terça-feira, 27 de novembro de 2012

Copa do Brasil Sub 20

Atletico -MG  2x0 Bahia 

Português

18h15 Paços Ferreira 2x2 Marítimo

Italiano

17h45 Lazio 3x0 Udinese

Inglês

17h45 Sunderland 0x0 QPR
18h00 Aston Villa 1x0 Reading

Alemão

15h00 Borussia Dortmund 1x1 Fortuna Düsseldorf
15h00 Hannover 96 2x0 Greuther Fürth



15h00 Hamburgo 3x1 Schalke 04
15h00 Eintracht Frankfurt 1x3 Mainz 05

Brasileirão Sub 17

16h00 Palmeiras  2x0  Novo Hamburgo
22h00 Coritiba  1x2 Flamengo 

Felipão e Parreira na Seleção Brasileira


Luiz Felipe Scolari só volta ao comando da Seleção Brasileira se tiver autonomia para indicar o coordenador do time. E o seu preferido é Carlos Alberto Parreira. Felipão entende que não se pode deixar de lado um profissional como Parreira quando se trata de Copa do Mundo e ainda mais com a Copa no Brasil.
Parreira também não consegue entender os motivos de ser relegado a segundo plano pelos cartolas que controlam a organização do Mundial de 2014. Dono de um vasto currículo em Copas, inclusive com participação direta nas conquistas de 1970, quando era o espião para investigar os adversários da Seleção e membro da equipe de preparação física, e do título de 1994, quando era o treinador, Parreira sonhava por um reconhecimento maior no País.
Para não falar que ele não participa da Copa de 2014, tem exercido a função de relações internacionais do Comitê Organizador Local de Minas Gerais. É quase um burocrata. Mas com muito a contribuir nas questões de campo e fora dele com a Seleção.
Felipão também comunga dessa ideia. O treinador quer Parreira ao seu lado para comandar a Seleção. Seriam dois campeões mundiais a serviço do Brasil na Copa em território brasileiro.
Aliás, ainda na África do Sul, em 2010, pouco antes do encerramento daquela Copa, Felipão foi convidado por Ricardo Teixeira, então presidente da CBF, para ser o sucessor de Dunga após o Mundial. Felipão estava inclinado a aceitar o convite desde que Parreira fosse o coordenador da Seleção. Teixeira não topou.
Agora surge uma nova oportunidade de os dois, enfim, assumirem a Seleção. A decisão está na mesa de José Maria Marin, presidente da CBF, e de Marco Polo Del Nero, vice da CBF e cartola maior do futebol paulista.
Neste domingo, Felipão vai à missa na paróquia de Nossa Senhora de Caravaggio, em Caxias do Sul (RS). Ele emprestou sua imagem para a recuperação do santuário. Vai orar por sua mãe que não anda bem de saúde. E deve voltar a São Paulo nesta segunda–feira.
Marin, apesar de Andrés Sanchez garantir que o novo técnico da Seleção será anunciado só em janeiro, tem pressa para definir o treinador. A partir desta quarta-feira, em São Paulo, a Fifa vai reunir os treinadores e dirigentes das 8 seleções classificadas para a Copa das Confederações de 2013. O sorteio dos jogos será no sábado no Anhembi.
Seria constrangedor para Marin, anfitrião do evento da Fifa, abrir a cerimônia sem um treinador para a Seleção. A Espanha vai mandar Vicente Del Bosque, campeão do mundo. A Itália vem com Cesare Prandelli, vice-campeão da Eurocopa 2012. Felipão pode sentar ao lado deles.
Nacionalista e conservador, Marin não aceitaria um estrangeiro como Guardiola no comando da Seleção. Tite, Muricy e Luxemburgo estão presos aos seus clubes. Felipão é o nome. Mas de Marin e Marco Polo Del Nero pode se esperar de tudo.

