quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Brasileirão Série A


20h30 Vasco 2x0 Coritiba
20h30 Bahia1 x2 Grêmio
21h50 Corinthians 2x1 Flamengo

Copa Sul-Americana


19h15 Vélez Sarsfield 4x0 Argentinos Juniors
21h45 Universidad Católica 2x1 Deportes Iquique

Rodrigo Minotauro faz revanche com Frank Mir no UFC 140

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Olá fãs de esportes,

Parece que o dia foi movimentado para o UFC.

Depois de anunciar a mudança de adversário de GSP no UFC 137 (leia aqui), a organização anunciou um novo confronto, desta vez para o UFC 140, em Toronto (CAN).

Após vencer Brendan Schaub no UFC Rio, Rodrigo Minotauro afirmou que gostaria de voltar a lutar logo.

E seu pedido foi aceito.

O ex-campeão do Pride e do UFC terá pela frente Frank Mir no dia 10 de dezembro.

O combate foi oficializado nesta quarta-feira, e será uma revanche, já que Mir derrotou Minotauro no UFC 92, em 2008.

Mais um grande desafio para o brasileiro.

O que você acha desta luta, fã de esporte?

Aguardo comentários aqui no blog e no meu twitter (http://twitter.com/gvenga)

A tarde da independência confirma Botafogo, o melhor, e o São Paulo, líder

A vitória por 2 x 1 sobre o Atlético Mineiro deu a liderança provisória ao São Paulo e quebrou a sina de perder pontos tolos dentro do Morumbi. Esses dois fatos, aliados à festa para Rogério Ceni, são os fatos mais importantes da tarde. Mas o São Paulo voltou a mostrar o defeito que dificulta sua vida em casa.

Com Casemiro jogando bem aberto pelo lado direito -- e bem -- Carlinhos Paraíba pela esquerda e Cícero centralizado, é necessário ter alguém que prenda os zagueiros na área. Mas Lucas e Dagoberto deslocam-se pelos dois lados e espalham todo o ataque. Falta gente na área, o que só se corrige quando Cícero, ou Dagoberto, centralizam.

Mesmo assim, as jogadas indiviudais de Lucas, em tabela com Casemiro, e de Dagoberto, em chute de média distânica, deram a boa vitória ao São Paulo contra o Atlético Mineiro em evolução. No 4-2-3-1, com Mancini ponta e Serginho lateral, Neto Berola pela esquerda, até a entrada de Bernard, o Atlético esperava o São Paulo e arriscava o contra-ataque. Chegou ao gol de Réver numa cobrança de escanteio, vacilo da defesa são-paulina que, com Adílson Batista só não sofreu gol contra o Ceará e o Bahia.

A tarde da indepedência serviu, no entanto, para outra apresentação impactante do Botafogo. O time do mês de agosto entrou setembro anunciando que pode ganhar o Brasileirão. Joga fácil e desloca-se muito, especialmente o trio formado por Herrera, na direita, Elkesson, centralizado, e Loco Abreu, o centroavante. Abreu volta e faz o pivô, para Elkesson ocupar seu lugar avançado ou para Herrera entrar como avante, deixando Elkesson ocupar a faixa direita.

Também cresce de produção Maicossuel. Mas destaque mesmo foi Éverton, improvisado como lateral esquerdo no lugar de Márcio Azevedo -- Cortês estava suspenso -- e oferecendo dois passes para gol.
O Botafogo joga o melhor futebol deste momento do Brasileirão. Num campeonato em que os seis estão embolados, é impossível dizer que vai ganhar o campeonato. Melhor dizer que pode vencê-lo.

Trio 100%: Alemanha, Holanda e Espanha dividem favoritismo em 2012

A rodada dupla das eliminatórias da Eurocopa terminou com a classificação de quatro equipes, que se juntam às anfitriãs Polônia e Ucrânia na competição de junho de 2012. Alemanha, Itália e Espanha garantiram por antecipação o primeiro lugar de seus grupos. A Holanda está a um ponto de fazê-lo, mas mesmo que perca a primeira colocação, seria a melhor segunda colocada - ou seja, também está matematicamente classificada.

A Itália está em reconstrução e não deve ser tratada como favorita, apesar de o trabalho de Cesare Prandelli merecer atenção. É um time que tem valorizado um jogo propositivo, com posse de bola e movimentação no ataque, e defensivamente também tem dado boas respostas: apenas um gol sofrido, melhor defesa das eliminatórias. De qualquer maneira, é até melhor para a Azzurra ser tratada como coadjuvante. Assim saíram várias de suas conquistas.

Favoritas, mesmo, são as três seleções com 100 por cento de aproveitamento na campanha até aqui: Espanha, Holanda e Alemanha. Está claro que não foi por acaso que estas equipes ocuparam os três primeiros lugares na Copa do Mundo de 2010. Em trabalho bem feito há pouco o que modificar, mas aos poucos vão surgindo novas peças que podem ser importantes para o trabalho. Casos de Thiago Alcântara, Strootman e Götze, para citar um por país.

A Espanha, é verdade, não teve adversários à altura em seu grupo, e nos amistosos contra seleções de ponta desde o Mundial decepcionou. Difícil saber se é apenas um caso de falta de motivação ou se pesa de alguma maneira a rivalidade cada vez mais bélica entre Real Madrid e Barcelona, afetando diretamente a relação entre os jogadores.

O tema causa tanta preocupação que imprensa e jogadores procuraram enxergar um lado positivo na briga generalizada ocorrida no fim do amistoso contra o Chile, semana passada, afirmando se tratar de uma prova de união do grupo.

O fato é que a Alemanha tem sido mais convincente que a Espanha desde a Copa do Mundo, e adoraria se vingar pelas derrotas na final da Euro 2008 e na semifinal da Copa do Mundo de 2010. Ofensivamente, o time é uma máquina, mas na retaguarda ainda há coisas a serem corrigidas por Joachim Löw. Foram seis gols sofridos nas últimas três partidas - amistosos contra Brasil (3x2) e Polônia (2x2) e a goleada de 6 a 2 sobre a Áustria pelo grupo A das eliminatórias.

A Holanda se classificou com impressionante média de gols - 34 em oito jogos - mas o número é inflado por 16 gols marcados nas duas partidas contra San Marino. Ainda assim, o poderio da Oranje é evidente, e o time de Bert van Marwijk nunca perdeu um jogo de competição nos 90 minutos. A única derrota desde que ele assumiu, em 2008, foi na prorrogação, justamente na final da Copa de 2010 contra a Espanha.

Corrida pelas vagas - A Inglaterra (17 pontos) deve se juntar ao grupo dos classificados, já que precisa de apenas um ponto em sua visita a Montenegro (11) no dia 7 de outubro pelo grupo G. A Suíça (8 pontos) ainda está viva e visita País de Gales na próxima rodada. Tudo aponta para uma briga direta entre Suíça e Montenegro pelo segundo lugar, já que se enfrentam na rodada final, dia 11/10.

