21h15 Nacional (URU) 1x0 Real Atlético 1x4 |
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quinta-feira, 9 de maio de 2013
Adidas admite 'fazer pontes' para ajudar Fla a contratar craques
Fla Imagem
Tão logo acabou a série de pronunciamentos no início do evento que apresentou a parceria entre Flamengo e Adidas, o vice-presidente do clube, Walter D´Agostino, deixou escapar o desejo de quase todo torcedor rubro-negro desde que o acordo foi assinado:
"Eu ouvi dizer que em todo grande clube que Adidas chega ela ajuda a trazer um grande craque...se quiser repetir isso aqui...", disse o vice geral, com um sorriso no rosto.
A frase parece ter pego de calça curta os executivos da empresa alemã presentes no evento. Diretor geral da Adidas no Brasil, Fernando Basualdo foi indagado sobre a possibilidade de a empresa investir em um craque em busca de visibilidade e retorno financeiro com a venda de camisas personalizadas. Como o contrato de R$ 350 milhões por dez anos é considerado muito vultoso, o executivo preferiu indicar um caminho além do financeiro.
"Temos conhecimento de futebol em geral, contatos em todos os lugares. Podemos criar as pontes para que o clube possa ter os melhores jogadores do mundo. Podemos ser facilitadores e abrir essas portas", afirmou Basualdo.
Divulgação
Entre seus patrocinados, a empresa alemã tem jogadores de alto quilate. O nome que figura no topo da lista, claro, é o de Messi, melhor jogador do mundo e camisa 10 do Barcelona. Xavi, Kaká, Di María, Casillas são outros exemplos de craques patrocinados pela empresa. Vagner Love, assim como Marcelo Moreno, recém-contratado pelo clube, também constam na lista.
Internacionalização da marca Flamengo
A partir de 2014, a Adidas lança efetivamente o projeto de internacionalização da marca do Flamengo. Integrante do seleto grupo chamado de "top five" pela empresa alemã ao lado de Bayern de Munique, Real Madrid, Milan e Chelsea, a Adidas terá produtos do clube carioca em todas suas lojas espalhadas pelo mundo.
Nas diretrizes da empresa com o Flamengo está a possibilidade de levar o time rubro-negro para excursionar por Europa e Estados Unidos. A iniciativa, porém, não será de imediato. Dada a proximidade da Copa das Confederações, a empresa entende que não tem mais tempo hábil de firmar compromissos deste gênero. A ação deve ser intensificada para 2014.
Em relação à divisão de espaço da Adidas com outras empresas na camisa, Fernando Basualdo preferiu não revelar as claúsulas estipuladas em contrato. Mas, de acordo com o documento, neste ano o clube ainda pode ter cinco patrocinadores e oito logomarcas no uniforme. A partir de 2014, no máximo dois novos compromissos podem ser assinados. A intenção da Adidas deseja que o manto rubro-negro seja o mais limpo possível, mas preferiu não entrar em conflito e amenizou a questão durante a coletiva.
"A Adidas acredita numa camisa mais limpa possível. Acreditamos que isso prestigia a marca. Mas entendemos a situação financeira do clube. Por isso temos prazo para trabalhar. Estamos dispostos a trabalhar com eles. O contrato estabelece o número de parceiros que podemos ter na camisa, mas há confidenciabilidade" disse Basualdo.
O novo uniforme rubro-negro teve apenas pequenos detalhes divulgados. A camisa será divulgada no próximo dia 23 de maio. Nesta sexta-feira, dia 10 de maio, começa a pré-venda do uniforme para os torcedores por meio do site da empresa.
Fred volta, marca, Fluminense vence o Emelec e avança às quartas da Libertadores
Bastava uma vitória por 1 a 0 para o Fluminense avançar às quartas de final da Copa Libertadores. Bastou Fred voltar de lesão, fazer um gol e encaminhar a classificação. No final, Carlinhos ainda fez mais um. Demonstrando superioridade, mas levando alguns sustos, o Tricolor venceu o Emelec por 2 a 0, nesta quarta-feira à noite, no estádio de São Januário, e garantiu a classificação.
No jogo de ida, em Guayaquil, o time equatoriano tinha ganhado por 2 a 1. O adversário do Flu na próxima fase sairá do duelo entre Olimpia, do Paraguai, e Tigre, da Argentina. Na primeira partida, os argentinos venceram por 2 a 1, e a volta acontecerá no dia 16 de maio, em Assunção.
Contando com o apoio de uma empolgada torcida (quase 15 mil pessoas) que não parou de cantar nas arquibancadas, o Fluminense foi melhor do que o adversário na maior parte do tempo. Mesmo assim, tomou sustos no primeiro tempo, e o goleiro Diego Cavalieri teve que fazer duas boas defesas. Mas o atacante Fred, aos 29 minutos, fez de cabeça o único gol do jogo. Após o intervalo, o Emelec bem que tentou pressionar, mas o time brasileiro se segurou bem e ainda contou com dois expulsos do time equatoriano. Carlinhos ainda fez o segundo gol tricolor e assegurou a vaga nas quartas.
EFE
O jogo – Depois de perder a decisão da Taça Rio, o Fluminense apostava todas as fichas do semestre no duelo pela Libertadores. Para alegria da torcida, o atacante Fred, recuperado de lesão na panturrilha, voltou ao time após quase um mês fora. Por outro lado, o técnico Abel Braga não pôde contar com Rafael Sobis, machucado, além de Deco, suspenso por doping. Com isso, escalou Wagner e Thiago Neves como meias armadores. Na zaga, o treinador optou por manter Digão ao lado de Leandro Euzébio, deixando Gum na reserva.
