sábado, 20 de outubro de 2012

Brasileirão Série A

18h30 Palmeiras 2x0 Cruzeiro
18h30 Corinthians 1x1 Bahia
18h30 Grêmio 0x0 Coritiba

Brasilerão Série B

16h00 Joinville 3x1 CRB
16h00 Guarani 0x3 América-MG
16h00 Vitória 0x2 Atlético-PR
16h00 Paraná Clube 1x1 Criciúma
16h00 ABC 1x0 Bragantino
21h00 Boa Esporte Clube 0x1 Guaratinguetá

Brasilerão Série C


15h00 Madureira 2x1 Chapecoense
16h00 Santa Cruz-PE 2x1 Luverdense
16h00 Santo André 0x1 Duque de Caxias
16h00 Tupi 0x1 Oeste
16h00 Vila Nova-GO 1x0 Macaé

Argentino

14h00 All Boys 1x0 Belgrano
16h10 Unión 1x2 San Martín
18h15 Tigre 0x0 Vélez Sarsfield
20h20 Racing Club 0x0 Newells Old Boys

Italiano

13h00 Juventus 2x0 Napoli
15h45 Lazio 3x2 Milan

Francês

12h00 PSG 1x0 Reims
15h00 Evian 0x4 Toulouse
15h00 Nancy 1x1 Sochaux
15h00 Nice 1x1 Saint-Etienne
15h00 Rennes 2x1 Montpellier
15h00 Valenciennes 6x1 Lorient

Espanhol

11h00 Málaga 2x1 Valladolid
13h00 Real Madrid 2x0 Celta
15h00 Valencia 3x2 Athletic Bilbao
17h00 La Coruña 4x5 Barcelona

Alemão

10h30 Borussia Dortmund 2x1 Schalke 04
10h30 Bayer Leverkusen 2x2 Mainz 05
10h30 Wolfsburg 0x2 Freiburg
10h30 Eintracht Frankfurt 3x1 Hannover 96
10h30 Fortuna Düsseldorf 0x5 Bayern de Munique
13h30 Werder Bremen 4x0 Borussia Mgladbach

Inglês

08h45 Tottenham 2x4 Chelsea
11h00 Fulham 1x0 Aston Villa
11h00 Liverpool 1x0 Reading
11h00 Manchester United 4x2 Stoke City
11h00 Swansea City 2x1 Wigan
11h00 West Bromwich Albion 1x2 Manchester City
11h00 West Ham 4x1 Southampton
13h30 Norwich 0x1 Arsenal

COB tenta impedir que instituições de ensino usem a palavra 'olimpíada'


Carlos Arthuz Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro
COB quer que o uso da palavra 'olimpíada' seja exclusivo

Desde que o Rio de Janeiro foi anunciado como cidade-sede dos Jogos Olímpicos de 2016, o Comitê Olímpico Brasileiro vem tentando transformar o uso da palavra ‘olimpíada’ uma exclusividade sua. A quatro anos do evento esportivo, a entidade presidida por Carlos Arthur Nuzman abriu guerra contra as já tradicionais competições científicas, que envolvem estudantes de todo o Brasil.

Entre os ‘alvos’ do Comitê figura a quarta edição da Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB), que realizará sua última etapa neste final de semana na cidade de Campinas, em São Paulo. Na reta final de preparação para o evento, a organização da competição foi surpreendida com um documento de 12 páginas, alertando sobre a exclusividade do termo ‘olimpíada’ por parte do COB.
A ONHB é organizada pelo Museu de História da Unicamp e contou, em 2012, com a participação de mais de 34 mil estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas e particulares de todos os Estados brasileiros. Como parte da argumentação para que o evento mude de nome, o COB alega que esses jovens podem acreditar que a ONHB tenha ligação com os jogos esportivos.
“A utilização do sinal 'olimpíada' na identificação de seus eventos fará com que o público acredite tratar-se a 'Olimpíada Nacional de História do Brasil', organizada por Vossas Excelências, de evento oficial ou patrocinado pelo Comitê Olímpico Brasileiro ou Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016, o que não traduz a realidade", lê-se no documento enviado pelo COB.
Um dos membros da organização do evento acadêmico, o professor Marcelo Firer rebate a argumentação do Comitê. “Chegam a ser patéticos alguns pontos da carta. É até ofensivo aos participantes da Olimpíada de História, todos inteligentes o suficiente para diferenciar uma coisa de outra e entender quais são as competências de cada entidade”, disse, em entrevista ao ESPN.com.br.
A posição do COB tem como base a interpretação de pontos do “Ato Olímpico” - lei promulgada no dia primeiro de outubro de 2009 -, da Lei Pelé e da própria “Carta Olímpica” – que rege a organização dos Jogos. Nesses documentos, é possível ler que marcas como “Jogos Olímpicos”, “Jogos Paraolímpicos”, "tocha", "chama", entre outros signos, são de uso exclusivo do COI e de seus representantes nacionais.
Divulgação
Cartaz da 4ª Olimpíada Nacional de História do Brasil
Cartaz da 4ª edição da Olimpíada Nacional de História do Brasil

