quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Brasileirão Série C



20h30 Águia de Marabá 1x0 Rio Branco-AC
20h30 Treze-PB 1x0 Baraúnas-RN

Brasileirão Série A

19h30 Atlético-PR 2x1 Santos
19h30 Flamengo 2x1 Vitória
21h00 Portuguesa 2x1 Ponte Preta
21h50 Atlético-MG 2x2 Fluminense
21h50 Bahia 1x3 Cruzeiro
21h50 Internacional 1x0 Corinthians

Cristiano Ronaldo, Ramos e até Mourinho: todos criticam venda de Ozil

A saída de Mesut Ozil não agradou quase ninguém no Real Madrid. A torcida já havia reclamado e ganhou o apoio de dois jogadores importantíssimos no clube: Cristiano Ronaldo e Sergio Ramos. "É uma notícia terrível para mim. Era o jogador que melhor conhecia os meus movimentos", disse o astro Ronaldo.
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Ozil ganhou o carinho de ex-colegas e de Mourinho
Ozil ganhou o carinho de ex-colegas e de Mourinho
Segundo o jornal As, alguns jogadores da seleção portuguesa disseram que Ronaldo se mostrou muito irritado durante toda a terça-feira e chegou a repetir algumas vezes que estava bravo com a venda de Ozil.
E os números explicam o sentimento de Ronaldo. Em campo, Ozil foi seu melhor parceiro em toda a carreira. No total, 27 assistências do alemão ao português. Segundo na lista, Benzema tem 10 passes de gol a menos.
Outro que se manifestou sobre a venda foi Sergio Ramos. "É um jogador único, diferente. Se eu decidisse, seria o último a sair", disse o defensor. "Ele se despediu no domingo, mas achei que era brincadeira", completou o meio-campista Isco.
Da Inglaterra, até o ex-técnico merengue José Mourinho se manifestou. "Ozil é único, não é sequer alguém que chegue perto dele. É o melhor 10 do mundo. Todos o querem e se pode ver um pouco de Figo e Zidane nele", disse o ex-comandante.
Na seleção alemã, Muller e o técnico Joachim Low também criticaram a venda de Ozil. "Para mim é incompreensível que o Real tenha deixado ir um dos jogadores mais efetivos das últimas temporadas", disse Muller. "Mesut é um jogador sensível que necessita sentir o apoio do treinador. Pelo que ouvi do Real, ele já não tinha o mesmo apoio de antes", disse o treinador.

Apesar de impasse com W. Torre, Palmeiras tem melhor modelo de novo estádio do Brasil

A matéria sobre o impasse entre Palmeiras e W. Torre a respeito dos direitos de vendas de cadeiras no Allianz Parque, publicada na Folha desta quarta-feira, assinada por Bernardo Itri e por este colunista, não esconde que clube e construtora formataram o melhor modelo de negócio na comparação com qualquer outra arena do país. O negócio é bom para o Palmeiras.
Há uma falha na redação do contrato ao não especificar quantas cadeiras cada lado pode explorar. Mas o Palmeiras teve nos anos 90 a maior experiência em gerenciar uma relação com interesses difusos ao se relacionar com a Parmalat por oito anos. Todo mundo ganhou naquela relação. Com bom senso na relação, Palmeiras e W. Torre têm muito a conquistar na gestão do novo estádio.
Para entender que o negócio é bom para os dois lados é importante lembrar dois aspectos. Primeiro, que o clube não gastou nenhum centavo para levantar o estádio, diferente do Grêmio que paga o empréstimo de R$ 260 milhões do BNDES e mesmo do Corinthians que terá de devolver os R$ 400 milhões ao mesmo BNDES. É isso o que explica a W. Torre vender os direitos sobre o nome do estádio e dar "apenas" 5% ao Palmeiras nos primeiros cinco anos.
Sobre todas as receitas do estádio, o Palmeiras tem 5% nos primeiros cinco anos, 10% dos cinco aos dez anos, 20% dos dez aos quinze anos e assim sucessivamente até alcançar 100% no trigésimo ano do acordo. Os naming rights, os shows, a venda de cadeiras cativas, tudo isso dá 5% ao Palmeiras nos primeiros cinco anos -- 95% para a W. Torre.
Mas o clube tem 100% da bilheteria dos jogos de futebol. Quer dizer que mesmo vendendo as cadeiras, a W. Torre tem de pagar o ingresso por cada cadeira que comercialize. O acordo diz que a construtora deve remunerar o Palmeiras em todos os jogos pelas cadeiras que vendeu pelo preço do ingresso mais barato da temporada anterior. Se a arquibancada custa R$ 30, a W. Torre deve pagar essa quantia por cada uma das cadeiras em todos os jogos.
Em outras palavras, se a W. Torre vender as 45 mil cadeiras, terá de dar ao Palmeiras em todas as partidas R$ 1,350 milhão. A melhor renda do Palmeiras no ano foi contra o Libertad, na Libertadores (R$ 1,324 milhão). Na Série B, a melhor arrecadação foi de R$ 1,016 com 29 mil pagantes no jogo Palmeiras 2 x 1 Paraná, em 10 de agosto.
Importante também dizer que o imbróglio começa porque o Palmeiras julga ter aprovado no Conselho Deliberativo a minuta do contrato e que esta previa a divisão das cadeiras oferecendo 10 mil à construtora. A W. Torre tem outra versão. Diz jamais ter se levado a minuta do contrato para aprovação. O que havia, segundo os construtores, era um documento chamado "Expectativa de receita na nova Arena". Esse texto falava da divisão dos lucros a partir da venda de 10 mil cadeiras.
Pelo contrato, o estádio deveria ter no mínimo 42 mil lugares. Terá 45 mil assentos. Entre as 10 mil cadeiras que o Palmeiras pretende dar à W. Torre e as 22 mil desejadas pela construtora, é possível achar um meio termo entre 15 mil e 18 mil. Em vez de montar uma comissão de conselheiros para discutir com a construtora, o melhor que o Palmeiras tem a fazer é colocar José CArlos Brunoro na história. Quem fez Palmeiras e Parmalat terem tanto sucesso numa relação conflituosa, pode conseguir o mesmo êxito agora.

