quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Lavada dá melhor campanha ao Brasil; Holanda e Cuba ratificam vagas

Kazuhiro Nog/AFP
Holanda foi beneficiada por vitória do Brasil e terminou grupo B na vice-liderança

A surpreendente vitória do Brasil sobre a Itália com largas parciais rendeu mais do que a liderança do grupo B do Mundial feminino de vôlei. A lavada sobre as rivais nesta quarta-feira deram ao time verde-amarelo a melhor campanha da primeira fase. A última rodada também definiu os últimos cinco classificados. Holanda e Cuba ratificaram as vagas. República Tcheca, Peru e Tailândia também avançam.
A primeira fase terminou nesta quarta-feira com uma seleção invicta por grupo. Japão, Brasil, Estados Unidos e Rússia não sabem o que é perder. As quatro equipes somam dez pontos, mas o time verde-amarelo foi o melhor da etapa no critério de desempate: pontos average (divisão dos pontos vencidos pelos perdidos).
E os 1,395 da seleção brasileira foram obtidos justamente nesta quarta-feira. O placar de 25-16, 25-19 e o impressionante 25-7 – que faz a Itália igualar desempenho de Argélia e Quênia – sobre a maior rival assegurou ao Brasil a melhor campanha que nas últimas rodadas pertencia a Rússia e Japão, respectivamente.
Grupo A
Em duelo direto pela liderança da chave, o anfitrião Japão levou a melhor sobre a Sérvia ao fazer 3 a 1 (28-26, 29-27, 18-25 e 27-25) em mais de duas horas de partida. Já classificada, a Polônia não encontrou dificuldade para fazer 3 a 0 (25-17, 25-16 e 25-12) na fraca Argélia. O Peru assegurou a última vaga do grupo na segunda fase ao vencer confronto direto com a Costa Rica. As peruanas fizeram 3 a 1 (25-18, 25-18, 32-34 e 25-19).
Grupo B
Brasil e Itália fizeram duelo pela liderança, já que ambos estavam classificados para a segunda fase. Mas a derrota para o time verde-amarelo e a tranquila vitória nesta quarta deram à Holanda a vice-liderança da chave. As holandesas superaram Porto Rico por 3 a 0 (25-12, 25-13 e 25-16). Na outra partida da chave, a República Tcheca derrotou o Quênia pelo mesmo placar, com parciais de 25-20, 25-15 e 25-20 e também assegurou a classificação.
Grupo C
A chave também tinha duas vagas em aberto. E apenas uma das três equipes que brigavam pela classificação venceu. Mas foi justamente ela que ficou de fora. A Croácia fez 3 a 0 no Cazaquistão, mas dá adeus ao Mundial. Cuba e Tailândia perderam para os favoritos Estados Unidos e Alemanha, respectivamente, mas avançaram.
Grupo D
Única chave definida por antecipação, o grupo D teve duelos apenas para cumprir tabela. A atual campeã mundial Rússia manteve a invencibilidade ao vencer a China por 3 a 0 (25-22, 25-17 e 25-19). A Coreia do Sul precisou de cinco sets, mas venceu a Turquia. Eliminados, Canadá e República Dominicana se despediram. E a seleção da América do Norte sai sem vencer nenhum jogo.

Clijsters domina Stosur e faz final do Masters

Arquivo
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Clijsters chega a terceira final de Masters

