quinta-feira, 27 de junho de 2013

Vitória dos meninos

O show de horrores do primeiro tempo só foi salvo pelo pênalti defendido por Júlio César, pelo lançamento de Paulinho e pela matada no peito de Neymar, no lance do gol de Fred. Muita coisa não deu certo. O Brasil não roubou bolas no campo de ataque --e fez só sete faltas. Errou passes, finalizou pouco e teve como único mérito a paciência para tocar a bola, esperar a hora certa de dar o bote.
O Uruguai marcava com 11 jogadores no campo de defesa e bloqueava a saída de Paulinho, colocando Cristian Rodriguez em seu encalço.
A atuação ruim poderia ter custado a eliminação ainda na primeira etapa. Claro que é de se considerar a dificuldade da partida, contra o Uruguai em seu 95º jogo sob o comando de Oscar Tabárez.
A situação piorou aos 2 minutos do segundo tempo, quando Thiago Silva errou feio e Cavani empatou. A jogada do empate uruguaio começa com a liberdade de Álvaro González, livre no setor de Luiz Gustavo.
A artimanha de Tabárez era inteligente. Enquanto Cristian Rodriguez vigiava e era vigiado por Paulinho, González circulava atrás dos volantes brasileiros com liberdade. Foi o momento em que o jogo mais pediu frieza. Era o duelo dos meninos do Brasil com os homens do Uruguai.
Homens como Cavani, artilheiro da Série A da Itália com 29 gols contra as defesas mais fechadas do mundo. O Uruguai chegou a dominar o jogo, com contra-ataques planejados. Mas é desses jogos que se precisa para amadurecer uma geração talentosa, embora jovem demais.
Os meninos tiveram bons momentos a partir da entrada em campo de Bernard.
Horas de contra-ataques ou de toques de Neymar ou da maturidade de Marcelo, de excelente atuação, homem que conquistou o escanteio do gol de Paulinho.


O Brasil fez sua pior partida na Copa das Confederações. Fez também o jogo mais difícil. Passar pelo Uruguai mais montado, mais maduro, mais equipe compensa a má atuação da seleção.

70 dias, 70 posts para a NFL: um campeão em reconstrução



27 de junho, quinta-feira. A data marca exatos 70 dias para a abertura da nova temporada da NFL e, por isso, o blog inicia hoje uma contagem regressiva. Serão 70 posts, um por dia, até 5 de setembro, abordando alguns dos principais temas do campeonato que está para começar.
E como, há uma década, quem abre a temporada é o vencedor do Super Bowl anterior, o primeiro assunto será o Baltimore Ravens. O time de Maryland tem vários problemas a resolver, a começar pela própria partida inaugural do campeonato. Ao invés de jogar diante do seu torcedor, os Ravens vão estrear como visitantes encarando o Denver Broncos.
A explicação é um conflito de agenda: no mesmo dia, há uma partida do Baltimore Orioles contra o Chicago White Sox. Ravens e Orioles não dividem o mesmo estádio, mas compartilham o estacionamento, o que inviabiliza a realização de dois eventos simultâneos. Por isso, os Ravens colocam o pé na estrada e vão a Denver, na reedição de um dos grandes duelos dos playoffs de 2012.
E além dessa frustração, os corvos têm vários outros motivos de preocupação, principalmente na defesa: Ray Lewis e Ed Reed, que nas últimas 11 temporadas foram o coração e a alma do sistema defensivo dos Ravens, agora fazem parte do passado. Reed foi para o Houston Texans e Lewis se aposentou. O safety Bernard Pollard, os LBs Dannell Ellerbe e Paul Krueger e o CB Cary Williams também foram embora.
Com isso, a defesa que esteve longe de ser brilhante em 2012, passa por uma grande reformulação: chegaram o LB Elvis Dumervil (ex-DEN), o DE Chris Canty (ex-NYG) e o safety Michael Huff (ex-OAK). No draft, a primeira escolha foi Matt Elam, também jogador de secundária.
O ataque será comandado por Joe Flacco, agora integrante da turma dos milionários da liga, depois da renovação contratual que vai lhe render quase US$ 121 milhões - foram 11TDs e nenhuma interceptação nos playoffs. Sem Anquan Boldin, que se transferiu para o San Francisco 49ers, as apostas na posição de WR agora são em Torrey Smith. Jacoby Jones, que foi ao Pro Bowl como retornador, também deve ganhar mais espaço. Ray Rice continua carregando o ataque terrestre dos Ravens e, na linha ofensiva, a única baixa é o center Matt Birk, que se aposentou. Com tantas novidades na defesa, o ataque terá que funcionar bem para que Baltimore tenha chances de ir longe. 
No total, serão pelo menos sete titulares diferentes em relação ao time que levantou o troféu Vince Lombardi em fevereiro, o que coloca em xeque as chances de um bicampeonato. Há quem duvide até que Baltimore consiga se classificar para os playoffs pelo sexto ano seguido.
Amanhã tem mais. Chega logo, 5 de setembro!
***
MAIS UMA VEZ, O FÃ DE ESPORTES DOS CANAIS ESPN VAI ACOMPANHAR COM EXCLUSIVIDADE EM TV PAGA A COBERTURA DA TEMPORADA DA NFL. SERÃO PELO MENOS CINCO TRANSMISSÕES POR RODADA, ALÉM DE TODOS OS JOGOS DOS PLAYOFFS E O SUPER BOWL XLVIII, DIA 2 DE FEVEREIRO. NÃO PERCA!

