19h30 {4}Ponte Preta 2x1 Atlético-GO {3} |
21h50 Paraná Clube 1x1 Ceará |
21h50 Vitória 3x2 ABC |
21h50 Cruzeiro 4x1 Chapecoense |
21h50 Náutico 2x1 Fortaleza |
21h50 Botafogo 0x0 Guarani |
Falamos campeonatos das séries A B C D campeonatos internacionais todos Português todos os resultados do Paulista da segunda divisão e ainda Futebol Internacional como Futebol Inglês Espanhol Italiano Portugal e o Argentino e campeonatos Importantes falaremos do Regional do Rio Grande do Norte do Cearense do Pernambucano e do Carioca e falamos da copa do nordeste
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Copa do Brasil
Libertadores
19h30 Boca Juniors 2x0 Zamora Grupo 4 |
19h30 Arsenal Sarandí 1x2 Fluminense Grupo 4 |
21h50 Corinthians 6x0 Deportivo Táchira Grupo 6 |
21h50 Cruz Azul-MEX 4x1 Nacional (PAR) Grupo 6 |
Romário para jornal O Dia: 'A política me fez muito bem'
Deputado federal eleito com mais de 146 mil votos, o ex-craque Romário não é um homem de meias palavras. Em entrevista ao DIA, o Baixinho dá vários chutes certeiros, como sempre fez: bate na organização da Copa de 2014, critica a reforma do Maracanã, reclama do presidente do próprio partido (PSB) e, após avisar que continua falando palavrão, diz que o Brasil, hoje, seria eliminado na primeira fase do Mundial, já que o time, segundo ele, “está uma m...”. Magoado porque a presidenta Dilma não o recebeu até hoje, Romário admite que até sente falta da política quando está de folga.
Romário posou com uma bola de futevôlei na Barra da Tijuca | Foto: Maíra Coelho / Agência O Dia
O DIA: Depois que você foi eleito deputado federal pelo PSB, em 2010, sua rotina mudou radicalmente? Você já se acostumou?
ROMÁRIO: Ela mudou no começo do ano passado. Agora, já me sinto bem tranquilo. Essa coisa de sair toda terça-feira de manhã daqui e voltar na quinta-feira realmente, no começo, foi meio complicado e entediante. Mas, depois do primeiro ano de mandato e no começo deste ano agora, já até me acostumei. Sinto meio que falta. Eu gostei de estar na política, me fez muito bem.
Por quê?
Do Romário craque, tinha sempre alguém para falar mal...
Espero que tenha sempre. A partir do momento que você se torna unanimidade, não é bom.
Como deputado, só se ouvem elogios porque você trabalha e não falta...
Não tem tido tanta crítica, mas sempre tem algumas coisas. Eu tenho aprendido bastante. Vou te dar um exemplo. Eu jogo futevôlei aqui (na Barra da Tijuca). Então, sai uma foto minha jogando futevôlei aqui. Por mais que seja domingo. Aí: “Pô, Romário, em vez de estar trabalhando, está jogando futevôlei.” É uma crítica. Por exemplo, eu já não jogo mais futevôlei terça, quarta e quinta. Quinta-feira, depois das quatro, eu não tenho mais meu compromisso com política em Brasília. Eu poderia jogar aqui, mas já evito. Eu estou dentro do meu direito, mas eu já evito pra não ter problema, entendeu?
Romário sorri durante entrevista | Foto: Maíra Coelho / Agência O Dia
Onde tem mais mau caráter: na política ou no futebol?
Como você está vendo o caso do envolvimento do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira?
Eu conheço o Demóstenes apenas como senador. Ele foi um cara que sempre pregou uma coisa que hoje a gente sabe que não era verdade. Então, isso é meio que uma decepção, principalmente prum político novo, como eu. Eu tinha o cara como um dos ídolos da política. Claro, pô: o cara sempre foi um cara firme nas palavras, que sempre brigou pelo seu ideal. Foi uma decepção.
Em quem você nunca votaria?
Tem muitos. Só não vou te falar o nome porque...
Um só... Só daquele que você não votaria, mesmo, de jeito nenhum...
(O governador) Sérgio Cabral.
Por quê?
Por tudo isso que a gente está vendo aí, no nosso estado, cheio de coisa errada. Particularmente? Pelo nosso Maracanã, desculpa, é que eu sou esportista. O que o cara fez com o Maracanã... Isso aí não tem.. não tem volta. Vai ficar marcado eternamente.
Dá uma dor no coração?
P...! Desfigurou o Maracanã. Deu mais de R$ 1 bilhão num estádio igual ao Maracanã. Não votaria nele nunca mais.
Objetivamente, o que você acha que Cabral fez de errado no Maracanã?
Ele fez tudo errado. Desfigurou o Maracanã... O Maracanã precisava de obra, de uma reestruturação, mas já vem essa reestruturação feita nos últimos 10 anos, principalmente quando ele assumiu, cada ano ele faz uma obra no Maracanã. P... Não sei se já está, mas vai passar de R$ 1 bi. R$ 1 bilhão é dinheiro para c... R$ 1 bilhão equivale a esses hospitais públicos que não têm leitos, onde falta mão de obra qualificada, aparelhagens modernas que são necessárias para a vida das pessoas... Você vê nas escolas — não têm ar condicionado, não têm luz, não têm comida, não têm professores capacitados... Mas tem R$ 1 bi pra botar no Maracanã, pra desfigurar o maracanã, pra ficar a m... que está. Vai ficar bonito? Vai ficar maravilhoso, lindo, só que não vai ser mais o Maracanã.
Você está com raiva ou está triste?
Raiva, não. Eu fico triste como carioca. Não tenho raiva desse cara, não. Quem é ruim se destrói sozinho, tem essa frase. Na frente, ele paga.
Você já recebeu alguma proposta indecente no Congresso ou no futebol?