Doha (Catar) – Campeã do Masters feminino em 2002 e 2003, Kim Clijsters chega a mais uma final do torneio, a primeira desde que voltou às quadras. A belga passou pela australiana Samantha Stosur, por 7/6 (7/3) e 6/1, e parte em busca do quinto título na temporada.
Clijsters estava sem jogar desde o US Open, onde foi tricampeã, mas fez questão de disputar o sétimo Masters da carreira. A belga tomou um susto quando estava indo ao estádio, pois seu carro sofreu uma batida. Antes da partida, Clijsters avisou aos fãs que tudo estava bem com ela e sua equipe.
A atual número 4 do mundo, que deve tomar a terceira colocação de Serena Williams, espera a definição entre Caroline Wozniacki e Vera Zvonareva na outra semifinal. Clijsters aumentou a 'freguesia' em cima de Stosur, com cinco vitórias em todas as partidas entre as duas.
A australiana, apesar da eliminação, fecha uma temporada de ascensão, em que entrou no top 10 e foi vice-campeã em Roland Garros. Foi a primeira participação de Stosur no Masters, vencendo Francesca Schiavone e Caroline Wozniacki na primeira fase e ficando em primeiro no Grupo Marrom.
Stosur começou a partida com dificuldades para confirmar o serviço, mas jogou bem no saque de Clijsters e abriu 3/0. No entanto, a australiana deixou a belga empatar e a decisão foi para o tiebreak. Novamente, Stosur abriu vantagem com um minibreak, mas a campeã do US Open virou e fechou por 7/3.
No segundo set, Clijsters mostrou total domínio sobre a australiana, que jogou muitas bolas para fora. Pelo placar de 6/1, ela avançou a mais uma final em 2010. Na decisão do Masters, ela terá uma das tenistas que derrotou nos últimos US Open. Em 2009, Clijsters bateu a dinamarquesa em Nova York e, neste ano, sua 'vítima' foi a russa Zvonareva.

Clijsters chega ao tricampeonato no Masters

Arquivo
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Clijsters sofreu apenas uma derrota em Doha

Doha (Catar) - Para fechar da melhor forma possível a sua temporada, a belga Kim Clijsters conquistou neste domingo o tricampeonato no Masters feminino, ao derrotar a número 1 do mundo, a dinamarquesa Caroline Wozniacki, por 6/3, 5/7 e 6/3. O troféu valeu sua ascensão ao terceiro lugar do ranking e também um cheque de US$ 1,5 milhões.
Clijsters faturou cinco torneios na temporada, entre eles o US Open e o Premier de Miami. Depois de faturar o bi em Nova York, no começo de setembro, foi obrigada a se submeter a uma pequena cirurgia para retirar um cisto do pé direito.
Este foi o 40º torneio de sua carreira. Ao chegar ao tri no Masters, ela se tornou apenas a quinta tenista da história a ter vencido pelo menos três vezes o campeonato que encerra a temporada, lista liderada por Martina Navratilova (com oito) e Steffi Graf (com quatro).
"Parecia que o jogo não ia acabar nunca", brincou Clijsters pouco antes de receber o troféu. "Foi realmente uma batalha, com algumas grandes jogadas, um tênis de bom nível e muito esforço físico. Estou feliz é claro por ter ganhado, não sei por mais quanto tempo conseguirei fazendo isso".

Clijsters não se esqueceu de elogiar a adversária: "Ela tem um grande futuro pela frente". Wozniacki, de 20 anos, retribuiu: "Tive uma excelente semana, mas Kim jogou demais hoje e mereceu ganhar".
Campeã do torneio final da temporada também em 2002 e 2003, antes da aposentadoria, Clijsters não jogava desde o US Open, mas teve uma boa semana em Doha. Na fase classificatória, venceu Jelena Jankovic e Victoria Azarenka, mas perdeu para Vera Zvonareva e ficou em segundo do grupo. Na semi de sábado, despachou a australiana Samantha Stosur.

Wozniacki garantiu o primeiro lugar do ranking ainda na fase classificatória, mas deixa Doha com a segunda derrota na carreira diante de Clijters, repetindo o resultado da final do Aberto dos EUA do ano passado.

Clijsters fecha temporada como 3ª do mundo

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Divulgação
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Belga faturou o título do Masters de Doha

