quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Brasil viaja ao Japão para o Mundial sem levantadoras totalmente prontas

Divulgação
Fabíola (e) e Dani Lins são as atuais levantadoras da seleção brasileira


A seleção brasileira feminina de vôlei partiu nesta quarta-feira para Tóquio, onde fará um período de aclimatação para o Mundial da categoria, a ser disputado no Japão entre 29 de outubro e 14 de novembro. E a equipe viajou para o Oriente com um problema que já vem de outras datas: o despreparo das levantadoras.
  • Natália (e) e Camila Brait são fotografadas no embarque da seleção brasileira para o Japão
Desde que José Roberto Guimarães assumiu o comando do time, em 2003, essa sempre foi uma das posições mais carentes da seleção, sobretudo no banco de reservas. Fernanda Venturini e depois Fofão tinham lugares cativos, mas sem elas, a equipe ficou com jogadoras ‘comuns’ no levantamento.
Nesta quarta-feira, no embarque da delegação em Guarulhos, Zé Roberto reconheceu que as duas levantadoras que têm em mãos agora também ainda estão longe da preparação ideal para assumir o papel de titular absoluta.
“Elas ainda não estão totalmente prontas”, admitiu o treinador, referindo-se a Fabíola e Dani Lins. “Esse tempo em que elas estão conosco e os próximos campeonatos vão servir de preparação para os Jogos de Londres-2012. O crescimento vai vir da experiência nesses campeonatos, mas elas ainda estão se preparando”.
Em 2009, no primeiro ano sem Fofão, Zé Roberto deixou de lado Carol Albuquerque, reserva em Pequim-2008, e deu vagas para Dani Lins e Ana Tiemi. Começou a temporada com a primeira como titular, e fechou o ano com a segunda no time principal.
Em 2010, Ana Tiemi desapareceu da equipe, e Fabíola virou a segunda opção. Dani Lins voltou a começar como titular, mas foi a ‘rival’ que terminou o Grand  Prix como primeira peça. Nos últimos amistosos pré-Mundial, porém, Zé Roberto deu nova oportunidade a Dani, e Fabíola foi para o banco.
Com a indefinição sobre o ‘cérebro’ da equipe, o técnico tentou trazer Fofão de volta. A levantadora, porém, recusou o convite. Zé Roberto chegou a inscrevê-la na primeira lista para o Mundial, mas apenas por precaução, no caso de alguma de suas atuais opções ter problemas.
Para preparar Dani Lins e Fabíola, o treinador não economiza esforços. “Elas treinam em separado todos os dias, sempre fazem treino extra, nós conversamos com elas sobre distribuição de bola, tempo de bola, essas coisas. E também sobre a importância de ser levantadora da seleção brasileira”, explicou o técnico.
E para manter a concentração total de suas pupilas, Zé Roberto fez até um pequeno ‘truque’ com a dupla. “No dia de folga delas, dei uma bola para cada uma de presente, assim elas não vão se esquecer tão cedo de mim”, brincou.
O Brasil estreia no Mundial do Japão na madrugada do dia 29 contra o Quênia. Integrante do grupo B, enfrentará ainda na primeira fase Porto Rico, Itália, Holanda e República Tcheca.

Em final repleta de erros e viradas, Rússia leva 1º ouro do Mundial de Roterdã

AP Photo/Bas Czerwinski
Russas conquistam a medalha de ouro na final feminina por equipes em Roterdã

Quase 20 anos depois, a Rússia está de volta ao lugar mais alto do pódio na disputa feminina por equipes do Mundial de ginástica artística. Nesta quarta-feira, na primeira final do campeonato realizado em Roterdã (Holanda), o time europeu mostrou que está definitivamente de volta à elite do esporte e garantiu a medalha de ouro, conquistada pela última vez em 1991 pela extinta União Soviétiva.
A equipe russa campeã foi formada por Ekaterina Kurbatova, Aliya Mustafina, Tatiana Nabieva, Ksenia Afanasyeva, Ksenia Semenova e Anna Dementyeva.
  • AFP PHOTO / BORIS HORVA Aliya Mustafina foi o destaque da Rússia na conquista da medalha de ouro nesta quinta. Confira abaixo o resultado da final feminina por equipes:

