sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Brasileirão Série B

19h30 Grêmio Barueri 2x2 São Caetano
19h30 Ipatinga-MG 4x0 América-RN
19h30 ASA 3x0 Ceará
21h50 Avaí 1x4 Goiás

Argentino

19h10 Arsenal Sarandí 2x0 Colón
21h15 Argentinos Juniors 0x1 Independiente

Francês

15h45 Bordeaux 1x1 Lille

Alemão

15h30 Hoffenheim 3x3 Greuther Fürth

Sport vence a Ponte Preta e fica mais perto de deixar a zona da degola


s
brasileiro_sport_comemora_gazeta_18102012
Jogadores do Sport comemoram gol diante da Ponte Preta
O Sport continua vivo na briga para fugir do rebaixamento para a Série B do Campeonato Brasileiro. Nesta quinta-feira, a equipe pernambucana fez valer o fator casa e bateu a Ponte Preta, por 3 a 1, na Ilha do Retiro, em duelo válido pela 31ª rodada da competição nacional.

Com o triunfo, o Sport fica um pouco mais perto de deixar a zona de rebaixamento. O time, agora, soma 30 pontos, na 17ª posição, cinco pontos atrás do Bahia, que na última quarta-feira perdeu em casa para o Palmeiras, por 1 a 0. A Ponte Preta, por sua vez, permanece com 37 pontos, ainda ameaçada pela degola.

Depois de um início de jogo sonolento, os donos da casa resolveram apostar nas bolas aéreas, e conseguiram construir o placar. Contando com o calibrado Cicinho, que saiu aplaudido pela torcida, Rithely e Tobi abriram a vantagem pernambucana usando a cabeça. No último lance da primeira etapa, ainda houve tempo para Giancarlo completar rebote com muita categoria e descontar o marcador. No segundo tempo, Gilsinho caprichou em cobrança de falta e definiu a boa vitória dos mandantes.

Na próxima rodada do Campeonato Brasileiro, o Sport visita o lanterna Atlético-GO, no domingo. Já a Ponte Preta tentará a reabilitação no mesmo dia, diante do Santos, em Campinas.

O jogo

Apesar da necessidade da vitória, as duas equipes demoraram mais de 20 minutos para chegar ao ataque com perigo. Atuando no contra-ataque, a Ponte foi a primeira a assustar, mas Saulo se esticou com estilo para defender chute colocado do garoto Luan.

Instantes depois, o Sport castigou. Cicinho fez ótima jogada individual pela direita, levantou a cabeça e cruzou na medida para Rithely subir nas costas da defesa e testar firme em direção ao chão. A bola bateu no gramado, encobriu Edson Bastos e morreu no fundo do gol. Cicinho voltou a caprichar e, em cobrança de escanteio seis minutos depois, encontrou Tobi na grande área. O capitão rubro-negro subiu mais do que a zaga e cabeceou com muita força no ângulo superior esquerdo do goleiro paulista.

Quando a torcida já comemorava o resultado parcial, a Macaca mostrou poder de reação. Renê Júnior saiu de dois zagueiros e bateu para ótima defesa de Saulo. Os zagueiros cochilaram e Giancarlo mostrou oportunismo e categoria para bater por cobertura e diminuir a vantagem.

A Ponte voltou mais ligada do intervalo e perdeu uma grande chance logo aos cinco minutos. João Paulo deixou Luan na cara do gol, mas a revelação pegou muito mal na bola e desperdiçou a oportunidade clara. Presa na marcação adianta do Sport, a Macaca só assustou de novo em chute de longe de João Paulo, mas a bola saiu à esquerda do goleiro Saulo.

Administrando o resultado, o Sport pouco assustava Edson Bastos, até Gilsinho ser derrubado na entrada da área e pegar a bola para bater falta perigosa. Com categoria, o camisa 25 surpreendeu o goleiro e marcou um golaço. No lance seguinte, Gilberto recebeu na grande área e bateu forte para Edson Bastos salvar a Ponte de uma goleada na Ilha do Retiro.

