domingo, 6 de outubro de 2013

Brasileirão Série D

16h00 Tupi 3x2 Mixto
16h00 Botafogo-PB 2x0 Salgueiro

Brasileirão Série C

16h00 Baraúnas-RN 0x1 Luverdense
16h00 Águia de Marabá 5x2 Treze-PB
17h00 Sampaio Correa-MA x CRB
19h00 Santa Cruz-PE 2x0 Brasiliense-DF
19h00 Cuiabá-MT 1x1 Fortaleza

Brasileirão Série A

16h00 Atlético-PR 2x1 Coritiba
16h00 Atlético-MG 0x0 Corinthians
16h00 Internacional 1x0 Fluminense
16h00 Flamengo x Vasco
16h00 Náutico 1x4 Cruzeiro
18h30 Goiás 1x1 Criciúma
18h30 Bahia 1x1 Ponte Preta
18h30 Portuguesa 3x0 Santos

Argentino

16h00 Gimnasia y Esgrima 0x0 Vélez Sarsfield
18h15 River Plate 0x1 Boca Juniors
21h15 Racing Club 0x1 Atlético Rafaela

Palpites para a semana 5 da NFL

Se o negócio continuar do jeito que está vamos ter que contratar a Zebra Paulo para fazer os palpites porque o Polvo Paulo sofreu pela segunda semana seguida. 
Supresas, supresas, surpesas: estamos tendo muitas.  Essa é a NFL, children.
Depois de acertar 29 de 45 nas três primeiras semanas, o Polvo boy teve sucesso em 8 de 14 palpites na semana passada e agora soma 37 de 59 na temporada.  Um aproveitamento razoável mas poderia estar melhor.
Espero que ele acerte mais hoje.
Vamos palpitar!

Saints 31 x 28 Bears
Bengals 27 x 24 Patriots
Packers 41 x 28 Lions
Colts 26 x 23 Seahawks
Dolphins 23 x 22 Ravens
Giants 30 x 27 Eagles (Os Giants vão vencer um jogo!!)
Rams 23 x 10 Jaguars
Chiefs 20 x 17 Titans
Panthers 23 x 20 Cardinals
Broncos 34 x Cowboys 30
49ers 27 x 20 Texans
Chargers 24 x 20 Raiders
Falcons 31 x Jets 13

(Folgam: Vikings, Steelers, Buccaneers, Redskins)
O que acham, dears?


Português

12h00 Nacional da Madeira 3x0 Braga
12h15 Gil Vicente 2x1 Paços Ferreira
14h15 Arouca 1x3 Porto
16h15 Estoril 1x2 Benfica

Alemão

10h30 Nuremberg 0x5 Hamburgo
12h30 Freiburg 1x1 Eintracht Frankfurt

Inglês

09h30 Norwich 1x3 Chelsea
09h30 Southampton 2x0 Swansea City
12h00 Tottenham 0x3 West Ham
12h00 West Bromwich Albion 1x1 Arsenal

Francês

09h00 Montpellier 5x1 Lyon
12h00 Bordeaux 4x1 Sochaux
16h00 Olympique 1x2 PSG

Italiano

07h30 Parma 3x1 Sassuolo
10h00 Sampdoria 2x2 Torino
10h00 Bologna 1x4 Hellas Verona
10h00 Udinese 2x0 Cagliari
10h00 Catania 1x1 Genoa
10h00 Napoli 4x0 Livorno
15h45 Lazio 0x0 Fiorentina
15h45 Juventus 3x2 Milan

Espanhol

07h00 Atlético de Madri 2x1 Celta
12h00 Sevilla 2x1 Almería
14h00 Getafe 3x1 Betis
16h00 Athletic Bilbao 1x1 Valencia

O pacto do futebol

Dos clubes da Série A, só Santos e Bahia se manifestaram abertamente a favor do movimento Bom Senso F. C.. Calados, outros dirigentes deram apoio informal. O Internacional liberou cinco jogadores do treino de segunda-feira, para viajar a São Paulo e participar da reunião do grupo.
Liberados do treino, também foram três do Coritiba, dois do Grêmio, três do São Paulo, um do Corinthians, do Palmeiras, da Portuguesa e do Santos.
É pouco.
Os cartolas silenciosos representam clubes tão vitimados pelo calendário quanto os jogadores.
Unir-se ao movimento agora pode significar o enfraquecimento dos presidentes de federações. Eles estão divididos.
Repare na sucessão de declarações. No dia em que a Folha divulgou a criação do Bom Senso F. C., o presidente da Federação Gaúcha, Francisco Noveletto, gritou.
Acusou os atletas de ganharem muito. Precisavam cooperar no ano da Copa do Mundo.
Uma semana depois, Noveletto avisou que o Gauchão será Gauchinho, menorzinho.
Repetiu o discurso do presidente da Federação do Rio, Rubens Lopes, o primeiro a concordar com o absurdo das datas propostas pela CBF.
Lopes e Noveletto eram oposição à posse de José Maria Marin logo depois da renúncia de Ricardo Teixeira, em 2012.
Até hoje eles perguntam-se "por que não eu?" quando veem Marco Polo Del Nero reinando ao lado de Marin.
Rio e Rio Grande do Sul oferecem migalhas. Dez dias ou duas semanas do calendário não solucio nam o caos profundo do futebol brasileiro.
O calendário da emergência de 2014 deveria dar só onze datas aos estaduais, como aconteceu em 2003.
Marco Polo avisou da Suíça a dificuldade de reformar o Paulistão, inchado com vinte clubes.
Lembre-se que ele próprio ajudou a fazer o gigante crescer.
Pois deveria buscar na fórmula de dez anos atrás a saída: dois grupos de dez, jogos em turno único dentro das chaves, final entre os campeões de grupo em dois jogos.
Resolve-se tudo em onze datas, início em 4 de fevereiro, término em 13 de abril --data proposta pelo calendário da CBF.
Assim, está feito o remendo do ano que vem.
A reforma profunda precisa vir em 2015. Os jogadores avisaram isso na proposta mais abrangente já feita no Brasil.
São os jogadores, não foram os cartolas nem a imprensa, os que lembraram que o campeonato tem de parar quando a seleção joga e todos os clubes precisam ter nove meses de campeonato garantido.
Caso contrário, haverá sempre super-atividade para uns e desemprego para outros.
É necessário separar o futebol regional dos clubes nacionais.
Até os ladrões de galinha vão ganhar com isso.
Os clubes concordam, tanto que liberam os jogadores para as reuniões. É por isso que também precisam engrossar o coro.