Copa das Confederações


16h00 Espanha 0x0 Itália 7x6
    

Amistosos

15h00 Atlético-PR 2x1 Chapecoense

Copa do mundo Sub 20

11:00 Coreia do Sul 0x1 Nigéria
11:00 Portugal 5x0 Cuba
14:00 Gana 4x1 Estados Unidos
14:00 Espanha 2x1 França 

Após Nadal, Sharapova protagoniza vexame e cai diante de 131 do mundo

Reuters
Sharapova engrossou lista de cabeças de chave eliminados em Wimbledon
Sharapova engrossou lista de cabeças de chave eliminados em Wimbledon
Dois dias depois de Rafael Nadal ser eliminado na estreia do Grand Slam de Wimbledon, os torcedores presentes no All England Club testemunharam mais um vexame de um favorito ao título; no caso, de uma favorita. Nesta quarta-feira, Maria Sharapova, cabeça de chave número 3 da chave feminina, perdeu em sets diretos, parciais de 6/3 e 6/4, para a portuguesa Michelle Larcher de Brito, número 131 do mundo, e deu adeus à disputa pelo título na grama britânica.
O resultado dá sequência aos surpreendentes resultados em Wimbledon. Além de Rafael Nadal e Maria Sharapova, outros favoritos também caíram de forma precoce na competição. Entre as mulheres, Sara Errani, a quinta favorita ao título, acabou eliminada ainda no primeiro dia. Já entre os homens, Jo-Wilfried Tsonga, Gilles Simon e Janko Tipsarevic também estão fora da disputa.
O resultado desta quarta-feira pode ser classificado como a vitória de uma "aprendiz". Revelada na Flórida pela renomada academia de Nick Bolletieri (mesma de Sharapova), Larcher de Brito possui pontos em comum com a rival desta segunda rodada de Wimbledon. Além de levar a família para os Estados Unidos, a portuguesa foi comparada com a russa no estilo de jogo e nos gritos dentro de quadra, tão altos quanto o da musa.
Oriunda do qualifying, Larcher de Brito aproveitou os erros para abrir vantagem na partida. Com duas quebras de saque contra uma, a portuguesa surpreendeu com um jogo eficiente e de poucos erros - apenas três na parcial. Segura em seu saque e movimentando Sharapova durante toda a quadra, a 131ª tenista do ranking da WTA cravou 6 a 3 no placar e abriu vantagem de 1 set a 0.
Reuters
Larcher de Brito vibra com ponto na vitória sobre Sharapova
Larcher de Brito vibra com ponto na vitória sobre Sharapova
Sharapova mostrou-se irregular também no segundo set, e pagou caro pela atuação abaixo da expectativa. A portuguesa quebrou o saque da russa e desestabilizou a adversária. Além da pressão psicológica pela vitória, a terceira tenista do mundo sofreu com problemas físicos na parte final da partida, quando chegou até a pedir atendimento médico, paralisando o confronto por alguns minutos.
A vantagem da portuguesa seguiu até o 5 a 4, momento em que a portuguesa passou a sacar para fechar o duelo. A pressão para provocar uma das maiores surpresas de Wimbledon por pouco não originou uma reação de Sharapova. A russa, com três chances de break points, contudo, cometeu erros não forçados e viu a zebra se confirmar. No sexto match point, Larcher de Britto contou com nova bola para fora da rival e pôde comemorar a maior vitória da carreira.