A França (17) está no controle da chave D, ainda que deva entrar com a impossibilidade de perder em casa para a Bósnia (16) na última rodada. Na penúltima, os franceses pegam a Albânia e os bósnios Luxemburgo. Ou seja, a Romênia, com 12 pontos, tem hipóteses apenas matemáticas, apesar de enfrentar os eliminados Bielorrússia (casa) e Albânia (fora).

No grupo H, Dinamarca e Portugal têm a mesma pontuação (13, a exemplo da Noruega, que tem um jogo a mais) e se enfrentam na última rodada em outro provável confronto pela vaga direta. O normal é que dinamarqueses e portugueses cheguem com 16 pontos cada, já que pegam os eliminados Chipre e Islândia antes. A Noruega, em desvantagem com a Dinamarca no confronto direto e distante de Portugal no saldo, não poderia mais ser primeira e dependeria de um milagre para ser segunda, mesmo com um jogo fácil contra o Chipre na última rodada.

A sensação das eliminatórias é a Armênia, que aplicou incríveis 4 a 0 na Eslováquia (oitavas de final em 2010) e soma 14 pontos, apenas três a menos que a Rússia, líder do grupo B. O resultado ajudou a Irlanda, que tem 15 pontos e mantém a vice-liderança. Apesar da surra, os eslovacos, com 14 pontos, ainda têm chances. Somente Macedônia e Andorra estão fora do páreo.

Na penúltima rodada, confrontos interessantes para Armênia (Macedônia, em casa) e Irlanda (Andorra, fora). Eslováquia e Rússia se enfrentam. Fechando o grupo, Irlanda x Armênia, Rússia x Andorra e Macedônia x Eslováquia.

Campeã em 2004, a Grécia vacilou ao empatar com a Letônia e agora persegue a Croácia, líder com um ponto de vantagem (19 a 18). Apenas as duas seleções têm chances no grupo F, e se enfrentam na Grécia na próxima rodada. Vitória croata define a chave. Caso contrário, tudo se decide no último dia, com Geórgia x Grécia e Croácia x Letônia.

Nos grupos que já têm vencedores, a briga é pelo acesso à repescagem, ou pela vaga direta como melhor segundo colocado. A chave A tem corrida entre Turquia (14) e Bélgica (12). Os turcos têm dois jogos em casa: Alemanha e Azerbaijão. Os belgas recebem o Cazaquistão e visitam os alemães.

O grupo C está embolado, com Sérvia (14), Estônia (13), Eslovênia (11) e Irlanda do Norte (9) na disputa pela segunda posição. A Sérvia pode se garantir vencendo em casa a classificada Itália no dia 7 de outubro, já que tanto Estônia quanto Eslovênia têm apenas mais um jogo por fazer. Os outros jogos restantes: Irlanda do Norte x Estônia (7/10), Itália x Irlanda do Norte e Eslovênia x Sérvia.

Pelo grupo E, a Suécia tem uma remota hipótese de tirar o primeiro lugar da Holanda (24 pontos), mas o objetivo realista é o segundo lugar. Os suecos têm 18 pontos, assim como a Hungria, mas ainda jogam duas vezes, enquanto o adversário direto folga na penúltima rodada. Vitória da Suécia na visita à Finlândia assegura o segundo lugar, pela vantagem no confronto direto sobre os húngaros.

A Holanda só precisa de um ponto em casa contra a Moldávia para ser a primeira. Caso a Suécia tropece, a Hungria ainda teria esperanças na última rodada, quando recebe os finlandeses no mesmo dia de Suécia x Holanda.

República Tcheca (10 pontos) e Escócia (8) duelam pelo segundo lugar no grupo I. A Escócia vislumbra uma ultrapassagem na penúltima rodada, quando visita Liechtenstein enquanto os tchecos recebem a Espanha. O problema é que na rodada final calha aos escoceses enfrentar os campeões mundiais, fora de casa, enquanto a República Tcheca vai à Lituânia.

Vale lembrar que apenas o melhor segundo colocado tem acesso direto à Eurocopa. Os demais oito segundos disputam a repescagem em novembro pelas quatro vagas restantes. Como há grupos com seis e outros com cinco seleções, os resultados contra a sexta colocada são descartados para efeito de comparação.

Botafogo alcança a sexta vitória em sete jogos, mas todas no Engenhão

Como diria o meu amigo Paulo Vinicius Coelho, não é uma opinião, mas uma informação: o Botafogo venceu seis dos sete últimos jogos que disputou pelo Campeonato Brasileiro. E todas essas vitórias foram alcançadas no Engenhão. Dois clássicos cariocas, contra Vasco e Fluminense, e o adiamento do cotejo com o Santos concentraram todas essas partidas no Rio de Janeiro.

Claro que o time da estrela solitária tem méritos, afinal, soube aproveitar a oportunidade para acumular muitos pontos e subir na tabela. Contudo, o desafio maior para segurar uma posição entre os postulantes ao título virá agora, com seis dos próximos dez compromissos nas casas dos rivais, com viagens e torcida contra pela frente. O Botafogo tem 33% de aproveitamento fora do Rio.

A série com 6 vitórias:
4 x 0 Vasco
4 x 2 América-MG
0 x 1 Internacional*
3 x 1 Atlético-MG
2 x 1 Fluminense
3 x 1 Palmeiras
4 x 0 Ceará

* em Porto Alegre
Os próximos 10 jogos:
Coritiba - fora
Flamengo - no Rio
Grêmio - fora
São Paulo - no Rio
Atlético-GO - fora
Bahia - no Rio
Corinthians - fora
Atlético-PR - no Rio
Santos - fora
Avaí - fora

O técnico Caio Júnior, do Botafogo: desafio fora do Rio de Janeiro
O técnico Caio Júnior, do Botafogo: desafio em jogos fora do Rio de Janeiro

Rega-bofe: só Rogério Mil tem mais torcida que o próprio time

A festa do soberano cartola, capitão, artilheiro e goleiro Rogério Mil foi completa. Supimpa!

Recordes de público (60.514 pagantes), de renda (R$ 1.566.195) e de gol mais rápido do Brasileirão deste ano (Lucas, aos 25 segundos).

Fim do jejum de três jogos sem vitória no Morumbi. Liderança pelo menos até a bola rolar para Corinthians x Flamengo.

E um convidado extremamente bondoso, dócil, mesmo respirando a zona do agrião queimado: um Galo de bico quebrado, sem espora, asas cortadas e que não serve nem para dar um bom caldo.

O dono da festa trabalhou tanto, mas tanto, que nem precisará lavar o uniforme da histórica data. Poderá enquadrá-lo numa moldura sem a necessidade sequer de gastar energia para esquentar o ferro de passar.

