terça-feira, 25 de junho de 2013

Os donos da casa

O Uruguai sediou uma vez a Copa do Mundo e sete vezes a Copa América. Também recebeu seus adversários no Mundialito de 1981. Ganhou todos os torneios como dono da casa.
O retrospecto é melhor do que de seus vizinhos e nisso os uruguaios também têm parcela de responsabilidade.
A Argentina sediou oito vezes a Copa América, ganhou cinco e perdeu três, todas para o Uruguai.
Lembre que a Celeste não jogou a Copa do Mundo de 1978. Da Copa de 50, não é preciso falar.
Ao mesmo tempo em que Felipão afirma ser vantagem jogar como anfitrião apenas se a torcida incentivar, o treinador uruguaio, Oscar Tabárez, diz que seu time sabe atuar como visitante.
É aí que mora o perigo.
Desde o retorno de Tabárez à seleção celeste, houve três encontros contra os donos da casa em competições oficiais.
Nas três, o Uruguai eliminou os anfitriões.
Ganhou da Venezuela nas quartas de final da Copa América de 2007, venceu a África do Sul na primeira fase da Copa do Mundo e eliminou a Argentina nos pênaltis nas quartas de final da Copa América 2011.
Felipão ouviu essa estatística. Não se incomodou.
"Trabalhei contra o Tabárez apenas uma vez num amistoso: Cagliari x Grêmio. O jogo estava pegando e nós dois ficávamos conversando do lado de fora do campo. Ele é uma pessoa sensacional!", elogiou.
De todo o excelente retrospecto do Uruguai e de Tabárez no campo do adversário, um vacilo apenas no currículo. Campeões mundiais em 1950 no Maracanã, os uruguaios não conseguiram vencer o Brasil em território brasileiro em quatro Copas Américas organizadas aqui.
A última delas, em 1989, teve a decisão em 16 de julho no Maracanã, aniversário do Maracanazo.
Oscar Tabárez era o treinador do Uruguai naquela partida, em sua primeira passagem pelo cargo. Perdeu por 1 x 0, gol de Romário.
Não vai ser um jogo fácil. Nunca é contra o Uruguai, principalmente contra um time formado há sete anos com o mesmo treinador.
O Uruguai envelheceu e piorou depois da conquista da Copa América de 2011.
Mas é forte. "E sabemos jogar como visitantes", disse Tabárez na entrevista coletiva depois da partida contra o Taiti.
Evitar que a Celeste cresça por ter a torcida contra si é importante. Isso se faz com bom futebol, convincente o suficiente para evitar vaias no Mineirão, como as de abril contra o Chile ou as de 2008 contra a Argentina.
O Uruguai também tem problemas jogando no Brasil.
São 32 clássicos disputados aqui e a Celeste só venceu cinco.


A última derrota aconteceu em 1992, em Campina Grande. A penúltima... 1950!

