quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Eliminatórias da Oceania

23h00 Samoa Americana 1x1 Ilhas Cook

Copa Sul-Americana

22h15 LDU 2x0 Vélez Sarsfield

VÍDEO: Confusão com patrocinadores coloca em dúvida permanência de Ronaldinho Gaúcho no Fla

Após um longo processo na escolha de quem seria o patrocinador master do time carioca, a empresa
9ine, de Ronaldo, foi a escolhida para negociar. A decisão causou o desconforto de Assis, empresário e irmão de Ronaldinho Gaúcho, que, agora, irá decidir se o jogador permanece ou não no elenco rubro negro.



Clique no player e assista ao vídeo!

Prévia dos jogos desta quinta na NFL

Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos é sinônimo de duas coisas: peru e futebol americano. E o fã de esportes dos canais ESPN vai assistir nesta quinta-feira a uma rodada tripla da bola oval, a partir das 15h30 (horário de Brasília). Aos jogos e palpites:

DETROIT LIONS (7-3) X GREEN BAY PACKERS (10-0) – ESPN/ESPNHD ao vivo às 15h30 – os Lions sempre jogam no Thanksgiving, uma tradição que vem dos anos 60, a exemplo do que acontece com o Dallas Cowboys. Mas, nas últimas temporadas, isso não atraía muito a atenção dos fãs da bola oval, uma vez que Detroit ia mal das pernas – somando os últimos três anos, a campanha dos Lions até o Dia de Ação de graças acumulou quatro vitórias e 27 derrotas. Desta vez é diferente, o time tem campanha de 7-3 e briga forte por uma vaga nos playoffs. O adversário da vez é o Green Bay Packers, único time ainda invicto na temporada de 2011 e defendendo uma sequência de 16 vitórias seguidas contando os playoffs do ano passado. Os Packers estão com problemas na defesa, que cedeu 455 jardas na vitória sobre Tampa Bay, e também no ataque – o RB James Starks deixou a partida no último quarto com uma contusão no joelho. Será um grande teste para o QB Aaron Rodgers, que encara a quinta melhor defesa da NFL protegendo contra o passe e que já sacou os QBs adversários 27 vezes em dez partidas. Detroit é o time da virada, já tendo vencido três partidas no ano em que chegou a estar perdendo por pelo menos 17 pontos – a última vítima foi o Carolina Panthers, que liderava por 24-7 no segundo quarto em jogo que terminou 49-35 para os Lions. Matthew Stafford, que sofreu 4INT na derrota para Chicago na rodada anterior, se recuperou com uma performance de 5TDs diante dos Panthers. Ele enfrenta a segunda pior defesa aérea da NFL e algo me diz que a invencibilidade dos atuais campeões do Super Bowl vai para o espaço hoje. Palpite: LIONS

DALLAS COWBOYS (6-4) X MIAMI DOLPHINS (3-7) – ESPN/ESPNHD ao vivo às 19h15 –
dois times em grande fase, ambos buscando a quarta vitória consecutiva no campeonato. Os Cowboys marcaram 94 pontos nos últimos três jogos e sofreram apenas 44, enquanto a defesa forçou nove turnovers no período. Miami começou a temporada com 0-7, mas está ressurgindo com o comando de Matt Moore e com o crescimento do RB Reggie Bush. Do começo do mês para cá, a defesa dos Dolphins tem sido a melhor da liga – são 12 quartos seguidos sem ceder um TD aos ataques adversários. Os texanos têm vários problemas de contusão – as mais importantes são do WR Miles Austin e do CB Mike Jenkins, ambos com problemas musculares. Promessa de um jogaço. Palpite: DOLPHINS

BALTIMORE RAVENS (7-3) X SAN FRANCISCO 49ERS (9-1) – ESPN/ESPNHD ao vivo às 23h –
jogo mais aguardado da rodada, pelo duelo entre os técnicos John e Jim Harbaugh, irmãos que comandam as duas equipes. Será a primeira vez na história da NFL que times dirigidos por dois irmãos vão se enfrentar. Os Niners, de Jim, já podem garantir o título da fraca divisão Oeste da Conferência Nacional se vencerem esta noite e o Seattle Seahawks perder para o Washington Redskins no domingo. O QB Alex Smith vai ter seu teste mais difícil até aqui, encarando a quarta melhor defesa da liga, que estará desfalcada do LB Ray Lewis. Semana passada, o ataque dos Bengals conseguiu 483 jardas diante de Baltimore, que ainda permitiu 2TDs terrestres. Do outro lado da bola, uma das apostas do ataque dos Ravens é o RB Ray Rice, que correu para 104 jardas e 2TDs na última partida. Ele encara uma defesa que não cede 100 jardas a um RB adversário há 35 partidas, desde novembro de 2009. Olho também no calouro WR Torey Smith, que acumulou 165 jardas aéreas diante de Cincinnati. Palpite: NINERS

Sem definição sobre futuro, Marcos está triste com Palmeiras

xxx

Com o contrato prestes a se encerrar em dezembro, Marcos ainda não recebeu nenhum sinal do Palmeiras. Não sabe se renova para mais um ano como goleiro, mesmo um reserva de luxo, se começa uma carreira como preparador de goleiros, sugestão de Valdir de Moraes, se terá um cargo no clube ou simplesmente encerra a carreira.

A aposentadoria é o plano de Marcos, mas ele imaginava que receberia um sinal do clube sobre o que pode acontecer em seu futuro. Não houve nada.