No entanto, Firer explica que a utilização da palavra ‘olimpíada’ no evento de história se dá como um substantivo e não uma marca ou adjetivo. “Um substantivo não pode ser passível de ser licenciado. Reconheço a existência da marca, mas existem instâncias em que isso não se aplica. Não tem nada a ver. As olimpíadas científicas são exemplos muito antigos, e o uso do substantivo é adequado”.
O escritório de advocacia Araripe & Associados, contratado pelo COB para enviar as notificações, explica que há uma preocupação com os patrocinadores para 2016.“O uso excessivo da marca dilui o poder de distinção. Se eu começar a colocar o nome de Biblioteca Nacional em todos os estados, daqui a pouco as pessoas não vão mais relacioná-lo à biblioteca no Rio. É a mesma coisa”
“Os patrocinadores bancam esses grandes eventos em troca do direito de usar as palavras associadas a eles. Se for permitido que todo mundo use essas palavras, por que as empresas vão querer patrocinar? Estamos agindo de forma muito branda aqui no Brasil. Nos Jogos Olímpicos de Londres a lei foi muito mais restritiva”, disse advogado Luiz Araripe Jr, em entrevista à ‘Revista de História’.
Apesar das palavras do escritório, a Inglaterra participou em 2012, ano da Olimpíada de Londres, da United Kingdom Linguistics Olympiad (Olimpíada Linguística do Reino Unido), e, em 2004, a Grécia, país-sede dos Jogos daquele ano, recebeu a International Olympiad in Informatics (Olimpíada Internacional de Informática). Vale lembrar que os comitês olímpicos dos dois países estiveram submetidos à mesma ‘Carta Olímpica’ que o Brasi

Especial - De Sindelar a Messi - e não Neymar: dissecando o 'falso nove

Com a seleção atuando sem um centroavante de ofício, o conceito do “falso nove” ficou ainda mais próximo da realidade do futebol brasileiro. Com ele, também algumas distorções do entendimento da função no trabalho ofensivo de uma equipe.

Antes, é dever esclarecer: pelo menos neste espaço, o uso do termo “falso nove” tem como único objetivo simplificar e, obviamente, poupar palavras no texto jornalístico. E a intenção do post não é ensinar, em tom professoral e como última palavra, como funciona a movimentação. Apenas aprofundar a análise e acrescentar informações para facilitar o entendimento.

Dito isto, vamos direto ao ponto nevrálgico da questão: afinal de contas, como joga o “falso nove”? Na prática, é o jogador mais avançado do time sem a bola, mas, na transição ofensiva, sai do meio dos zagueiros e se movimenta entre as linhas de defesa e meio-campo do adversário. Com isso, abre espaços para que algum companheiro, ou ele mesmo, apareça de trás para concluir, indefinindo a marcação.

O exemplo mais didático e moderno seria a movimentação de Lionel Messi nos 5 a 0 do Barcelona sobre o Real Madrid em 2010. O argentino não fez gol, mas desmontou o sistema defensivo armado por José Mourinho atraindo a marcação com recuo estratégico e facilitando a infiltração em diagonal dos ponteiros Pedro e Villa ou dos meias Xavi e Iniesta pelo centro.