Precisando apenas de 1 a 0 para conseguir a classificação e apoiado por uma vibrante torcida em São Januário, o Fluminense tomou a iniciativa do jogo, mas demonstrou tranquilidade e não se afobou. Mesmo com a marcação pressão do Emelec, o Tricolor soube achar espaços. Logo no início Carlinhos fez grande jogada pela esquerda, tabelou com Thiago Neves e cruzou na área, mas Fred cabeceou fraco.
Apesar da superioridade tricolor, dois vacilos no meio-campo quase resultaram em gols do time equatoriano, o que obrigaria os donos da casa a fazerem três gols para avançar. Mas a situação só não se complicou graças a Diego Cavalieri. Primeiro, Wagner errou passe, De Jesús avançou em velocidade, invadiu a área e o goleiro fez ótima defesa. Depois, foi a vez de Jean vacilar, perder a bola, e Cavalieri salvar em finalização de Valencia.
O Fluminense, porém, não se amedrontou com os sustos. A boa movimentação pelos lados do campo levava o time à frente. Thiago Neves, que teve papel importante na cração, quase abriu o placar em uma cabeçada, mas Dreer espalmou e tirou antes da chegada de Wellington Nem.
Mas pouco depois a massa tricolor explodiu nas arquibancadas do estádio vascaíno. Jean cobrou falta da esquerda para a área e Fred, no segundo pau, cabeceou para as redes: 1 a 0 Flu e festa e gritos dos torcedores: “O Fred vai te pegar”.
Mas pouco depois a massa tricolor explodiu nas arquibancadas do estádio vascaíno. Jean cobrou falta da esquerda para a área e Fred, no segundo pau, cabeceou para as redes: 1 a 0 Flu e festa e gritos dos torcedores: “O Fred vai te pegar”.
No segundo tempo, Thiago Neves exigiu defesa do goleiro Dreer logo nos primeiros minutos, e aimpressão é que a equipe carioca matar a partida instante. No entanto, essa ilusão durou pouco. Logo em seguida, Digão salvou quase em cima da linha um chute cruzado de Quiñonez. Daí em diante, o Emelec passou a frequentar o campo de ataque por mais tempo, tocou bem a bola, levou perigo e deixou a torcida do Flu apreensiva. O Tricolor conseguia ir à frente apenas em contragolpes, mas tinha dificuldades.
Percebendo o mau momento da equipe, Abel Braga trocou Thiago Neves, que parecia cansado, por Rhayner, jogador que dá uma contribuição maior na marcação. Depois, o lateral Bruno, machucado, ainda saiu para dar lugar a Diguinho.
As substituições deram certo, o Fluminense conseguiu acabar com o ímpeto ofensivo do time do Equador e sair para os contra-ataques com mais facilidade. O placar adverso ainda irritou o Emelec, que teve dois atletas expulsos. Achillier, por falta dura em Wagner, e Quiñonez, que derrubou Rhayner, receberam o cartão vermelho.
Com dois jogadores a mais em campo, sobrou na partida e foi para cima. Abel ainda tirou Fred e colocou Samuel. Mas foi o lateral esquerdo Carlinhos que, aos 39 minutos, aproveitou cruzamento de Rhayner, balançou as redes, coroou a sua bela atuação e fez 2 a 0, assegurando a vaga do Flu nas quartas de final da Libertadores.
Jô faz três, Atlético mantém soberania em casa, goleia o São Paulo e está nas quartas da Libertadores
EFE
O São Paulo até tentou resistir, mas ‘caiu’ no Horto e ‘morreu’.
Invicto há mais de um ano no Estádio Independência, o Atlético-MG atropelou o time paulista nesta quarta-feira. Mesmo com a vantagem de ter vencido o primeiro jogo por 2 a 1, na semana passada, no Morumbi, o Galo foi com tudo para cima do tricolor e impôs o seu ritmo desde o primeiro minuto, sob as ordens sempre do maestro Ronaldinho Gaúcho.
O craque fez de tudo um pouco nesta noite. Abusou da experiência para cavar falta, deu passe de calcanhar e comandou as principais ações da equipe alvinegra. Bernard, Jô e Diego Tardelli completavam o quarteto que ficou no 4 a 1 e deve ir longe nesta Libertadores.
Nas quartas de final, os atleticanos aguardam o vencedor do confronto entre Palmeiras e Tijuana, marcado para a próxima terça-feira. Os times não passaram de empate em 0 a 0 no duelo de ida.
Em sua última participação no torneio sul-americano, em 2000, a equipe que contava na época com Gilberto Silva – substituto de Leonardo Silva, lesionado, nesta quarta – esbarrou justamente na fase de quartas, sendo eliminada pelo Corinthians.
O Galo já volta a campo no domingo, em clássico com o Cruzeiro na decisão do título mineiro. O São Paulo entra em ‘férias forçadas’ e para por 18 dias antes da estreia no Campeonato Brasileiro, diante da Ponte Preta.
Invicto há mais de um ano no Estádio Independência, o Atlético-MG atropelou o time paulista nesta quarta-feira. Mesmo com a vantagem de ter vencido o primeiro jogo por 2 a 1, na semana passada, no Morumbi, o Galo foi com tudo para cima do tricolor e impôs o seu ritmo desde o primeiro minuto, sob as ordens sempre do maestro Ronaldinho Gaúcho.
O craque fez de tudo um pouco nesta noite. Abusou da experiência para cavar falta, deu passe de calcanhar e comandou as principais ações da equipe alvinegra. Bernard, Jô e Diego Tardelli completavam o quarteto que ficou no 4 a 1 e deve ir longe nesta Libertadores.
