quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Brasileirão Série A


20h30 Palmeiras 1x0 Ceará
20h30 Vasco 1x1 Atlético-GO
20h30 Grêmio 0x1 Botafogo

Copa Sul-Americana


20h15 Trujillanos (VEN) 0x1 LDU
22h45 5 Deportivo Cali 1x1 Santa Fe 6

Argentino - Apertura


17h05 Godoy Cruz 1x1 Unión
19h10 Argentinos Juniors 0x1 Tigre
21h15 Boca Juniors 1x0 Estudiantes

Italiano

15h45 Roma x Siena

Espanhol


15h00 Espanyol 1x0 Getafe
17h00 Betis 4x3 Zaragoza

Dagoberto chuta o balde e está com um pé fora do São Paulo. Vai para onde?

Dagoberto é capa da edição da revista PLACAR que chega às bancas nesta sexta-feira com a manchete 'FIM DA LINHA?'

Nas páginas internas, PLACAR traz entrevista de Breiller Pires com o atacante do São Paulo, onde ele diz taxativamente:

"Me  sinto valorizado por tudo o que acontece fora daqui, pelas propostas. Não é de hoje que cobro essa valorização do clube, já vem de alguns anos. Respeito o presidente e a dirtoria, mas só queria ser mais valorizado onde eu gosto de trabalhar."E mais importante:

"Eu tenho o objetivo de sair. Sempre fui bem sincero. O caminho indica a saída. Cumpri meu contrato da melhor maneira possível, mas não fui valorizado."
Na noite de quarta-feira, o agente do jogador, Marcos Malaquias, disse que a prioridade é renovar o contrato com o São Paulo. Negou que tenha tudo acertado com o Santos -- na saída do Morumbi, o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, botou lenha na fogueira e disse ter conhecimento de que o negócio está fechado.

Não está.
Dagoberto negocia com três clubes brasileiros.
O Santos é um deles.
O Internacional, o destino mais provável.
Mas há um terceiro clube.
Ao saber da possibilidade de o negócio estar sacramentado com o Santos, o presidente do Palmeiras, Arnaldo Tirone, telefonou para Marcos Malaquias e disse: "Vou perder jogador para o Santos?"

O Palmeiras está na briga, mas dificilmente ganhará. O discurso de Dagoberto é de que não trocaria o São Paulo por um rival direto. No fundo, hoje o Palmeiras não encanta ninguém.
É provável que ano que vem Dagoberto jogue no Beira Rio ou Vila Belmiro.



xxx
No São Paulo,
fim da linha?


Fla, 10 jogos sem vitória. E Luxa faz singelo apelo contra rebaixamento

Depois da derrota para o Corinthians, Vanderlei Luxemburgo surpreendeu ao afirmar que o objetivo do caro time que comanda é a vaga na próxima Copa Libertadores. Até então imaginava-se que o Flamengo buscasse o título brasileiro. Prioridade defendida há três anos pelo próprio técnico, que na ocasião criticou a falta de ambição de vários clubes pelo título, além de uma valorização excessiva da participação no torneio da Conmebol.

Após o empate com o Botafogo, Luxemburgo disse que o resultado era "normal", e que "anormal" para um time como o dele foram as derrotas para Atlético Goianiense, Avaí, Bahia, Atlético Paranaense... Essa ele já tinha usado antes. Mas convenhamos, um elenco que custa tanto dinheiro e atua sob a batuta de um treinador tão badalado e vitorioso precisa vencer jogos difíceis, até para recuperar os pontos "fáceis".

Ontem, em Sete Lagoas, Luxemburgo foi mais longe, e também mais original. E desconversou sobre o fiasco da décima partida sem vitória acumulada pelo Flamengo. Foram cinco pontos em 30 disputados, ou seja, 25 perdidos! Isso com Ronaldinho & Companhia. O camisa 10, por sinal, jogou bem, mas o time carioca não venceu um fragilizado Atlético. Claro que o torcedor esperava uma explicação a respeito.

Mas que nada, para coroar a noite, o técnico do Flamengo fez um apelo, pediu apoio de outros treinadores e disse que quatro rebaixados no Brasileirão é muita coisa, sugeriu que devam ser dois ou três. É, curiosamente, do nada, ele desenvolveu o tema. Mas por que esse assunto teve que ser levantado após o décimo jogo em que o time não venceu? Será que o rebaixamento já preocupa? No ano passado, pelo Galo, Luxa ficou muito tempo entre os últimos.

Fato: a distância para o líder é cada vez mais parecida com a que separa o Flamengo da zona do rebaixamento. Estaria Luxemburgo à frente de seu tempo? Seria ele um visionário? Abra os olhos torcedor rubro-negro, ainda há tempo de lutar para não cair. Mas será que evitar a queda é o novo objetivo do técnico? Qual será o verdadeiro pojetu?