Adriano Imperador no divã, 2ª edição



Amigos, escrevi este texto usando como base um post que fiz em março deste ano. Como aquele livro que completamos com atualizações em novas edições, chegou a hora de acompanhar: Adriano no Divã, 2ª edição.
Um jogador de 31 anos, 48 partidas e 27 gols com a camisa da seleção brasileira, uma participação em Copa do Mundo em 2006, currículo que registra passagens por Flamengo, Internazionale, Fiorentina, Parma, São Paulo, Roma e Corinthians, inúmeros títulos conquistados e fama de artilheiro com boa forma física para ajudar os times.
Como pode este mesmo jogador não ter clube para trabalhar? Resposta simples se o jogador for Adriano Imperador.
No começo do ano, Adriano decidiu ligar para diretores do Palmeiras, Botafogo, Vasco, Internacional e Santos. A idéia era deixar claro que ele se colocava a disposição para voltar a jogar futebol, fato que não acontece desde o mês de março do ano passado, com a camisa do Corinthians.
Entendo a busca de Adriano, ele querer voltar a jogar é algo importante mas precisamos saber se o desejo é reconstruir a carreira ou apenas ganhar dinheiro para não ter problemas econômicos no futuro.
Adriano ligou e recebeu muitas respostas negativas. Paga pela fama que ele mesmo construiu. Não me refiro aos motivos citados no inicio do texto mas ao fato de Adriano sempre estar envolvido em polêmicas, problemas extra-campo e faltas ao trabalho e treinamentos. Além disso, Adriano não joga com qualidade desde a conquista do campeonato brasileiro de 2009 pelo Flamengo e a disputa da Libertadores da América em 2010 pelo mesmo time carioca. As boas lembranças estão sempre em um passado distante. Junte tudo isso a uma falta de credibilidade com os clubes. Toda vez que alguém levanta o nome de Adriano, decide colocar cláusulas no contrato protegendo o clube das faltas e atrasos do jogador.
Não vou entrar no mérito se ele escolhe bem as amizades, cada um julga o que acha que é melhor para sua vida. O único problema é que antigamente, Adriano se garantia em campo mas fracassou nas últimas passagens por Roma, Corinthians e Flamengo, seu último clube que ele deixou no ano passado sem atuar sequer uma partida.
No começo do ano, ouvi de diretores do Palmeiras que o clube só negociaria com Adriano se ele estivesse bem fisica e psicologicamente. Esta dúvida deve pesar muito para o jogador, ou melhor, hoje um ex-jogador. Só não podemos esquecer que antes de tudo isso, tem um ser humano que precisa de ajuda mas o primeiro a aceitar e/ou pedir mudanças tem que ser o próprio Adriano.
O último capítulo desta triste tentativa de volta ao futebol aconteceu ontem, com o fim das negociações com o Internacional. O sonho ficou pelo caminho, não passou por exames médicos e alta pedida salarial.
"Quem convive ou já esteve ao lado de Adriano sabe que ele só faz mal para ele mesmo, não prejudica os outros, não atrapalha os outros jogadores. Eu tenho medo do futuro dele, de algo trágico acontecer como ocorreu com o Almir Pernambuquinho (morto após uma confusão na porta de um bar)", frases de um diretor de futebol que já trabalhou com Adriano.
Torço para o Adriano voltar a ser um grande jogador. Técnica e talento ele tinha para fazer tudo o que foi citado também no inicio do texto, por isso, ganhou o apelido de Imperador mas quando refletimos, chegamos a conclusão de que as boas noticias de Adriano estão no passado, misturadas com algumas confusões. O presente mostra que aquele "atacante-solução" virou problema. O futuro ele pode construir de uma maneira diferente para o ser humano e jogador de futebol, só depende dele....Será que ele ainda merece uma chance?

Espero que tenham gostado, me sinto honrado de poder trocar idéias com vocês através do blog. Acompanhem mais pelo twitter: www.twitter.com/dumeneses

Getty/Arte/ESPN
Era uma vez uma Imperador chamado Adriano...Será que volta?
Era uma vez uma Imperador chamado Adriano...Será que volta?

O tsunami que vai mudar o esporte



Depois dos protestos que tomaram conta de todo o Brasil, o perigo agora é a classe política que originou o basta da população se mudar definitivamente para o esporte.
Com um mínimo de boa vontade não é difícil perceber que parte dos dirigentes esportivos brasileiros possuem esse DNA que as ruas querem ver longe do poder.
Basta observar a dificuldade dos atletas olímpicos brasileiros. Raramente são ouvidos por seus cartolas. Basta abrir os olhos para toda a montagem da Copa do Mundo. Basta fazer as contas e ver o que tem acontecido com o dinheiro destinado aos Jogos Olímpicos.
Basta.
Democracia e transparência ainda serão a base do esporte. Mas é necessário ficarmos atentos agora. Se já está difícil com os que aí estão, imagina quando chegar o "reforço", quando chegarem aqueles que pretendem se refugiar no esporte!
O esporte não pode ser um mundo paralelo, onde tudo pode.
Chega! É hora de aproveitar a maré e dar um basta nas atividades dessa turma. 
No caso específico do futebol, dirigentes de clubes que não se afinam com a maneira como o poder tem sido exercido por federações e pela CBF podem surpreender em breve.
É provável que as próximas semanas não sejam muito agradáveis para o poder estabelecido no esporte. Existe muita gente boa trabalhando com seriedade.
O tsunami que vai mudar o esporte é você. Vamos fazer a nossa parte!

copa do Mundo Sub 20

12:00 Austrália 1x2 El Salvador
12:00 Mexico   0x1  Paraquai
15:00 Turquia     0x1    Colôbia
15:00 Mali          0x0   Grécia

