, a reação russa não desestabilizou o Osasco, que variava as jogadas, chegava nos bloqueios e defendia muito, principalmente com a líbero Camila Brait. A melhora no saque e também da central Thaisa quebraram o passe e o paredão russo, que passou a pontuar de maneira escassa, permitindo ao time de Luizomar de Moura abrir frente e fechar por 25 a 20.
Fabíola tem bom entrosamento com Thaisa (Foto: Divulgação/FIVB)Fabíola e Thaissa bem que tentaram, mas não evitaram a derrota de Osasco (Foto: Divulgação/FIVB)

A confiança conquistada com a vitória no período anterior foi abalada logo no começo do quarto set. Em passagem de Popova pelo saque, o passe paulista não saiu, fazendo com que a bola não chegasse redonda às mãos de Fabíola e permitindo às russas abrirem 4 a 0. Sem acreditar no que estava vendo, Luizomar parou a partida, chamou a atenção de suas comandadas e realizou a inversão do 5-1. A bronca e a mudança tática deram certo, e o Osasco cresceu, igualando o placar em 9 a 9 e passando a liderar o marcador com um boa vantagem (15 a 11).
Quando tudo levava a crer que o confronto iria facilmente para o tie-break, as russas "ressuscitaram" com atuação destacada de Voronkova, igualaram o placar e viraram em 21 a 20. Fabiola e Sheilla voltaram à quadra, desfazendo a inversão 5-1. As equipes passaram a se alternar na liderança. Um ataque de Sheilla deu ao Osasco a chance do set point. Após um belo rali, que teve duas grandes defesas da "pequena" Camila Brait, as paulistas levaram o quarto set com um ataque de Sanja, explorando o bloqueio (25 a 23).
APÓS TIE-BREAK ACIRRADO, OSASCO É DERROTADO
O tie-break começou disputado, sem que nenhuma das equipes tirassem frente no placar. Se pelo lado russo, Voronkova continuava destruindo, entre as brasileiras, Sheilla e Thaisa seguravam na frente, e Camila Brait fazia milagres na defesa. A exemplo da parcial anterior, Luizomar de Moura fez a inversão do 5-1, colocando a levantadora Ana Maria no saque. O equilíbrio permaneceu até o oitavo ponto. Mas uma boa passagem no saque de Irina Malkova quebrou o passe das paulistas e deu às russas três pontos de vantagem (11 a 8). O fato não mexeu com as brasileiras, que aproveitaram os serviços de Sheilla para empatarem (13 a 13). As russas fizeram 14 a 13. Thaisa voltou a dar números iguais. Larson colocou sua equipe próxima de fechar o embate, o que aconteceu com um ataque para fora de Gabi (16 a 14). 
Mundial de Clubes vôlei - Dinamo Kazan e Osasco (Foto: Divulgação / FIVB)As jogadoras do Dinamo Kazan comemoram a vitória sobre o Osasco (Foto: Divulgação / FIVB)

GRUPOS
Grupo A
Volero Zurich (Suíça) - anfitrião
Sesi-SP (Brasil) - campeão sul-americano
GS Petroliers (Argélia) - convidado e campeão africano
Grupo B
Dinamo Kazan (Rússia) - campeão europeu
Hisamitsu (Japão) - campeão asiático
Osasco (Brasil) - convidado
TABELA
Quarta-feira (07/05)
Osasco 3 x 1 Hisamitsu
Volero Zurich 3 x 2 Sesi-SP
Quinta-feira (08/05)
Dinamo Kazan 3 x 1 Hisamitsu
Volero Zurich 3 x 0 GS Petroliers
Sexta-feira (09/05)
Sesi-SP 3 x 0 GS Petroliers 
Osasco 2 x 3 Dinamo Kazan
Sábado (10/05)
10h30 - Dinamo Kazan x Sesi-SP (com transmissão ao vivo do SporTV)
13h - Volero Zurich x Osasco (com transmissão ao vivo do SporTV)
Domingo (11/05) - Finais
9h - Disputa do 3º lugar
11h30 - Final (com transmissão ao vivo do SporTV)