Formatar o verdadeiro pacto do futebol brasileiro.

Os motéis e o elefante branco

Dois pilotos resumiram bem o que é este GP da Coreia do Sul. “É longe demais de Seul”, disse Romain Grosjean. “Adoro a pista, é muito boa para pilotar, mas precisamos encontrar inspiração nas arquibancadas vazias”, completou Lewis Hamilton.
É justamente isso. Nenhuma outra corrida do calendário demanda um deslocamento tão longo para chegar  à pista.
Acompanhe comigo… depois de desembarcar em Seul é preciso enfrentar uma hora de ônibus para chegar à estação de trem mais próxima. De lá são mais de três horas no KTX, o trem-bala coreano, para percorrer os pouco mais de 400 km que separam a capital coreana de Mokpo, a cidade portuária onde a F-1 fica baseada durante o final de semana.
E ainda tem o táxi até chegar ao motel. Sim, porque aqui todos nós ficamos em motéis e não em hotéis. Na verdade só existem dois hotéis propriamente ditos: um do lado do circuito, em Yeongam, onde ficam os pilotos e alguns dirigentes sortudos, e outro em Mokpo, onde quem toma conta é a FIA e a FOM.
Desde 2010, quando a Coreia estreou no calendário, já ouvi as histórias mais bizarras. Desde a de um membro da Red Bull que teve de voltar ao motel no meio do dia e pegou um casal em seu quarto, às camas redondas e espelhos por todas as partes e máquinas de “acessórios” nos corredores.
Até hoje há quem traga lençóis ou até sacos de dormir de casa. Um exagero. Mas a verdade é que a F-1 é um pouco mimada neste sentido. O que mais incomoda neste GP coreano não é o fato de não haver hotéis para todos e sim o de não vermos público nas arquibancadas.
Segundo os organizadores, em 2012 foram 86.259 torcedores nos três dias de atividades de pista. Para servir de comparação, na estreia do GP dos EUA no calendário, no ano passado, foram 265.000.
Mas não é só. Desde a estreia, a organização só tem perdido dinheiro com a corrida. No ano passado o rombo foi de cerca de R$ 82 milhões. Pouco se comparado com os R$ 153 milhões no primeiro ano.
Muito possivelmente esta será a última vez que a F-1 vem para a Coreia. Não é por acaso que no pré-calendário do ano que vem, a FIA colocou Yeongam como “provisório”.
Uma pena. Além de a Coreia ser um país muito acolhedor e de ter construído um belo circuito _no meio do nada, é verdade_, ainda proporciona uma das raras oportunidades que temos de interagir com as equipes fora do paddock.

Teliana perde invencibilidade, mas entra no top 90

Vallduxo (Espanha) - Teliana Pereira perdeu sua primeira partida em quatro semanas neste sábado, pela semifinal do challenger de Vallduxo, no saibro espanhol. A pernambucana havia conquistado três títulos seguidos na Europa em Mont-de-Marsan, St. Malo (ambos na França) e Sevilha.
A número 1 do Brasil começou o dia de forma promissora, concluindo a vitória sobre a britânica Amanda Carreras por 6/2 e 6/0. A partida havia sido interrompida na sexta-feira por causa da chuva. No entanto, Teliana não teve chances contra a francesa Alizé Lim, cabeça 3, e perdeu por 6/3 e 6/0.
Na próxima segunda-feira, Teliana entrará pela primeira vez no top 90 do ranking mundial, ocupando a 88ª colocação. Para encerrar seu grande ano, a pernambucana joga em St. Cugat,  também na Espanha e com premiação de US$ 25 mil.
Além de ter ficado 18 partidas sem perder, Teliana venceu 34 sets consecutivos. Lim disputa o título de Vallduxo no domingo contra a holandesa Arantxa Rus. A cabeça de chave 4 vencia Sara Sorribes Tormo por 1/6, 6/4 e 1/0 quando a espanhola abandonou a partida.

Após três títulos seguidos, Teliana cai na semifinal de Vallduxo

Em boa fase na temporada, Teliana Pereira viu a sua série vitoriosa ser encerrada na tarde deste sábado, nas semifinais do ITF Challenger de Vallduxo, na Espanha. No torneio de saibro, a principal tenista brasileira foi derrotada por 2 a sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/0, pela cabeça de chave número três da competição, a francesa Alize Lim, número 175 do ranking mundial.
A tenista brasileira iniciou bem o dia, em busca de mais um título na temporada, e derrotou a britânica Amanda Carreras, em jogo adiado pela chuva, por 2 sets a 0, com parciais de 6-0 e 6-2. No segundo confronto deste sábado, porém, Teliana não teve a mesma sorte. "Não consegui fazer meu jogo na segunda partida, a Lim estava muito sólida", afirmou.
Divulgação
Teliana Pereira, enfim, foi superada
Teliana Pereira, enfim, foi superada

Apesar de ter sido derrotada neste sábado, Teliana vive grande momento na temporada, com três títulos consecutivos, em Sevilha, na Espanha, em Mont-de-Marsan e em St. Malo, na França. Com a conquista na cidade espanhola, a brasileira estará entre as 90 melhores do ranking mundial na próxima segunda-feira.
Para fechar a temporada com mais um bom resultado, a principal tenista brasileira se prepara para o torneio de St. Cugat, também na Espanha, que será realizado na próxima semana. "Agora é partir para semana que vem e tentar mais um bom resultado no meu último torneio do ano", disse.
Pequim (China) - Absoluta no circuito feminino, a norte-americana Serena Williams não encontrou resistência, eliminou a polonesa Agnieszka Radwanska por duplo 6/2 e irá decidir mais um torneio na temporada. Sua adversária será a ex-top 10 Jelena Jankovic, que virou em cima da tcheca Petra Kvitova com as parciais de 6/7 (7-9), 6/1 e 6/1.