Nas quartas de final, os atleticanos aguardam o vencedor do confronto entre Palmeiras e Tijuana, marcado para a próxima terça-feira. Os times não passaram de empate em 0 a 0 no duelo de ida.
Em sua última participação no torneio sul-americano, em 2000, a equipe que contava na época com Gilberto Silva – substituto de Leonardo Silva, lesionado, nesta quarta – esbarrou justamente na fase de quartas, sendo eliminada pelo Corinthians.
O Galo já volta a campo no domingo, em clássico com o Cruzeiro na decisão do título mineiro. O São Paulo entra em ‘férias forçadas’ e para por 18 dias antes da estreia no Campeonato Brasileiro, diante da Ponte Preta.
O jogo – Ronaldinho avisou que o clima era de final e não esperou nem um minuto para mostrar isso. Logo nos primeiros segundos de jogo, o craque recebeu ‘chutão’ da defesa, dominou e passou de calcanhar para o meio da área. Diego Tardelli recebeu e tocou para trás. Jô finalizou por cima.
Na jogada seguinte, o meia-atacante conduziu a bola, ‘pediu’ a falta e recebeu o tranco por trás. Ele acertou o travessão na cobrança.
Foi o suficiente para transformar o caldeirão do Independência numa pressão ensurdecedora.
O primeiro ataque do São Paulo veio apenas aos 4 minutos, em subida de Paulo Miranda. O lateral avançou pelo lado e entrou sozinho na grande área. Ao invés de cruzar, tentou o corte, mas escorregou e viu a bola ser empurrada para a linha de fundo.
Passado o abafa inicial do Atlético-MG, a partida teve uma queda em seu ritmo, com Ronaldinho destoando dos demais e seguindo com o seu show. Depois de ‘caneta’ em Thiago Carleto e lençol em Douglas, o jogador sofreu falta perigosa com 15 minutos. Rever despediçou a chance de anotar depois de bate e rebate.
EFE
A equipe tricolor se segurou o quanto pôde. Aos 17, não teve como. Bernard foi parcialmente desarmado por Rafael Tolói na meia-lua. A bola sobrou para Jô. O centroavante pegou a sobra e chutou colocado para fazer 1 a 0 e aumentar ainda mais a vantagem do Galo.O São Paulo resolveu, enfim, sair para o jogo com o placar em desvantagem. Primeiro, em cruzamento para Paulo Henrique Ganso, e depois em arrancada pelo meio de Douglas, que preferiu continuar sozinho e adiantou demais.
O primeiro cartão amarelo da decisão veio aos 30 minutos, em entrada forte de Denílson em Leandro Donizete. Na batida, Ronaldinho alçou na área e Jô quase desviou para o gol. Rogério Ceni evitou o segundo alvinegro.
Aos 35, em passagem de Leandro Donizete, ele teve de contar com a sorte. O volante cruzou para que Diego Tardelli apenas triscasse com a cabeça rente à trave.
O Atlético-MG não parava. Em velocidade sempre alucinante, o time chegou mais uma vez com Bernard e viu o chute do baixinho ser salvo em cima da linha. Ficou barato para o São Paulo no primeiro tempo.
A equipe do Morumbi veio para o segundo tempo pensando em fazer os dois gols para levar a disputa para os pênaltis. Antes da bola voltar a rolar, Ney Franco colocou o estreante Silvinho no lugar de Paulo Miranda, com a esperança de ver o time tricolor mais ofensivo.
Mas logo aos cinco minutos, Jô teve a chance de fazer segundo, porém, a bola explodiu no travessão após belo chute de fora da área.
Mas logo aos cinco minutos, Jô teve a chance de fazer segundo, porém, a bola explodiu no travessão após belo chute de fora da área.
Depois de o São Paulo perder algumas chances, o Atlético ainda teve outra cobrança de falta com Ronaldinho, que foi para fora. Mas a equipe mineira “finalmente” conseguiu fazer o segundo, de novo com ele, Jô.
O camisa 9 recebeu passe de Leandro Donizete e, dentro da área, ficou calmo para chutar por baixo das pernas de Rogério Ceni. Depois de levar o segundo, o São Paulo sentiu o gol e começou a errar.
Logo na sequência da saída de bola, Réver deu um chutão para frente, Toloi foi recuar de cabçe para Rogério, mas o passe saiu curto. Diego Tardelli mostrou oportunismo, foi mais rápido que o goleiro do São Paulo e tocou por cima de Ceni, fazendo belo gol. Depois disso, a equipe paulista praticamente jogou a toalha com a eliminação sendo uma questão de tempo.
Contagiado pelos gritos de “olé” da torcida, o Atlético não diminuiu o ritmo. Resultado: mais um gol, o quarto, e de novo de Jô, o terceiro do centroavante. Ronaldinho se livrou da marcação e tocou no meio da área, onde estava o camisa 9, que chutou rasteiro. Rogério até tentou chegar, mas a bola foi morrer no fundo da rede, pela quarta vez.
Em clima de festa, o time alvinegro começou a administrar a vantagem e deu mais espaço ao São Paulo. Aos 30 minutos, Carleto chutou cruzado de fora da área, com muita gente na frente, o goleiro Victor espalmou, e Luis Fabiano fez o de honra. O atacante até foi buscar a bola na rede, mas sem tempo de mais nada.