Rogério Mil teve que se virar apenas para pedir um pente emprestado e colocar em ordem ralos fios de cabelo, prejudicados por uma cabeçada no primeiro tempo.

Após o rega-bofe, uma grande babação de ovo: todo time tem um goleiro, mas só Rogério Mil tem mais torcida que o próprio time.
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Pitacos da rodada 1. Botafogo, um show nas arquibancadas e dentro das quatro linhas: 36.995 pagantes assistiram o time, à la Barça, estraçalhar a carroça cearense no Engenhão – fora do estádio, o outro lado do dólar furado, com torcedores sem ingresso tentando invadir o estádio e brigando com a PM; garoto Felipe Anderson sai da borda da piscina da Ressacada e ajuda Borges na virada santista do polo aquático contra o Avaí – Peixe emplaca quarto jogo sem derrota (duas vitórias e dois empates); Colorado: repeteco do turno reforça o brilho da lanterna do Coelho no subsolo do campeonato.

Sugismundo Freud. A pior hora para um ataque cardíaco é no jogo de mímica.

Pitacos da rodada 2. No Parque do Sabiá, Fluminense pia mais alto e conquista a terceira vitória seguida – já o pão de queijo queima pela terceira vez no forno da Raposa; Dragão e Figueira, iguais em tudo – e não se fala mais nisso; Palmeiras de Felipão aproveita a ótima vantagem de duas chuteiras a mais e assume o trono de rei dos empates, com 10 – Furacão segue todo pimpão no túnel do vento da segundona.

Twitface. Luís Fabiano, o Fabigol, já começou a justificar o pequeno investimento de R$ 20 milhões feito pelo Tricolor: anfitrião da festa de Rogério Mil. Menos mal.

Tiro curto. A empatia da torcida são-paulina pelo técnico Adilson Batista merece registro: apesar do clima festivo, o ‘professor’ foi vaiado no Morumbi.

Independência. A marcha ‘Brasil contra a corrupção’ reuniu 30 mil em Brasília. Nasceu de um grupo de estudantes e professores. O magnânimo Ministério do Esporte ganhou um banho de escovão. Já o rei da bola foi saudado com uma bela dedicatória numa bandeira quadriculada: ‘Fora Ricardo Teixeira’.

A vida é bela. A estreia oficial de Túlio Maravilha no Bonsucesso, contra o Resende, pela Copa Rio, não fica devendo nada à festa de Rogério Mil: 69 pagantes no campo da Portuguesa, com renda de R$ 525. Com a camisa 969, referência ao número de gols que jura ter marcado, o atacante passou em branco e saiu no segundo tempo. Preocupadíssimo com o ‘vovô’ de 42 anos, o Bonsucesso esqueceu os gandulas e funcionários da Lusa fizeram um bico.

Gilete press. De Ricardo Mendonça, na revista ‘Época’: “Há cinco meses em Londres, o secretário especial Walter Feldman recolhe informações para o prefeito Gilberto Kassab, de São Paulo, sobre as Olimpíadas que acontecerão... no Rio. Feldman recebe R$ 11.595,61 por mês, mais duas remunerações extras [R$ 6 mil cada] por fazer parte do conselho de duas empresas municipais, a convite de Kassab.” Viva o Brasil olímpico!

Tititi d’Aline. A festa que marcará mil dias para o pontapé inicial da Copa de 2014 deverá ser em Belo Horizonte, na sexta da próxima semana, com a presença da presidenta Dilma Rousseff e do empresário Edson Arantes do Nascimento, dono dos direitos de Pelé. Te cuida, Fielzão!

Você sabia que... os Correios investiram mais de R$ 150 milhões em patrocínios esportivos na última década?

Pombo-correio. “Discordo da forma como definiu ‘PAC’ [Plano de Aceleração da Copa-2014]. Melhor seria ‘Programa de Apoio à Corrupção’” – do internauta JSJ – faz sentido.

Bola de ouro. Basquete. Uma vitória histórica sobre os campeões olímpicos da Argentina. Desde 1995, a seleção brasileira não vencia os hermanos em torneios de primeiro nível. A classificação para Londres ficou bem mais perto.

Bola de latão. Messi. Um gol contra na entrevista à revista ESPN: a 'Pulga' não está nem aí para Pelé, o ‘Atleta do Século’.

Bola de lixo. Morumbi. Em lua de mel com impolutos bilheteiros do estádio são-paulino, os cambistas deitaram e rolaram na festa de ‘Rogério Mil’. Venderam ingresso de R$ 30 por R$ 150.

Bola sete. “Aqui é a minha vida. Obrigado de coração. Amo vocês” (de Rogério Mil, ajoelhado sobre o símbolo do clube, agradecendo o apoio da galera).

Dúvida pertinente. Nenê e Leandrinho vibraram com a vitória do Brasil sobre os dourados argentinos?

VÍDEO: Com grande atuação de Hettsheimeir, Brasil se vinga da Argentina um ano após Mundial

Com grande atuação do ala-pivô Rafael Hettsheimeir, a seleção brasileira venceu Argentina por 73 a 71, nesta quarta-feira, e tirou a invencibilidade dos donos da casa no Pré-Olímpico de basquete masculino, em Mar del Plata. A vitória acontece exatamente um ano depois da eliminação no Mundial da Turquia para os argentinos, 93 a 89.

A equipe comandada por Ruben Magnano não teve vida fácil, mas conseguiu se impôr no último quarto, ainda que os argentinos tenham feito bolas de três nos últimos minutos que quase impediram a vitória.

Vindo do banco, Rafael Hettsheimeir foi o grande destaque brasileiro, com 19 pontos. O armador Marcelinho Huertas contribui com outros 17, seguido por Marquinhos com 14 e Guilherme Giovanoni, 13. O cestinha da partida foi o ala-pivô Luis Scola com 24 pontos; sua exclusão por faltas no último quarto complicou a Argentina no confronto.



Clique no player e veja como foi a vitória do Brasil!
Com o resultado, o Brasil iguala a pontuação dos argentinos na liderança do grupo; Porto Rico e República Dominicana se enfrentam ainda nesta quarta, e quem vencer também alcança os primeiros colocados. A seleção canarinho pega em seu último jogo na segunda fase os portorriquenhos, nesta quinta.

O jogo
A Argentina perdeu um de seus principais jogadores já na bola ao alto que deu início à partida, em que o pivô Andrés Nocioni torceu o tornozelo. Com ritmo forte e arbitragem confusa no primeiro quarto, o Brasil conseguiu abrir a primeira vantagem no marcador, aproveitando a velocidade de seu ataque.