FICHA TÉCNICA:
SPORT 3 x 1 PONTE PRETA

Local: Estádio Ilha do Retiro, em Recife (PE)
Data: 18 de outubro de 2012 (quinta-feira)
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Márcio Eustáquio Santiago (Fifa-MG) e Dibert Pedrosa Moisés (RJ)
Cartões amarelos: Moacir, Felipe Azevedo, Gilsinho e Saulo (Sport); Diego Sacoman, Tiago Alves, Marcinho, Renê Júnior e Ricardinho (Ponte Preta)
Gols:
SPORT: Rithely, aos 32, e Tobi, aos 38 minutos do primeiro tempo; Gilsinho, aos 36 minutos do segundo tempo
PONTE PRETA: Giancarlo, aos 46 minutos do primeiro tempo

SPORT: Saulo; Cicinho (Renato), Diego Ivo, Aílson e Reinaldo (Renê); Tobi, Moacir, Rithely e Marquinhos Gabriel (Gilberto); Gilsinho e Felipe Azevedo
Técnico: Sérgio Guedes

PONTE PRETA: Edson Bastos, Cicinho, Tiago Alves, Diego Sacoman e João Paulo; Baraka, Renê Júnior e Marcinho (Ricardinho); Luan, Giancarlo (André Luis) e Rildo (Tony)
Técnico: Guto Ferreira

Novamente 'econômico' no 2º tempo, São Paulo bate Atlético-GO e permanece no G-4

Empolgada com o momento vivido pelo time, 27 mil torcedores do São Paulo compareceram ao Morumbi na noite desta quinta-feira na esperança de ver a equipe golear o lanterna Atlético-GO, mas não foi bem o que aconteceu. Assim como já havia acontecido nas rodadas passadas, o clube paulista forçou o ritmo no primeiro tempo e jogou “para o gasto” no segundo. Se não encantou, o time comandado por Ney Franco também não passou sustos e venceu com facilidade por 2 a 0, se mantendo no G-4 do Campeonato Brasileiro. 
Gaspar Nóbrega/VIPCOMM
Paulo Miranda comemora com Lucas ao abrir o placar para o São Paulo contra o Atlético-GO
Paulo Miranda comemora com Lucas ao abrir o placar 
Destaque para a atuação de Paulo Miranda. Questionado no início do ano, quando até mesmo foi sacado do elenco pela diretoria tricolor, o jogador finalmente ganhou confiança e se encontrou atuando na lateral direita. Com uma atuação sólida, o zagueiro, hoje improvisado, marcou um gol e ajudou a parar o ataque adversário. Osvaldo também marcou no confronto. Já Luis Fabiano teve a oportunidade de se isolar na artilharia do Brasileirão, mas desperdiçou um pênalti no segundo tempo.

Fato curioso é que, assim como contra o Figueirense na última rodada, o São Paulo novamente “matou” o jogo no primeiro tempo e diminuiu completamente o ritmo na etapa final, arrancando olhares impacientes dos torcedores que compareceram ao Morumbi. 

Com o resultado, a equipe paulista chegou a 55 pontos e permanece na quarta colocação, três pontos atrás do Grêmio. Além disso, o time tricolor aumentou para cinco pontos a vantagem em relação sobre o Vasco, primeiro time fora da zona de classificação para a próxima Libertadores. Já o Atlético-GO continua na lanterna da competição nacional, com apenas 23 pontos conquistados e cada vez mais perto do rebaixamento para a segunda divisão. 

A próxima rodada leva o São Paulo ao Rio de Janeiro para enfrentar o Flamengo, no domingo. No mesmo dia, o Atlético, ainda último colocado com 23 pontos (12 abaixo do Bahia, o primeiro fora da zona de rebaixamento), recebe o Sport.

Reforçado pelos retornos de Denilson (poupado na rodada passada por conta de lombagia) e Lucas (que estava a serviço da seleção brasileira havia dois jogos), o time paulista objetivava se firmar entre os quatro primeiros colocados depois de ter entrado em definitivo no G-4 pela primeira vez no fim de semana.

Qualquer resultado que não fosse no mínimo um empate poderia derrubá-lo dali nesta quinta-feira, já que o Vasco entraria em campo simultaneamente com apenas dois pontos a menos. Mas o São Paulo não encontraria dificuldade para buscar o triunfo diante de um adversário que atuaria na capital paulista com só um atacante.

O técnico Artur Neto resolveu poupar o veterano Felipe e armou o Atlético com Ricardo Bueno como única referência na frente. “O Felipe iria para o quarto jogo seguido. Achei prudente não forçar e correr o risco de perdê-lo. É uma prevenção”, explicou, instantes antes de a bola rolar.

Logo no primeiro minuto, entretanto, a equipe visitante quase abriu o placar em chute de longa distância de Dodó, que obrigou Rogério Ceni esticar o braço junto ao travessão para impedir o gol. Após a difícil defesa, o goleiro são-paulino tirou a luva e reclamou de dor na mão direita. Depois de se recuperar, ele viu seu time ir para cima.