Sesi-SP vence Algeria e pode pegar o Osasco na semifinal do Mundial

O Sesi-SP se recuperou da derrota na estreia do Mundial de Clubes para o Volero Zurich e garantiu a vaga para a semifinal da competição ao vencer nesta sexta-feira o Algeria GSP. A fácil vitória por 25/18, 25/2 e 25/6 foi conquistada em 1h03. Com o segundo lugar do grupo A, o time de Dani Lins aguarda o resultado da partida entre Osasco e Dinamo Kazan, da Rússia. O confronto que será transmitido a partir das 15h30 pelo SporTV vai definir o primeiro colocado do grupo B. Se as brasileiras vencerem, o confronto da semifinal da última Superliga será reeditado neste sábado.
Sesi-SP x Algeria (Foto: Divulgação/FIVB)Ivna, uma das maiores pontuadoras do jogo, enfrenta o bloqueio do Algeria (Foto: Divulgação/FIVB)
 O Sesi-SP caprichou no bloqueio, marcando 13 pontos no fundamento - 4 com Fabiana. Suelle, com 15 pontos, e Ivna, com 14, foram os destaques ofensivos. Do lado africano, a levantadora Fatima Zahra, uma das melhores jogadoras africanas, tentava municiar suas companheiras e até fazia alguns pontos de segunda, mas o time não resistiu.

Mari Paraíba acerta com o Maranhão Vôlei e quer fugir do rótulo de musa

Mari Paraíba comemora Troféu Viva Vôlei (Foto: Reprodução / Instagram)Mari Paraíba vai jogar no Maranhão Vôlei
(Foto: Reprodução / Instagram)
Um dos destaques do Barueri na última Superliga Feminina de vôlei, a ponteira Mari Paraíba acertou seu destino para a próxima temporada. A paraibana de 27 anos, considerada uma das musas da modalidade, irá para o Maranhão Vôlei, que neste ano estreou na competição e trouxe para a disputa, além da força da região Nordeste, algumas das jogadoras mais belas da competição, no time que ficou conhecido pela "Casa das '3 Mulheres", já que várias das jogadoras dividiam o mesmo teto em São Luís. A ponteira, porém, garante que não chega ao clube pensando em rótulos. Ela quer brigar por uma vaga nos playoffs e diz que essa é a motivação, além claro, de jogar perto de casa, pois Campina Grande, sua terra natal, fica muito mais perto do Maranhão do que São Paulo, onde esteve este ano atuando.
- Vinha conversando com duas equipes, e infelizmente o patrocinador saiu do Barueri, que não deve jogar a Superliga mais. Achei bacana o projeto deles. Estão tentando montar um time mais forte nessa temporada. É mais perto da minha casa também (em Campina Grande). Sempre tive vontade de jogar em uma equipe no Nordeste, ainda mais em uma equipe com uma torcida tão forte como o Maranhão. É como uma volta para casa, não deixa de ser - diz Mari Paraíba.
Neste ano, o Maranhão Vôlei também chamou a atenção pela beleza de suas atletas. Mari Paraíba, porém, prefere deixar os rótulos de lado, e frisa que o importante é jogar bem, já que a beleza não irá ajudar dentro de quadra.
Mari Paraíba Barueri Superliga (Foto: Alexandre Arruda/CBV)Ponteira diz que equipe pretende montar time para brigar pelos playoffs (Foto: Alexandre Arruda/CBV)