Palmeiras empata com Chapecoense, mantém série sem vencer e não iguala recorde

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Palmeiras e Chapecoense não saíram do 0 a 0 no Pacaembu
Palmeiras e Chapecoense não saíram do 0 a 0 no Pacaembu
A série sem vitórias já chega a quatro partidas. Nesta terça-feira, o Palmeiras recebeu a Chapecoense no Pacaembu, em um confronto direto pela liderança da Série B do Campeonato Brasileiro, e ficou em um empate sem gols, pela 19ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. Agora, os paulistas e catarinenses, que são os dois primeiros colocados, ficam com 42 e 40 pontos, respectivamente.
Com o fim do primeiro turno, o time de Palestra Itália até fica com o título simbólico, mas também tem motivo para lamentar. Afinal, se tivesse vencido e chegado a 44 pontos, a equipe igualaria a campanha do Vitória que, em 2012, teve a melhor pontuação na primeira metade de uma edição da segunda divisão nacional desde que os pontos corridos foram adotados (2006).
Além de ter perdido a chance da marca significativa, o Palmeiras segue o jejum de vitórias, que envolve derrotas para Boa e Atlético-PR e o empate com o Ceará. O revés diante dos paranaenses ainda eliminou o time alviverde da Copa do Brasil.
Os mandantes não contaram com a participação de Valdivia, que se juntou à seleção chilena e ainda será desfalque nas próximas duas partidas. Sem o seu principal jogador, a equipe paulista até criou boas chances e foi mais incisiva que o adversário, mas não conseguiu tirar o zero do placar.
Pela próxima rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras vai ao Serra Dourada para encarar o Atlético-GO, no sábado, às 18h15 (de Brasília). Um dia antes, a Chapecoense receberá o Boa no Índio Condá, às 21h50.

O jogo - Diante do Ceará, time distante da zona de acesso, o Palmeiras teve falhas defensivas e ofensivas. Mesmo assim, Gilson Kleina organizou a mesma estrutura tática, com a diferença de que, sem contar com Henrique, Valdivia e Leandro, escalou André Luiz, Felipe Menezes e Ronny. A consequência da aposta foram dois lances de perigo da Chapecoense em menos de quatro minutos.
O time catarinense conhecia seu adversário. Fazia a sua parte marcando intensamente, na maioria das vezes com seus 11 jogadores da intermediária defensiva para trás, e sabia como lidar com a bola quando a tivesse. Tinha consciência da fragilidade de Juninho, do contestável poder de bloqueio de Luis Felipe, da falta de confiança da dupla de zaga e dos espaços deixados por Márcio Araújo. E usufruía bem disso.
Vendo os visitantes tocarem a bola impondo o ritmo que quisesse, de um lado a outro na sua defesa, o clube alviverde se perdeu completamente. Wesley, que virava primeiro volante para comandar a saída de bola e suprir as subidas tão constantes quanto inexplicáveis de Márcio Araújo, simbolizou a equipe dando um chutão bisonho quando estava completamente sozinho.
Em um raro momento de acerto, Mendieta deixou Juninho na cara do goleiro, na grande área, e o lateral esquerdo, com a perna direita, perdeu gol praticamente feito, aos sete minutos. Um desperdício pela raridade da oportunidade. Na frente, Ronny se mexia o tempo todo, mas era completamente ineficiente e ainda atrapalhava Alan Kardec, ocupando a posição do centroavante, que se sentia obrigado a sair da área.
Mesmo com dois meias, o Palmeiras não tinha criatividade. Mendieta era cercado por marcadores e, quando escapava, errava até passeis fáceis. Felipe Menezes, por sua vez, esteve tão escondido que discutiu com Wesley quando o volante pediu mais movimentação ao jogador que tinha a obrigação de dar dinâmica.
Aos 19 minutos, porém, o time de Kleina descobriu que não precisava depender de seus meias e de Juninho, novamente em péssima atuação. De tanto gritar, Luis Felipe foi ouvido. E criou uma série de chances para o Palmeiras, duas em jogadas com Alan Kardec. Animada, a equipe de Palestra Itália ainda lamentou por Tiago Alves, que dominou completamente livre na pequena área e errou oportunidade clara, e cabeçada de André Luiz.
Mas um chute de Ronny, aos 26 minutos do primeiro tempo, encerrou a sequência eficiente dos mandantes na partida. A Chapecoense reajustou sua marcação espalhando mais seus jogadores no campo defensivo. Só não teve mais tanto espaço para trabalhar a bola na frente, o que deixou o jogo truncado, com muitas disputas e nenhum perigo.
Na volta do intervalo, Kleina cansou de Ronny e apostou em Vinicius, que não foi titular apenas porque se recuperou recentemente de lesão. Mas era Luis Felipe, ainda, a única esperança de gol dos anfitriões. O lateral direito cruzou uma bola no pé de Alan Kardec, na pequena área, e cobrou falta com perigo, tudo antes dos sete minutos do segundo tempo. O técnico da Chapecoense, então, trocou o atacante Tiago Luís da função de perseguir o único perigo palmeirense.
Kleina também se mexeu. Cansou da inutilidade de Felipe Menezes e impôs velocidade ao time com Serginho. Mas os problemas continuavam na defesa. Cabeçada de Fabiano e Caion, aos 12 e 21 minutos, respectivamente, não viraram gol por sorte e milagre de Fernando Prass.
Serginho, ao menos, deu movimentação que gerou chute de Wesley em cima do goleiro e ainda fez o arqueiro do clube de Chapecó a fazer grande defesa. Vinicius apareceu, mas não positivamente. Por driblar demais ou chutar em vez de tocar para colegas em melhor posição, o atacante perdeu grandes chances aos 27 e aos 28.
Foi quando a Chapecoense percebeu que valia a pena, definitivamente, dar um passo para trás em busca de um ponto no Pacaembu. Conseguiu. Com o nervosismo cada vez mais adicionado à péssima atuação, o Palmeiras não teve condições de ir além do 0 a 0. Uma cabeçada de André Luiz na trave, no último minuto, só serviu como última esperança em vão.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 0 X 0 CHAPECOENSE
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 3 de setembro de 2013, terça-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Arilson Bispo da Anunciação (BA)
Assistentes: Márcia Bezerra Lopes Caetano (RO) e Luiz Claudio Regazone (RJ)
Cartões amarelos: Alan Kardec (Palmeiras). Tiago Luis, Danilinho (Chapecoense)
PALMEIRAS: Fernando Prass; Luis Felipe, Tiago Alves, André Luiz e Juninho; Márcio Araújo, Wesley, Felipe Menezes (Serginho) e Mendieta; Ronny (Vinícius) e Alan Kardec
Técnico: Gilson Kleina
CHAPECOENSE: Rodolpho; Fabiano, André Paulino, Rafael Lima e Fabinho Gaúcho; Wanderson, Paulinho Dias, Diego Felipe e Danilinho (Athos); Tiago Luis (Caion) e Soares (Neném)
Técnico: Gilmar Dal Pozzo