Verdade que o clube prepara uma série de homenagens. Dois livros estão sendo preparados, um filme dirigido por Mauro Beting e há a sugestão de criação de um busto do goleiro depois da inauguração do novo estádio Palestra Itália.

O que Marcos quer, no entanto, é um sinal do clube se quer ou não continuar contando com ele, em qualquer função. Marcos está triste. Julga que o Palmeiras o esqueceu.

O goleiro é jogador profissional do Palmeiras desde 1992. Os 19 anos de serviços prestados fazem dele o atleta de futebol que mais tempo passou no clube. Ademir da Guia jogou por 16 anos. Em número de anos, Marcos é insuperável.

Na manhã desta quinta-feira, o presidente Arnaldo Tirone afirmou ter conversado com o goleiro nesta semana. Mas não tratou do futuro de Marcos. "Acho que o ciclo dele pode ter se encerrado como goleiro", disse. "Mas precisamos conversar mesmo sobre as homenagens que o Palmeiras está preparando e sobre seu futuro", disse o dirigente.

CBF divulga lista dos melhores do Campeonato Brasileiro

RIO - A CBF anunciou na manhã desta quinta-feira a relação dos candidatos a craque do Brasileirão e os três indicados em cada uma das onze posições no campo. O prêmio será anunciado no dia 5 de dezembro, no auditório Ibirapuera, em São Paulo, na festa de encerramento do Campeonato Brasileiro. A competição termina na véspeera, dia 4, quando o líder Corinthians enfrentará o Palmeiras e os times cariocas terão também clássicos regionais: Vasco x Flamengo e Botafogo x Fluminense.
O Vasco foi o clube com mais indicações. Cinco jogadores (Fernando Prass, Fágner, Dedé, Rômulo e Diego Souza), mais a dupla Ricardo Gomes - Cristóvão Borges concorrendo a melhor técnico. O zagueiro Dedé disputa também como Craque da Galera, eleição na internet, contra Neymar (Santos) e Liédson (Corinthians). O Botafogo também teve cinco jogadores indicados (Jefferson, Antônio Carlos, Cortês, Renato e Loco Abreu). O Corinthians recebeu quatro indicações: três jogadores e o técnico Tite.

Confira a relação dos indicados por posição:

GOLEIRO
Fernando Prass (Vasco)
Jefferson (Botafogo)
Júlio César (Corinthians)
LATERAL-DIREITO
Bruno (Figueirense)
Fágner (Vasco)
Mariano (Fluminense)
ZAGUEIRO DIREITO
Antônio Carlos (Botafogo)
Dedé (Vasco)
Rodholfo (São Paulo)
ZAGUEIRO ESQUERDO
Emerson (Coritba)
Leandro Castan (Corinthians)
Réver (Atlético-MG)
LATERAL-ESQUERDO
Bruno Cortês (Botafogo)
Juninho (Figueirense)
Kléber (Internacional)
VOLANTE DIREITO
Arouca (Santos)
Ralf (Corinthians)
Rômulo (Vasco)
VOLANTE
Marcos Assunção (Palmeiras)
Paulinho (Corinthians)
Renato (Botafogo)
MEIA DIREITA
Deco (Fluminense)
Diego Souza (Vasco)
Lucas (São Paulo)
MEIA ESQUERDA
Montillo (Cruzeiro)
Ronaldinho (Flamengo)
Thiago Neves (Flamengo)
ATACANTE 1
Júlio César (Figueirense)
Leandro Damião (Internacional)
Neymar (Santos)
ATACANTE 2
Borges (Santos)
Fred (Fluminense)
Loco Abreu (Botafogo)
TÉCNICO
Jorginho (Figueirense)
Ricardo Gomes / Cristóvão Borges (Vasco)
Tite (Corinthians)
ÁRBITRO
Leandro Vuaden
Paulo César Oliveira
Sandro Meira Ricci
REVELAÇÃO
Bruno Cortês (Botafogo)
Leandro Damião (Internacional)
Wellington Nem (Figueirense)
CRAQUE DA GALERA
Dedé (Vasco)
Liédson (Corinthians)
Neymar (Santos)

