segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A reforma do líder

O segundo gol do Corinthians é o exemplo do que o time não fazia, quando perdeu a liderança, e voltou a realizar no Brasileirão. Jorge Henrique dominou na ponta-esquerda. Não tinha espaço. Tabelando e carregando a bola, foi parar na ponta-direita, de onde rolou para Willian finalizar. O Corinthians das partidas anteriores à perda da liderança, dia 18 de setembro, contra o Santos, era estático. A equipe que retomou a primeira posição, ontem, com a vitória por 3 a 0 sobre o Atlético-GO, se mexe. E muito!


Outro exemplo é a inversão de posições entre Alex, o centroavante titular na ausência de Liedson, e Danilo. Muita gente disse que Danilo foi o centroavante nos últimos dois jogos. Não foi. O terceiro gol mostra Alex infiltrado, isolado, quando Danilo roubou a bola na ponta-direita e rolou para o nascimento da vitória.
O lance encerrou o primeiro tempo brilhante, que pode ser reprisado nas preleções de Tite daqui até a decisão, em dezembro. Porque se jogar como nos primeiros 45 minutos de ontem, o Corinthians será campeão brasileiro.
A jogada de Danilo e Alex tem também um pouco do que Tite mais preza nos times que dirige: marcação por pressão. Os melhores jogos corintianos em 2011 tiveram essa característica. Tite adora ver suas equipes afogando os zagueiros adversários desde que dirigiu o Grêmio, campeão da Copa do Brasil de 2001. No segundo tempo, o jogo piorou, a pressão sumiu e Tite usou Jorge Henrique como marcador do lateral Thiago Feltri, como fazia Mano Menezes em 2009. O Corinthians não ameaçou mais. Também não foi ameaçado.
A questão agora é usar as armas do banco de reservas a favor do time, não contra ele. Liedson, Émerson e Adriano podem ser titulares, mas precisam se deslocar como fez o Corinthians do primeiro tempo. Hoje, a impressão é que só entram se um dos titulares der mole.

Corinthians redobra ânimo na reta final

A 28.ª rodada foi perfeita para o Corinthians. Começou com os 3 a 3 do São Paulo com o Cruzeiro no meio da semana. Prosseguiu com os 2 a 2 do Botafogo com o Bahia, no sábado. Teve ainda os 3 a 0 do Internacional diante do Vasco, na tarde deste domingo. E fechou com os 3 a 0 sobre o Atlético-GO, no início da noite. Resultados que o levaram de volta à liderança. (Para os torcedores, ainda teve a derrota do Palmeiras para o Santos…)
O Corinthians entrou em campo, no Pacaembu, consciente de que dependia apenas de si para recuperar o primeiro lugar, depois do vareio que o Vasco levou no Sul. E não decepcionou. Largou com força total, foi pra cima do Atlético, não fez o adversário ter tempo nem para respirar. Consequência da pressão: 1 a 0 logo aos 8 minutos, com Leandro Castán, de cabeça. O escanteio surgiu de jogada anterior, muito boa, de Danilo.
A vantagem deixou o Corinthians mais confiante e funcionou bem o rodízio entre Willian, Jorge Henrique, Alex, Danilo, entre o meio-campo e o ataque. Os goianos não tinham espaço, não conseguiam chegar perto do gol de Júlio César. E ainda se desnortearam mai, com os gols de Willian e Alex, já perto do final do primeiro tempo. O placar foi construído ali.
Só não foi maior a goleada, porque o Corinthians tirou o pé no segundo tempo. Ficou evidente que preferiu poupar-se e jogar no erro do Atlético-GO. Não forçou, deixou o tempo passar. Para completar a festa, houve enfim a estreia de Adriano. O atacante ficou em campo pouco mais de 10 minutos, tocou algumas vezes na bola e no finalzinho quase recebe passe para marcar. Não deu nem para avaliar em termos físicos e técnicos.
Valeu pela satisfação da volta de Adriano aos gramados, depois de quase sete meses de recuperação de cirurgia. O jogo valeu também para redobrar a confiança corintiana, na arrancada final do Campeonato Brasileiro. Se bem que o leque de candidatos continua aberto, com Vasco, Botafogo, São Paulo, Flamengo na cola. Até Flu e Inter têm esperança.

