quinta-feira, 9 de junho de 2011

VIDEOBLOG: Parabéns à torcida do Vasco! Título no futebol 'lava' tudo. Até safado vira honesto!

O título do Vasco na Copa do Brasil mostra a reabilitação do time carioca no futebol brasileiro. O próprio Coritiba, por ter chegado à final, acaba se reconstruindo com o vice. Sou do Rio de Janeiro, torcedor do América, mas acredito que a fase ruim que o Vasco passou entristeceu todo o futebol carioca.

Fico muito feliz com o título inédito na história do Vasco, conquistado em pleno Couto Pereira. Penso que no futebol os títulos lavam tudo. Quem é safado, vira honesto! E até mesmo o atacante Éder Luís, agora, é considerado jogador para compor a seleção brasileira (risos).



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Amistosos

16h00 Polônia x França

Vascaínos madrugam comemorando título inédito

Torcida do Vasco vara a madrugada comemorando o título da Copa do Brasil (Foto: C.E Sangenetto) Vascaínos comemoraram título da Copa do Brasil na Tijuca (Foto: Carlos Eduardo Sangenetto)

Carlos Eduardo Sangenetto

Publicada em 09/06/2011 às 04:10
Rio de Janeiro (RJ)
Batucadas, foguetórios, sinalizadores, jovens, idosos... Tudo isso pôde ser visto na comemoração do título inédito do Vasco da Copa do Brasil conquistado na noite desta quarta-feira, no Couto Pereira. A festa vascaína, no Rio de Janeiro, varou a madrugada desta quinta-feira em um dos principais bares da Zona Norte da cidade e parecia não ter hora para acabar.
Vasco perde, mas conquista título inédito da Copa do Brasil
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Depois de oito anos com grito de campeão preso na garganta, a torcida do Vasco compareceu em peso à Praça Varnhagem, na Tijuca, para assistir à finalíssima da competição contra o Coritiba. Segundo a Guarda Municipal, na hora do jogo, o local estava tomado por aproximadamente 3.000 torcedores.
Vascaínos de todas as idades festejaram a conquista da Copa do Brasil até altas horas com batuque e cantos da torcida (Foto: Carlos Eduardo Sangenetto)

- Isso aqui está uma loucura desde cedo. Só vou embora quando amanhecer - disse um jovem torcedor à reportagem do LANCENET!.
Após o apito final, baterias de torcidas organizadas e fogos de artifício animaram a festa, que perdurou durante toda a madrugada. Ainda segundo a Guarda Municipal, que reforçava a região com a Polícia Militar, às 3h30, cerca de 700 torcedores continuavam celebrando a conquista em paz.

Título da Copa do Brasil ratifica a volta por cima do Vasco e encerra longo jejum

Quando Fernando Prass levantou o inédito e tão sonhado troféu da Copa do Brasil, nesta quarta-feira, após a conquista em cima do Coritiba, o Vasco sacramentou a sua volta por cima. Em pouco mais de dois anos, superou o trauma do rebaixamento, montou uma equipe competitiva e, com o título, voltou para a Libertadores. Além disso, encerrou um jejum de oito anos, excluindo a Série B de 2009, sem uma volta olímpica.