As duas equipes passaram a desperdiçar posses de bolas com erros simples e deixaram a partida com baixo nível técnico. A seleção do Brasil conseguiu encerrar o primeiro quarto com pequena vantagem: 19 a 17.

Os primeiros pontos do segundo período foram brasileiros, o que obrigou o técnico argentino Julio Lamas a pedir tempo quando o marcador apontava 23 a 17 para a equipe visitante. A bronca fez efeito e o time anfitrião apertou a marcação, teve crescente domínio no garrafão e aproveitou os sucessivos erros do Brasil para assumir o marcador antes do fim da primeira metade da partida. Quando as duas equipes foram para o vestiário, a Argentina tinha vantagem mínima: 28 a 27.

A Seleção Brasileira voltou à quadra com ânimo redobrado e cometendo menos erros do que nos primeiros quartos. A marcação agressiva proposta pelo técnico Ruben Magnano funcionou e, com o bom desempenho do ataque, o Brasil abriu dez pontos de frente no marcador.

Para recuperar, a Argentina passou a investir nos tiros de longa distância de Pablo Prigioni. Eficiente, o armador foi responsável por colocar os donos da casa novamente no páreo. Com um arremesso de Marquinhos no estouro do cronômetro, o Brasil chegou ao último quarto com vantagem de seis pontos: 53 a 47.

Hettsheimeir e Giovanoni marcam Ginóbili; dupla foi decisiva para vitória brasileira
Hettsheimeir e Giovanoni marcam Ginóbili; dupla foi decisiva para vitória brasileira
Crédito da imagem: Reuters
O período final de partida foi disputado, nervoso. Os argentinos aceleraram e forçaram o jogo no ala Luis Scola. A 2min20s para o fim da partida, a tática dos donos da casa ruiu, quando o ala do Houston Rockets cometeu sua quinta falta no jogo e foi excluído.

O Brasil conseguiu se manter à frente durante todo o quarto, mas a Argentina diminuiu a desvantagem para dois pontos a 3s para o fim do jogo. No último ataque brasileiro, Alex sofreu falta, converteu os dois lances livres e garantiu a vitória em Mar Del Plata.

Mesmo com um homem a mais, Palmeiras só empata com o Atlético-PR e cai para 7º lugar

O Palmeiras segue com uma campanha ruim como visitante e ficou mais distante da briga pelas primeiras colocações do Brasileirão. Nesta quarta-feira à noite, o alviverde paulista só empatou com o Atlético-PR, por 2 a 2, na Arena da Baixada, caindo para a sétima colocação. Mesmo tendo um homem a mais em campo desde o primeiro tempo, a equipe não conseguiu superar o penúltimo colocado do campeonato.

Com o resultado, o Palmeiras soma 34 pontos na tabela, foi ultrapassado pelo Fluminense, que tem mais vitórias, e agora é o sétimo colocado, sete pontos atrás do líder São Paulo. Já o Atlético-PR, na 19º posição, segue desesperado na zona de rebaixamento, com 19 pontos.

Em 11 jogos fora de casa, o time do técnico Luiz Felipe Scolari conseguiu apenas uma vitória, além de seis empates e quatro derrotas.

Nesta quarta, o Palmeiras abriu o placar com um gol de Henrique, de cabeça, aos 14 minutos do primeiro tempo. Aos 34, Guerrón, também de cabeça, empatou para os donos da casa. Um minuto depois, Cléber Santana fez falta dura em Luan, recebeu o cartão amarelo e foi expulso logo em seguida por reclamação.

Na segunda etapa, Fernadão aproveitou rebote do goleiro e colocou os visitantes novamente em vantagem, aos 7 minutos. Porém, aos 25 minutos, Marcinho cobrou pênalti, que o goleiro Marcos cometeu em Deivid, e igualou o marcador.

Na próxima rodada, o Atlético Paranaense encara o Flamengo, domingo, em partida marcada para o Estádio Cláudio Moacyr, em Macaé. Já o Palmeiras terá pela frente, no mesmo dia, o Internacional, no Estádio do Pacaembu, em São Paulo.
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O palmeirense Kleber disputa a bola com Deivid, do Atlético-PR
Crédito de imagem: Agência Estado
O jogo
A partida começou quente na Arena. Logo aos dois minutos, dividia forte entre Kléber e Deivid e o clima fechou entre os atletas. Com a bola rolando novamente, Guerron arriscou um chute de fora da área, aos cinco minutos, e isolou a bola. O Palmeiras levou perigo em sua jogada mais clássica. Aos nove minutos, Marcos Assunção cobrou falta, ninguém achou nada no caminho e o goleiro Renan Rocha fez a defesa.

O Palmeiras abriu o placar aos 14 minutos, com Henrique, que recebeu cruzamento na medida de Kléber e testou firme, com liberdade, para o fundo da rede. Os jogadores do Atlético-PR estavam nervosos em campo e reclamavam demais. Aos 18 minutos, Chico arriscou de longe e Renan Rocha se esticou para desviar pela linha de fundo. Aos 24 minutos, Marcos trabalhou ao segurar uma falta cobrada por Edílson, sem grande perigo.

Marcos Assunção criou mais uma situação aos 27 minutos, ao cruzar para Kléber, que desviou no meio do caminho, para fora. O Rubro-Negro acordou e, aos 34 minutos, Edílson cobrou falta direto para o gol e Marcos, atento, tocou para escanteio.

No lance seguinte, o equatoriano Guerrón, que voltava ao time, aproveitou sobra de bola e desviou de cabeça para o fundo do gol. Aos 36 minutos, Cléber Santana foi amarelado e reclamou com a arbitragem. Foi mais cedo para o chuveiro. Antônio Lopes tentou consertar o meio-campo com a entrada de Kléberson.

No intervalo, muita reclamação por parte do Atlético-PR sobre o árbitro Marcelo de Lima Henrique, com o diretor de futebol Alfredo Ibiabina entrando em campo para protestar. Na segunda etapa, o Palmeiras voltou com Leandro Amaro no lugar de Thiago Heleno, que já tinha cartão amarelo. Depois de certo equilíbrio, o Palmeiras chegou ao segundo gol. Aos sete minutos, Fernandão aproveitou rebote de Renan Rocha e completou para a rede.

Os paulistas começaram a aproveitar a vantagem numérica. Aos 10 minutos, Marcos Assunção levantou na área e Chico cabeceou no travessão. O time da casa já não mostrava a mesma disposição e era facilmente dominado.

No banco de reservas, João Vítor recebeu cartão amarelo. Aos 18 minutos, Marcos Assunção mandou um petardo à direita da meta atleticana. Mas, aos 24 minutos, Guerrón invadiu a área e foi derrubado por Marcos. Pênalti. Na cobrança, Marcinho balançou a rede.