A passagem de Tony Hawk pela nação do skate

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Tony Hawk no Brasil Foto: Pablo Vaz
Pouco importa as manobras feitas por Tony Hawk durante sua passagem pelo Brasil. Sua presença no país é emblemática; são 23 anos desde sua última visita e muito mudou por aqui.
Neste período Tony passou de apenas um ‘campeão mundial’ a uma lenda do skate, sua persistência lhe permitiu que estivesse preparado quando surgiu a oportunidade do skate explodir no mundo. No Brasil, o skate passou de uma febre a um esporte consolidado. O pais já recebeu a visita de grandes eventos, e de lendas como Hosoi e Caballero, mas faltava Tony.
Na manhã de sábado, Tony chegou ao ginásio do Ibirapuera para dar inicio a sua maratona de entrevistas. Hoje grande parte do trabalho de Hawk se relaciona as palavras, as manobras sempre serão importantes, mas todos querem ouvir as opiniões de um dos grandes ídolos do skate.
Pensando nisso, pedimos para Tony falar sobre qual é a melhor maneira de evitar desperdício de dinheiro com as construção de skateparks mal construídas. Tony foi categórico: “Os skatistas precisam se envolver na construção das skateparks”.
Ao lado de Sandro Dias e Kevin Stab, Tony estava bem tranquilo. Falou a intenção de fazer uma sessão em uma skatepark de concreto e passear um pouco pelo país.
A 22km de distância do ginásio do Ibirapuera, em São Bernardo do Campo, um grupo de skatistas aguardava ansiosamente a chegada de Tony e seus amigos para uma sessão que seria histórica. Com shapes da década de 80, alguns skatistas aguardavam esperançosamente a chegada do ídolo.
Tony Hawk no Brasil
Tony Hawk no BrasilCrédito da imagem: Aguinaldo Melo
Backside Air, Tony Hawk Foto: Pablo Vaz
A pista de São Bernardo estava fechada, a noticia sobre a sessão de Tony em São Bernardo correu no boca a boca, todos que estavam lá haviam recebido um recado do amigo do amigo. Poucos minutos depois a chuva despencou do céu, a sessão histórica ficou para outro dia, talvez para outro ano.
Nos olhos daqueles skatistas, fãs de Tony, de idades diferentes, para quais a vinda de Hawk tinha significados bem diversos pode-se resumir o que significou a presença de Tony Hawk no Brasil.
Hawk, Tomara que você não demore mais 23 anos para voltar ao país que tem tanta paixão pelo skate.
Madonna; Outra clássica de Tony Hawk
Madonna; Outra clássica de Tony Hawk Foto:Pablo Vaz
Tony indo para o seu drop no Brasil
Tony indo para o seu drop no Brasil Foto:Pablo Vaz
Skatista da nova geração em São Bernardo do Campo
Skatista da nova geração em São Bernardo do Campo Foto:Aguinaldo Melo
Tony em um dos seus clássicos Stalefish
Tony em um dos seus clássicos Stalefish Foto:Pablo Vaz
Descanso entre um sessão e outra
Descanso entre um sessão e outra Foto:Pablo Vaz
Arquibancada lotada no Ginásio do Ibirapuera
Arquibancada lotada no Ginásio do Ibirapuera Foto:Pablo Vaz
Lincoln Ueda na demo ao lado de Sandro Dias e Tony Hawk
Lincoln Ueda na demo ao lado de Sandro Dias e Tony Hawk Foto:Aguinaldo Melo
O Half Pipe de Sandro Dias montado no ginásio do Ibirapuera
O Half Pipe de Sandro Dias montado no ginásio do Ibirapuera Foto:Aguinaldo Melo
O palco da demo de Tony Hawk no Brasil
O palco da demo de Tony Hawk no Brasil Foto:Pablo Vaz

Jogador inglês pula de ferry é detido e paga multa

Depois da derrota para França, os jogadores ingleses tiveram o dia livre e fizeram uma viagem curta pelos arredores de Auckland.

No final do dia o centro da seleção inglesa nascido em Samoa, Manu Tuilagi, pulou de um dos maiores ferry boats que fazem a travessia para as Ilhas Waiheke, acabou sendo detido pela policia por desordem assim que saiu da água.

Foi um mergulho imprudente que poderia ter resultado num acidente grave. O porto é movimentado, com muitos barcos de grandes porte andando de um lado para o outro.

O jogador acabou sendo liberado pela policia, mas não pela direção da seleção inglesa que multou o jogador em 3.000,00 libras, mais de 8.300 reais.

O valor da multa foi doado para campanha que a organização da Copa do Mundo está fazendo em prol das vítimas do terremoto de Christchurch.