Aloísio decide, e São Paulo vence 'confronto direto' anti-rebaixamento na Arena Pernambuco

Gazeta Press
Aloísio abraça Autuori depois de anotar o gol da vitória do São Paulo
Aloísio abraça Autuori depois de anotar o gol da vitória do São Paulo
O São Paulo obteve um importante resultado na briga contra o rebaixamento. Na noite desta terça-feira, o clube comandado por Paulo Autuori venceu o Náutico por 1 a 0, em plena Arena Pernambuco, em confronto remarcado pela 10ª rodada do Campeonato Brasileiro, e somou o quinto jogo de invencibilidade na competição; justamente em um duelo direto de dois times que ocupam a parte mais ingrata da tabela.
O gol anotado por Aloísio afastou o São Paulo da penúltima posição da tabela. Com 18 pontos em 17 jogos, a equipe do Morumbi ocupa a 17ª posição, uma abaixo do Fluminense, primeiro time fora da degola, mas com o mesmo número de pontos. O Náutico, em contrapartida, parece cada vez mais destinado a disputar a Série B em 2014: apenas 8 pontos até aqui.
Embalado pela sequência das últimas rodadas, o São Paulo retorna a campo já nesta quinta-feira, parte da maratona agendada pela CBF. A partir das 21h (de Brasília), a equipe tricolor recebe o Criciúma. Já o desesperado Náutico, agora com sete derrotas seguidas na elite do futebol brasileiro, duela na mesma data e horário contra o Vasco da Gama, novamente na Arena Pernambuco.
Em um confronto fundamental na briga contra o rebaixamento, Náutico e São Paulo apresentaram posturas diferentes. Atuando em casa, o clube pernambucano tomou a iniciativa ofensiva e buscou pressionar o adversário, que, por sua vez, manteve a cautela defensiva. A ousadia quase premiou o Náutico aos 12min, quando Tiago Real exigiu a intervenção de Rogério Ceni.
O melhor momento são-paulino durante a primeira etapa acabou interrompido pela arbitragem erroneamente. Aos 38min, Luís Fabiano foi acionado no comando de ataque e finalizou para o gol. O auxiliar assinalou impedimento e anulou o que seria o gol da equipe tricolor.
A primeira etapa morna obrigou o Náutico a aumentar o ritmo no retorno do intervalo. Logo aos 5min, Auremir levantou a bola para a área e encontrou Olivera, que desviou com perigo para a meta de Rogério Ceni. Dez minutos depois, Rogério, grande arma pernambucana no segundo tempo, recebeu grande passe de Martinez e desperdiçou diante do goleiro rival.
Acuado pelo Náutico, o São Paulo se complicou ainda mais na partida aos 18min, quando o zagueiro Antônio Carlos, recém-contratado, cometeu falta providencial na entrada da área e recebeu o cartão vermelho. Investindo pelo lado esquerdo, o clube pernambucano empurrava o rival para o campo de defesa.
A ala esquerda tão vitimada na defesa, contudo, se tornou fundamental para o São Paulo no campo de ataque. Aos 29min, Reinaldo, em um raro momento no qual não perseguia Rogério na marcação, descolou ótimo cruzamento para Aloísio. O camisa 19 se antecipou à zaga pernambucana e tocou para a rede, decretando a importante vitória são-paulina na Arena Pernambuco.
FICHA TÉCNICA:
NÁUTICO 0 X 1 SÃO PAULO
Local: Arena Pernambuco, em São Lourenço da Mata (PE)
Data: 3 de setembro de 2013 (terça-feira)
Horário: 21h (de Brasília)
Árbitro: Leandro Vuaden (RS)
Assistentes: Marcelo Barison (RS) e Ivan Bohn (PR)
Cartões amarelos: William Alves (Náutico); Reinaldo, Maicon (São Paulo)
Cartão vermelho: Antônio Carlos (São Paulo)
Gol: SÃO PAULO: Aloísio, aos 27 minutos do segundo tempo
NÁUTICO: Ricardo Berna; Auremir, Leandro Amaro, William Alves e Bruno Collaço; Elicarlos, Helder (Derley), Martinez, Tiago Real (Jones Carioca) e Morales (Rogério); Olivera
Técnico: Jorginho
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Douglas, Paulo Miranda, Antônio Carlos e Reinaldo; Wellington, Rodrigo Caio e Ganso (Maicon); Lucas Evangelista (Negueba), Osvaldo (Aloísio) e Luis Fabiano
Técnico: Paulo Autuori

'Nunca desisto', afirma Azarenka após virar nas 8as

Nova York (EUA) - Victoria Azarenka ficou bastante satisfeita com a virada que conseguiu diante de Ana Ivanovic nas oitavas de final do US Open. Principalmente porque o triunfo veio através da persistência, algo que a bielorrussa valorizou bastante na entrevista coletiva após o jogo.
"Sou uma guerreira de coração. Nunca desisto. Não importa o placar, eu darei o meu melhor porque sempre há uma oportunidade. É preciso colocar isso na cabeça e encontrar o jeito", afirmou Azarenka. A atual vice-campeã tem fé que pode levar seu primeiro título do US Open: "Sim, Se não acreditasse, não estaria aqui".
Azarenka elogiou bastante a postura de Ivanovic no jogo. "Foi uma grande batalha, esperava isso da Ana. Acho que ela está jogando muito melhor agora. Mostrou seu nível nesta partida. Veio com ótimos golpes e sacando muito bem. Acho que eu não estava executando as coisas bem no primeiro set, mas ela estava indo para todas as bolas. Não me deu muito espaço. Porém, comecei a criar chances e já estava virando o jogo no final do primeiro".
A bielorrussa não quer se apegar ao sucesso que teve em alguns torneios de ano e prefere pensar no futuro. "É um processo. Você começa o torneio de uma certa maneira e encontra jeitos de melhorar. Fica cada vez mais difícil. Não fico querendo buscar o sentimento que tive em Cincinnati ou na Austrália. Sempre será diferente", comentou.
Sobre o duelo com Hantuchova, Azarenka também espera um grande desafio. "Daniela está jogando um tênis incrível agora, indo bem longe no torneio. Ela é uma jogadora que já esteve nessa situação antes e tem muita experiência. Ela é uma jogadora agressiva e será outra batalha de aproveitar chances", analisou. "Ela tem um bom saque e pode fazer qualquer coisa. Tem um bom toque, sabe jogar na rede e variar. Tem um jogo completo".