Ponte Vedra (EUA) - Campeã do Masters de Doha, a belga Kim Clijsters foi a responsável pela principal alteração no topo do ranking, tomando a terceira colocação da norte-americana Serena Williams. Na última lista da WTA no ano, ela também foi a atual top 10 que mais subiu no ranking em relação ao ano anterior, subindo 15 posições.
Em 2009, Clijsters fechou a temporada na 18ª colocação com apenas quatro torneios disputados. Neste ano, a tenista de Bree somou 14 participações em eventos do circuito, apenas uma a mais que Serena, atual número 4 do mundo, se consolidando de vez na ponta da lista.
Quem também deu uma bela arrancada em 2010 foi a italiana Francesca Schiavone, que graças ao título de Roland Garros subiu 10 postos e ocupa a 7ª posição. Contudo, a eliminação na estreia custou-lhe uma colocação no ranking, justamente para a vice-campeã no saibro francês, a australiana Samantha Stosur, que fechou a temporada como número 6 do mundo, sendo que no ano passado era a apenas a 13ª da lista.
Outras duas que terminam o ano mais bem colocadas do quem em 2009 são justamente as duas primeiras. Líder do ranking, a dinamarquesa Caroline Wozniacki havia fechado a temporada passada na 4ª colocação. Já a russa Vera Zvonareva, vice em Wimbledon e no US Open, ganhou sete posições.
As principais quedas no top 10 ficam por conta de Serena Williams, que era a líder em novembro de 2009 e agora aparece no número 4 do mundo; da russa Elena Dementieva, recém aposentada, que saiu da 5ª para a 9ª colocação, e da bielo-russa Victoria Azarenka, número 7 em 2009 e atual 10ª na lista da WTA. A norte-americana Venus Williams ganhou uma posição e fecha o ano na 5ª colocação. A sérvia Jelena Jankovic se manteve como 8 do mundo.
Porém, as piores quedas de 2010 ficaram por conta das russas Svetlana Kuznetsova e Dinara Safina. Enquanto a ex-número 1 despencou 60 posições em relação ao fim da temporada passada, agora na 62ª colocação, Kuznetsova saiu da 3ª para a 26ª. A compatriota Maria Sharapova também perdeu fôlego e caiu três postos, ocupando a 17ª. Em sua primeira temporada desde a volta, a belga Justine Henin fecha 2010 como 12ª do ranking.
Entre as brasileiras, a carioca Ana Clara Duarte fica como a mais bem colocada do país na lista da WTA, na 235ª colocação. Seguem-se a paulista Roxane Vaisemberg (324ª), as catarinense Nanda Alves (362ª) e Fernanda Hermenegildo (410ª) e as paulistas Nathalia Rossi (444ª) e Vivian Seginini (468ª). As brasileiras ainda terão mais três torneios para disputar em 2010, dois no Rio e outro em São Paulo.
Saiba mais
Veja como ficou o ranking final de 2010

Dementieva quer ter filhos e concluir a faculdade

Doha (Catar) - Elena Dementieva, que anunciou o fim da carreira na última sexta-feira, revelou aos jornalistas algumas das coisas que pretende fazer daqui para frente. A russa de 29 anos admitiu que ter filhos está entre as "outras coisas" em que está pensando. "Sim, espero", disse, respondendo a uma das questões. Ela namora há anos com o compatriota Maxim Afinogenov, de 31 anos, jogador de hóquei sobre gelo que já atuou no Dínamo de Moscou e atualmente defende o Buffalo Sabres, da Liga Norte-americana, a NHL.
"Vou sentir falta de muitas coisas do circuito. No momento, parece como o fim do mundo porque eu realmente gosto de jogar. Vai ser uma vida completamente diferente para mim. Estudo em uma das melhores universidades de Moscou", contou. "Comecei no ano passado, agora vou ter mais tempo para estudar. Vai ser difícil ver todas as outras garotas jogando. Sei que vou acompanhar os torneios. Vou ver o Aberto da Austrália e mandar mensagens aos campeões. Vou me manter ocupada e procurar achar outros interesses na minha vida."
Dementieva, que até 2004 dividia, em Moscou, o quarto com o irmão mais velho Vsevolod, mora desde 2006 em seu próprio apartamento. A mãe Vera e o marido residem em outro apartamento, no mesmo prédio, no centro da capital russa.
Sobre se aposentar, a moscovita disse que a decisão estava tomada desde o início do ano e que não era segredo paras as amigas do circuito. "É a hora certa para mim. Nunca quis esperar até que meu ranking caísse e não fosse capaz de entrar emu ma chave principal. Sempre quis deixar o esporte com paixão por ele. O tênis tem sido uma grande parte de minha vida e sempre será. Se fosse um homem, nunca pararia de jogar. Mas aos 29, tenho de pensar sobre outras coisas. Estou pronta para a grande mudança em minha vida. Mesmo assim, foi uma decisão dura de tomar, muito emocional. Tomei a decisão no começo desta temporada, então, foi difícil jogar os torneios sabendo que seria o meu último. Foi bem emocional para mim jogar todo o ano."
Sobre seus melhores momentos na carreira, além da medalha de ouro nas Olimpíadas de Pequim – "a melhor semana de minha carreira" -, destacou o primeiro título em Amelia Island. "Nunca vou esquecer. Esperava há muito por aquele momento. Derrotei quarto top 10. Venci Justine (Henin) nas semifinais, salvando match point, e depois Lindsay (Davenport) na final. Foi muito emocionante."
Dementieva não lamenta não ter conseguido um título de Grand Slam (foi vice em Roland Garros e no US Open, ambos em 2004). "Não tenho pensado nisso como decepcionante. Foi uma grande experiência para mim. Não lamento. Estava longe de ser perfeita, mas tive grande espírito de luta. Mesmo sem um grande serviço, eu me esforcei por muitos jogos, brigava e nunca desisti. Dava 100% não importasse quem estava enfrentando. Você não tem de ser perfeito, mas tem de tentar. E eu tentei o tempo todo."