Não. Eu acho que essa coisa de proposta indecente está muito na cara de cada um: “Esse f. d. p. ali tem cara de ser corrupto, vou lá”. Pelo que eu já fiz, pelo que eu já representei, pelo que eu já falei, acho que as pessoas não me veem assim. Pelo contrário: “Não vamos mexer com o Romário, não, porque vai dar m...”
“Vai dar m...” quer dizer que você denunciaria quem tentasse te corromper?
Claro. Na hora, p... Eu, como tenho poder, é arriscado até eu dar uma voz de prisão. No ato. Eu não compactuo com sacanagem, nem com corrupção.
Qual sua relação com a presidenta Dilma Rousseff?
Nenhuma. Eu vi a Dilma uma vez, ela se pronunciando em relação a um pacote que vai beneficiar diretamente as pessoas com deficiência. Até levei minha filha (Ivy, que tem Síndrome de Down). Foi um posicionamento dela (da presidenta) muito legal, muito positivo, realmente a política pública em relação a essas pessoas começou a mudar. Mas, de lá pra cá, pedi audiência com ela no começo do meu mandato... Mas... também f... Não preciso dela para p... nenhuma. Vou continuar fazendo o meu papel.
E com seu partido?
Meu mandato podia ser muito mais produtivo. Eu podia fazer muito melhor a esse segmento, que são pessoas com deficiência, à Copa do Mundo e às crianças e jovens carentes, principalmente, de comunidade e essas pessoas que estão envolvidas com drogas, principalmente o crack, se meu partido me ajudasse. Não a liderança do meu partido — as pessoas da liderança do meu partido, se não fossem eles, eu não andava. Sou grato pra caramba. Mas os grandes do meu partido não me atendem. O presidente do meu partido (o governador de Pernambuco, Eduardo Campos), estou há sete meses pra falar com ele, não consigo falar nem “bom dia”. Aí, amanhã ele quer vir (concorrer) pra presidente da República, não vou ajudar. Vou logo avisando, não me peça ajuda.
Você pensa em mudar de partido?
Não, em princípio, não.
Você sempre falou que sexo era importante, que, se fizesse sexo antes dos jogos, você ficava mais inspirado. E agora? Isso também vale para antes de uma votação importante na Câmara, por exemplo?
Também. Sexo é primordial na vida de qualquer um. Principalmente na minha. Muito importante. Mas é uma mudança radical (de assunto): de PSB pra sexo. (Risos)
O que você acha da noite em Brasília?
É interessante. Muito boa. Adoro Brasília. Tudo o que eu gosto tem em Brasília: futevôlei, altos restaurantes, shows... Sou apaixonado por Brasília.
O Supremo Tribunal Federal decidiu que o aborto de fetos anencéfalos (sem cérebro) não é mais crime. Qual a sua opinião?
Isso é uma coisa polêmica e individual. Eu acho o seguinte: você que é mãe, ter o direito de poder tirar ou não, eu sou a favor disso. O outro (aborto) não. O aborto eu sou contra. Em casos de estupro, sou 100% a favor. Agora, por exemplo, eu tive uma filha que tem Síndrome de Down. Pô, eu vou abortar por quê? Claro que não. Sou totalmente contra. Em situações extremas, sou a favor. Em situações normais, mesmo que sejam pessoas que você saiba que vem com um tipo de deficiência, sou contra.
Corda no pescoço e faca nos dentes
A semifinal com o Vasco, pela Taça Rio, vale mais do que uma simples vaga para a final do Estadual. Cargos estão em xeque, assim como a continuação de alguns jogadores para o Campeonato Brasileiro.
Em primeiro lugar, a diretoria errou feio, mais uma vez, ao escolher peças erradas para posições estratégicas. A perda do comando técnico foi apenas uma gota d´agua em um processo que começou em 2010.
A fritura do Zico foi só uma demonstração da política podre que os emergentes políticos levam do gabinete para dentro do clube. Acostumados com os acordos na política, eles acham que uma instituição pode passar por isso também.
O grande erro é esquecer que clube é feito por ídolos e história. Rasgá-la ou andar para os herois é, no mínimo, um desrespeito.
Zico se foi, assim como Vanderlei Luxemburgo, que também teve poderes de decisão, mas que pararam na página 5 do Flamengo.
A chegada do Joel Santana foi a escolha paternalista e simplista para buscar resposta imediata. Resposta que não veio. A eliminação na Libertadores não pode ir só para a conta do treinador. Ele teve culpa, mas não foi só ele.
Quando Joel chegou, o elenco já estava montado e o banco de reservas do Flamengo é de chorar.
Desafio qualquer torcedor a indicar qual mudança seria capaz de surtir efeito e mudar o rumo da história na Libertadores.
E se o time for eliminado na Taça Rio, de novo pelo Vasco, o que acontece com Joel e sua turma?
A porta dos fundos lhe será ofertada, como fizeram com todos os outros profissionais citados aqui e que não tiveram o respeito e o respaldo para trabalhar.
De quem é a culpa?
Nem minha, nem sua.
Em primeiro lugar, a diretoria errou feio, mais uma vez, ao escolher peças erradas para posições estratégicas. A perda do comando técnico foi apenas uma gota d´agua em um processo que começou em 2010.
A fritura do Zico foi só uma demonstração da política podre que os emergentes políticos levam do gabinete para dentro do clube. Acostumados com os acordos na política, eles acham que uma instituição pode passar por isso também.
O grande erro é esquecer que clube é feito por ídolos e história. Rasgá-la ou andar para os herois é, no mínimo, um desrespeito.
Zico se foi, assim como Vanderlei Luxemburgo, que também teve poderes de decisão, mas que pararam na página 5 do Flamengo.
A chegada do Joel Santana foi a escolha paternalista e simplista para buscar resposta imediata. Resposta que não veio. A eliminação na Libertadores não pode ir só para a conta do treinador. Ele teve culpa, mas não foi só ele.
Quando Joel chegou, o elenco já estava montado e o banco de reservas do Flamengo é de chorar.
Desafio qualquer torcedor a indicar qual mudança seria capaz de surtir efeito e mudar o rumo da história na Libertadores.
