A Espanha será um pouco mais fraca do que poderia ser, domingo no Maracanã. O cansaço da prorrogação pode atrapalhar. Por outro lado, o Maracanã às 19h não terá o sol e a umidade de Fortaleza às 16h.
Não se deve atribuir ao clima a má atuação da Espanha. Vale mais destacar o que a Itália produziu. Marcou forte na altura do meio-de-campo e impôs velocidade nos primeiros trinta minutos.
Rara capacidade de inverter o lado da jogada, qualidade imbatível para surpreender defesas. Da esquerda para a direita, a bola sobrevoava a cabeça de Jordi Alba e permitia a Maggio incomodar pela direita italiana.
A Espanha equilibrou um pouco o jogo no segundo tempo, mas longe de seu melhor desempenho. Cenas raras na equipe de Del Bosque, viu-se chuto para o mato de Pique e bola esticada por Alba.
Faltou à Espanha pressionar mais a saída de bola da Itália. Como é freqüente a combinação pressão-posse de bola para Del Bosque e os seis barcelonistas escalados, é possível que a temperatura tenha atrapalhado.
De qualquer jeito, domingo será o jogo esperado há quatro anos, fosse na Copa das Confederações de 2009, fosse na Copa do Mundo, se a Holanda não eliminasse a seleção de Dunga.
Para Felipão, ganhar ou perder tem menos importância do que medir seu estágio atual contra a melhor seleção dos últimos cinco anos.
27/junho/2013
ESPANHA 0 x 0 ITÁLIA
Local: Castelão (Fortaleza); Juiz: Howard Webb (Inglaterra); Cartão amarelo: De Rossi (64'), Pique (105')
ESPANHA: 1. Casillas (7), 17. Arbeloa (5), 15. Sergio Ramos (6,5), 3. Pique (6,5) e 18. Alba (5); 16. Busquets (5,5), 8. Xavi (7) e 6. Iniesta (6,5); 11. Pedro (5) (13. Mata 31 do 2º (5,5)), 9. Fernando Torres (6) (4. Javi Martínez 3 do 1º da prorrogação) e 21. David Silva (4,5) (22. Jesús Navas, 8 do 2º (7)). Técnico: Vicente Del Bosque
ITÁLIA: 1. Buffon (5), 15. Barzagli (5,5) (18. Montolivo, intervalo (6)), 19. Bonucci (6) e 3. Chiellini (6,5); 2. Maggio (7), 16. De Rossi (6), 21. Pirlo (6,5) e 22. Giaccherini (7); 6. Candreva (7) e 8. Marchisio (7) (7. Aquilani 34 do 2º); 11. Gilardino (6) (10. Giovinco, intervalo para a prorrogação). Técnico: Cesare Prandelli
Nos pênaltis - Candreva (1x0), Xavi (1x1), Aquilani (2x1), Iniesta (2x2), De Rossi (3x2), Piqué (3x3), Giovinco (4x3), Sergio Ramos (4x4), Pirlo (5x4), Mata (5x5), Montolivo (6x5), Busquets (6x6), Bonucci (por cima, 6x6), Jesús Navas (7x6)
Melhor em campo FIFA - Casillas
Melhor em campo PVC - Jesús Navas