Coração na chuteira


A decisão na Fórmula 1 foi bacana, o campeão da temporada surgiu apenas no finalzinho da última prova, em Interlagos, e o título ficou com o piloto que conquistou mais pontos. Perfeito. O tricampeão Vettel manteve-se no topo da categoria graças ao velho e bom método de premiar a regularidade de quem teve pontuação maior ao longo da temporada. Critério justo, racional e aceito sem contestação no automobilismo, mas que vive a receber torpedos no futebol.
A busca por pontos - preciosos, imprescindíveis, salvadores - movimentou quatro jogos da penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Disputados simultaneamente, descontada a diferença de fuso horário, fizeram vazar emoção para cinco torcidas ainda angustiadas com a ameaça de rebaixamento.
No início, estava difícil escolher, tantas as alternativas para quem curte o joguinho de bola. Mas logo o controle remoto ficou a zapear entre Bahia x Náutico e Sport x Fluminense, enrolados, emocionantes, cheios de adrenalina até os segundos derradeiros. A redução ocorreu porque a Portuguesa, valente, desvencilhou-se de nó tremendo, ao fazer 2 a 0 no Inter em Porto Alegre. Tem 44 pontos e briga por mais um no domingo que vem contra a Ponte, no Canindé, para permanecer na elite. Há risco, embora pequeno. O Coritiba perdeu do Cruzeiro, mas com 45, também está salvo.
Pois bem, os duelos no Nordeste foram de tirar o fôlego. O Bahia esteve com a vida resolvida dos 6 aos 33 minutos do segundo tempo, período em que ficou em vantagem, com o gol de Gabriel, em cobrança de pênalti, até levar o empate, marcado por Dimba. Os baianos se desdobraram, pressionaram, foram pra cima. A vitória os aliviava de vez e transformaria a partida com o Atlético, em Goiás, apenas em amistoso. Resta o consolo: como têm 44 pontos, também se resolvem com empate. O Náutico foi a 46 e espantou fantasmas. Pesou em favor do Timbu o retrospecto formidável em casa, onde se mostrou letal.
Pela combinação de resultados, o drama maior ficou para a Ilha do Retiro, no desafio que o Sport topou diante do Fluminense. O campeão nacional saiu na frente, sempre com ele, Fred, o artilheiro. O pernambucanos colocaram o coração na chuteira, empataram instantes antes do intervalo e massacraram na etapa final. Em duas oportunidades o gol da virada esteve escancarado, mas Elivelton e Valencia tiraram em cima da linha. Na última chance, foi Cavalieri quem fez a torcida do Recife sofrer.
Meu amigo, que injustiça esse empate! Salvar uma bola que está a centímetros da linha fatal, ainda vai. É do jogo. Mas duas?!?! De dar dó do povo. O Sport faz clássico com o Náutico e só se livra da degola, quase certa, se ganhar e se Lusa ou Bahia perderem.
Verdes ladeira abaixo. O fim de semana foi desastroso para dois esmeraldinos paulistas: o Guarani, campeão brasileiro em 1978 (em cima do Palmeiras), vacilou no sábado na rodada de encerramento da Série B e despencou para a Terceira Divisão. É mais um degrau que desce por acúmulo de erros estratégicos e de gestão.
E o Palmeiras, ontem, seguiu a sina de afundar-se mais, com o perdão da redundância. Ok, entrou em campo rebaixado e com um monte de novatos, num Pacaembu vazio, para enfrentar o então lanterna Atlético-GO. Conseguiu perder por 2 a 1, a 21.ª derrota em 37 jogos. Uma lástima.
Destaque para os 3 mil e tantos torcedores que foram prestigiar a equipe. Desses se pode falar tudo, menos que não tenham amor incondicional.