Kvitova vence em três sets e Wozniacki atropela

Londres (Inglaterra) - Campeã em 2011 no torneio de Wimbledon, Petra Kvitova teve uma estreia mais complicada do que o esperado contra a norte-americana Coco Vandeweghe. A tcheca perdeu um set, chegou a ter um atendimento médico fora de quadra, mas triunfou por 6/1, 5/7 e 6/4.
A próxima adversária da cabeça de chave 8 será a cazaque Yaroslava Shvedova, que passou pela holandesa Kiki Bertens por 6/4 e 6/3. Kvitova vem em uma temporada irregular, mas tem um bom histórico em Londres. A tcheca fez semifinal em 2010, foi campeã no ano seguinte e parou em Serena Williams nas quartas na última temporada.
Caroline Wozniacki teve uma ótima estreia contra a espanhola Estrella Cabeza, 6/0 e 6/2. A dinamarquesa tem pela frente a tcheca Petra Cetkovska, que veio do quali e derrubou a 'sensação' Donna Vekic por 6/3 e 6/1. A croata de 16 anos foi vice-campeã de Birmingham.
Cabeça de chave 16, Jelena Jankovic bateu a britânica Johanna Konta por 6/2 e 7/5. A ex-número 1 enfrenta a compatriota Vesna Dolonc, que virou contra a belga Yanina Wickmayer, 3/6, 6/2 e 6/4.
No duelo entre jovens norte-americanas, Sloane Stephens não deu chances a Jamie Hampton, duplo 6/3 e pega na segunda fase a alemã Andrea Petkovic. A convidada da organização marcou 6/3 e 6/2 contra a francesa Pauline Parmentier. A russa Ekaterina Makarova passou pela sueca Johanna Larsson por duplo 6/3 e tem pela frente a espanhola Garbiñe Muguruza, que venceu a britânica Anne Keovathong por 6/4 e 6/0.
Vice-campeã em 2007, Marion Bartoli estreou com vitória diante da ucraniana Elina Svitolina, 6/3 e 7/5. A francesa joga contra a norte-americana Christina McHale, algoz da compatriota Alexa Glatch por duplo 6/4. Cabeça 20, Kirsten Flipkens eliminou a cazaque Yulia Putintiseva por 7/5 e 6/4. A belga enfrenta a sérvia Bojana Jovanosvki, que teve um terceiro set longo contra Alja Tomljanovic, 3/6, 6/1 e 9/7.

Sharapova elogia rival e esquece atrito com Serena

Londres (Inglaterra) - A russa Maria Sharapova passou pelo primeiro teste em Wimbledon nesta segunda-feira ao precisar de um tiebreak na vitória sobre a francesa Kristina Mladenovic, por 7/6 (7-5) e 6/3. Depois da partida, a número 3 do mundo disse que já esperava um jogo duro contra a jovem de 20 anos e fez questão de deixar para trás a polêmica que teve com a norte-americana Serena Williams nos últimos dias.
"Foi uma primeira rodada muito difícil, sabia que ela ia jogar extremamente bem. Ela tem um bom jogo para as quadras de grama. No primeiro set nós não tivemos quebras, o que no tênis feminino é um pouco raro", brincou a russa, campeã do Grand Slam inglês em 2004.
Mladenovic foi vice-campeã juvenil na grama londrina em 2009 e chegou ao Grand Slam com seu melhor ranking, em 37ª. "Tentei aproveitar as minhas chances no tiebreak e comecei bem o segundo set. Estou satisfeita com o meu jogo, porque uma primeira rodada na grama é sempre muito difícil", acrescentou Sharapova. Em 11 participações em Wimbledon, ela nunca foi eliminada na estreia.
Contra Mladenovic, o saque foi uma importante arma para a russa. Ela fez cinco aces, acertou 68% do primeiro serviço e salvou o único break point que enfrentou no jogo. A vitória também serviu para Sharapova esquecer a polêmica com Serena Williams na última semana.
Depois que a líder do ranking deu uma entrevista à revista Rolling Stone criticando uma tenista top 5 e seu namorado, a russa havia rebatido em coletiva no último sábado, atacando Serena e seu namorado, o treinador Patrick Mouratoglou. Questionada novamente sobre o assunto, a russa apenas confirmou que Serena lhe pediu desculpas em Londres e não quis entrar em detalhes.
"Wimbledon começou, esse é o meu trabalho, gostaria de seguir em frente. O mais importante é ganhar as partidas", afirmou Sharapova, antes de admitir que não se importa por não ter muitas amigas no circuito. "Eu não sou muito amigável ou próxima de muitas jogadoras. Acho que só por você estar no mesmo esporte não significa que você tem que ser amiga de todo mundo".
Na segunda rodada, Sharapova enfrenta a qualifier portuguesa Michelle Larcher de Brito, de 20 anos, atual 131ª do mundo. Será o primeiro encontro entre elas no circuito profissional.