Foi só os minutos passarem, e o Atlético-MG ouviu o apito final do árbitro para se garantir nas quartas de final da Libertadores.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO-MG 4 X 1 SÃO PAULO
ATLÉTICO-MG 4 X 1 SÃO PAULO
Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)
Data: 8 de maio de 2013, quarta-feira
Horário: 22 horas (de Brasília)
Árbitro: Roberto Silveira (URU)
Assistentes: Carlos Pastorino (URU) e Gabriel Popovits (URU)
Cartões amarelos: Leandro Donizete, Diego Tardelli e Ronaldinho Gaúcho (Atlético-MG); Denilson, Jadson e Maicon (São Paulo)
Cartões vermelhos: Rosinei (Atlético-MG); Carleto (São Paulo)
Gols: ATLÉTICO-MG: Jô, aos 18 do primeiro, aos 17 e aos 24 minutos do segundo tempo; Diego Tardelli, aos 19 minutos do segundo tempo
SÃO PAULO: Luis Fabiano, aos 30 minutos do segundo tempo
Gols: ATLÉTICO-MG: Jô, aos 18 do primeiro, aos 17 e aos 24 minutos do segundo tempo; Diego Tardelli, aos 19 minutos do segundo tempo
SÃO PAULO: Luis Fabiano, aos 30 minutos do segundo tempo
ATLÉTICO-MG: Victor; Marcos Rocha, Réver, Gilberto Silva e Richarlyson; Pierre, Leandro Donizete (Josué), Ronaldinho e Tardelli (Rosinei); Bernard (Luan) e Jô
Técnico: Cuca
Técnico: Cuca
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda (Silvinho), Rafael Toloi, Edson Silva e Carleto; Wellington, Denilson (Ademilson), Jadson (Maicon) e Ganso; Douglas e Luis Fabiano
Técnico: Ney Franco
Fla acerta com Val, do Mogi, e libera Cléber Santana para o Avaí
Além de fechar com o meia Bruninho, do Atlético Sorocaba, o Flamengo segue sua investida em destaques do Campeonato Paulista. O clube acertou a contratação do volante Val, do Mogi Mirim. O jogador é aguardado nesta quarta-feira no Rio de Janeiro para realizar exames e assinar o contrato. Caso esteja tudo certo, ele segue para Pinheiral, no interior do Rio de Janeiro, onde o técnico Jorginho comanda uma temporada de treinamentos da equipe.
Aos 29 anos, Val teve destaque na equipe que chegou às semifinais do Campeonato Paulista diante do Santos e será mais uma opção para o meio de campo. Ele deve assinar por dois anos. Outros destaques do Mogi na competição também foram cogitados na Gávea, casos do lateral-direito Caramelo e do meia Roni. Diretor executivo de futebol rubro-negro, Paulo Pelaipe nega a investida nesses dois atletas.
"Caramelo e Roni não interessam ao Flamengo", afirmou o dirigente.
Além de Bruninho e Val, o clube já apresentou também o volante Diego Silva e o atacante Paulinho, ambos vindos do XV de Piracicaba. Nesta terça-feira, enfim, o clube espera o ok dos advogados de Marcelo Moreno após a leitura da minuta do contrato para anunciar o jogador como reforço. E enquanto uns chegam ao clube, outros devem encerrar sua passagem.
É o caso do meia Cléber Santana. Após muito negar as negociações com o Avaí, o jogador foi liberado pela diretoria para acertar o seu retorno ao clube catarinense. O desejo da família de voltar a morar em Florianópolis e o incômodo de Cléber com a reserva foram fundamentais. O jogador tem contrato com o Flamengo até o início de 2014 e havia chegado ao clube em agosto do último ano como esperança de melhora da criação do meio de campo. Cléber deve deixar Pinheiral ainda nesta quarta-feira.
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O maior técnico de todos os tempos
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Ele se chama Alexander Chapman Ferguson, tem 71 anos e nesta quarta-feira anunciou sua aposentadoria. Afirmar que foi o melhor é muito subjetivo, mas foi sem dúvida o maior técnico de todos os tempos do futebol. Transformou o Manchester United em um dos cinco maiores clubes do planeta e venceu tudo que podia com os Red Devils.Na última rodada da Premier League ele completará 9692 dias no mesmo cargo, 26 anos, seis meses e 14 dias. Ferguson é uma lenda do futebol inglês como foram Matt Busby, Bob Paisley e Brian Clough.
O treinador escocês foi contratado por Martin Edwards, então proprietário do clube no longínquo ano de 1986. Palavras dele sobre Ferguson: "O que nos atraiu nele foi seu sucesso na Europa. Ele é um workaholic. Ele tem tanto conhecimento sobre futebol e sabe como motivar as pessoas. Não acho que veremos alguém treinar o Manchester United por 27 anos de novo".
Antes de conquistar 38 título pelo United, Sir Alex já tinha dez pelo Aberdeen - incluindo a Recopa europeia, citada por Edwards -, um pelo St. Mirren e a experiência de uma Copa do Mundo nas costas com a seleção escocesa.
Deixará um legado impressionante no clube, mas para o Manchester United a importância de Ferguson nunca será medida apenas pelas taças. O treinador mudou o patamar da instituição.
Antes dele, o Manchester United disputou 80 temporadas, com sete títulos nacionais, uma taça europeia e seis FA Cups. Com ele os números foram incrementados com 13, 2 e 5 troféus, respectivamente. Por duas vezes venceu o Campeonato Inglês três vezes consecutivamente (ninguém nunca conseguiu uma...) e garantiu ao United a inédita entre clubes ingleses Tríplice Coroa (1999).
Tudo isso resultou em um poderio financeiro que coloca o United na segunda posição, atual, entre os times mais valiosos do planeta, segundo a Revista Forbes, independentemente da modalidade esportiva.
