quinta-feira, 19 de junho de 2014

Copa do Mundo

19h00


0 JAP Japão X Grécia GRE 0

Copa do Mundo

16h00


2 URU Uruguai X Inglaterra ING 1

Copa do Mundo

13h00

2 COL Colômbia X Costa do Marfim CMA 1

Olé! Espanha leva baile chileno no Maraca e está eliminada da Copa

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Casillas cabisbaixo após o segundo gol do Chile
Casillas cabisbaixo após o segundo gol do Chile
Um ciclo glorioso teve fim nesta quarta-feira no Maracanã. Atual campeã do mundo, a Espanha, que ganhou tudo nos últimos seis anos, foi eliminada de maneira impiedosa ainda na primeira fase da Copa do Mundo de 2014, diante de um Chile valente, guerreiro, mas também de qualidade. Foi um verdadeiro baile. Com gols de Vargas e Aránguiz, os chilenos venceram, por 2 a 0, no Rio de Janeiro, e já garantiram vaga nas oitavas de final, com direito a gritos de olé e delírio da torcida sul-americana.
De camisas brancas em campo, mas com o apoio de uma massa vermelha nas arquibancadas e ajuda dos torcedores brasileiros, a seleção Chile mostrou que é mesmo a "La Roja" do momento. Marcando firme e com boa troca de passes, os chilenos é quem pareciam ser os donos do tiki-taka e balançaram as redes duas vezes no primeiro tempo.
Pressionados com a goleada sofrida para a Holanda na estreia, os espanhóis mais uma vez não demonstraram o futebol que contagiou o mundo e sofreram. Sofreram para chegar ao ataque, para conter a velocidade adversária, vaias a Diego Costa e no fim ouviram o coro do Maracanã: "eliminados".
Pela terceira vez nas últimas quatro Copas, o campeão da edição anterior foi eliminado ainda na primeira fase. Este ano, a Espanha repetiu o vexame que a França já tinha dado em 2002, e a Itália em 2010. O ciclo vitorioso espanhol, que começou na Eurocopa de 2008, se estendeu pelo Mundial de 2010 e Euro de 2012, foi abalado na Copa das Confederações de 2013 e exterminado agora em 2014. O Maracanã, definitivamente, não dá boas lembranças aos espanhóis, assim como foi no ano passado e em 1950.
Com duas vitórias em dois jogos, o Chile agora soma seis pontos e está na segunda colocação do grupo B, com o mesmo número de pontos da líder Holanda, que leva vantagem no saldo de gols: 5 a 4. Já a Espanha não somou nenhum ponto e, assim como a Austrália, não tem mais chances de classificação.
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Vargas solta o grito após marcar o gol do Chile no primeiro tempo
Vargas solta o grito após marcar o gol do Chile no primeiro tempo

Na próxima segunda-feira, chilenos e holandeses decidem o primeiro lugar do grupo, em São Paulo, enquanto espanhóis e australianos apenas cumprem tabela, em Curitiba (os dois jogos com transmissão ao vivo dos canais ESPN, doWatchESPN e acompanhamento em tempo real no ESPN.com.br)

O jogo
Apesar de teoricamente mais defensivo, o Chile soube não chamar a Espanha para o seu campo, adiantando a primeira linha (formada pelos zagueiros Gonzalo Jara, Gary Medel e Francisco Silva) sempre que possível, especialmente quando o goleiro Bravo ganhava tempo nas reposições de bola. Vez ou outra, um dos zagueiros corria de volta para receber o passe perto da área e despachar a bola.
Além de terem seu campo encurtado, os espanhóis sofriam na saída de bola, com o goleiro Casillas e os zagueiros Sergio Ramos e Javi Martínez (escalado pelo técnico Vicente del Bosque no lugar de Piqué). Xavi também iniciou no banco de reservas, dando lugar a Pedro, o que deixou Iniesta isolado no meio-campo, motivo pelo qual ele encontrou muita dificuldade e teve uma tarde ruim, com irreconhecíveis erros de passe e desarmes bobos.
Tudo dava errado para a Espanha, mas talvez porque o Chile também estivesse se entregando mais em campo. Aos sete minutos, depois de cobrança de falta de Xabi Alonso que resultaria em escanteio, Alexis Sánchez se esforçou, controlou a bola na bandeirinha, evitando que ela saísse pela linha de fundo. Em um raro bom ataque espanhol, Diego Costa prendeu demais a bola e chutou torto. Na sequência da jogada, Xabi Alonso acertou a bola em cima de Bravo.
Aos 19 minutos, o time sul-americano abriu o placar. Alexis Sanchez tomou bola à frente do meio-campo, tabelou pela faixa direita do campo e fez ótimo passe para Aránguiz, dentro da área. O volante atrasou rasteiro para a marca do pênalti, onde Vargas driblou Casillas e chutou para a rede. Entrega, velocidade, técnica e efetividade que sintetizaram em um lance a superioridade sobre os últimos campeões mundiais.
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Diego Costa, substituído no segundo tempo, foi vaiado mais uma vez pela torcida brasileira
Diego Costa foi vaiado mais uma vez pela torcida brasileira