VASCO, CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL

O mantra “vamos devolver o Vasco ao lugar de onde nunca deveria ter saído” nunca foi tão bem planejado e executado. Capitaneado por Rodrigo Caetano, o dirigente que ganhou status de camisa 10 ao profissionalizar o departamento de futebol, o projeto alcançou um êxito praticamente inimaginável pelos cruzmaltinos.
É bem verdade que o começo, em 2009, não foi dos mais animadores. Mesmo com um elenco duvidoso, principalmente em função do então descrédito do clube no cenário futebolístico, os dirigentes mantiveram a calma e repetiam que a reconstrução era um “planejamento a médio e longo prazo”.
Com um time que só ganhou a confiança da torcida no decorrer da competição, o Vasco cumpriu a primeira missão e, mesmo sem o brilho característico de outras campanhas vitoriosas, conquistou a série B, retornando à elite do futebol brasileiro e devolvendo aos cruzmaltinos a esperança de dias melhores.
Em 2010, apesar da vontade da torcida em ganhar um título de expressão e mostrar aos rivais que o Vasco tinha voltado ao cenário, a temporada não foi das melhores, com exceção das chegadas de Felipe, Eder Luis e Zé Roberto no meio do ano, inaugurando uma “nova era” de contratações no clube. Após um período nebuloso, onde tinha que se contentar com a “sobra” do mercado, o Cruzmaltino voltou a investir.
O rascunho de um time competitivo ao final do último ano, apesar de não ir muito longe nas competições, era a senha que a diretoria já se movimentava para montar uma equipe, de fato, vencedora.
O investimento modesto na janela de fim de ano, resultando em um início de ano catastrófico, assustou, mas não diminuiu o apetite dos cartolas vascaínos, que reforçavam o discurso de que, após dois anos se reestruturando, 2011 seria o ano do Vasco. E, por enquanto, está sendo.
Com uma base pré-montada, faltavam os protagonistas, que chegaram rapidamente. Apostando no projeto, Diego Souza e Alecsandro chegaram para “finalizar os trabalhos” e ratificar o que todos afirmavam dentro do clube: “a hora do Vasco estava chegando”.
Após o insucesso no Campeonato Carioca, ficou a lição de que uma nova decepção não seria mais admitida em São Januário. Sem se abalar e com uma campanha praticamente irretocável, o Vasco assumiu a responsabilidade e se encarregou de escrever um novo capítulo feliz na vitoriosa história do clube: o título inédito da Copa do Brasil.

Vasco bota outra vez o futebol carioca no topo


O Flamengo foi o campeão brasileiro de 2009.
O Fluminense é o atual campeão brasileiro, título ganho no ano passado.
E o Vasco acaba de se sagrar campeão da Copa do Brasil.
O futebol carioca, definitivamente, deu a volta por cima.
Claro, o paulista Santos está perto de ganhar a Libertadores, a competição mais importante,  mas ainda não ganhou.
Como o Vasco ontem, em Curitiba, não ganhou, ao contrário, perdeu para o Coritiba por 3 a 2.
Perdeu o jogo, mas ganhou a taça, a taça que ainda não tinha em sua rica sala de troféus, a da Copa do Brasil.
Passo definitivo para sepultar a triste passagem pela segunda divisão em 2009.
Parecido, aliás, com o que fez o Corinthians, exatamente em 2009, quando enterrou sua passagem pela segunda divisão em 2008 ao vencer a Copa do Brasil.
O Vasco está na Libertadores do ano que vem e, aí,  bem diferente do Corinthians, lutará pelo bicampeonato do torneio continental.
Comentário para o Jornal da CBN desta quinta-feira, 9 de junho de 2011.

Oscar revela que pode ter jogado com tumor no cérebro durante a carreira

Duas semanas após retirar um tumor benigno de 7 cm do cérebro, o ex-jogador de basquete Oscar Schmidt revelou em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que pode ter jogado durante toda carreira com o problema e mostrou bom humor passado o susto com o tumor descoberto durante viagem pelos Estados Unidos.
“Segundo o médico, era de crescimento lento. É possível que eu tenha desde criança, ou jogado toda a carreira com ele sem que tivesse percebido”, afirmou Oscar.
O ex-jogador afirma que a falta de sintomas causou estranheza nos médicos e ressalta que teve sorte por não demorar mais tempo para descobrir que tinha o tumor na cabeça.
“O que os médicos não conseguiam entender era como eu não tinha sentido nenhum sintoma até aquele momento. Que eu me lembre, só um episódio, quando dei um grito e senti uma dor forte de cabeça. Na ocasião, a pressão [arterial] subiu, mas fiquei quieto e tudo voltou ao normal”, afirma Oscar. “Tive sorte, porque se demorasse mais para descobrir o problema poderia ter ficado louco [perdido a sanidade]”, completa.
Oscar descobriu que tinha o tumor quando estava tomando banho de imersão em uma banheira com água quente e acabou desmaiando. Ele foi socorrido pelo filho e realizou uma tomografia que revelou o problema.
“Gosto muito de fazer banho de imersão em água quente, tipo uns 40 ºC, mas fiquei muito tempo na banheira e desmaiei. Poderia ter morrido, não fosse meu filho [Felipe] ter me socorrido”, explica Oscar, que diz não ter ficado abalado quando descobriu o tumor.
“Não fiquei preocupado porque tive sorte de realizar muita coisa na vida”, finaliza o ex-jogador de basquete