Ronaldinho fez boa partida, mas não impediu o décimo jogo sem vitória
Ronaldinho não impediu o décimo jogo sem vitória

Majestoso se transforma em verdadeiro estelionato da bola

Pois é, 44.631 torcedores deixaram R$ 1.282.520 nas bilheterias do Morumbi certos de que São Paulo x Corinthians honraria a tradição de Majestoso – um clássico sublime, imponente, pomposo, grandioso, nobre, suntuoso...

Que nada! Acabaram sendo vítimas de um verdadeiro estelionato do esporte bretão. São-paulinos e corintianos conseguiram transformar o Majestoso num jogo inexpressivo, medíocre – 171 da bola.

As duas equipes entraram em campo abusando da ousadia, mais abertas que o regime norte-coreano. Principalmente a corintiana: não tomar gol em hipótese alguma depois de nove jogos.

Se der para marcar um golzinho, tudo bem. Corre para o abraço. Caso contrário, tchau e bênção. Que se dane a galera!

Estando bom para ambas as partes, vamos embora que atrás vem gente. Até lá, o Tricolor dorme na liderança, enquanto o Corinthians segue a sua vidinha, orgulhoso de um tabu: nas últimas oito partidas no estádio do coirmão, obteve quatro vitórias e quatro empates.

Às outras bordoadas da 25ª rodada:

1) Flamengo do ‘pofexô’ Luxemburgo está realmente empolgante: 10 jogos sem vencer – em 30 pontos disputados, ganhou apenas cinco; Galo, de bico quebrado, continua no puxadinho do subsolo;

2) Peixe engata a quarta vitória consecutiva, completa oito jogos sem derrota e avisa aos coirmãos da frente: ‘Estou mais vivo que nunca’; ao Coelho, só resta uma cenoura como consolo;

3) Na volta do gajo Deco, Fred ‘Slater’ comanda guerreiros e empurra ainda mais o Leão da Ilha para o inferno da segundona;

4) Coxa detona um tabu de sete anos sem colocar a Raposa para correr e volta a sonhar pelo menos com a Libertadores; pão de queijo cruzeirense se aproxima do caldeirão do diabo;

5) Bahia do ‘papai’ Joel se afasta da zona do agrião queimado com segundo triunfo seguido; Furacão, com ataque de riso, acumula nove derrotas como visitante e manda recado à torcida: ‘Vamos rezar!’.

6) Internacional: muito pior que o empate com o Figueira, a possibilidade de perder o ‘matador’ Leandro Damião por um bom tempo, lesionado.
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A vida é bela. Nada contra, ao contrário. Mas não deixa de ser quiçá interessante, uma digna ação de um samaritano. Ao mesmo tempo em que garantia a permanência de ‘Titenic’, o presidente da nova-velha diretoria corintiana, o rei do sorriso Andrés Sanchez, abria as portas do clube às organizadas. Autorizou os anjinhos a aumentar a pressão sobre o treinador e os jogadores. Houve até tête-à-tête com Alessandro, Ralf, Liedson e Júlio César. De quebra, o mandachuva e raios entregou três mil ingressos aos amigos do peito, que chegaram a vender bilhete de R$ 40 por R$ 120.

Sugismundo Freud (by Marquês de Maricá). A autoridade impõe e obriga, mas jamais convence.

Toma lá, dá cá. Por um desejo incontido de participar do centenário do Santos, Neymar adiou para a metade do próximo ano sua aterrissagem na Espanha. Ainda quer dar muitas alegrias aos santistas, mesmo porque receberá um reajuste salarial de 40%. Seu rendimento mensal, somando os patrocinadores, deverá chegar perto de R$ 1,5 milhão – o Santos contribuirá com um terço.

Pica-Pau. Os amigos do peito e muito mais da onça resolveram referendar as críticas de Felipão às categorias de base dos periquitos em revista. Dizem que o treinador está certíssimo, já que conhece como poucos o CT de Guarulhos: nunca pintou no pedaço. E que deseja impulsionar a categoria porque o grupo Sonda, com quem trava uma grande batalha, domina mais de 60% dos moleques.

Twitface. Wilson Seneme, Heber Roberto Lopes e Paulo César de Oliveira são os principais candidatos ao apito amigo brasileiro em 2014. Azar da Copa.

Gilete press. De João Marques e Marinho Saldanha, no ‘Uol’: “O Grêmio ajuda o Santos a manter Borges, o artilheiro do Brasileiro. O clube paga parte do salário do jogador [R$ 50 mil de R$ 350 mil]. Até agora foram R$ 200 mil. A mesma ação com Leandro [R$ 150 mil de R$ 270 mil] e Carlos Alberto [R$ 130 mil de R$ 250 mil], emprestados a Vasco e Bahia, já provocou um desperdício de R$ 1,9 milhão. Em dezembro, a ‘folha B’ do Grêmio chegará a um total de R$ 2,9 milhões.” Caixinha, obrigado!

Tiro curto. Depois das imagens de Carlinhos Bala indicando a necessidade de mais um para salvar o Fortaleza, a Brahma vai contratá-lo como garoto-propaganda da número 1?

