sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Brasileirão Série B

19h30 Atlético-GO 0x0 Chapecoense
19h30 Icasa 1x0 Figueirense
21h50 Avaí 3x0 Bragantino

Português



17h15 Braga 0x1 Acadêmica

Espanhol

17h00 Rayo Vallecano 0x3 Valladolid

Francês

16h30 Nantes 0x1 Lille

Alemão

16h30 Stuttgart 1x1 Nuremberg

Argentino

15h00 Belgrano 0x1 Rosario Central
17h05 Newells Old B. 1x1 Godoy Cruz
19h15 Boca Juniors 2x0 Colón
22h15 Arsenal Sarandí 1x1 Gimnasia y Esgrima

Mundial Sub-17

11h00 Suécia 0x1 México
11h00 Nigéria 5x0 Iraque
14h00 Argentina 3x0 Canadá
14h00 Áustria 0x1 Irã

Na Li derrota Jankovic e mantém invencibilidade

Istambul (Turquia) - Invictas no Masters de Istambul, cada uma tendo triunfado na estreia, a chinesa Na Li e a sérvia Jelena Jankovic mediram forças nesta quinta-feira pela segunda rodada do Grupo Branco. No final, quem levou a melhor foi a chinesa, que precisou de três sets para manter sua invencibilidade, aplicando parciais de 6/3, 2/6 e 6/3, depois de 2h11 de partida.
"Hoje não foi só uma questão de técnica. Acho que nós duas estávamos jogando de forma incrível, então foi mais mental. Fico feliz por ter jogado bem no final da partida", disse a chinesa.
Apesar da derrota, Jankovic ainda tem boas chances de seguir em frente na competição. Com havia vencido o primeiro duelo em dois sets e agora só caiu em três, ela tem saldo positivo de parciais e precisa apenas vencer a italiana Sara Errani na última rodada, independente do placar final.
Já a vitoriosa Na Li corre o risco de cair fora do Masters, mesmo já tendo dois triunfos no cartel. Caso perca em sets diretos para a bielorrussa Victoria Azarenka ela se despedirá da capital turca por conta do saldo de sets. O resultado da partida entre a chinesa e Jankovic definiu apenas a eliminação de Errani, que não tem mais qualquer chance de avançar para as semifinais.
"Estou um passo mais perto agora, isso é uma boa notícia. Jogo contra Vika agora. Ela sempre é uma adversária dura. Mas agora eu não tenho algo a perder, então simplesmente tentarei curtir o jogo", acrescentou Li.
O começo de partida de Na Li foi bastante promissor para ela. Embora não tenha conseguido grande desempenho no saque, vencendo 59% dos pontos, a chinesa pressionou os serviços de Jankovic e faturou mais da metade das bolas disputadas, somando nove oportunidades de quebra, das quais concretizou duas, contra apenas uma da rival, e ficou assim com a vitória no set.
Na segunda parcial, a chinesa não seguiu no mesmo ritmo e permitiu que Jankovic dominasse as ações. Com melhor aproveitamento nos serviços, a sérvia perdeu apenas um game de saque, embora tenha cedido cinco break-points, ao passo que conseguiu derrubar o saque de Na Li em três das seis oportunidades que teve, levando a definição para o terceiro set.
A chinesa parece ter acordado no momento decisivo e novamente foi superior em relação a Jankovic. Porém, Na Li sofreu para conseguir as quebras e precisou de sete oportunidades para anotar três breaks, perdendo o saque uma vez. Esta troca de quebras rendeu a vitória no set e na partida para a atual número 5 do mundo.