A dinâmica não é inédita. Longe disso. O primeiro “falso nove” que se tem notícia foi Matthias Sindelar, craque do “Wunderteam” austríaco dos longínquos anos 1930, segundo relato de Jonathan Wilson no livro "Inverting the Pyramid". Mesmo no 2-3-5 da época, o genial atacante se mexia por todo campo desarticulando totalmente a marcação individual sem sobra daqueles tempos de nazismo que impediram uma trajetória mais gloriosa de um país dominado pela Alemanha de Adolf Hitler.

Olho Tático
Sindelar era o craque móvel do Wunderteam austríaco (numeração fictícia)
Sindelar era o craque móvel do Wunderteam austríaco (numeração fictícia)

O mais famoso “pioneiro”, porém, é Nandor Hidegkuti, atacante da Hungria campeã olímpica de 1952 e vice-mundial em 1954. No esquadrão magiar, o camisa nove voltava para armar o jogo com o médio Bozsik e atraía um dos zagueiros. No buraco deixado entrava ora Kocsis, ora Puskas, os artilheiros do timaço precursor do 4-2-4 e semente do “futebol total” que só foi parado pela Alemanha na decisão do Mundial da Suíça.

No primeiro gol dos lendários 6 a 3 sobre a Inglaterra no aclamado “jogo do século” em Wembley, Hidegkuti recebe entre os três zagueiros e os dois médios do WM (3-2-2-3) britânico, Kocsis se infiltra como centroavante, confundindo a retaguarda até o camisa nove limpar a marcação à distância e acertar o ângulo do goleiro Merrick.



Ideia exportada com Puskas para o Real Madrid dos anos 1960, mas com um camisa nove que recuava ainda mais brilhante: Alfredo Di Stéfano, “La Sieta Rúbia”. Armava, liderava, servia Puskas e ainda marcava gols. Muitos. Para ser mais exato, 418 em 510 partidas pelo time merengue pentacampeão da Copa dos Campeões, atual Champions League - 1956 a 1960.

Olho Tático
No Real Madrid dos anos 1960, Di Stéfano recuava e Puskas entrava na área para concluir.
No Real Madrid dos anos 1960, Di Stéfano recuava e Puskas entrava na área para concluir.

Quatorze anos depois, outro gênio tático, desta vez reunindo talento, eficiência e protagonismo, encantaria o mundo no Ajax, no Barcelona e, principalmente, no “carrossel” holandês de 1974: Johan Cruyff. Sua filosofia resume seu legado para o esporte: “Jogo 85 minutos para o meu time e cinco para mim” ("As melhores seleções estrangeiras de todos os tempos", de Mauro Beting)

No revolucionário time de Rinus Michels, recuava ainda mais que seus antecessores. Muitas vezes até a zaga, como na arrancada que terminou no pênalti que sofreu na final da Copa de 1974 na Alemanha e foi convertido por Neeskens, apesar da derrota de virada por 2 a 1. Circulava por todo o campo, participava da incrível marcação por pressão e da intensa troca de posições em espaços curtos.. Em números, a Holanda atuava no 4-3-3. Mas não é absurdo definir o desenho de Michels como 4-3-Cruyff-2.

Youtube
Flagrante de Cruyff como último homem da Holanda na final da Copa de 1974.
Flagrante de Cruyff como último homem da Holanda na final da Copa de 1974.

No Brasil, por analogia, é possível afirmar que Tostão foi o primeiro “falso nove”. Não na seleção de 1970, mas no Cruzeiro um ano antes. Vestia a camisa oito – a nove era trajada pelo volante Zé Carlos – e o esquema era o 4-2-2-2 , o primeiro da história, armado pelo técnico Gerson dos Santos. Jogava mais avançado, porém voltava abrindo espaço para Dirceu Lopes, o outro meia de criação que se juntava aos ponteiros Natal e Rodrigues na frente ("Futebol passo a passo - Técnica, tática e estratégia", de Bebeto, Valdano e Paulo Vinícius Coelho).

Olho Tático
Cruzeiro de 1969 no 4-2-2-2 com Tostão alternando com Dirceu Lopes na frente.
Cruzeiro de 1969 no 4-2-2-2 com Tostão alternando com Dirceu Lopes na frente.

