quinta-feira, 21 de março de 2013

Paraense

20h30 Paragominas-PA 1x0 Remo

Goiano

20h30 Anápolis 1x1 CRAC-GO
20h30 Rio Verde 1x0 Goiás

Cearense

20h15 Ceará 1x0 Ferroviário-CE

Paulista

19h30 União Barbarense 1x1 Ponte Preta
19h30 São Caetano 3x0 Ituano
19h30 Guarani 1x2 Paulista
21h00 Santos 2x1 Mirassol

Paranaense

19h30 Atlético-PR 3x2 Toledo-PR

Catarinense

19h30 Metropolitano-SC 1x1 Joinville

Gaúcho

19h00 São José-RS 0x2 Esportivo-RS
19h30 Internacional 2x1 São Luiz

Amistosos

16h30 Brasil 2x2 Itália

técnico menos cupado


Será que técnico caucho é, menos culpado pelas duas derrotas.

Todo mudo sabe que ele é menos culpado das derrotas vascaíno o time jogando mal de mais será que Vasco vai ganha ou perde aproxima partida

O time e o jogadores jogando péssima mente  ou será  vai joga mal mais 8ma vez na próxima partida ou vai melhora

E será que um novo técnico dará jeito no time vascaíno fica se à pergunta  no ar para a torcida responde no futuro.

Ilusão e desilusão

Duas condutas de dirigentes de clubes merecem elogios. Uma, do presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, que cortou toda a ajuda às torcidas organizadas após a agressão de torcedores aos jogadores. Espero que todos os outros clubes acabem com essa relação promíscua, uma das causas da violência no futebol.
Por outro lado, a sugestão do presidente da federação paulista, Marco Polo Del Nero, de os dirigentes formarem e financiarem uma torcida do próprio clube, com instrutor para comandá-la, é ridícula e ingênua. Imagine uma torcida de marmanjos, arrumadinhos, muito bem comportados, como se fosse um grupo de escoteiros, cantando e aplaudindo tudo o que os jogadores fizerem. Seria um ótimo tema para programas de humor na TV.
Outra bem-vinda conduta foi a do presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, ao dispensar o bom técnico Dorival Júnior, por não aceitar a redução de 50% dos salários. Os outros clubes deveriam fazer o mesmo. Dizem que Dorival e os principais treinadores brasileiros recebem em torno de R$ 700 mil por mês, uma quantia inacreditável e absurda. E ainda tem a enorme comissão técnica, que o técnico carrega para os clubes.
As análises das partidas costumam ser feitas a partir do resultado e da conduta dos técnicos. Essa supervalorização é a principal causa de tantas trocas. O treinador é sempre o culpado pela derrota, e há sempre a ilusão de que, com o novo técnico, será diferente.
Apesar da truculência e da mania de perseguição de Dunga e do discurso ufanista e religioso de Jorginho, os dois têm boas chances de se tornarem ótimos técnicos. Assisti a todos os treinos, antes e durante a Copa-10. Eram melhores que os da maioria de outros técnicos badalados, que comandaram a seleção.
As maiores críticas a Ney Franco não são a alguns erros de escalação, substituição e à maneira de jogar do São Paulo. A maior crítica é ele não conseguir fazer com que Ganso jogue como um craque. Ganso, pelo toque e pelos passes bonitos e surpreendentes, tornou-se uma marca, símbolo da esperança de que preencheria o vazio, a falta de um grande craque no meio-campo do futebol brasileiro. Se Ganso não brilha, colocam a culpa mais no técnico do que nele.
Os grandes meias do passado, como Didi, Gerson, Rivellino, Ademir da Guia, Dirceu Lopes e outros, tinham muito mais mobilidade que Ganso, jogavam de uma intermediária à outra e participavam da marcação. A maioria das principais equipes atuava com apenas um volante e um meia-armador ao lado, uma mistura hoje de segundo volante e de meia de ligação.
O futebol de Ganso iludiu a todos. Em vez de continuarmos nessa ilusão, o caminho deveria ser o inverso, o da desilusão, de aceitá-lo apenas como um excelente jogador. Viver é se iludir e se desiludir

Com Jorginho, Flamengo retoma política "técnico se faz em casa." Craque, nem tanto

Craque o Flamengo faz em casa. O slogan é velho, surrado pelos anos de revelações lançadas nos períodos de derrota, queimadas pela pressa, mais do que pela falta de talento.
Técnico o Flamengo também faz em casa. Jorginho estreia sábado em Volta Redonda contra o Boavista mais uma tentativa de comprovar a tese.
Dos seis títulos brasileiros do Flamengo, cinco foram conquistados por ex-jogadores na função de técnico. O outro, em 1980, veio com Cláudio Coutinho, ex-preparador físico formado treinador na Gávea.
Dos 32 estaduais conquistados pelo Flamengo, 14 tiveram ex-jogadores como técnicos (leia abaixo). Outros quatro por ex-preparadores físicos que se firmaram como treinador vestidos de rubro-negro – Cláudio Coutinho, tri entre 1978 e 1979, Sebastião Lazaroni, em 1986.
Nos seis brasileiros, a lógica de formar craques em casa também está presente cinco vezes. Em 1980, eram sete titulares formados na Gávea. Em 1992, seis. Em 1982, 1983 e 1987, oito, incluindo Nunes que saiu e voltou. O último título, em 2009, desmente a regra. Andrade, técnico formado em casa, escalava apenas Adriano criado na Gávea. Na derrota para o Resende, há uma semana, Dorival Júnior despediu-se escalando três jogadores da base: Íbson, Rodolfo e Rafinha.

TÍTULOS BRASILEIROS
1980 – Cláudio Coutinho (ex-preparador físico)
1982 – Paulo César Carpegiani (ex-jogador)
1983 – Carlos Alberto Torres (ex-jogador)
1987 – Carlinhos (ex-jogador)
1992 – Carlinhos (ex-jogador)
2009 – Andrade (ex-jogador)

TÍTULOS ESTADUAIS
1914 – Comissão Técnica
1915 – Comissão Técnica
1920 – Comissão Técnica
1921 – Telefone (ex-jogador)
1925 – Juan Carlos Bertoni
1927 – Juan Carlos Bertoni
1939 – Flávio Costa (ex-jogador)
1942 – Flávio Costa (ex-jogador)
1943 - Flávio Costa (ex-jogador)
1944 - Flávio Costa (ex-jogador)
1953 – Fleitas Solich
1954 – Fleitas Solich
1955 – Fleitas Solich
1958 – Fleitas Solich
1963 – Flávio Costa (ex-jogador)
1965 – Armando Renganeschi
1972 – Zagallo (ex-jogador)
1974 – Joubert (ex-jogador)
1978 – Cláudio Coutinho (ex-preparador físico)
1979 – Cláudio Coutinho (ex-preparador físico)
1979 (Especial) – Cláudio Coutinho (ex-preparador físico)
1981 – Paulo César Carpegiani (ex-jogador)
1986 – Sebastião Lazaroni (ex-preparador físico)
1991 – Carlinhos (ex-jogador)
1996 – Joel Santana
1999 – Carlinhos (ex-jogador)
2000 – Carlinhos (ex-jogador)
2001 – Zagallo (ex-jogador)
2004 – Abel Braga
2007 – Ney Franco
2008 – Joel Santana
2009 – Cuca
2011 – Vanderlei Luxemburgo (ex-jogador)