Serena anota terceira vitória e garante 1ª colocação

Istambul (Turquia) - A norte-americana Serena Williams continua sobrando no Masters de Istambul. Nesta quinta-feira, a número 1 do mundo não fugiu da rotina e venceu mais uma, desta vez a tcheca Petra Kvitova, que assim como as duas adversárias anteriores da caçula das irmãs Williams também caiu em sets diretos, com parciais de 6/2 e 6/3, após 1h12.
O triunfo garantiu a liderança do Grupo Vermelho à norte-americana, que além da vaga nas semifinais ainda poderá aproveitar um dia de descanso, já que não joga nesta sexta-feira. Por sai vez, Kivitova terá um duelo direto com a alemã Angelique Kerber pela segunda vaga no grupo. As duas chegam à ultima rodada com uma vitória e uma derrota.
Serena tem dominado o torneio até então e segue como a única das oito participantes que ainda não perdeu sets. Além dela, apenas a chinesa Na Li continua invicta, mas nesta quinta ela deixou um sets na vitória diante da sérvia Jelena Jankovic.
Para anotar seu terceiro triunfo em Istambul, a norte-americana se aproveitou de um dia nada inspirado de Kvitova, que acabou sequer fazendo frente à número 1 do mundo. Serena dominou o primeiro set, principalmente os games de serviço, com o qual faturou 79% dos pontos. Com duas quebras em três oportunidades, ela faturou a parcial perdendo apenas dois games.
No segundo set, Kvitova melhorou um pouco, mas não o suficiente para incomodar a líder da WTA. A tcheca novamente cedeu três chances de quebra à rival, mas desta vez só perdeu um serviço. Como não conseguiu aproveitar o solitário break-point que teve a seu favor, ela teve que amargar mais uma derrota para Serena, a quinta em cinco encontros.
"Eu fui muito agressiva hoje. Petra também, mas acho que meu saque esteve muito bem. Estou feliz de ainda estar no torneio, porque não tinha expectativas ao vir para cá. Só queria me divertir jogando e estou fazendo isso", comentou Serena após a partida.

Kerber vence, segue na briga e elimina Radwanska

Istambul (Turquia) - Última das oito participantes do Masters de Istambul a se classificar para o torneio, a alemã Angelique Kerber se recuperou da derrota sofrida no primeiro jogo, contra a norte-americana Serena Williams, derrotando a polonesa Agnieszka Radwanska por 2 sets a 0, com duplo 6/2, em apenas 58 minutos de confronto.
"Não é fácil jogar bem contra a Aga. É preciso estar focada em cada ponto então tentei fazer isso. Joguei bem do começo ao fim e estou bem satisfeita. Estou me sentindo bem em relação ao meu jogo e espero continuar assim amanhã", analisou a alemã.
Além de engordar a conta bancária em mais 140 mil dólares e faturar mais 230 pontos no ranking, Kerber também mantém viva a chance de se classificar para as semifinais do torneio. Do outro lado, Radwanska se despede da capital turca com uma pífia campanha de três derrotas, deixando também para mais tarde a oportunidade de alcançar o posto de número 3 do mundo.
Radwanska tinha reais chances de ultrapassar a russa Maria Sharapova na lista da WTA, atual vice-campeã em Istambul, que está afastada das quadras desde Cincinnati, por conta de uma lesão no ombro. Só que os três resultados negativos não ajudaram em nada à polonesa, que seguirá na quarta colocação, a mais alta até então na carreira.
Depois de duas derrotas, uma para a norte-americana Serena Williams e a outra para a tcheca Petra Kvitova, a mais velha das irmãs Radwanska teve uma apresentação sonolenta nesta quinta-feira. Ela esteve apática desde o começo e não demorou a sofrer a primeira quebra. Bem mais disposta a ficar com a vitória, Kerber voltou a bater o saque da rival e fechou o primeiro set com 6/2 no placar.
A historia da segunda parcial foi praticamente a mesma, com uma quebra a favor de Kerber logo no começo e mais uma antes que a germânica concluísse a vitória. Com o resultado final, a alemã diminui a desvantagem que tem no retrospecto com Radwanska, somando agora quatro triunfos e cinco derrotas.