A desvantagem, diante da obrigação mínima do empate para evitar a eliminação, ajudou a desestabilizar a equipe de Del Bosque. A torcida brasileira presente no Maracanã também contribuiu, é verdade, perseguindo Diego Costa, que recusou a chance de disputar o Mundial pelo Brasil e se naturalizou espanhol. O atacante foi lembrado com insultos quando errou e também quando os telões reprisaram lance em que ele recebeu do goleiro Bravo uma bolada na cabeça.
Com o passar do tempo, o nervosismo da Espanha foi ficando ainda mais evidente. Um dos principais jogadores do time, ele passou a cometer faltas de ataque para matar a saída de jogo chilena. Aos 39 minutos, Pedro não conseguiu dominar um longo lançamento e chutou a bola com força em uma placa publicitária. Pouco depois, Xabi Alonso deu uma entrada dura na intermediária defensiva e recebeu corretamente o primeiro cartão amarelo de sua equipe na partida.
O que já era difícil ficou ainda mais aos 42 minutos, quando o Chile, senhor do jogo, ampliou a vantagem. Alexis Sánchez bateu falta no canto esquerdo, e Casillas espalmou para frente. A defesa viu Aránguiz ficar com o rebote dentro da área, ajeitar a bola para a perna direita e dar um bico. O goleiro espanhol saltou, mas não alcançou, para festa dos milhares de torcedores presentes no Maracanã.
No intervalo, Del Bosque sacou Xabi Alonso para a entrada de Koke, mas quem passou impressão de que entraria mesmo no jogo foi Iniesta. Logo aos três minutos do segundo tempo, ele fez uma grande jogada ao achar Diego Costa bem posicionado dentro da área. Mas o atacante hispano-brasileiro não aproveitou o passe, chutou travado em cima da defesa. Quatro minutos mais tarde, ele tentou se redimir ao dar uma bicicleta que Busquets, de frente para o gol, concluiu para fora.
Não era a tarde da Espanha, muito menos a de Diego Costa, que, aos 18 minutos, saiu muitíssimo vaiado para dar lugar a Fernando Torres. Sampaoli respondeu e substituiu Aránguiz por Felipe Gutiérrez, para reforçar seu meio-campo e sustentar o resultado. Mas a vontade dos jogadores era tanta que o Chile teve outras chances de marcar, mas não foi preciso balançar a rede novamente para poder festejar o troco histórico antes mesmo do apito final.


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Viva el Chile! Família animada entoa grito da torcida e espera bom jogo

Romário e as Primas.