A Inglaterra dá adeus ao Mundial de forma melancólica. Primeiro o escândalo envolvendo Mike Tindall que foi flagrado por câmeras de segurança em um bar junto com uma ex-namorada, ele é casado com a neta da Rainha da Inglaterra.

Depois o assédio de alguns jogadores sobre uma camareira que exigiu desculpas públicas e o escândalo da trocas de bolas na partida contra Romênia envolvendo o staff inglês, dois membros da delegação acabaram suspensos.

Embaixador da Copa, Pelé dá show de alienação em discurso surreal

O contrato entre Internacional e construtora Andrade Gutierrez ainda não foi assinado. E a reforma do Beira-Rio está simplesmente parada. Qual será o estádio de Porto Alegre na Copa do Mundo de 2014? O do Colorado ou a nova Arena do Grêmio? Ninguém pode afirmar com absoluta segurança.

Na sexta-feira lá estiveram o ministro do Esporte, Orlando Silva, e Edson Arantes do Nascimento, cidadão que quando jogava futebol era o melhor de todos, conhecido mundialmente como Pelé. Ele é embaixador honorário da Fifa. A dupla visitou o Beira-Rio e Edson Pelé, também famoso por suas declarações entre polêmicas e estapafúrdias, mostrou que estava realmente inspirado.

Disse que a capital gaúcha está na frente no quesito preparação para o Mundial, ignorando o impasse entre Inter e construtora: "Está praticamente pronto". É mesmo, "Rei"? Mas e quanto às obras paradas? Que nada, para Edson Pelé, isso não passa de "pessimismo generalizado". "Estamos criando um volume de onda, de ideias, de que as coisas não vão sair. Não é verdade. Vai sair", disse o otimista real.

Mas a que custo, senhor "embaixador"? Estaria Edson Pelé ciente das cifras estratosféricas alcançadas pelas obras da Copa? Ou o tema, árido, não o agrada. Despreparo, alienação, pura falta de vontade ou de coragem para colocar o dedo na ferida? Edson Pelé pede otimismo em seu discurso surreal. Parece querer brasileiros e brasileiras como cordeirinhos, apenas torcendo para tudo acabar bem, mesmo diante dos zilhões que deixam os cofres públicos em nome da Copa numa escalada avassaladora e inexplicável.

Pouco para quem há quase 42 anos, quando fez seu milésimo gol, chorou pedindo que olhassem pelas criancinhas do Brasil. Nada para quem poderia usar da enorme repercussão de suas palavras para fazer algo de bom pela sociedade. Imaginem Pelé ao lado de Romário questionando as decisões de cartolas e políticos em torno do Mundial de 2014. Vozes que ecoariam pelo planeta e chamariam a atenção de todos para o que se faz aqui em nome de mais pão e circo.

Mas Edson Pelé prefere o conforto das palavras otimistas, que não criam embaraço e o mantêm à margem, sem a necessidade de arregaçar as mangas e ir à luta por mais seriedade e respeito ao nosso povo. Parece não se incomodar com o uso do futebol por essa gente. Em eventos como a visita ao Beira-Rio, o que ele diz é tão vazio quanto as palavras do Ministro do Esporte.

Quando jogava diziam que de tão genial ele era de outro planeta. Hoje vale perguntar em que mundo vive Edson Pelé...

Pelé, como sempre cercado por microfones: outra postura repercutiria mundialmente
Pelé, como sempre cercado por microfones: chance desperdiçada

José Aldo e Frankie Edgar vencem no UFC 136

O UFC 136 foi realizado neste sábado, em Houston, e contou com boas lutas.

José Aldo e Frankie Edgar tiveram trabalho, mas conseguiram defender, com sucesso, seus títulos.

Pelo cinturão dos penas, Aldo derrotou Kenny Florian na decisão dos jurados.

Já pelo título dos leves, Edgar levou até knockdown, mas derrotou Gray Maynard por nocaute técnico no quarto round.

Chael Sonnen, por sua vez, não teve muito trabalho para finalizar Brian Stann com um kata-gatame no segundo round.

Após a luta, desafiou Anderson Silva, e deve acabar mesmo sendo o próximo desafiante do “Spider”.

Em duelo brasileiro, Demian Maia venceu Jorge Santiago na decisão dos jurados.

A surpresa da noite ficou por conta da derrota relâmpago de Melvin Guillard, finalizado por Joe Lauzon com um mata-leão em menos de um minuto de disputa.

Clique nos links no início da página e veja, com detalhes, como foram os combates do show.

