sexta-feira, 3 de abril de 2015

Djokovic domina Isner e busca o penta em Miami

Miami (EUA) - As atuações irregulares do início da campanha já são parte do passado e Novak Djokovic jogou em altíssimo nível nesta sexta-feira para se garantir na final do Masters 1000 de Miami. Em apenas 1h30 de disputa, o número 1 do mundo dominou o norte-americano John Isner e marcou 7/6 (7-3) e 6/2 para tentar seu quinto título na Flórida.
No domingo às 14h (de Brasília), Djokovic enfrenta o britânico Andy Murray, contra quem tem histórico de 17 vitórias e oito derrotas. Os últimos seis jogos terminaram com vitórias sérvias, incluindo os dois duelos de 2015. Murray não vence desde a histórica final de Wimbledon em 2013.
O líder do ranking mundial de seu 52º troféu na carreira, sendo o 22º Masters 1000. Será a 32ª final deste porte para o sérvio de 27 anos. O sérvio ainda tenta conseguir pela terceira vez fazer a dobradinha de Indian Wells e Miami, repetindo os feitos obtidos em 2011 e 2014. Murray, por sua vez, está em sua 13ª final de Masters em busca do décimo troféu na categoria. O britânico, número 4 do mundo, acumula 31 títulos no circuito.
Atuando diante de um dos melhores sacadores da atualidade, Djokovic tratou de pressionar o serviço de Isner desde o início. O primeiro game durou 6 minutos e teve 14 pontos, sendo quatro igualdades.
Ainda que Isner levasse o primeiro set até o tiebreak, o número de pontos vencidos na devolução era bem superior ao lado sérvio, 21 a 8. O resultado disso foi amplo domínio de Djokovic no game desempate.
Em vantagem no placar, Djokovic elevou ainda mais seu nível no segundo set, no qual cedeu apenas 4 pontos em seu serviço. Isner, que não havia sido quebrado no torneio, perdeu o saque em duas oportunidades, facilitando ainda mais a sétima vitória de Djokovic em nove duelos.
O desempenho de Djokovic no saque foi tão bom que ele até fez mais aces que Isner, 10 a 8, sendo pelo menos três em segundo serviço. O americano liderou nos winners por 29 a 25, mas cometeu muito mais erros não-forçados, 38 contra apenas 8 de Djokovic.

Cunha alcança primeira semi de challenger

Le Gosier (Guadalupe) - O canhoto paulista Henrique Cunha conquistou mais uma boa vitória no forte challenger de US$ de 100 mil de Le Gosier, em quadras duras. Atual 341º do mundo, Cunha precisou de 69 minutos para marcar um duplo 6/4 no australiano John Patrick Smith, 163º minutos.
Este já é o melhor resultado da carreira de Cunha em torneios challenger, que antes havia feito quartas em Morellos, no México, em fevereiro do ano passado. O canhoto paulista ainda tem duas vitórias em qualis de ATP em Gstaad e Winston Salem, no ano de 2013.
Com os resultados de momento, ele já ganha mais de 60 posições e está perto de igualar seu melhor rnaking, 276º, obtido em novembro último.
Natural de Jaú e prestes a completar 25 anos, Cunha fez sua primeira temporada completa no tênis profissional no ano passado depois de passar pelo circuito universitário americano. A evolução foi notável e ele chegou a figurar no top 300 no fim do ano.
Na semifinal, Cunha enfrenta o belga Ruben Bemelmans, 134º colocado, algoz do veterano gaúcho André Ghem, 152º, nas quartas de final com parciais de 6/3 e 6/2 em 57 minutos de partida.
Aos 32 anos, Ghem vem de uma final de challenger na China há duas semanas, além de ter furado um quali de ATP em Quito no início do mês de fevereiro, Ghem vive a melhor fase da carreira. O gaúcho já está atualmente com seu ranking mais alto e as duas vitórias obtidas em Guadalupe renderão a entrada no grupo dos 150 melhores do mundo.