Ivanovic, maravilhada com beleza de Bali

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Ivanovic se admira com beleza de Bali

Bali (Indonésia) – Enquanto o torneio não começa, Ana Ivanovic está curtindo as delícias da paradisíaca ilha de Bali, na Indonésia. "Que lugar lindo para terminar a temporada! É tão lindo aqui! Só tenho de me lembrar que estou aqui para um torneio", escreveu neste domingo em seu site. "Adoro praia, então, é o local perfeito para mim. O formato é único, como começar um torneio nas quartas de final. O sorteio da chave é na terça-feira e vou vestir uma roupa tradicional balinesa, o que será divertido."
Campeã do recente torneio de Linz, na Áustria, a sérvia chega com moral em Bali, mas sem a companhia do técnico Heinz Gunthardt. A relação de trabalho iniciada em fevereiro, chegou ao fim depois do Aberto de Pequim. Apesar de o suíço ter sido uma presença constante nos torneios de Ivanovic neste período, ele combinava a função com seu trabalho como comentarista da TV suíça.
"Estou muito grata a Heinz por seu trabalho duro e por dividir seu conhecimento comigo", disse a sérvia. "Tivemos um sucesso legal juntos e, com certeza, fizemos progressos no meu jogo. Olhando para a frente, preciso, realmente, de um técnico em período integral e durante períodos de treinamento. Heinz tem família e outras obrigações, que respeito, então não pode me dar o tipo de comprometimento que procuro."
Gunthardt, por sua vez, parte satisfeito. "Foi um prazer trabalhar com Ana. Ela tem muito talento e sinto que os últimos meses de trabalho começam a valer. Se Ana sente que precisa de um técnico do seu lado durante todo o tempo, para poder melhorar mais, não pode ser eu. Desejo-lhe tudo de bom e vou estar apoiando-a."
Ivanovic disputou Linz e Luxemburgo sem técnico. "Por enquanto, estou bem. Estou familiarizada com o jogo de todas as jogadoras aqui, exceto Date (a japonesa Kimiko Date Krumm).

Tenistas apoiam regeneração de corais em Bali

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Ivanovic participa de evento vestida tradicionalmente

Bali  Indonésia) – Ana Ivanovic e outras sete tenistas participantes do torneio de Bali, para jogadoras convidadas, participaram de evento promovido pelos organizadores para chamar a atenção para o problema dos recifes de corais.
Os estragos sã causados pela exploração marinha e Bali, uma ilha dotada de privilegiada beleza natural, deseja preservar seu meio ambiente. Recifes de corais danificados desequilibram o ecosistesma marinho. Organizadores e patrocinadores reuniram-se nesta terça-feira, juntamente com todas as participantes, para a cerimônia em que cada uma das tenistas depositou um pedaço vivo de coral em um recife artificial, que serão distribuídos em torno da praia de Nusa Dua como parte do programa de regeneração.
Na Li, Aravane Rezai, Yanina Wickmayer, Anastasia Pavlyuchenkova, Ana Ivanovic, Alisa Kleybanova, Daniela Hantuchova e Kimiko Date Krumm estavam trajando vestidos tradicionais confeccionados pelo estilista Rico Ananta. Depois, todas participaram de almoço com a imprensa.