Agonia do tricolor de coração

RIO - A imagem do eletrocardiograma com palavra "guerreiros" virou homenagem ao Fluminense em forma de mosaico este ano na Libertadores. As peças realmente se encaixam e formam o quebra-cabeças tricolor: quando a pressão aumenta, o time se recusa a perder e quase mata o torcedor do coração. A característica dos últimos anos também é sintoma do desgaste físico no presente. Mas de onde vem a força para fazer o impossível parecer viável nos últimos 45 minutos de jogo?
Grêmio e Figueirense. Dois jogos diferentes e um mesmo tempo. Exemplos recentes da síndrome da etapa final, presente nas eletrizantes partidas contra Santos, Atlético-GO... Nos 45 minutos finais das duas últimas rodadas, o Fluminense fez oito gols, venceu seus jogos, seguiu na briga pelo título e assustou quem assistiu aos primeiros tempos medíocres. A explicação de Marquinho: perto do fim, o campeonato cobra o preço do começo irregular e da obrigação de arrancar mais uma vez em direção a outra temporada histórica.
— Se você perguntar aos 11 titulares, todos vão confirmar que estão cheios de dores. Um está jogando com contratura, outro com alguma outra coisa... Tem sempre alguém sentindo e talvez seja por isto. Mas não estamos nos poupando no primeiro tempo. Jamais! O que tem acontecido no segundo tempo é que, quando olhamos para os lados, e sabemos que o cara ali está com dor, mas se doando, a gente sente que tem que fazer algo mais — disse Marquinho.
Wagner por quatro anos
A cautela entra em campo como regra para um jogo de estratégia. Com o desprezo pelo empate, o Fluminense tem o mesmo número de vitórias do líder Corinthians. E a mesma quantidade de derrotas do Bahia, na luta para evitar a zona do rebaixamento. Sem equilíbrio na tabela, o time procura dosar um extremo e outro nas quatro linhas. Mas quando todos os lances acabam no vazio, o desespero se transforma no combustível e a bola vai entrar de algum jeito.
— Não dá para se jogar ao ataque e depois sofrer as consequências. Tentamos jogar com inteligência. Às vezes, corro mais com a bola do que devo. O Abel conseguiu organizar minhas ideias, me deu um pouco mais de liberdade. No começo, ficamos meio atabalhoados e a ansiedade atrapalha. Dentro do jogo, acontecia de darmos uma parada. Começamos a prestar mais atenção — definiu Marquinho.
A torcida entendeu o recado vindo do campo e já reproduz na arquibancada o lema do "Tem que haver sofrimento". Abel Braga disse outro dia, após vencer o Grêmio, que quase morreu do coração. Na iminência de disputar a segunda Copa Libertadores seguida, fato inédito em 109 anos de existência, o Fluminense reafirma a vocação de deixar o melhor para o fim.
— Em 2009, a gente tinha 99% de ser rebaixado. Agora, conseguimos reverter a menor probabilidade de conquistar o título. Gostamos de estar sempre correndo contra — afirmou Diguinho.
Para seguir contra a maré, os jogadores do Fluminense entraram na onda de conduzir embarcações de pequeno porte e foram aprovados ontem pela Capitania dos Portos, que irá conceder a carteira de arrais amador a Deco, Rafael Moura, Edinho, Marquinho e Rafael Sóbis. Capitão do time sem precisar fazer prova, Fred estava entre eles e tem a missão de comandar a busca da vitória contra a nau vascaína. Cercado de amigos, ele trouxe mais um: Wagner, meia de 26 anos, ex-Cruzeiro, que deverá assinar por quatro anos e já fechou acordo de imagem com patrocinador. Para o clássico, Edinho, com entorse no tornozelo esquerdo, é dúvida. Certeza é que chegou a hora de vencer um clássico regional. O primeiro em um ano. Nem que seja nos minutos finais.

Loco age como técnico dentro de campo e sacode o Botafogo

Loco Abreu orienta os companheiros durante o treino do Botafogo Ivo Gonzalez
RIO - O atacante Loco Abreu rechaçou, logo após a demissão de Caio Júnior, qualquer possibilidade de dirigir o time do Botafogo nos três últimos jogos do Brasileiro. Mas, na prática, ele está atuando como um espécie de auxiliar de Flávio Tenius, o treinador de goleiros que foi alçado temporariamente a técnico da equipe.
Na qaurta-feira, no desanimado treino realizado no campo anexo do Engenhão, a única voz que se ouviu foi a do uruguaio. De visual novo — cortou o cabelo pouco abaixo das orelhas— Loco Abreu orientou os companheiros, deu bronca, elogiou e pediu aplicação. E o mais importante: treinou com enorme entusiasmo, como se quisesse mostrar aos demais que se ainda há esperança é preciso acreditar até o fim.
Flávio Tenius dividiu os jogadores em quatro times de sete. O treino foi realizado em campo reduzido, e cada um só podia dar dois toques na bola. Loco Abreu ficou no time verde, com Fábio Ferreira, Elkeson, Diogo, Somália, Bruno Thiago e Alessandro. No gol, Andrei, do time de juniores.
O uruguaio atuou como jogador e técnico de sua equipe do início ao fim do treinamento. Deu atenção especial ao jovem arqueiro, com quem chegou a conversar em separado em determinado momento:
— Você tem que falar mais. Nunca vi goleiro mudo.
Renato ainda acredita
Como um pai, as cobranças vinham acompanhadas de afagos. Andrei, que ouvia a tudo com muita atenção, fez grande defesa em chute frontal de Alex. O elogio foi quase simultâneo:
— Boa garoto. É isso aí.
Loco Abreu também orientou Somália, Fábio Ferreira e Elkeson. Mas foi depois de ver o uruguaio comemorando um gol no treino que o técnico interino abriu um sorriso.
— O Loco tem influência sobre os jogadores. Seu treino foi ótimo. É esse o espírito que precisamos manter até o fim. Nós podemos voltar à zona da Libertadores já na próxima rodada, dependendo de uma combinação de resultados. Mas temos que fazer nossa parte — afirmou Flávio.
Quem também está tentando ajudar com sua experiência é Renato. Ele lembrou que apesar de o Botafogo só ter vencido dois dos últimos dez jogos, o time continua com chances de disputar a Libertadores do ano que vem:
— Ninguém vai desistir antes do tempo. Temos que fazer o nosso. Se vencermos o Atlético-MG, domingo, vamos para a última rodada ainda com chances. Precisamos ganhar os seis pontos e só depois ver se deu ou não.