MLS

20h00


ORL Orlando City0X1DC United DCU


Paulista

19h30





AUD Audax-SP0X1XV de Piracicaba-SP XVP

Paulista

19h30


SBE São Bento2X1Capivariano CPV

Algozes dos mineiros traçam plano contra os Bryan

Miami (EUA) - A uma vitória de completar o mês perfeito em Indian Wells e Miami, a dupla formada pelo canadense Vasek Pospisil e o norte-americano Jack Sock destacou o bom momento e espera repetir o desempenho na final deste sábado diante dos gêmeos norte-americanos Bob e Mike Bryan.
"Será o jogo mais difícil da semana. Esperamos chegar sacando forte e nos movendo bem. Essa é a nossa força", avaliou Pospisil, que ao lado de Sock derrotou os Bryan em Wimbledon e Indian Wells.
A embalada dupla vem de uma vitória equilibrada contra os mineiros Marcelo Melo e Bruno Soares na semifinal em Miami. E ambos os tenistas comemoraram o resultado ao destacar as condições climáticas e atmosfera criada no estádio principal do Crandon Park, com a torcida favorável à dupla brasileira.
"Estamos felizes por essa a vitória. As condições estavam difíceis, com o clima bastante úmido, foi um bom jogo com bom público", disse Pospisil. "Houve alguns bons pontos e acho que jogamos bem quando precisávamos naqueles cinco minutos do match tiebreak", comentou o canadense a respeito da vitória por 6/4, 3/6 e 10-7.
"Nós tivemos uma partida dura um hoje. Esses caras [Melo e Soares] formam uma equipe muito boa e tinham toda a torcida para eles. Era um ambiente divertido e elétrico", emendou Sock, que teve algumas dificuldades com o saque durante o jogo e elogiou o companheiro nos momentos decisivos.
"Vasek foi muito bem no match tiebreak. Nós ainda quase jogamos a vantagem fora no final, mas graças ao meu parceiro e suas mãos impressionantes, fomos capazes de vencer", comentou o americano ao recordar os quatro match points salvos por Melo e Soares.
Para Sock, a possível conquista em Miami tem outra razão importante a ser comemorada. O jovem americano de 22 anos passou por uma cirurgia no quadril em dezembro e adiou seu início de temporada. Dessa forma, ele vê um retorno bem sucedido como a oportunidade de ganhar muita confiança.
"Significaria muito para mim concluir essa série", disse Sock. "Voltar jogando bem em simples e possivelmente ganhar dois títulos de duplas seguidos. Nada poderia me deixar mais confiante do que isso. Seria fantástico".

Português

16h30




GIL Gil Vicente0X2Braga BRA

Francês

15h30



MON Monaco1X1Saint-Etienne SET

Petko: 'Carla não mudou quando subiu no ranking'

Miami (EUA) - Ainda que tenha sido de quadra com derrota na semifinal do Premier de Miami, Andrea Petkovic fez questão de elogiar a postura da finalista Carla Suárez Navarro, que marcou um duplo 6/3 na tarde de quinta-feira. Na opinião da jogadora alemã, Suárez tem tido uma evolução notável desde o ano passado.
"Carla está jogando muito bem nesta temporada, e realmente elevou seu jogo no ano passado. É muito bom de se ver", disse Petkovic, a respeito da espanhola, que entrará no top 10 a partir da próxima semana.
"Estou feliz por tudo o que vem acontecendo com ela, porque ela sempre foi humilde e uma garota legal. Ela nunca mudou, seja qual fosse seu ranking ou o nível de jogo. Eu realmente aprecio isso em uma jogadora", acrescentou a alemã de 27 anos, ao destacar a postura de Suárez, que enfrentará Serena Williams na decisão.
Em sua quinta participação em Miami, Petkovic repetiu seu melhor resultado, a semifinal de 2011. Ela já chegou à uma decisão de um torneio do mesmo porte, em Pequim, também há quatro temporadas.
"Eu amo isso aqui. Eu amo Miami. Eu acho que o clima é ótimo. Os fãs são muito originais. É um grande prazer jogar aqui", disse Petkovic, que agora segue para o Premier de Charleston, do qual defende o título.

Grandes do Paraná articulam liga e querem aliança com o Rio de Janeiro

GAZETA PRESS
Atlético Paranaense Presidente Petraglia 05/11/2013
Presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, vai procurar clubes do Rio por liga
Em meio a uma guerra com a federação local, os três grandes da capital paranaense se articulam para formar uma liga independente. Depois da reeleição de Hélio Cury, contestado por pelo menos 25 times do estado, as conversas para a criação de entidade autônoma se intensificaram, com apoio de outras equipes da região.
Acompanhando os episódios que estão acontecendo no Rio de Janeiro, o presidente do Atlético-PR, Mario Celso Petraglia, enxerga que os vizinhos do sudeste estão passando exatamente pela mesma coisa, "um quadro irreversível". Por isso, o mandatário vai procurar o Flamengo e o Fluminense para tentar pensar em algo ainda maior. 
"Estamos pensando em uma liga. Criamos uma associação há alguns anos, a coisa não andou. Agora, com essa crise toda do campeonato estadual, nos reunimos de novo e estamos tentando mudar a federação. A federação foi eleita de novo, por ligas e clubes de interior, eles têm o mesmo peso nos votos. É um regulamento e estatuto que tem 30 anos. Então, os três grandes da capital, Paraná, Coritiba e Atlético-PR, estamos liderando uma conversa para a formação da liga", disse Petraglia, em contato com a reportagem.
"Estamos também tentando a intervenção judicial na federação, mas ainda não deu certo. Tudo caminha para uma liga. Esse é o nosso pensamento. Estamos liderando os 20 clubes profissionais do estado. Temos conversas e mantemos contato. Está forte isso", completou.
Sobre o Rio, Petraglia entende que não há outra solução também.
"Ontem vimos o debate na ESPN sobre o assunto. Está clara a vontade de uma formação de liga. Lá, o Rio, a situação também é irreversível. Assim como aqui. Dos quatro grandes lá, dois estão juntos. Daqui, dos três, os três estão unidos. Ou seja, temos uma bela oportunidade. Vou procurá-los agora. A liga vai depender da CBF, ela é quem tem de aprovar", disse o presidente do Atlético-PR.
"Vou procurar o Bandeira e o Peter para conversarmos sobre isso. Vamos ver se a gente consegue fazer alguma coisa juntos. Seria muito interessante", acrescentou.
O trio Atlético-PR, Coritiba e Paraná Clube tinha movido uma ação no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) para adiar a eleição sob o argumento de que não houve a publicação do edital em três veículos de comunicação de grande circulação.
Eles tentam também abrir as contas da entidade. Apesar da oposição, que teve o apoio de 25 times do estado, Hélio Cury foi eleito com outros 33 votos. 
 