O fator Emerson


Lembre de Emerson e de seu poder de decisão quando o Corinthians venceu o Boca Juniors, na Libertadores. Agora pense no Corinthians sem seu melhor jogador no Mundial. Esteve por um triz.
Como você sabe, Tite carrega no peito o orgulho de só escalar seu time de acordo com o que os jogadores fazem em campo, no dia a dia.
E desde julho, Emerson quase não jogou. Num time de homens de chuteiras, foi o único que calçou chinelos. Sua chance de jogar bem o Mundial era o sábado. Estar em campo poderia significar titularidade. Não estar...
Bem, Emerson seguiria viagem com os outros, mas com outro peso, outra forma de o técnico enxergar seu trabalho. Emerson não jogou bem contra o Santos, perdeu um gol na cara do goleiro Rafael. Prova de que ritmo de jogo é tudo. De que Tite estaria certo se não o escalasse no Japão, se não voltasse ao time.
O Chelsea, que ontem empatou contra o Manchester City, tem errado a saída de bola com frequência, jogada que o Corinthians adora fazer. Roubar e contra-atacar. No time preferencial de Tite, Emerson joga na esquerda e dá velocidade. Danilo na direita e oferece cadência.
Bola retomada no meio de campo, ali onde o Chelsea tantas vezes tem desperdiçado seus passes, exige do Corinthians velocidade.
Pode dar muito certo. Mas pode dar mais certo se Emerson for o ponta de lança, e não Martínez. Em alguns momentos, bom mudar o lado de Emerson com Danilo. O meia pela esquerda, Émerson à direita, às costas de Ashley Cole, o que mais erra na saída. Guerrero deve ser o centroavante.
E o Corinthians tem a receita para executar a difícil tarefa de dar à América o título mundial que não vem desde 2006. Ainda bem que Emerson voltou.

Especial - Parte I: E se (FELIPÃO) for o técnico da seleção brasileira?

O blog se dá o direito de não comentar a demissão de Mano Menezes, pela decisão que passou bem ao largo de questões técnicas e táticas. Uma manobra claramente política.

Com a escolha do próximo treinador estranhamente transferida para janeiro, o Olho Tático se permite fugir das especulações sem dados concretos, mas imaginar a seleção brasileira, anfitriã da Copa 2014 e sob pressão sem precedentes para conquistar o sexto título mundial, comandada por cada um dos principais candidatos ao cargo. Sem lobby, apenas um exercício considerando as características e preferências de cada técnico.

Getty
Felipão foi técnico da 'família Scolari' em 2002 e tinha assumido apenas um ano antes
Felipão assumiu um ano antes e comandou 'família Scolari' em 2002 .
A começar pelo grande favorito. Luiz Felipe Scolari tem a seu favor a experiência bem sucedida de 2002 em circunstâncias semelhantes. Assumiu um ano antes, descartou Romário contrariando o apelo popular e formou já na Ásia a “Família Scolari” e o time que alcançou campanha histórica com 100% de aproveitamento e consagrou Ronaldo e Rivaldo. O retrospecto vitorioso em torneios de “mata-mata” e o título da Copa do Brasil com o Palmeiras também pesam. Assim como a popularidade da figura carismática, capital político interessante para os dirigentes.

Contra, a fase descendente na carreira. Desde o quarto lugar com Portugal na Copa 2006 o técnico não emplaca um bom trabalho. A passagem pelo Chelsea foi a maior frustração, mesmo descontando os problemas de relacionamento com as principais lideranças do time. Para piorar, os 28% de aproveitamento em 24 jogos com o Palmeiras no Brasileiro contribuíram, e muito, para o rebaixamento do clube.

A possível versão 2013 do Brasil de Felipão teria Ronaldinho Gaúcho de volta para ser o líder técnico e o homem das bolas paradas, figura imprescindível em seus times - como Arce no Grêmio e no Palmeiras e Marcos Assunção nesta última passagem pelo Alviverde. O camisa dez, que vestiu a 11 há uma década e foi o terceiro “R” do ataque brasileiro, seria o ponto de partida na montagem da equipe.

O sistema de jogo provavelmente não fugiria do 4-2-3-1 quase imutável no Palmeiras ou do invariável 4-3-3 de Portugal. A defesa não teria grandes mudanças em relação à considerada ideal por Mano Menezes. A menos que os três centímetros a mais e a ótima impulsão fizessem a diferença a favor de Dedé na disputa com David Luiz. 