Vasco: Felipe pode ficar fora do clássico com o Fluminense

Felipe estirado no gramado. Meia é dúvida para o clássico contra o Fluminense Foto: Alexandre Cassiano / O Globo
Felipe estirado no gramado. Meia é dúvida para o clássico contra o Fluminense Alexandre Cassiano / O Globo
RIO - Aos 15 minutos do segundo tempo da partida contra o Universidad de Chile, nesta quarta-feira, em São Januário, o Vasco viveu um momento decisivo. Dentro do jogo e talvez para as rodadas finais do Brasileiro. Ao chutar a bola, o meia Felipe sentiu dores no músculo adutor da coxa, deixou o campo de maca e, com ele, foram-se o domínio do time sobre os chilenos e o fôlego vascaíno, que empatou em 1 a 1 . Sua saída de campo na maca também pode significar a ausência do camisa seis contra o Fluminense, domingo, no Engenhão.
Considerado o maestro do meio-campo vascaíno, Felipe tem sido um dos melhores jogadores do time nos últimos jogos da equipe, como contra Palmeiras e Avaí. Nesta quinta-feira, o meia será reavaliado na reapresentação dos jogadores em São Januário. Mas já pode ser apontado como dúvida para o clássico. Além dele, Élton e Allan saíram com dores.
- Temos escolhido a equipe jogo a jogo, amanhã (nesta quinta) tem avaliação médica para ver como estão os jogadores que saíram com alguma dor. Felipe sentiu dor no adutor naquele chute - disse o técnico Cristóvão Borges.
A importância do meia para o time pode ser medida nas palavras do treinador. Cristóvão admite que o rendimento do Vasco caiu e o time acabou cedendo o empate aos chilenos por causa da saída de Felipe.
- Fizemos um grande primeiro tempo, conseguimos neutralizar muito do que o Universidad de Chile tem de melhor e conseguimos jogar bem no que temos de melhor. No segundo tempo tivemos dificuldades justamente por causa da perda de posse de bola pela saída do Felipe que faz isso muito bem. Felipe e Juninho conseguem administrar o ritmo do jogo e sem ele não conseguimos no segundo tempo - explicou o treinador.
A saída de Felipe expôs outro problema do time. Após 72 partidas na temporada, a equipe deu sinal de desgaste. Confirmado por todos os jogadores. A cinco jogos do fim da temporada - se chegar à decisão da Sul-Americana -, o Vasco terá de retomar o gás para brigar pelos dois títulos.
- Nós continuamos vivos. Mesmo sabendo que foi um jogo difícil, a equipe mostrou muito talento e qualidade . Acredito no nosso potencial que podemos fazer o resultado fora de casa e conseguir a classificação. É muito difícil manter o ritmo os 90 minutos. E hoje não tivemos peça importante que é o Diego Souza, e seria mais uma opção. Mas temos que ressaltar que a equipe do Universidad é muito boa - disse Juninho.
Para se classificar à final da Sul-Americana, o Vasco precisa vencer por qualquer placar ou empatar em dois ou mais gols. Se repetir o 1 a 1, a vaga será decidida nos pênaltis. Invicto há 29 partidas, o Universidad de Chile perdeu apenas quatro jogos na temporada antes de iniciar a sequência vitoriosa. Todas as derrotas aconteceram em Santiago.

Torcedores vão ao Ninho do Urubu cobrar empenho do Fla

Membros de torcida organizada esperam para falar com jogadores do Flamengo no Ninho do Urubu
 Foto: Cezar Loureiro / O Globo
Membros de torcida organizada esperam para falar com jogadores do Flamengo no Ninho do Urubu Cezar Loureiro / O Globo
RIO - Não teve o clima de terror esperado na véspera, quando policiais militares reforçaram a segurança no Ninho do Urubu para evitar um possível protesto de torcedores que, felizmente, acabou não acontecendo (leia mais aqui). Mas integrantes de torcidas organizadas do Flamengo foram ao Centro de Treinamento em Vargem Grande nesta quarta-feira para tentar falar com os jogadores. Na verdade, foi um grupo pequeno, formado por sete pessoas. Eles queriam cobrar empenho do elenco rubro-negro nos dois últimos jogos do Campeonato Brasileiro (contra Internacional e Vasco) e alertar que a vaga para a Copa Libertadores não pode escapar.
Depois de mais de uma hora de espera, os torcedores foram recebidos por dirigentes do Flamengo e entraram com eles no CT por volta das 13h. Na comissão que os recebeu estavam Luiz Augusto Veloso, diretor de futebol; Henrique Brandão, vice-presidente de marketing; e Walter Oaquim, vice-presidente de relações externas. Os dirigentes haviam garantido aos repórteres - que não puderam acompanhar o “passeio” nem a conversa - que os torcedores não se encontrariam com os jogadores.
Mas quando soube da presença deles, o zagueiro Alex Silva fez questão de participar do encontro. Alex quis ir ao encontro deles para pedir desculpas em relação às declarações que deu após o jogo contra o Atlético-GO. Na ocasião, o zagueiro afirmou que “a torcida do Flamengo não tem que falar nada e tem que apoiar o time ao invés de ficar vaiando”.

Se não vai no amor, vai na dor. Queremos conversar com eles e saber o que está acontecendo

Após o encontro, que durou cerca de uma hora, Oaquim elogiou os torcedores:
- Foi tudo tranquilo. Eles vieram prestar apoio ao time. E o Flamengo se diferencia por isso. Por ter a torcida que tem. Teremos um total apoio no domingo para vencer o Inter.
O clima entre o time do Flamengo e a torcida anda azedo há algum tempo. Nos últimos seis jogos foi apenas uma vitória, sendo que há três partidas a equipe rubro-negra sequer dez gol. O astro principal, Ronaldinho Gaúcho, há dois meses não marca e tem sido tratado com vaias pelo pessoal das arquibancadas. As queixas da torcida acabaram gerando mais um desconforto quando o zagueiro Alex Silva reclamou desse comportamento. Ele chegou a dizer que o torcedor não deveria vaiar, e sim apoiar o time. Dois dias depois, pediu desculpas, mas manteve o discurso de que não há motivos para críticas e nem para pressão sobre uma equipe que ainda tem chances de se classificar para a Libertadores. O Flamengo está atualmente na sexta colocação do Brasileiro, sem chance de ser campeão e em situação difícil na briga pela vaga no torneio sul-americano.
- Se não vai no amor, vai na dor. Queremos conversar com eles (os jogadores) e saber o que está acontecendo. Alex Silva andou falando bastante. Ele não tem currículo para falar do Flamengo - declarou José Carlos Peruano, torcedor e conselheiro do clube, segundo a agência Lancepress, antes de ser recebido por dirigentes.