Serena dá 'bicicleta' em aniversário da adversária

Nova York (EUA) - Victoria Azarenka ficou bastante satisfeita com a virada que conseguiu diante de Ana Ivanovic nas oitavas de final do US Open. Principalmente porque o triunfo veio através da persistência, algo que a bielorrussa valorizou bastante na entrevista coletiva após o jogo.
"Sou uma guerreira de coração. Nunca desisto. Não importa o placar, eu darei o meu melhor porque sempre há uma oportunidade. É preciso colocar isso na cabeça e encontrar o jeito", afirmou Azarenka. A atual vice-campeã tem fé que pode levar seu primeiro título do US Open: "Sim, Se não acreditasse, não estaria aqui".
Azarenka elogiou bastante a postura de Ivanovic no jogo. "Foi uma grande batalha, esperava isso da Ana. Acho que ela está jogando muito melhor agora. Mostrou seu nível nesta partida. Veio com ótimos golpes e sacando muito bem. Acho que eu não estava executando as coisas bem no primeiro set, mas ela estava indo para todas as bolas. Não me deu muito espaço. Porém, comecei a criar chances e já estava virando o jogo no final do primeiro".
A bielorrussa não quer se apegar ao sucesso que teve em alguns torneios de ano e prefere pensar no futuro. "É um processo. Você começa o torneio de uma certa maneira e encontra jeitos de melhorar. Fica cada vez mais difícil. Não fico querendo buscar o sentimento que tive em Cincinnati ou na Austrália. Sempre será diferente", comentou.
Sobre o duelo com Hantuchova, Azarenka também espera um grande desafio. "Daniela está jogando um tênis incrível agora, indo bem longe no torneio. Ela é uma jogadora que já esteve nessa situação antes e tem muita experiência. Ela é uma jogadora agressiva e será outra batalha de aproveitar chances", analisou. "Ela tem um bom saque e pode fazer qualquer coisa. Tem um bom toque, sabe jogar na rede e variar. Tem um jogo completo".

No Fla, Chicão é direto: 'Temos de vencer. A obrigação é nossa'

Pedro Henrique Torre/ESPN.com.br
Chic�o em entrevista no Ninho do Urubu
Chicão em entrevista coletiva no Ninho do Urubu
Com menos de um mês de Flamengo, Chicão sofreu o primeiro golpe com a camisa rubro-negra e logo diante do ex-clube, o Corinthians. Mas ao menos no discurso, a goleada sofrida no Pacaembu no último fim de semana não parece ter sido um baque tão grande.
Experiente, o zagueiro de 32 anos garantiu ver como normal a oscilação de um time em construção. Mas a tabela do Campeonato Brasileiro não permite tropeços seguidos. Por isso, o próprio zagueiro admite que não há outro resultado a pensar diante do Vitória, nesta quarta-feira, no Maracanã, a não ser o trinunfo e a conquista dos três pontos.
"A obrigação de vencer é nossa, estamos jogando em casa. Mas tem de ter cuidado. Copa do Brasil é diferente, tínhamos obrigação de fazer um gol logo. Temos de ter cuidado para não sermos surpreendidos dentro de casa", alertou Chicão.
O zagueiro participou da reconstrução do Corinthians, de rebaixado a campeão mundial, entre 2008 e 2012. Por isso, sabe que o processo pode ser demorado. Por isso, o confronto entre times em níveis diferentes no último domingo não parece ter assustado o zagueiro, apesar do placar elástico.
"A nossa equipe está em formação. Você pega uma equipe que joga junta há um bom tempo, é difícil. A gente tem de ter tranquilidade, saber que o trabalho vem sendo bem feito. Mesmo alternando bons e maus jogos, a gente vem crescendo e precisamos do apoio da torcida diante do Vitória", afirmou Chicão.
Com 19 pontos na tabela e em 15o lugar, o Flamengo pode até mesmo parar na zona de rebaixamento ao fim da rodada, em caso de derrota.

time do Goiás domina todo jogo

O Grêmio foi dominado o jogo todo pelo o time do Goiás no jogo todo

Muito mau mesmo e o time do Goiás dominou todo o jogo tanto no primeiro tempo como no segundo tempo e foi dois a zero para o Goiás. 

VÍDEO: Você acha "bobo" o debate Copa e Olimpíada ou educação e saúde? O prefeito do Rio acha



O Roda Viva, da TV Cultura, recebeu o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Este blogueiro participou da bancada de entrevistadores. No final do programa, o alcaide carioca foi questionado sobre a generosidade dos políticos com eventos esportivos, que dão enorme visibilidade, como os ligados à Copa do Mundo e aos Jogos Olímpicos. E o contraponto da escassez de verba para áreas fundamentais, como saúde e educação. Fala prefeito:
— Eu acho, Mauro, que a gente chegou num momento no Brasil que esse discurso bobo, ou é Copa ou é saúde, ou é Copa ou educação...
— O senhor acha bobo? — interpelei.
 Eu acho mesmo, acho muito bobo — continuou o prefeito. Acho que o Brasil é grande o suficiente e tem recurso suficiente para fazer Copa e fazer saúde e educação, para fazer Olimpíada e fazer saúde e educação (...).
Mais adiante, Eduardo Paes insistiu na tese de que tudo é possível ao mesmo tempo, se referindo a eventos esportivos e necessidades básicas da população:
— O Brasil tem condições de fazer ambos.
— Por que não faz — questionei.
— Tem que fazer direito, é isso que estou dizendo...
Ah, bem. Tem que fazer direito. Naturalmente...
Políticos nessas horas despejam números de investimentos que parecem suficientes para modificar as vidas das pessoas. Mas na realidade não bastam para tirar o sofrimento de quem depende da saúde pública, tampouco amplia as perspectivas das crianças e jovens que estudam em escolas do governo. Os milhões que eventos esportivos levam tirariam mais gente do sufoco. Você duvida?
Em programa, Mauro Cezar questiona Eduardo Paes sobre investimentos para Copa e Olimpíada; assista!
A festa do sorteio das eliminatóras da Copa consumiu cerca de R$ 30 milhões repartidos entre Estado e Município do Rio de Janeiro — confira a notícia no portal Uol clicando aqui e no site da Controladoria Geral aquiPoucos meses depois do evento, o secretário de saúde da cidade testemunhou a situação dramática de doentes no Souza Aguiar — clique aqui e confira.
Reprodução
Contrato para o sorteio preliminar da Copa do Mundo de 2014: dinheiro para o evento da Fifa
No site da Controladoria Geral do Município: R$ 14.784.875,51

