20h15 Quilmes 1x2 Arsenal Sarandí |
22h30 Atlético Rafaela 2x0 Colón |
Falamos campeonatos das séries A B C D campeonatos internacionais todos Português todos os resultados do Paulista da segunda divisão e ainda Futebol Internacional como Futebol Inglês Espanhol Italiano Portugal e o Argentino e campeonatos Importantes falaremos do Regional do Rio Grande do Norte do Cearense do Pernambucano e do Carioca e falamos da copa do nordeste
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
O impressionista
Por que tanta gente se encanta com a ideia de Pep Guardiola treinar a seleção brasileira? A resposta mais óbvia é que em tese aumenta a probabilidade de o time nacional voltar a vencer e a disputar uma Copa do Mundo com chances reais de vitória.
Simples assim? Mas desta vez os meios podem justificar os fins. Esse encantamento todo é fruto do reconhecimento de um estilo, de uma maneira de jogar que pode ser recuperada pelo nosso futebol.
Nem todo mundo está disposto a ganhar de qualquer jeito, na base do custe o que custar. Tem muito brasileiro a fim de ver seu time praticando um futebol com mais qualidade, juntando a efetividade da seleção de Parreira, campeã mundial em 94, com a arte da equipe de Telê Santana, em 82, que não ganhou nada, mas entrou para a história.
Sem o fracasso espetacular nem o triunfo indigesto. Aí é que entra Guardiola. No comando do Barcelona ele conseguiu as duas coisas, graças a jogadores geniais como Messi, Xavi e Iniesta e ao lançamento de quase duas dezenas de meninos fabricados em La Masia, a agora mítica divisão de base do clube catalão.
É quando começam as diferenças. Guardiola traria com ele um jogo ideológico, um modelo impossível de ser reproduzido por aqui em todos os seus detalhes a um ano e meio da Copa do Mundo só porque o treinador mais desejado do planeta assim deseja.
No Barça, por mais competente que seja o clube, e é, Pep tinha uma estrutura muito bem afinada, funcional, dos times da base à condução do grupo principal. E com cartolas que sabem o que estão fazendo.
Não se trata de uma forma de minimizar a importância do comandante catalão. Mas é preciso contextualizá-lo na CBF, imaginar como ele poderia funcionar num terreno, do ponto de vista das ideias, absolutamente desértico.
Afinal estamos falando de um jogo conceitual, no qual finalmente pode-se usar, sem medo de jogá-la ao vento, a palavra filosofia. Era o que o Barça tinha com Pep e continua mantendo com Tito Vilanova, mesmo com algumas diferenças no que diz respeito a Lionel Messi, mas essa é outra conversa.
O jogo ideológico de Guardiola exibe alguns pilares fundamentais, e ninguém é capaz de garantir que possam ser reproduzidos fora do Barcelona. Mas não custa tentar. Quem acompanha a coluna já sabe: posse de bola, passe, movimentação e infiltração até se chegar à finalização, nessa ordem.
Seleção é diferente de clube, a falta de tempo é um ativo importante. Por isso a queda de Mano Menezes pode significar avanço ou retrocesso. Justamente quando o treinador conseguia encontrar algumas luzes, como Paulinho e Ramires juntos, e a volta de Kaká para formar um time sem centroavante, o nome a ser escolhido preocupa. Pode ficar pior.
Dependendo da escolha, o debate sobre o estilo de jogo torna-se banal. Pois se tem uma coisa que não encanta Felipão, por exemplo, é esse joguinho "chato" do Barcelona.
Percebeu o perigo? Por que Guardiola? Porque é o mais impressionista dos treinadores de futebol. Trouxe cores e ideias para um futebol.
CBF modifica data para partida de Icasa x Oeste-SP
A partida do Icasa contra o Oeste-SP pelo titulo do Campeonato Brasileiro da Série C foi modificada. o primeiro jogo foi marcado para a próxma quarta (28), em Juazeiro do Norte. Já o segundo confronto ocorre no próximo sábado (1º), em Itáopolis, São Paulo.
Segundo informações da Federação Cearense de Futebol (FCF), a data foi modificada em decorrência da Festa dos Destaques do Brasileirão, que ocorre na próxima segunda-feira (3), em São Paulo, onde o campeão recberá o troféu.
O Oeste foi o time que acabou com as esperanças do Fortaleza subir à Série B, nas quartas de final e empatou sem gols na partida contra o Chapecoense-SC, em Itáopolis.
Já o Icasa, mostrou garra e determinação vencendo o Paysandu por 2 a 1, em casa. O elenco alviverde enfrentou problemas de salários atrasados, e momentos antes do jogo, recebeu um mês de salário atrasado. Apesar dos conflitos, o Verdão do Cariri segue em busca do título.