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Presidente do Flamengo explica rompimento com a Ferj: 'Fomos desrespeitados'
 
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Presidentes e comentaristas do 'Bate-Bola' debatem sobre criação de nova Liga no Rio de Janeiro
 

Suárez fala em recompensa por muito trabalho

Miami (EUA) - A maior final da carreira da espanhola Carla Suárez não chegou por acaso na última quinta-feira. A atual 12ª do mundo credita o forte início de temporada e a vaga na decisão do WTA de Miami a muito trabalho e ao estabelecimento de metas.
“Esse era um torneio importantíssimo que tínhamos marcado como objetivo. Trabalhei muito para essa vitória. Queria a final e estou na final”, disse a espanhola, que entrará no top 10 pela primeira vez com a campanha na Flórida.
No ranking que considera apenas os resultados de 2015, Suárez ocupa a 4ª posição e será a 3ª se surpreender a norte-americana Serena Williams, número 1 do mundo e heptacampeã em Miami, na decisão.
“Trabalhamos muito na temporada e fora da temporada e aqui está a recompensa. Agora ficarei tranquila até sábado”, acrescentou a terceira espanhola a ocupar um lugar entre as 10 melhores do mundo.
Para garantir a vaga na final, Suárez marcou duplo 6/3 sobre a alemã Andrea Petkovic, atual 10ª do mundo. Mesmo se mantendo à frente o tempo todo, a jogadora de 26 anos admitiu que sofreu com a tensão envolvida no duelo.
“Era uma partida muito importante e difícil de jogar. Joguei muito tensa, igual Andrea”. Apesar a boa fase, o retrospecto contra Serena não é animador. A líder do ranking vem de 17 vitória seguidas em Miami e nunca perdeu um set para a espanhola em quatro confrontos.

Português

14h00




VIG Vitória de Guimarães1X0Arouca ARO

Luxemburgo se pronuncia e cobre a boca em protesto contra a Ferj

Técnico aparece na sala de imprensa após treino no Ninho do Urubu para pronunciamento, sem abrir a coletiva para perguntas dos jornalistas