Real Madrid: US$ 3,3 bilhões
Manchester United: US$ 3,2 bilhões
Barcelona: US$ 2,6 bilhões
New York Yankees: US$ 2,3 bilhões
Dallas Cowboys: US$ 2,1 bilhões
Muito será falado e escrito sobre Ferguson nos próximos dias. Muitas coisas para o bem e algumas coisas para o mal. Contratações certeiras, administrador de egos, flops inesquecíveis, líder inquestionável... De qualquer modo, o treinador terá para sempre um papel de destaque no futebol mundial. Pra mim, o maior treinador de todos os tempos.
AF/DF: antes e depois de Ferguson. Ninguém igualará os feitos do "Sir" no Manchester United
Antes da final da Champions League em 2011, o goleiro Van der Sar ficou na dúvida. Deveria encerrar a brilhante carreira aos 40 anos, ou não? Foi se aconselhar com "Sir" Alex Ferguson, seu técnico e comandante do Manchester United desde 1986. Mesmo ciente de que a aposentadoria do arqueiro o faria perder seu camisa 1, o escocês o apoiou na idéia se parar. Disse ao holandês que era melhor deixar o futebol em alta, campeão inglês e finalista do maior torneio de clubes do mundo, do que arriscar mais uma temporada e largar os campos em outra situação, após falhas cada vez mais prováveis com o avanço da idade.
É a mesma filosofia que faz com que Ferguson, 71, se afaste do futebol após a última rodada do atual campeonato inglês. Em alta, ele deixa o United com 20 títulos nacionais (eram sete antes de sua chegada), dois a mais do que o rival Liverpool, há 23 anos sem erguer a taça. Sob sua batuta, o time vermelho de Manchester saltou de uma para três conquistas de Champions League e se transformou num dos mais ricos do mundo. Milhões de pessoas espalhadas pelo planeta sabem da existência da cidade industrial inglesa que abriga os Red Devils devido ao destaque internacional alcançado pelo time, principalmente sob a batuta do "Sir".
Com ele o United faturou cinco das 11 Copas da Inglaterra que possui e todas as quatro Copas da Liga Inglesa já vencidas pelo clube. Há ainda dois mundiais de clubes, aquele da vitória sobre o Palmeiras, em 1999, e o vencido na final ante a LDU de Quito, nove anos depois. Com ele, o maior campeão inglês esteve em três das quatro finais de Champions League entre 2008 e 2011, sendo superado em duas pelo então imbatível Barcelona de Lionel Messi.
Entre seus feitos, a conquista da Recopa (antiga copa dos vencedores de copas) européia de 1982/1983 com o pequeno Aberdeen. Na final, em Gotemburgo, Suécia, o time escocês superou nada menos que o Real Madrid por 2 a 1. O mesmo placar foi alcançado pelo Manchester United em 1990/1991, quando o mesmo certame foi vencido por Alex Ferguson na decisão ante o Barcelona, na cidade holandesa de Roterdã. Por tudo isso o clube se divide em duas "Eras", antes de Ferguson e depois de Ferguson.
Quem o substituirá? Não existe ninguém no mundo capaz de fazê-lo. São quase 27 anos dentro de Old Trafford, acumulando um conhecimento sobre o clube, um domínio de suas responsabilidades que só poderia ser igualado por alguém após várias temporadas. E para tal, esse sucessor precisaria ter enorme capacidade e perfil adequado. O personalista José Mourinho parece não combinar em nada com a vaga que surge e o discreto David Moyes, desde 2002 no Everton, por ser pupilo de Ferguson, também escocês e pelo estilo, tem chances.
Os primeiros títulos do Manchester United com Alex Ferguson não vieram imediatamente, longe disso. A Copa da Inglaterra demorou quatro anos, a da Liga Inglesa seis e o primeiro campeonato inglês com ele no banco veio na sua sétima tempórada. Já a Uefa Champions League o clube alcançou tendo o comando do escocês quase 13 anos após sua chegada.
Todos os 49 títulos de Alex Ferguson
Com o St Mirren
Primeira Divisão da Escócia (1): 1976-77
Com o Aberdeen
Primeira Divisão da Escócia (3): 1979-80, 1983-84, 1984-85.
Copa da Escócia (4): 1981-82, 1982-83, 1983-84, 1985-86.
Copa da Liga Escocesa (1): 1985-86.
Recopa (1): 1982-83.
Supercopa Europeia (1): 1983.
Com o Manchester United
Premier League (13): 1992-93, 1993-94, 1995-96, 1996-97, 1998-99, 1999-2000, 2000-01, 2002-03, 2006-07, 2007-08, 2008-09, 2010-11, 2012-13.
Copa de Inglaterra (5): 1989-90, 1993-94, 1995-96, 1998-99, 2003-04
Copa da Liga Inglesa (4): 1991-92, 2005-06, 2008-09, 2009-10
Supercopa da Inglaterra: (10): 1990, 1993, 1994, 1996, 1997, 2003, 2007, 2008, 2010, 2011
Liga dos Campeões (2): 1998-99, 2007-08
Recopa (1): 1990-91.
Supercopa da Europea (1): 1991
Mundial de clubes (2): 1999 e 2008
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É a mesma filosofia que faz com que Ferguson, 71, se afaste do futebol após a última rodada do atual campeonato inglês. Em alta, ele deixa o United com 20 títulos nacionais (eram sete antes de sua chegada), dois a mais do que o rival Liverpool, há 23 anos sem erguer a taça. Sob sua batuta, o time vermelho de Manchester saltou de uma para três conquistas de Champions League e se transformou num dos mais ricos do mundo. Milhões de pessoas espalhadas pelo planeta sabem da existência da cidade industrial inglesa que abriga os Red Devils devido ao destaque internacional alcançado pelo time, principalmente sob a batuta do "Sir".