Na próxima quarta-feira (28), a disputa ocorre no Estádio Romeirão, em Juazeiro do Norte, ás 21h30min. O duelo de volta, será realizado no Estádio Municipal dos Amaros, em Itáopolis, ás 17
Gringo no samba*
A temporada de especulação em torno do sucessor de Mano Menezes está aberta, pelo menos por mais alguns dias. A lista de candidatos domésticos é vasta – os nomes o torcedor conhece de cor e salteado e vão de Tite a Abel, de Muricy a Felipão. Até Luxemburgo retornou à berlinda. Opções boas, de gente conhecida, pratas da casa. Todos com conquistas relevantes nas respectivas carreiras.
No meio dos torpedos e da cravação de eleitos ao cargo, ressurgiu a sugestão de convidar um estrangeiro, mais precisamente o espanhol (ou catalão, à escolha do freguês) Pep Guardiola para a missão de levar o Brasil ao hexa em 2014. Ilustre representante da novíssima geração de treinadores, fez fama e fortuna na construção da exuberante armada do Barcelona. Sob o comando dele, Messi e fiéis escudeiros conquistaram nos últimos anos tudo o que se possa imaginar, de Campeonato Espanhol ao Mundial de Clubes. Com futebol requintado, de alta qualidade, irretocável.
Guardiola não se faz de rogado e avisou, de acordo com o Lance! deste sábado, que não pensaria duas vezes para aceitar eventual convite. O desafio de guiar a turma da amarelinha seria motivo suficiente para tirá-lo das férias que se autoconcedeu desde que largou o Barça, no meio do ano. Com atrevimento, teria acrescentado que ganharia a Copa.
Não duvido. Guardiola esbanjou competência na terra dele, com o mérito de harmonizar talentos no Barcelona e obter o melhor do grupo sob sua guarda. O mais interessante, com um estilo à brasileira, como ele mesmo sublinhou, um ano atrás, após a surra aplicada sobre o Santos, na final do torneio de clubes no Japão. Na época, candidamente admitiu que ainda garoto aprendera a amar o estilo canarinho. Ou seja, apenas copiou um método de atuar que nos era tão característico e que, no entanto, abandonamos. Viramos europeus, até que um europeu revelou que virara… brasileiro.
Um tempo atrás, a hipótese de um gringo orientar a seleção pentacampeã do mundo me faria corar de raiva. Reconheço que era atitude de nacionalismo extremado, autossuficiência provocada por história rica de craques e taças. Reação que não teria hoje. As fronteiras andam tão escancaradas no mundo da bola que nada mais surpreende. Alguém que esteja na Ucrânia pode sentir-se íntimo do Brasil, diante das facilidades tecnológicas para acompanhar o que rola por aqui. E vice-versa. Sem contar a peregrinação de jogadores para todo canto.
Guardiola não cairia de paraquedas, assim como Felipão não era nenhum ET quando aceitou a proposta para treinar Portugal. Lembra? Encontrou resistência entre colegas e jornalistas lusos. Com o tempo, e com os resultados, vingou na terrinha e por lá permaneceu por uma Eurocopa e um Mundial. Com bom retrospecto.
Por que não arriscar?
Marco do fracasso
Sempre houve tensão entre Andrés Sanchez e Marco Polo Del Nero. Sempre! Um é corintiano, outro palmeirense. Não que o Palmeiras para Marco Polo bata tão fortemente em seu coração quanto o Corinthians para Andrés Sanchez. Nem que Marco Polo, candidato à presidência do Palmeiras em 1989, tenha feito bem algum dia a seu clube.
Agora, faz mal à seleção! Inacreditável a história da demissão de Mano Menezes. Na quinta-feira, surgiu a história de que a guilhotina estava em curso. Recebi telefonema da redação da ESPN falando sobre o caso. Conversei com Mano na manhã seguinte. Ele não sabia de nada.
A irritação de Andrés Sanchez na entrevista coletiva da tarde de sexta também evidencia que a demissão partiu de Marin. E este é ordenado por Del Nero.
Ou por que razão a reunião aconteceria na Federação Paulista, não na CBF? Quando Ricardo Teixeira saiu, deixou a CBF loteada. As relações políticas eram atribuição de Marco Polo. As seleções ficavam com Andrés.
Os dois nunca se toleraram, mas se Marco Polo avançasse em direção às seleções, Andrés poderia revidar.
O jogo político dos clubes ele dominou, poderia propor a criação da liga, o avanço em direção à organização do campeonato.
E se Andrés fizesse isso, Marco Polo avançaria em direção às seleções. Por que Marco Polo rompeu a corda primeiro? Talvez por perceber que Andrés Sanchez está fragilizado no Corinthians e seu clube não lhe dá mais condições de comandar nada com os clubes. Talvez...
Quem paga o pato é a seleção. Das 19 campeãs do mundo, só cinco tiveram técnicos com menos de três anos de trabalho. Felipão é o nome de Marco Polo e foi um dos que conseguiram superar a adversidade da falta de tempo. Mas hoje, dois meses depois de ser demitido do Palmeiras por levá-lo à zona de rebaixamento, a situação é diferente.