Foto que ilustra reportagem do Jornal do Brasil sobre a situação do hospital Souza Aguiar em 2012
Foto que ilustra reportagem do Jornal do Brasil sobre a situação do hospital Souza Aguiar em 2012: dramático
O hospital, juntamente com o Salgado Filho, recebera da prefeitura investimentos de R$ 6 milhões — veja no site do governo carioca aqui. Um quinto daquilo que foi consumido pelo evento "fifista", 40% do valor que os cofres municipais destinaram ao sorteio das eliminatórias do Mundial 2014.
Isso no final de 2011, na semana em que o presidente da Fifa, Joseph Blatter, recebeu a chave da cidade do Rio de Janeiro das mãos de Eduardo Paes. Menos de um mês depois, o jornal Extramostrava o sofrimento de pacientes em outro hospital municipal, o Lourenço Jorge — clique aqui e veja.
Divulgação
Sob os olhares de Valcke, Blatter recebe a chave do Rio de Janeiro de Sérgio Cabral e Eduardo Paes
Sob os olhares de Valcke, Blatter recebe a chave do Rio de Janeiro de Sérgio Cabral e Eduardo Paes: ele merece?
Acima um trecho da entrevista, em vídeo, que foi ao ar no Bate-Bola, da ESPN Brasil. Logo abaixo, a íntegra do Roda Viva. Uma pena que nem todas as perguntas da bancada foram respondidas, como a primeira que fiz, com base na declaração do prefeito no programa "Juca Entrevista" de que a realização de uma Olimpíada no Brasil é uma vergonha:
— Quando o Rio venceu Madri e foi escolhido sede dos Jogos de 2016, o senhor festejou efusivamente como todos ali festejaram. O senhor já achava que era uma vergonha?
 Eu acho que o esporte de alto rendimento no Brasil não vai bem. Ele (Juca Kfouri) fez a afirmação que é uma vergonha e eu concordei... - disse Eduardo Paes em meio a várias argumentações.
A pergunta não foi sobre as razões que o levaram a dizer textualmente, Ipsis litteris: "Eu acho uma vergonha o Brasil receber uma Olimpíada" - clique aqui e veja o vídeo. O questionamento foi outro, se ele já pensava assim quando o Rio foi escolhido pelo Comitê Olímpico Internacional.
E a pergunta faz sentido pelo simples fato de um prefeito defender e festejar algo que, de alguma maneira, considera vergonhoso. Qual a lógica disso? Afinal, acha "uma vergonha" ou não? Se algo gera vergonha, é vergonhoso, só constrange ou deve ser evitado se o próprio político for o responsável por aquilo? Mais uma vez ficamos sem uma resposta. E você, acha tudo isso... "bobo"?
Clique aqui e leia o texto de Lúcio de Castro sobre o governo do Estado do RJ, cartolas, Maracanã...

2 dias, 2 posts para a NFL: ESPN.com.br lança guia interativo da temporada



Mais uma novidade para o fã de esportes que gosta da bola oval. A partir de hoje, entra no ar pelo ESPN.com.br uma série de infográficos interativos que vão compor o Guia Futebol Americano ESPN para 2013. 
A cada duas semanas, o fã de esportes terá acesso a um novo capítulo falando sobre os estádios, os times, as regras, o posicionamento dos atletas, os recordes e a bola oval jogada por aqui, entre outros destaques.
Serão doze infográficos lançados quinzenalmente no site. O primeiro deles pode ser acessado clicando aqui e trata da história do futebol americano.
Acesse, divulgue, compartilhe, repasse aos amigos. Está chegando a hora!!!! Are you ready for some football?

Botafogo é reintegrado ao Ato Trabalhista e diminui penhoras

O Botafogo conseguiu o efeito suspensivo e foi reintegrado ao Ato Trabalhista, diminuido assim para apenas 20% a penhora de suas receitas pela Justiça do Trabalho. O clube alvinegro divulgou uma nota oficial, nesta terça-feira, com a decisão do presidente do Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro, Carlos Alberto Araujo Drummond.
O julgamento do caso ainda não tem data para acontecer. O Botafogo conseguiu ser reintegrado ao ato após ser excluído por um parecer técnico do TRT. O clube foi acusado de tentativa de fraude pelo não pagamento de 20% dos valores arrecadados pela Companhia Botafogo.
O efeito suspensivo obtido nesta terça-feira evita as penhoras apenas na Justiça do Trabalho. Desta forma, o dinheiro da venda de Fellype Gabriel e Andrezinho (cerca de R$ 8 milhões) ainda está preso bloqueado pela Receita Federal.
Já os R$ 18 milhões referentes à venda de Vitinho, que foi negociado com o CSKA Moscou, entraram nos cofres do Botafogo normalmente. Isso porque a nova execução fiscal da JJustiça do rabalho e da Receita frederal só chegou ao clube na segunda-feira. Com esse dinheiro, a diretoria pôde pagar  os dois meses de salários atrasados do elenco e a premiação pelo título do Campeonato Carioca.
Confira a nota oficial do Botafogo:
"O Botafogo de Futebol e Regatas comunica que o Exmo. Sr. Presidente do TRT-RIO concedeu efeito suspensivo ao recurso apresentado pelo clube, o que, no momento, restabelece o Ato Trabalhista.

O Botafogo F.R. entende que demonstrou no seu recurso não ter descumprido o Ato Trabalhista, muito menos ter praticado qualquer fraude, apesar de todas as dificuldades econômico-financeiras que vem passando.