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Com ele o United faturou cinco das 11 Copas da Inglaterra que possui e todas as quatro Copas da Liga Inglesa já vencidas pelo clube. Há ainda dois mundiais de clubes, aquele da vitória sobre o Palmeiras, em 1999, e o vencido na final ante a LDU de Quito, nove anos depois. Com ele, o maior campeão inglês esteve em três das quatro finais de Champions League entre 2008 e 2011, sendo superado em duas pelo então imbatível Barcelona de Lionel Messi.
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Entre seus feitos, a conquista da Recopa (antiga copa dos vencedores de copas) européia de 1982/1983 com o pequeno Aberdeen. Na final, em Gotemburgo, Suécia, o time escocês superou nada menos que o Real Madrid por 2 a 1. O mesmo placar foi alcançado pelo Manchester United em 1990/1991, quando o mesmo certame foi vencido por Alex Ferguson na decisão ante o Barcelona, na cidade holandesa de Roterdã. Por tudo isso o clube se divide em duas "Eras", antes de Ferguson e depois de Ferguson.
Getty
Quem o substituirá? Não existe ninguém no mundo capaz de fazê-lo. São quase 27 anos dentro de Old Trafford, acumulando um conhecimento sobre o clube, um domínio de suas responsabilidades que só poderia ser igualado por alguém após várias temporadas. E para tal, esse sucessor precisaria ter enorme capacidade e perfil adequado. O personalista José Mourinho parece não combinar em nada com a vaga que surge e o discreto David Moyes, desde 2002 no Everton, por ser pupilo de Ferguson, também escocês e pelo estilo, tem chances.
Reuters
Os primeiros títulos do Manchester United com Alex Ferguson não vieram imediatamente, longe disso. A Copa da Inglaterra demorou quatro anos, a da Liga Inglesa seis e o primeiro campeonato inglês com ele no banco veio na sua sétima tempórada. Já a Uefa Champions League o clube alcançou tendo o comando do escocês quase 13 anos após sua chegada.
arquivo
Nesse tempo todo, entre revelações e contratações, o "Sir" comandou Ryan Giggs, Paul Scholes, Peter Schmeichel, David Beckham, os irmãos Gary e Phill Neville, Paul Ince, Denis Irwin, Andrey Kanchelskis, Ole Gunnar Solskjær, Eric Cantona (personagem principal na primeira conquista do campeonato inglês pelo clube com Alex Ferguson no comando), Andy Cole, Dwight Yorke, Roy Keane, Teddy Sheringham, Jaap Stam, Dimitar Berbatov, Patrice Evra, Nani, Javier "Chicharito" Hernández, Park Ji-Sung, Ruud Van Nistelrooy, Cristiano Ronaldo, Carlos Tevez, Rio Ferdinand, Wayne Rooney, Robin Van Persie...
Também errou? Claro. Não estamos falando de alguém perfeito, desprovido de falhas. Não, ele não foi irrepreensível e seria pretensioso almejar isso. Alex Ferguson soube contratar e comandar jogadores como ninguém jamais fez no futebol em todos os tempos. Tornou o Manchester United o maior campeão inglês, um dos mais conhecidos no mundo, uma marca muito mais valiosa, uma camisa respeitada e temida por qualquer lugar onde passe. Ferguson, virou estátua em Old Trafford, é uma lenda viva. Fará enorme falta ao futebol.
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Também errou? Claro. Não estamos falando de alguém perfeito, desprovido de falhas. Não, ele não foi irrepreensível e seria pretensioso almejar isso. Alex Ferguson soube contratar e comandar jogadores como ninguém jamais fez no futebol em todos os tempos. Tornou o Manchester United o maior campeão inglês, um dos mais conhecidos no mundo, uma marca muito mais valiosa, uma camisa respeitada e temida por qualquer lugar onde passe. Ferguson, virou estátua em Old Trafford, é uma lenda viva. Fará enorme falta ao futebol.
Tive a oportunidade (e a sorte) de estar em vários jogos do United. Em Old Trafford, Wembley, Emirates Stadium, Anfield, Gelsenkirchen e no estádio do Manchester City. Em alguns, a poucos metros do local de onde Alex Ferguson comandava os Red Devils. Pena não ter surgido a chance de apertar a mão dele e dizer qualquer coisa. Algo como "My respect, Sir".
O manager:
* Na "Era" Premier League, enquanto Ferguson comandava o Manchester United, os outros clubes tiveram 175 técnicos.
* O escocês ganhou 13 títulos e todos os demais treinadores não foram além de oito na Premier League no período.
* Foram 80 temporadas do clube no futebol inglês antes da chegada do escocês a Old Trafford, onde ele completará 27.
* Por um quarto da história do clube o "Sir" foi o comandante do time de futebol.
* Bob Paisley, pelo Liverpool, e George Ramsay, no Aston Villa, ganharam seis títulos ingleses cada. Somados, não chegam aos 13 de Alex Ferguson com o Manchester United.
* Nem na NBA há paralelo. Phil Jackson, campeão seis vezes com o Chicago Bulls e cinco à frente do Los Angeles Lakers, acumula 11 conquistas, ou seja, menos do que o escocês no futebol da Inglaterra.
* O escocês ganhou 13 títulos e todos os demais treinadores não foram além de oito na Premier League no período.
* Foram 80 temporadas do clube no futebol inglês antes da chegada do escocês a Old Trafford, onde ele completará 27.
* Por um quarto da história do clube o "Sir" foi o comandante do time de futebol.
* Bob Paisley, pelo Liverpool, e George Ramsay, no Aston Villa, ganharam seis títulos ingleses cada. Somados, não chegam aos 13 de Alex Ferguson com o Manchester United.