No gol, cargo de confiança, a previsão de uma disputa entre Diego Cavalieri, formado no Palmeiras, e Victor, que ganhou notoriedade no Grêmio e fez bom Brasileiro pelo Atlético-MG.

Felipão apostaria no poder de marcação e no entrosamento de Ralf com Paulinho no meio-campo. Ou esperaria Lucas Leiva voltar ao Liverpool, mas sem abrir mão de um volante mais marcador. Oscar seria o meia pelo lado direito mais contido, auxiliando os volantes, formando o 4-2-3-1 “torto” semelhante ao do Palmeiras com João Vítor.

Ronaldinho tomaria o espaço de Kaká entre os titulares exercendo a mesma função que o redimiu no Atlético-MG: meia central do toque cerebral e das cobranças de falta. Neymar voltaria ao lado esquerdo, mais agudo e procurando as diagonais.

Porque Scolari não abre mão do típico centroavante. Jardel no Grêmio, Ozeas no Palmeiras, Fabio Júnior no Cruzeiro, Ronaldo Fenômeno, Pauleta em Portugal, Drogba no Chelsea e Barcos na volta ao Alviverde. Na seleção, o provável escolhido seria Fred, pelo momento iluminado e por combinar técnica e presença de área.

Olho Tático
O 4-2-3-1 'torto' de Felipão teria Oscar mais próximo dos volantes e Neymar espetado pelos lados.
O 4-2-3-1 'torto' de Felipão teria Oscar mais próximo dos volantes e Neymar espetado pelos lados.

Com Felipão é mais difícil arriscar previsões, pois o treinador é essencialmente intuitivo. Ele também poderia recorrer à solução tática de 2002: três zagueiros para liberar os laterais. Há dez anos, Lúcio, Roque Júnior e Edmilson formavam o trio, revezando na sobra e com este último alternando como defensor e volante, de acordo com o adversário.

Agora, para Daniel Alves e Marcelo apoiarem livres como Cafu e Roberto Carlos, Dedé se juntaria a Thiago Silva e David Luiz. Os três possuem inteligência tática para se revezar na sobra e o zagueiro do Chelsea, pelo ímpeto ofensivo, seria o elemento que mudaria de função de acordo com o contexto, tomando a vaga de Ralf.

No 3-4-1-2, Oscar recuaria para função semelhante a de Juninho Paulista, depois Kléberson, e Paulinho ficaria mais plantado, marcando e qualificando a saída de bola. Na frente, Neymar se juntaria a Fred, com Ronaldinho na ligação.

Olho Tático
Com três na defesa para liberar os laterais como alas, David Luiz alternaria como zagueiro e volante
Com três na defesa para liberar os laterais como alas, David Luiz alternaria como zagueiro e volante

Com qualquer escalação ou esquema, um time mais pragmático, pesado e menos moderno que o de Mano. Apostando em solidez defensiva, transição com menos posse de bola, mais vertical, intenso e investindo no talento e nas faltas e escanteios para resolver na frente. Mais Felipão impossível.

Libertadores 2013: quem está na corrida pela América?

Pela primeira vez em muito tempo, o sorteio da Copa Libertadores não terá enigmas como "Peru 2" e "Equador 3". A Conmebol enfim tomou a decisão lógica de marcar o evento para uma data em que os representantes dos países já estarão definidos: 21 de dezembro. Mas como está a corrida pelas vagas no torneio para 2013? O blog preparou um resumo.

ARGENTINA

São quatro vagas diretas na fase de grupos. Uma já é do Arsenal de Sarandí, campeão do Clausura, no primeiro semestre. As outras ficarão com o vencedor do Torneo Inicial (antigo Apertura) e as duas melhores pontuações do ano entre as equipes ainda não classificadas. O Tigre, melhor argentino na Copa Sul-Americana, tem a vaga na primeira fase (também chamada "pré-Libertadores").

Faltando duas rodadas no Torneo Inicial, o Vélez Sarsfield lidera com 35 pontos, dois a mais que o Lanús, seu principal concorrente. A seguir aparecem Newell's Old Boys e Boca Juniors, ambos com 30, e Racing, com 29.