O jogo ganhou em emoção. Aos 27 minutos, Guerrón arrematou e Marcos fez grande defesa. Aos 34 minutos, Luan recebeu lançamento em profundidade e fez falta de ataque. O Rubro-Negro se fechava bem na defesa, aguardando uma chance para contra-atacar. Aos 41 minutos, Mádson recebeu lançamento com liberdade e o impedimento foi marcado. Em uma partida marcada por muita reclamação e cartões, o resultado foi ruim para os dois lados

FICHA TÉCNICA:
ATLÉTICO-PR 2 x 2 PALMEIRAS

Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: 7 de setembro de 2011, quarta-feira
Público: 12.219 pessoas
Renda: R$ 201.330,00
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (Fifa-RJ)
Assistentes: Dibert Pedrosa Moises (Fifa-RJ) e Rodrigo F. Henrique Correa (RJ)
Cartões amarelos: Marcelo Oliveira, Deivid, Cléber Santana, Kléberson e Mádson (Atlético-PR); Thiago Heleno, Kléber, João Vítor, Marcos, Cicinho e Tinga (Palmeiras)
Cartão vermelho: Cléber Santana (Atlético-PR)
Gols:ATLÉTICO-PR: Guerrón, aos 34 minutos do primeiro tempo; Marcinho (pênalti), aos 25 minutos do segundo tempo
PALMEIRAS: Henrique, aos 14 minutos do primeiro tempo; Fernandão, aos sete minutos do segundo tempo

ATLÉTICO-PR: Renan Rocha; Edílson, Manoel, Rafael Santos e Héracles; Deivid, Cléber Santana, Marcelo Oliveira (Mádson) e Marcinho; Adaílton (Kléberson) e Guerrón (Pablo)
Técnico: Antônio Lopes

PALMEIRAS: Marcos; Cicinho, Henrique, Thiago Heleno (Leandro Amaro) e Gabriel Silva; Chico, Marcos Assunção e Patrik (Tinga); Luan, Kleber e Fernandão (Ricardo Bueno)
Técnico: Luiz Felipe Scolari

Fluminense bate Cruzeiro, vence 3ª seguida e entra de vez na briga pela Libertadores

O Fluminense não só ampliou a série positiva que vive no Campeonato Brasileiro ao bater o Cruzeiro na noite desta quarta-feira fora de casa por 2 a 1, gols de Fred e Marquinho, em duelo válido pela 22ª rodada e disputado no estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG), como entrou de vez na briga por uma das vagas na Libertadores da América de 2012.

Isto porque com o resultado, o time tricolor chegou a sua terceira vitória consecutiva - antes, bateu o Atlético-GO e o São Paulo - e foi a 34 pontos, ficando a apenas dois do Flamengo (36), que hoje seria o último a obter vaga na competição continental da próxima temporada. Os rubro-negros jogam nesta quinta diante do Corinthians.

Já o Cruzeiro, que mais uma vez anotou seu gol através do argentino Montillo, chegou ao terceiro jogo seguido sem vitória - antes, empatou com o Palmeiras e perdeu para o Figuirense -, segue com 28 pontos e cai do 11º para o 12º lugar na tabela após o empate por 1 a 1 entre Atlético-GO e Figueirense. Os goianos foram a 29 pontos e tomaram a posição dos mineiros. 

No duelo, o Fluminense abriu o placar aos 34 minutos da primeira etapa. Fred converteu pênalti sofrido por ele mesmo ao ser segurado dentro da área por Léo. Aos 17 da segunda etapa, Marquinho ampliou a vantagem tricolor ao pegar cruzamento de primeira e balançar as redes.

Aos 24, Montillo dominou a bola fora da área, fez jogada individual cortando os marcadores adversários e bateu forte para diminuir. A partir daí, a pressão foi dos donos da casa, mas não suficiente para chegar sequer ao empate.

Na próxima rodada, o Cruzeiro tenta a reabilitação diante do Santos fora de casa, no sábado, às 18h, na Vila Belmiro, enquanto o Fluminense receberá o Corinthians no domingo, às 16h, em duelo a ser disputado no Engenhão.
Fred comemora o segundo gol do Fluminense, o da vitória, anotado de pênalti
Fred comemora o segundo gol do Fluminense, o da vitória, anotado de pênalti
Crédito da imagem: Photocamera
O jogo - Mesmo atuando como visitante, o Fluminense não se intimidou com a força do Cruzeiro, e iniciou a partida com uma postura ofensiva, evitando a pressão da Raposa nos primeiros minutos. Aos poucos, o time mineiro começou a equilibrar as ações, mas encontrou muitas dificuldades para penetrar na defesa do Tricolor carioca, fruto em grande parte do excesso de passes errados.

Aos 11, depois de bom cruzamento pela esquerda, o zagueiro Leandro Euzébio apareceu livre, nas costas da defesa cruzeirense, mas na hora da conclusão da jogada, o cabeceio não saiu da forma adequada. Sentindo o momento melhor do Fluminense no jogo, a torcida celeste nas arquibancadas do Parque do Sabiá, passou a apoiar o time, na tentativa de melhorar o rendimento da equipe.

Com volume de jogo maior, o time das Laranjeiras voltou a ameaçar aos 15, com o estreante Rodrigo, que depois de boa troca de passes, bateu cruzado, mas o goleiro Fábio conseguiu fazer a defesa. Aos 23, nova chance para o Tricolor, mas o volante Fabrício conseguiu cortar o cruzamento para escanteio. O lance serviu para levantar os torcedores do Fluminense nas arquibancadas do Parque do Sabiá.

A resposta do Cruzeiro veio aos 26, em jogada individual do volante Charles, que arriscou arremate de fora da área, que passou à direita de Diego Cavalieri. Com o armador Montillo bem marcado, a saída de bola do time celeste não foi tão eficiente como em jornadas anteriores, motivando gritos de raça pelos torcedores da Raposa.

Douglas Magno/Photocamera
Com passagem de sucesso pela Toca da Raposa, o atacante Fred voltou a marcar contra o ex-clubeAos 32, o avante Fred recebeu assistência dentro da área, e na hora do giro para a finalização, o zagueiro Léo agarrou o atacante, o árbitro paulista Guilherme de Lima não titubeou e marcou o pênalti para o Fluminense. O próprio Fred cobrou deslocando o goleiro Fábio para abrir o placar no Triângulo Mineiro.

Com as rédeas da partida, o Fluminense voltou a chegar com perigo aos 40, com o atacante Ciro, que pressionado pela marcação cruzeirense acabou finalizando prensado, para a intervenção de Fábio. Após este lance, o Tricolor recuou a marcação e passou a aguardar os donos da casa, para tentar os contra-ataques em velocidade.