Serena disputará sua 12ª final desta temporada em busca do 10º troféu, o que já é seu melhor recorde pessoal. A campeã de Roland e do US Open tem apenas quatro derrotas nas 71 partidas disputadas desde janeiro e tenta repetir o triunfo obtido em Pequim há nove anos.

O histórico de duelos contra Jankovic é apertado, com seis vitórias da americaa em 10 partidas, incluindo a mais recente, disputada em Charleston de cinco meses atrás, quando chegou a perder o primeiro set. A sérvia não bate Serena desde o torneio de Roma de 2010 e o último triunfo na quadura dura veio no Australian Open de 2008.

Jankovic fez uma bela exibição neste sábado. Kvitova abriu 3/1 no primeiro set, mas permitiu virada para 5/3 e salvou um set-point no 11º game. Acabou levando um apertado tiebreak, porém se perdeu totalmente nos dois sets seguintes. "Estou muito satisfeita por ter vencido Kvitova hoje, já que havia perdido os dois anteriores. Ela nunca me deixa fazer meu jogo", avaliou a sérvia.

"Serena é a melhor jogadora do mundo hoje, está em incrível forma. Eu já ganhei dela antes, mas é sem dúvida a adversária mais difícil de se vencer. Tem todos os golpes e é mais forte que 99% das jogadoras do circuito. Quando está confiante, é muito difícil derrotá-la", diz Jankovic. "Mas se eu fizer melhor, terei ao menos uma chance".

Esta será a terceira final de peso na carreira de Jankovic, que foi vice no US Open de 2008 e ganhou Indian Wells há três anos. Curiosamente, ela é a única tenista a ter disputado todas as 10 edições do Premier chinês. Como recompensa, ela já garantiu sua volta ao top 10 do rankingna próxima segunda-feira e mantém chances de chegar ao Masters de Istambul.

Visitante indigesto, América-MG vence Bragantino fora de casa

Na noite deste sábado, o América-MG foi a Bragança Paulista e fez valer, mais uma vez, sua fama de visitante indigesto, vencendo o Bragantino por 1 a 0 e alcançando seu sétimo triunfo longe de seus domínios.
O único gol da partida foi marcado nos minutos finais da segunda etapa, quando o jogo se encaminhava para um empate sem gols. Danilo, em bela cobrança de falta aos 36 minutos, foi o responsável por balançar a rede.
Com o triunfo, o América-MG mantém a oitava colocação, com 42 pontos, a apenas três do G-4. O Bragantino, por sua vez, continua em 11º lugar, com 36 pontos.
Na próxima rodada, o América-MG recebe a vice-líder Chapecoense no Estádio Independência. O Bragantino viaja a Fortaleza, onde encara o embalado Ceará no Castelão.
O jogo
Mesmo jogando em casa, o Bragantino não conseguiu impor seu ritmo de jogo. Tampouco o América-MG conseguiu fazê-lo nos primeiros minutos, sofríveis e com poucas chances de gols.
A primeira boa oportunidade foi dos visitantes e surgiu de uma boa tabela entre Elsinho e Nikão, que terminou com um chute do primeiro. Leandro Santos fez grande defesa. Já eram jogados 18 minutos da primeira etapa.
O lance acordou o Bragantino, que respondeu aos 21 em cobrança de falta. Após jogada ensaiada que funcionou bem, Gustavo foi lançado na área e bateu rasteiro. A defesa americana tirou em cima da linha.
O jogo voltou a ficar morno e o zero não saiu do placar até o final do primeiro tempo.
Sem alterações, as equipes voltaram no mesmo ritmo lento da primeira etapa e trocaram oportunidades pouco agudas
Porém, no fim da partida, os visitantes conseguiram o gol em uma bola parada. Danilo bateu falta direto, enganando o goleiro, e decretando o resultado final.
FICHA TÉCNICA:
BRAGANTINO 0 X 1 AMÉRICA-MG
Local: Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista (SP)
Data: 5 de outubro de 2013, sábado
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Jean Pierre Gonçalves Lima (RS)
Assistentes: Fábio Rodrigo Rubinho (MT) e Mário Jorge Ferreira Lima (AC)
Cartões amarelos: Carlinhos e Francesco (Bragantino); Elsinho, Jaílton, Andrei Girotto e Nikão (América-MG)
Gol: AMÉRICA-MG: Danilo, aos 36 minutos do segundo tempo
BRAGANTINO: Leandro Santos; André Vinícius, Álvaro e Raphael Andrade; Tiaguinho (Nilson), Carlinhos, Francesco, Preto e Bruninho (Nadson); Gustavo e Lincom
Técnico: Marcelo Veiga
AMÉRICA-MG: Glaycon; Elsinho, Jaílton, César Lucena e Danilo; Leandro Ferreira, Andrei Girotto, Bady e Élvis (Tiago Alves); Nikão e Wéverton (Fábio Júnior)
Técnico: Silas