O que você, fã de esporte, achou dos combates?

Aguardo os comentários.

Incrível: África do Sul comemora sem saber que estava eliminada

Fim de jogo no estádio Mbombela, em Nelspruit: a África do Sul empata por 0 a 0 com Serra Leoa e festeja sua classificação para a Copa Africana de Nações de 2012. Mas... que classificação?

Os Bafana Bafana acreditavam que, com a derrota do Níger por 3 a 0 para o Egito, o primeiro lugar no grupo estava garantido. Só que faltou ler antes o livro de regras: Níger, África do Sul e Serra Leoa terminaram com 9 pontos. Os sul-africanos terminaram com o melhor saldo, mas o primeiro critério de desempate é o confronto direto.

Nos jogos entre as três seleções, o Níger somou 6 pontos. África do Sul e Serra Leoa, 5. Portanto, morreram abraçadas com o empate.

As cenas no fim do jogo foram constrangedoras. Os jogadores sul-africanos celebraram e deram volta olímpica. O técnico Pitso Mosimane e o presidente da federação, Kirsten Nematandani, parabenizaram os jogadores na televisão - que também ratificava a informação incorreta. O meia Steven Pienaar celebrou a vaga em seu twitter pessoal.



Com a confirmação da vaga do Níger pela Confederação Africana de Futebol (CAF) e pela imprensa internacional, a ficha foi caindo aos poucos para os sul-africanos, que passaram a atacar um sistema de disputa que já deveriam conhecer.

"Estou confuso. Olhe para a tabela do grupo e veja quem está no topo. Vai colocar o Níger na ponta, mesmo com nosso melhor saldo de gols?", esbravejou Mosimane, que admitiu ter orientado o time a segurar o resultado nos minutos finais, com o placar supostamente favorável no outro jogo do grupo.

Uma demonstração de amadorismo inacreditável em um país que sediou a Copa do Mundo no ano passado. E acabou simbolizando uma inesperada reta final das eliminatórias da CAN 2012, marcadas por outras eliminações ilustres, como Egito, Camarões e Nigéria. Mas pelo menos essa turma não passou o vexame de comemorar em vão...

ATUALIZAÇÃO: Neste domingo, a federação sul-africana decidiu contestar a aplicação do regulamento por parte da CAF, argumentando ter uma interpretação diferente e pedindo a inclusão da equipe na fase final da CAN. É mole?

'Globeteixeirinhas' dão show de bola quadrada na Costa Rica

Valeu a pena de galo velho: os manos do Mano cumpriram à risca o script de ‘Globeteixeirinhas’, os Globetrotters da bola do Circo Brasileiro de Futebol.

Quem trocou o teatro, o cinema, o restaurante e até o Toddynho com pão e manteiga certamente se sente recompensado com a exibição da amarelinha desbotada na retumbante vitória por 1 a 0 sobre a poderosa Costa Rica.

O show de bola quadrada encantou os costarriquenhos, que pagaram uma ninharia para ver Ronaldinho, Neymar & Cia.: entre R$ 150 e R$ 350.

Guardadas as devidas (des)proporções, a equipe lembrou o belo Palmeiras de Felipão, de acordo com o internauta Marco Rogério Argolo: sem alma, sem chuteiras competentes e sem a paixão da torcida.

O tempo passa, o tempo voa, e nada de o Mano dos manos arrumar um time que dê pelo menos um pouquinho de esperança.

Não precisa ser nenhum Cirque de Soleil, embora o treinador tenha à disposição algumas peças que se encaixariam na trupe criada em Quebec.

Mas também não dá para se aplaudir, jogo sim e outro também, um circo de horrores, que cobra caro por uma exibição, algo em torno de US$ 2 milhões, e ainda deixa os clubes na mão em pleno Campeonato Brasileiro.

De bom mesmo em San José, apenas a certeza de que os manos do Mano são uma ótima pílula para combater a insônia. E não precisa nem de receita.
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PAC. O ‘Plano de Aceleração da Copa-2014’ informa ao amável e esfolado contribuinte: Eduardo Paes, o gênio da prefeitura da Cidade Maravilhosa dos bueiros voadores, sugeriu que Estados, União e municípios subsidiem a meia-entrada na Copa-2014 e paguem R$ 180 milhões à mamãe Fifa. Uma ninharia. Paes é extremamente bondoso, de acordo com o vereador Eliomar Coelho (PSOL): em menos de três anos, aumentou de R$ 640 mil para R$ 90 milhões os gastos com publicidade (14.000%). A Copa é deles, a conta é nossa.