Sócrates foi mais um “falso nove” em terras brasilis. Em 1979, foi campeão estadual alternando com Palhinha pelo Corinthians e em alguns períodos na seleção – inclusive na Copa de 1982, quando Paulo Isidoro substituía Serginho Chulapa – revezando com Zico. Inteligente, virtude comum a todos que cumpriram e cumprem a função, sabia distinguir o momento de armar jogadas e a hora de entrar na área como autêntico centroavante.

Olho Tático
Sócrates e Palhinha revezavam como 'falso nove' no Corinthians campeão paulista de 1979.
Sócrates e Palhinha revezavam como 'falso nove' no Corinthians campeão paulista de 1979.

Outro ídolo corintiano jogou de forma parecida no primeiro título brasileiro do clube, em 1990. Neto, por suas limitações físicas, era o homem mais avançado do time comandado por Nelsinho Baptista na recomposição. Tudo para poupar fôlego e pernas que decidiam com lançamentos e cobranças de falta. Quando o Corinthians recuperava a bola, Neto voltava para armar, normalmente pelos lados em uma “zona morta”, e o trio Fabinho, Tupãzinho e Mauro (ou Paulo Sérgio) o ultrapassavam. Assim saiu o gol do título na vitória sobre o São Paulo, marcado por Tupãzinho, um meia usando a camisa nove.

Olho Tático
Neto era o camisa dez do Corinthians de 1990, mas jogava à frente do trio ofensivo.
Neto era o camisa dez do Corinthians de 1990, mas jogava à frente do trio ofensivo.

Curiosamente, a movimentação foi repetida dezessete anos depois, mas na Itália. A Roma de Luciano Spaletti deixava o ídolo Totti à frente na hora de defender. Bola roubada, o camisa dez giallorosso recuava e Perrotta pelo meio e os brasileiros Mancini e Taddei pelos flancos formavam o tridente ofensivo.

Olho Tático
Na Roma de Spalletti, Totti recuava e armava para Mancini, Perrotta e Taddei.
Na Roma de Spalletti, Totti recuava e armava para Mancini, Perrotta e Taddei.

Em 1985, para abrigar o já veterano Roberto Dinamite e o garoto Romário no mesmo ataque, o treinador Antonio Lopes deixava o maior ídolo da história do Vasco à frente sem a bola e fazia o goleador máximo da história dos Brasileiros com 190 gols recuar para que o Baixinho entrasse em diagonal a partir da esquerda. "O paralelo com a movimentação do Messi é perfeito. O Roberto não participava da marcação e só voltava para armar as jogadas. Isso confundia os zagueiros, que não sabiam a quem marcar e o Romário entrava na diagonal", lembra Lopes.

Olho Tático
Para encaixar Romário no ataque, Antonio Lopes recuou Roberto Dinamite.
Para encaixar Romário no ataque, Antonio Lopes recuou Roberto Dinamite.

No ano seguinte, Maradona desequilibrou na Copa de 1986 também pela liberdade concedida por Carlos Bilardo no 3-3-2-2 argentino. Até Valdano, típico atacante, podia ganhar atribuições defensivas – como na final da Copa do México, quando perseguiu Briegel, o vigoroso e ofensivo lateral alemão. Já Diego ficava à frente quando a albiceleste perdia a bola e girava por todo o campo para conduzir sua equipe ao bi mundial e seu nome para o Olimpo do futebol.

Olho Tático
Maradona era o único com liberdade total na Argentina campeão mundial de 1986.
Maradona era o único com liberdade total na Argentina campeão mundial de 1986.

Saltando no tempo, mas ficando na Argentina, voltemos a Messi. O deslocamento para o centro do ataque se consolidou na temporada 2010/2011. Mas a “gênese” do novo posicionamento do craque no Barça se deu em 2009, no início da Era Pep Guardiola, ex-jogador e herdeiro da filosofia de Cruyff.