Atlético Nacional vence Bahia nos pênaltis e encara São Paulo

Felipe Oliveira/Agif/Gazeta Press
Goleiro Andújar defendeu dois pênaltis e teve participação decisiva na classificação colombiana
Goleiro Andújar defendeu dois pênaltis e teve participação decisiva na classificação colombiana
O sonho do Bahia na Copa Sul-Americano terminou na noite desta quinta-feira. Mesmo vencendo por 1 a 0 o Atlético Nacional, na Fonte Nova, o clube tricolor caiu na disputa por pênaltis por 4 a 3 e acabou eliminado. A equipe colombiana terá pela frente nas quartas de final o São Paulo, que se garantiu no grupo das oito melhores equipes do torneio depois de eliminar na quarta a Universidad Católica.
Para conseguir levar à decisão para os pênaltis, o Bahia precisou tirar a vantagem de um gol, construída pelo Atlético Nacional no primeiro confronto, na Colômbia. Desta forma, no início do primeiro tempo, Hélder já inaugurou o marcador e deixou as duas equipes em iguais condições na Fonte Nova.
O Bahia estava de volta a uma disputa por pênaltis - não participava desde a Copa do Brasil de 1999, quando foi eliminado pelo Juventude -, mas o desfecho não foi feliz. Fabrício Lusa e Souza desperdiçaram suas cobranças, enquanto Marcelo Lomba defendeu apenas um chute. O Atlético Nacional estava classificado.
O jogo
A derrota por 1 a 0 no primeiro jogo do confronto não afastou o torcedor tricolor, que compareceu em à Arena Fonte Nova e empurrou os anfitriões em busca do resultado. Dentro de campo, o Bahia não decepcionou, começou pressionando a saída de bola do Atlético Nacional e a estratégia ofensiva deu resultado logo no início.
O zagueiro Mejía tentou sair com a bola dominada no campo defensivo do time colombiano, mas se atrapalhou no lance e viu Hélder aparecer para fazer o desarme. O meia do Bahia não titubeou, invadiu a área e tocou na saída do goleiro Armani, que nada pôde fazer. O confronto estava empatado na Arena Fonte Nova.
Mesmo depois de tirar o empate, o Bahia precisava manter a mesma atenção, já que o gol fora de casa era o primeiro critério de desempate. Sendo assim, o Atlético Nacional logo tratou de chegar com perigo ao ataque e deu trabalho para o goleiro Marcelo Lomba, principalmente nas jogadas aéreas.
Ainda no final do primeiro tempo, o Bahia quase marcou o segundo, mas também parou no goleiro adversário. William Barbio roubou a bola da zaga colombiana, tabelou com Souza, bateu firme para o gol e Armani fez grande defesa. O jogo aberto animava o torcedor e a promessa de uma etapa complementar ainda mais animada logo se concretizou.
No início do segundo tempo, o Bahia quase ampliou em uma boa triangulação com Hélder, Obina e Jussandro, mas, na sequência, o jogo se transformou em uma pressão do Atlético Nacional. Aos 11, Bernal foi lançado em profundidade, saiu com liberdade dentro da área, teve a chance de empatar e acabou parado por Marcelo Lomba, que saiu muito bem para fazer a defesa.
O goleiro do Bahia, a partir de então, se tornou o nome do jogo. Aos 16, Lomba contou com a ajuda da zaga para desviar o chute de Mejía, mas, aos 23, se esticou para buscar a finalização de Cárdenas, que arriscava de fora da área. O arqueiro, no entanto, se transformou em herói no tempo regulamentar apenas aos 42 minutos, quando fez mais uma grande defesa diante de Uribe.
O jogo ficou dramático para o Bahia, já que, no lance seguinte, Lomba defendeu uma bela cabeceada de Duque. O Atlético Nacional pressionava e a defesa rival, que tentava se segurar de qualquer maneira. Com esforço, os anfitriões conseguiram cumprir o objetivo no tempo regulamentar e levaram a decisão para os pênaltis.
Os pênaltis, no entanto, tiveram a incumbência de fazer justiça no resultado. Melhor ao longo dos noventa minutos, os colombianos carimbaram a vaga nas cobranças. Fabrício Lusa e Souza desperdiçaram, enquanto Marcelo Lomba defendeu apenas um chute. O Atlético Nacional estava classificado.

FICHA TÉCNICA
BAHIA 1 (3) X (4) 0 ATLÉTICO NACIONAL-COL
Local: Arena Fonte Nova, em Salvador (BA)
Data: 24 de outubro de 2013 (quinta-feira)
Horário: 20h30 (de Brasília)
Árbitro: Diego Abal (Argentina)
Assistentes: Hernán Maidana e Ezaquiel Brailovsky (ambos da Argentina)
Público: 9408 pessoas
Renda: 164.350,00
Cartões Amarelos: Lucas Fonseca, Heldér (BAHIA), Bernal e Valencia (ATLÉTICO NACIONAL)
Gols: BAHIA: Helder, aos quatro minutos do primeiro tempo
Pênaltis: 
BAHIA: Marquinhos Gabriel, Anderson Talisca e Fahel fizeram; Fabrício Lusa e Souza perderam
ATLÉTICO NACIONAL: Medina, Valencia, Uribe e Bernal fizeram; Cárdenas defendeu
BAHIA: Marcelo Lomba; Madson, Lucas Fonseca (Titi), Demerson e Jussandro; Fahel, Fabrício Lusa e Hélder; William Barbio (Anderson Talisca), Souza e Obina (Marquinhos Gabriel)
Técnico: Cristóvão Borges
ATLÉTICO NACIONAL-COL: Armani, Nájera, Henríquez, Murillo, Guisao (Diáz), Mejía, Bernal, Valencia, Medina, Cárdenas e Duque (Uribe)
Técnico: Juan Carlos Osorio

