sexta-feira, 3 de maio de 2013

Argentino

19h00 Godoy Cruz 3x0 Colón
21h15 Quilmes x San Lorenzo

Português

16h00 Moreirense 2x3 Braga

Espanhol

16h00 Celta 1x1 Athletic Bilbao

Francês

15h30 Saint-Etienne 0x0 Bordeaux

Alemão

15h30 Borussia Mgladbach 0x1 Schalke 04

Expulsão de Lúcio foi infantil e decisiva, mas outros fatores também construíram a virada do Galo


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Lúcio foi expulso e complicou a situação para o São Paulo
Lúcio foi expulso e complicou a situação do São Paulo.
Por mais que se fuja dos clichês e da simplicidade que esbarra no simplismo, é impossível não atribuir a maior parte da responsabilidade da derrota são-paulina à tola expulsão de Lúcio. Difícil entender a infantilidade do coice em Bernard na frente do árbitro, logo de quem foi contratado para agregar experiência à retaguarda.

Até aquele momento, o time de Ney Franco era intenso no trabalho coletivo e na movimentação de ataque, fez o gol cedo com Jadson, tinha Ganso em noite inspirada e o estádio em êxtase a seu favor. Com um a menos, tudo ruiu e transferiu a confiança que parecia faltar a Cuca e sua equipe.

Olho Tático
Até a expulsão de Lúcio, um São Paulo seguro, intenso, móvel na frente e com grande atuação de Ganso intimidando um Galo abatido pelo gol de Jadson.
Até a expulsão de Lúcio, um São Paulo seguro, intenso, móvel na frente e com grande atuação de Ganso intimidando um Galo abatido pelo gol de Jadson.

A noite no Morumbi, porém, teve outros vilões e herois. No São Paulo, Ademilson substituiu Aloisio e, enquanto esteve em campo, mostrou velocidade, aproveitou os espaços entre Marcos Rocha e Gilberto Silva...mas perdeu três oportunidades claras quando o tricolor paulista era absoluto na partida.

Ney Franco também não foi feliz. Por demérito seu e também falta de sorte. Este que escreve não se lembra de um jogo com três substituições a partir da saída de um único titular. Rhodolfo recompôs a zaga sem Lúcio ao substituir Ademilson e, contundido, deu lugar a Douglas, com Paulo Miranda deslocado para a zaga.

A remontagem da equipe com dez homens manteve a linha de quatro atrás e os volantes Wellington e Denilson plantados. Para garantir combate pelos lados com Jadson e Osvaldo, Ganso ficou à frente. O São Paulo perdeu velocidade e praticamente tirou o meia do jogo ao posicioná-lo de costas para a marcação.

O Atlético fez a sua parte com movimentação constante do quarteto ofensivo e o apoio de Josué, mudança perfeita de Cuca no intervalo tirando um Leandro Donizete mais marcador e vertical e mandando a campo volante experiente e com bom passe.

O Galo das ligações diretas dos zagueiros para Jô deu lugar a uma equipe paciente, que trabalhou a bola aproveitando a vantagem numérica - terminou com 58% de posse, índice raro para a equipe mineira - e esperou a estocada mortal que veio com assistência de Marcos Rocha, mais tranquilo para apoiar com o recuo de Osvaldo, para Tardelli chegar antes de Rogerio Ceni.

Ronaldinho, bem marcado por Wellington, apareceu no primeiro tempo apenas na cabeçada completando cobrança de escanteio de Bernard que o goleiro são-paulino aceitou. Com espaços e Josué para auxiliá-lo na articulação, mostrou todo seu repertório de armador.

No lance final, organizou o contragolpe que só não terminou no gol que praticamente consolidaria a classificação para as quartas-de-final da Libertadores porque Luan, substituto de Bernard, não foi preciso no passe.

Olho Tático
Com vantagem numérica e Josué no meio se juntando ao quarteto ofensivo, o Galo se impôs na 2ª  etapa; São Paulo perdeu velocidade com Ganso à frente.
Com vantagem numérica e Josué no meio se juntando ao quarteto ofensivo, o Galo se impôs na 2ª etapa; São Paulo perdeu velocidade com Ganso à frente.

O cenário para o São Paulo tangencia a tragédia. Precisa vencer no Independência que agiganta o rival. Antes, um clássico contra o campeão sul-americano e mundial para dividir atenções. A volta de Luis Fabiano é a única boa notícia.

Lúcio terá que conviver com as críticas e até uma certa “demonização”. Compreensível pela paixão do torcedor e o tamanho da bobagem. Mas ele não foi o personagem único do duelo brasileiro. O tricolor teve outros defeitos e o Galo muitos méritos na fantástica virada.