Fluminense contrata meia Wagner, ex-Cruzeiro

Wagner, na época ainda jogador do Cruzeiro: primeiro reforço do Flu para 2012 Foto: Divulgação
Wagner, na época ainda jogador do Cruzeiro: primeiro reforço do Flu para 2012 Divulgação
RIO - O Fluminense contratou o primeiro reforço para 2012. Wagner assina contrato na quinta-feira depois de ser aprovado nos exames médicos e ter acertado o contrato de imagem com o patrocinador nesta quarta-feira.
O meia, ex-Cruzeiro, assinou com o clube, que adquiriu seus direitos econômicos, por quatro temporadas. Com 26 anos, ele estava no Gaziantepspor, da Turquia, é amigo pessoal de Fred e se destacou na campanha do Cruzeiro na Libertadores de 2009.
Wagner é mais um caso de jogador disputado por Fluminense e Palmeiras em que o time paulista leva a pior. As outras duas ocasiões foram com Thiago Neves e, mais recente, o argentino Martinuccio. O ex-cruzeirense preferiu disputar a Libertadores pelo Flu no ano que vem. O tricolor carioca já está classificado para a competição mais importante da América do Sul. O Palmeiras deve ficar com vaga na Sul-Americana de 2012.

Ferrer atropela Djokovic e se garante nas semis em Londres

E o sérvio Novak Djokovic sofreu, nesta quarta-feira, a quinta derrota em 75 jogos na temporada. Méritos para o espanhol David Ferrer, que derrotou o número 1 do mundo por implacáveis 6-3 e 6-1, garantindo-se nas semifinais do ATP Finals de Londres, na primeira colocação do Grupo A.

Esta é a terceira participação do número 5 do mundo no torneio. Em 2007, Ferrer foi vice, perdendo a final para o suíço Roger Federer. Ano passado, o espanhol perdeu todas as três partidas da primeira fase (para Federer, Robin Soderling e Andy Murray).

Como primeiro do grupo, Ferrer terá de superar o compatriota Rafael Nadal ou o francês Jo-Wilfried Tsonga, que se enfrentam nesta quinta-feira, às 18h.

Nole, por sua vez, terá de derrotar o compatriota Janko Tipsarevic e torcer para que Ferrer passe por Tomas Berdych. Se Djokovic e o tcheco vencerem, a segunda vaga será decidida no saldo de sets e, se necessário, de games.


Marcelo Mattos muda e dá injeção de ânimo

Após desabafo, Marcelo Mattos recuperou a esperança de conquistar a vaga na Libertadores Foto: Ivo Gonzalez / Agência O Globo/Arquivo
Após desabafo, Marcelo Mattos recuperou a esperança de conquistar a vaga na Libertadores Ivo Gonzalez / Agência O Globo/Arquivo
Marcelo Mattos fez questão de tomar a iniciativa de falar com a imprensa após o treino do Botafogo. Tranquilo e com o ânimo revigorado, o volante disse que estava com a cabeça quente após ver o time ser derrotado por 2 a 1 para o Internacional, no Engenhão, e por isso afirmou que tudo estava perdido. Nesta terça-feira, o discurso era bem diferente.
— Vi que é possível a gente conseguir uma vaga na Libertadores, sim. O primeiro passo é passar pelo Atlético-MG no domingo. Pela situação deles, lutando contra o rebaixamento, vamos enfrentar um caldeirão. Mas se fizermos a nossa parte com personalidade a vaga na Libertadores fica mais próxima faltando apenas uma rodada para o final. Temos chance sim.
Na análise feita por Marcelo Mattos, o Botafogo fez uma boa mescla entre jogadores mais experientes e outros mais jovens e chegou a apresentar um futebol bonito e eficiente durante boa parte do Campeonato Brasileiro. Ele acha que é possível repetir a fórmula nos dois jogos finais.
— Com uma conversa séria, dedicação e todos empenhados em acertar, o time pode voltar a mostrar um bom futebol. Se a gente fizer um gol, a pressão no Atlético-MG será grande e podemos tirar proveito disso — afirmou Marcelo Mattos.
Galhardo: time está atento
Thiago Galhardo, um dos jogadores que não vinha sendo aproveitado pelo técnico Caio Júnior, ganhou uma oportunidade com Flávio Tenius e aposta em uma receita simples para o Botafogo reagir nos dois jogos que faltam para encerrar sua participação no Brasileiro contra Atlético-MG e Fluminense.
— O jeito é ir na garra e na vontade de vencer. Não tem muito o que fazer agora — disse Thiago Galhardo.
O jogador ficou 18 jogos sem atuar até ser lançado como titular na partida contra o Internacional. Ele reconhece que sentiu um pouco a falta de ritmo, mas que o incentivo dos companheiros e sua dedicação nos treinamentos foram importantes na hora de dar uma resposta em campo.
— Acho que respondi dentro do possível. Fiquei muito tempo fora e senti o ritmo. Tanto que cansei e fui substituído. Mas sei que ajudei e agora estou tranquilo e confiante. Valeu a pena treinar forte sem me entregar por não ser escalado — disse.
Na opinião do apoiador, o fato de o time estar passando por uma fase ruim exatamente na parte final da competição não tira a vontade dos jogadores de atingirem a meta estabelecida de conquistar uma vaga na disputa da Copa Libertadores em 2012.
— Eu não vi ninguém abatido. Pelo contrário acho que os jogadores estão atentos para acabar com a série de resulta$ruins. Temos a chance e sinto o time unido — assegurou Thiago Galhardo.
O lateral esquerdo Cortês, que sentiu dores musculares, foi examinado e liberado para treinar, assim como o lateral direito Lucas, recuperado de uma entorse no tornozelo direito. O caso de Maicosuel é mais complicado. Com uma entorse no tornozelo esquerdo, ele será avaliado durante a semana para saber se terá condição de jogo.