Na histórica goleada por 6 a 2 sobre o Real Madrid no Bernabéu pela liga espanhola e nos 2 a 0 sobre o Manchester United que valeram a Liga dos Campeões, Messi enlouqueceu as defesas trocando com Samuel Eto’o, que foi jogar à direita, e aparecendo na área para marcar um improvável gol de cabeça sobre Van der Sar. Em 2011, recebeu entre as linhas do time comandado por Alex Ferguson para marcar o segundo gol e encaminhar os 3 a 1 em nova final continental.



No time comandado por Tito Vilanova, Messi é mais centroavante que “falso nove”. E na seleção argentina comandada por Alejandro Sabella, alterna com o posicionamento de “enganche”, armando e finalizando como um autêntico “ponta-de-lança” de tempos mais remotos.

Sem poder contar com Messi, que recusou a naturalização espanhola, o técnico Vicente Del Bosque, por conta da má fase de Fernando Torres e da séria lesão de Villa, encontrou em Cesc Fábregas o jogador capaz de se posicionar no comando do ataque, mas transitar por todo o campo. No “tiki taka” dos bi europeus e campeões do mundo, Fábregas é o elemento facilitador para que Xavi e Iniesta brilhem na mesma proposta de jogo do Barcelona.

Olho Tático
Na Espanha campeã da Euro 2012, Fábregas joga à frente como referência para Xavi e Iniesta.
Na Espanha campeã da Euro 2012, Fábregas joga à frente como referência para Xavi e Iniesta.

E Neymar? Seria um “falso nove” na seleção brasileira?

No rigor do conceito, não. Mesmo que Mano Menezes use o termo nas entrevistas. Em alguns momentos, de fato, a Joia santista recua para articular e aciona os meias que aparecem de trás. Assim saiu o primeiro gol de Oscar sobre o Iraque. Mas mesmo neste lance, o camisa 11 se desloca para a esquerda e recebe a bola, mas sem sair da zona de marcação da última linha defensiva.



Neymar abre para receber e entrar em diagonal ou abrir o corredor para Kaká, Oscar ou um dos volantes. Ou seja, é um atacante que joga mais avançado sem ser centroavante de ofício.
 
A movimentação lembra a de Muller no São Paulo bicampeão intercontinental 1992/93, que abria e permitia que Raí, depois Leonardo, e Palhinha entrassem pelo meio. Ou Tostão, agora sim, no Brasil de 1970: ficava no ataque, mas sempre procurava a esquerda para trabalhar com Rivellino e Gerson e abrir espaços para Pelé e as entradas de Jairzinho em diagonal.

Olho Tático
Na seleção de 1970, Tostão era atacante que procurava o lado esquerdo abrindo espaços.
Na seleção de 1970, Tostão era atacante que procurava o lado esquerdo abrindo espaços.

A seleção de Mano não está mais ou menos moderna por contar ou não com um “falso nove”. Talvez seja a falta de um legítimo para seguir a refinada linhagem Reinaldo-Careca-Romário-Ronaldo. No talento e potencial, Neymar pode se equiparar jogando diferente.

Não como um dos muitos craques táticos que cumpriram ou cumprem função tão complexa, solidária e coletiva. Mas sendo simplesmente Neymar.

Informações e palpites da 32a rodada do Campeonato Brasileiro

PALMEIRAS x CRUZEIROSábado, Fonte Luminosa (Araraquara), 18h30
PALMEIRAS – Problemas – João Denoni (terceiro cartão), Thiago Heleno (expulso e terceiro cartão), Maykon Leite (machucado), Valdivia (machucado), Fernandinho (machucado), João Vítor (afastado), Correa (machucado) – Time provável (4-2-3-1) – Bruno, Arthur, Maurício Ramos, Henrique e Leandro; Márcio Araújo e Marcos Assunção; Betinho, Patrik Vieira e Luan; Barcos. Técnico: Gílson Kleina
CRUZEIRO – Problemas – Montillo (machucado), Wallyson (machucado), Wellington Silva (machucado) – Time provável (4-2-3-1) – Fábio, Ceará, Léo, Thiago Carvalho e Éverton; Leandro Guerreiro e Marcelo Oliveira; William Magrão, Souza e Martinuccio; Anselmo Ramon. Técnico: Celso Roth
CURIOSIDADE – É o reencontro do meia Martinuccio com o Palmeiras. Em 2010, o Palmeiras tinha tudo acertado com o jogador argentino, que fechou com o Fluminense. 
PALPITE – Empate
ARBITRAGEM – Marcelo de Lima Henrique (RJ); Dibert Pedrosa Moisés, Wágner de Almeida Santos