Amarrado, sofrido, mas na final. Seleção segue aprendendo.



Ao travar a saída de bola da defesa para o ataque, o Uruguai investiu na maior dificuldade do time de Felipão. E assim impediu a seleção brasileira de criar em boa parte do primeiro tempo.
Com um trio ofensivo muito bom, Oscar Tabárez enviou Luis Suárez e Cavani para os lados do campo. Forlán permaneceu centralizado para compor a primeira barreira, fortalecida por Cristian Rodriguez e Alvaro Pereira.
Compacto e ativo na marcação, o Uruguai dividiu a seleção ao meio.
As dificuldades têm feito a equipe evoluir. E aos poucos Felipão vai conhecendo melhor seus jogadores, vendo alguns deles inventarem saídas, como Paulinho, autor do lançamento para Neymar no gol de Fred e do gol da vitória.
A dificuldade do jogo também pode ser lida nos números. A posse de bola a favor do Brasil (64% a 36%) não mostra o pouco tempo de bola rolando. Foram apenas 45 minutos (29 a 16) de 90.
No segundo tempo faltou gás ao Uruguai. Com a desmobilização da marcação, o Brasil passou a chegar mais facilmente à área e venceu um confronto importante do ponto de vista psicológico, para a formação do caráter da equipe. 
David Luis equivoca-se ao assumir o posto de xerife da defesa brasileira. O caminho não é esse. E Thiago Silva, diante de sua enorme classe, precisa entender que até um jogador como ele pode e deve dar bicos na bola.
Tudo faz parte da construção de um time. a soma dos acertos e também dos erros contribuem na formação de uma identidade. O tempo é curto, mas vai dando certo. A missão de chegar bá final está cumprida.
Agora é outra conversa. Depende de quem vai passar do outro lado.
Estatística do jogo
Finalizações certas - 10 x 3
Faltas - 14 x 24
Escanteios - 9 x 8
Tempo de bola em jogo - 29 min x 16 min
Posse de bola - 64% x 36%
Fonte: Fifa

Brasil joga mal, mas vence e faz menos faltas! Boa! Que novas idéias iluminem Scolari. Ainda há tempo