O Botafogo F.R. ressalta que confia na Justiça".

Após Fellipe Bastos, Ponte acerta empréstimo do atacante Leonardo

Divulgação / Vasco
Leonardo sentiu um problema no tendão de Aquiles
Leonardo reforçará a Ponte Preta no Campeonato Brasileiro
Depois de acertar a troca por empréstimo de Fellipe Bastos pelo lateral-esquerdo Rodrigo Biro com o Vasco, a Ponte fechou com mais um jogador do cruz-maltino. Com passe pertencente ao Atlético-MG, o atacante Leonardo desligou-se do time carioca e deve chegar ainda nesta terça em Campinas para realizar exames e assinar com a Macaca até o final da temporada.
Revelado pelo Villa Nova-MG, Leonardo rodou por Criciúma, Vitória, Paraná e Flamengo até se firmar no Avaí, em 2009 e 2010. Depois disso, voltou a mostrar bom futebol no Coritiba, nos dois anos seguintes. Contratado pelo Guangzhou, da China, voltou para o Brasil em agosto de 2012 para defender o Atlético-MG, que comprou 50% de seus direitos federativos por três anos.
Sofrendo com a alta concorrência do forte ataque atleticano, foi emprestado para o Vasco junto a Fillipe Souto na negociação envolvendo a ida de Alecsandro a Minas Gerais, no início deste ano. No Gigante da Colina, no entanto, Leonardo sofreu com lesões e disputou apenas cinco jogos, marcando um gol.
Aos 30 anos, Leonardo chega à Ponte Preta como substituto de Alemão, negociado com o Vitória. No ataque, ele terá a concorrência de William, vice-artilheiro do Campeonato Brasileiro, com dez gols, e jogador que mais marcou gols no país no ano. Sua contratação foi a terceira fechada na semana. Além dele, foram apresentados oficialmente o volante Fellipe Bastos, que também estava no Vasco, e o atacante Adaílton, emprestado pelo Vitória.

Na mesa com Cabral e o dinheiro do BNDES para Eike

Cabral está na cabeceira. Ao longo da mesa, cartolas de todos os clubes cariocas. O olhar corre a foto. Vai, volta. Algo causa imenso desconforto e incomoda. Mais um segundo de atenção e nem é tão difícil assim de entender o que tanto traz embrulho. Faltam homens de estatura naquela mesa. Faltam estadistas à altura das imensas massas que representam os tais cartolas. Num tempo onde proliferam os consultores, gestores, coachings e toda sorte de empulhadores, cada qual vendo uma modernidade importada de modelos que nada tem a ver com o nosso e portanto irreproduzíveis, repetem-se tanto esses chavões de gestão mas não conseguem preencher esse vácuo. Esse vácuo de homens. Homens com estatura para representar suas instituições. Pois então como explicar que nenhum daqueles deu um soco naquela mesa, virou o móvel na direção de Cabral e disse com todas as letras que não seriam cúmplices de tamanha sordidez? Que nenhum deu um soco na mesa e disse que a instituição que representa não pode compactuar com a ação entre amigos que entregou o Maracanã para os compadres do governador?
Que não iriam admitir e compactuar com um governador que entrega um monumento como o Maracanã, a casa das instituições que estavam ali representando como signatários de Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo? Entrega o Maracanã para o maior doador entre as pessoas físicas do governador Cabral e para a empreiteira que foi doadora da campanha do PMDB do governador-voador em 2010? Como explicar que não tenha tido um homem para unir os quatro em torno da mais simples das ideias: não compactuariam com isso e portanto seus times estavam fora, inviabilizando o presente. Falta estatura moral entre os homens daquela foto, como de fato falta entre toda a cartolagem nacional. Como faltava aos que eventualmente estavam no poder antes deles nos clubes, quando o presente se desenhou e ninguém bateu na mesa.
Ninguém questionou que não poderiam ser reféns, com seus milhares de torcedores, de uma empreiteira e de alguém que vê sua fortuna, construída em cima das benesses do estado, derretendo feito gelo? Aquele que emprestava o Gulfstream prefixo "PR OGX" para Cabral circular e depois cobrou seu preço com uma fatia do Maracanã?
Impressiona também ver gente bem informada dizendo que o pior cenário seria a saída do consórcio e a volta do estado. Ora, antes de qualquer coisa e de uma vez por todas, sem precisar repetir, é preciso dizer que ninguém quer a Suderj e seu prontuário de homúnculos de volta como sempre foi. Mas dizer isso sem ter a certeza de que o que veio depois faz aquela escumalha da Suderj parecer uma turma de normalistas perto dos beneficiários do presente de Cabral para alguns de seus doadores de campanha. E que o primeiro momento era obviamente reinstaurar o mínimo de moralidade, botando pra correr com altivez os beneficiários do presente de Cabral. Falar da inominável Suderj e achar melhor o consórcio é bem típico daqueles que se acostumaram a apontar o dedo para o guarda que recebe o suborno e preferem ignorar a outra parte.
Não existia ninguém naquela mesa para pensar um pouco além do umbigo, da matemática medíocre que prefere calar diante do descalabro e contar seus lugares no circo de horrores. Ou reinvindicar uma migalha na venda do cachorro-quente, achando que isso é gestão. Não tinha ninguém para dizer que a obra foi feita ao arrepio da lei. Para dizer que não se dobravam a uma ação entre amigos. Da obra de mais de um bilhão. Dos quais R$ 400 milhões saíram do BNDES e o resto do governo do estado. Que falta fazem estadistas entre os nossos cartolas.
Para aqueles que se arvoraram a achar que a tragédia era tomar dessa turma o presente do governador e se reinstaurar o mínimo de legalidade, seguem alguns números do dinheiro conseguido por Eike Batista, um dos concessionários, junto ao BNDES. Em documento obtido junto ao BNDES, o tamanho da bolada. Pela primeira vez, todos os centavos do BNDES para Eike relacionados e descritos. R$ 10,5 bilhões. Fora benefícios indiretos, como os R$ 400 milhões do banco para a obra no Maracanã, que depois viria a ser do empresário, antes de ver sua fortuna derreter. (em recente entrevista ao Globo, o banco afirmou que do valor dos R$ 10,5 bilhões de empréstimos aos grupos de Eike, "os efetivamente contratados ficaram em torno de R$ 6 bilhões". E ninguém naquela mesa acabou com isso. Faltavam homens com estatura para isso.
Além da tabela, seguem duas breves questões para o economista Mansueto Almeida, do IPEA, sobre os empréstimos.
1- O que pensa dessa relação e da quantidade de empréstimos do BNDES para empresas de Eike Batista?
O que o BNDES fez com o grupo EBX é mais ou menos a mesma coisa que fez com outras grandes empresas: apostou que o grupo se tornaria uma grande multinacional brasileira e que o dinheiro investido estava sendo bem aplicado. Aqui temos que separar duas coisas. Primeiro, os bancos privados e investidores também fizeram essa aposta que parceria ser de baixo risco, dado que o Brasil tem uma grande reserva de petróleo. O que se precisa discutir é como uma empresa privada conseguiu "enganar" o mercado com dados de extração de petróleo que hoje se sabe que eram irrealistas.
Segundo, ao que parece, o grupo EBX não teve dificuldades para conseguir financiadores privados e, assim, os empréstimos do BNDES poderiam ter sido menores. Isso vale independentemente do problema atual. Ou seja, não havia porque o BNDES ter emprestados tanto para um grupo que atuava em um setor que o Brasil tem clara vantagens comparativas mesmo que os empreendimentos tivessem
2- Sobre as garantias: muitos desses empréstimos tem como boa parte das garantias as chamadas "garantias corporativas" de empresas do próprio grupo em questão. No entanto, foram tomadas quando o valor estimado dessas empresas era absolutamente distinto do que valem efetivamente hoje. É exatamente isso? E o que significa para o BNDES?
Não sei exatamente qual é a perda potencial do BNDES com essas garantias corporativas. Mas esse parece ter sido um erro comum não apenas do BNDES mas também de bancos privados. O problema de um banco público, no entanto, é que a justificativa para aplicar recursos públicos em empreendimentos privados deve se pautar pela existência de benefícios sociais superiores ao benefício individual para a empresa ou grupo empresarial.
O nosso BNDES parece atuar muito mais como mero fornecedor de crédito subsidiado baseado no retorno individual de projetos. Mas essa é justamente a lógica de bancos privados e de investidores de riscos.
No caso em questão, o que preocupa é a possibilidade de o banco ter uma grande perda com essas garantias corporativas sem absolutamente nenhum aprendizado, pois se trata de um investimento em uma atividade (extração de petróleo, siderurgia, portos, etc.) que já conhecemos a estrutura de custo. Em resumo, o que me incomoda é o tamanho da perda em conjunto como fato que o BNDES não precisava ter investido tanto dinheiro em um grupo que atuava em atividades que havia interesse de bancos e investidores privados.