Tava tomando cerveja com uns gringos conversando sobre Flamengo quando do nada surgiu o tópico Romário. Um dos gringos foi na veia quando perguntou se a passagem do Baixinho pelo Flamengo tinha sido positiva ou negativa. E então me vi fazendo elogios ao Romário como o cara mais sinistro que eu já tinha visto dentro da área, mas que não era capaz de relaciona-lo à nenhuma grande conquista rubro-negra.
Depois de citar vários de seus golaços que nos valeram pouco mais que um carioqueta invicto acabei chegando à Rainha da Uva em Caxias do Sul e aí o assunto naturalmente descambou pra putaria. Enquanto os gringos faziam elogios entusiasmados à anatomia da brasileira fui lá fora fumar um cigarro e continuei pensando no assunto. Pra quem não viveu aquele momento é dificil acreditar que o Flamengo contratou o maior jogador do mundo da época. Quando voltei pra mesa já tinha me convencido que a maior conquista de Romário pelo Flamengo foi a própria conquista de Romário pelo Flamengo.
E você, o que acha?
Mengão Sempre
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Rubro-negro bem vestido, me ajuda a acabar com os perebas no time do Flamengo. Entra logo no sócio torcedor.

Não teve juiz japonês dessa vez: Croácia faz 4, atropela Camarões e entra na briga por oitavas

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Mandzukic vibra com gol que marcou contra Camarões
Mandzukic vibra com gol que marcou contra Camarões
90 minutos.
Durante esse período, a Croácia deixou tudo de lado. A memória do juiz japonês Yuichi Nishimura, as condições descritas por sua comissão técnica como ‘desumanas' para atuar em Manaus e até mesmo o escândalo com as fotos de jogadores nus que, segundo o auxiliar Robert Kovac, vinha distraindo o elenco.
A seleção croata retomou a sua concentração por um objetivo maior e, com facilidade, despachou Camarões para casa e goleou por 4 a 0 nesta quarta-feira, na Arena da Amazônia.
Com o resultado, o time entra na última rodada dependendo de si mesmo em confronto decisivo com o México na próxima segunda-feira, na Arena Pernambuco, no Recife, para assegurar vaga nas oitavas de final. No mesmo dia, o Brasil recebe Camarões em situação confortável e tenta afastar qualquer possibilidade de zebra no Estádio Nacional, em Brasília.
Quem passar enfrenta Chile ou Holanda na fase seguinte - ainda depende da posição final de cada grupo.
O baile croata começou com o oportunista Ivica Olic aos 11 minutos do primeiro tempo. Darijo Srna tentou cruzamento para Mandzukic, Nkoulou afastou, mas entregou nos pés de Perisic. O meio-campista passou de primeira para Olic, sozinho, apenas completar para as redes. Na volta do intervalo, Perisic aproveitou falha adversária, bateu a marcação em velocidade e chutou colocado para fazer o segundo aos 2. Mandzukic ainda fez mais dois.
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Torcedor de Camarões na arquibancada da Arena da Amazônia, em Manaus
Torcedor de Camarões na arquibancada da Arena da Amazônia
Ao contrário do que se esperava, o jogo não contou com o calor infernal do confronto entre Inglaterra e Itália, na semana passada. Choveu durante boa parte do dia em Manaus.
Ainda com um problema no joelho direito, Samuel Eto'o seguiu de fora nesta quarta-feira - ele chegou a entrar em campo no aquecimento, mas teve de se contentar em esquentar o banco de reservas mais uma vez. Na sua ausência, o técnico alemão Volker Finke apostou no jovem jogador Vicent Aboubakar.
O meia-atacante do Lorient respondeu bem.
Foi dele a iniciativa de levar Camarões ao ataque nos primeiros minutos. Em combinações pela direita com Moukandjo, Aboubakar carregava a bola, conseguia tirar a marcação, mas sempre acabava preso na hora de finalizar.
O domínio era quase todo camaronês.
Aos 11 minutos, no entanto, em excelente linha de passe, Perisic pegou sobra de bate-rebate na área e, com extrema inteligência, mandou de bate-pronto para Olic abrir o placar.
A partir de então, os croatas, enfim, fizeram prevalecer a maior qualidade técnica. A vantagem dos europeus poderia ser ainda maior antes da ida para os vestiários. Mandzukic e Perisic, duas vezes, estiveram próximos de ampliar. Ficaram no quase, mas toda essa pressão fez com que o volante do Barcelona, Alexander Song, perdesse os nervos e, na volta de um contra-ataque, acertasse Mandzukic com uma cotovelada nas costas. Não teve conversa: cartão vermelho direto.
REUTERS
Moukandjo sofre falta de Pranjic durante a partida
Moukandjo sofre falta de Pranjic durante a partida
Se a tarefa camaronesa não estava fácil, ela foi praticamente por água abaixo aos 2 minutos do segundo tempo, em saída de bola equivocada de Itandje, corte de cabeça de Perisic e corrida em velocidade do destaque do Wolfsburg para encaminhar a vitória croata com um toque na saída do goleiro.
O brasileiro naturalizado croata Sammir ainda teve boa chance na sequência e chutou na rede pelo lado de fora. Chateado com a finalização, foi vaiado depois de tentar devolver a bola na placa e assustar a torcida.
Mandzukic, que retornava no lugar de Jelavic e vinha fazendo bem o seu papel na área, selou a sua volta em cobrança de escanteio que subiu sozinho no meio da área para colocar nas redes com 16 minutos. Ainda sobrou tempo para o centroavante aproveitar rebote de chute de Eduardo Silva e aumentar a conta aos 27.