Campeões do NBB reforçam o time de novatos do Fla na disputa da LDB



O privilégio de contar com jogadores que se destacaram no NBB 5 também se estende a Bauru, Franca e Brasília, mas talvez nenhum outro técnico entre os 20 times que começam a disputar a Liga de Desenvolvimento de Basquete, nesta segunda-feira, em São Sebastião do Paraíso (MG), tenha tantos "veteranos" em seu elenco como Paulo Chupeta, do Flamengo. Com os atuais campeões brasileiros Gegê, Diego, Douglas e Chupeta à disposição, o treinador aponta o ganhador da primeira edição da competição para jogadores até 22 anos, em 2011, como um dos candidatos ao título.
Diego, Douglas e Chupeta participaram da campanha do Fla no NBB (Foto: Marcello Pires)Diego (à esq.), Douglas e Chupeta participaram da campanha vitoriosa do Fla no NBB 5 (Foto: Marcello Pires)
- O Flamengo tem um elenco muito forte, com quatro jogadores que participaram da campanha vitoriosa do NBB 5, e ainda está trazendo o Felício, convocado para a seleção de novos. Se tivermos todos esses jogadores à disposição, certamente entraremos na competição como um dos favoritos ao título. Do time do ano passado, só perdemos o Feliz, que foi para o Franca, e o Alexandre, que está no draft da NBA - explicou Paulo Chupeta.
Na ausência de Gegê, que disputou as 43 partidas do Flamengo na conquista do NBB 5 e recentemente foi convocado por Rubén Magnano para a seleção de novos que disputará o Torneio Internacional da França, de 2 a 4 de julho, e a Universiade da Rússia, de 7 a 17 de julho, o ala Diego Marques é um dos mais rodados do elenco rubro-negro. 
O Flamengo tem um elenco muito forte, com quatro jogadores que participaram da campanha vitoriosa do NBB 5. Se tivermos todos esses jogadores à disposição, certamente entraremos na competição como um dos favoritos ao título"
Paulo Chupeta
As médias de 1,4 pontos, 0,5 rebotes e 0,3 assistências nos 19 jogos em que entrou no NBB 5 podem não significar muita coisa, mas deram ao camisa 12 do Flamengo uma bagagem muito grande. De promessa do time adulto a referência da garotada, Diego assume a responsabilidade e se diz preparado para liderar o time rubro-negro
- Me espelhei muito nos líderes da equipe principal e aprendi com eles como falar e comandar uma equipe. Apesar de passarmos muito tempo só treinando, esse período nos deu uma bagagem muito grande. A LDB vai ser importante para colocar em prática tudo que aprendemos com eles. Apesar de termos a mesma idade, acho que posso passar para eles toda essa experiência que vivemos no NBB. Claro que a responsabilidade aumenta um pouco, mas estou tranquilo e me sinto preparado - afirmou Diego.
Chupeta: apelido desde a infância e sem relação com o treinador
Com apenas cinco participações na campanha do time adulto e poucos minutos em quadra, Chupeta ainda não tem muitas histórias para contar. A mais curiosa, que já se tornou comum na vida do jogador, é repetida exaustivamente para explicar que seu apelido não tem nenhuma referência ao comandante rubro-negro.
- Todo mundo me pergunta isso. O apelido foi dado por um técnico que tive na época que jogava futebol em Italva, minha cidade, perto de Campos. Eu chegava nos treinos de chupeta e ficava com ela na boca no banco de reservas, durante os coletivos. Eu tentava esconder com a mão, mas ele sempre via e o apelido pegou. Sempre levei na boa e hoje acho até engraçado - explicou Chupeta.
Gegê foi destaque do Flamengo mo LDB, basquete (Foto: Bruno Spada / LNB)Na seleção, Gegê vai desfalcar o Flamengo na
primeira fase no LDB (Foto: Bruno Spada / LNB)
Além de Gegê, Diego e Chupeta, o pivô Douglas, de 22 anos e 2,04m, terá a responsabilidade de defender o garrafão rubro-negro.
Equipes farão, no mínimo, 28 partidas na primeira fase
Na primeira fase, as 20 equipes serão divididas em dois subgrupos, o A1, no qual se enfrentarão de segunda-feira (24) até o dia 4 de julho, e o A2, com jogos de 10 a 20 de julho. Com o aumento do tempo de duração da competição, os clubes participantes farão, no mínimo, 28 partidas, uma vez que jogarão duas vezes diante das equipes de seu grupo e uma contra os adversários da outra chave.
Após o término da fase de classificação, os 20 participantes serão alinhados em um grupo único, e os oito melhores colocados avançarão às quartas de final, divididos em dois grupos. Os quatro times de cada chave jogarão entre si, e os dois primeiros se classificam às semifinais. Os dois vencedores disputam a grande decisão em jogo único.
Confira a divisão dos subgrupos da LDB 2013:
Subgrupo A1:
Flamengo (RJ)
Paulistano (SP)
Pinheiros (SP)
São José (SP)
Tijuca (RJ)
Esporte Clube Vitória (BA)
Basquete Cearense (CE)
Sport Club do Recife (PE)
Brasília (DF)
Nautico (PE)
Subgrupo A2:
Bauru (SP)
Grêmio Náutico União (RS)
Círculo Militar do Paraná (PR)
Franca (SP)
Limeira (SP)
Ginástico (MG)
Minas (MG)
Vila Velha (ES)
Goiânia (GO)
Vitória Basquete (ES)