E se o time for eliminado na Taça Rio, de novo pelo Vasco, o que acontece com Joel e sua turma?
A porta dos fundos lhe será ofertada, como fizeram com todos os outros profissionais citados aqui e que não tiveram o respeito e o respaldo para trabalhar.
De quem é a culpa?
Nem minha, nem sua.
TVs arriscam e apostam no "fator Manning" - risco de mico no horário nobre?
17 rodadas – e a ressalva de que, entre as semanas 11 e 17, a tabela será flexível para o jogo do horário nobre no domingo à noite, uma forma de garantir que a TV aberta nos Estados Unidos tenha sempre, na reta final do campeonato, uma partida que valha alguma coisa.
Todos os anos, à primeira vista as tabelas são sempre muito bem feitas e os fãs do futebol americano já marcam no calendário as partidas mais aguardadas, principalmente aquelas que serão realizadas à noite, isoladas, atraindo a atenção de todos que curtem a NFL. As escolhas seguem alguns critérios lógicos, como privilegiar os times que tiveram boa campanha na temporada anterior e contemplar também as equipes mais populares, além de mostrar também os times sobre o qual se tem maior expectativa – vide o Denver Broncos, que impulsionado pelo “fator Peyton Manning”, terá cinco jogos noturnos.
Mas, na prática, quase sempre o tiro sai pela culatra. Vejamos 2011: o segundo MNF reuniu Giants e Rams. Parecia uma boa pedida, já que Saint Louis havia perdido a vaga nos playoffs de 2010 no desempate contra Seattle – os nova-iorquinos venceram por 28 a 16.
Na semana seguinte, a rivalidade Dallas x Washington foi um joguinho bem feio, de apenas um TD e um caminhão de field goals.
Mas o maior desastre para as TVs, claro, foi o Indianapolis Colts. Sem imaginar que Peyton Manning iria se machucar e ficar de fora do campeonato inteiro, as emissoras dos jogos noturnos cresceram o olho para vários confrontos do time de Indiana, que teria cinco partidas à noite, incluindo-se aí um Thursday Night Football. Sem Manning, os Colts foram um fiasco, com direito à humilhante derrota por 62 a 7 diante do New Orleans Saints na semana 7 – um Sunday Night Football no qual Drew Brees fez cinco passes para TD.
Apesar do que aconteceu em 2011 e de não haver nenhuma garantia de que Peyton Manning voltará a jogar no alto nível do passado, as TVs voltaram a apostar no camisa 18 e várias partidas de Denver estarão em horário nobre.
Contusões fazem parte do jogo. E o equilíbrio da NFL é sempre tão grande que, há mais de uma década, pelo menos metade dos times classificados para os playoffs não haviam jogado a pós-temporada no ano anterior. Então, não há garantia nenhuma de que uma boa campanha signifique sucesso na temporada seguinte.
A tabela flexível deveria ser aplicada a todas as semanas da temporada e eu acho que num futuro não muito distante, isso vai acontecer. Até lá, apesar do bom senso e da boa vontade de quem programa os jogos, vai ser inevitável que as TVs paguem alguns micos ao longo do ano.
Em tempo: ainda não foi em 2012 que a NFL copiou a CBF e publicou uma tabela que era o scan de um fax. Quem sabe ano que vem...
Todos os anos, à primeira vista as tabelas são sempre muito bem feitas e os fãs do futebol americano já marcam no calendário as partidas mais aguardadas, principalmente aquelas que serão realizadas à noite, isoladas, atraindo a atenção de todos que curtem a NFL. As escolhas seguem alguns critérios lógicos, como privilegiar os times que tiveram boa campanha na temporada anterior e contemplar também as equipes mais populares, além de mostrar também os times sobre o qual se tem maior expectativa – vide o Denver Broncos, que impulsionado pelo “fator Peyton Manning”, terá cinco jogos noturnos.
Mas, na prática, quase sempre o tiro sai pela culatra. Vejamos 2011: o segundo MNF reuniu Giants e Rams. Parecia uma boa pedida, já que Saint Louis havia perdido a vaga nos playoffs de 2010 no desempate contra Seattle – os nova-iorquinos venceram por 28 a 16.
Na semana seguinte, a rivalidade Dallas x Washington foi um joguinho bem feio, de apenas um TD e um caminhão de field goals.
Mas o maior desastre para as TVs, claro, foi o Indianapolis Colts. Sem imaginar que Peyton Manning iria se machucar e ficar de fora do campeonato inteiro, as emissoras dos jogos noturnos cresceram o olho para vários confrontos do time de Indiana, que teria cinco partidas à noite, incluindo-se aí um Thursday Night Football. Sem Manning, os Colts foram um fiasco, com direito à humilhante derrota por 62 a 7 diante do New Orleans Saints na semana 7 – um Sunday Night Football no qual Drew Brees fez cinco passes para TD.
Apesar do que aconteceu em 2011 e de não haver nenhuma garantia de que Peyton Manning voltará a jogar no alto nível do passado, as TVs voltaram a apostar no camisa 18 e várias partidas de Denver estarão em horário nobre.
Contusões fazem parte do jogo. E o equilíbrio da NFL é sempre tão grande que, há mais de uma década, pelo menos metade dos times classificados para os playoffs não haviam jogado a pós-temporada no ano anterior. Então, não há garantia nenhuma de que uma boa campanha signifique sucesso na temporada seguinte.
A tabela flexível deveria ser aplicada a todas as semanas da temporada e eu acho que num futuro não muito distante, isso vai acontecer. Até lá, apesar do bom senso e da boa vontade de quem programa os jogos, vai ser inevitável que as TVs paguem alguns micos ao longo do ano.
Em tempo: ainda não foi em 2012 que a NFL copiou a CBF e publicou uma tabela que era o scan de um fax. Quem sabe ano que vem...