Presidente do São Paulo absolve Lúcio após expulsão: "Se olhar bem, você verá que ele foi na bola!"


Houve um momento, na época em que Lúcio foi para o banco de reservas, em que parte da diretoria do São Paulo considerava um exagero ter contratado o zagueiro. O presidente Juvenal Juvêncio era uma dessas vozes. Não é mais.

Um dia depois da expulsão de Lúcio contra o Atlético ter mudado o domínio do jogo da Libertadores, o presidente são-paulino absolveu completamente o zagueiro: "Acho o Lúcio um exemplo de dedicação. Ele mereceu ser expulso, sim. Mas se você olhar bem o lance, verá que ele tentou pegar a bola", disse na manhã desta sexta-feira o presidente do São Paulo.

Na sua avaliação, a expulsão transformou o ritmo da partida -- ele tem razão.
O São Paulo começou forte, marcando na frente, usando a velocidade de Osvaldo e Aloísio. Fez 1 x 0 com Jádson e poderia ter mantido a vantagem. Com um homem a mais, o Atlético transformou a história do jogo.

Grande atuação de Diego Tardelli e o Atlético evitou que o efeito do segundo jogo consecutivo no Morumbi lotado tirasse sua vantagem conquistada na fase de grupos.
O Atlético está muito perto das quartas-de-final.

Os alemães e seus canhões


Nenhuma Copa COPA do Mundo fez tão bem a um país como a da Alemanha, em 2006.
Embora já tivesse feito uma, em 1974, a mais recente foi a primeira grande vitrine do país unificado.
As gerações pós-Segunda Guerra, fartamente influenciadas pelo cinema norte-americano, tinham dos germânicos a imagem de um povo sombrio.
A Alemanha era em preto e branco, mesmo quando o filme era colorido.
Berlim era sombria na sala escura de projeção, embora seja das cidades mais alegres do mundo, se não a mais.
Curiosamente não é lá que está o melhor futebol do país, mas nas razoavelmente dela distantes Munique, a 583 km, e Dortmund, a 493 km. Entre as duas capitais do futebol alemão a distância é ainda maior, de 604 km.
Preta e branca também é a seleção alemã e o futebol que é capaz de jogar tem todas as cores do arco-íris.
A propaganda que o país fez de si mesmo, durante um mês, atingiu todos os objetivos.
Vendeu festa, apesar de cuidadosa com manifestações exageradamente nacionalistas.
Saudou o terceiro lugar de seu time com entusiasmo e daquele grupo tem ainda hoje quatro brilhantes titulares: o capitão Phillip Lahm; seu companheiro na defesa Per Mertesacker; o extraordinário Bastian Schweinsteiger e o goleador Lukas Podolski, além do técnico Joachim Löw, então auxiliar de Jürgen Klinsmann.
Que virão ao Brasil no ano que vem como favoritos.
E é muito bom em todos os sentidos que assim seja.
O país de Johann Sebastian Bach, de Johann Wolfgang von Goethe e de Karl Marx; de craques da estirpe de Fritz Walter, campeão mundial de 1954, Franz Beckenbauer e Wolfgang Overath, ambos campeões mundiais em 1974, Karl-Hein Rummenigge, e Lothar Matthäus, campeão do mundo em 1990, merece a alegria que Bayern de Munique e Borussia Dortmund proporcionam mirando Wembley, em 25 de maio, quando, enfim e pacificamente, Londres será invadida.
Impossível não lembrar de meu pai que contava ter ouvido, apavorado, pelo rádio, Mussolini discursar e prometer, confiante na Luftwaffe, a Força Aérea Alemã: "Questa sera Londra sarà distrutta".
Não, não só Londres não foi destruída como, para comemorar os 150 anos da FA, sua orgulhosa federação de futebol, receberá dois times que honram as melhores tradições do futebol moderno que os ingleses criaram, deixando para trás dois gigantes como Barcelona e Real Madrid, que, por vivos, haverão de animar ainda os próximos cenários.
Que bom que os canhões alemães agora são outros, um deles até polonês, como Lewandowski, nascido em Varsóvia.
OFENDE?
Por mera curiosidade: quando um atleta é pego dopado perde suas medalhas e honrarias. E quando um cartola é pego vendido?
Permanece com seu nome em estádios? Com seus títulos de homem do ano etc.?
Só para saber...