Um sufoco, uma vitória com a "cara" de Felipão, um jogo emocionante, um triunfo na raça, etc. São vários os clichês e frases-feitas que podem ser aplicados no resumo de Brasil 2 x 1 Uruguai. Futebol pobre do time brasileiro, o bastante para vencer, com sofrimento, a atual versão da Celeste, mas com tantos defeitos que chega a assustar, mesmo sem ser algo surpreendente. 
No começo do jogo Oscar ficou à direita e Hulk à esquerda. Neymar foi jogar como meia. Os três não ficaram "amarrados" nesses setores, é evidente, mas o camisa 10 passou boa parte da peleja voltando para organizar o jogo, mas pela canhota. Não é a dele. Em consequência, foi afastado do gol. Mesmo assim, é tão talentoso que na único passe certo que deu dentro da área rival conseguiu ser fundamental. Foram duas assistências dele num jogo encrencadíssimo.
O Brasil não tem um bom time, não avança, não evolui. Segue sem saída de bola, dependente ao extremo do ex-santista e de lampejos individuais de homens como o próprio Paulinho, autor do lançamento que resultou no primeiro gol e que fez o segundo. Ele mesmo, o volante que faz gols, aquele que a imprensa gosta, como disse Luiz Felipe Scolari — clique aqui e leia.
------------------------------------------------------------------------
"A seleção ganhou em 1994 e quem eram os volantes?
Mauro Silva e Dunga? 2002? Gilberto Silva e Kleberson.
Essa história de volante goleador é muito bonito para a
imprensa
. É bonito, só não é bonito para o técnico e o
time. Quando tu tens laterais como os nossos, Daniel
Alves e Marcelo, tem que ter proteção"
.
Luiz Felipe Scolari à Folha de S. Paulo, em 22 de abril
------------------------------------------------------------------------
Getty
Felipão comemora gol do Brasil: treinador não precisa ser refém dos seus velhos conceitos futebolísticos
Felipão comemora gol do Brasil: treinador não precisa ser refém dos seus velhos conceitos futebolísticos
O que houve de ruim?O time de Luiz Felipe Scolari segue com sua crônica dificuldade na saída de bola. Não chegou a ser ruim como diante do México, quando, sem conseguir sair tocando, o time errou 29 (!) lançamentos. Luiz Gustavo, por diversas vezes, voltou a ocupar a posição de um dos zagueiros para que os dois, mais técnicos do que o volante, saísem jogando, até conduzindo a pelota em determinados momentos. Previsível. Sem repertório. É preciso melhorar isso, ou alguém acha que está bom?
As bolas esticadas, sem sucesso, ou seja, rifadas, foram quatro partindo da dupla de zaga "canarinho", duas com David Luiz e outro par pelos pés de Thiago Silva, que falhou (em parceria com Marcelo) no gol de Edinson Cavani. Ao todo foram 22 lançamentos equivocados, cinco de Júlio César, quatro de Daniel Alves e o mesmo número com Neymar, que errou todos os passes longos que tentou. Para comparar, nos três jogos anteriores o camisa 10 havia feito apenas dois lançamentos, ambos sem o destino certo. O lugar do novo barcelonista não é no meio-campo.
Brasil x Uruguai - passes
Daniel Alves 58 (2)
Luiz Gustavo 48 (2)
Paulinho 42 (2)
Marcelo 41 (4)
David Luiz 36 (1)
Neymar 36 (3)
Thiago Silva 31 (3)
Oscar 25 (1)
Hulk 19 (4)
Bernard 18 (1)
Fred 17 (2)
Hernanes 13 (2)
* entre parênteses os errados
O que houve de bom?
O Brasil não cometeu tantas faltas. Foram 13 contra 28 do jogo com a Itália. Até mesmo diante de México (24) e Japão (16) os brasileiros foram mais faltosos. Será que toda a discussão a respeito do tema repercutiu no desempenho dos jogadores comandados por Scolari? É possível, desde que críticas justa, construtivas, honestas, sem bajulação, valham alguma coisa para a seleção.
Outro ponto positivo: Oscar voltou a desarmar bem, foram três roubadas de bola sem falta. Neymar também foi bem no quesito, com duas recuperações de posse limpas, marca idêntica às de Luiz Gustavo e Fred, que fez um jogo bastante digno Como o Uruguai passou 42% do seu tempo de posse de bola no campo de defesa, era preciso que os homens mais à frente do time cebeefiano aparecessem bem nos desarmes. E eles não decepcionaram. Como Bernard, que entrou bem na partida e fez o time subir de produção.
Desarmes certos:Chiellini (Itália) 12
Torrado (México) 12
Oscar (Brasil) 11
Godín (Uruguai) 11
Maxi Pereira (Uruguai) 11
Marcelo (Brasil) 10
Luiz Gustavo (Brasil) 10
Tehau (Taiti) 10
Fonte: Footstats
Domingo, contra Itália ou Espanha, mais importante do que vencer e erguer mais um troféu, que será esquecido pouco depois; é que, na medida do possível, o time brasileiro finalmente evolua. Scolari tem esse estilo, claro, sabemos bem. Mas não é proibido pedir, reclamar, cobrar mudanças. Mudanças para a melhor. O povo segue fazendo isso nas ruas. Vamos continuar nesse espaço reivindicando uma seleção que jogue bem e a partir daí vença.
Felipão tem 64 anos. Jupp Heynckes estava lá, discreto no Bayer Leverkusen quando tinha a mesma idade. E 16 dias depois de chegar aos 68, com o Bayern Munique,voltou a ser campeão europeu, feito que obteve pela primeira vez aos 53, à frente o Real Madrid. E ainda faturou campeonato alemão e Copa da Alemanha na mesma temporada, a inédita tríplice coroa! E com um time excelente, competitivo, que joga bem, se impõe e vence. Moderno!
Acho difícil, sei que mudanças não são simples, mas ainda é possível Scolari perceber que novas idéias podem fazer bem. Inclusive a ele. Não há lei alguma que o obrigue a ficar preso no passado, reféns dos conceitos futebolísticos que tão bem funcionaram em 2002, por exemplo. Espero dizer, um dia, que Felipão se reciclou e virou o Heynckes brasileiro. Pelo bem do nosso futebol.