VÍDEO: Duelo é Chelsea (8 técnicos em 7 anos) x Barcelona (apenas 2)
Chelsea e Barcelona estarão frente a frente nesta quarta-feira, pelas semifinais da Liga dos Campeões. Será o reencontro três anos depois do último duelo entre os clubes, na mesma fase da competição. Pela quinta vez os times londrino e catalão irão se enfrentar em jogos de ida e volta nas oito últimas temporadas europeias.
De 2005 para cá o Barcelona já eliminou o Chelsea da Champions League em duas ocasiões (2006 e 2009) e os Blues levaram a melhor em uma (2005). Houve ainda confrontos pela fase de grupos do certame, em 2006, na temporada encerrada em 2007 com o título do Milan e os dois rivais despachados pelo Liverpool.
A rotatividade de jogadores é parecida nos dois elencos, tanto que das partidas da série acima disputadas há mais tempo (23 de fevereiro e 8 de março de 2005) o Barcelona mantém quatro atletas (Valdes, Puyol, Xavi e Iniesta). Já o Chelsea conta com cinco remanescentes (Cech, Terry, Paulo Ferreira, Lampard e Drogba). Algo bem próximo.
No entanto, o comando técnico do Barça sofreu apenas uma alteração no período, com a saída de Frank Rijkaard e a chegada de Pep Guardiola ao cargo. No mesmo período, entre interinos e efetivos, os Blues tiveram José Mourinho, Avram Grant, Felipão, Ray Wilkins, Guus Hiddink, Carlo Ancelotti, André Villas-Boas e Roberto Di Matteo.
Isso explica, em parte, as diferenças nos resultados internacionais alcançados pelos dois clubes. Um dado interessante: Di Matteo chega a esse duelo com o Barça com a mesma campanha de Hiddink em 209, 12 jogos, nove vitórias, dois empates e uma derrota. Veja, no vídeo abaixo, o comentário que foi ao ar no Bate-Bola da ESPN Brasil.
De 2005 para cá o Barcelona já eliminou o Chelsea da Champions League em duas ocasiões (2006 e 2009) e os Blues levaram a melhor em uma (2005). Houve ainda confrontos pela fase de grupos do certame, em 2006, na temporada encerrada em 2007 com o título do Milan e os dois rivais despachados pelo Liverpool.
A rotatividade de jogadores é parecida nos dois elencos, tanto que das partidas da série acima disputadas há mais tempo (23 de fevereiro e 8 de março de 2005) o Barcelona mantém quatro atletas (Valdes, Puyol, Xavi e Iniesta). Já o Chelsea conta com cinco remanescentes (Cech, Terry, Paulo Ferreira, Lampard e Drogba). Algo bem próximo.
No entanto, o comando técnico do Barça sofreu apenas uma alteração no período, com a saída de Frank Rijkaard e a chegada de Pep Guardiola ao cargo. No mesmo período, entre interinos e efetivos, os Blues tiveram José Mourinho, Avram Grant, Felipão, Ray Wilkins, Guus Hiddink, Carlo Ancelotti, André Villas-Boas e Roberto Di Matteo.
Isso explica, em parte, as diferenças nos resultados internacionais alcançados pelos dois clubes. Um dado interessante: Di Matteo chega a esse duelo com o Barça com a mesma campanha de Hiddink em 209, 12 jogos, nove vitórias, dois empates e uma derrota. Veja, no vídeo abaixo, o comentário que foi ao ar no Bate-Bola da ESPN Brasil.
Veja o comentário!
Patrícia 'Cintura': resultado é o que interessa, o resto não tem pressa
Com a sutileza de um affair entre um hipopótamo e uma elefanta, a presidenta Patrícia Amorim apareceu no ninho do urubu para tranquilizar Ronaldinho Gaúcho e ‘papai’ Joel.
Ela garantiu que não existe a menor possibilidade de o meia ou o treinador deixar o clube nesta altura do campeonato.
“Nunca levantamos a possibilidade de Ronaldinho ou Joel sair. Mas futebol sempre depende de resultados. Agora, não adianta pedirem respostas exatas, pois no futebol não há espaço para isso”, filosofou a presidenta.
Balanço das chuteiras: há somente pequenos obstáculos para superar, mas nada preocupante.
O primeiro deles atende por Vasco. O Flamengo precisa eliminar o coirmão no domingo e chegar às finais da Taça Rio.
Depois, mais um tranquilo empecilho pela frente: conquistar o segundo turno do Carioquinha.
Finalmente, o último pespego: derrubar o Fluminense, soltar o grito de campeão e dar a volta olímpica.
Com a faixa no peito, Ronaldinho e ‘papai’ Joel seguirão firmes e fortes até o próximo sambalelê.
Para Patrícia ‘Cintura’, resultado é o que interessa, o resto não tem pressa.
########
Chapolin. O deputado pitbull Romário só pode estar viajando no cheiro do tênis do conde Drácula. Depois de rasgar elogios ao novo rei da cocada salgada, José Maria Marin, o popular Zé da Medalha, o Baixinho sugeriu o ‘papai’ Joel para melhorar o brilho da amarelinha desbotada. Garantiu ao ‘Lance’ que a prancheta do treinador do urubu seria muito mais útil do que gente com laptop, 3D, que está fazendo ‘um monte de merda’ e depenando o voo do canarinho. ‘I am ready to conversar... ’
Sugismundo Freud. Lembre-se: o dono da casa é o empregado com grife do convidado.
Canoa furada. Esperança brasileira no remo da Olimpíada de Londres, Kissya Cataldo resolveu abandonar o barco vascaíno e voltar a curtir a marola rubro-negra após quatro anos. Aos 29 anos, a mineira de Uberlândia levantou âncora porque cansou de navegar à toa até a agência bancária, na esperança de receber os três meses de ajuda de custo. Kissya trocou de bandeira já pensando na Rio-2016. Além de treinar com a campeã mundial Fabiane Beltrame no urubu, ela espera deixar de reforçar o caixa como modelo nas horas de folga. Torce também por um empurrãozinho do prestativo COB (caixinha, obrigado Brasil).