.

Há 25 anos, tinha início a demolidora era Mike Tyson

No dia 22 de novembro de 1986, o boxeador norte-americano Mike Tyson nocauteou o compatriota Trevor Berbick no segundo assalto e se tornou, aos 20 anos, o campeão mundial mais jovem da história entre os pesos pesados. Clique na página e relembre os detalhes da luta.
A partir dessa luta, Mike Tyson revigorou o boxe na época e tornou-se um vencedor implacável, nocauteando adversários em lutas que duravam poucos minutos. Parecia tão indestrutível que ganhou a alcunha de Iron Man, o Homem de Ferro.
Tyson viveu momentos intensos de sucesso, mas também de fracassos, dentro e fora dos ringues. Perdeu lutas, envolveu-se em confusões e foi preso diversas vezes acusado de estupro e agressões.
Pesquisa e Texto: Rose Saconi
Tratamento de Imagens:
José Brito

Ferrer atropela Djokovic, se classifica e complica o sérvio no ATP Finals

Número 1 do mundo, Novak Djokovic esteve irreconhecível nesta quarta-feira, na segunda rodada do ATP Finals (torneio que reúne os oito melhores tenistas do ano em Londres), o sérvio foi atropelado e perdeu para o espanhol David Ferrer, número 5 do ranking, por 2 sets a 0, parciais de 6-3, 6-1.

O resultado classificou Ferrer no grupo A do ATP Finals. O espanhol enfrenta o tcheco Tomas Berdych e pode até perder que já está na semifinal do torneio. Já Djokovic decide sua vida contra o compatriota Janko Tipsarevic, que substitui o lesionado Andy Murray, na última rodada. O número 1 do mundo não depende de si para avançar.

Na tarde desta quarta-feira, Ferrer impôs seu jogo com longas trocas de bola e aproveitou um Djokovic que cometeu 33 erros não forçados na partida e aplicou apenas dez bolas vencedoras. Nas suas duas vitórias no ATP Finals, o espanhol venceu tenistas que tinham o favoritismo (Andy Murray e Novak Djokovic).

Esta foi a quinta vitória de David Ferrer contra Novak Djokovic no circuito da ATP. O sérvio venceu as outras seis vezes em que os dois se enfrentaram.

Djokovic perdeu para Ferrer e se complicou no ATP Finals
Djokovic perdeu para Ferrer e se complicou no ATP Finals
Crédito da imagem: Reuters

VÍDEO: Barcelona vence clássico contra o Milan e garante liderança do grupo

No duelo de gigantes entre Milan e Barcelona pela liderança do grupo H da Champions League, melhor para os espanhóis, que venceram por 3 a 2, fora de casa e levaramm o primeiro lugar com uma rodada de antecedência. Ibrahimovic e Boateng fizeram para os mandantes, e Van Bommel contra, Xavi e Messi, em pênalti polêmico, marcaram para os atuais campeões europeus.

O esperado reencontro de Ibrahimovic com Guardiola não aconteceu. O sueco não esconde sua mágoa com o técnico depois de ter deixado o Barça de forma traumática em 2009 e falou sobre Pep de forma provocativa antes da partida.

O time da casa, que no primeiro duelo com o Barça, na Catalunha, havia arrancado empate por 2 a 2 no final, para nos oito pontos e tem que se contentar com a segunda colocação do grupo H. Os visitantes garantem a primeira colocação e o direito de jogarem a segunda partida das oitavas de final dentro de casa.



Clique no player e assista aos gols da partida!
Milan e Barça entram em campo no dia 6 de dezembro para cumprir tabela. Os italianos vão à República Tcheca enfrentar o Viktoria Pilsen, enquanto os espanhóis recebem o Bate. Para Viktoria - quatro pontos - e Bate - dois - a rodada final vale a terceira colocação do grupo e a vaga na Europa League.

O jogo
Messi ditou o ritmo do Barcelona na partida. Aos 13 minutos do primeiro tempo, fez belo lançamento da entrada da área para Keita, que chutou cruzado. Antes que Xavi chegasse à bola, Van Bommel, ex-Barça, fez contra. A resposta milanista veio logo em seguida. Seedorf deu passe na medida para Ibrahimovic finalizar rápido, no canto esquerdo de Valdez.

Aos 31, lance polêmico: o árbitro alemão Wolfgang Stark viu pênalti de Aquilani em Xavi e Messi bateu duas vezes até marcar - na primeira, fez a agora proibida paradinha e levou cartão amarelo. Foi o primeiro gol do argentino contra um time da Itália depois de seis jogos.