Teliana embarca para torneios no saibro europeu

Curitiba (PR) - A pernambucana Teliana Pereira já definiu o calendário para as próximas semanas no circuito. Ela vai jogar quatro eventos ITF de US$ 25 mil no saibro, o primeiro deles será em Mont-de-Marsan. Em seguida segue para St. Malo, também na França, depois parte para a Espanha onde joga em Sevilha e Valduxo.
Para finalizar o ano, Teliana disputa dois eventos nível WTA, em Linz (Áustria) e Luxemburgo, competições com premiação de US$ 235 mil, ambas disputadas no piso duro e coberto. "Vou jogar challengers e WTAs para finalizar o ano. Quero ir bem nas primeiras competições para chegar confiante e ter um bom desempenho nos WTAs. Meu objetivo é terminar o ano no top 100", disse a número 1 do Brasil.
"Desde a semana passada venho treinando bem, reforçando a parte física para estar bem preparada para essa série", destacou a brasileira, que lançou seu website oficial nesta semana. O endereço apresenta as últimas notícias da carreira da atleta, reportagens de destaque na mídia, calendário com os próximos torneios, perfil, conquistas e espaço de interação para o internauta mandar sua mensagem.
"O site ficou ótimo, agora terei meu espaço para interagir com as pessoas que gostam e torcem por mim e detalhes de minha carreira. ficou bem legal", destacou Teliana. Fabio Giannelli, dono da Tradeweb, empresa que administra o endereço, comentou sobre a parceria. "Teliana é o símbolo de raça, perseverança e de sucesso por tudo que passou e vem atingindo no tênis feminino e certamente renderá muitos frutos ao tênis brasileiro", declarou.