Curtinha: Zico grava comercial no Rio para sócio-torcedor do Flamengo

Maior ídolo da história do Flamengo, Zico é um dos trunfos da atual diretoria para alavancar o projeto do sócio-torcedor rubro-negro, lançado no começo do ano. Nesta segunda-feira, o Galinho foi para as ruas do Rio de Janeiro gravar um novo comercial. Nas imagens, o ex-jogador aparece conversando com alguns torcedores flamenguistas, no calçadão da praia.
Além dele, os jogadores do Flamengo também participarão do novo comercial, que ainda não tem data para ser veiculado. A adesão da torcida rubro-negra ao plano de sócio-torcedor é uma das principais bandeiras da atual gestão para aliviar as finanças do clube.
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zico flamengo socio torcedor (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)Zico é o principal garoto propaganda da diretoria do Flamengo (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)
zico flamengo socio torcedor (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)O Galinho distribuiu autógrafos e posou para muitas fotos (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)
zico flamengo socio torcedor (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)Zico gravou sua participação no comercial na zona oeste do Rio (Foto: Alexandre Vidal/Fla Imagem)

Flamengo oferece R$ 400 mil a Sheik por contrato até dezembro de 2015

O Flamengo fez uma proposta de R$ 400 mil para o atacante Emerson Sheik, do Corinthians. O vínculo seria até o final de 2015, mas há duas situações para esse possível retorno: logo neste mês, caso consiga rescindir amigavelmente o contrato que tem com o Timão até o fim do ano – assim, ficaria no Fla por dois anos e meio –, ou apenas em janeiro de 2014, caso tenha que cumprir todo o acordo com o clube paulista – ficando desse modo dois anos no Fla. Neste último caso, um pré-contrato seria assinado por Sheik com o Rubro-Negro.
O empresário de Emerson Sheik, Reinaldo Pitta, já está apalavrado com o Flamengo para acertar a volta do atacante ao clube. Apesar disto, ninguém de ambas as partes fala abertamente sobre o interesse. Isso porque o agente trabalha para que o contrato do jogador com o Corinthians seja rescindido de uma forma amigável.
E MAIS!
O experiente jogador, de 34 anos, é um dos desejos do técnico Mano Menezes para reforçar o Flamengo na sequência da temporada. Porém, o nome de Sheik não é uma unanimidade dentro da cúpula do futebol rubro-negra. Há pessoas nos bastidores da Gávea que contestam o montante oferecido para que o atacante retorne ao clube.
Vale lembrar que Sheik foi para o Corinthians após cantar a música “Bonde do Mengão sem freio” na concentração do Fluminense durante a Copa Libertadores de 2011. Este fato incomodou bastante a diretoria do Tricolor carioca, que acabou optando pela dispensa.
Um outro clube que acompanha de perto a história é o Vasco. Além dele, outras cinco equipes demostraram interesse em contar com Emerson Sheik no elenco.
LANCE!Net procurou Reinaldo Pitta, mas ele negou que tenha acontecido qualquer tipo de contato do Flamengo por Emerson Sheik. Já o diretor executivo de futebol, Paulo Pelaipe, e o vice-presidente da pasta, Wallim Vasconcellos, não foram encontrados.

Será que ainda há tempo de se evitar mais loucura?