Twitface. Paulistas e cariocas colocaram as armas na mesa: Polo Del Nero e Lobo Zagallo no trono de vice da região sudeste do Circo Brasileiro de Futebol. No frigir dos ovos, azar da galinha.
Pif-Paf. A recuperação do rechonchudo imperador Adriano vai bem, obrigado. De muletas, ele matou a saudade de uma churrascaria e do chope geladinho na Barra. Nada demais, segundo o médico José Luiz Runco. Só não pode colocar o pé esquerdo no chão ao longo de seis semanas. Qualquer semelhança com a reabilitação no Corinthians não é mera coincidência. É fato.
Tiro curto. Federação Pernambucana aposta na tecnologia para diminuir a violência nos estádios. Sugestão: jogo em presídio de segurança máxima.
Pub gaúcho. O meio-campista Anderson já sabe onde investir parte da poupança acumulada no cofrinho vermelho dado pelo Manchester United. Ele pretende adquirir um pedacinho de mil metros quadrados na futura arena do imortal Grêmio. O espaço seria destinado a um boteco panorâmico.
Gilete press. De Jorge Nicola, do ‘Diário de S.Paulo’: “Responda rápido: o que os atacantes Hulk e Leandro Damião e os goleiros Rafael e Paulo André têm em comum? Todos passaram pelas categorias de base do São Paulo e foram dispensados sem render dinheiro ao clube. Valem juntos, hoje, aproximadamente R$ 200 milhões. O Tricolor gasta R$ 1,5 milhão por mês para manter o CT de Cotia e 343 atletas.” Nem a pau, Juvenal?
Tititi d’Aline. A mulher de Kaká, Carol Celico, e a noiva de Casillas, Sara Carbonero, comandaram a torcida das esposas e namoradas dos jogadores do Real Madrid nas tribunas do Allianz Arena. Voltaram para a Espanha praguejando contra o indigesto salsichão de Mario Gomez.
Você sabia que... o Bayern de Munique está invicto dentro de casa contra o Real Madrid, com nove vitórias e um empate?
Bola de ouro. Oswaldo de Oliveira. Depois de ‘Muriçoca’ Ramalho no Santos, o ‘professor’ do Botafogo também já pensa em abolir a concentração.
Bola de latão. Chove cada vez mais na horta da família de Ronaldinho Gaúcho: o irmão e empresário do jogador, Assis, foi condenado a cinco anos e cinco meses de prisão por lavagem de dinheiro e sonegação de impostos. Cabe recurso.
Bola de lixo. Fórmula 1. O circo confirmou presença no caldeirão do diabo no Bahrein. O chefão Bernie Ecclestne está mais preocupado em fazer política e encher o bolso.
Bola sete. “Gostaria de evitar confrontos com os brasileiros, são times fortes e consistentes. Também coloco o Boca Juniors no mesmo grupo” (de Tite, sobre o futuro do Corinthians na Libertadores – como consolo, Tolima fora).
Dúvida pertinente. Felipão está certo em preferir o Morumbi ao Pacaembu como melhor ninho para os periquitos no Paulistinha?
Ela garantiu que não existe a menor possibilidade de o meia ou o treinador deixar o clube nesta altura do campeonato.
“Nunca levantamos a possibilidade de Ronaldinho ou Joel sair. Mas futebol sempre depende de resultados. Agora, não adianta pedirem respostas exatas, pois no futebol não há espaço para isso”, filosofou a presidenta.
Balanço das chuteiras: há somente pequenos obstáculos para superar, mas nada preocupante.
O primeiro deles atende por Vasco. O Flamengo precisa eliminar o coirmão no domingo e chegar às finais da Taça Rio.
Depois, mais um tranquilo empecilho pela frente: conquistar o segundo turno do Carioquinha.
Finalmente, o último pespego: derrubar o Fluminense, soltar o grito de campeão e dar a volta olímpica.
Com a faixa no peito, Ronaldinho e ‘papai’ Joel seguirão firmes e fortes até o próximo sambalelê.
Para Patrícia ‘Cintura’, resultado é o que interessa, o resto não tem pressa.
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Chapolin. O deputado pitbull Romário só pode estar viajando no cheiro do tênis do conde Drácula. Depois de rasgar elogios ao novo rei da cocada salgada, José Maria Marin, o popular Zé da Medalha, o Baixinho sugeriu o ‘papai’ Joel para melhorar o brilho da amarelinha desbotada. Garantiu ao ‘Lance’ que a prancheta do treinador do urubu seria muito mais útil do que gente com laptop, 3D, que está fazendo ‘um monte de merda’ e depenando o voo do canarinho. ‘I am ready to conversar... ’
Sugismundo Freud. Lembre-se: o dono da casa é o empregado com grife do convidado.
Canoa furada. Esperança brasileira no remo da Olimpíada de Londres, Kissya Cataldo resolveu abandonar o barco vascaíno e voltar a curtir a marola rubro-negra após quatro anos. Aos 29 anos, a mineira de Uberlândia levantou âncora porque cansou de navegar à toa até a agência bancária, na esperança de receber os três meses de ajuda de custo. Kissya trocou de bandeira já pensando na Rio-2016. Além de treinar com a campeã mundial Fabiane Beltrame no urubu, ela espera deixar de reforçar o caixa como modelo nas horas de folga. Torce também por um empurrãozinho do prestativo COB (caixinha, obrigado Brasil).
Twitface. Paulistas e cariocas colocaram as armas na mesa: Polo Del Nero e Lobo Zagallo no trono de vice da região sudeste do Circo Brasileiro de Futebol. No frigir dos ovos, azar da galinha.
Pif-Paf. A recuperação do rechonchudo imperador Adriano vai bem, obrigado. De muletas, ele matou a saudade de uma churrascaria e do chope geladinho na Barra. Nada demais, segundo o médico José Luiz Runco. Só não pode colocar o pé esquerdo no chão ao longo de seis semanas. Qualquer semelhança com a reabilitação no Corinthians não é mera coincidência. É fato.