Tititi d’Aline. O amor é lindo, principalmente aos pedaços. O santista Elano se transformou até em homem-aranha na tentativa de reconquistar a ex Nívea Stelmann. Chegou até a escalar o muro do prédio da moça. Sem sucesso.

Você sabia que... o governo do Distrito Federal torrou R$ 1,6 milhão com a festa dos mil dias para a Copa do Mundo de 2014?

Bola de ouro. Federação Turca. Tomou uma atitude radical no combate à violência nos estádios. Agora, quando um clube for punido, não terá mais de jogar com portões fechados, mas somente mulheres e crianças até 12 anos poderão entrar. De graça.

Bola de latão. Leandro Vuaten. O apito amigo gaúcho foi reprovado pela segunda vez nos testes físicos e está fora do Brasileirão. A primeira ‘bomba’ foi em janeiro. Está acima do peso. Ele terá mais uma chance na segunda quinzena de outubro.

Bola de lixo. Amarelinha desbotada. Nas mãos do estrategista do lugar-comum Mano dos manos, segue em queda livre no ranking da Fifa: caiu do sexto para o sétimo lugar. É a pior colocação da seleção brasileira em 18 anos.

Bola sete. “Dagoberto assinou com o Santos. São só 300 paus por mês, mais 2 milhões de luvas. O Santos está rico” (do fofoqueiro corintiano Andrés Sanchez, ao ser questionado se o são-paulino seria um bom reforço – a conferir).

Dúvida pertinente.
Por que a torcida e os cartolas não festejaram o Dia do Palmeiras (20 de setembro)?

Se Deus é brasileiro, Jesus Cristo é um All Black

O fanatismo dos neozelandeses pelo rugby é grande, o país está totalmente imerso na Copa do Mundo. Não é a toa que a frase de efeito usada pela organização local do mundial diz que a Nova Zelândia é um “estádio de quatro milhões” de pessoas.

Fiz um post sobre a superexposição da imagem dos All Blacks na semana passada, poderia fazer outro no dia seguinte com souvenires e novidades diferentes.

A onipresença do rugby no dia a dia dos kiwis é como uma constante matemática, não falha.

Os carros têm bandeiras e protetores de retrovisor dos All Blacks, as lojas de rugby, todas negras, pululam em cada esquina. Programas de rádio transmitem os jogos e discutem cada detalhe do esporte, mesas redondas e VT’s de jogos estão em vários canais, é impossível não ficar impactado.

Eu sei que muitos dos que leem o blog não gostam de futebol, são rugby maníacos. Não é o meu caso e muito menos da maioria esmagadora dos brasileiros que ainda precisam descobrir o irmão da bola oval.

Como escrevo às vezes, parafraseando o Martoni, "sou jogador de rugby, só não estou mais jogador de rugby,” mas isso não faz com que eu não adore futebol, Copa do Mundo, Uefa Champions League, Campenato Brasileiro, etc.

A nossa seleção canarinha, é ícone do futebol mundial, a camisa amarela é encontrada no mundo inteiro, em cada canto do Brasil existe um campinho de futebol, as crianças jogam bola de dentro de casa.

Da mesma forma a Nova Zelândia é o grande ícone do rugby mundial, a camisa negra com a samambaia prateada dos All Blacks é encontrada no mundo inteiro, em cada pedaço de grama com mais de 10 metros de lateral é possível ver uma bola de rugby sendo passada.

Somos fanáticos por futebol, eles são fanáticos por rugby.

Nós, brasileiros e neozelandeses, somos parecidos, descontraídos no modo de ser, no modo de vestir e levar a vida. Chinelos de dedo são acessórios de vestuário quase obrigatório, mesmo quando o frio está bravo.

Os kiwis são multiétnicos como nós, andando nas ruas eu vi japoneses, chineses, polinésios, negros, mulatos, indianos, europeus. A mistura deles é de europeus, indianos, chineses e polinésios; a nossa mistura é de europeus índios e negros.

Nova Zelândia e Brasil são países de imigrantes, são países novos,
muitas religiões formam a cultura deles e assim como nós, eles fazem os sincretismos religiosos mais variados.

Nós dizemos que Deus é brasileiro, os kiwis dizem que Jesus é um All Black.

Jesus Cristo é um All Black e joga de scrumhalf, segundo Reverendo Frank Nelson
Jesus Cristo é um All Black e joga de scrumhalf, segundo Reverendo Frank Nelson
Crédito da imagem: Reprodução - www.dailytelegraph.com.au
Na Catedral de São Paulo, em Wellington, está exposta a pintura do artista Don Little, com Jesus Cristo com o uniforme da seleção neozelandesa de rugby.

Jesus para os kiwis é um All Black e, segundo o Reverendo Frank Nelson, pároco da igreja de São Paulo, ele joga com a camisa 9.

“Ele deve ser um scrumhalf. É ele que introduz a bola, definitivamente