    1 - Rússia - 175,397 pontos
    2 - Estados Unidos - 175,196
    3 - China - 174,781
    4 - Romênia - 173,096
    5 - Japão - 169,897
    6 - Austrália - 168,629
    7 - Grã-Bretanha - 166,828
    8 - Itália - 163,429
A prova que abriu a série de decisões em Roterdã foi bastante nervosa e repleta de erros. As próprias russas se complicaram na segunda rotação, quando tiveram desempenho desastroso nas barras assimétricas, mas se recuperaram nos outros três aparelhos e também contaram com a irregularidade de chinesas e norte-americanas.
A China liderou a final durante duas baterias e chegou à última série com favoritismo. A equipe asiática foi para o solo junto com o time da Rússia e com uma vantagem de menos dois décimos no placar. No aparelho derradeiro, porém, as russas tiveram apresentação ligeiramente melhor e retomaram a liderança, assegurando o primeiro lugar com soma de 175,397 pontos.
Além de saírem da liderança, as chinesas, atuais campeãs olímpicas, ainda despencaram para o terceiro lugar, já que os Estados Unidos tiveram ótima performance no salto e se recuperaram das falhas nos aparelhos anteriores, nos quais o time norte-americano mostrou bastante irregularidade. As americanas faturaram a prata com 175,196 pontos, deixando o bronze para a China com 174,781.
Apesar do vice-campeonato, os Estados Unidos não mostraram a força de anos anteriores. Com uma equipe parcialmente renovada e uma de suas principais ginastas em má forma (Bridget Sloan), o time norte-americano não viu nenhuma de suas ginastas se destacar nesta quarta-feira. Alicia Sacramone, que está de volta às competições internacionais após dois anos, decepcionou na trave, mas foi quase perfeita no salto e ajudou o time a assegurar a prata no aparelho final.
Figurinha carimbada nos pódios de Mundiais, a Romênia desta vez teve de se contentar com o quarto lugar, seguida por Japão, Austrália, Grã-Bretanha e Itália. O Brasil, que ficou em 10º lugar nas eliminatórias, não disputou a final.
O Mundial de Roterdã segue nesta quinta-feira com mais uma decisão por equipes, agora masculina. A prova começa às 13h (horário de Brasília) e terá transmissão do Sportv. O Brasil não participará da final.
A final, rotação por rotação
Equipes que estrearam no salto, aparelho que costuma ter notas mais altas, Rússia e China terminaram a primeira rotação em primeiro e segundo lugares, respectivamente. Com bom desempenho nas assimétricas, os Estados Unidos vieram logo em seguida. Austrália e Grã-Bretanha pagaram o preço por começar na trave e encerraram a rodada inicial nas duas últimas colocações, com Romênia e Japão nas posições intermediárias.
A segunda rotação foi cruel com a Rússia e também quase derrubou a China. As duas equipes foram juntas para as barras assimétricas. Logo de cara, as asiáticas tiveram a queda de Yuyan Jiang, que atrapalhou o time. Entretanto, He Kexin mostrou quase perfeição em sua execução, passou dos 16 pontos e compensou a falha da compatriota. A Rússia, porém, não teve a mesma sorte. Não só uma, mas duas das três atletas caíram das barras (Ana Dementyeva e Tatiana Nabieva). Não teve jeito, e as russas despencaram para o terceiro lugar na classificação geral, sendo ultrapassadas pelas americanas, que se destacaram em seu melhor aparelho, a trave.
Comprovando que o solo não é seu forte, o time dos Estados Unidos foi mal na terceira rotação. Alexandra Raisman foi a única atleta que se destacou, mas não foi suficiente, e a equipe foi novamente ultrapassada pela Rússia, que superou o nervosismo e garantiu boas séries na trave, voltando a brigar pelo título. Lu Sui caiu neste mesmo aparelho, mas ainda assim a China manteve-se em primeiro lugar, agora com menos de dois décimos de diferença para a equipe russa. A Itália foi mal nas assimétricas e despencou para a lanterna.
Na rotação final, os Estados Unidos tiveram a vantagem de competir no salto, e as três norte-americanas que disputaram a fizeram grandes apresentações. Enquanto isso, China e Rússia duelaram no solo, com as asiáticas competindo antes. O desempenho chinês na prova foi bom, mas as russas foram ainda melhores e garantiram o triunfo. As americanas ainda ‘roubaram’ o segundo lugar, e a China teve de se contentar com o bronze.