O ritmo do encontro diminuiu em seus instantes finais e a Croácia apenas administrou a sua vantagem. Camarões, por sua vez, ainda acertou o travessão com Webo e viu Moukandjo e Ekotto se desentenderem em campo e bateram cabeça com cabeça.

Em jogo eletrizante, Holanda derrota a Austrália no sufoco e encaminha ida às 8as

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Assista aos gols de Austrália 2 x 3 Holanda
Um jogaço com tudo o que se possa imaginar. Duas viradas, golaços, lances polêmicos. Nesta quarta-feira, os 42.877 torcedores que estiveram no frio Beira-Rio viram uma partida vibrante, quente. A Holanda precisou suar muito, mas conseguiu ganhar da Austrália por 3 a 2 e, desta forma, se aproxima da vaga nas oitavas de final da Copa do Mundo.
Os holandeses abriram o placar em bela arrancada de Arjen Robben, mas os australianos empataram na sequência com uma pintura de Tim Cahill. Na etapa final, uma bola na mão de Janmaat fez o árbitro argelino Djamel Haimoudi marcar pênalti, convertido por Jedinak.
No entanto, no lance seguinte, Van Persie fuzilou a meta de Ryan e igualou novamente o marcador. Então, o goleiro australiano falhou em chute de Depay, e a Holanda pôde comemorar sua segunda vitória seguida após a goleada sobre a Espanha.
A seleção laranja chega aos seis pontos e se classifica ainda hoje caso os espanhóis não vençam o Chile no Rio de Janeiro. Zerada, a Austrália está praticamente eliminada. Na próxima rodada, segunda-feira, às 13h, os holandeses enfrentam o Chile em São Paulo. Já os Socceroos pegam a Espanha em Curitiba no mesmo horário.
O jogo
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Ao contrário da primeira partida do Beira-Rio na Copa, os hinos das seleções foram executados
Ao contrário da primeira partida do Beira-Rio, os hinos das seleções foram executados
Mantendo o 3-5-2 da partida contra a Espanha, Louis van Gaal resolveu apostar em contra-ataques, deixando a Austrália com a bola. Nos primeiros 15 minutos, o jogo foi truncado, com os Socceroos não conseguindo criar, e a seleção laranja sem acertar bons passes. Então, aos 16, a partida esquentou: o ponta direita Leckie fez grande jogada, rolou para trás, mas Bresciano foi travado por De Vrij na hora do chute.
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Colocou na frente dos zagueiros e bateu cruzado para abrir o placar para a Holanda
Robben bate cruzado e abre o placar
Na sequência, em contra-ataque, Sneijder acabou errando o último passe. Mas aos 20, não teve erro: Robben recebeu no meio-de-campo, deu linda finta em Wilkinson e partiu sozinho até a área para finalizar cruzado, sem chances para Ryan. O terceiro gol do jogador do Bayern de Munique na Copa, dividindo a artilharia com o companheiro de time Thomas Müller.
No minuto seguinte, porém, o golaço do Mundial até agora: o lateral direito McGowan avançou e cruzou no segundo pau; Tim Cahill emendou de primeira, de pé esquerdo, explodindo a bola no travessão e depois no fundo das redes. Empate australiano.
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Nem deu tempo de comemorar. No lance seguinte Tim Cahil pegou a bola de primeira e fez um dos mais belos gols da Copa até então
Com chutaço, Cahill igualou tudo
Aos 25, quase o segundo holandês: Sneijder cobrou escanteio da esquerda, Vlaar se antecipou na primeira trave, mas o cabeceio acabou sem direção. Cinco minutos depois, quase a virada da Austrália. Leckie fez boa jogada pela direita, cruzou rasteiro para a chegada de Bresciano, mas o veterano meia mandou por cima. Pouco depois, em cobrança de falta, Oar mandou na área e encontrou Spiranovic sozinho, mas o zagueiro tocou fraco, nas mãos de Cillessen.