CORINTHIANS x BAHIASábado, Pacaembu, 18h30
CORINTHIANS – Problemas – Chicão (machucado), Paulo André (poupado), Alessandro (folga), Fábio Santos (folga), Ralf (folga) – Time provável (4-2-3-1) –Cássio, Edenílson, Wallace, Ânderson Polga e Guilherme Andrade; William Arão e Paulinho; Danilo, Douglas e Romarinho; Guerrero. Técnico: Tite
BAHIA – Problemas – Lulinha (emprestado pelo Corinthians), Jones Carioca (terceiro cartão), Souza (machucado), Hélder (machucado) – Time provável (4-3-1-2) – Marcelo Lomba, Neto, Danny Morais, Titi e Jussandro; Fahel, Diones, Kléberson e Zé Roberto; Gabriel e Elias. Técnico: Jorginho
CURIOSIDADE – Tite e Jorginho jogaram juntos pela Portuguesa, em 1984.
PALPITE – Corinthians
ARBITRAGEM – Wílton Pereira Sampaio (GO); Márcio Eustáquio Santiago, Guilherme Dias Camilo

GRÊMIO x CORITIBASábado, Olímpico, 18h30
GRÊMIO – Problemas – Ânderson Pico (terceiro cartão), Souza (machucado), Marcelo Moreno (expulso) – Time provável (4-3-1-2) – Marcelo Grohe, Pará, Werley, Gilberto Silva e Júlio César; Fernando, Marco Antônio, Zé Roberto e Elano; Kléber e Leandro. Técnico: Vanderlei Luxemburgo
CORITIBA – Problemas – Deivid (terceiro cartão), Lincoln (terceiro cartão), Escudero (machucado), Ayrton (machucado), Émerson (machucado), Sérgio Manoel (machucado) – Time provável (4-2-3-1) – Vanderlei, Victor Ferraz, Lucas Claro, Cleiton e Dênis Neves; William e Gil; Rafinha, Éverton Ribeiro e Thiago Primão; Roberto. Técnico: Marquinhos Santos
CURIOSIDADE – Nos últimos cinco anos, Vanderlei Luxemburgo disputou o título pelo Palmeiras (2008), Flamengo (2011) e Grêmio (2012). Nos dois primeiros, ficou em quarto lugar. Hoje, em terceiro, tem apenas três pontos de vantagem sobre o São Paulo, quarto colocado.
PALPITE – Grêmio
ARBITRAGEM – Paulo Henrique Godói Bezerra (SC); Émerson Augusto de Carvalho, Edinei Guerreiro Mascarenhas

ATLÉTICO MINEIRO x FLUMINENSEDomingo, Independência, 16h
ATLÉTICO MINEIRO – Problemas – Rafael Marques (machucado), Bernard (machucado, dúvida), Réver (machucado, dúvida) – Time provável (4-2-3-1) – Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Richarlyson e Júnior César; Pierre e Leandro Donizete; Guilherme, Ronaldinho Gaúcho e Escudero; Jô. Técnico: Cuca
FLUMINENSE – Problemas – Jean (terceiro cartão), Leandro Euzébio (machucado), Ânderson (machucado) – Time provável (4-2-3-1) – Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Digão e Carlinhos; Edinho e Valencia; Thiago Neves, Deco e Wellington Nem; Fred. Técnico: Abel Braga
CURIOSIDADE – A última vitória do Fluminense em Belo Horizonte aconteceu em 2010, no Mineirão. O Flu de Muricy fez 3 x 1 no Atlético de Luxemburgo. 
PALPITE – Atlético Mineiro
ARBITRAGEM – Jaílson Macedo Freitas (BA); Fabrício Vilarinho da Silva, Kléber Lúcio Gil