Insatisfeito com o time, Emerson Ávila trocou Gabriel Araújo e Anselmo Ramon, por Élber e Roger. Dessa forma, o treinador cruzeirense mudou o esquema tático, e o atacante Keirrison passou a ser o único homem de frente, mas recebendo apoio do argentino Montillo. Com as alterações, o Cruzeiro melhorou no jogo, e passou ter mais posse de bola no campo de ataque.

Aos sete minutos, Keirrison recebeu excelente lançamento, ganhou da zaga na velocidade, mas errou o alvo. Dois minutos depois, Roger fez jogada individual e buscou o ângulo de Diego Cavalieri, um desvio da defesa impediu o gol da Raposa.

No primeiro lance de real perigo do time das Laranjeiras no segundo tempo saiu o segundo gol carioca. Aos 17, Fábio operou milagre para salvar bola de Fred, mas na continuidade da jogada, Mariano cruzou da direita e achou Marquinho no segundo pau. Ele conseguiu tocar no contrapé do goleiro celeste e ampliou o placar para o Fluminense.

A resposta não demorou muito para aparecer, e aos 24, o argentino Montillo fez jogada individual, limpou a marcação, e da entrada da área, soltou um petardo, no canto direito de Diego Cavalieri, para recolocar a Raposa no jogo e diminuir o prejuízo. Com o gol, o time celeste pressionou até o último minuto em busca da igualdade, mas não conseguiu alterar mais o marcador.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO 1 X 2 FLUMINENSE

Local: Estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia (MG)
Data: 07 de setembro de 2011 (quarta-feira)
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Guilherme de Lima (SP)
Assistentes: Emerson de Carvalho (Fifa-SP) e Rogério Zanardo (SP)
Cartões amarelos: (Cruzeiro) Marquinhos Paraná (Fluminense) Marquinho
Gols: Cruzeiro: Montillo, aos 24 minutos do segundo tempo
Fluminense: Fred, aos 34 minutos do primeiro tempo e Marquinho, aos 17 minutos do segundo tempo

CRUZEIRO: Fábio (Rafael); Marquinhos Paraná, Naldo, Léo e Gabriel Araújo (Élber); Fabrício, Charles, Leandro Guerreiro e Montillo; Anselmo Ramon (Roger) e Keirrison
Técnico: Emerson Ávila

FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Diogo, Rodrigo, Marquinho e Lanzini (Digão); Ciro (Rafael Sóbis) e Fred (Rafael Moura)
Técnico: Abel Braga

Felipe Anderson brilha, Santos vira sobre Avaí e se afasta da degola

Debaixo de muita chuva, o Santos conseguiu um grande resultado nesta quarta-feira, em Florianópolis. A equipe paulista visitou o Avaí na Ressacada e venceu de virada por 2 a 1, em duelo válido pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O time da casa abriu o placar no primeiro tempo. O juiz Gutemberg de Paula Fonseca apitou pênalti inexistente de Edu Dracena. Willian cobrou e deixou o Avaí em vantagem.

No intervalo, o técnico Muricy Ramalho promoveu uma alteração que mudou os rumos do jogo. A entrada de Felipe Anderson deu novo gás para a equipe santista. Primeiro, ele deu linda assistência para o artilheiro Borges driblar o goleiro e empatar. Pouco depois, Felipe Anderson fez grande jogada individual e anotou um belo gol, garantindo a virada do Santos.

Santos conseguiu grande virada fora de casa nesta quarta
Santos conseguiu grande virada fora de casa nesta quarta
Crédito da imagem: Agência Estado
Com o triunfo, o Santos chega aos 26 pontos, mais distante da zona de rebaixamento. Já o Avaí, pior mandante do Campeonato Brasileiro, permanece com 20 pontos, na zona da degola.

Os alvinegros voltam a campo na próxima rodada contra o Cruzeiro, sábado, às 18 horas (horário de Brasília), na Vila Belmiro. Já os catarinenses visitam o América-MG, no mesmo dia e horário, na Arena do Jacaré.

O jogo

Logo no primeiro lance da partida, o Avaí quase abriu o placar. O meia Pedro Ken avançou para dentro da grande área do Santos, mas a sua finalização foi cortada pelo zagueiro Bruno Rodrigo, que evitou o gol dos donos da casa.

Com uma formação diferente em função dos desfalques da equipe, com Neymar atuando mais recuado e Alan Kardec ao lado de Borges, no ataque, o Santos também levava perigo ao gol do Avaí.

Aos 18, os santistas estiveram perto de abrir o placar, quando Neymar superou as dificuldades do gramado pesado, castigado pelas chuvas que caíram em Florianópolis, cruzando a bola para uma perigosa cabeçada de Alan Kardec. A bola saiu rente a trave esquerda de Rafael Santos, assustando dos catarinenses.

Minutos depois, aos 29, os alvinegros tiveram mais uma grande oportunidade de fazer o seu primeiro gol. Elano cobrou falta direto para o gol, Rafael Santos espalmou e, na sobra, Alan Kardec quase marcou. O arqueiro do Avaí defendeu o chute do atacante com os pés.

Mais perigoso em campo, o Santos sofreu um duro golpe aos 30 minutos, quando o árbitro marcou pênalti do zagueiro Edu Dracena no meia-atacante Lincoln. Na cobrança, aos 33, o centroavante Willian colocou o Avaí na frente no marcador: 1 a 0.

Após o gol catarinense, o Santos se atirou ainda mais ao ataque, buscando o empate antes do intervalo. Aos 42, Dracena quase deixou tudo igual no placar, em uma cabeçada defendida por Rafael Santos, que espalmou a bola para escanteio.

Na volta para a etapa complementar, os santistas continuaram pressionando os donos da casa, em busca do empate. Aos 13, Alan Kardec fez boa jogada individual, antes de tocar para Borges. O camisa 9 alvinegro parou na zaga catarinense, porém, a bola sobrou para Neymar soltar a bomba. Atento, Rafael Santos espalmou a bola, evitando o empate adversário.

No minuto seguinte, procurando dar mais poder de fogo a sua equipe, o técnico Muricy Ramalho sacou o volante Adriano para a entrada do meia Felipe Anderson.

Insistente, o Santos quase chegou ao empate aos 18. Borges dominou no peito uma bola levantada para a área, ajeitando-a para o chute de Alan Kardec. O arremate do centroavante foi desviado e a bola passou muito próxima a meta defendida por Rafael Santos.

De tanto pressionar, o Santos finalmente alcançou o empate, aos 25. Neymar começou a jogada, tocando para Felipe Anderson, que encontrou Borges entrando na grande área. Com calma e categoria, o camisa 9 driblou Rafael Santos, antes de bater para o fundo da rede: 1 a 1. Esse foi o 15° gol de Borges no Campeonato Brasileiro, artilheiro isolado da competição.

Após o gol, o treinador do Avaí, Toninho Cecílio, tentou colocar o seu time mais a frente, trocando o volante Batista pelo atacante Rafael Coelho.