Contra a degola, São Caetano tenta interromper série negativa diante do Paysandu

Há cinco jogos sem vencer, o São Caetano é o vice-lanterna da Série B do Campeonato Brasileiro e recebe o Paysandu, que luta para não voltar à zona de rebaixamento, onde já esteve durante quinze rodadas. O duelo será realizado no Estádio Anacleto Campanella, a partir das 21 horas (de Brasília).
Com 24 pontos, o São Caetano precisa de uma vitória e de tropeços para sair da zona de rebaixamento. O Paysandu, com 28 pontos, é o 15º e, em caso de derrota, pode voltar ao grupo dos quatro últimos colocados.
O técnico Sérgio Guedes terá dois problemas para a partida deste sábado. O lateral esquerdo Diego Corrêa e o goleiro Rafael Santos receberam o terceiro amarelo na derrota para o Avaí e estão fora.
Desta forma, Renan Luís e Junior Belliato devem assumir a ala e a meta azulinas, respectivamente. A possível atuação de Renan Luís justamente contra o Paysandu, time que acionou o São Caetano na Justiça pela escalação do atleta, gerou comentários do técnico Sérgio Guedes.
"Existem pessoas inconsequentes, que usam esses métodos para prejudicar outras equipes. Querem vender essas coisas aos clubes e isso não traz benefício nenhum. Temos profissionais capacitados para resolverem esse tipo de coisa", explicou o treinador do time do ABC.
Do lado do Paysandu, os problemas também são no setor defensivo. O lateral direito Yago Pikachu, um dos destaques da equipe na competição, está fora, suspenso. A exemplo do ala, o zagueiro Raul está fora. Max e Dirceu herdam a titularidade.
Outra novidade estará no banco de reservas da equipe. O meio-campista Diego Barboza, suspenso preventivamente, acusado de doping, foi absolvido após a contraprova apontar resultado negativo e está à disposição de Benazzi.
"A sensação de estar livre para jogar é a melhor possível, se o professor Benazzi solicitar, posso integrar o time hoje mesmo", declarou.
FICHA TÉCNICA:
SÃO CAETANO X PAYSANDU
Local: Estádio Anacleto Campanella, em São Caetano do Sul (SP)
Data: 05 de outubro de 2013, sábado
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Celio Amorim (SC)
Assistentes: Celso Luiz da Silva e Pedro Araújo Dias Cotta, ambos de MG
SÃO CAETANO: Rafael Santos; Samuel, Douglas Grolli, Wágner (Luiz Eduardo) e Renan Luís (Fernandinho); Leandro Carvalho, Jardel e Wagner Carioca; Rivaldo, Bruno Veiga e Jael
Técnico: Sérgio Guedes
PAYSANDU: Paulo Rafael; Max, Fábio Sanches, Dirceu e Pablo; Vanderson, Zé Antônio, Djalma e Eduardo Ramos; Alex Gaibú e Denis
Técnico: Vágner Benazzi

Antônio Carlos brilha e garante vitória sofrida ao São Paulo no reencontro com Ney Franco

A má fase parecia persistir. Neste sábado, no Morumbi, o São Paulo ficou duas vezes à frente do placar, mas o Vitória comandado por Ney Franco - técnico dos paulistas até poucos meses atrás - conseguiu a reação, e o time tricolor estava fadado a aumentar seu jejum de triunfos no Campeonato Brasileiro para quatro jogos. No entanto, o zagueiro Antônio Carlos se tornou o herói improvável da noite ao anotar o gol que garantiu o 3 a 2 já aos 41 do segundo tempo.
O ex-defensor do Botafogo havia aberto o placar, mas os visitantes rubro-negros igualaram em pênalti cobrado pelo lateral Juan, cria do Morumbi. No entanto, o escorregão no momento da cobrança criou a dúvida sobre se ele tocou duas vezes na bola, o que causou revolta em Rogério Ceni, disparando contra a arbitragem: "Nós já estamos uma bosta, ainda vem esses caras (árbitros) e fazem isso aí..."
Na etapa final, com a torcida apreensiva e vaiando o time em alguns momentos, Luis Fabiano deixou sua marca e recolocou o São Paulo na frente aos 20, mas Dinei igualou quatro minutos depois.
Gazeta Press
Antônio Carlos foi o herói do São Paulo ao marcar dois gols sobre o Vitória
Antônio Carlos foi o herói do São Paulo ao marcar dois gols sobre o Vitória
Foi então que Antônio Carlos apareceu no segundo pau após cobrança de falta de Paulo Henrique Ganso para decretar a vitória são-paulina no Morumbi por 3 a 2.
Assim, o time de Muricy Ramalho sobe para 30 pontos e deixa a zona de rebaixamento, esperando pelo resultado do Vasco (28), que faz clássico com o Flamengo neste domingo. O Vitória perde depois de sete partidas no Brasileirão e estaciona 37 pontos, na sexta posição.
Na próxima rodada, o São Paulo visita o líder Cruzeiro, quarta-feira que vem. Já o Vitória tentará sua recuperação no clássico com o Bahia, na Fonte Nova, no mesmo dia.
O jogo
Assim como na derrota por 1 a 0 para o Grêmio, o Tricolor iniciou a partida em ritmo acelerado, pressionando a saída de bola dos baianos. Logo aos quatro minutos, Ademílson retribuiu a confiança de Muricy Ramalho, fez grande jogada pela esquerda e cruzou para Douglas desperdiçar chance clara. Na cobrança do escanteio, porém, Antônio Carlos subiu sozinho e completou cruzamento de Paulo Henrique Ganso para abrir o placar.
O gol animou a equipe, que seguiu controlando o jogo e demonstrando dedicação para conter os avanços do veloz ataque do Leão da Barra. Aos dez minutos, até Rogério Ceni entrou em ação ao espalmar cobrança de falta do ex-palmeirense Ayrton. Quatro minutos depois, Dinei bateu cruzado e também assustou a torcida são-paulina, que na sequência lamentou defensa de Wilson em chute forte de Ganso de fora da área.
Quando o cronômetro marcava 30 minutos, porém, a tensão voltou a dominar as arquibancadas do Morumbi. Dinei aplicou chapéu em Antônio Carlos na área e foi derrubado por Rogério Ceni. O árbitro Anderson Daronco assinalou pênalti e ainda mostrou cartão amarelo para o goleiro, que desfalcará o Tricolor no duelo com o Cruzeiro no meio de semana. No momento da cobrança, Juan caminhou sob vaias, escorregou e teria tocado com os dois pés na bola para empatar.
Gazeta Press
Juan, de pênalti, marcou pelo Vitória contra o São Paulo no Morumbi
Juan, de pênalti, marcou pelo Vitória contra o São Paulo no Morumbi
A irregularidade no gol do Vitória desestabilizou o São Paulo, que passou a errar muitos passes e foi para os vestiários de cabeça quente. Logo na volta do intervalo, Vander apareceu na vaga de Renato Cajá e precisou de quatro minutos para fazer boa jogada individual e assustar com chute cruzado. A resposta tricolor veio em confusão na área, que a defesa baiana travou três chutes à queima roupa.
Aos 11 minutos, Ganso invadiu a área pela esquerda, tentou o cruzamento e pediu pênalti por toque de mão de Victor Ramos, novamente ignorado pelo juiz. Aos poucos o São Paulo voltou a pressionar e teve o esforço coroado aos 20 minutos da etapa complementar. Ademílson recebeu na meia direita e desmontou a defesa rubro-negra com um passe magistral para Luis Fabiano. O centroavante mostrou faro de gol e bateu na saída de Wilson para explodir o Morumbi.
Mas a alegria durou apenas dois minutos no estádio da Zona Sul da capital paulista. O argentino Escudero insistiu em jogada pelo meio e viu a bola cair para Vander na ponta esquerda. O meia chutou muito mal, mas serviu de garçom para Dinei subir sem marcação e cabecear longe do alcance de Rogério Ceni para igualar novamente o placar.
Gazeta Press
Rogério Ceni reclama com árbitro Anderson Daronco por causa de pênalti batido por Juan
Rogério Ceni reclama com árbitro Anderson Daronco por causa de pênalti batido por Juan
O desespero tomou conta dos tricolores, que passaram a deixar muitos espaços para o contra-ataque do Leão. Enquanto Rogério Ceni levava sustos, o ataque deixava a torcida inconformada pelas chances perdidas. Antes aliado, o torcedor passou a transmitir mais nervosismo para os jogadores. O placar parecia encaminhado para o empate quando, aos 41 minutos, Ganso cruzou mais uma na área e Antônio Carlos aproveitou falta não assinalada de Paulo Miranda em Wilson para definir a vitória sofrida do São Paulo.
FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 3X2 VITÓRIA
Local: Estádio do Morumbi, em São Paulo (SP)
Data: 5 de outubro de 2013, sábado
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Anderson Daronco (RS)
Assistentes: Rodrigo Henrique Correa (RJ) e Jose Eduardo Calza (RS)
Cartões amarelos: Rogério Ceni, Maicon e Reinaldo (São Paulo); Ayrton, Escudero, Dinei e Renato Cajá (Vitória)
Gols: SÃO PAULO: Antônio Carlos, aos 5 minutos do primeiro tempo e aos 43 minutos do segundo tempo e Luís Fabiano, aos 20 minutos do segundo tempo; VITÓRIA: Juan, aos 33 minutos do primeiro tempo e Dinei, aos 23 minutos do segundo tempo
SÃO PAULO: Rogério Ceni; Paulo Miranda, Rodrigo Caio, Antônio Carlos e Reinaldo; Wellington, Maicon, Douglas (Lucas Evangelista) e Ganso; Luis Fabiano e Ademilson (Aloísio). Técnico: Muricy Ramalho
VITÓRIA: Wilson; Ayrton, Victor Ramos, Kadu e Juan; Luiz Gustavo (William Henrique), Cáceres, Renato Cajá (Vander), Escudero; Marquinhos e Dinei. Técnico: Ney Franco