Os minutos finais, porém, foram mornos, a não ser por uma entrada feia de Cahill em Martins Indi. O australiano recebeu o amarelo e vai desfalcar sua equipe no último jogo do grupo, diante da Espanha; já o zagueiro holandês precisou deixar a partida e deu lugar ao atacante Depay pouco antes do intervalo.
O segundo tempo começou quente. Logo na saída de bola, Leckie recebeu em profundidade e tocou na saída de Cillessen, mas a arbitragem marcou falta do australiano em Blind. Na sequência, Van Persie deixou o cotovelo em Spiranovic na esquerda da defesa rival e recebeu amarelo. Como estava pendurado, não enfrentará o Chile na próxima rodada.
Aos cinco minutos, a Holanda assustou: Blind recebeu na esquerda e deixou para Sneijder, que chutou no canto esquerdo, mas o goleiro Maty Ryan fez boa defesa e mandou para escanteio.
Então, aos sete, um lance polêmico. Bozanic cruzou, a bola bateu no braço esquerdo de Janmaat, e o árbitro Djamel Haimoudi marcou pênalti, mas demorou alguns segundos para tomar tal decisão. O capitão Jedinak cobrou do lado direito, enquanto Cillessen caiu para o esquerdo. Virada australiana!
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A bola bateu na mão do lateral Jammat dentro da área. O juiz viu pênalti para os australianos logo no começo do segundo tempo
A bola bateu na mão do lateral Jammat dentro da área. O juiz viu pênalti para os australianos
Mas, como aconteceu na etapa inicial, o empate não demorou para acontecer: Depay encontrou Van Persie sozinho dentro da área (Davidson dava condições), e o atacante fuzilou a meta de Ryan, anotando também pela terceira vez na Copa.
Tudo igual no Beira-Rio.
O jogo voltou a esquentar, e a Austrália teve ótima chance para fazer seu terceiro gol aos 22 minutos. Vlaar errou na saída de bola, Oar ficou livre pela esquerda, cruzou forte, e a bola foi no peito de Cahill, que não conseguiu completar.
Oportunidade desperdiçada mortal. No contra-ataque, Depay arriscou de fora da área, o goleiro Ryan demorou a cair e falhou. Nova virada em Porto Alegre, 3 a 2 para a Holanda.
Assustada, a seleção da Austrália começou a errar passes, e os holandeses quase ampliaram as 28, quando Van Persie rolou para trás, De Jong chutou cruzado, porém Ryan fez bela defesa.
A Holanda até teve mais chances do que a Austrália para fazer outro gol, mas o duelo acabou com a vitória do time de Louis van Gaal, 100% até agora.
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Mais uma virada na partida, 3 a 2 para a Holanda
Mais uma virada na partida, 3 a 2 para a Holanda
FICHA TÉCNICA
AUSTRÁLIA X HOLANDA
Local: Estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 18 de junho de 2014, quarta-feira
Horário: 13h (de Brasília)
Árbitro: Djamel Haimoudi (ALG)
Assistentes: Achik Redouane (MAR) e Etchiali Abdelhak (ALG)
Cartão amarelo: Cahill (Austrália); Van Persie (Holanda)
Gols: Austrália - Cahill, aos 21 do primeiro tempo, e Jedinak (pênalti), aos 9 do segundo tempo; Holanda - Robben, aos 20 do primeiro tempo, Van Persie, aos 12, e Depay, aos 23 minutos do segundo tempo
AUSTRÁLIA: Ryan; McGowan, Wilkinson, Spiranovic e Davidson; McKay, Jedinak, Bresciano (Bozanic), Leckie e Oar (Taggart); Cahill (Halloran). Técnico: Ange Postecoglou.