Os meninos do Brasil jogaram mal para vencer os homens do Uruguai



Há um velho ditado do futebol brasileiro, usado por técnicos de todas as gerações, capaz de definir a maturidade ou imaturidade de uma equipe: meninos ganham jogos, homens ganham campeonatos. Especialmente num jogo em que o capitão e líder da equipe comete a falha mais gritante -- Thiago Silva deu o gol a Cavani -- essa máxima poderia definir a derrota e a eliminação.
Elas estiveram próximas.
O Braisl jogou mal do início ao fim da partida, embora com momentos de incendiar a partida principalmente depois da entrada de Bernard em campo. 
Faltou muita coisa ao time, como se definirá abaixo. De qualidade, houve apenas a maturidade dos meninos de 20 e 21 anos, como Bernard, Oscar e Neymar, para vencer os homens uruguaios.
Os erros de passe comprometeram o primeiro tempo, que poderia ter levado à eliminação logo no começo, vacilo de David Luiz, pênalti escandaloso em Lugano. Poderia se Júlio César não desviasse a cobrança de Forlán para escanteio.
Os erros se seguiram na seleção brasileira. O time não conseguiu roubar bolas na saída uruguaia. Teve o mérito da paciência para trocar o lado da jogada à espera do espaço difícil de aparecer. De tanto rodar, Paulinho achou Neymar num lançamento lindo e Neymar invadiu a área com uma matada ainda mais bonita. Fred, centroavante, dentro da área, conferiu seu 46o gol no Mineirão.
O Brasil até melhorou na segunda etapa com Bernard. Mas a atuação não foi boa no geral.
Há de relativizar a dificuldade do adversário. "Perdemos para uma grande equipe em sua casa", disse Oscar Tabárez em sua entrevista coletiva. "O Brasil agora tem uma forma de jogar e os meninos vão aprender muito do jogo de hoje", disse Tabárez.
De positivo apenas a lembrança de que jogos como este servem para amadurecer meninos para que possam ganhar campeonatos no futuro. Quem sabe daqui a um ano...
BRASIL 2 x 1 URUGUAI 
Local: Mineirão (Belo Horizonte); Juiz: Enrique Osses (Chile); Carlos Astroza, Sergio Roman; Público: 57.483; Gols: Fred 40 do 1º; Cavani 2, Paulinho 40 do 2º; Cartão amarelo: David Luiz (13'), Cavanii (20'), Luiz Gustavo (39'), Álvaro González (28')
BRASIL (4-2-3-1): 12. Júlio César (8), 2. Daniel Alves (6,5), 3. Thiago Silva (4,5), 4. David Luiz (4,5) e 6. Marcelo (7,5); 17. Luiz Gustavo (7) e 18. Paulinho (8); 11. Oscar (5) (8. Hernanes 27 do 2º (6,5)), 10. Neymar (7) (13. Dante 45 do 2º (sem nota)) e 19. Hulk (5) (20. Bernard 18 do 2º (6,5)); 9. Fred (7,5). Técnico: Luiz Felipe
URUGUAI (4-3-3): 1. Muslera (6), 16. Maxi Pereira (6,5), 2. Lugano (6), 3. Godín (6,5) e 22. Martín Cáceres (6,5); 17. Arévalo Rios (7), 20. Álvaro González (6,5) (5. Gargano 37 do 2º (sem nota)) e 7. Cristian Rodriguez (6); 21. Cavani (7,5), 10. Forlán (6) e 9. Luis Suarez (6,5). Técnico: Oscar Tabarez
Melhor em campo FIFA - Júlio César
Melhor em campo PVC - Paulinho