Por  em abril 3, 2015
A manhã da Sexta-feira Santa foi diferente no Ninho do Urubu. Após comandar um treino coletivo, às vésperas do Fla x Flu, o técnico Vanderlei Luxemburgo foi à sala de imprensa do CT, mas não para conceder entrevista coletiva, como de costume. Avisados de que não poderiam fazer perguntas, os jornalistas apenas assistiram ao pronunciamento do técnico, que, em seguida, fez um protesto contra a pena de dois jogos de suspensão imposta pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) por críticas à Federação de Futebol do estado (Ferj) colocando uma fita adesiva na boca.
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No discurso, o comandante rubro-negro disse que se sentiu prejudicado por ter sua liberdade de expressão inibida e afirmou que, já que não poderá exercer sua função do banco de reservas, não irá ao Maracanã neste domingo.
– Conto com a colaboração de vocês para não ter perguntas, respeitando o meu momento. É só um pronunciamento em função das coisas que estão acontecendo. Acho importante meu posicionamento como cidadão e como profissional. Não é a primeira vez que fico fora de um jogo suspenso. Já aconteceu outras vezes e fui campeão, ganhei. Não vejo como problema para equipe, não vai existir algum tipo de prejuízo. Temos um processo trabalhado com o Deivid. É um situação do futebol, até por expulsão. Os jogadores sabem das nossas propostas. Já aconteceu uma situação em Macaé, onde o Paulo Victor não pôde atuar e tínhamos decisões. Por decisão minha, conversando com a presidência, se não posso estar no vestiário, não estarei no Maracanã, não vou ao jogo. Me senti prejudicado e não tem motivo para estar em um local onde não exercerei meu direito de trabalho. Vou ver o jogo como torcedor. Agora, como cidadão, em um momento importante do Brasil, onde estivemos recentemente uma eleição para presidente da República com debates ferrenhos, acusações, ideias, movimentos ruins de violência, onde confundiram processo democrático com violência e a população não aceitou. Em seguida, tivemos movimentos democráticos a favor e contra o governo. O direito do povo brasileiro foi conquistado através de lutas para quebramos a ditadura, direito de se expressar sem repressão. Não pode, em 2015, em um órgão importante do Rio de Janeiro, voltarmos a viver um momento de ditadura. Começamos lá atrás com a queda de um presidente e está na constituição o direito de liberdade de ir e vir, que não pode ser quebrado. Me senti violentado e agredido como cidadão. Já fiz muitas coisa que mereci ser punido. O que fiz foi buscar o melhor para o povo brasileiro. Em um momento onde tomamos uma derrota de 7 a 0 (7 a 1), busquei um caminho. Não me posicionei contra nenhum dirigente, mas contra qualquer federação que impeça jovens de jogar futebol. Quando usei o termo porrada, não era dar porrada na mão, foi um termo que usamos constantemente, vejo constantemente ser usado na televisão. Não foi tentativa de mandar agredir ninguém. Não podemos buscar através do futebol a moralidade de um segmento que não tem moral. Como cidadão brasileiro, venho repudiar. Vou continuar sendo da forma que sempre fui e vou seguir criticando o que achar que deve ser criticado. Nunca fui de ficar atrás de nada. Vou continuar buscando viver em um país melhor e que minhas filhas e meus netos encontrem um processo democrático ainda melhor. Não vão me calar de jeito nenhum. Se quiserem me tirar do Carioca, que me tirem. Só vou me posicionar quando tiver o meu direito de liberdade – disse Luxemburgo, para em seguida se retirar da sala com a fita cobrindo os lábios.
luxemburgo_cahemotaCom dez desfalques para enfrentar o Bangu, na última quarta-feira, Luxemburgo atacou a Ferj por não poder buscar alternativas nas categorias de base. Por regulamento, só é permitido levar cinco juniores para as partidas do Campeonato Carioca.
– Tem que dar porrada na federação. Vou impedir o Bressan de ser convocado para a seleção olímpica? A federação só quer que tenha cinco amadores (juniores) inscritos. Tenho o Leonardo. O trabalho do Flamengo na base está excelente. Não temos quatro, temos cinco zagueiros. Um convocado (Bressan), o Samir está lesionado e o Wallace, suspenso. Temos 23 jogadores, mais quatro a sete do departamento amador. Aí acontece tudo para que a gente possa buscar no departamento amador. Hoje tenho o Sávio, Baggio, Jorge e Jajá. Não poderia pegar um zagueiro também? Não, porque só podem cinco inscritos dos juniores, e já tinha o Daniel como terceiro goleiro. O culpado sou eu ou o futebol está feito de maneira equivocada? O que posso falar? – disse na ocasião.
No dia 20, dois dias antes do clássico diante do Vasco, Luxemburgo já havia criticado Rubens Lopes por ter assistido ao jogo do time cruz-maltino contra o Nova Iguaçu no camarote do presidente vascaíno, Eurico Miranda, em São Januário.
Luxemburgo foi punido com dois jogos de suspensão pela fala contra a Federação. O departamento jurídico do clube chegou a conseguir uma liminar liberando o técnico para o Fla x Flu. No entanto, um dia depois, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) voltou atrás a pedido da Procuradoria do TJD-RJ – órgão que já havia negado efeito suspensivo para o caso. Agora, o treinador terá que aguardar o julgamento do recurso no Pleno do TJD-RJ, ainda sem data para acontecer.
O efeito suspensivo favorável ao Flamengo na última quarta havia sido concedido pelo vice-presidente do STJD, Ronaldo Piacente, mas o presidente Caio Rocha teve um entendimento diferente do caso e mudou a decisão nesta quinta. De acordo com a Procuradoria do TJD-RJ, a liminar que liberava Luxa abriria uma jurisprudência perigosa, que levaria outras equipes de torneios regionais a impetrarem a medida como forma de evitar que os denunciados condenados cumpram suas penalidades dentro das competições em curso.
Luxemburgo não poderá sequer ter acesso ao vestiário do Flamengo no clássico. Com isso, Deivid, ex-atacante rubro-negro e atual auxiliar do treinador, é quem deve comandar a equipe neste domingo, no Maracanã.
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Flamengo estreia com vitória no Troféu Brasil de Polo Aquático Feminino

