sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Alemão

17h30 Nuremberg 0x2 Borussia Dortmund

Carioca

17h00 Flamengo 0x0 Olaria Grupo A

Joel Santana deixa o Bahia e fica ainda mais próximo do Flamengo

Joel Santana não é mais o técnico do Bahia. O treinador, que na última quarta-feira havia deixado aberta a possibilidade de deixar Pituaçu, pediu seu desligamento do clube após reunir-se com Paulo Angioni e o presidente Marcelo Guimarães Filho, nesta quinta-feira.

Ainda na quarta, o comentarista dos canais ESPN e blogueiro do ESPN.com.br, Paulo Vinícius Coelho, informou que o destino de Joel Santana deve ser o Flamengo, que demitiu Vanderlei Luxemburgo. Patricia Amorim, presidenta do clube da Gávea, despista. "Não sei, porque não falei com o Joel, com o Angioni. Não tenho preferência", garantiu.

Nesta sexta-feira, Joel Santana irá ao Fazendão se despedir do elenco e concederá uma entrevista coletiva. Na partida do Bahia deste domingo, contra o Itabuna, pelo Campeonato Baiano, o auxiliar Eduardo Souza comandará a equipe interinamente. No meio de semana, a equipe bateu o Feirense por 3 a 2, na primeira boa exibição de 2012.

Joel Santana pediu o seu desligamento do Bahia
Joel Santana pediu o seu desligamento do Bahia
Crédito da imagem: Diovulgação
Caso a sua volta ao Flamengo seja concretizada, Joel estaria completando o legado deixado em 2008, quando saiu em meio à disputa da Copa Libertadores, no fatídico dia em que o clube perdeu por 3 a 0 do América do México, na partida de volta das oitavas de final do torneio.

Os rubro-negros haviam batido os mexicanos por 4 a 2 no duelo de ida, levando enorme vantagem para o Rio de Janeiro. O embate foi marcado por uma festa de despedida do técnico, apontada como um dos motivos para o 'desastre no Maracanã'.

VÍDEOS: O Millwall e sua história de violência, os inimigos do West Ham

Neste sábado, às 10h25, a ESPN vai mostrar, ao vivo, o duelo de maior rivalidade e violência do futebol inglês, outrora palco do hooliganismo. O ódio entre os fãs de West Ham United e Millwall já foi reproduzido no cinema, atrai as atenções em toda a Inglaterra e fora dela. Não por acaso o duelo do primeiro turno, no New Dean, casa dos Lions, sequer teve transmissão pela TV. Coincidência ou não, após a bem sucedida operação policial realizada na ocasião, a exibição ao vivo da partida a ser disputada em Upton Park foi confirmada pela Football League.

Não haverá ingressos disponíveis para compra no dia do jogo, e apenas 1.436 foram disponibilizados para os torcedores do Millwall. Quem não tiver um bilhete sequer se aproximará do estádio. Um novo esquema especial de segurança é preparado para o jogo, após o sucesso alcançado no confronto de setembro do ano passado, quando não foram registrados incidentes entre os torcedores locais e os visitantes, dos Hammers.

A Polícia Metropolitana estará atenta na região de Newham, não apenas nos arredores do Upton Park, e em outros setores de Londres antes, durante e depois do cotejo. Homens especializados das forças de segurança trabalharão na identificação de encrenqueiros potenciais. Um porta-voz disse que não havia nenhuma informação até o momento que de sugerisse atos de desordem organizada planejados pelos rivais, e que a esperança (deles) é de que seja "um jogo de famílias".

Este blog já abordou a questão da violência entre os torcedores dos dois times em outros posts, como em 2009: clique aqui e leia. O West Ham é bem mais conhecido. Por frequentar a primeira divisão, ter maiores conquistas, jogadores importantes cedidos à seleção da Inglaterra campeã mundial em 1966 e ser o time de coração do baixista Steve Harris, do Iron Maiden. A fama de violentos dos seus seguidores também. Já o Millwall, pouco fez em sua história para merecer atenção. Pelo menos em campo. Mas a partir das arquibancadas, tem um histórico gigantesco de confusões, brigas e tumultos genralizados.

Millwall Bushwackers, também chamado de "F-Troop", é um dos mais antigos grupos de torcedores dos Lions. com um histórico de envolvimentos em incidentes em toda a Grã-Bretanha. Sua reputação de violência é grande e famosa, tanto que há tempos adotaram o lema: "No one likes us, we don't care", ou seja, "Ninguém gosta de nós, nós não nos importamos". Nos jogos, eles cantam (abaixo).

--------------------------------------------

No one likes us, no one likes us
No one likes us, we don't care!

We are Millwall, super Millwall
We are Millwall from The Den!
--------------------------------------------

No vídeo abaixo, torcedores chegam à estação Wembley Park para acompanhar o jogo com o Scunthorpe em maio de 2009, valendo o acesso à segunda divisão. Em tempo: o time perdeu e só obteve a promoção um ano depois, quando venceu o Swindon, novamente em Wembley.