Classificado, S.E.R. Caxias empata com o Grêmio Barueri


A S.E.R. Caxias empatou com o Grêmio Barueri na noite de sábado (5) pelo placar de 1 a 1 no Estádio Francisco Stedile (Centenário). Com o resultado, a equipe grená se garantiu na próxima fase da Série C do Campeonato Brasileiro. Na última rodada da fase de classificação, enfrenta o Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, no dia 12.
O primeiro tempo começou com pressão do Caxias. Logo aos seis minutos, duas boas oportunidades. Zambi roubou a bola pelo lado esquerdo e cruzou para Wallacer, que bateu forte para defesa parcial de Márcio. No rebote, Tripodi cabeceou por cima do gol.
De intensa movimentação, Zambi seguiu levando perigo a meta do Barueri. Aos 12 e aos 39, obrigou o goleiro adversário a praticar boas defesas, evitando que o atacante grená abrisse o placar. O zagueiro Jean, aproveitando cruzamento de Wallacer do lado direito, também parou nas mãos de Márcio.
O filme do primeiro tempo parecia se repetir na etapa complementar. O Caxias insistia, pressionava, mas Márcio não deixava a bola entrar. O goleiro do Barueri fez grandes defesas nas conclusões de Alisson e Cacá, que tentou duas vezes.
Mas aos 29, a insistência grená foi premiada. Jean foi derrubado na área. Pênalti marcado e cobrado com maestria por Zambi. O atacante grená deslocou Márcio, bateu no canto esquerdo e correu para comemorar com a torcida.
O Grêmio Barueri chegou ao gol de empate aos 43 minutos. Depois de boa troca de passes, Renatinho recebeu dentro da área e bateu cruzado, sem chances de defesa para Douglas, decretando o resultado final.
Ficha técnica
S.E.R. Caxias: Douglas; Felipe Correia, Tiago, Jean e Dener; Baiano (Zé Mário, 3 do 2º), Alisson, Wallacer e Cacá (Rodrigo Jesus, 28 do 2º); Zambi (Léo Korte, 34 do 2º) e Mariano Tripodi. Técnico: Picoli.
Grêmio Barueri: Márcio; Nildo (Renatinho, 37 do 2º), Mauricio Leal, Rafael Araújo e Paulinho Oliveira; Douglas Marques (Júnior Gaúcho, 17 do 2º), Thiago Brito (Rafael Ferro, 44 do 2º), Alê, Harison e Andrezinho; Tiago Marques. Técnico: Evandro Guimarães.
Arbitragem: Rodrigo D’Alonso Ferreira auxiliado por Ângelo Rudimar Bechi e Eder Alexandre (trio de SC).
Gols: Zambi (C) aos 30, Renatinho (B) aos 43 minutos do 2º tempo.
Cartões amarelos: Tiago, Zambi, Jean, Dener, Douglas (C); Andrezinho, Nildo, Harison (B).
Local: Estádio Francisco Stedile (Centenário), em Caxias do Sul/RS.
Data: 01/10/2013 (sábado). Horário: 19h
S.E.R. Caxias: ser sócio faz a diferença!
Galeria de fotos