O Vélez também lidera a classificação anual, com 68 pontos, contra 63 do Boca e 62 do Newell's. No atual cenário, as três equipes ficariam com as vagas. O Lanús tem 59 pontos e ainda pode se classificar tanto na vaga do Torneo Inicial quanto na da classificação anual.

BOLÍVIA

Campeão e vice do Clausura 2011/12 e campeão do Apertura 2012/13. A classificação boliviana parece simples, mas se complica a partir do momento em que um mesmo time conquista a vaga por mais de um meio.

O campeão do Clausura, The Strongest, tem tudo para ganhar também o Apertura. Faltando quatro rodadas para o final, lidera com 39 pontos, seis a mais que o San José - já classificado como vice do Clausura. Seguem Bolívar (30), Blooming (29) e Real Potosí (27).

A princípio, a vaga do San José seria na primeira fase. Mas o time de Oruro entraria direto na fase de grupos com o título do Apertura ou mesmo com o segundo lugar, por herdar o posto do Strongest.

Neste cenário, haveria uma partida extra entre os terceiros colocados do Clausura (Oriente Petrolero) e do Apertura para conhecer o dono da vaga na pré-Libertadores.

Em outra hipótese viável, a de título do Strongest com o San José terminando no máximo em terceiro lugar, o vice do Apertura disputaria com o San José um play-off para definir quem entraria direto na fase de grupos e quem ficaria para a pré.

BRASIL

As três vagas já conhecidas nos grupos são de Corinthians (atual campeão), Palmeiras (vencedor da Copa do Brasil) e Fluminense (campeão brasileiro). A quarta e última ficará com o vice-campeão brasileiro: Grêmio ou Atlético Mineiro. Na última rodada, o time gaúcho precisa vencer o Internacional. Caso não o faça, só mantém a posição se o Atlético não vencer o Cruzeiro.

Quem perder a corrida pelo vice disputará a primeira fase da Libertadores ao lado do São Paulo, que já se classificou como quarto colocado do Brasileirão, o que torna irrelevante para efeito de vaga a eventual conquista da Copa Sul-Americana.

CHILE

Universidad de Chile, campeã do Apertura, já garantiu uma vaga direta nos grupos. O mesmo destino terá o campeão do Clausura, título que "La U" não tem mais chances de conquistar. A disputa está nas semifinais: Unión Española x Colo Colo, Rangers x Huachipato. A decisão do título está prevista para 9 de dezembro.

A vaga da pré-Libertadores é do Deportes Iquique, melhor campanha do ano entre os times não classificados. No entanto, ainda pode haver uma reviravolta: a Universidad Católica, em caso de título da Sul-Americana, tomaria para si a última vaga do país.

COLÔMBIA

A única vaga já confirmada é a do Santa Fe, vencedor do Apertura, que vai aos grupos. O Torneio Finalización, que define o outro classificado, está na fase dos quadrangulares semifinais. 

Após três rodadas, o grupo A tem Junior e Pasto com 6 pontos, Tolima com 3 e Millonarios com 0. Os dois últimos têm uma partida a menos, a recuperar nesta quarta-feira. No grupo B, a classificação tem La Equidad (6), Itagüi e Medellín (4) e Atlético Nacional (3).

A outra vaga, na primeira fase, ficará com o melhor não-campeão do ano. A pontuação acumulada considera inclusive as fases finais, portanto ainda pode se alterar. No momento, o Tolima tem 78 pontos, três a mais que La Equidad.

Assim como no Chile, uma reviravolta pode vir da Sul-Americana, em caso de título do Millonarios, o que tiraria a terceira e última vaga do campeonato. A não ser, é claro, que ele se classifique com o título do Finalización.

EQUADOR

A liga é dividida em duas etapas, com os vencedores fazendo a final (e se classificando para os grupos da Libertadores), a não ser que o mesmo time conquiste ambas. Pode ser o caso doBarcelona de Guayaquil, que venceu a primeira etapa e está próximo de conquistar também a segunda.