Nesse longo currículo de brigas e confusões, três são marcantes, como o de 1978, quando o Millwall jogava contra o Ipswich Town pela FA Cup no velho The Den. O tumulto foi gigantesco e as brigas se espalharam ao redor do estádio antes mesmo de a bola rolar. Fãs do time visitante foram encurralados sob um pesado ataque de torcedores do Millwall, que neles atiravam tijolos e pedras. A luta continuou pelas arquibancadas e foi parar no gramado. Vários tipos de armas foram utilizadas no dia, como barras de ferro, facas e garrafas. Os Lions tiveram seu campo interditado por duas semanas. Além disso, durante dois anos o The Den não pôde receber partidas da FA Cup. O jogo terminou com outro massacre, este de bola: Ipswich 6 a 1! No vídeo abaixo, as imagens.




Em 1985 o Millwall jogava fora de casa, na cidade de Luton, ao norte de Londres, pela FA Cup. Hooligans dos Lions viajaram cerca de 80 quilômetros e a peleja contra o Luton Town (hoje na quinta divisão) foi suspensa pelo árbitro, David Hutchinson, um inspetor de polícia, depois de apenas 14 minutos. As arquibancadas do Kenilworth Road tiveram superlotação. Eram 17.470 pessoas no local onde hoje cabem pouco mais de 10 mil. Os torcedores praticamente transbordaram para o gramado. O jogo foi interrompido por 25 minutos até que a ordem foi retomada. Mas as hostilidades só aumentavam e quando o árbitro decretou o cancelamento do duelo as coisas pioraram.

Os Bushwackers, supostamente apoiados por outros grupos de hooligans, partiram para o confronto, com invasão do campo. Mais de 700 assentos foram arrancados e usados ​​como armas, 81 pessoas pararam no hospital, sendo 31 policiais. Após uma laje de concreto tê-lo atingido duramente na parte traseira de sua cabeça, o sargento Colin Cooke acabou sufocado. Foi socorrido por um colega, Phil Evans, que iniciou a respiração boca a boca, sendo atacado enquanto tentava salvar a vida do companheiro. Foram algumas das mais assustadoras cenas já vistas em jogos de futebol no Reino Unido. O Millwall foi multado em (ridículas) £ 7.500. No vídeo abaixo, a batalha.





Os torcedores do Millwall vinham, há pelo menos duas décadas, ocupando manchetes, amedontrando, espalhando o terror e alcançando seu maior objetivo: justamente toda esta fama. O que gerou, por exemplo, reportagens especiais até da BBC, como a do vídeo a seguir.




Eram os tempos mais violentos do futebol inglês, auge do hooliganismo, contornado em sua maior parte já nos anos 1990, quando da profunda reformulação nos estádios do Reino Unido. Mesmo assim, mais recentemente, em 2002, os fãs do Millwall mostraram do que são capazes. Era uma semifinal nos play-offs de acesso à Premier League. O Birmingham City apenas empatou (1 a 1) em seu estádio, o St. Andrews, e foi ao New Den, onde surpreendeu os Lions, 1 a 0.

A revolta dos torcedores do Millwall com a derrota explodiu pels ruas ao redor do estádio, com batalhas entre os Bushwackers e a polícia. Tijolos, pedras e fogos de artifício foram utilizados pelos hooligans, 45 policiais ficaram feridos e a ordem só foi reestabelecida após uma hora de pancadaria. Cerca de 900 fãs estiveram envolvidos no incidente, que danificou edifícios vizinhos e resultaram em dois carros incendiados. Sete prisões foram registradas e policiais experientes de plantão naquela noite disseram ter sido uma das piores violências que já haviam visto.

Clube periférico, de trajetória tímida, frequentador de divisões que não formam a elite do futebol inglês, ainda assim o Millwall tem seu nome conhecido em toda a Grã-Bretanha. Para muitos representa uma praga social. Há quem defenda a tese de que o hooliganismo nasceu lá nos anos 1960. Em 26 de março de 1966, três meses antes de a Inglaterra ganhar sua primeira e única Copa do Mundo, Queen's Park Rangers e Millwall se enfrentaram no Loftus Road pela terceira divisão. O QPR goleou por 6 a 1. Uma moeda teria sido atirada das arquibancadas, acertando a cabeça de um jogador do time da casa. Confusão criada, cerca de 30 fãs Millwall invadiram o campo com o intuito de provocar a anulação da peleja.

Naqueles tempos não havia arame farpado, grades fortificadas e cordões de policiais. Invasão de campo eram algo simples, pois também não existiam as duras punuições hoje aplicadas em quem se atreve e pisar no gramado. No jogo seguinte, 1 a 0 sobre o Brentford, no The Den, bombas de fumaça foram lançadas e o Millwall voltaria a ganhar as manchetes. Um mês depois, em viagem, torcedores dos Lions brigaram com os do Oxford United, que impôs o placar de 3 a 1. Virou rotina. Gangues de hooligans surgiriam por toda a Inglaterra e por um bom tempo, cada jogo no campo do Millwall passou a receber até 400 policiais.