* Nem na NBA há paralelo. Phil Jackson, campeão seis vezes com o Chicago Bulls e cinco à frente do Los Angeles Lakers, acumula 11 conquistas, ou seja, menos do que o escocês no futebol da Inglaterra.
Todos os 49 títulos de Alex Ferguson
Com o St Mirren
Primeira Divisão da Escócia (1): 1976-77
Com o Aberdeen
Primeira Divisão da Escócia (3): 1979-80, 1983-84, 1984-85.
Copa da Escócia (4): 1981-82, 1982-83, 1983-84, 1985-86.
Copa da Liga Escocesa (1): 1985-86.
Recopa (1): 1982-83.
Supercopa Europeia (1): 1983.
Com o Manchester United
Premier League (13): 1992-93, 1993-94, 1995-96, 1996-97, 1998-99, 1999-2000, 2000-01, 2002-03, 2006-07, 2007-08, 2008-09, 2010-11, 2012-13.
Copa de Inglaterra (5): 1989-90, 1993-94, 1995-96, 1998-99, 2003-04
Copa da Liga Inglesa (4): 1991-92, 2005-06, 2008-09, 2009-10
Supercopa da Inglaterra: (10): 1990, 1993, 1994, 1996, 1997, 2003, 2007, 2008, 2010, 2011
Liga dos Campeões (2): 1998-99, 2007-08
Recopa (1): 1990-91.
Supercopa da Europea (1): 1991
Mundial de clubes (2): 1999 e 2008
No adeus de Alex Ferguson, todas as homenagens são justas. E alguns podres também
A temporada 2001/02 foi a mais difícil da trajetória de Alex Ferguson no Manchester United. Começou pela venda do zagueiro Jaap Stam à Lazio. O negócio aconteceu no início do período de campeonatos, depois de Stam fazer revelações sobre a relação de Ferguson com jogadores do United no livre Head to Head, sua auto-biografia. Stam recuperava-se de uma lesão no tendão de aquiles e foi vendido à Lazio com Ferguson alegando que sua recuperação não era completa.
Os problemas para Ferguson começaram naquela temporada quando os resultados pífios se misturavam à percepção de que Jaap Stam estava jogando muito bem na Lazio. Pioraram quando se soube que o negócio teve o envolvimento de Jason Ferguson, filho de Alex Ferguson, agente de jogadores.
Ferguson tinha um sonho pessoal entre 2001 e 2002: jogar a decisão da Champions League em Glasgow, sua cidade natal. Como torcedor, ele esteve no Hampden Park assistindo à decisão Real Madrid 7 x 3 Eintracht Frankfurt. Tornou-se uma obsessão voltar à decisão como treinador. E a obsessão complicou sua relação com os jogadores e a direção do Manchester United. Naquele ano, especulou-se que Alex Ferguson encerraria seu ciclo no Manchester. Não foi assim. Mas o treinador, já campeão da Liga dos Campeões pelo United, ouviu uma pergunta antes da confirmação de sua permanência: "Seu filho Jason precisa mesmo se meter em negócios que envolvam o Manchester United?"
Nunca mais!
Ferguson foi um centroavante de talento médio, de sucesso no Queen's Park. Torcedor de infância do Rangers, viveu seu pior período quando atuou no clube protestante de Glasgow. Duas temporadas terríveis coincidiram com o sucesso do rival Celtic, campeão da Liga dos Campeões em 1967 sob o comando de Jock Stein. Ferguson deixou o Rangers acusado de ter batizado seu filho numa cerimônia católica -- sua esposa segue essa religião.
Ganhou a Recopa da Europa pelo modesto Aberdeen, time da cidade de mesmo nome que ficou forte por causa do dinheiro do petróleo da região, nos anos 80. Já campeão da Recopa, reencontrou-se com Jock Stein como seu assistente na seleção da Escócia, entre 1984 e 1985. Stein sofreu um enfarte e morreu no campo, durante o clássico Escócia x País de Gales, pelas eliminatórias para a Copa de 1986. Ferguson sucedeu-o e dirigiu o time escocês no Mundial do México.
Pouco depois, assumiu o lugar de Ron Atkinson, demitido do Manchester United. Nunca um treinador havia passado tantos anos num clube inglês -- 27 temporadas. Nunca outro treinador ganhou tantas vezes o campeonato inglês -- 13. O segundo colocado, Bob Paisley do Liverpool, venceu seis vezes, menos da metade.
Conta-se que Ferguson tem um sistema de TV fechado em sua casa. Às vezes, assiste aos treinos de lá e deixa a missão do treinamento a cargo de seu assistente. Já houve vários. Archie Knox acompanhava-o no Aberdeen e seguiu-o no Manchester United. Brian Kidd foi o escudeiro nos primeiros títulos da Premier League. Ficou até o início de 1999, quando deu o lugar a Steve McLaren, que estava no banco na decisão contra o Bayern de Munique, na Liga dos Campeões de 1999. Passaram também Carlos Queiroz, o lendário Walter Smith, antes técnico do Rangers. Hoje, o escudeiro é Mark Phelan, seu zagueiro e volante no início dos anos 90, na conquista da segunda Recopa de Ferguson, em 1991.
Ninguém cogitou ainda seu nome, mas é uma possibilidade. Se Mourinho for para o Chelsea, se David Moyes ficar no Everton, Phelan poderia ser o sucessor.
Seja qual for o novo técnico do Manchester United, sua conta bancária será invejada. Sua missão, não. Não queira estar na pele de quem terá como missão ser tão vitorioso quanto foi o escocês que agora abandona a carreira.