Vias tortas


RIO DE JANEIRO - A todo-poderosa Fifa --entidade maior do futebol-- concluiu, sem alarde e com atraso, que seu mais longevo dirigente, o brasileiro João Havelange, recebeu "suborno" ou "propina" por anos. Foram cerca de R$ 45 milhões, divididos com o genro Ricardo Teixeira (presidente da CBF de 1989 a 2012).
Havelange, 96, dirigiu a Fifa por 24 anos (de 1974 a 1998). Para evitar o constrangimento de ser tirado da presidência de honra, que ocupava desde então, renunciou em silêncio pouco antes da divulgação do relatório da comissão de ética que condenou ambos e um terceiro dirigente.
A mesma Fifa --cujo secretário-geral, Jérôme Valcke, defende que "menos democracia é melhor para organizar uma Copa"-- proibiu que o estádio que abrirá a Copa das Confederações se chame Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha. Para a entidade, é preciso "manter a consistência dos nomes dos estádios"...
Parece bom momento para se pensar na troca imediata do nome oficial do Engenhão. Hoje interditado pela prefeitura do Rio, o Estádio Olímpico João Havelange poderia passar a Estádio Mané Garrincha.
Que um dos mais belos estádios brasileiros guarde em suas curvas a memória dos dribles do craque e não dos desvios do cartola. Seria chegar ao justo por vias tortas.
*
O prefeito Eduardo Paes suspendeu o repasse de R$ 8 milhões para a Orquestra Sinfônica Brasileira, previsto para 2013. "Dinheiro público tem de ser investido em coisas que dão projeção a cidade", justificou. O apoio existe há 20 anos.
Que política cultural tira, sem aviso, 20% do orçamento de uma das mais importantes orquestras do país e destina R$ 7 milhões para dois shows de Stevie Wonder, R$ 1,3 milhão para o de Luan Santana (só para funcionários públicos) e R$ 1 milhão para Bebel Gilberto gravar seu DVD na praia?

'Bando de loucos' flutua na incompetência, recupera o Boca e agora vai sofrer no Pacaembu

O Corinthians abusou da falta de concentração, principalmente na zaga (exceção de Gil), dos erros nos passes, de um meio-campo nada criativo, de um ataque inoperante e... pimba na gorduchinha: dançou em La Bombonera.

Recuperou um Boca Juniors desmoralizado por 10 jogos consecutivos sem vencer e ficou como os coirmãos gostam, no bico do corvo. 

Agora, precisa ganhar por dois gols de diferença para continuar na briga pelo bi da Libertadores. Se devolver o placar de 1 a 0, arriscará a sorte na loteria dos pênaltis. Os hermanos fazem a festa com um empate no Pacaembu.

O desempenho do Corinthians foi comemorado pelo sheik Emerson com rasgados elogios após a partida pelas oitavas de final: ‘Um campeão do mundo não pode jogar tão mal.’ 

Bingo! O time só ameaçou o Boca, um time inferior tecnicamente e sem o astro Riquelme, em dois chutes no segundo tempo, depois de ter levado o gol.

No primeiro, Romarinho obrigou o goleiro a fazer boa defesa; depois, Guerrero mandou na trave e, no rebote, Paulinho mandou nas nuvens. 

Muito pouco para uma equipe que só pensa naquilo, o bi da Libertadores. E que foi punida, merecidamente, por trocar o espírito guerreiro e de entrega, que sempre a caracterizou nos últimos tempos, pelo lugar comum, garantir o empate. 

Em Porto Alegre, aos trancos e barrancos o imortal Grêmio acabou com a invencibilidade dos colombianos do Santa Fé – quatro vitórias e dois empates.

Com um a menos no segundo tempo (Cris cometeu pênalti e foi expulso), o time gaúcho venceu por 2 a 1 e, agora, garante a classificação com um empate em Bogotá. 

Mais de 35 mil torcedores empurraram a equipe, que saiu na frente (Vargas), tomou o empate (Perez) e chegou à vitória com um canhão de Fernando de fora da área. Havia cinco jogos que o Grêmio não saboreava um triunfo.
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Goleada tricolor. Soberano São Paulo 52,6% x 38,4% Galo bom de bico. Esse é o placar do aproveitamento das duas equipes contra times brasileiros na Libertadores. Em 38 jogos, o Tricolor colecionou 16 vitórias, 12 empates e 10 derrotas, de acordo com o site ‘FutDados’. Em mata-matas, sete triunfos e cinco eliminações. Já o time mineiro jogou 13 vezes, ganhou três, empatou seis e perdeu quatro. Mata-matas: uma bola dentro e um gol contra. As duas equipes se enfrentaram seis vezes na Libertadores, com duas vitórias do pão de queijo, três empates e uma paulada tricolor. Uma partida entre São Paulo e Atlético não termina ‘oxo’ há seis anos (12 jogos).