Mas quem chegou ao segundo gol foi o Alvinegro Praiano. Aos 31, Felipe Anderson se aproveitou de um vacilo de Gustavo Bastos para tirar a marcação, antes de soltar o chute forte de perna esquerda, no ângulo de Rafael Santos.

Nos minutos finais, com a desvantagem, Toninho Cecílio tirou Róbson e Pedro Ken para as entradas de Cleverson e Leandrinho, respectivamente. No Santos, Muricy perdeu Henrique e Elano, com lesões. Desta forma, Bruno Aguiar e Éder Lima foram para o jogo, visando ajudar a equipe a segurar a vantagem construída no segundo tempo.

Bem armado taticamente, o Santos segurou a pressão do adversário até o apito final do árbitro, conquistando uma importante vitória na Ressacada.

FICHA TÉCNICA:
AVAÍ 1 X 2 SANTOS

Local: Estádio Ressacada, em Florianópolis (SC)
Data: 7 de setembro de 2011, quarta-feira
Horário: 16 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca (Fifa-RJ)
Assistentes: Ediney Guerreiro Mascarenhas e Jackson L. Massarra dos Santos (ambos do RJ)
Cartões amarelos: Lincoln, Róbson, Willian e Romano (Avaí); Elano, Danilo, Adriano, Bruno Rodrigo e Edu Dracena (Santos)
Gols: AVAÍ: Willian, de pênalti, aos 33 minutos do primeiro tempo
SANTOS: Borges, aos 25 e Felipe Anderson, aos 31 minutos do segundo tempo

AVAÍ: Rafael Santos; Arlan, Gustavo Bastos, Dirceu e Romano; Batista (Rafael Coelho), Bruno, Pedro Ken (Leandrinho) e Lincoln; Róbson (Cleverson) e Willian
Técnico: Toninho Cecílio

SANTOS: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Bruno Rodrigo e Léo; Adriano (Felipe Anderson), Henrique (Bruno Aguiar) e Elano (Éder Lima); Neymar, Alan Kardec e Borges
Técnico: Muricy Ramalho

Com 1º tempo frenético, Inter bate América-MG e volta a vencer após quatro jogos

Depois de quatro rodadas sem ganhar, o Internacional conquistou a vitória sobre o América-MG por 4 a 2, nesta quarta-feira, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro, em partida de ritmo frenético no primeiro tempo presenciada por 28.896 pessoas.

Com apenas 15 minutos de jogo, o time de Dorival Júnior abriu 3 a 0 no placar: Rodrigo Moledo fez o primeiro de cabeça aos 3; cinco minutos depois, o lateral esquerdo Kléber, convocado por Mano Menezes para os amistosos contra a Argentina, fez grande jogada e cruzou na medida para o artilheiro Leandro Damião ampliar; na sequência, pênalti bobo de Otávio em Guiñazú que D'Alessandro converteu.

O clube mineiro descontou de cabeça com André Dias, mas Oscar brilhou com um golaço para o Colorado: aos 35, o meia veio pela esquerda, cortou para o meio e mandou no ângulo de Neneca. No lance seguinte, Kempes completou cruzamento de cabeça, Muriel falhou, e o time visitante diminuiu a desvantagem.

Damião, Oscar e Kléber comemoram um dos gols do Inter sobre o América-MG
Damião, Oscar e Kléber comemoram um dos gols do Inter sobre o América-MG
Crédito da imagem: Vipcomm
Com o resultado, o Internacional chega aos 32 pontos, na sétima colocação, enquanto o América-MG segue na lanterna da competição com apenas 17 em 22 jogos. Na próxima rodada, o Inter visita o Palmeiras no domingo, enquanto os mineiros recebem o Avaí, no dia anterior.

O jogo
Pouco futebol foi visto no primeiro tempo. Quarenta e cinco minutos foi um período escasso para que se jogasse bola, todos em campo estavam preocupados em marcar gols, restando quase nada para o resto. Colocar a bola na rede era tudo o que Inter e América-MG buscaram quase incessantemente e alcançaram com naturalidade.

A avalanche de gols na etapa inicial - foram seis - esteve ligada à falta de equilíbrio dos colorados durante todo o ano. Se o ataque comandado por Leandro Damião dificilmente deixa de comparecer, a defesa apronta das suas com constância. Mesmo que Bolívar, afastado por deficiência técnica, não estivesse presente, os problemas persistiram.

Sem desperdiçar chances, os gaúchos demoraram 13 minutos para abrirem três gols de vantagem. Primeiro, aos três, Rodrigo Moledo, o substituto de Bolívar, testou para dentro do gol, após escanteio cobrado por Andrezinho. O ponteiro deu quatro voltas no relógio até que o trio colorado convocado por Mano Menezes para a seleção construísse o segundo gol. Oscar, com passe de calcanhar, achou Kleber. O lateral cruzou e Leandro Damião, sempre ele, marcou.

Atordoado, o América-MG conseguiu dois chutes de fora da área antes que sofresse o terceiro. Jogando com sete homens do campo do adversário, o Inter chegou com Guiñazu na área. O argentino foi derrubado. D'Alessandro cobrou o pênalti para ampliar.

História similar foi vivida pelo Inter há uma semana diante do Santos, quando o empate foi cedido. A acomodação chegou, os passes para o lado aumentaram e os mineiros se ajeitaram e foram em busca do desconto. Para diminuir a diferença, o América usou a jogada área. Em cruzamento da direita, André Dias levou vantagem sobre Nei e, de cabeça, comemorou o primeiro.

O tempo passou e pouco ocorria em campo. Só um gol para retornar à rotina. Ele aconteceu aos 34 minutos. Oscar invadiu a área, cortou para dentro e deu um tapa na bola, colocando-a no ângulo. Sessenta segundos depois, novamente pelo alto, Kempes, outra vez em cima de Nei, tocou de cabeça. Muriel, de manchete, não conseguiu defender, colocando a bola para dentro do gol.

Os 45 minutos finais também não tiveram muito futebol, mas por outros motivos. Os lances ofensivos diminuíram, intrigas entre os jogadores surgiram. O personagem central de uma das rusgas foi D'Alessandro. Reclamando de agressão não vista pelo árbitro, o argentino causou tumulto no início da segunda etapa. Teve empurra-empurra, dedo em riste de Leandro Damião, mas nada além disso.

Assim como pouco foi visto dentro de campo. Os visitantes buscaram na bola área o caminho para criar perigo, mas sem sucesso. O Inter, não fosse uma bola na trave de D'Alessandro, não teria produzido nada significativo. Quando Damião marcou, o juiz assinalou falta, aos 40 minutos. Ficou assim 4 a 2, o que sobrou no primeiro tempo, faltou no segundo.