Tiro curto. Federação Pernambucana aposta na tecnologia para diminuir a violência nos estádios. Sugestão: jogo em presídio de segurança máxima.
Pub gaúcho. O meio-campista Anderson já sabe onde investir parte da poupança acumulada no cofrinho vermelho dado pelo Manchester United. Ele pretende adquirir um pedacinho de mil metros quadrados na futura arena do imortal Grêmio. O espaço seria destinado a um boteco panorâmico.
Gilete press. De Jorge Nicola, do ‘Diário de S.Paulo’: “Responda rápido: o que os atacantes Hulk e Leandro Damião e os goleiros Rafael e Paulo André têm em comum? Todos passaram pelas categorias de base do São Paulo e foram dispensados sem render dinheiro ao clube. Valem juntos, hoje, aproximadamente R$ 200 milhões. O Tricolor gasta R$ 1,5 milhão por mês para manter o CT de Cotia e 343 atletas.” Nem a pau, Juvenal?
Tititi d’Aline. A mulher de Kaká, Carol Celico, e a noiva de Casillas, Sara Carbonero, comandaram a torcida das esposas e namoradas dos jogadores do Real Madrid nas tribunas do Allianz Arena. Voltaram para a Espanha praguejando contra o indigesto salsichão de Mario Gomez.
Você sabia que... o Bayern de Munique está invicto dentro de casa contra o Real Madrid, com nove vitórias e um empate?
Bola de ouro. Oswaldo de Oliveira. Depois de ‘Muriçoca’ Ramalho no Santos, o ‘professor’ do Botafogo também já pensa em abolir a concentração.
Bola de latão. Chove cada vez mais na horta da família de Ronaldinho Gaúcho: o irmão e empresário do jogador, Assis, foi condenado a cinco anos e cinco meses de prisão por lavagem de dinheiro e sonegação de impostos. Cabe recurso.
Bola de lixo. Fórmula 1. O circo confirmou presença no caldeirão do diabo no Bahrein. O chefão Bernie Ecclestne está mais preocupado em fazer política e encher o bolso.
Bola sete. “Gostaria de evitar confrontos com os brasileiros, são times fortes e consistentes. Também coloco o Boca Juniors no mesmo grupo” (de Tite, sobre o futuro do Corinthians na Libertadores – como consolo, Tolima fora).
Dúvida pertinente. Felipão está certo em preferir o Morumbi ao Pacaembu como melhor ninho para os periquitos no Paulistinha?
Na justa e curta vitória do Bayern, Mourinho dá gasolina para os que querem vê-lo queimar
De José Mourinho, falarei a seguir. Antes, algumas opiniões curtinhas sobre o jogo.
Vitória merecida do Bayern de Munique. Foi melhor, mais corajoso, merecia sair de campo com a vitória. E saiu. Mas, como previsto em meu post anterior, foi uma vitória curta demais, que deixa poucas chances de classificação no Bernabéu.
O Bayern é forte, disso não há dúvida. Mas o Real Madrid não passa jogo sem marcar, então os alemães que se preparem para, em algum momento, irem à frente e ficarem expostos aos contra ataques. Insisto: Neuer será peça chave, terá de operar milagres em Madri. Creio que, com a derrota por 2 a 1, o Real Madrid tem algo entre 60 a 70% de chances de passar para a final. O gol fora de casa é fundamental.
Arbitragem. Realmente, não gosto de perder tempo com arbitragens salvo lances muito claros e aquela vontade que alguns árbitros têm de decidir partidas.
Não acredito em impedimento no primeiro gol do Bayern, não acredito em pênalti naquela falta cobrada por Cristiano Ronaldo. Creio que o árbitro foi condescendente com o Real Madrid nos cartões - poderia ter amarelado Coentrão no primeiro tempo, Arbeloa no segundo e poderia ter expulsado Marcelo no fim. Mas nenhum desses cartões pode ser visto como determinante no destino do jogo.
O grande erro de Howard Webb, na minha visão, foi não ter marcado pênalti em Mario Gómez aos 43 do segundo tempo. O lance foi confuso, foi difícil, mas para mim houve pênalti. Alguns minutos depois, justiça foi feita e o Bayern fechou a partida com 2 a 1 - possivelmente o mesmo placar que teria sido o final em caso de pênalti apitado.
Dito tudo isso, vamos a José Mourinho.
Eu gosto de Mourinho. Sempre gostei. Acompanhei muito de perto seu Porto campeão da Europa, os anos de Chelsea, de Inter e, agora, no Real. Quem diz que ele é um "retranqueiro" ou um "Celso Roth de terno" precisaria ver alguns VTs de seus times. Nem precisa ir muito longe, basta ver algumas partidas da atual liga espanhola. Talvez conversar com jogadores que passaram por suas mãos também ajudaria a iluminar algumas ideias.
O cara é o anti-Barça, o único capaz de desafiar, às vezes ganhar, o melhor time dos últimos sete anos, talvez da história. O Barça é ataque, fantasia, posse de bola, futebol bem jogado. É normal que fique no português a marca oposta a essas qualidades.
Ao mesmo tempo em que gosto de Mourinho, entendo a "bronca" que muitos têm. Sim, ele transmite arrogância. Quem já o encontrou pessoalmente diz e jura que não é assim, e conheço pessoas nas quais confio plenamente que o entrevistaram por horas, já o encontraram fora de salas de imprensa. Possivelmente, ele não seja um pessoa arrogante, um mau caráter. Porém, é essa a imagem que ele transmite. Para Mourinho, o jogo começa a ser vencido nas entrevistas, então ele usa essa arma, mesmo que em detrimento de sua imagem.
Eu gosto de Mourinho porque ele é uma pessoa pragmática no futebol - eu sou muito pragmático na vida, então tenho essa identificação. Para Mourinho, o futebol é uma ciência exata. É matemática.
Ele escalou mal o time em Munique?