Todos nós - que desde o início fomos contra à realização da Copa do Mundo no Brasil e dos Jogos Olímpicos no Rio - devemos pôr a arrogância de lado e nos recolher aos limites impostos pela elegância. Nada de frases do tipo "Eu não disse?" ou de críticas aos retardatários que só agora, por casa das manifestações de rua, gastam tinta para lamentar que se tenha investido tanto dinheiro público nas "arenas" do Brasil.
O brasileiro é mesmo assim: ou otimista demais, achando que sempre se pode escrever certo por linhas mais do que tortas, ou é um enfossado a negar tudo, inclusive suas próprias virtudes. Acredito que, em relação aos dois importantes eventos esportivos que sediaremos, ano que vem e em 2016, a grande maioria da população se enquadrou no primeiro caso.
Lembro-me como se fosse anteontem. Almoçava com meu neto numa churrascaria da Tijuca quando, pela televisão, vimos o anúncio de que o Rio ganhara o direto de fazer as Olimpíadas. Antes que pudéssemos dizer "Que pena!", todo o restaurante explodiu de alegria aos gritos de "Brasil! Brasil! Brasil!". Restou-nos, como bons cabritos, o silêncio.
Por entender o orgulho daquela gente, da mesma forma que a satisfação de termos a Copa do Mundo novamente em terra brasileira, é que nos sentimos obrigados a respeitar os sonolentos retardatários que o clamor das ruas despertou.
O pior é que agora é tarde. O movimento popular que se espalha pelo Brasil, surpreendente e admirável, talvez nos leve a mudanças. Talvez resulte, como a presidenta promete, em maiores investimentos na saúde e na educação. Talvez conduza o país na direção de uma reforma política ansiada, mas sempre adiada. Talvez até entre para a História como o que fez do Brasil uma nação da qual podemos nos orgulhar. Mas os escandalosos gastos com os estádios (e a transformação destes em tribunas europeizadas e elitizadas), isso já são coisas feitas (ou malfeitas) para sempre.
Se é tarde em relação à Copa do Mundo, vale perguntar se ainda há tempo quanto aos Jogos Olímpicos. Ou será que é tarde também? Ainda se pode impedir que o insidioso COI cometa mais loucuras? Ou há esperança de que os retardatários comecem a gritar desde agora, façam coro com a voz das ruas e impeçam cartolas e ministros de repetirem tudo outra vez?

Com Oscar Tabarez, Uruguai não venceu Brasil, mas eliminou todos os anfitriões desde 2006