FICHA TÉCNICA:
INTERNACIONAL 4 X 2 AMÉRICA-MG

Local:
Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 7 de setembro de 2011, quarta-feira
Horário: 16 horas (de Brasília)
Renda: R$ 288.890,00
Público: 28.896
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Assistentes: Anderson Moraes Coelho e Herman Brumel Vani (ambos de SP)
Cartões amarelos: Guiñazu, D'Alessandro, Leandro Damião e Juan (Inter); Dudu, Otávio e Micão (América-MG)
GOLS: INTERNACIONAL: Rodrigo Moledo, aos 3, Leandro Damião, aos 7, D'Alessandro, aos 13, e Oscar, aos 34 minutos do primeiro tempo; AMÉRICA-MG: André Dias, aos 34, e Kempes, aos 36 minutos do primeiro tempo;

INTERNACIONAL: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo (Bolatti), Juan e Kleber; Elton, Guiñazu, Andrezinho, D'Alessandro e Oscar (Ilsinho); Leandro Damião (Jô). Técnico: Dorival Júnior

AMÉRICA-MG: Neneca; Otávio, Micão e William Rocha; Marcos Rocha, Dudu (Leandro Ferreira), Amaral, Ulisses (Rodriguinho) e Gilson; Kempes e André Dias (Fábio Júnior). Técnico: Givanildo Oliveira

Botafogo goleia o Ceará, consegue a quarta vitória seguida e chega à vice-liderança

Demonstrando um bom futebol, o Botafogo confirmou o bom momento e sua força no Engenhão e venceu o Ceará, por 4 a 0, nesta quarta-feira à tarde. Foi a quarta vitória seguida do alvinegro carioca, que chegou à vice-liderança do Campeonato Brasileiro. O argentino Herrera, duas vezes, e o uruguaio Loco Abreu e Cidinho fizeram os gols da partida.

Com o resultado, o Botafogo chegou aos 40 pontos e subiu para a segunda posição na tabela, um ponto atrás do São Paulo. No entanto, Corinthians e Vasco, que entram em campo nesta quinta-feira, ainda podem ultrapassá-lo neste rodada. Já o Ceará fica com 26 pontos, na 14ª colocação.

Foi a quarta vitória consecutiva do Botafogo na competição. Antes, havia ganhado do Atlético-MG, por 3 a 1, do Fluminense, por 2 a 1, e do Palmeiras, por 3 a 1.

Com o Engenhão completamente lotado no feriado de 7 de setembro, muitos torcedores acabaram ficando do lado de fora do estádio.

Na próxima rodada, o Botafogo vai até o Couto Pereira para encarar o Coritiba, no domingo. No mesmo dia, o Ceará recebe o Atlético-GO, no estádio Presidente Vargas.

O jogo - O Botafogo começou a partida empolgado pelo Engenhão lotado e pressionou o Ceará desde o início do jogo. Logo aos cinco minutos, Elkeson recebeu na lateral, ganhou do marcador e cruzou para a área. O atacante Herrera se antecipou a zaga para se esticar e colocar na rede. O gol acalmou os cariocas, que continuaram dominando o confronto, mas que passaram a tocar mais a bola.

Aos poucos, o Ceará melhorou a marcação e começou a chegar ao ataque. Os visitantes quase empataram aos 21 minutos. Em um contra-ataque rápido, Osvaldo lançou Washington, mas o atacante chutou em cima de Lucas. A resposta do Botafogo veio dois minutos depois, quando Elkeson cobrou falta e obrigou Diego a fazer boa defesa. O lance inflamou os cariocas, que quase ampliaram aos 25. Maicosuel finalizou errado, mas Herrera estava ligado e, de carrinho, tentou colocar para a rede cearense. No entanto, a bola passou rente a trave direita.

O jogo ficou equilibrado, pois as marcações passaram a levar vantagem sobre os ataques. Somente aos 37 minutos o Ceará criou outra boa chance, quando Thiago Humberto tocou para João Marcos, que arriscou de longe e assustou Jéfferson. Quando os vistantes conseguiam neutralizar o Botafogo, um revés impediu a reação da equipe. O zagueiro Fabrício foi expulso após receber o segundo cartão amarelo por falta em Maicosuel, prejudicando o desempenho do Vozão no jogo.

Mesmo com um homem a menos, o Ceará começou o segundo tempo buscando o empate. No entanto, foi o Botafogo que ampliou o placar aos 12 minutos. Após cruzamento de Éverton pela esquerda, Herrera cabeceou a direita de Diego, que tentou se esticar, mas não chegou na bola.

O Ceará sentiu o segundo gol e diminuiu as investidas ao ataque. No entanto, os visitantes assustaram Jéfferson quando Osvaldo arriscou da entrada da área e viu a bola passar a direita do gol carioca.
Administrando o resultado, o Botafogo chegava com frequência ao ataque. O argentino Herrera, principal jogador em campo, quase fez seu terceiro, de novo de cabeça, mas a bola passou ao lado do gol defendido por Diego

O Botafogo seguiu tentando e chegou ao terceiro gol aos 27 minutos. Em boa jogada coletiva, Elkeson lançou Maicosuel na linha de findo, pela direita. O meia cruzou rasteiro para a marca de pênalti e achou Loco Abreu livre. O uruguaio só teve o trabalho de tocar para a rede cearense.

Após sofrer o terceiro gol, o Ceará recuou mais ainda e viu o Botafogo crescer na partida. Assim como no começo do jogo, não demorou muito para os cariocas marcarem. Aos 37 minutos, Éverton cruzou pela esquerda e achou Cidinho, que cabecou sem chance para Diego, decretando a vitória dos donos da casa.

FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 4 X 0 CEARÁ

Local:
Estádio do Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 7 de setembro de 2011, quarta-feira
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Edivaldo Elias da Silva (PR)
Assistentes: Gilson Coutinho (PR) e José Pontarolo (PR)
Renda: R$ 760.960,00
Público: 36.995 pagantes
Cartões amarelos: Herrera e Elkeson (Botafogo); Heleno, Edmílson e Erivélton (Ceará)
Cartão vermelho: Fabrício (Ceará)
GOLS: BOTAFOGO: Herrera, aos 5min do primeiro tempo e 12min do segundo tempo; Loco Abreu, aos 27min do segundo tempo; Cidinho, aos 37min do segundo tempo

BOTAFOGO: Jéfferson; Lucas, Gustavo, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo (Éverton); Marcelo Mattos, Renato, Elkeson (Alex) e Maicosuel; Herrera (Cidinho) e Loco Abreu
Técnico:Caio Júnior

CEARÁ: Diego; Boiadeiro, Fabrício, Erivélton e Vicente; João Marcos (Cleber), Heleno, Eusébio e Thiago Humberto (Felipe Azevedo); Osvaldo e Washington (Edmílson)
Técnico: Vágner Mancini