O Barcelona tem cinco pontos de vantagem para o Emelec, que precisa vencer o Deportivo Quito no jogo atrasado de quarta-feira para chegar com chances à última rodada, no próximo fim de semana.

No caso de haver uma final do campeonato, o terceiro e o quarto colocados na tabela geral do ano disputariam a vaga na pré-Libertadores. No entanto, se o Barcelona for campeão direto, a disputa seria pelo vice-campeonato, entre o segundo e o terceiro, com o vencedor entrando direto na fase de grupos.

O Emelec já garantiu o segundo lugar na classificação anual, com 74 pontos. No momento, a terceira colocação é disputada por Independiente del Valle (68) e LDU Quito (66). Os jogos relevantes da última rodada são Barcelona x Olmedo, Deportivo Cuenca x Emelec, LDU Loja x Independiente e LDU Quito x Manta.

PARAGUAI

Campeão do Apertura, o Cerro Porteño já tem lugar assegurado na fase de grupos da Libertadores 2013. A corrida pelo título do Clausura está apertada: Guaraní com 39 pontos, Libertad e Nacional com 38, faltando três rodadas.

A vaga na primeira fase é definida pela classificação anual entre os não-campeões. Neste momento, a melhor campanha é do Libertad, com 82, com grandes possibilidades de obter a vaga mesmo sem ganhar o Clausura.

Em caso de título do Libertad, o principal candidato a se beneficiar é o Olimpia, com 75. O Nacional tem 71 e o Guaraní 69.

PERU

As vagas diretas cabem aos finalistas do campeonato: o Sporting Cristal, vice-campeão da Libertadores em 1997, e o Real Garcilaso, estreante no torneio. A decisão começa no próximo fim de semana.

Também fará sua primeira aparição a Universidad César Vallejo, classificada para a pré-Libertadores pela pontuação anual.

URUGUAI

As vagas na Libertadores 2013 seguem a classificação da temporada 2011/12. Nacional, campeão, ePeñarol, segundo na tabela geral, vão aos grupos. O Defensor Sporting, terceiro, entra na primeira fase.

VENEZUELA

A exemplo do Uruguai, a temporada 2011/12 definiu as vagas venezuelanas. Deportivo Lara eCaracas, campeão e vice, na fase de grupos, e Deportivo Anzoátegui na pré.

MÉXICO

O país convidado define seus representantes pela fase de classificação do Apertura, disputado no segundo semestre. A única limitação imposta é não estar na Liga dos Campeões da Concacaf na mesma temporada. Como não era o caso dos três primeiros colocados (TolucaTijuana León), todos eles se

Marco Polo sob fogo cruzado da Polícia Federal. Andrés Sanchez pede demissão hoje

A CBF está acéfala e é provável que continue assim até a Copa do Mundo.
Marco Polo Del Nero foi detido em ação da Polícia Federal, que apreendeu computadores em sua residência. O caso pode trazer à luz muitas coisas do comando da CBF e da Federação Paulista nos últimos anos. Junto a isso, Andrés Sanchez deve oficializar ainda nesta segunda-feira seu pedido de demissão como diretor de seleções da CBF.
A decisão está tomada. 

Antes de ter seus computadores confiscados pela Polícia Federal, Marco Polo tomou junto com José Maria Marin a decisão que pode ser anunciada nos próximos dias: Felipão é o técnico. 
O ex-treinador do Palmeiras só não será o treinador nos próximos meses se decidir roer a corda, levando em conta a bagunça em que se torna a CBF a cada dia.

Sair do Palmeiras acéfalo e assumir a CBF acéfala é dar um tiro no próprio pé.
Mas Felipão é o nome de Marco Polo Del Nero, com o que concorda José Maria Marin.

No meio disso tudo, há Josep Guardiola.
O ex-treinador do Barcelona não vai assumir a seleção, porque não será convidado. Na sexta-feira, minutos depois da demissão de Mano Menezes, o diário LANCE! conversou com o ex-técnico do Barça por meio de um amigo comum de Guardiola e do editor do diário.