O grande passo da reconstrução de um gigante do futebol brasileiro

XXX

Lembre dos gloriosos anos 90, mas deixe apenas na parede os pôsters dos Brasileiros de 1997 e 2000, da Libertadores de 1998. Aquele período junto com os anos 40 foi o mais forte da história do Vasco, mas a conquista da Copa do Brasil é uma das mais importantes da história do clube.

Mais ou menos quando Tim devolveu ao clube o direito de gritar campeão, em 1970, depois de doze anos de jejum. Aquela equipe de Andrade, Fidélis, Moacir, Renê e Eberval; Alcir e Buglê; Luís Carlos, Valfrido, Silva e Gílson Nunes certamente não é a melhor que o Vasco já teve.

Mas é das mais importantes.

Ninguém dirá que Éder Luís é mais jogador do que foram Ademir, Roberto, Edmundo, Romário...
Mas está na história do Vasco, uma espécie de Jorginho Carvoeiro dos tempos modernos.

Tudo na derrota vitoriosa de Curitiba passou pelo seu pé direito. O passe preciso no contra-ataque que deu o primeiro gol a Alecsandro, o gol do título aos 12 minutos do segundo tempo, quando o Coritiba era mais perigoso.

Dos clubes que saltaram da Segunda Divisão para títulos importantes, O Grêmio é o modelo que o Vasco pode seguir. Rebaixado em 1991, retornou em 1993 (pela porta dos fundos, diferente do Vasco), ganhou a Copa do Brasil em 1994 e não parou aí. Venceu a Libertadores em 1995, o Brasileirão de 1996.

O Vasco está de volta ao lugar que é seu. Campeão da Copa do Brasil, classificado para a Libertadores e pronto para dar os passos que um gigante do futebol brasileiro deve ter.

Vasco não poderia ter algo melhor após o pesadelo da segunda divisão

A temporada 2009 foi o fundo do poço para os vascaínos. Naquele ano, o time disputou a segunda divisão e sua torcida viu o maior rival, o Flamengo, chegar ao sexto título brasileiro. Claro que ao ganhar a Série B o time de São Januário devolveu parte da auto-estima perdida aos torcedores. Mas não era exatamente o tipo de taça que faz a galera se orgulhar. Melhor seria jamais tê-la disputado.

Por isso a conquista da Copa do Brasil é algo próximo do melhor com o que o Vasco poderia sonhar pouco mais de uma temporada após seu retorno à elite nacional. A campanha no Brasileiro de 2010 foi segura, sem risco de nova queda, e entre os títulos possíveis para o primeiro semestre de 2011, o time alcançou o mais importante. Que, de quebra, o recoloca na Libertadores 11 anos depois.

Não, o Vasco não jogou bem contra o Coritiba, finalizou corretamente apenas duas vezes nos 90 minutos, e fez dois gols, mas se expôs em demasia ao jogar enorme tempo em seu campo, enquanto o campeão paranaense erguia a bola na área vascaína. Foram 30 os cruzamentos do Coxa. Nâo o bastante, mas tivesse jogado melhor, o Vasco sequer passaria pelos dramáticos momentos derradeiros do cotejo no Couto Pereira.

Foi uma partida de enorme emoção, pelas circunstâncias, pelo título em jogo, pela indefiniução até o apito final. Não, para mim não houve pênalti a favor do Coritiba no segundo tempo, como pediu a torcida da casa. E não vamos confundir jogo emocionante com jogo bom. Tecnicamente a peleja foi fraca, em alguns momentos sofrível. Algo secundário, claro, para vascaínos com fome de títulos e, enfim, saciados.



Fernando Prass levanta a taça: Vasco não ganhava algo relevante desde 2003
Fernando Prass levanta a taça: campeão inédito da Copa