Apito amigo 'mata' Periquito no Frasqueirão; Grêmio aumenta crise do Botafogo

Sua senhoria Marcos André Gomes da Penha resolveu ler a cartilha do ABC, no Frasqueirão, e derrubou uma invencibilidade de 10 jogos do Periquito na Série B.
O capixaba marcou um pênalti inexistente para o time da casa e deixou de assinalar pelo menos um a favor dos palmeirenses nos minutos finais.
Com a vitória (3 a 2), o time de Natal saiu da zona do agrião queimado. Já a equipe paulista segue tranquila na liderança, contando nos dedos os pontos que faltam para comemorar o retorno à elite do Brasileirão. Tem 59, sete à frente da Chapecoense (2 a 1 no Joinville), após 27 rodadas.
O jogo começou com mais de meia hora de atraso por causa da superlotação do estádio: 15.636 espectadores anunciados, embora a capacidade seja para 18 mil - olha o gato aí, gente!
O drama foi tanto que a polícia até permitiu que torcedores pulassem o alambrado e ficassem no gramado para evitar uma tragédia. Muita gente ficou trancada do lado de fora com ingresso na mão.
Sem vários titulares (Valdivia, Henrique, Leandro, Vinícius e Juninho), o Palmeiras se mostrou apático no início da partida e logo tomou um gol (Gilmar).
A equipe acordou e virou o placar, com Alan Kardec e Vilson. Aí pintou o apito amigo, que marcou pênalti de Marcelo Oliveira em Júnior Timbó. Rodrigo Silva empatou.
No segundo tempo, o Palmeiras tentou levar o jogo em banho maria e acabou surpreendido com um gol de Lino. Na bacia das almas, um zagueiro do ABC aplicou um ippon no atacante Caio, mas o juiz nada marcou. E o periquito ‘morreu'.
Pela 26ª rodada do Brasileirão, um gol de Alex Telles garantiu a vitória do imortal Grêmio sobre o Botafogo, no ‘New Maraca', diante de 10.959 pagantes (14.418 presentes).
Após a partida, o ‘professor' Oswaldo de Oliveira passou mal, sentiu dores no peito e precisou ser atendido no vestiário botafoguense.
A equipe gaúcha chegou a 48 pontos e abriu cinco de vantagem na vice-liderança sobre o time carioca. Com seu futebol pragmático, o time de Renato Gaúcho obteve o terceiro triunfo consecutivo.
Já o Botafogo segue em queda livre. Voltou a jogar mal e nem com um a mais desde os 30 minutos do primeiro tempo (Kleber foi expulso) conseguiu evitar o quinto jogo sem vencer (quatro derrotas).
Irritada, a torcida protestou muito, cobrou raça e vaiou o holandês Seedorf: "Não estou acostumado com as vaias. É um pecado. Isso afeta o time."
                                                    ##########
Neymar: 2+2 = 5. Nem R$ 51,2 milhões, nem R$ 170 milhões. O Barcelona investiu R$ 194 milhões na contratação do moleque Neymar. Pelo menos é o que garantiu o diretor financeiro do clube catalão, Javier Faus, em assembleia para os sócios. As contas aumentaram em R$ 23,9 milhões porque o clube espanhol obteve a preferência na compra de três atletas do Peixe. No aquário da Vila Belmiro, os cartolas insistem que só receberam R$ 51,2 mi, mas apenas R$ 28 mi foram para os cofres do clube. A DIS papou 40%, enquanto um grupo de empresários ligados ao Peixe levou 5%. De olho na farinha, a DIS contesta na Justiça os números divulgados pelo Santos.
Dona Fifi. Moleque Neymar volta a brilhar na goleada do Barcelona sobre o Valladolid (4 a 1). Marcou um, deu assistência e ainda iniciou a jogada para Xavi conferir. A dor de cotovelo dos contra aumenta.
Pif-Paf. Os cartolas do Vasco injetaram um ótimo combustível nas chuteiras dos jogadores para a disputa do clássico contra o Flamengo. Eles aproveitaram parte da grana da venda do garoto Danilo (R$ 8 milhões) para pagar o salário de agosto. O time viajou para Brasília mais feliz que mosca em tampa de xarope. O clube espera depositar o dindim de setembro até o dia 20.
Sugismundo Freud. Aprender é um dos maiores prazeres da vida, só os ignorantes acham que sabem tudo.
Muy amigo. O dadivoso Marco Polo Del Nero, presidente da FPF e primeiro-ministro do Circo Brasileiro de Futebol, curvou-se ao Bom Senso, movimento dos atletas contra a folhinha das chuteiras furadas. Se os clubes concordarem, ele aumentará em uma longa semana a pré-temporada para a disputa do genial Paulistinha. Da volta das férias até a bola rolar, 12 dias. Que maravilha!
Gilete press. Do ‘professor' Renato Gaúcho, no ‘Extra': "A vida de treinador estressa. É preciso parar, relaxar e esfriar a cabeça, ou o cara fica maluco. Não pego qualquer coisa. Só vou na boa. Em 2014, ano de Copa, não paro. Mas no ano seguinte, é possível que dê uma descansada." Que dureza!
Tititi d'Aline. ‘Nós acreditamos', livro que conta a saga do Galo bico de ouro até a conquista da Libertadores, enlouqueceu os atleticanos. Vários torcedores saíram da Loja do Galo com mais de cinco livros sobre a dramática trajetória do time mineiro até soltar o grito de campeão. Os jornalistas Leonardo Bertozzi, Mário Marra e Mauro Beting são os autores da obra.
Você sabia que... o troca-troca de 'professores' já chegou a 20 em 14 times do Brasileirão?
Bola de ouro. Arthur Zanetti. Campeão olímpico, o brasileiro provou que é o bambambã da argola e faturou a medalha de ouro no Mundial da Bélgica.
Bola de latão. Diego Hypolito. Entrou como um dos favoritos ao pódio na final do solo e terminou em quinto. Ele se complicou nas chegadas após as piruetas.
Bola de lixo. Casemiro. De grande esperança na pré-temporada a moeda descartável no Real Madrid. O ex-são-paulino pode ser emprestado a Real Sociedad.
Bola sete. "Meu lado espiritual, profissional e pessoal estão equilibrados. Tudo está indo muito bem. Eu vejo mais cinco anos de futebol em alto nível para mim" (de Fred ‘Slater', 30 anos, à revista ‘Four Four Two' - há controvérsias).
Dúvida pertinente. Por que o ‘professor' Tite insiste tanto com Ibson?