'Mistão' do Vasco joga bem e vence, mas Goiás avança às semifinais da Copa do Brasil

Gazeta Press
Hugo comemora o primeiro gol do Goiás no Maracanã
Hugo comemora o primeiro gol do Goiás: time esmeraldino classificou-se graças aos gols marcados fora de casa
Jogando com um time misto devido à luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Vasco teve uma noite de muita luta no Maracanã. Mas não deu. Mesmo derrotado por 3 a 2, o Goiás aproveitou o critério dos gols marcados fora de casa - o jogo de ida terminara em 2 a 1 para o Esmeraldino - e classificou-se às semifinais da Copa do Brasil. Os meninos Thalles, duas vezes, e Willie marcaram para o Vasco, e Hugo e Amaral balançaram as redes para o time visitante.
Agora, o Goiás se prepara para enfrentar o Flamengo, já na próxima semana. Ainda sem data exata, o jogo de ida acontecerá no Serra Dourada, e a volta será no Maracanã. No meio tempo, o Esmeraldino volta a pensar no Brasileiro. O próximo compromisso é contra o Náutico, às 18h30 (de Brasília) deste domingo, na Arena Pernambuco.
O Vasco, em luta desesperada contra o rebaixamento, tem pela frente um duelo "de seis pontos" contra a Ponte Preta, às 16h do mesmo dia. O Cruzmaltino é o 17º colocado, com 33 pontos. A Ponte é a 19ª, com 30.
O jogo
Divulgação / Vasco
Thalles comemora um dos seus dois gols no Maracanã
Menino Thalles, de 18 anos, comemora um dos seus gols
Disposto a honrar a bela presença da sua torcida no Maracanã - quase 30 mil pagantes -, o Vasco começou o jogo "a todo vapor" e, a exemplo do que ocorrera no jogo de ida, não demorou a encontrar as redes. Logo aos 3 minutos, Juninho descolou lançamento para Fagner na ponta direita. Um dos poucos titulares escalados por Dorival Júnior, o camisa 23 fez ótima jogada individual e cruzou de três dedos para Thalles, que dominou e finalizou no contrapé de Renan.
Acostumada a tantos desgostos nos últimos tempos, a torcida do Vasco se empolgou com o bom início, e o time tratou de ampliar a vantagem rapidamente. Aos 16, Sandro Silva puxou contra-ataque pela esquerda e tocou para Thalles no meio. A arquibancada rugiu por um passe para Juninho, livre na ponta direita, mas o menino de 18 anos resolveu arriscar o chute de pé direito. Deu certo: bola no canto esquerdo de Renan e 2 a 0 no placar.
O Goiás, que até então só assustara em um chute de Eduardo Sasha aos 10 segundos de jogo, tratou logo de complicar as coisas para o Vasco. E ninguém melhor para decidir do que Walter, de toca verde após um choque com Renato Silva nos primeiros minutos. O "gordinho" recebeu na ponta direita, girou para cima da marcação e deu lançamento preciso para Hugo, que finalizou de primeira para fazer 2 a 1.
Divulgação / Vasco
Capitães, Juninho e Ernando disputam um lance no Maracanã
Capitães, Juninho e Ernando disputam um lance no Maracanã
O Vasco não desanimou, e passou a criar chances através de Juninho. Aos 27, o meia descolou pelo cruzamento para Jhon Cley, que perdeu a chance Aos 30, novo levantamento para Luan. O camisa 14 marcou, mas viu o lance ser anulado equivocadamente pela arbitragem, que alegou impedimento. Na reclamação, o preparador físico Celso de Rezende foi expulso do banco de reservas.