O Milan voltou para a etapa final com Alexandre Pato no lugar de Robinho, que no primeiro tempo perdeu gol incrível na pequena área quando o jogo estava empatado em 0 a 0. Mas quem deixou tudo igual de novo para os italianos foi Boateng, em gol de placa. O ganês dominou bonito, passou por Abidal com drible de chaleira e chutou forte, rasteiro.

Aos 17 minutos, porém, Messi voltou a frustrar o time da casa com outro passe de gênio. Dessa vez quem ficou na cara do gol foi Xavi, que mandou para a rede do bico da área.

FICHA TÉCNICA
MILAN 2 X 3 BARCELONA

Local: Estádio San Siro, Milão, Itália
Data: 23/11/2011, às 17h45 (Brasília)
Árbitro: Wolfgang Stark (ALE)
Assistentes: Jan-Hendrik Salver e Mike Pickel (ambos ALE)
Cartões amarelos: Nesta, Zambrotta, Van Bommel e Aquilani (MIL) Puyol, Abidal, Mascherano e Messi (BAR)
Gols: BAR: Van Bommel, contra, aos 14 e Messi, aos 31min do 1° tempo e Xavi, aos 17min do 2° tempo
MIL: Ibrahimovic, aos 20 do 1º tempo e Boateng, aos 8min do 2° tempo

MILAN: Abbiati; Abate, Nesta (Bonera), Thiago Silva e Zambrotta; Aquilani, Van Bommel (Nocerino), Seedorf e Boateng; Ibrahimovic e Robinho (Pato)
Técnico: Massimiliano Allegri

BARCELONA: Valdés; Puyol, Mascherano, Busquets e Abidal; Keita, Xavi, Thiago (Alexis Sanchez) e Fabregas (Jonathan); Messi e Villa (Pedro)
Técnico: Pep Guardiola

VÍDEOS: Time com alma contra time com grana. Vitória do futebol

O Manchester City não é um clube artificial, desses que pipocam por aí. Tem história, algumas glórias e torcida. Sim, os Citizens mantêm seguidores fiéis, que continuaram ao lado do time azul da cidade mesmo nos tempos de vacas magérrimas. O clube fundado em 1880 ganhou uma Recopa Europeia, dois títulos nacionais, sete da segunda divisão, cinco Copas da Inglaterra, duas Copas da Liga e três Supercopas inglesas. É mais do que alguns considerados grandes aqui no Brasil sonham acumular em décadas ou mais de um século de vida.

Quando fez 6 a 1 no rival United, em outubro, pela Premier League, o City do dinheiro árabe se inseriu entre os grandes na briga pelo campeonato inglês, que lidera com folga. Mas a campanha na Champions League é fraca desde a estreia. Em cinco jogos, um par de vitórias, ambas sobre o Villarreal, que perdeu todos os cotejos dos quais tomou parte, saco de pancadas do grupo liderado pelo Bayern Munique. Pouco para um time zilionário, capaz dar um bico no tal fair-play financeiro ao torrar libras como se fossem dólares do Zimbabue.

No video abaixo veja a entrada em campo


Diante do Napoli, no mítico estádio Sao Paolo, onde Diego Armando Maradona escreveu algumas das mais importantes páginas de sua belíssima história no futebol, o Manchester City foi um time frio. Técnico, rico, estelar e frio. Gelado. Que sucumbiu ante o vigor e a dedicação da valente squadra do sul da Itália, formada por jogadores sem a mesma fama, sem os mesmos salários, mordomias e badalações. Mas com o apoio daquela massa de apaixonados "tifosi" capaz de levar uma equipe de futebol a um estágio além de suas próprias limitações.

No vídeo abaixo, a festa após o apíto final



A vitória do Napoli sobre o milionário Manchester City praticamente empurrou o líder da Premier League para uma melancólica participação na Liga Europa, destino idêntico ao que terá Bate Borisov ou Viktoria Pílsen, clubes obscuros e paupérrimos. Pífio para quem enterra tanto dinheiro num time de futebol. Vergonhoso pela maneira como se desenha a eliminação precoce dos Citizens da Liga dos Campeões. Algo que, caso se concretize, só poderá ser minimizado com a conquista do título inglês.

Quem acompanhou Napoli 2 x 1 Manchester City e não entendia a diferença entre estádio e arena, torcida e platéia, não tem desculpas para insistir em dizer que não vê distinção. Se o City of Manchester, rebatizado como Etihad Stadium, é moderna e confortável arena, seus caros ingressos atraem uma plateia elitizada e muitas vezes gelada. O formato, organizado e elogiável da Premier League, há tempos revela sua fragilidade ao segregar fãs apaixonados e capazes de verdadeiras loucuras pelo time de fé. Sai a torcida, entra a plateia.

Mas futebol não é teatro, nem em sonho. E no velho Sao Paolo não há tanta sofisticação, tampouco naming rights, com alguma grande empresa emprestando seu nome ao estádio por milhões de euros. Mas lá o povo apaixonado comparece, tem acesso, agita bandeiras, monta mosaicos, acende sinalizadores, faz a festa. Vaia, irrita o adversário, apoia o Napoli, sofre com o time de Maradona. É uma relação visceral, há conexão entre campo e arquibancada. E isso não está disponível em prateleira alguma. Uma verdadeira torcida dinheiro nenhum jamais comprará.