Sugismundo Freud (by Steve Jobs). Só tem sucesso quem ama de verdade o que faz.

Pica-Pau. Técnicos, jogadores, cartolas e jornalistas unidos jamais serão vencidos. Após ouvir reclamações até de bico de papagaio, o Circo Brasileiro de Futebol decidiu calçar as sandálias da humildade. O carismático rei da bola, Ricardo Teixeira, anunciou aos quatro ventos que o calendário de 2012 será ainda pior. O Brasileirão não vai parar nos amistosos da seleção e nem nos Jogos Olímpicos de Londres. A indispensável pré-temporada começará em 22 de janeiro, com o Paulistinha, Carioquinha, Gauchinho, Mineirinho...

Twitface. A amarelinha desbotada anda mais chata que chinelo de peso pesado.

A vida é bela. Enquanto as chuteiras furadas são cantadas em prosa, verso e milhares de reais, pouco se fala de uma histórica conquista nacional: o meio-médio-ligeiro Everton Costa se tornou o primeiro brasileiro a conquistar uma medalha de ouro em um Mundial de boxe. O bom baiano bateu o ucraniano Denis Berinchyc, no Azerbaijão. Já os manos do Mano...

Tiro curto. Henrique Meirelles, ex-presidente do BC, não aceitou o convite para ser diretor-executivo da Copa-2014. Seguirá no Conselho Público Olímpico. Sensato.

Gilete press. De Juca Kfouri, no ‘Uol’: “Faltava pouco para uma da matina quando o castigo terminou [Brasil, 1 a 0 na Costa Rica]. Nem o mais Pacheco dos Pachecos pode ter curtido. E a TV ainda anunciava o treino para o GP do Japão. Era o que faltava em matéria de brincadeira sem graça.” Bingo!

Tititi d’Aline. A pobre mamãe Fifa chora as pitangas: se o Brasil não abrir as portas da felicidade com a Lei Geral da Copa, a popular matriarca da bola terá um prejuízo de US$ 1 bilhão. Ô coitada!

Você sabia que... o colorado Oscar completou 53 jogos neste ano ao entrar em campo em San José?

Pombo-correio. “Não tem jeito mesmo. Vamos tuitar antes que seja tarde: #mano100emprego” – do internauta Nelson Carone.

Bola de ouro. Messi. A ‘Pulga’ argentina estraçalhou na goleada sobre o Chile, pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2014.

Bola de latão. Thiago Silva e David Luiz. Um bom exemplo de eficiência na amarelinha desbotada: bateram cabeça. Literalmente.

Bola de lixo. Mano Menezes. Está mais perdido que cebola em doce de leite.

Bola sete. “A seleção brasileira fez um bom jogo e todo mundo participou bem. A Costa Rica tem uma equipe chata e dificultou” (do garoto Neymar, autor do gol da vitória – perdeu boa chance de ficar calado).

Dúvida pertinente. Como pode um ataque que vale mais de 300 milhões de euros fazer apenas um golzinho numa defesa que não vale um tostão furado?

Luxemburgo pede calma após terceira vitória seguida e faz apelo a Mano para ter Ronaldinho

Esbanjando bom humor após a dramática vitória por 3 a 2 sobre o Fluminense, neste domingo, no Engenhão, pelo Campeonato Brasileiro, o técnico do Flamengo, Vanderlei Luxemburgo, comemorou muito o terceiro triunfo consecutivo dos rubro-negros na competição nacional. Mas pediu calma aos torcedores e alertou para que não haja uma euforia excessiva.

“Estou tranquilo como estávamos há um tempo atrás, com aqueles dez jogos sem ganhar. Você tem que saber o que está fazendo. Tem muita coisa para acontecer na competição. Foi uma vitória importante, contra um adversário que vai roubar pontos de equipes. A felicidade é muito forte pelo grande jogo aqui no Engenhão, mas a partir de amanhã temos que focar no Palmeiras”, afirmou Luxemburgo na coletiva depois da partida.

O comandante do Fla brincou com as previsões dos matemáticos em relação à disputa pelo título nacional desta temporada. “Está tudo sem previsão, os matemáticos estão todos quebrados, vão quebrar todos aí”, disse. “É bom para ir para o título, mas tem que ganhar os jogos. Se você perde, não adianta. Nós crescemos, mas estamos atrás dos adversários ainda.”