Na manhã dessa sexta-feira (03), o Flamengo derrotou o Paulistano no Mourisco Mar, no jogo de abertura do Troféu Brasil de Polo Aquático Adulto Feminino. O jogo marcou a estreia de Marta Colaiocco com a touca Rubro-Negra. A italiana, de 31 anos, já foi vice-campeã da Liga Mundial de 2011, e veio para reforçar o Fla na primeira disputa nacional da temporada, na categoria principal.
flamengo-polo
Prata no ano passado, o Flamengo teve um início de jogo complicado, e saiu na frente por 1 x 0 no primeiro quarto. No segundo quarto, o time se soltou um pouco mais, e conseguiu ampliar a vantagem para 4 x 1. Após a metade da partida, a superioridade da equipe da Gávea passou a ser notada, e o terceiro quarto mostrou isso com clareza, terminando com 7 x 1 no placar. O Paulistano ainda reagiu na última parcial, mas não conseguiu evitar a derrota por 9 x 5.
Sem muito tempo para descanso, a equipe feminina do Fla voltam para a piscina ainda nessa sexta. A segunda rodada acontecerá na parte da noite, com o Mais Querido enfrentando o Pinheiros, às 19h, tentando manter a invencibilidade, que é importante para avançar bem colocado pra semifinal.