Bouchard surpreende Ivanovic na Quadra Central

Londres (Inglaterra) - Originalmente marcado para a quadra 12, o duelo entre a sérvia Ana Ivanovic e a canadense Eugenie Bouchard foi transferido para a Quadra Central em Wimbledon graças ao abandono da bielorrussa Victoria Azarenka. A mudança não assustou a jovem canadense, que mesmo no principal palco do All England Club tratou de surpreender a ex-número 1 do mundo.
Cabeça de chave número 12, Ivanovic acabou sendo eliminada pela rival de 19 anos depois de apenas 63 minutos de jogo, com duplo 6/3 para Bouchard, que alcança a terceira rodada em Wimbledon logo na estreia. A canadense terá pela frente a espanhola Carla Suarez, que mais cedo havia virado para cima da croata Mirjana Lucic-Baroni.
Este é apenas o segundo torneio que Bouchard disputa sobre a grama, tendo perdido em sua estreia em Birmingham. A canadense também tem um curto histórico em Grand Slam, tendo jogado apenas um antes de Wimbledon, no saibro de Roland Garros, onde foi eliminada na segunda rodada com derrota diante da russa Maria Sharapova.
Contudo, no juvenil a promessa canadense teve ótimo retrospecto no All England Club, ficando com o título de duplas em 2011 e com as taças de simples e duplas no ano passado. Na atual temporada, Bouchard teve como melhor desempenho as semifinais em Estrasburgo, sua melhor campanha em torneios da WTA até então na carreira.
Outra jovem revelação que passou pela segunda rodada foi a porto-riquenha Monica Puig. Após eliminar a italiana Sara Errani, quinta mais bem cotada ao título, logo na estreia, ela deixou agora pelo caminho a espanhola Silvia Soler, triunfando com placar final de 6/2, 5/7 e 6/4. Sua próxima oponente será a vencedora da partida envolvendo a ucraniana Lesia Tsurenko e a tcheca Eva Birnerova.

Sharapova evita desculpas e sai de cabeça erguida

Londres (Inglaterra) - A russa Maria Sharapova sofreu uma das derrotas mais surpreendentes em um dia marcado por "zebras" e desistências em Wimbledon. Mesmo caindo na grama no meio do segundo set, a número 3 do mundo continuou no jogo e não culpou nenhuma lesão pelo revés com parciais de 6/3 e 6/4 para a qualifier portuguesa Michelle Larcher de Brito.
"Vi alguns jogadores sofrendo quedas e se lesionando. Isso é parte do jogo", disse Sharapova, sem se alongar no assunto. Nesta quarta-feira, quatro tenistas nem entraram em quadra por causa de lesões, uma delas a vice-líder do ranking, a bielorrussa Victoria Azarenka, e três desistiram com a partida em andamento.
A russa esteve sempre atrás no placar diante da número 131º da WTA e sofreu com erros não forçados, 18 no total, contra 9 da adversária. Sem encontrar explicações para o dia irregular, a campeã do torneio em 2004 preferiu elogiar a portuguesa.
"Ela jogou um grande tênis. Todo o crédito vai pra ela, que jogou muito bem do início ao fim. Não posso arrumar desculpas para os meus erros", disse Sharapova, que ainda lamentou a eliminação precoce em um torneio "extremamente especial" e garantiu que vai "manter a cabeça erguida".
Por outro lado, Brito comemorou o grande resultado e também falou da queda que a russa sofreu na segunda parcial. Sharapova chegou a pedir atendimento após o sétimo game.
"É incrível. Provavelmente é a maior vitória da minha carreira", declarou a portuguesa de 20 anos. Essa é a sua terceira aparição em Wimbledon e a primeira vez que ela alcança a terceira rodada, igualando seu melhor resultado em um Grand Slam, alcançado em Paris, em 2009.
"Eu simplesmente tentei ficar calma. Estava jogando muito bem e tentando dar tudo de mim. Eu vi que a Maria caiu muito feio e sei que essas quadras de grama podem ser bem escorregadias, mas ela não desistiu", acrescentou a portuguesa após bater uma tenista top 5 pela primeira vez.
Por vaga nas oitavas de final ela enfrenta a italiana Karin Knapp, que também surpreendeu uma favorita ao virar sobre a tcheca Lucie Safarova, cabeça de chave 27, com parciais de 4/6, 6/4 e 6/4. A italiana venceu o único duelo entre elas no circuito, no tiebreak do terceiro set no US Open de 2011.