Cade determina fim da preferência da Globo nos direitos de TV do Brasileirão

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) decidiu, nesta quarta-feira, extinguir o direito de preferência da Rede Globo na negociação pelos direitos de TV do Campeonato Brasileiro. O acordo, costurado pelo órgão com a emissora e o Clube dos 13, vale já para a negociação das edições de 2012 a 2014.
O processo que julgava supostas práticas de cartel na negociação dos direitos de transmissão já durava 13 anos. Nesta quarta, em reunião do Plenário do Cade, a proposta final de extinção da cláusula de preferência foi aprovada pela maioria. Apenas o presidente da sessão, Arthur Badin, não quis homologar o texto proposto pela relatoria, por julgar que as mudanças no atual modelo deveriam ser maiores.
Agora, Globo e Clube dos 13 ficam sob a vigilância do Cade. O acordo celebrado nesta quarta é apenas um termo de cessação de conduta (TCC). Caso o órgão verifique novos indícios de carteis ou o descumprimento do TCC, o julgamento será reaberto.
Até a decisão do Cade, a Globo tinha o direito de cobrir qualquer proposta concorrente, mesmo que ela tenha acontecido em sistema de envelope fechado. Isso significa que ela concorrerá igualmente com suas rivais. Caso vença a disputa, no entanto, ela poderá manter a exclusividade que possui atualmente.
O TCC aprovado orienta que os direitos de TV sejam separados por mídias (TV aberta, TV por assinatura, pay-per-view, internet e celular). Ele não exclui, no entanto, a possibilidade de que uma mesma empresa conquiste todos os contratos.
Também não há exigência alguma quanto ao sub-licenciamento dos direitos. Desta forma, depende da vontade da emissora revender, ou não, a propriedade para as suas concorrentes, tanto na TV aberta quanto na fechada. Para Badin, o Cade deveria aproveitar a possibilidade para tentar minar um possível monopólio.
“A mudança que está sendo implementada pelo TCC é do interesse do próprio Clube dos 13 e poderia ser feito por ele mesmo. Desse modo, me sinto bastante incomodado em reconhecer a validade de uma série de práticas que são o objeto principal desse processo, como a exclusividade”, disse o presidente do plenário, que reconheceu, no entanto, não ter uma contra-proposta à altura.
A argumentação do relator César Mattos é que uma mudança mais drástica, como a pulverização das propriedades e a exigência de que mais de uma emissora compre os direitos, poderia atrapalhar o desenvolvimento do mercado.
“Mesmo em contato com a experiência internacional, o Clube dos 13 nos disse que outro modelo tem o potencial de desarranjar o setor. É arriscado seguir por esse caminho. Este arranjo de preferência gera o melhor efeito possível até onde posso ir sem gerar um trauma”, disse o relator.
A reportagem do UOL Esporte entrou em contato com a Globo e o Clube dos 13, que ainda não se manifestaram oficialmente, mas devem fazê-lo nas próximas horas. 

Kournikova, Sharapova e Kirilenko estão entre as 100 russas mais sexys do mundo

Beldades do tênis aparecem entre as indicadas pela tradicional revista Maxim

19/Outubro/2010



Em sua edição russa, a revista - que tem a matriz no Reino Unido - vem realizando votação através de seu site para escolher as 100 mulheres mais belas e sexys do país, repetindo ação realizada em 2009. A publicação indica as 100 candidatas, mas é o público quem escolhe as colocações.


Uma das mais belas tenistas em atividade, Maria Sharapova, claro, não poderia ficar de fora desta lista. Após o 28º lugar alcançado no ano passado, a ex-número um do mundo está atualmente na 50ª posição, mas como a votação ainda vai até o final do ano a bela loira ainda tem chances de reaver a sua posição.

Outra que mais uma vez marca sua presença e já está acostumada a listas de beldades há muito tempo, Anna Kournikova vem perdendo destaque em relação a 2009, caindo da 49ª para a 63ª colocação. Porém, a ex-tenista certamente não fica atrás no quesito beleza, algo que mostrou recentemente à mesma revista, já que é a capa da edição norte-americana de outubro.



Para participar e dar o seu voto entre 100 exuberantes mulheres russas, é fácil. Basta clicar aqui e acessar o site da edição local da Maxim. Difícil, porém, vai ser entender o idioma, mas os rostos inesquecíveis das três beldades do tênis estarão lá para ser achados e, claro, votados.

Entenda os "motivos" que levaram a Maxim a apontar as três tenistas:












Confira mais notícias sobre o tênis feminino...

E, dentro de quadra, a atual número 24 do mundo também vem se destacando

Surpresa na edição de 2010, Kirilenko não deve em nada às colegas no quesito "beleza"

ESPECIAL: Campanhas mirabolantes dos anos 2000 - A revista tênis fez uma seleção de 40 zebras que ocorreram desde o ano 2000 nos quatro principais torneios do mundo e nas olimpíadas
Mas, ao contrário da compatriota, Sharapova se destacou dentro das quadras
Sharapova chegou a ser considerada a "sucessora de Kournikova" no mundo do tênis
Kournikova também foi destaque recentemente na tradicional revista norte-americana Sports Illustrated
Kournikova é presença certa em qualquer lista que envolva as beldades de seu país
Se Sharapova e Kournikova eram nomes certos na lista, quem surpreendeu e inclusive vem desbancando as duas musas na edição de 2010 é Maria Kirilenko, que entrou pela primeira vez na votação este ano e já aparece na 43ª posição.
Kournikova, Kirilenko e Sharapova estão entre as 100 mulheres mais sexys da Rússia
Que as russas estão entre as mais belas mulheres do mundo todos já sabem. Aproveitando esta beleza "natural" do gigantesco país, a tradicional revista masculina Maxim resolveu indicar as 100 mulheres mais sexys da Rússia em 2010 e o tênis, claro, marcou presença com suas belas representantes.