O Uguruai não vence o Brasil desde a primeira estreia de Felipão, em 1 de julho de 2001. Desde então, são quatro empates e duas vitórias brasileiras, quatro dessas partidas com os uruguaios comandados por Oscar Tabarez, que retornou ao comando em 2006.
Mas um outro mantra uruguaio com Tabarez ameaça o Brasil no Mineirão, quarta-feira. Desde que o treinador tomou posse, a Celeste eliminou os três anfitriões que enfrentou em torneios internacionais.
Em 2007, tirou a Venezuela nas quartas-de-final da Copa América, com vitória por 4 x 1 em San Cristsóbal, estado Táchira, perto da fronteira com a Colômbia. Seis jogadores daquela partida estão na Copa das Confederações.
Na Copa do Mundo da África do Sul, para chegar às semifinais depois de quarenta anos, o Uruguai tirou a África do Sul na primeira fase. Dirigidos por Carlos Alberto Parreira, os sul-africanos se tornaram os primeiros anfitriões de Mundial eliminados na primeira fase.
Daquele time, dez jogadores seguem no time titular.
Em 2011, em 16 de julho -- mesma data do Maracanazo -- o Uruguai tirou a Argentina de Messi da Copa América, em partida disputada em Santa Fé. Oito titulares daquela partida continuam sob o comando de Tabarez.
O retrospecto contra anfitriões ajuda. Contra o Brasil, não. Com Tabarez, o Uruguai foi eliminado na semifinal da Copa América de 2007, na Venezuela. Nesta sua segunda passagem pela Celeste, Tabarez enfrentou a seleção brasileira três vezes. Além do empate em Maracaibo, perdeu por 2 x 1 no Morumbi, com dois gols de Luís Fabiano, e por 4 x 0 em Montevidéu, quebra de um tabu de 33 anos sem vitórias brasileiras no estádio Centenário.
Na primeira passagem de Tabarez pela seleção uruguai, ele foi vice-campeão da Copa América de 1989, perdendo para o Brasil a final do Maracanã por 1 x 0, gol de Romário, no dia 16 de julho, mesma data do Maracanazo.
COPA AMÉRICA 2007
QUARTAS-DE-FINAL
7/julho/2007
VENEZUELA 1 x 4 URUGUAI
Local: Pueblo Nuevo (San Cristóbal); Juiz: Carlos Chandia (Chile); Público: 42.000; Gols: Forlán 37, Arango (falta) 41 do 1º; Pablo Garcia 24, Cristian Rodriguez 41, Forlán 46 do 2º; Cartão amarelo: Pablo Garcia
VENEZUELA: 1. Veja (6), 20. Héctor González (5,5), 3. Rey (5,5), 6. Cichero (4,5) e 17. Jorge Rojas (5); 8. Vera (6), 5. Miguel Mea Vitali (6) (14. Guerra 30 do 2º (sem nota)), 18. Arango (6,5) e 11. Paez (5,5); 9. Maldonado (10. César González 23 do 2º (5,5)) e 15. De Ornellas (4,5) (19. Arismendi, intervalo (4,5)). Técnico: Richard Paez
URUGUAI: 1. Carini (6), 19. Scott (6), 2. Lugano (6) e 6. Darío Rodríguez (6) (3. Godín 46 do 2º (sem nota)); 16. Pereira (6), 15. Diego Pérez (6,5), 5. Pablo Garcia (6,5), 7. Cristian Rodriguez (7,5) e 4. Fucile (6); 21. Forlan (7,5) e 10. Recoba (6) (20. Ignácio González 33 do 2º (sem nota))
Homem do jogo: Cristian Rodriguez
COPA DO MUNDO 2010
GRUPO A
16/junho/2010
ÁFRICA DO SUL 0 x 3 URUGUAI - 15h30, 20h30
Local: Loftus (Pretória); Juiz: Massimo Busacca (Suíça); Público: Gols: Forlán 23 do 1º; Forlán (pênalti) 34, Alvaro Pereira 49 do 2º; Cartão amarelo: Pienaar, Dikgacoi; Expulsão: Khune 30 do 2º
ÁFRICA DO SUL (4-2-3-1): 16. Khune (4,5), 2. Gaxa (5), 4. Mokoena (4,5), 20. Khumalo (5) e 3. Masilela (5); 12. Letsholonyane (5) (19. Moriri 11 do 2º (5,5)); 11. Modise (4,5), 10. Pienaar (4,5) (1. Josephs 33 do 2º (5)) e 8. Tshabalala (4,5); 9. Mphela (4,5). Técnico: Carlos Alberto Parreira
URUGUAI (4-3-1-2): 1. Muslera (6), 16. Maxi Pereira (6), 2. Lugano (6,5), 3. Godín (7) e 4. Fucile (5,5) (20. Álvaro Fernández 25 do 2º (5,5)); 17. Arévalo Rios (7), 15. Diego Pérez (7), 11. Álvaro Pereira (6,5) e 10. Forlán (8); 7. Cavani (21. Sebastián Fernández 43 do 2º (sem nota)) e 9. Luis Suarez (7,5). Técnico: Oscar Tabares
Homem do jogo FIFA - Forlán
Homem do jogo PVC - Forlán
50% x 50%
COPA AMÉRICA 2011
QUARTAS-DE-FINAL
16/julho/2011
ARGENTINA 1 x 1 URUGUAI
Local: Estanislao López (Santa Fé); Juiz: Carlos Amarilla (Paraguai); Gols: Diego Pérez 4, Gonzalo Higuaín 18 do 1º; Cartão amarelo: Burdisso, Milito, Gago, Tévez, Alvaro González, Martín Cáceres; Expulsão: Diego Pérez 37 do 1º; Mascherano 44 do 2º
ARGENTINA (4-3-3): 23. Romero (7), 3. Zabaleta (6), 4. Burdisso (5), 6. Milito (5) e 8. Zanetti (5,5); 14. Mascherano (5,5), 20. Gago (6) (15. Biglia 6 do 1º da prorrogação (5,5)) e 7. Di Maria (6) (18. Pastore 28 do 2º (5,5)); 10. Messi (8), 9. Gonzalo Higuaín (6) e 16. Aguero (5,5) (11. Tévez 38 do 2º (5)). Técnico: Sergio Batista
URUGUAI (4-4-2): 1. Muslera (8), 16. Maxi Pereira (6,5), 2. Lugano (6,5), 6. Victorino (5) (19. Scott 19 do 1º (6,5)) e 22. Martín Cáceres (5); 20. Álvaro González (5,5) (5. Gargano 7 do 2º da prorrogação (sem nota)), 17. Arévalo Rios (6), 15. Diego Pérez (5,5) e 11. Álvaro Pereira (7,5) (8. Eguren 7 do 2º da prorrogação (sem nota)); 9. Luis Suarez (7,5) e 10. Forlán (7). Técnico: Oscar Tabarez
Nos pênaltis, Uruguai 5 x 4 - Messi (gol), Forlán (gol), Burdisso (gol), Luis Suarez (gol), Tévez (Muslera), Scott (gol), Pastore (gol), Gargano (gol), Gonzalo Higuaín (gol), Martin Cáceres (gol)