Luxemburgo também aproveitou para fazer um pedido ao técnico da seleção brasileira, Mano Menezes, para que dê uma folga a Ronaldinho Gaúcho e pare de desfalcar o Flamengo na reta decisiva do Brasileirão. “Pô, tira o Ronaldinho um pouquinho? Com 31 anos, deixa o cara dar uma sossegadinha para o cara... Mano, quebra o galho para a gente aqui (risos)”, brincou Luxa.

Por fim, o treinador do Flamengo elogiou a atuação de Bottinelli, que entrou durante o jogo e fez dois gols, decidindo o clássico. “Hoje deu certo, da mesma forma que o Abel usou o banco dele e fez umas mexidas boas. Banco está ali para ser usado”, disse. “Ele está se ajustando ao Brasil, a família se adaptando ao Brasil... Então tudo é um processo de adaptação. Hoje eu precisava de um jogador no meio de campo que fizesse a bola sair um pouco mais. E ele finaliza bem. Essa jogada que ele fez o segundo gol é característica dele. Ele limpa e bate. É um jogador que vai ajudar bastante e tem ajudado muito.”

Herói do Fla-Flu, Bottinelli agradece a Thiago Neves, que vê argentino 'iluminado'

Grande herói da vitória do Flamengo sobre o Fluminense, por 3 a 2, neste domingo, pelo Campeonato Brasileiro, o argentino Bottinelli, autor dos dois gols no final do jogo que decidiram o resultado em favor dos rubro-negros, agradeceu ao companheiro Thiago Neves por ter tido “permissão” para cobrar a falta que resultou no empate do Fla.

Os dois jogadores chegaram a discutir momentos antes da cobrança, que seria feita por Thiago Neves. Mas, no final, o argentino foi o encarregado e não decepcionou: empatou o clássico e, minutos depois, fez o gol da vitória por 3 a 2.

“Falei para ele que estava confiante, que iria fazer o gol. Só tenho que dizer obrigado ao Thiago que me deixou bater a falta”, afirmou Bottinelli. “A gente vem melhorando, estou contente e agora é comemorar com os companheiros.”

Thiago Neves confirmou a pequena discussão entre os dois e disse que o argentino estava mesmo “iluminado” no clássico. “Ele estava iluminado. Ele pediu, estava confiante para isso, e o mais importante são os três pontos”, afirmou o meia.

Um dos destaques do Flamengo no clássico, o lateral esquerdo Junior Cesar também comemorou muito a vitória. “Estamos na briga, né? O campeonato é muito difícil, não tem como prever nada, mas com certeza o Flamengo entrou na briga pelo título”, afirmou.

Bottinelli decide clássico contra o Flu, faz dois gols no final e põe Flamengo na briga pelo título

Em uma partida muito movimentada no Engenhão, neste domingo, o Flamengo levou a melhor no clássico contra o Fluminense e venceu por 3 a 2, em duelo válido pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, o time comandado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo chegou aos 47 pontos na classificação e à terceira vitória consecutiva (já são cinco jogos seguidos sem derrota). O Fluminense, que vencia por 2 a 1 até os 41 minutos da etapa complementar, segue com 44 pontos.

Na próxima rodada, o Fluminense terá pela frente o Coritiba, no Engenhão, na quinta-feira. No dia anterior, o Flamengo vai até São Paulo para encarar o Palmeiras.

O jogo

Apesar do estado lamentável do gramado do Estádio João Havelange, o Engenhão, ainda sob os efeitos do show do cantor canadense Justin Bieber, Flamengo e Fluminense conseguiram fazer um bom jogo, clássico movimentado que honrou as expectativas dos torcedores. Se não foi brilhante tecnicamente, o duelo foi muito disputado desde os primeiros minutos.

Thiago Neves comemora com Bottinelli, herói do clássico contra o Fluminense
Thiago Neves comemora com Bottinelli, herói do clássico contra o Fluminense
Crédito da imagem: Agência Estado
Aos 15 da etapa inicial, o time comandado pelo técnico Abel Braga criou a primeira grande oportunidade: Mariano fez o cruzamento pela direita, Rafael Moura furou de início, mas ainda pegou a sobra e chutou para fora.

Ainda no primeiro tempo, aos 32 minutos, o goleiro Paulo Victor, do Flamengo, que substituiu o titular Felipe, vetado pelo departamento médico por conta de uma gripe, teve trabalho ao defender um chute de fora da área de Marquinho. Dois minutos depois, aos 34, o Flamengo respondeu com Deivid, que chutou cruzado da entrada da área, mas Diego Cavalieri fez ótima defesa.