Após jogo, técnico Oswaldo de Oliveira passa mal no Maracanã

Gazeta Press
T�cnico Oswaldo de Oliveira durante o jogo entre Botafogo e Gr�mio
Técnico Oswaldo de Oliveira durante o jogo entre Botafogo e GrÊmio no Maracanã
Logo após o apito final da partida entre Botafogo e Grêmio no Maracanã, um susto. A caminho do vestiário, o técnico alvinegro, Oswaldo de Oliveira, sentiu-se mal e teve de ser levado ao centro médico do estádio. De acordo com a assessoria do Botafogo, Oswaldo seria examinado para saber o motivo do incidente.
De acordo com a Rádio Tupi, Oswaldo foi examinado por sentir dores no peito e será encaminhado à Casa de Saúde São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro.
A partida foi marcada por momentos tensos. Com um a menos desde o fim do primeiro tempo, o Grêmio conseguiu vencer o Botafogo por 1 a 0. Os cariocas acabaram muito vaiados e hostilizados pela torcida. Antes aspirante ao título, o Botafogo vive momento de pressão. Nos últimos cinco jogos foram quatro derrotas e um empate.

Alex Telles marca, Grêmio vence com um a menos no Maracanã e aumenta crise do Botafogo

Gazeta Press
Barcos comemora o gol do Grêmio com Alex Telles no Maracanã
Barcos comemora o gol do Grêmio com Alex Telles no Maracanã
A vice-liderança do Campeonato Brasileiro esteve em jogo no Maracanã. Mas saiu nas mesmas mãos. Em jogo aguerrido, o Grêmio, com um jogador a menos desde o primeiro tempo, venceu o Botafogo por 1 a 0, gol de Alex Telles, e chegou à sua terceira vitória consecutiva e aos 48 pontos. Já o Botafogo completou a quinta partida sem vencer - quarta com derrota - e pode perder a terceira posição para o Atlético-PR neste domingo.
Sem vencer e com apenas um ponto nas últimas quatro rodadas, o Botafogo viu o Cruzeiro se distanciar na tabela e acabou ultrapassado pelo próprio Grêmio na vice-liderança. Oswaldo de Oliveira teve de quebrar a cabeça para montar o time diante de cinco desfalques. Sem Elias e Hyuri, ambos ainda em recuperação de lesão, o técnico também não pôde contar com Bolívar, Edilson e Gabriel, todos suspensos.
Pelo lado do Grêmio, o viés era de alta. Com duas vitórias consecutivas e a vice-liderança alcançada, o time de Renato Gaúcho chegou otimista ao Maracanã. O técnico apenas não pôde contar com o atacante chileno Vargas, suspenso.
Na próxima rodada, na quarta-feira, o Grêmio recebe o Criciúma em casa, enquanto o Botafogo vai até Pernambuco enfrentar o lanterna Náutico.
O jogo
Mandante e disposto a encerrar a má fase, o Botafogo começou a dar as cartas da partida logo aos três minutos, quando Gilberto foi à linha de fundo pelo lado direito e cruzou no capricho para Henrique, que cabeceou perto da trave esquerda de Dida.
O Grêmio tentava acionar o ala esquerdo Alex Telles como principal arma ofensiva. Mas era pouco efetivo. Com isso, o Botafogo rondava mais a área adversário com muita troca de passes no meio de campo. Aos 11 minutos, Seedorf entrou na área e foi desarmado por Souza, mas a torcida reclamou de toque de mão do gremista. O árbitro mandou seguir.
Com o jogo mais parelho, a torcida do Grêmio fazia barulho no Maracanã suficiente para ser ouvida de longe. E o Tricolor Gaúcho começou a marcar presença diante de um Botafogo que encontrava dificuldade técnica. Aos 20 minutos, Alex Telles cobrou escanteio, Souza desviou para a pequena área e Werley não conseguiu completar para o gol.
Aos 26 minutos, Werley, de novo, cabeceou para fora. O momento do Grêmio era bom. Mas Kleber deu entrada em Dória no lance seguinte, recebeu o segundo cartão amarelo e acabou expulso. Fim do bom momento gremista? Que nada. Mesmo com um homem a menos, o time passou a mostrar a razão pela qual chegou ao segundo lugar na tabela.
Antes, porém, o Botafogo provou estar ainda vivo na partida com um chute de Rafael Marques rente à trave direita de Dida. No lance seguinte, a resposta do Grêmio. Riveros foi à linha de fundo e tocou para trás. Alex Telles recebeu, ajeitou a bola e bateu de fora da área, no ângulo direito de Jefferson, que nem se mexeu. Golaço no Maracanã. Grêmio 1 a 0.
O gol empolgou o time gaúcho, que foi ainda mais para cima e quase ampliou antes do fim do primeiro tempo, em chute de Pará, por cima da trave de Jefferson. Na arquibancada, os primeiros sinais de insatisfação apareceram com força. E chegou o intervalo.
No segundo tempo, o Grêmio, com um a menos, fez se valer ainda mais da tática defensiva, com volantes bloqueando o meio de campo. Oswaldo de Oliveira, então, sacou Lodeiro e colocou Bruno Mendes em campo. Pouco efetivo. Muito defensivo, o Grêmio impedia as ações do Botafogo. Seedorf não tinha espaço e, em dia pouco inspirado, errava passes fáceis.
No grito da torcida, o time foi para cima em busca do empate. Aos oito minutos, Renato soltou uma bomba de fora da área e obrigou Dida a fazer boa defesa. Confuso e claramente nervosos, o Botafogo passou a arriscar chutes de fora da área. Todos, invariavelmente, para longe do gol. Da arquibancada surgiram vaias dedicadas a Seedorf. Cena de caos no Maracanã para proveito do Grêmio.
Fechado, o time passou a poupar energia, chamar o Botafogo para seu campo e buscar o contra-ataque, geralmente com Barcos, Souza e Pará pelo lado direito. em algumas oportunidades, quase ampliou, para desespero dos cerca de dez mil torcedores que estavam no Maracanã. Mas não houve jeito. O árbitro apitou. Valente, o Grêmio soube sustentar a vitória e a vice-liderança no Maracanã. Do lado do Botafogo, cinco jogos sem vencer e o temos de deixar escapar até a vaga no G4.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO 0X1 GRÊMIO
Local: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
Data: 5 de outubro de 2013 (Sábado)
Horário: 18h30
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)
Assistentes: Emerson de Carvalho (Fifa-SP) e Marcelo Van Gasse (Fifa-SP)
Cartões amarelos: Gilberto, Dória, Lodeiro e Henrique (BOT) e Bressan (GRE)
Cartão vermelho: Kleber
Público pagante: 10.959 pagantes
BOTAFOGO: Jefferson; Gilberto, Dankler, Dória e Julio Cesar; Marcelo Mattos (Jeferson Paulista), Renato, Seedorf, Lodeiro (Bruno Mendes) e Rafael Marques; Henrique (Sassá).
Técnico: Oswaldo de Oliveira
GRÊMIO: Dida; Werley, Rhodolfo e Bressan; Pará, Riveros (Wendell), Ramiro (Adriano), Souza e Alex Telles; Kleber e Barcos (Lucas Coelho)
Técnico: Renato Gaúcho