- Vi várias matérias das meninas. Quando se criam rótulos, é difícil ser tirado. Meu objetivo é jogar vôlei. Fico feliz de receber elogios, qualquer mulher fica, mas beleza não ajuda em quadra, isso eu tenho certeza - explica a jogadora.
Na temporada de estreia, o Maranhão contou com apenas três atletas locais. As demais vieram de outros estados e inclusive de fora do país, como a argentina Yael. Para a próxima temporada (2014/15), segundo Mari Paraíba, o projeto do Maranhão Vôlei é ficar entre os oito primeiros, beliscando uma vaga nos playoffs. 
- A equipe ainda está se formando. Só sei da minha contratação. Mas eles estão pensando em montar uma equipe para ficar entre os oito. É esperar, ver como vai ficar o time, para falar mais. Acho que em qualquer time é preciso um tempo de maturação. O exemplo disso é o time do Cruzeiro, no masculino, e o Unilever. Peças são trocadas, mas o entrosamento segue. A equipe pode ficar legal sim - garante a ponteira.
vôlei mari paraiba praia (Foto: Reprodução / Instagram)Mari diz que beleza não ajuda dentro de quadra (Foto: Reprodução / Instagram)
Sobre o ranking de pontuação que pode ser aderido pela Superliga na próxima temporada, Mari garante que a possibilidade mais atrapalha do que ajuda, apesar de nivelar a competição. Até a temporada 2013/14, cada equipe poderia ter três jogadoras de nível 7, sendo que quatro equipes tinham condições de bancar a contratação de uma estrela campeã olímpica - o Rio de Janeiro, o Sesi-SP, o Osasco e o Campinas. Sem a equipe campineira e com as novas regras, há apenas seis vagas para oito jogadoras - além de Thaisa, Sheilla, Jaqueline, Fabiana, Dani Lins, Natália, Tandara e Fernanda Garay são as jogadoras de nível máximo. O ranking foi criado para equilibrar as equipes, mas não evitou uma longa hegemonia de finais entre Rio de Janeiro e Osasco, só quebrada este ano pelo Sesi.
- Acho que não deveria ter isso. Temos algumas jogadoras esperando essa situação, como o caso da Jaqueline. Fica difícil dizer, mas acho que mais atrapalha do que ajuda. Fica mais equilibrado, mas mesmo esse ano, com aquela pontuação, ficou equilibrado  - finalizou.

Perto de fechar com o Rio de Janeiro, Natália mostra otimismo: "Saudades"

Natália Campinas Vôlei (Foto: Felipe Christ / Vôlei Amil)Com fim de contrato anunciado, Natália está perto de fechar com o Rio (Foto: Felipe Christ/Vôlei Amil)
Campeã olímpica nos Jogos de Londres, em 2012,Natália Zilio está perto de fechar contrato com o Rio de Janeiro, time em que defendeu na temporada 2012/2013 da Superliga feminina. A quarta colocação do Campinas no campeonato nacional fez o patrocinador encerrar os investimentos no projeto, que durou duas temporadas. A única saída para a equipe não fechar as portas a entrada de um novo patrocínio. Otimista com o futuro e com saudades da capital carioca, a ponteira da seleção brasileira deve deixar o interior paulista em breve, mas ainda faltam alguns detalhes da negociação. 
- Ainda tenho contrato com o Campinas até o fim de abril, mas estou negociando um contrato com o Rio de Janeiro, mas ainda falta acertar algumas coisas. Sempre adorei jogar no Rio. Quando o Campinas passou pelo problema de patrocínio em 2013, eu recebi uma proposta e fiquei na dúvida. Espero que dê tudo certo. Estou com saudades - disse a jogadora. 
Após retornar dos treinos com a seleção brasileira para em Saquarema (RJ), nesta sexta-feira, Natália não terá tempo de aproveitar a "Cidade Maravilhosa". A ponteira viaja para Joaçaba, no interior de Santa Catarina, onde fica até o Dia das Mães, para a alegria de Dona Lucimar. 
- Vou curtir a família. Estou indo para a minha casa, ficar com a minha mãe - contou. 
As comandadas de Zé Roberto Guimarães se preparam para as próximas três competições pela seleção brasileira. O primeiro compromisso será o Montreux Volley Masters, de 27 de maio a 1º de junho, na Suíça. Depois, o Grand Prix, no Japão, e o Campeonato Mundial, na Itália.
Natália seleção feminina de vôlei (Foto: Alexandre Arruda / CBV)Natália estava em Saquarema (RJ) se preparando para próximos torneios com a seleção (Foto: Alexandre Arruda / CBV)
Jogadores sem clube
Com o fim da parceria do Campinas com a Amil, Tandara segue em uma situação complicada, já que ela, assim como Natália, é uma jogadoras de nível máximo no ranking da Superliga (nível 7), e há um limite de duas atletas por equipe. Atualmente, apenas Osasco, Sesi-SP e Rio de Janeiro têm condições financeiras para bancar jogadoras de nível 7, só que apenas o time carioca não conta com nenhuma jogadora do nível máximo. Sem time, a ponteira Jaqueline é outra do nível 7 sem clube, e Fernanda Garay completa a lista - ela está no vôlei turco no momento.
A esperança para o Campinas é conseguir um novo patrocinador como aconteceu com o time masculino da cidade no ano passado. Apesar de ter acertado com um novo técnico e até um reforço, a equipe já dava como certo o fim, mas um novo investidor garantiu a continuidade do projeto.