Encurralando o Atlético em seu campo de defesa, o São Paulo assustou o goleiro Márcio duas vezes com Luis Fabiano. Na primeira delas, o atacante experimentou chute de fora da área e mandou à direita do gol. Depois, de frente para a meta, bateu desequilibrado de perna esquerda e acertou a bola na rede pelo lado de fora.

Mais tarde, o arqueiro trabalhou para valer em arremates de curta distância de Lucas e Luis Fabiano. Até que, aos 28 minutos, a insistência mandante foi premiada. Paulo Miranda pegou rebote do goleiro próximo à pequena área e empurrou a bola para a rede, inaugurando a contagem no Morumbi.

O zagueiro, que vem atuando improvisado na lateral direita, ainda deu ótimo passe para Luis Fabiano, mas o atacante cabeceou para o chão e permitiu que Márcio chegasse na bola. Melhor eficiência teve Osvaldo, aos 38 minutos, quando recebeu por trás do lateral direito, driblou Gustavo e tocou por cima do camisa 1 atleticano: 2 a 0.

Atrás no marcador, o Atlético voltou do intervalo com um homem de frente a mais: Felipe no lugar de Eron. A mudança, porém, não surtiu muito efeito. Mesmo o São Paulo atuando com maior relaxamento, e sem Lucas, que foi substituído por Douglas com dores lombares, o time visitante pouco ameaçou a meta defendida por Rogério Ceni.

O São Paulo, por sua vez, poderia ter chegado ao terceiro gol aos 34 minutos do segundo tempo. Luis Fabiano cobrou pênalti sofrido por ele próprio e acertou o travessão. Apesar do erro, a torcida aplaudiu o centroavante, que, mesmo inconformado, retribuiu o carinho.

FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 2 X 0 ATLÉTICO-GO

Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 18 de outubro de 2012 (quinta-feira)
Horário: 21h (de Brasília)
Árbitro: Márcio Chagas da Silva (ASP-Fifa/RS)
Assistentes: Lilian da Silva Fernandes Bruno (Fifa/RJ) e Marcelo Bertanha Barison (CBF/RS)
Cartões amarelos: Ricardo Bueno (Atlético-GO)

Gols: SÃO PAULO: Paulo Miranda, aos 28, e Osvaldo, aos 38 minutos do primeiro tempo
Público: 27.098 pessoas (total)
Renda: R$ 480.052,00

SÃO PAULO:
 Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rafael Toloi, Rhodolfo e Cortez; Denilson, Wellington e Jadson (Maicon); Lucas (Douglas), Osvaldo (Cícero) e Luis Fabiano
Técnico: Ney Franco

ATLÉTICO-GO: Márcio; Adriano, Diego Giaretta, Gustavo e Eron (Felipe); Pituca, Carlos, Dodó, Mahatma Gandhi e Luciano (Ernandes); Ricardo Bueno (Patric)
Técnico: Artur Neto

Botafogo consegue virada incrível nos acréscimos, bate o Vasco e volta a vencer após 7 jogos


De forma inacreditável e emocionante, o Botafogo conseguiu uma virada incrível diante do Vasco nesta quinta-feira, no Engenhão. Com um gol aos 47 minutos do segundo tempo de Bruno Mendes- o segundo dele no jogo -, o Bota venceu por 3 a 2 e voltou a triunfar depois de 39 dias e sete rodadas no Campeonato Brasileiro.