O técnico diz que assume a seleção brasileira.
O ponto contrário é que Marco Polo já está alinhavado para ter Felipão no comando.
Ou estava, antes de a Polícia Federal bater à sua porta.

Bomba-relógio Andrés está prestes a explodir. Muita coisa acontece quando pino da granada sair

Andrés Sanchez transformou-se em uma bomba-relógio. Fora das decisões de Marin e Marco Polo Del Nero, pode explodir a qualquer momento. A Soccerex a partir dessa segunda-feira pode ser um dia apropriado para soltar o pino. Sem dar sua opinião nos contatos dos chefes na CBF com Felipão, está contrariado. Sorte de quem providenciou o credenciamento. A chutada de balde é programada. Virá em breve. Ainda que venha a gritar, desmentir... Sai e começa a pavimentar seu caminho para tomar o poder na entidade. Ao lado de um aliado de peso.

Andrés Sanchez engoliu um sapo e tanto. Mano foi demitido e ele teve que aturar. Ia sair junto, mas esperou. Sua disposição para a solidariedade não chega a tanto. Já para o poder é proporcionalmente inversa. Esperou mas não muito. Vai sair em breve. Articula seus passos com precisão rumo ao poder da CBF. Sair com Mano era tornar sua saída pé de página nos jornais do dia seguinte. Quer um ato grande, com holofotes. Só para ele.

Não da Federação Paulista. Desse momento em diante, a corrida sucessória estará desenhada. É Andrés contra Del Nero. Mas não é só: um aliado de peso está nessa parada com Andrés. Carne e unha. Presidente e vice. Ainda não se tem certeza em que ordem. Pode ser vice e presidente. Andrés e Ronaldo. Ronaldo e Andrés. Com Ronaldo a tiracolo, o poder fica mais próximo. O beija-mão com presidentes de federações que tomou os hoteis de Londres nas Olimpíadas fica muito mais fácil com a visita do Fenômeno nas sedes de federações, almoço dele com mulher, filho, enteados, cachorro, papagaio, fotos.

O cenário está pronto. Com o Fenômeno, será mais do mesmo. Frutos diferentes só na roupagem, vindos de uma mesma árvore que pensa o futebol brasileiro como uma madrasta generosa.

PS- Não sei se esta notícia já foi publicada. Se é primeira mão, furo, nada ou o nome que quiserem. Também não sei se alguém sabia e não publicou. Se já tiver saído ou se alguém sabia e não publicou, avisem. Dou o crédito aqui sem formar junta médica, sem dramas. Com imenso prazer. E se acontecer o contrário, como já aconteceu tantas vezes em minha vida em que sentei na notícia e ela espetou dada em primeira mão por alguém, irei fazer como sempre: dar maravilhosas risadas, rir da própria sorte que é sempre divertido. Tampouco fará a menor diferença na minha carreira ou breve história. Sou um contador de histórias, e a minha pessoal é feita delas, de grandes personagens, investigações e sola do sapato. Rua. (bom, ser da rua não quer dizer nada, tem um monte que está há anos nela e nada acontece). Meu foco nem é esse tipo de notícia. Mas vez por outra elas aparecem. E são dadas com algo que jamais poderá ser questionada nessa trajetória: RESPONSABILIDADE.

A bem da verdade, esse blog foi ressuscitado por conta do “Memórias do Chumbo- o Futebol nos Tempos do Condor”. Como disse, para falar da série, publicar histórias, documentos que não estarão na série, etc. Aqui foi só um desvio para a notícia não espetar. Voltaremos essa semana apenas ao “Memórias”. Abraços!!!

Ps2- Por falar nisso, clique aqui (e tuitem por favor! Isso aqui ao lado é muito mais importante do que Andrés, CBF, clubes, etc) em: 'Memórias do Chumbo- O Futebol nos Tempos do Condor'. Chamadas: Argentina, Chile, Uruguai e Brasil