Português

12h00




ACA Acadêmica0X0Rio Ave RIO

De garoto-propaganda a perseguidos: os atletas e os extremos na ditadura

Em meio à censura das matérias políticas e policiais, os destaques dos jornais estavam abertos às manchetes esportivas. Enquanto no Brasil os militares se desdobravam para controlar manifestações públicas contra a ditadura, mundo afora os atletas do país davam involuntariamente ao governo um prato cheio para usar as vitórias nas quadras, nos estádios e ringues como propaganda de tempos de glória. Referências em suas respectivas modalidades, Maria Esther Bueno, Amaury Pasos, Aída dos Santos e Éder Jofre, entre outros, tiveram seus feitos associados à imagem de uma nação unida e em crescimento.
Por outro lado, cidadãos em que a veia revolucionária pulsava mais forte do que a aptidão para o esporte sofreram com a tortura – e seus nomes passaram longe das páginas dos jornais no período. Osvaldo Orlando da Costa e Stuart Angel são alguns dos personagens que, apesar do passado como atleta, ficaram marcados pela luta revolucionária. Ex-pugilista do Vasco, Osvaldão foi um dos líderes da Guerrilha do Araguaia, enquanto o filho da estilista Zuzu Angel, bicampeão carioca de remo pelo Flamengo, foi um dos membros do MR-8.  
No dia em que o golpe militar de 1964 completa 50 anos, o GloboEsporte.com conta, através de depoimentos de atletas, parentes e amigos, parte da história que passou longe das páginas dos jornais da época. Confira nos tópicos abaixo.
ÉDER JOFRE É COAGIDO A DAR LUVAS A GENERAL
Éder Jofre dá uma luva do presidente Emílio Garrastazu Médici (Foto: Gazeta Press)Éder Jofre dá a luva da mão direita ao presidente Emílio Garrastazu Médici após título mundial (Foto: Gazeta Press)
Recém-sagrada bicampeã mundial em 1962, a seleção brasileira de futebol era o carro-chefe da propaganda de esportes do governo ditatorial – que chegaria ao ápice com a Copa de 1970 e a música “Pra frente Brasil”. Mas os esportes olímpicos também viviam dias de grande apelo devido a uma boa safra de atletas. Entre os nomes de destaque, estava Éder Jofre. Atleta do Brasil nos Jogos de Melbourne 1956, o pugilista havia se profissionalizado no ano seguinte e conquistado seu primeiro título mundial no início da década de 1960 – o manteria até 1965, quando foi derrotado duas vezes, em lutas contestadas, pelo japonês Harada.
Quando voltou aos ringues, Éder estreou como peso-pena e construiu nova trajetória vitoriosa. Até que, em 1973, em luta em Brasília, faturou o cinturão do Conselho Mundial de Boxe (WBC) ao bater o cubano José Legra. De posse do novo título, o paulista estava pronto para cumprir a promessa de depositar as luvas da luta decisiva no túmulo de sua mãe, Dona Angelina, falecida dois anos antes. Uma pressão inesperada, porém, fez com que a homenagem fosse feita pela metade. 
- Quando meu pai foi campeão em Brasília, sob as asas dos generais, ele foi orientado a dar as luvas da conquista para o presidente Médici. Meu pai falou que não, porque tinha prometido colocar no túmulo da minha avó, que tinha falecido em 1971. Ele tinha dito que, se fosse campeão, colocaria as luvas no túmulo dela como homenagem e reconhecimento. Mas ele foi meio que coagido a mudar de ideia. Disseram que teria que dar, houve a pressão. Aí ele falou que tudo bem, daria a mão direita para ele e a esquerda foi para a mãe – contou Marcel Jofre, filho do boxeador.
 Professor de História do Brasil Republicano na UFF e na UFRJ, Marcus Dezemone lembra-se de ver a imagem de Éder ser utilizada como símbolo de sucesso do país, mas ressalta o cuidado que o governo tinha para que esta associação fosse indireta: sugerida, mas não oficializada. 
- O regime oficialmente não usava os atletas como propaganda política. Mas empresas estatais e privadas do período se apropriaram desse poder do ufanismo que envolve o esporte. Eu me recordo de peças publicitárias que usavam as imagens de boxeadores, como Éder Jofre, e de esportistas bem-sucedidos em geral, com uma publicidade que se assimilava ao modelo empregado pelo regime. E, claro, o uso do futebol para isso era muito emblemático.
BASQUETE TEM AJUDA, MAS AÍDA PENA EM 1964
Amaury Pasos, seleção bicampeã mundial, basquete, 1963 (Foto: Divulgação/CBB)Amaury Pasos no Mundial de Basquete de 1963, um ano antes do Golpe Militar (Foto: Divulgação/CBB)