Com o resultado, o Botafogo chegou a 44 pontos e subiu para a sétima posição na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro. Foi o primeiro triunfo do holandês Clarence Seedorf em clássicos.
O Vasco continua com 50 pontos, em quinto lugar, mas viu a diferença para o G-4 aumentar.
O Botafogo volta a jogar no dia 24 de outubro, quarta-feira, contra o Figueirense, no Orlando Scarpelli. No mesmo dia, o Vasco vai a Porto Alegre encarar o Internacional.
O jogo - Diante de um público muito pequeno, Botafogo e Vasco iniciaram a partida de forma cautelosa. E foi o Vasco que chegou primeiro na área adversária com Carlos Alberto. O jogador vascaíno se aproveitou de uma falha do volante Gabriel, para penetrar na área e tentar o arremate, mas o chute foi bloqueado por Antonio Carlos.
Como Alecsandro e Tenório estão lesionados, o técnico Marcelo Oliveira precisou improvisar Carlos Alberto como atacante, ao lado de Eder Luis. Já o Botafogo entrava com uma formação mais ofensiva, com a entrada do atacante Bruno Mendes ao lado de Elkeson.
Marcelo Sadio/vasco.com.br
Carlos Alberto briga pela bola no clássico entre Vasco e Botafogo no Engenhão
Carlos Alberto briga pela bola no clássico 
Aos oito minutos, Nilton enfiou a bola para Carlos Alberto que penetrou nas costas da zaga e tentou encobrir o goleiro Jéfferson, mas a bola subiu demais. O Vasco se mostrava mais objetivo, com Felipe e Juninho Pernambucano se movimentando com liberdade. O Botafogo encontrava muitas dificuldades para trocar passes e não conseguia se aproximar da área cruz-maltina.
Só aos 14 minutos é que o Botafogo criou sua primeira jogada ofensiva. Após boa troca de passes, a bola foi lançada para Bruno Mendes que penetrou pela direita e tentou o cruzamento para Elkeson, mas Douglas aliviou.
O Vasco continuava melhor em campo, enquanto o Botafogo errava muitos passes. Seedorf e Renato, os mais experientes, não conseguiam se encontrar em campo. E aos 21 minutos, Juninho Pernambucano cobrou falta na intermediária e colocou Nilton, livre na pequena área, em condições de finalizar, mas o volante concluiu mal e mandou a bola para fora.
O Vasco abriu o marcador aos 24 minutos. Felipe Bastos lançou Eder Luis pela direita. O atacante penetrou e cruzou para Carlos Alberto, de letra, e mandar a bola para as redes, sem chances de defesa para o goleiro Jéfferson. Carlos Alberto não marcava em jogos do Brasileiro da série A há 52 jogos.
A reação do Botafogo não demorou. Aos 29 minutos, Bruno Mendes se infiltrou pela direita e cruzou, Juninho Pernambucano tentou cortar e colocou a bola nos pés de Elkeson que só teve trabalho de empurrar para o gol. O jogo ficou aberto, com os dois times procurando o gol de desempate. Aos 29 minutos, Carlos Alberto cabeceou e Jéfferson fez ótima defesa. A resposta alvinegra veio com um chute de Elkeson que completou ótima jogada de Fellype Gabriel, mas a bola saiu. Logo depois, Elkeson concluiu, de cabeça. e Fernando Prass defendeu com segurança.
Aos 37 minutos, o Vasco marcou o segundo gol. Felipe ganhou dividida com Dória no lado direito da grande área e passou para Carlos Alberto, livre, tocar para as redes.
Os dois times voltaram sem mudanças para o segundo tempo, mas o Botafogo, em desvantagem no marcador, adotou uma postura mais ofensiva. Aos cinco minutos, Seedorf cobrou falta na entrada da área e Fernando Prass e defendeu parcialmente e a zaga apareceu para aliviar o perigo. O Vasco encontrava dificuldades para trocar passes e não conseguia construir boas jogadas ofensivas. Só aos 14 minutos é que Eder Luis foi lançado pela direita e cruzou para Carlos Alberto na pequena área, mas Antonio Carlos desviou a bola para escanteio.
O Botafogo assustou aos 15 minutos com um chute de Elkeson que Fernando Prass defendeu.
E o Vasco desperdiçou outra chance quando Eder Luis arrancou pela direita, entrou na área, mas errou ao tentar tocar para Carlos Alberto que estava livre na pequena área. O meia Felipe pediu para sair e o técnico Marcelo Oliveira colocou o lateral esquerdo Thiago Feltri, passando para Wendel para o meio-campo.
A torcida do Botafogo começou a ofender o técnico Oswaldo de Oliveira e a vaiar os jogadores alvinegros, principalmente Elkeson.
Aos 23 minutos, Juninho lançou Éder Luis pelo meio. O atacante ganhou de Dória na corrida, mas adiantou a bola e permitiu que Jéfferson abafasse a jogada.
O Botafogo empatou aos 29 minutos. Gabriel recebeu a bola no lado direito e cruzou fechado. Bruno Mendes chegou antes de Dedé e tocou no canto esquerdo de Fernando Prass.
O Botafogo ficava mais tempo com a bola, enquanto o Vasco tentava dar velocidade ao jogo, através dos passes de Juninho Pernambucano para Eder Luis.
A partida ficou muito truncada e com poucas chances de gol. Aos 40 minutos, Juninho cobrou falta e o goleiro Jéfferson quase deixou a bola passar, mas se recuperou, antes que a bola entrasse.
Quando os dois times pareciam conformados com o resultado, Bruno Mendes recebeu na entrada da área e mandou uma bomba rasteira no canto esquerdo, sem chances de defesa para Fernando Prass, e garantiu a virada do Botafogo.