O descaso de Marco Polo é tão grande com seu clube que nem sequer a cogitação de culpa de Felipão ele é capaz de fazer! Mas o descaso com a seleção é pior. Um fiasco em 2014 pode causar crise jamais vista no futebol brasileiro. Jamais! Nem depois da derrota de 1950.
A seleção não brilhava com Mano Menezes, é fato. Mas se ajeitava.
Reveja o jogo contra a Colômbia. Nem uma bola saiu da defesa com chute longo. Tudo pelo chão, todas as jogadas trabalhadas. A distância entre as linhas diminuiu. O Brasil jogava o futebol que se pratica entre as principais seleções. Os resultados oscilavam, em parte pela juventude excessiva, em parte porque é assim no mundo todo.
A Suécia venceu a Inglaterra e o Brasil ganhou da Suécia lá dentro. A Bélgica ganhou da Holanda, que ganhou da Romênia, que venceu a Bélgica. Diferente, só a Espanha.
Ou o Brasil. Porque aqui, quando o time ganha demais, o presidente da CBF muda.
Ou melhor, quem muda é o presidente da Federação Paulista.
Hoje, pelo menos você já sabe que a seleção brasileira subverterá a ordem. Quando um país perde a Copa do Mundo em casa, a culpa sempre é do técnico.
No Brasil, se ganhar, pode-se dividir o mérito, inclusive para o próximo técnico - talvez Felipão. Se perder, a culpa é do presidente da Federação Paulista de Futebol.
Parabéns óbvios a Vettel pelo tri. E parabéns sinceros a Alonso pelo muito que fez
Todos os elogios possíveis já estão sendo feitos ao fantástico Sebastian Vettel pelo tricampeonato mundial. O mais jovem em todos os tempos e apenas o terceiro piloto a alcançar três títulos consecutivos na história da Fórmula 1, repetindo mitos como Juan Manuel Fangio e Michael Schumacher. Qualquer linha a mais sobre o alemão de 25 anos será redundante em meios aos merecidíssimos elogios que chovem para ele.
Então vamos elogiar quem nem todo mundo reconhecerá nesse momento: Fernando Alonso. Em momento algum em toda a temporada o espanhol teve o melhor carro. Pelo contrário, havia, sempre, pelo menos dois, às vezes quatros, em alguns momentos seis superiores à sua Ferrari. Mesmo assim o asturiano liderou o campeonato por um bom tempo e lutou pelo título até a última volta. Em determinados momentos do GP Brasil levava a melhor. E perdeu por três pontinhos.
Quantos pilotos em toda a história da F1 seriam capazes de tal feito? Seguir lutando, com chances reais, mesmo diante de tamanha desvantagem? Alonso conseguiu. Não me parece absurdo afirmar que para chegar ao tri basta a Ferrari lhe oferecer um carro capaz de pelo menos se igualar à concorrência. Não fosse por Fernando Alonso, o final da temporada não teria sido tão sensacional.
Todo respeito a esse campeão!
Tri mais jovem da história, Vettel comemora e diz que 2012 foi o ano mais difícil
“Não imaginava isso passando por minha cabeça. Foi uma corrida incrível. Parece que aconteceu de tudo para ser mais difícil. Foi a temporada mais difícil. Vi as coisas ruins passando o tempo todo, então tive que me concentrar muito”, afirmou o alemão.
Logo após descer do carro como campeão, Sebastian Vettel foi comemorar o título com a equipe Red Bull perto da reta dos boxes. “Fomos ficando lentos em diversos momentos. Todo o fim de semana as pessoas, como vou dizer, disseram que a chuva nos tiraria do caminho certo. Provamos que a chuva não faz tanta diferença, podemos correr como seco. Agradeço todos da equipe, não sou mais importante do que ninguém, somos um time”, disse Vettel.
Reuters
Com a taça garantida pela terceira vez na carreira (2010, 2011 e 2012), Sebastian Vettel iguala ninguém menos do que seu compatriota Michael Schumacher, que fez sua última corrida na categoria neste domingo, e o argentino Juan Manuel Fangio como os únicos da história da Fórmula 1 a vencerem três ou mais títulos em sequência. Fangio ganhou quatro consecutivos (1954, 55, 56, 57), enquanto Schumacher foi campeão em (2000, 2001, 2002, 2003 e 2004).
O tricampeonato também significa que Vettel igualou o número de títulos das lendas do automobilismo Jackie Stewart, Jack Brabham, Niki Lauda e os brasileiros Ayrton Senna e Nelson Piquet. No entanto, o alemão é o mais jovem tri da história da Fórmula um (25 anos), status que pertencia antes a Senna (31 anos quando conquistou o mundial pela terceira vez).
Assinar:
Postagens (Atom)