Sugismundo Freud. Apressado come quente, queima a língua, mas sente o gosto primeiro.

Oktoberfest 1. Bayern de Munique e Borussia Dortmund decidirão a Liga dos Campeões, no dia 25, em Wembley. Despacharam Barcelona e Real Madrid com uma chuteira nas costas. E ainda tem gente que jura de pés juntos que o esporte bretão é uma eterna caixinha de surpresas, não existe lógica. Pela primeira vez a final será entre alemães. Solta mais uma ‘loura’ aí, kellner!

Oktoberfest 2. A histórica cacetada do Bayern de Munique no Barcelona dominou as redes sociais. As caneladas da galera: ‘Dá orgulho de ver o Barça jogar como o Vasco’; ‘7up: um bom treino para a decisão’; ‘Se o nosso técnico fosse o Cuca, talvez o Barcelona tivesse alguma chance’; ‘Agora, a torcida do Barcelona sabe como é torcer pelo Palmeiras’; ‘O Barcelona devia ter imitado o Tigre e não voltado para o segundo tempo’; ‘Irritados com a apresentação do Barça, catalães começaram a gritar ‘Vasco, Vasco’ a cada toque de bola de Xavi & Cia.’; ‘Bayern pinta o sete e conquista o coração de Neymar – vingado ’; ‘Torcida catalã pretende importar caxirola para o próximo jogo do Barça’.

Só pra contrariar. Os chucrutes do Bayern e do Borussia não são nada disso. Suaram barbaridades para eliminar os espanhóis por 11 a 3. 

Gilete press. Do presidente da Alemanha, Joachim Gauck, à revista ‘Der Spiegel’, sobre o mandachuva e raios do Bayern de Munique, Uli Hoeness, acusado de driblar o Leão: "Quem sonega impostos é um irresponsável, sem compromisso com a sociedade. Ninguém tem o direito de decidir por si mesmo se deve pagar ou não. Em nosso país não podem existir dois padrões de justiça: um para os fortes e outro para os fracos. Não é possível que na Alemanha prevaleça a ideia de que 'quem não sonega é trouxa'". Pau no gato! 

Dona Fifi. O nobre presidente Paulo Nobre comemorou 100 dias à frente dos periquitos em revista numa boa: acompanhado de seguranças, contratados depois que cortou as regalias dos anjinhos organizados pelo diabo.

Tititi d’Aline. Quem não chora não mama. Que o diga Talisca Reis, do taekwondo! Sem apoio financeiro da confederação, a garota de Rondônia teve de recorrer a um site que pede contribuições para bancar atletas em torneios. Talisca arrecadou R$ 4 mil, valor necessário para viajar a Toronto e defender a seleção brasileira no Aberto do Canadá. Que venha a Rio-16! 

Você sabia que... o Bayern de Munique lutará pelo penta na Liga dos Campeões (fez a festa em 1974/75/76/01), enquanto o Borussia Dortmund brigará pelo bi (ganhou em 1997)?

Bola de ouro. Bundesliga. Novo reino das chuteiras, o Campeonato Alemão vendeu 13,8 milhões de ingressos na temporada 2011/12, com a média de 45 mil torcedores por jogo – 93% de ocupação nos estádios. O torneio movimentou mais de R$ 6 bilhões. Dos 18 clubes da elite, 14 fecharam o ano com lucro. 

Bola de latão. José Mourinho. O custo/benefício do gajo no Real Madrid é de causar inveja ao ‘pofexô’ Luxemburgo. Contratado em 2010, o ‘mala’ já papou 45 milhões de euros e ganhou três canecos – Campeonato Espanhol, Copa do Rei e Supercopa da Espanha, nenhum esplendoroso. Embolsou 15 mi de euros por conquista. E ainda fez o Real gastar 160 mi de euros em reforços. 

Bola de lixo. Cris. Mais um vermelho a serviço do inimigo, com direito a pênalti. Não há nenhuma dúvida no Grêmio: todo mundo odeia o Cris. 

Bola sete. “Acho que estamos dando um sinal de que temos o melhor campeonato do mundo” (do zagueiro brasileiro Dante, do Bayern de Munique, à ESPN – mais que um sinal, um sol 40º à soberba de muita gente).