Ainda houve tempo para mais um lance de Juninho, que tabelou pela direita e encontrou Fagner, livre vindo de trás. O lateral finalizou por cima do gol. Era o fim de um grande primeiro tempo do Vasco, que igualara o placar agregado e poderia até construir uma vantagem maior caso tivesse aproveitado melhor as oportunidades construídas.
Ainda havia todo o segundo tempo pela frente, e ele começou da mesma forma que os 45 minutos iniciais acabaram: Vasco "no pique", e Goiás na defesa. Os personagens também não mudaram, e Thalles e Juninho continuaram a criar as melhores oportunidades de gol.
Mas o ditado popular mostrou-se correto mais uma vez: quem não faz... leva. Aos 10 minutos, Vítor cobrou lateral pela direita, Walter - sempre ele - ajeitou de peito para trás e Amaral finalizou prensado. A bola encobriu o goleiro Alessandro e morreu no canto esquerdo do gol, silenciando o Maracanã.
Agora com uma vantagem confortável, podendo até sofrer um gol e ainda se classificar às semifinais da Copa do Brasil, o Goiás se fechou ainda mais, e o Vasco, sem opções, foi para cima. Mas o trio formado por Rodrigo, Ernando e Renan se recusava a deixar a bola entrar, e os donos da casa pareciam sentir falta de um pé artilheiro para colocá-los de volta na partida.
Em vez do pé, veio uma cabeça, diretamente do banco de reservas. 12 minutos depois de substituir Sandro Silva, Willie se posicionou bem e completou cruzamento de Yotún para colocar o Vasco novamente na frente.
O Maracanã voltou a explodir no embalo de "o Vasco é o time da virada, o Vasco é o time do amor". Faltavam 10 minutos, mais os acréscimos. Mas não deu para os bravos donos da casa, que pararam no compacto time do Goiás.
No fim das contas, placar agregado de 4 a 4, e classificação esmeraldina às semifinais graças ao critério dos gols marcados fora de casa. Muita festa do lado dos visitantes, e reclamação dos mandantes, inconformados com o gol mal anulado de Luan e outros supostos erros da arbitragem. A torcida cruzmaltina reconheceu o esforço do time, e fez questão de aplaudir os jogadores.
FICHA TÉCNICA
VASCO 3 X 2 GOIÁS
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 24 de outubro de 2013 (quinta-feira)
Árbitro: Luiz Flávio de Oliveira (SP)
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa-RS) e Kléber Lúcio Gil (Fifa-SC)
Cartões amarelos: Sandro Silva e Pedro Ken (Vasco); Amaral (Goiás)
Gols: Vasco - Thalles, aos 2 e 16 minutos do primeiro tempo; Willie, aos 34 minutos do segundo tempo; Goiás - Hugo, aos 18 minutos do primeiro tempo; Amaral, aos 11 minutos do segundo tempo
VASCO: Alessandro; Fagner, Luan, Renato Silva e Yotún; Sandro Silva (Willie), Fillipe Soutto (Pedro Ken), Juninho Pernambucano e Jhon Cley (Marlone); Reginaldo e Thalles.
Técnico: Dorival Júnior.
GOIÁS: Renan; Vítor, Ernando, Rodrigo e William Matheus; Amaral, David, Eduardo Sasha (Júnior Viçosa), Hugo e Roni (Thiago Mendes); Walter (Wellinton Júnior).
Técnico: Enderson Moreira.