Júlio César "entrega" estratégia de Felipão. Times do treinador têm dependido das faltas que faz

"Em relação às faltas, eu vejo isso como uma coisa positiva. Pois desde a entrada de Felipão na seleção brasileira, em jogos anteriores, nos amistosos, acabamos sofrendo alguns gols de contra-ataque. E uma coisa que ele pedia para a gente é parar a jogada (...)".  A frase do goleiro Júlio César (veja o vídeo abaixo) reforça um dos conceitos que caracterizam o técnico Luiz Felipe Scolari.
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Copa das Confederações
Faltas na fase de grupos:
Brasil 68
Uruguai 49
México 48
Itália 47
Japão 42
Nigéria 38
Espanha 32
Taiti 18
Fonte: Footstats
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Demitido do Palmeiras em 13 de setembro, após derrota para o Vasco por 3 a 1, ele deixou o Palmeiras apenas em 10º no ranking dos times mais faltosos em 24 rodadas do último campeonato brasileiro — 18,7 por partida. E na zona do rebaixamento. Ou seja, a equipe sequer cometia tantas faltas e os resultados foram ruins. A atual média, com a seleção que venceu seus três jogos no certame, é de 22,6. A marca da Espanha é de apenas 10,6.
Meses antes de sair do comando alviverde, na Copa do Brasil o time de Scolari foi campeão e o que mais infrações acumulou, 21,5 por peleja. Mais faltas e resultados bons. No Brasileirão de 2011, o Palmeiras ficou em 11º e ocupou o terceiro lugar entre os times faltosos — média de 19,7. E não se assustou com a possibilidade de rebaixamento, que se concretizaria um ano depois.
Como disse Júlio César, as faltas fazem parte da estratégia do técnico. É o repertório de Felipão. E elas são do jogo, é evidente. Nem por isso deixa de ser curioso ver o Brasil, conhecido pela técnica, pela habilidade de seus jogadores, depender tanto delas. Ainda mais numa seleção, ou seja, num grupo no qual o técnico escolhe seus atletas. E Neymar tem se mostrado um bom aluno como o mais faltoso da competição até aqui. Quem diria? 



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Júlio César comenta alto número de faltas da equipe e brinca sobre passatempos na concentração!


Nota da Caoa sobre as lambanças de Marin

Depois de publicada, no UOL, a denúncia que você pode ler AQUI, o blog recebeu a seguinte nota da concessionária que aluga a propriedade de José Maria Marin:
“Realizamos uma consulta informal com a Prefeitura de SP e tivemos a informação de que a preferência seria pela retirada da cerca. Nesse sentido, já iniciamos hoje a retirada da mesma. O processo só não foi concluído hoje mesmo devido à chuva que acabou prejudicando o funcionamento dos equipamentos elétricos. Nosso objetivo é terminar a retirada da cerca no máximo até amanhã.
A empresa também tomou a iniciativa de separar o terreno da praça com o da concessionária. Para isso, o Grupo CAOA iniciará imediatamente a construção de um calçamento entre a praça e a loja, dividindo os dois terrenos.
Em relação às árvores que deveriam ser plantadas, entramos em contato com a prefeitura de SP para checar qual a preferência do órgão, se eles aconselham que a empresa plante algum tipo de muda adequada ao tipo de solo ou se preferem que seja feita a compensação em outro lugar indicado por eles. Nos próximos dias já teremos uma definição sobre o tema. O Grupo CAOA irá seguir a recomendação da prefeitura.
Gostaria de ressaltar mais uma vez que a intenção da empresa em cercar a praça foi por motivo único e exclusivo de proteção. Por meio das fotos enviadas (antes e depois da intervenção da CAOA) pode-se observar o trabalho feito de recuperação e embelezamento do local.”

Tops da Semana: Goleiros brasileiros na mira de italianos e os alvos de Borussia Dortmund e Real Madrid



O mercado de transferências segue agitado para a próxima temporada. Os goleiros brasileiros Júlio Cesar, do Queens Park Rangers, e Rafael, do Santos, estão na mira de clubes italianos. Uma dúvida que paira em Barcelona é de quem será o de Victor Valdés no gol? Real Madrid e Borussia Dortmund buscam jovens talentos, e Paulinho deve juntar-se a Sandro no meio campo do Tottenham. Clique fique por dentro das contratações do mercado europeu. Gostou? Dê o seu palpite sobre os reforços ou rumores de transferências!
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