Antes do encerramento da etapa inicial, o Flamengo ainda teria outra grande chance de abrir o placar. Aos 38 minutos, Thiago Neves recebeu no meio e tentou tocar por cobertura, mas Cavalieri salvou o Flu.

Na etapa complementar, o ritmo intenso de partida continuou, e o Fluminense chegou ao primeiro gol aos 15 minutos. Marquinho acionou Leandro Euzébio pela direita, ele fez o cruzamento, e Rafael Sobis, de cabeça, fez 1 a 0 para a equipe das Laranjeiras.

Aos 21, por pouco o atual campeão brasileiro não ampliou sua vantagem no placar. Marquinho, mais uma vez pela esquerda, levantou para a área, mas Rafael Sobis desviou para fora. O castigo pela chance perdida veio dois minutos depois, aos 23: Junior Cesar cruzou da esquerda, Negueba chutou, e a bola sobrou para Thiago Neves deixar tudo igual em 1 a 1.

Mas o Fla-Flu do Engenhão ainda reservaria grandes emoções. Aos 34 minutos, Souza fez o cruzamento da esquerda, e Lanzini, de cabeça, desviou para fazer Fluminense 2 a 1. Mas o Flamengo voltaria a deixar tudo igual aos 41, em bela cobrança de falta de Bottinelli.

O gol da vitória rubro-negra saiu aos 43 minutos, de novo com Bottinelli, chutando de fora da área: 3 a 2. O meia acertou belo chute, no canto de Diego Cavalieri, para dar números finais ao clássico e recolocar os rubro-negros na briga pelo título. Antes do fim, o meia Souza foi expulso pelo árbitro.

FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO 3 X 2 FLUMINENSE


Local: Estádio Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 9 de outubro de 2011, domingo
Hora: 16h (de Brasília)
Árbitro: Felipe Gomes da Silva (RJ)
Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (Fifa-RJ) e Lilian da Silva Fernandes Bruno (RJ)
Renda: R$ 637.720,00
Público: 21.052 pagantes
Cartões amarelos: Maldonado e Jael (Flamengo); Diguinho e Leandro Euzébio (Fluminense)
Cartão vermelho: Souza (Fluminense)
GOLS:FLAMENGO: Thiago Neves, aos 23min do segundo tempo; Bottinelli, aos 41 e 44min do segundo tempo
FLUMINENSE: Rafael Sóbis, aos 14min do segundo tempo; Lanzini, aos 33min do segundo tempo

FLAMENGO: Paulo Victor, Leonardo Moura, Wellinton, Alex Silva e Júnior César; Maldonado (Bottinelli), Luis Phillipe, Renato Abreu e Thiago Neves; Diego Maurício (Negueba) e Deivid (Jael)
Técnico: Vanderlei Luxemburgo

FLUMINENSE: Diego Cavalieri, Mariano, Leandro Euzébio, Márcio Rosário e Carlinhos; Edinho, Diguinho (Souza), Marquinho e Deco (Lanzini); Rafael Sóbis (Martinuccio) e Rafael Moura
Técnico: Abel Braga

Inter acaba com série invicta do líder Vasco e segue briga por Libertadores

O Internacional recuperou-se, mostrou força neste domingo e, liderado por D'Alessandro, acabou com a série invicta do líder Vasco ao vencer por 3 a 0 no Beira-Rio, em duelo válido pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o time gaúcho segue bem na briga por uma vaga na Libertadores da América de 2012.

Já o Vasco, que soma 50 pontos, pode ver o Corinthians, que tem 48, ultrapassá-lo e tomar a ponta da tabela caso vença o duelo ainda neste domingo contra o Atlético-GO, em casa. Com a derrota, a equipe cruzmaltina viu interrompida também uma série de seis partidas sem derrotas - três empates e três vitórias.   

A equipe gaúcha agora foi a 43 pontos e ficou a apenas três do Botafogo, que empatou com o Bahia no sábado e é, neste momento, o primeiro time a ocupar vaga na zona de classificação para o torneio continental do próximo ano. O triunfo significou também uma recuperação após o revés da semana passada para o Atlético-PR.

No duelo, os gols saíram todos no segundo tempo. D'Alessandro, destaque e que saiu aplaudido ao ser substituído, anotou o primeiro aos quatro minutos após chute que desvuou e enganou o goleiro Fernando Prass; Índio, de cabeça, aumentou para 2 a 0 aos 31 e, já no fim, aos 44, Tinga desviou para a rede após ótima jogada pela esquerda de João Paulo.