Nunca saberemos. Kaká poderia ter jogado no lugar de Ozil e feito três gols. Mas poderia não ter feito nada. Marcelo poderia ter jogado no lugar de Coentrão e dado dois passes de gol. Ou poderia ter feito uma falta por trás em Robben e ter sido expulso com 10 minutos de jogo. Nunca saberemos.
A discussão é válida? Sim, é. Porque é a graça do futebol.
Eu, aqui, não discuto. Analiso. E é tão simples quanto isso: Marcelo segue sendo um jogador com problemas defensivos. Melhorou muito, demais mesmo, mas Mourinho não quis arriscar tê-lo marcando Robben. A maioria dos "brasileirinhos" que ficaram indignados com a reserva de Marcelo o fizeram porque são fãs do Marcelo-lateral-que-ataca-dá-assistência-e-faz-gol. E não se lembram da faceta defensiva da posição.
Foi boa a escolha de Coentrão? No papel, sim. Na teoria, sim. E é assim que Mourinho trabalha.
Na prática, não. Acabou sendo uma péssima escolha. Coentrão jogou mal e levou um baile de Robben mesmo em um dia em que Robben não jogou nada. Se Robben tivesse tido uma atuação 15% melhor, o Bayern chegaria à vitória mais ampla que precisava. Mourinho disse que Coentrão "cumpriu sua missão". Ele está errado? Não, não está. Ele entrou em campo para marcar Robben. O jogo acabou, e Robben não fez nada.
Eu diria que Coentrão "saiu de campo com a missão cumprida". Não foi ele quem cumpriu a missão, entendem? Porque ele foi mal. Mas a missão foi cumprida. É uma questão de semântica...
Pois bem. O primeiro tempo começa com o Real Madrid melhor e uma bela defesa de Neuer no chute de Benzema. Mas o gol do Bayern, em falha da defesa do Real na bola aérea, muda tudo. Kroos, Luiz Gustavo e Schweinsteiger foram superiores no meio de campo, e o Real não conseguia sair com a bola para alimentar Cristiano Ronaldo e Di María. Ozil foi se apagando, sumindo do jogo.
Não foram criadas grandes chances, mas a superiordade do Bayern em campo no primeiro tempo foi flagrante.
Eu acredito que a entrada de Kaká por Ozil era óbvia na partida. Mas aí Ozil empata o jogo. E é aqui, nesse momento da partida, quando Mourinho, tão matemático, tão pragmático, erra.
O Real Madrid era superior ao Bayern. O time de Munique sentiu o gol, sabia que a eliminatória estava comprometida após uma jogada besta, em que a defesa teve chances para eliminar a possibilidade de gol. O Bayern se abateu em campo.
Mas José Mourinho é um homem que entende o futebol como uma ciência exata.
E, para ele, o empate estava bom. A verdade é essa. 1 a 1 era um placar dos sonhos para o Real Madrid decidir em seu campo na volta. E, no momento em que o time tinha tudo para fazer com o Bayern o que faz domingo sim, domingo também, com os rivais da liga espanhola, Mourinho resolveu abdicar da vitória em nome do bom empate.
Marcelo no meio de campo é uma estratégia normal, já utilizada em muitos outros momentos. Mas teve conotação defensiva com sua entrada no lugar de Ozil. Se o jogo estivesse 1 a 0 para o Bayern, Kaká e Marcelo entrariam por Ozil e Coentrão. Com 1 a 1, foi Marcelo no lugar de Ozil, para fechar a linha no meio de campo. Logo depois, Granero por Di María, outro jogador tático, para proteger o meio.
Mourinho recuou seu time de tal forma que o Bayern de Munique passou, de novo, a dominar a partida. E fez o suficiente nos minutos finais para conseguir um pênalti (não marcado) e um gol, o gol da vitória.
Sim, ele vai apanhar, ser criticado, xingado. Mourinho vê o futebol de forma matemática. O problema, para os lados dele, é que pouquíssimos torcedores e formadores de opinião (possivelmente nenhum?) fazem o mesmo.
A matemática do jogo de terça deu errado para Mourinho. Mas, creio, a matemática da eliminatória vai dar certo.
Ao Bayern, aplausos. Dez jogos em Munique, nove vitórias e um empate contra o Real. É um desempenho impressionante. Mas os alemães terão de fazer um jogo heróico demais em Madri para voltarem à final em sua casa.
No Twitter, siga-me em www.twitter.com/juliogomesfilho
Vitória merecida do Bayern de Munique. Foi melhor, mais corajoso, merecia sair de campo com a vitória. E saiu. Mas, como previsto em meu post anterior, foi uma vitória curta demais, que deixa poucas chances de classificação no Bernabéu.
O Bayern é forte, disso não há dúvida. Mas o Real Madrid não passa jogo sem marcar, então os alemães que se preparem para, em algum momento, irem à frente e ficarem expostos aos contra ataques. Insisto: Neuer será peça chave, terá de operar milagres em Madri. Creio que, com a derrota por 2 a 1, o Real Madrid tem algo entre 60 a 70% de chances de passar para a final. O gol fora de casa é fundamental.
Arbitragem. Realmente, não gosto de perder tempo com arbitragens salvo lances muito claros e aquela vontade que alguns árbitros têm de decidir partidas.
Não acredito em impedimento no primeiro gol do Bayern, não acredito em pênalti naquela falta cobrada por Cristiano Ronaldo. Creio que o árbitro foi condescendente com o Real Madrid nos cartões - poderia ter amarelado Coentrão no primeiro tempo, Arbeloa no segundo e poderia ter expulsado Marcelo no fim. Mas nenhum desses cartões pode ser visto como determinante no destino do jogo.
O grande erro de Howard Webb, na minha visão, foi não ter marcado pênalti em Mario Gómez aos 43 do segundo tempo. O lance foi confuso, foi difícil, mas para mim houve pênalti. Alguns minutos depois, justiça foi feita e o Bayern fechou a partida com 2 a 1 - possivelmente o mesmo placar que teria sido o final em caso de pênalti apitado.