Roma 100%, o show de Totti e o pecado mortal da Internazionale em Milão

Quando as escalações foram confirmadas no Giuseppe Meazza, a dúvida era como a Internazionale encaixaria seu 3-1-4-2 ao 4-3-3 da Roma evitando deixar zagueiros contra atacantes sem sobra.
Em tese, a solução seria deixar Rolando e Juan Jesus cuidando de Florenzi e Gervinho, Ranocchia na sobra. Alas Nagatomo e Alvaro Pereira bateriam com laterais Balzaretti e Torosidis, Ricky Álvarez pegaria o volante De Rossi e Guarín e Taider duelariam com os meias Strootman e Pjanic. Palacio ficaria com os zagueiros Benatia e Leandro Castán. Cambiasso, volante mais plantado, cuidaria de Totti, o "falso nove" romanista.
Na prática, porém, Álvarez se comportou como atacante, Taider saía em De Rossi e Cambiasso pegava Pjanic. Os neroazzurri avançavam a marcação para pressionar a saída do time visitante, estratégia legítima dos donos da casa para acuar o rival.
Olho Tático
O 3-1-4-2 que não encaixou a marcação sobre o 4-3-3 da Roma e Totti flutuou com liberdade entre a defesa e o meio da Internazionale.
O 3-1-4-2 que não encaixou a marcação sobre o 4-3-3 da Roma e Totti flutuou com liberdade entre a defesa e o meio da Internazionale.
Mas havia Totti. Circulando livre, leve, solto e inspirado às costas de Cambiasso. O primeiro gol saiu no contragolpe, com a retaguarda da Inter desarrumada. Mas impressionou o espaço que Totti tinha entre Taider, muito próximo da zaga, e Cambiasso, avançado demais, antes de concluir.
Reprodução Fox Sports
Flagrante do espaço que Totti, o único livre no ataque romanista, tinha entre Taider e Cambiasso pouco antes de concluir.
Flagrante do espaço que Totti, o único livre no ataque romanista, tinha entre Taider e Cambiasso pouco antes de concluir.
Com a desvantagem, o time de Walter Mazzarri adiantou ainda mais as linhas. Guarín acertou a trave em chute fortíssimo. Cambiasso foi tentar articular entre as intermediárias, especialmente pela esquerda, e a Roma ganhou espaços generosos para os contragolpes.
Truemedia
Cambiasso tocou na bola mais à esquerda e na intermediária adversária, deixando Totti livre às suas costas.
Cambiasso tocou na bola mais à esquerda e na intermediária adversária, deixando Totti livre às suas costas.
Sempre com "Il Capitano" na ligação do meio com os ponteiros entrando em diagonal. Especialmente pela direita. Jogada individual de Gervinho, pênalti de Alvaro Pereira. Novo gol do camisa dez. Agora tem três e seis assistências em sete partidas.
Truemedia
Totti flutuou entre as intermediárias, procurando mais o setor direito e acionando Gervinho ou Florenzi.
Totti flutuou entre as intermediárias, procurando mais o setor direito e acionando Gervinho ou Florenzi.
No desespero, a Inter foi para o "abafa" e deixou Totti ainda mais livre. Pecado mortal. Recebeu como resposta um toque genial de Totti e o "contropiede" mortal, de manual, que encontrou Florenzi, também pela direita. Infiltração e chute preciso. 3 a 0.
O quarto poderia ter saído no início do segundo tempo, também com Florenzi. Mazzarri já tentara corrigir os problemas defensivos e dar consistência às ações de ataque trocando Taider e o desorientado Alvaro Pereira por Icardi e Covacic. Time repaginado em um 4-3-3 com Álvarez e Palacio abertos e Juan como lateral-zagueiro pela esquerda, deixando o time "torto" à direita com Nagatomo espetado, quase mantendo comportamento de ala.
A Roma também voltou diferente. Rudi Garcia recuou Florenzi pela esquerda, abriu Pjanic, depois Taddei à direita e se fechou com duas linhas de quatro compactas, com laterais plantados e De Rossi comandando a marcação e a saída de bola. Totti seguiu na ligação acionando Gervinho, mas vigiado por um Cambiasso mais plantado e cuidadoso. 
Olho Tático
Inter repaginada no 4-3-3 com Juan como lateral-zagueiro e Cambiasso mais atento a Totti, que atuou à frente de duas linhas de 4  e atrás de Gervinho.
Inter repaginada no 4-3-3 com Juan como lateral-zagueiro e Cambiasso mais atento a Totti, que atuou à frente de duas linhas de 4 e atrás de Gervinho.
A Inter pode reclamar da anulação do gol de Ranocchia em lance confuso, que não pareceu falta em De Sanctis, e aumentou a pressão com a expulsão de Balzaretti e o 4-2-4 com Milito no lugar de Guarín. Terminou com 59% de posse de bola, 12 a 8 em finalizações - mas apenas três na direção da meta, contra cinco dos giallorossi.
Garcia trocou os extenuados Totti e Florenzi pelos brasileiros Dodô e Marquinho, que melhoraram a marcação pela esquerda e ajudaram a líder absoluta a confirmar os 100% de aproveitamento na Série A. Campanha tão sólida quanto surpreendente.
No ritmo de Totti, que aproveitou a liberdade pela leitura defensiva ruim da Inter no primeiro tempo e desequilibrou em Milão.