FLAMENGO x SÃO PAULODomingo, Engenhão, 16h
FLAMENGO – Problemas – Luís Antônio (terceiro cartão), Leonardo Moura (machucado) – Time provável (4-2-3-1) – Felipe, Wellington Silva, Renato Santos, Marcos Gonzáles e Ramon; Víctor Cáceres, Amaral, Renato e Ibson; Vágner Love Liédson. Técnico: Dorival Júnior
SÃO PAULO – Problemas – Nenhum – Time provável (4-2-3-1) – Rogério, Paulo Miranda, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez; Wellington e Denílson; Lucas, Jádson e Osvaldo; Luís Fabiano. Técnico: Ney Franco 
CURIOSIDADE – Pela primeira vez, o técnico Ney Franco repetirá a formação por dois jogos seguidos.
PALPITE – São Paulo
ARBITRAGEM – Leandro Pedro Vuaden (RS); Altemir Haussmann, Alessandro Rocha de Matos

NÁUTICO x PORTUGUESADomingo, Aflitos, 16h
NÁUTICO – Problemas – Elicarlos (terceiro cartão), Douglas Santos (seleção sub-20) – Time provável (4-2-3-1) – Felipe, Patric, Jean Rolt, Alemão e João Paulo; Josa e Elicarlos; Rhayner, Souza e Araújo; Kieza. Técnico: Alexandre Gallo
PORTUGUESA – Problemas – Bruno Mineiro (terceiro cartão), Gustavo (machucado) – Time provável (4-3-1-2) – Dida, Luís Ricardo, Valdomiro, Lima e Marcelo Cordeiro; Ferdinando, Léo Silva, Boquita e Moisés; Ananias e Rodriguinho. Técnico: Geninho
CURIOSIDADE – Desde 1991, o Náutico não vence a Portuguesa. São três vitórias da Portuguesa e um empate. 
PALPITE – Náutico
ARBITRAGEM – Elmo Alves Resende Cunha (GO); Luiz Carlos Silva Teixeira, Luiz Souza Santos Renesto

ATLÉTICO GOIANIENSE x SPORTDomingo, Serra Dourada, 18h30
ATLÉTICO GOIANIENSE – Problemas – Adriano Pimenta (machucado), Joílson (machucado), Marcos (machucado), Wesley (machucado) – Time provável (4-3-1-2) – Márcio, Adriano, Gustavo, Diego Giaretta e Eron; Carlos, Dodó, Pituca e Mahatmma Gandhi; Luciano e Ricardo Bueno. Técnico: Artur Neto
SPORT – Problemas – William Rocha (machucado) – Time provável (4-2-3-1) – Magrão, Cicinho, Aílson, Diego Ivo e Reinaldo; Tobi e Moacir; Rithelly, Hugo e Gilsinho; Felipe Azevedo. Técnico: Sérgio Guedes
CURIOSIDADE – Nunca houve um gol entre Atlético Goianiense e Sport pelo Brasileirão Série A. Em 1987 e no primeiro turno deste ano, os dois jogos da história, o placar foi 0 x 0.
PALPITE – Sport
ARBITRAGEM – Péricles Bassols (RJ); Marrubson de Freitas, Carlos Emanuel Manzollilo

PONTE PRETA x SANTOSDomingo, Moisés Lucarelli, 18h30
PONTE PRETA – Problemas – Tiago Alves (terceiro cartão), Marcinho (terceiro cartão) – Time provável (4-2-3-1) – Édson Bastos, Cicinho, Ferron, Diego Sacoman e João Paulo; Baraka e Renê Júnior; Nikão e Rildo; Roger. Técnico: Guto Ferreira
SANTOS – Problemas – Neymar (suspenso pelo STJD) – Time provável (4-2-3-1) – Rafael, Bruno Peres, Bruno Rodrigo, Durval e Léo; Adriano, Henrique, Arouca e Felipe Ânderson; Miralles e André. Técnico: Muricy Ramalho
CURIOSIDADE – A última visita do Santos ao Moisés Lucarelli aconteceu pelo Paulistão 2011. Empate por 2 x 2.
PALPITE – Santos
ARBITRAGEM – Guilherme Cereta de Lima (SP); Marcelo Carvalho Van Gasse, Bruno Salgado Rizo