HOLANDA: Cillessen; Janmaat, Vlaar, De Vrij, Bruno Martins Indi (Depay) e Blind; De Jong, De Guzmán (Wijnaldum) e Sneijder; Robben e Van Persie (Lens). Técnico: Louis van Gaal.

Mandzukic fez o que Pelé, Messi e Maradona não conseguiram e mandou Camarões mortos para confronto com Brasil

O primeiro jogo de Pelé numa Copa do Mundo foi contra a União Soviética. Vitória por 2 x 0, dois gols de Vavá, que já havia estreado na Copa na partida anterior, contra a Inglaterra. Maradona estreou em Copas num Argentina 0 x 1 Bélgica, sem marcar. Messi fez um gol contra a Sérvia e Montenegro em seu primeiro jogo. Cristiano Ronaldo passou em branco contra Angola na estreia, assim como Platini, Zico, Garrincha, Cruyff, Roberto Baggio... 
Os últimos jogadores a estrearem com dois gol em Copa do Mundo foram Cahill, em Austrália 3 x 1 Japão, e Rosicky, em República Tcheca 3 x 0 Estados Unidos, na Alemanha, em 2006. Mandzukic igualou. Todos os grandes craques citados acima foram muito melhores do que o centroavante croata, é óbvio. Mas nenhum conseguiu o que ele fez em sua primeira partida em Mundiais: dois gols.
Ferenc Puskas fez. Ronaldo Fenômeno, não. Nem Romário, Careca, Reinaldo.
É mais raro do que parece. Mandzukic teria tornado o jogo da Croácia contra o Brasil mais difícil. Sua ausência contra a seleção ajudou, assim como sua presença contra Camarões. Os dois gols ajudaram a eliminar os camaroneses, que iriam mais motivados para Brasília, para o jogo que o Brasil precisa vencer para ser o primeiro colocado do grupo, se tivessem chance de classificação.
Camarões joga num 4-3-3 e oferece mais espaços para jogar do que a Croácia e o México, adversários respeitáveis -- não se esqueça que a Austrália fez jogo duro contra a Holanda. Pode haver mais espaços para Hulk entrar pela direita, Neymar pela esquerda, para Paulinho se infiltrar como gosta. Quem sabe, um jogo para dar a confiança que o Brasil precisa antes de entrar nas oitavas-de-final.




18/junho/2014
CAMARÕES 0 x 4 CROÁCIA

Local: Arena Amazônia (Manaus); Juiz: Gols: Olic 11 do 1º; Perisic 3, Mandzukic 16, Mandzukic 28 do 2º; Cartão amarelo: Eduardo da Silva; Expulsão: Song 40 do 1º
CAMARÕES (4-3-3): 16. Itandje (4), 17. Mbia (5,5), 3. Nkoulou (5), 14. Chedjou (4) (5. Nounkeu, intervalo (5)) e 2. Ekotto (5,5); 21. Matip (5), 18. Enoh (4,5) e 6. Song (3); 8. Moukandjo (5,5), 10. Aboubakar (5,5) (15. Webo 25 do 2º (5)) e 13. Moting (5) (20. Salli 30 do 2º (sem nota)). Técnico: Volker Finke
CROÁCIA (4-2-3-1): 1. Pletikosa (6), 11. Srna (6), 5. Corluka (6,5), 6. Lovren (6) e 3. Pranjic (6,5); 10. Modric (6,5) e 7. Rakitic (6,5); 4. Perisic (7) (16. Rebic 33 do 2º (sem nota)), 19. Sammir (5,5) (20. Kovacic 27 do 2º (5,5)) e 18. Olic (7) (22. Eduardo da Silva 24 do 2º (6)); 17. Mandzukic (7,5). Técnico: Niko Kovac
Homem do jogo FIFA - Mandzukic
Homem do jogo PVC - Mandzukic
49% x 51%