Hoje o hooliganismo está contido. Não há tantos brigões como no passado, consequência de um trabalho sério e de longo prazo feito pelas autoridades britânicas após décadas demonstrando incompetência para detê-los. Mas o movimento ainda existe. E sempre que há uma chance, eles aprontam. Em 2004, o Millwall foi à final da Copa da Inglaterra. Perdeu para o Manchester United, mas obteve uma vaga na Copa da Uefa. No jogo em Budapeste diante do Ferencváros, confusões entre torcedores dos Lions e policiais húngaros sem o costume de lidar com tais torcedores (vídeos abaixo).





É preciso saber lidar com esses caras. Eles (ainda) são perigosos. Quando os dois times se enfrentaram em agosto de 2009 pela Copa da Liga em Upton Park, a polícia não tinha tomado suas precauções habituais. Resultado? Campo invadido e batalhas pelas ruas a noite toda. Por isso a preocupação dos ingleses com o duelo diante do West Ham. E também por isso muita gente quer ver o confronto deste sábado. Então, anote na agenda.

VÍDEO: Jogador dos Giants elogia Brady, mas promete dificultar a vida do quaterback no Super Bowl

O quarterback dos Patriots não terá vida fácil no duelo contra os Giants, pelo Super Bowl XLVI. Pelo menos é o que garante o Defensive end do time de Nova Iorque Dave Tollefson.

Segundo o jogador, a união entre os jogadores do New York Giants foi o que os levou a final da NFL e será esse mesmo motivo que fará com que Tom Brady tenha dificuldades no duelo deste domingo.

"Eu acho que ele é um dos maiores da nossa geração. Mas nós queremos muito o título. Com os jogadores que temos nós sentimos que, se estivermos unidos, não existira pressão para nós. Quando você tem seus irmãos a seu lado, você pode superar qualquer coisa", revelou Tollefson.


Clique no player para ver a entrevista de Tollefson, defensive end dos Giants

VÍDEO: 'Máquina' mexicana prevê vitória dos Giants no Super Bowl XLVI

As emissoras de TV do México têm tradição em enviar para os grandes eventos repórteres muito bonitas, que sempre chamam a atenção de outros jornalistas, técnicos e atletas.

Em Indianápolis, as atenções estão voltadas para Mariana Gonzalez, repórter da TV Azteca. Uma das dez primeiras colocadas no concurso Miss México de 2008, representando o estado de Nuevo León, Mariana passou pelas entrevistas coletivas de New England Patriots e New York Giants nesta quinta-feira com uma máquina que ela garante prever acertadamente o resultado da decisão do próximo domingo.



Clique no player para assistir ao vídeo!
Trata-se de uma espécie de tablet que contém um jogo eletrônico em que o participante é desafiado a reproduzir uma sequência de cores que vai aumentando a cada rodada – uma versão moderna do Genius, brinquedo que fez muito sucesso entre crianças e jovens dos anos 80.

Três jogadores de cada time tiveram a sua concentração desafiada por Mariana Gonzalez. Ou melhor, pelo joguinho que ela carregava. E o resultado final foi 64 a 55 para os Giants, o que significa, segundo a moça, que os nova-iorquinos vão vencer a partida do próximo domingo por uma vantagem de nove pontos. A conferir.

Mariana Gonzalez chamou a atenção de atletas e jornalistas nesta quinta em Indianapolis
Mariana Gonzalez chamou a atenção de atletas e jornalistas nesta quinta em Indianapolis
Crédito da imagem: Everaldo Marques (ESPN.com.br)

Depois de negociar com procurador, São Paulo desiste de contratar Nilmar

O São Paulo desistiu de contratar o atacante Nilmar, do Villarreal.
A diretoria se incomodou com a demora da definição do procurador Orlando da Hora, mas esse não foi o único fator.

O preço alto e a análise das atuações de Nilmar no último ano, com entradas e saídas da equipe e momentos seguidos no banco de reservas, fizeram o presidente Juvenal Juvêncio recuar.

Nos bastidores, o presidente chegou a dizer que o São Paulo contratou bem e contratou muitos jogadores.
Nilmar seria a cereja do bolo, especialmente em função de a tentativa para ter o meia Montillo ter fracassado, ainda em dezembro.

A pergunta seguinte foi: onde Nilmar jogaria?
Em tese, como este blog já publicou, ele poderia atuar pelo lado do campo, na função hoje exercida por Fernandinho. Mas aumentaria o número de jogadores do elenco fora do time titular e dificultaria a harmonia do elenco.

Todos esses fatores juntos definiram a posição do presidente Juvenal Juvêncio, já encampada pela diretoria: o São Paulo não contratará Nilmar nesta janela de transferências.

O negócio pode voltar à tona na próxima janela. Mas no primeiro semestre, o técnico Émerson Leão não contará com o atacante do Villarreal.

Libertadores

00h00 Tigres 2x2 Unión Española