Os Jogos de Tóquio 1964 foram o primeiro grande evento do gênero após a implantação do regime e teriam grande importância para mostrar a valorização dos esportes olímpicos no novo governo. Nesse cenário, a Confederação Brasileira de Basquete era o elo perfeito para esse primeiro passo. Presidida pelo almirante Paulo Martins Meira desde 1938, a entidade contava com o time bicampeão mundial em 1963 e forte candidato ao pódio olímpico – ficaria com o bronze. Um dos expoentes da equipe, Amaury Pasos lembra que outros militares também acompanhavam o time de perto e faz questão de enfatizar a importância do trabalho deles para que os atletas pudessem competir internacionalmente.
- O almirante Paulo Martins Meira, o major Covas Pereira, que era uma espécie de assistente do Kanela (treinador), e outros militares acompanharam nossa equipe e aportaram toda espécie de dedicação e sacrifício, assinando até promissórias para que a equipe pudesse viajar, porque não havia fundos. Muito se deve a estes militares que se esforçaram abnegadamente e deram toda espécie de ajuda. E eu pertencia ao Partido Socialista Brasileiro, então é um comentário isento de qualquer ânimo político. Estou apenas externando uma verdade – afirmou Amaury.
Aida dos Santos no prêmio Brasil Olímpico (Foto: Alexandre Durão / GLOBOESPORTE.COM)Aída dos Santos lamenta reconhecimento após retorno ao Brasil em 1964 (Foto: Alexandre Durão)
Única mulher da delegação brasileira nessa edição olímpica, Aída dos Santos não teve a mesma sorte. Representante do país no salto em altura, a carioca viajou com uniforme emprestado e sem treinador. Ajudada por um atleta cubano, conseguiu com um representante de material esportivo a doação de um par de sapatilhas utilizadas por velocistas, com seis pregos na parte da frente – o dos saltadores tinha quatro pregos na frente e dois atrás no pé da impulsão.
Mesmo com condições precárias e o abalo emocional por uma lesão sofrida durante as eliminatórias, Aída terminou a disputa em quarto lugar, com 1,74m, dois centímetros a menos do que a russa Taisia Chenchik, medalhista de bronze. Quando voltou ao Brasil, veio a surpresa. Desconhecida do grande público quando viajou para o Japão, a atleta retornou com recepção de gala. 
- Depois dos Jogos apareceu muita gente. Mas antes, quando eu mais precisava... Fui para o Japão sem técnico. A delegação masculina toda tinha uniforme, sapato, mas falaram que não tinha roupa para mim.  Parecia que estavam torcendo para eu não ir. No Japão eu andava de bicicleta e chorava, não tinha como treinar, só consegui uma sapatilha de velocista na tentativa com o segundo fornecedor depois de chorar mais. Mas tinha que competir da mesma maneira, e estava tão chateada, preocupada com os brasileiros, que fui. Quando cheguei ao Brasil até fiquei espantada. Tinha Corpo de Bombeiros para me receber, flores... Mas falei que ali não interessava mais, que eu precisava antes – lembrou.
REMADOR DO FLA, STUART ANGEL É TORTURADO E MORRE
O pulmão enchia de ar a cada remada nas águas ainda limpas da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, nos anos 1960. Foi no auge de sua adolescência, aos 18 anos, que Stuart Angel ajudou a levar o Flamengo ao alto do pódio do tradicional e badalado Campeonato Carioca de Remo, em 1964. Esse mesmo ano, marcado pelo Golpe Militar, mudaria sua vida para sempre. A veia política passou a pulsar mais forte do que a de remador. A luta contra a ditadura militar no Brasil viraria a missão prioritária do estudante de economia. Mas a fase como membro do grupo guerrilheiro de extrema esquerda MR-8 durou pouco e teve um fim trágico. O pulmão, antes acostumado a lhe trazer alegrias, não suportou as torturas de membros do Cisa (Centro de Informações de Segurança da Aeronáutica). Aos 25 anos, o filho de Zuzu Angel morreu por asfixia e envenenamento com gás carbônico, em um dos casos mais emblemáticos desse obscuro capítulo da história brasileira.   
- O caso mais conhecido de atleta envolvido no combate ao regime militar foi mesmo de Stuart Angel. Ele pertencia a essa juventude de classe média da extrema esquerda armada. O lado dele de atleta acabou ficando de lado. Tem tanta coisa para se explorar da vida dele que isso ficou em segundo plano - analisou o professor Marcus Dezemone. 
Stuart Angel 1965 remo flamengo golpe militar (Foto: Arquivo / O Globo)Stuart Angel era destaque do barco Oito do Flamengo nos anos de 1964 e 1965 (Foto: Arquivo / O Globo)