Na quarta-feira, os colorados enfrentam o São Paulo, fora de casa. O Vasco tentará a recuperação no dia seguinte contra o Atlético-PR, novamente como visitante.
Tinga (camisa 7) comemora o terceiro gol da vitória do Inter sobre o Vasco no Beira-Rio
Tinga (camisa 7) comemora o terceiro gol da vitória do Inter sobre o Vasco no Beira-Rio
Crédito da imagem: Vipcomm
O jogo

Se um desavisado tivesse chegado ao Beira-Rio sabendo que em campo estavam o líder e o sétimo colocado do Campeonato Brasileiro, mas sem saber qual time ocupava cada posição, ele não teria dificuldades de apontar o Inter como o ponteiro da competição. A superioridade colorada foi imensa nas primeiras movimentações. O verdadeiro dono da primeira posição do torneio, o Vasco, preocupava-se somente em se defender.

O primeiro tempo não teve o placar mexido por causa de Fernando Prass. O goleiro vascaíno cobriu cada centímetro de seu gol. Através de toques rápidos e jogadas pelos lados, os colorados foram fazendo o arqueiro trabalhar.

A primeira, aos 6 minutos, ocorreu em chute frontal de Nei. Em seguida, em arremate cruzado de Ilsinho, Prass espalmou novamente. A proximidade dos gaúchos de irem à rede deixou o atacante Leandro nervoso. Reclamando muito da arbitragem, o jogador da equipe carioca recebeu cartão amarelo mesmo estando no banco de reservas.

O camisa 1 do Vasco manteve o resultado estático, efetuando duas defesas no mesmo lance. Ele parou o chute de D'Alessandro. No rebote, Nei cabeceou para mais uma vez ver Prass salvar.

A válvula de escape foi Diego Souza. Os dois lances de perigo dos cariocas saíram em lances seus. De voleio, ele tentou, mas Muriel apareceu bem. Depois, de peixinho, na quina da pequena área, a bola saiu pela linha de fundo.

O intervalo foi triste. Marcelo Cripta, presidente de uma das mais tradicionais torcidas organizadas do Inter, a Super FICO, faleceu no estádio após sofrer um ataque cardíaco fulminante. Junto com segundo tempo veio a chuva. Junto com a chuva veio o gol colorado.

Logo aos 3 minutos, D'Alessandro ingressou na área, bateu, a bola desviou na zaga e entrou. Durante o primeiro terço da etapa final, os gaúchos ainda tiveram oportunidades com Andrezinho, Bolatti e João Paulo. Em seguida, o ritmo caiu e o Vasco cresceu.

A maior volúpia carioca teve seu ápice em chute de Éder Luis espalmado por Muriel. Para restabelecer a ordem, o Inter ampliou aos 31 minutos. Índio já foi ídolo, foi criticado, esteve em alguns momentos próximo de trocar de clube, mas sempre deu a volta por cima. O zagueiro é um imortal da história do clube, multicampeão, autor de gols em Gre-Nais, entre tantos outros feitos, ele ressurgiu mais uma vez. Após cobrança de escanteio, Bolatti testou, Prass tapeou e, no rebote, Índio ampliou.

Mais do que isso, o zagueiro campeão de tudo manteve a esperança de um lugar na próxima Libertadores. Aos 44 minutos, Tinga desviou cruzamento de João Paulo para ampliar.

FICHA TÉCNICA:
INTERNACIONAL 3 X 0 VASCO


Local: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: 9 de outubro de 2011, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Público: 23.797
Árbitro: Alício Pena Júnior (MG)9MG
Auxiliares: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Guilherme Dias Camilo (MG)
Cartões amarelos: Jô e Índio (Inter); Jumar, Leandro, Fernando Prass, Diego Rosa e Bernanrdo (Vasco)
GOLS:
INTER: D'Alessandro, aos 3, e Índio, aos 31, e Tinga aos 44 minutos do segundo tempo;

INTERNACIONAL: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Kleber; Guiñazu, Bolatti, Andrezinho (João Paulo), Ilsinho (Zé Roberto) e D'Alessandro (Tinga); Jô
Técnico: Dorival Júnior

VASCO: Fernando Prass, Fágner, Vitor Ramos, Renato Silva e Jumar; Eduardo Costa (Felipe Bastos), Rômulo, Felipe (Diego Rosa) e Diego Souza; Éder Luís e Alecsandro (Bernardo)
Técnico: Cristovão Borges