Jornal: De férias e com renovação 'emperrada' no Real, Ronaldo irá se reunir com o United

Ainda sem renovar seu contrato com o Real Madrid, Cristiano Ronaldo é assediado pelo seu antigo clube, o Manchester United. De acordo com o jornal "El País", o português estaria ofendido com o presidente do Real, Florentino Pérez, que afirmou que "tudo tem um limite" ao falar sobre a proposta para Ronaldo estender seu vínculo com a equipe espanhola, e teria uma reunião marcada com o United nos próximos dias.
Ronaldo se sentiu ofendido pelas palavras de Florentino Pérez e estava furioso com o Real quando o Manchester United se aproximou e pediu uma conversa. O atacante, que tem uma ótima relação com os ingleses, tendo atuado pelo United de 2003 a 2009, sentiu-se na obrigação de recebe-los, segundo a publicação.
Getty
Português aponta para si mesmo após abrir o placar no Santiago Bernabéu
Ronaldo pode voltar ao United
De acordo com o "El País", Cristiano Ronaldo e Manchester United irão se reunir nos próximos dias, sem local, data e horário definido. Como a Fifa proíbe contato oficial dos clubes com jogadores com contrato em vigência, ambas as partes negam tal encontro.
Ainda de acordo com o jornal, os ingleses já informaram Jorge Mendes, empresário do jogador, que se ele ficar no Real Madrid sem renovar, em janeiro de 2015 pagariam a quantia de 50 milhões de euros (R$ 144 milhões) pelo português.
O único ponto que deixaria Ronaldo com "um pé atrás" no retorno para o United seria David Moyes, novo técnico do clube que substituiu a lenda Alex Ferguson.
Até o momento, o Real Madrid não conseguiu seduzir a sua principal estrela a renovar o contrato. O grande entrave seria o salário oferecido ao jogador, que negou recentemente em sua conta no Twitter que tenha estendido o seu vínculo.

Sharapova aumenta dia de surpresas em Wimbledon

Londres (Inglaterra) - Definitivamente a bruxa está solta nesta quarta-feira no All England Club. Embora não tenha sofrido com lesões, a russa Maria Sharapova é mais uma das eliminadas na segunda rodada de Wimbledon. A responsável por derrubar a musa siberiana da competição foi a portuguesa Michelle Larcher de Brito, que conquistou uma surpreendente vitória em sets diretos, com parciais de 6/3 e 6/4.
Após superar a terceira favorita, Larcher de Brito escapou de enfrentar a cabeça de chave 27 na próxima fase, isso porque a tcheca Lucie Safarova foi vítima de outra zebra do dia, perdendo de virada para a italiana Karin Knapp, que anotou placar final de 4/6, 6/4 e 6/4. As duas próximas rivais já se enfrentaram uma vez, pelo quali do US Open de 2011, com derrota da portuguesa de virada.
Vinda do quali, Michelle nunca havia superado uma top 5 em sua carreira, perdendo os três duelos anteriores contra atletas de tal gabarito. A portuguesa igualou sua melhor marca em Grand Slam, alcançando pela segunda vez a terceira rodada, situação que só havia conseguido uma vez antes, quatro anos atrás, em Roland Garros.
Para superar a atual número 3 do mundo, a portuguesa se aproveitou de seu bom despenho nos saques, com os quais venceu 61% dos pontos contra apenas 55% da rival. Sharapova também sofreu com os erros não forçados, desperdiçando neste quesito 18 pontos, metade dos que Larcher de Brito jogou fora.
Com duas quebras contra uma da russa no primeiro set, Larcher de Brito largou na frente e iniciou a surpresa. Na segunda parcial, a portuguesa contou com uma queda literal de Sharapova, que chegou a pedir atendimento na virada do sétimo para o oitavo game e até saiu de quadra para complementar o tratamento. Só que a parada não adiantou muito à musa siberiana, que já estava uma quebra atrás e não conseguiu se recuperar, vendo a rival fechar o duelo.
Mais cedo, na mesma quadra 2, a dinamarquesa Caroline Wozniacki ajudou a reforçar a lenda deste palco do All England Club ser conhecido como cemitério de campeões. A ex-número 1 do mundo se despediu do torneio com uma derrota inesperada para a tcheca Petra Cetkovska, que com um duplo 6/2 alcançou a terceira rodada. Ela terá agora pela frente quem vencer o duelo entre a norte-americana Sloane Stephens e a alemã Andrea Petkovic.
Outra tcheca que seguiu em frente foi a campeã de 2011 Petra Kvitova. Oitava mais bem cotada nesta edição, ela sequer precisou entrar em quadra e foi uma das beneficiadas do dia por desistência da rival, no seu caso a cazaque Yaroslava Shvedova. Na terceira fase, Kvitova vai medir forças com a russa Ekaterina Makarova, algoz da espanhola Garbiñe Muguruza em vitória por 2 sets a 1 e parciais de 6/2, 6/7 (3-7) e 6/4.