O Napoli se superou com a força, o apoio de sua gente, arrancou uma vitória histórica sobre o milionário Manchester City e mostrou porque que o futebol é tão marvilhoso. Assim, na antiga cancha napolitana vimos um time com alma contra um time com grana. E a belíssima demonstração de que o nosso esporte não é só "money", mas paixão e coração. Forza Napoli. Aprenda essa lição Sheikh Mansour bin Zayed bin Sultan Al Nahyan. E viva o futebol!



Clique no player e assista ao vídeo com o comentário no Bate-Bola!

As transmissões da semana 12 da NFL

A décima segunda rodada do futebol americano terá início já nesta quinta-feira e, desta vez, o fã de  esportes vai assistir nada mais nada menos do que sete partidas da semana 12 da NFL. Serão duas rodadas triplas, a primeira já nesta quinta-feira, feriado do Thanksgiving - o Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos. A maratona é a seguinte:

quinta, dia 24
15h30 - DETROIT LIONS X GREEN BAY PACKERS - ESPN/ESPNHD AO VIVO
19h15 - DALLAS COWBOYS X MIAMI DOLPHINS - ESPN/ESPNHD AO VIVO
23h20 - BALTIMORE RAVENS X SAN FRANCISCO 49ERS - ESPN/ESPNHD AO VIVO

domingo, dia 27
16h - NEW YORK JETS X BUFFALO BILLS - ESPNHD AO VIVO
19h05 - OAKLAND RAIDERS X CHICAGO BEARS - ESPNHD AO VIVO (ESPN a partir de 19h45 em andamento)
23h15 - KANSAS CITY CHIEFS X PITTSBURGH STEELERS - ESPN/ESPNHD AO VIVO

segunda, dia 28
23h - SEMANA NFL
23h30 - NEW ORLEANS SAINTS X NEW YORK GIANTS - ESPN/ESPNHD AO VIVO

Rodrigo Caetano fala do sucesso de 2011 e diz que margem de erro é zero

O que mais impressiona no Vasco de 2011 é a convicção. Em janeiro, em meio ao turbihão de críticas pelo pior início de Estadual de todos os tempos, Rodrigo Caetano dizia que o sucesso seria enorme no decorrer do ano. Que trocou Paulo César Gusmão por Ricardo Gomes por necessidade e que em pouco tempo se veria que a equipe era muito boa. Chegaram reforços, poucos. E o Vasco teve seu melhor ano desde o título brasileiro de 2000.
Nesta conversa, Rodrigo Caetano fala sobre o ano e projeta o futuro do Vasco. Otimismo exagerado. Nada disso: "Não vamos ganhar a Libertadores em 2012."

PVC - Como você avalia as chances de título brasileiro do Vasco?
RODRIGO CAETANO -
O campeonato está aberto. Mas é claro que não podemos esconder que agora nossa margem de erro é zero. Não podemos errar em nenhum dos dois clássicos, contra Fluminense e Flamengo, sob pena de perder o campeonato.

PVC - Isso indica que você preferia ter priorizado o Brasileiro, para a margem de erro ser menor?
RODRIGO CAETANO -
Não, nada disso. O LANCE! publicou que havia uma divisão no Vasco sobre esse tema. Não há, não. Acho que fizemos o certo e usamos times mesclados na Copa Sul-Americana. Nossa margem de erro diminuiu para zero, pelos resultados mais recentes. Acho que tomamos a atitude correta e que nosso mérito foi querer ganhar todos os torneios que disputamos. Aliás, se você desmembrar o Estadual em dois (Taça Guanabara e Taça Rio), só não fomos bem na Taça Guanabara. Fomos à final da Taça Rio, ganhamos a Copa do Brasil, estamos disputando até o fim a Copa Sul-Americana e o Brasileirão. Você não pode prever que vai ganhar o campeonato, mas pode ter certeza de que vai disputá-lo. Nós cumprimos o que planejamos.

PVC - O Vasco tem condição de ganhar a Libertadores ano que vem?
RODRIGO CAETANO -
Por planejamento, não é isso. O Vasco não vai ganhar a Libertadores de 2012. Não quer dizer que não possamos vencer, mas isso não pode ser o plano. Nosso projeto é disputar a Libertadores sempre, nos próximos anos. Vamos disputar em 2012, vamos jogar de novo em 2013, vamos ganhar uma Libertadores até 2014. Isso é projeto! Se ganharmos antes, se for em 2012, ótimo. Mas o plano não pode ser esse. Tivemos um ano ótimo em 2011, mas não adianta ser como em 2000, adianta? Em 2000, o Vasco foi campeão brasileiro, da Copa Mercosul e depois passou uma década sem vencer. Não adianta nada. Queremos um projeto sólido.

PVC - Quando o Vasco fez o pior início do Estadual da história, espantava a sua confiança de que o time era bom. Os reforços mudaram a situação?
RODRIGO CAETANO -
Os reforços foram poucos. Eu sabia que tínhamos um problema grave, mas seria por período reduzido. O elenco foi reforçado, mas nomes fortes mesmo chegaram o Diego Souza e o Alecsandro. Mais tarde, no meio do ano, chegou o Juninho Pernambucano. Mas nós já tínhamos confiança que nosso elenco era bom, sabíamos da afirmação do Dedé, do Ânderson Martins, sabíamos que a equipe poderia ser muito forte. Depois, quando houve o acidente com o Ricardo e muita gente veio dizer, no clube: "Vamos contratar outro técnico." Nós tínhamos outra convicção. Dissemos: "Não vamos, não!" O Ricardo era o treinador e o Cristóvão era quem estava mais perto dele, quem mais conhecia a filosofia de trabalho. Só poderia dar certo