Veja abaixo a relação dos técnicos mais vitoriosos da história do futebol inglês:
CAMPEONATO INGLÊS
Alex Ferguson (Man United) – 13
Bob Paisley (Liverpool) - 6
George Ramsay (Aston Villa) – 6
Herbert Chapman (Huddersfield/Arsenal) – 5
Matt Busby (Man United) - 5
Tom Watson (Sunderland/Liverpool) - 5
COPA DA INGLATERRA
George Ramsay (Aston Villa) – 6
Alex Ferguson (Man United) – 5
Thomas Mitchell (Blackburn) – 5
Arsene Wenger (Arsenal) – 4
John Nicholson (Sheffield Utd) 4
LIGA DOS CAMPEÕES
Bob Paisley (Liverpool) – 3
Alex Ferguson (Man United) – 2
Brian Clough (Nottingham Forest) – 2
Matt Busby (Man United), Tony Barton (Aston Villa), Joe Fagan (Liverpool), Rafa Benítez (Liverpool), Di Matteo (Chelsea) – 1
Os problemas para Ferguson começaram naquela temporada quando os resultados pífios se misturavam à percepção de que Jaap Stam estava jogando muito bem na Lazio. Pioraram quando se soube que o negócio teve o envolvimento de Jason Ferguson, filho de Alex Ferguson, agente de jogadores.
Ferguson tinha um sonho pessoal entre 2001 e 2002: jogar a decisão da Champions League em Glasgow, sua cidade natal. Como torcedor, ele esteve no Hampden Park assistindo à decisão Real Madrid 7 x 3 Eintracht Frankfurt. Tornou-se uma obsessão voltar à decisão como treinador. E a obsessão complicou sua relação com os jogadores e a direção do Manchester United. Naquele ano, especulou-se que Alex Ferguson encerraria seu ciclo no Manchester. Não foi assim. Mas o treinador, já campeão da Liga dos Campeões pelo United, ouviu uma pergunta antes da confirmação de sua permanência: "Seu filho Jason precisa mesmo se meter em negócios que envolvam o Manchester United?"
Nunca mais!
Ferguson foi um centroavante de talento médio, de sucesso no Queen's Park. Torcedor de infância do Rangers, viveu seu pior período quando atuou no clube protestante de Glasgow. Duas temporadas terríveis coincidiram com o sucesso do rival Celtic, campeão da Liga dos Campeões em 1967 sob o comando de Jock Stein. Ferguson deixou o Rangers acusado de ter batizado seu filho numa cerimônia católica -- sua esposa segue essa religião.
Ganhou a Recopa da Europa pelo modesto Aberdeen, time da cidade de mesmo nome que ficou forte por causa do dinheiro do petróleo da região, nos anos 80. Já campeão da Recopa, reencontrou-se com Jock Stein como seu assistente na seleção da Escócia, entre 1984 e 1985. Stein sofreu um enfarte e morreu no campo, durante o clássico Escócia x País de Gales, pelas eliminatórias para a Copa de 1986. Ferguson sucedeu-o e dirigiu o time escocês no Mundial do México.
Pouco depois, assumiu o lugar de Ron Atkinson, demitido do Manchester United. Nunca um treinador havia passado tantos anos num clube inglês -- 27 temporadas. Nunca outro treinador ganhou tantas vezes o campeonato inglês -- 13. O segundo colocado, Bob Paisley do Liverpool, venceu seis vezes, menos da metade.
Conta-se que Ferguson tem um sistema de TV fechado em sua casa. Às vezes, assiste aos treinos de lá e deixa a missão do treinamento a cargo de seu assistente. Já houve vários. Archie Knox acompanhava-o no Aberdeen e seguiu-o no Manchester United. Brian Kidd foi o escudeiro nos primeiros títulos da Premier League. Ficou até o início de 1999, quando deu o lugar a Steve McLaren, que estava no banco na decisão contra o Bayern de Munique, na Liga dos Campeões de 1999. Passaram também Carlos Queiroz, o lendário Walter Smith, antes técnico do Rangers. Hoje, o escudeiro é Mark Phelan, seu zagueiro e volante no início dos anos 90, na conquista da segunda Recopa de Ferguson, em 1991.
Ninguém cogitou ainda seu nome, mas é uma possibilidade. Se Mourinho for para o Chelsea, se David Moyes ficar no Everton, Phelan poderia ser o sucessor.
Seja qual for o novo técnico do Manchester United, sua conta bancária será invejada. Sua missão, não. Não queira estar na pele de quem terá como missão ser tão vitorioso quanto foi o escocês que agora abandona a carreira.
Veja abaixo a relação dos técnicos mais vitoriosos da história do futebol inglês:
CAMPEONATO INGLÊS
Alex Ferguson (Man United) – 13
Bob Paisley (Liverpool) - 6
George Ramsay (Aston Villa) – 6
Herbert Chapman (Huddersfield/Arsenal) – 5
Matt Busby (Man United) - 5
Tom Watson (Sunderland/Liverpool) - 5
COPA DA INGLATERRA
George Ramsay (Aston Villa) – 6
Alex Ferguson (Man United) – 5
Thomas Mitchell (Blackburn) – 5
Arsene Wenger (Arsenal) – 4
John Nicholson (Sheffield Utd) 4
LIGA DOS CAMPEÕES
Bob Paisley (Liverpool) – 3
Alex Ferguson (Man United) – 2
Brian Clough (Nottingham Forest) – 2
Matt Busby (Man United), Tony Barton (Aston Villa), Joe Fagan (Liverpool), Rafa Benítez (Liverpool), Di Matteo (Chelsea) – 1
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