De fato, em biografias, reportagens e documentários, a carreira de esportista de Stuart Angel sempre foi ofuscada por sua trajetória nos anos seguintes da conquista do bicampeonato carioca pelo Flamengo. Mas a paixão pela vida de atleta esteve aflorada em 1964 e 1965, aos 18 e 19 anos, quando participou ativamente das conquistas estaduais de seu time no remo. O filho da famosa figurinista e estilista Zuzu Angel, que também tinha nacionalidade americana, era um apaixonado por esportes. Chegou a praticar tênis, natação, capoeira e levantamento de peso. Foi dentro da Lagoa Rodrigo de Freitas, mais precisamente do tradicional barco Oito, conhecido como “Transatlântico de Luxo”, porém, que se descobriu atleta.    
- Ele era um rapaz da Zona Sul, e o remo sempre foi um esporte muito grande, muito praticado por moradores de Ipanema. Ele foi um grande remador. Mas, quando entrou para valer na militância, teve de deixar o remo. Ser guerrilheiro não permitia nada além daquilo. No momento em que ele entrou para essa vida de clandestinidade, tudo que vivia antes se cessou. Ele começou uma vida completamente diferente – contou o cineasta Sérgio Rezende, que contou as histórias da famosa família no filme “Zuzu Angel”, lançado em 2006.
O jeito alegre, divertido e tranquilo do jovem Stuart Angel não deixava pistas de que, por trás do típico garoto da Zona Sul Carioca, havia um revolucionário prestes a trocar o remo pela luta armada. No início de sua carreira de atleta, os colegas de equipe e os adversários não desconfiavam do seu envolvimento político. Para se proteger e tentar preservar a vida das pessoas em sua volta, o remador escondia sua outra perigosa atividade.
- O Flamengo vencia todas as provas na categoria dele. Stuart era um remador excepcional. Não cheguei a competir diretamente contra ele, porque nossas categorias eram diferentes. Mas todo mundo o conhecia e eu o achava um cara divertido, brincalhão, um cara "light". Até por isso, ninguém podia imaginar que ele tinha essa ligação com forças revolucionárias. Quando soubemos disso, ficamos muito chocados e preocupados com o drama que ele estava vivendo – revelou o jornalista Antônio Maria, ex-remador do Botafogo e colega de Stuart.   
Remo Flamengo (Foto: Site Oficial do Clube)Em 2010, uma homenagem foi feita para Stuart no estádio do Flamengo (Foto: Site Oficial do Clube)
 A dedicação cada vez mais perigosa e intensa às suas ideologias, porém, foi atrapalhando a carreira de atleta no fim dos anos 1960. O segredo já não tinha mais como ser guardado a sete chaves. As ausências nos treinos passaram a ser constantes, e a rotina e as companhias de Stuart começaram a entregar o outro viés do talentoso remador. Os amigos do esporte, porém, só tiveram a noção real do seu envolvimento com a luta armada quando seu técnico o encontrou na rua disfarçado.
- Ele tinha desaparecido. Ninguém sabia para onde ele tinha ido. Um dia o técnico do Flamengo, o Buck (Guilherme Eirado da Silva), viu um soldado que era a cara do Stuart. Quando ele estava indo falar com ele, o Stuart piscou, como se estivesse o mandando sair fora dali. Ele estava disfarçado, não podia ser desmascarado. E os problemas foram se intensificando. Lembro que chegou a morar escondido na garagem de barcos do Flamengo. Durante aquele tempo, não podia sair de lá para nada. Os seguranças buscavam comida para ele todos os dias na rua. Mas Stuart acabou tendo que sair de lá. Ele pensava muito nas pessoas, ficava com medo de acabar prejudicando alguém. Depois disso, ninguém nunca mais soube dele - lembrou Maria.   
O MR-8, Movimento Revolucionário 8 de Outubro, foi uma das principais organizações políticas de ideologia socialista na luta armada contra a ditadura militar brasileira. O objetivo principal era a instalação de um estado socialista.   
Quando os colegas do esporte voltaram a ter notícias, souberam que Stuart já estava morto. Embora os detalhes nunca tenham sido confirmados, o que se sabe é que o revolucionário foi levado para o Centro de Informação e Segurança da Aeronáutica em maio de 1971 e lá teria morrido em decorrência das intensas torturas sofridas. Na maior e principal delas, foi arrastado por um jipe com a boca no cano de descarga, causando a fatal asfixia.
Nos anos seguintes, Zuzu Angel travou uma luta incansável para encontrar o corpo do filho. A estilista, no entanto, morreu em março de 1976, em uma suspeita de atentado, sem descobrir ao certo o paradeiro do esportista e guerrilheiro. 
DE CAMPEÃO PELO VASCO A GUERRILHEIRO NO ARAGUAIA
Osvaldão, boxeador e guerrilheiro (Foto: Arquivo Pessoal)Osvaldão foi campeão de boxe pelo Vasco antes de ser guerrilheiro (Arquivo Pessoal)
A força dos punhos e os quase 2m de altura eram proporcionais à coragem que carregava no peito. Osvaldo Orlando da Costa, o Osvaldão, é lembrado até hoje como um dos principais integrantes da Guerrilha do Araguaia, na década de 1970. Mas antes de entregar sua vida por um ideal após o Golpe Militar, foi campeão de boxe defendendo as cores do Vasco da Gama em torneios no Rio de Janeiro.
- Ele era gigante. Tinha 1,98m de altura. Um bom porte físico para a prática de esporte, mas também para ser guerrilheiro. Ele era um dos guerreiros mais conhecidos do Araguaia. Surgiram lendas de que era um guerrilheiro sobrenatural, que ficava até invisível para fugir do Exército – disse o escritor Bernardo Joffilly, autor do livro ''Osvaldão e a Saga do Araguaia''.
A trajetória esportiva não se resumia apenas aos ringues. Desde menino, Osvaldo ainda praticava atletismo e basquete nas horas vagas. Não por acaso, o nome do guerreiro batiza o ginásio poliesportivo de sua terra natal, o município de Passa Quatro, no interior de Minas.
- Ele chegou a ser campeão de boxe amador, na categoria peso-pesado. Osvaldo praticava remo, basquete, arremesso de dardo, disco e peso – relata a sobrinha Cristina, que vive no Rio de Janeiro. 
 A Guerrilha do Araguaia foi um movimento na região Sul do Pará, que teve início em 1967 e travou uma batalha contra as forças de repressão. Acredita-se que 70 dos desaparecidos políticos do Brasil foram mortos no Araguaia.
Os tempos de guerrilha deixaram poucos vestígios da trajetória de Osvaldão nos ringues. Mas no acervo de memória do Vasco ainda há registros, como as fichas das lutas que o consagraram campeão do torneio Luvas de Prata de 1956. Dois duelos contra Antonio Alves da Souza, com uma derrota e um triunfo, foram o suficiente para levar o troféu. 
Depois de viver muito tempo no Rio de Janeiro, onde foi estudar, Osvaldo também passou um período na Europa. Passou alguns anos estudando engenharia em Praga, na antiga Tchecoslováquia, e deixou o esporte em segundo plano. 
- As pessoas o conhecem pouco pelo lado esportivo. Ficou conhecido pelo lado guerrilheiro. Só quem conviveu de perto sabe de toda a história esportiva. Ele era muito forte, tão forte que carregava pessoas no ombro. Vivia incentivando a molecada da cidade a praticar muitos esportes – disse outra sobrinha, Maria Elisa. 
FICHA DE LUTA DE 1956 Osvaldo Costa e Antonio Alves (Foto: Reprodução/Centro de Memória Vasco da Gama)Ficha da luta entre Osvaldão e Antonio Alves (Foto: Reprodução/Centro de Memória Vasco da Gama)
A história do esportista guerrilheiro será retratada no filme ''Onde Está Osvaldão?'', com estreia prevista para junho deste ano. O longa é produzido por Renata Petta e dirigido por Vandré Fernandes, Ana Petta, Fabio Bardella e André Michiles,
O mineiro nunca se tornou um grande campeão e nem ganhou outros títulos. Mas serviu de exemplo de coragem. A Guerrilha do Araguaia sofreu três operações de aniquilamento. Para a terceira, o Exército passou muito tempo se preparando com trabalho de espionagem e mapeamento da área. O grupo foi duramente atingido e, de acordo com a versão dos sobreviventes, Osvaldão foi morto por um pistoleiro em um milharal, em 1974, aos 35 anos. Para servir de exemplo e acabar de vez com o mito do guerreiro invencível, ele teve sua cabeça decepada e exposta em público.