Divulgação
Com oito, Walter está a quatro gols da artilharia do Brasileiro
Com oito, Walter está a quatro gols da artilharia do Brasileiro
Não adianta neutralizar o meio-de-campo para impedir que a bola chegue até ele. Não adianta falar de seu temperamento difícil. Nem tampouco de seu peso. Walter é um dos ‘caras' desse Brasileiro.
O atacante ‘gordinho' deu mais um prova disso nesta terça-feira. Em confronto com o Grêmio, no Serra Dourada, ele deixou de lado a maratona de três jogos na última semana, foi a campo e marcou duas vezes para dar a vitória de 2 a 0 ao Goiás em jogo-chave nas pretensões do clube no campeonato. Com o resultado, o time esmeraldino se aproxima do G4 e alcança a sexta posição, com 26 pontos.
Dono de uma invencibilidade de seis partidas, a equipe comandada por Enderson Moreira não tinha até dias atrás a presença do artilheiro confirmada. Ele dava mostras de desgaste após a sequência e poderia ser poupado.
O Grêmio, que havia planejado anular o matador povoando o meio, tem interrompida a sua série de cinco vitórias seguidas e fica a três pontos do líder Cruzeiro, na segunda colocação, com 31 pontos. O time tentava ainda bater o recorde de oito triunfos consecutivos que vem desde 2008. Na última segunda-feira, Renato Gaúcho completou dois meses à frente do tricolor.
Antes da partida, uma cena curiosa com a execução do hino nacional com a presença apenas do Goiás perfilado. Os visitantes enfrentaram problemas para chegar até o estádio e subiram ao gramado somente após a cerimônia.
Na próxima rodada, o Grêmio recebe a Portuguesa diante de seus torcedores, no sábado. No mesmo dia, os esmeraldinos enfrentam o Santos na Vila Belmiro.
A primeira chance do jogo foi de Walter. Ele recebeu longo lançamento vindo da defesa, dominou no peito tocando por cima de Bressan e pegou do outro lado para emendar bonito de direita. Não dá para dizer que a bola chegou a assustar Dida, no entanto.
O atacante dava, ainda assim, o seu cartão de visitas.
Em seguida, aos 13 minutos, ele mostrou que a vida do pentacampeão mundial não seria fácil. Em recuada perigosa de Matheus Biteco, o goleiro dominou e se atrapalhou ao tentar sair jogando. O artilheiro esmeraldino interceptou, cortou para dentro e mandou sem dificuldade para o gol aberto para fazer 1 a 0.
Antes do intervalo, o argentino Barcos ainda teve chance clara para ampliar após bate e rebate dentro da área, mas chutou em cima de Renan.
Na volta do vestiário, o Goiás seguiu dominando as ações, levando maior perigo e chegou ao segundo gol aos 25. Em jogada individual na entrada da área, Walter deu mais um chapéu em Bressan e de longe mesmo mandou o canudo, sem chance para Dida.
Noite mágica do ex-colorado.
FICHA TÉCNICA
GOIÁS 2 x 0 GRÊMIO
Local: Estádio Serra Dourada, em Goiânia (GO)
Data: 3 de setembro de 2013, quinta-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Assistentes: Rodrigo Pereira Joia (RJ) e Marcus Vinícius Gomes (MG)
Cartão amarelo: Rodrigo (Goiás)
Gols: GOIÁS: Walter, aos 14 minutos do primeiro tempo e aos 25 minutos do segundo tempo
GOIÁS: Renan; Yuri, Ernando, Rodrigo (Valmir Lucas) e William Matheus; Amaral, Dudu Cearense (Thiago Mendes), David, Renan Oliveira e Ramon; Walter
Técnico: Enderson Moreira
GRÊMIO: Dida; Werley, Gabriel (Maxi Rodríguez) e Bressan; Pará, Souza (Yuri Mamute), Ramiro, Matheus Biteco (Zé Roberto) e Alex Telles; Kleber e Barcos
Técnico: Renato Gaúcho

Na Li leva susto, mas vai à semi e aguarda Serena

Nova York (EUA) - A chinesa Na Li é a primeira semifinalista do US Open. Porém, para garantir sua vaga nesta fase, ela não teve moleza e precisou de 2h20 pare superar a russa Ekaterina Makarova por 2 sets a 1, com placar final de 6/4, 6/7 (5-7) e 6/2. Cabeça de chave número 5, ela espera agora pela vencedora do confronto entre a principal favorita Serena Williams e a espanhola Carla Suarez.
Se a lógica prevalecer, a norte-americana número 1 do mundo será a próxima adversária de Na Li. Até então, as duas já se enfrentaram nove vezes e a vantagem no retrospecto é amplamente favorável a Serena, que levou a melhor em oito oportunidades e só foi derrotada no saibro de Stuttgart, em 2006, acumulando desde então sete triunfos.
Para derrubar Makarova, a chinesa se aproveitou da maior ousadia no primeiro set. Com 17 bolas vencedoras contra apenas sete da rival, apesar dos 13 erros não forçados, frente a 10 da russa, Na Li obteve uma quebra a mais na parcial inicial em graças a ela largou na frente.
Embalada pela dianteira no marcador, Na Li chegou a ter quebra de vantagem no segundo, mas permitiu a reação da russa, que igualou tudo e levou a definição para o tiebreak. Makarova faturou o desempate e se manteve viva no jogo e na competição. Só que ela não conseguiu segurar a chinesa no terceiro e decisivo set.
Na Li foi para cima da atual campeã de duplas mistas na reta final, anotou 14 bolas vencedores, contra somente três da russa, e foi perfeita junto à rede com cinco bolas vencidas nesta ocasião. Com duas quebras em quatro oportunidades e sem ceder um break-point sequer, a chinesa concretizou sua vitória e manteve a invencibilidade perante Makarova, agora com quatro encontros.

Azarenka vira sobre Ivanovic e fecha quadrifinalistas

Nova York (EUA) - Enfim saiu a última das quadrifinalistas da chave feminina do US Open. Adiada da segunda-feira para a terça por conta da chuva, a partida entre a bielorrussa Victoria Azarenka e a sérvia Ana Ivanovic abriu o dia na Arthur Ashe e acabou com vitória da número 2 do mundo, que saiu atrás, mas se recuperou e virou com placar final de 4/6, 6/3 e 6/4, depois de 2h10 de jogo.
Sem descanso, Azarenka volta às quadras no dia seguinte para enfrentar outra musa do circuito, a eslovaca Daniela Hantuchova. Elas já se enfrentaram outras quatro vezes, sendo que a eslovaca levou a melhor nos dois primeiros encontros, mas acabou derrotada nos últimos dois, o mais recente neste ano, pela primeira rodada de Indian Wells.
Logo de cara a bielorrussa mostrou que teria problemas para confirmar o serviço no decorrer da partida e acabou quebrada já no game inicial. Ivanovic permaneceu em vantagem até o momento que foi sacar para o set em 5/3, quando permitiu que Azarenka devolvesse a quebra. Só que a sérvia respondeu prontamente e voltou a derrubar o saque da rival, em seguida, para assim largar na frente.
O segundo set começou com uma sequência de cinco quebras, em que Azarenka levou a melhor com uma a mais do que a sérvia. Depois desta série de games sem confirmação de serviço, as duas mantiveram os saques até o décimo game, quando a bielorrussa voltou a aproveitar um break-point contra Ivanovic e fechou a parcial igualando assim o marcador.
Azarenka teve o jogo mais sob controle no último set, por tres vezes conseguiu quebrar a sérvia, mas em todas teve a vantagem pulverizada no game seguinte, entre elas uma quando sacava para fechar, desperdiçando dois match-points. Contudo, a número 2 do mundo obteve mais duas chances de quebra quando Ivanovic sacava em 4/5, aproveitou a segunda e sacramentou a vitória de virada.
Embora tenha avançado, a bielorrussa mostrou mais uma vez dificuldades com o serviço. Ela cometeu nove duplas faltas, venceu apenas 49% dos pontos disputados e ainda cedeu 13 oportunidades de quebra, sete delas concretizadas por Ivanovic, que também não foi muito bem no fundamento. A sérvia faturou só 46% dos pontos com o serviço, encarou 19 break-points e foi quebrada nove vezes.