Dúvida pertinente. Quando o moleque Neymar vai limpar o armário no aquário da Vila Belmiro e viajar para se apresentar ao estropiado Barcelona?

Novidades do vôlei brasileiro


Algumas boas notícias para o vôlei brasileiro. Primeiro que a reunião tão aguardada entre técnicos, atletas, representantes de clubes, TV e a CBV aconteceu no início desta semana com bons resultados.
Entre eles, a definição do calendário com 7 meses para os clubes e 5 meses para as seleções. As reivindicações antigas como Copa do Brasil, Supercopa e Jogo das Estrelas serão colocadas em prática já em 2013.
Além da reunião que contou com a presença também dos técnicos das seleções, mais notícias positivas para o vôlei. Depois de São Bernardo confirmar sua participação na próxima temporada, nessa semana foi a vez do Vôlei Futuro de Araçatuba definir a continuidade do time masculino.
Além disso, Giovane Gávio, ex-técnico do Sesi, Mauricio Lima, dirigente de Campinas e Renan Dal Zotto, nome forte de Florianópolis, estão no mercado para tentar parceiros para a próxima temporada. 

'Ibrahimovic não divide vestiário'


"Ibrahimovic não é um jogador que divide o vestiário. Quando esteve aqui venceu. Não me parece que tenha criado grandes problemas".

Palavras de Andrea Pirlo sobre um possível retorno de Ibrahimovic à Juventus. Ibra que deixou Turim após a queda para a série B como punição ao escandâlo de manipulação de arbitragem em 2006.

É fato que a Velha Senhora procura um atacante de nível internacional para sua nova aventura europeia. Ibra está nos planos, mas os planos do atacante sueco, a princípio, estão em continuar no Paris Saint Germain.

Para Pirlo, o objetivo da Juventus, de se reafirmar no cenário italiano, foi cumprido. O time está a um ponto de mais um scudetto, o de número 31 para a torcida, o de número 29 para a Federação Italiana de Calcio. Ibra, alíás, conquistou em campo o título de campeão nacional com a Juve.

Quanto à Champions League, Pirlo acredita que 2014 seja o ano. Até porque, depois disso, o maestro pensa em aposentar a batuta... da Azzurra:

"Após a Copa no Brasil, me aposento da seleção. É preciso abrir espaço para os mais jovens".

Na Azzurra, Pirlo fez 97 jogos e marcou 11 gols.

Já do futebol, a despedida pode demorar um pouco mais. Pirlo diz que enquanto tiver paixão por jogar e se sentir importante, continuará na ativa.

Os amantes do futebol preciso agradecem.

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Pirlo, da Juventus
Pirlo, da Juventus

Barcelona pode voltar a dominar Europa, mas será terceira versão, após Ronaldinho e Guardiola


Quando se diz que o Real Madrid versão Mourinho acabou não significa que ninguém restará. Vai haver Casillas, Sergio Ramos, possivelmente Kaká e Cristiano Ronaldo. Mas nascerá uma nova versão da equipe, derrotada em três semifinais consecutivas, como aconteceu também entre 1987 e 1989.

O mesmo vai acontecer com o Barcelona.
A derrota para o Bayern com o maior placar agregado da história da Champions League (desde 1992), levando 3 x 0 em casa pela primeira vez desde 2002 (caiu contra o Sevilla em 15/12/2002) e perdendo mata-mata no Camp Nou pela primeira vez desde 2007 evidencia: o Barça dos títulos de 2009 e 2011 acabou. Acabou em 2012.

Isso não quer dizer que outra versão, baseada em Messi e talvez com Tito Vilanova no banco pela temporada toda -- suas ausências fizeram falta -- não possa voltar a ganhar a Champions. Pode.
Mas será outro ciclo.

Diga-se, o Barcelona ultra-vitorioso, chamado de melhor time do mundo teve dois momentos distintos. O de Frank Rijkaard, baseado em Ronaldinho Gaúcho, durou até 2008 e morreu com a terceira colocação no Campeonato Espanhol, atrás do Villarreal.
A mudança ficou clara pela venda de Ronaldinho e a entrega da camisa 10 a Lionel Messi.

A segunda versão do Barcelona melhor do mundo nasceu em 2008/09 ganhando a tríplice coroa e seguiu com Guardiola como mentor até a eliminação contra o Chelsea, nas semifinais da Champions League 2011/12. Poderia ter continuado. Não continuou. Os resultados desta temporada mostram. A segunda versão ficou no ano passado.

Há de vir outra.
Neste momento, o melhor time da Europa é o Bayern de Munique.
Mas pode ser o Borussia Dortmund.