Voa pena de Pato para todos os lados em lagoa corintiana contaminada por erros

Nem Pato aqui nem acolá. Muito menos quá, quá, quá. Voa pena para todos os lados numa lagoa corintiana contaminada por erros e mais seca em competência que caixa d'água no deserto.
Poucos acreditam que o atacante conseguirá mudar a rosa-dos-ventos das chuteiras condenadas por uma paixão pouco racional da torcida.
Que Pato merece críticas pela maneira como se comportou na cobrança do pênalti na decisão contra o Grêmio, não se discute.
Mais displicente que roupa de roqueiro em fim de carreira, ele se mostrou incompetente até para aplicar a chamada cavadinha.
Pato simplesmente atrasou a bola para Dida, um conhecido frangueiro quando o adversário está frente a frente na marca da cal - agarra mais que saia de popozuda em baile funk.
Mas as asas de Pato, apesar do custo de R$ 40 milhões, não devem absorver com exclusividade os muitos erros do Corinthians ao longo da temporada.
A soberba tomou conta de todos, em uma verdadeira ação entre amigos. Dos cartolas ao departamento profissional.
Está tudo muito bom, tudo muito bem, e deixa o diabo comandar a carruagem repleta de abóboras envelhecidas, maquiadas por conquistas passadas.
Pato errou feio, é verdade, porém não pode ser o único crucificado. Agora, mais do que nunca, chegou a hora de o Corinthians provar se realmente evoluiu para um profissionalismo merecedor de crédito. Analisar os erros da temporada, e não foram poucos, e não jogar tudo nas costas de um jogador que talvez precise de um divã para acordar e cair na realidade.
Quem nasceu para súdito jamais chega à majestade.
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Caravela corintiana. A barca que zarpará do CT do Corinthians depois do Brasileirão já tem alguns marinheiros: Douglas, Júlio César, Alessandro, Ibson, Maldonado, Zizao e outros menos votados. O comandante deve ser o popular Pato. Se aparecer uma proposta, Romarinho e Emerson ‘Bitoca' também deixarão o porto corintiano. Muita gente lamenta a renovação do contrato de Sheik (R$ 400 mil mensais) e a recusa de uma proposta de oito milhões de euros por Romarinho no início da temporada. O clube pretende contratar dois jogadores para o meio de campo (Elias é um dos nomes) e dois atacantes.
Sugismundo Freud. A raiva não compensa a falta de razão.
Se liga, Felipão! Embaixador dos periquitos em revista, o ex-goleiro Marcos aproveitou uma festa para cobrar a convocação do zagueiro Henrique à Copa de 2014. Por seu valor técnico e pela história. Sempre que o Brasil soltou o grito de campeão, pelo menos um atleta do Palmeiras participou da festa. Em 1958, na Suécia, foi Mazzola. Quatro anos depois, no Chile, Djalma Santos, Vavá e Zequinha deram a volta olímpica. No tri do México, em 1970, Leão e Baldochi participaram do show; nos EUA, em 1994, Mazinho e Zinho. Já em 2002, na Coreia do Sul/Japão, o baile contou com ‘são Marcos'. Agora, o pé de coelho verde pode ser Henrique. Não vale a pena arriscar.
Dona Fifi. Rogério Ceni ou Dida, tudo a ver?
Zapping. A eliminação do Corinthians rendeu 23 pontos ao ibope da plim-plim na grande Pauliceia refém da violência, com 40% de share (TVs ligadas). A derrota para o Grêmio igualou o recorde da Copa do Brasil, registrado no embate Corinthians x Luverdense. Na Cidade Maravilhosa das balas perdidas, a goleada do Flamengo no Botafogo cravou 32 pontos e 51% de share, melhor índice dos jogos às quartas. Cada ponto em SP equivale a 62 mil domicílios sintonizados; no RJ, 38 mil.
Twitface. A dupla Gre-Nal está podendo. Os bancos na casamata que o digam! Imortal - Zé Roberto, Elano e Maxi Rodrigues; Saci colorado - Alex, Scocco, Forlán e Rafael Moura.
Gilete press. De Djalminha, o rei das cavadinhas, ao ‘Globo.com': "Não usaria contra o Dida. É um goleiro muito grande. Eu bateria mais forte. Ele [Pato] executou mal a cavadinha. Se conseguisse bater alto, o Dida não pegaria porque já estava caindo. Cavadinha não é tão simples, tem manhas e táticas para executá-la. Você não pode ir devagar. O goleiro espera mais. Em velocidade, o goleiro sai antes e o meio do gol fica aberto." Sambarilove.
Tititi d'Aline. Hernane Brocador, o novo xodó dos rubro-negros, custou 40 vezes menos que Pato. O Urubu pagou a fortuna de R$ 1,1 milhão pelo artilheiro (31 gols na temporada), em suaves prestações. O corintiano marcou 16 neste ano.
Você sabia que... o Galo é o time mais indisciplinado do Brasileirão, com 81 cartões amarelos e nove vermelhos?
Bola de ouro. Aloísio. O Boi Bandido muge como poucos no ataque do soberano Tricolor. Um exemplo de sangue bom.
Bola de latão. Saci colorado. Fora da Copa do Brasil, completará mais um ano sem faturar um título nacional, apesar de sempre ser apontado como um dos favoritos.
Bola de lixo. Lusa. Deve três meses de direitos de imagem, oito de auxílio-moradia e premiações ao elenco. Felizes da vida, os jogadores decidiram não se concentrar mais para os jogos. Uma casa portuguesa sem nenhuma certeza.
Bola sete. "Dida pega três pênaltis e pede música do Pato Fu no Fantástico" (de um coirmão palmeirense - pano rápido).
Dúvida pertinente. O ‘sargento' Felipão quer Diego Costa para defender a amarelinha desbotada ou apenas para prejudicar a Espanha?