Dito tudo isso, vamos a José Mourinho.
Eu gosto de Mourinho. Sempre gostei. Acompanhei muito de perto seu Porto campeão da Europa, os anos de Chelsea, de Inter e, agora, no Real. Quem diz que ele é um "retranqueiro" ou um "Celso Roth de terno" precisaria ver alguns VTs de seus times. Nem precisa ir muito longe, basta ver algumas partidas da atual liga espanhola. Talvez conversar com jogadores que passaram por suas mãos também ajudaria a iluminar algumas ideias.
O cara é o anti-Barça, o único capaz de desafiar, às vezes ganhar, o melhor time dos últimos sete anos, talvez da história. O Barça é ataque, fantasia, posse de bola, futebol bem jogado. É normal que fique no português a marca oposta a essas qualidades.
Ao mesmo tempo em que gosto de Mourinho, entendo a "bronca" que muitos têm. Sim, ele transmite arrogância. Quem já o encontrou pessoalmente diz e jura que não é assim, e conheço pessoas nas quais confio plenamente que o entrevistaram por horas, já o encontraram fora de salas de imprensa. Possivelmente, ele não seja um pessoa arrogante, um mau caráter. Porém, é essa a imagem que ele transmite. Para Mourinho, o jogo começa a ser vencido nas entrevistas, então ele usa essa arma, mesmo que em detrimento de sua imagem.
Eu gosto de Mourinho porque ele é uma pessoa pragmática no futebol - eu sou muito pragmático na vida, então tenho essa identificação. Para Mourinho, o futebol é uma ciência exata. É matemática.
Ele escalou mal o time em Munique?
Nunca saberemos. Kaká poderia ter jogado no lugar de Ozil e feito três gols. Mas poderia não ter feito nada. Marcelo poderia ter jogado no lugar de Coentrão e dado dois passes de gol. Ou poderia ter feito uma falta por trás em Robben e ter sido expulso com 10 minutos de jogo. Nunca saberemos.
A discussão é válida? Sim, é. Porque é a graça do futebol.
Eu, aqui, não discuto. Analiso. E é tão simples quanto isso: Marcelo segue sendo um jogador com problemas defensivos. Melhorou muito, demais mesmo, mas Mourinho não quis arriscar tê-lo marcando Robben. A maioria dos "brasileirinhos" que ficaram indignados com a reserva de Marcelo o fizeram porque são fãs do Marcelo-lateral-que-ataca-dá-assistência-e-faz-gol. E não se lembram da faceta defensiva da posição.
Foi boa a escolha de Coentrão? No papel, sim. Na teoria, sim. E é assim que Mourinho trabalha.
Na prática, não. Acabou sendo uma péssima escolha. Coentrão jogou mal e levou um baile de Robben mesmo em um dia em que Robben não jogou nada. Se Robben tivesse tido uma atuação 15% melhor, o Bayern chegaria à vitória mais ampla que precisava. Mourinho disse que Coentrão "cumpriu sua missão". Ele está errado? Não, não está. Ele entrou em campo para marcar Robben. O jogo acabou, e Robben não fez nada.
Eu diria que Coentrão "saiu de campo com a missão cumprida". Não foi ele quem cumpriu a missão, entendem? Porque ele foi mal. Mas a missão foi cumprida. É uma questão de semântica...
Pois bem. O primeiro tempo começa com o Real Madrid melhor e uma bela defesa de Neuer no chute de Benzema. Mas o gol do Bayern, em falha da defesa do Real na bola aérea, muda tudo. Kroos, Luiz Gustavo e Schweinsteiger foram superiores no meio de campo, e o Real não conseguia sair com a bola para alimentar Cristiano Ronaldo e Di María. Ozil foi se apagando, sumindo do jogo.
Não foram criadas grandes chances, mas a superiordade do Bayern em campo no primeiro tempo foi flagrante.
Eu acredito que a entrada de Kaká por Ozil era óbvia na partida. Mas aí Ozil empata o jogo. E é aqui, nesse momento da partida, quando Mourinho, tão matemático, tão pragmático, erra.
O Real Madrid era superior ao Bayern. O time de Munique sentiu o gol, sabia que a eliminatória estava comprometida após uma jogada besta, em que a defesa teve chances para eliminar a possibilidade de gol. O Bayern se abateu em campo.
Mas José Mourinho é um homem que entende o futebol como uma ciência exata.
E, para ele, o empate estava bom. A verdade é essa. 1 a 1 era um placar dos sonhos para o Real Madrid decidir em seu campo na volta. E, no momento em que o time tinha tudo para fazer com o Bayern o que faz domingo sim, domingo também, com os rivais da liga espanhola, Mourinho resolveu abdicar da vitória em nome do bom empate.
Marcelo no meio de campo é uma estratégia normal, já utilizada em muitos outros momentos. Mas teve conotação defensiva com sua entrada no lugar de Ozil. Se o jogo estivesse 1 a 0 para o Bayern, Kaká e Marcelo entrariam por Ozil e Coentrão. Com 1 a 1, foi Marcelo no lugar de Ozil, para fechar a linha no meio de campo. Logo depois, Granero por Di María, outro jogador tático, para proteger o meio.
Mourinho recuou seu time de tal forma que o Bayern de Munique passou, de novo, a dominar a partida. E fez o suficiente nos minutos finais para conseguir um pênalti (não marcado) e um gol, o gol da vitória.
Sim, ele vai apanhar, ser criticado, xingado. Mourinho vê o futebol de forma matemática. O problema, para os lados dele, é que pouquíssimos torcedores e formadores de opinião (possivelmente nenhum?) fazem o mesmo.
A matemática do jogo de terça deu errado para Mourinho. Mas, creio, a matemática da eliminatória vai dar certo.
Ao Bayern, aplausos. Dez jogos em Munique, nove vitórias e um empate contra o Real. É um desempenho impressionante. Mas os alemães terão de fazer um jogo heróico demais em Madri para voltarem à final em sua casa.
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Campeonato Tocantinense
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