22h06 Estados Unidos 1x0 Honduras |
23h00 Costa Rica 2x0 Panamá |
Falamos campeonatos das séries A B C D campeonatos internacionais todos Português todos os resultados do Paulista da segunda divisão e ainda Futebol Internacional como Futebol Inglês Espanhol Italiano Portugal e o Argentino e campeonatos Importantes falaremos do Regional do Rio Grande do Norte do Cearense do Pernambucano e do Carioca e falamos da copa do nordeste
terça-feira, 18 de junho de 2013
Eliminatórias Asiáticas
05h30 Austrália 1x0 Iraque |
09h00 Coreia do Sul 0x1 Irã |
09h00 Uzbequistão 5x1 Qatar |
13h00 Jordânia 1x0 Omã |
O rival de Fortaleza
Uma Copa das Confederações mudou a história de Brasil x México. No estádio Azteca, a seleção de Vanderlei Luxemburgo perdeu por 4 x 3 a decisão do torneio. Nunca mais o confronto foi o mesmo. Antes daquela decisão, os mexicanos haviam vencido os brasileiros duas vezes. Nos últimos catorze anos, ganharam sete, em doze encontros. O Brasil venceu três vezes.
O susto antes do segundo jogo da seleção na Copa das Confederações tem outros ingredientes. O Brasil não perde em casa desde 2002, 29 partidas com 20 vitórias. A última derrota aconteceu na despedida de Felipão, depois da Copa da Ásia, por 1 x 0 para o Paraguai, em Fortaleza, palco da partida de quarta.
O último ingrediente foi a atuação do México contra a Itália. Massacrado nos primeiros vinte minutos da estreia, o México reagiu com a mobilidade de Giovanni dos Santos, reserva nas últimas partidas das Eliminatórias.
Na estreia da Copa das Confederações, no Maracanã, contra a Itália, Giovanni dos Santos voltou.
Filho do brasileiro Zizinho, do São Paulo dos anos 80, é hábil, rápido e tem deslocamentos que confundem. Foi ele quem sofreu o pênalti do gol mexicano.
Dos lados do campo, Aquino protege pela direita e Guardado, pela esquerda, marcará Daniel Alves toda vez que o brasileiro tentar ir ao ataque.
Dos lados do campo, Aquino protege pela direita e Guardado, pela esquerda, marcará Daniel Alves toda vez que o brasileiro tentar ir ao ataque.
Os lados marcam e liberam Giovanni para se aproximar de Chicharito e criar dificuldades contra Thiago Silva e David Luiz, como fez contra Barzagli e Chiellini.
A Itália sofreu, mas venceu e encerrou série invicta de 13 partidas dos mexicanos. Golaço de Mario Balotelli, agora apelidado pelos italianos de Mariocanã.
A marcação mexicana vai subir e atrapalhar a saída de bola da defesa brasileira. Cuidado é bom, mas não é mais tempo de temer o México pela escrita dos últimos 14 anos.
Se o Brasil jogar bem, como fez contra o Japão, vencerá e garantirá o lugar nas semifinais.
A bola que queima pés brasileiros é a que os espanhóis domesticaram. E fazem dela gato e sapato
Encerrada a primeira rodada da Copa das Confederações, algumas conclusões. O time brasileiro trocou 515 passes ante o Japão e os italianos apenas nove a mais contra o México. Mas a distribuição entre os setores foi bem diferente. Luiz Gustavo e Paulinho, os dois volantes, deram, juntos, um total de 102, enquanto a dupla De Rossi-Pirlo somou 142. Os quatro defensores brasileiros (Daniel Alves, David Luiz, Thiago Silva e Marcelo) somaram 265 toques, enquanto o quarteto defensivo da Azzurra (Abate, Barzagli, Chiellini e De Sciglio) totalizou 247.
Fica evidente que os dois meio-campistas mais próximos dos defensores da Itália são mais acionados, participam mais ativamente do início dos lances. Isso faz com que o vice-campeão europeu trabalhe melhor a posse de bola, saia tocando e evite lançamentos longos a todo instante, recurso comum no futebol brasileiro e no time sob a batuta de Luiz Felipe Scolari.
Tanto que 48% da posse de bola do Brasil foi no meio-campo e a Itália alcançou 58% de sua posse nesta faixa do gramado. Isso porque o Brasil ligava diretamente da defesa ao ataque, cabendo a Hulk, Oscar e Neymar segurar a pelota, enquanto os italianos procuravam conduzí-la, tocando. Uma nítida diferença de estilo. Os brasileiros tocam menos, aceleram e esticam mais.
Mas espantoso mesmo é ver o quanto os meio-campistas da Espanha dominam a pelota, a manejam, fazem o que bem entendem com ela durante quase 80% do tempo de jogo. Busquets, Iniesta e Xavi (que não jogou os 90 minutos) deram, cada um, mais de uma centena de passes, com praticamente 97% de acerto. O Uruguai foi mais um a ficar na rodinha de bobo dos campeões mundiais.
Getty
Se no Brasil os dois zagueiros aparecem entre os três que mais passes trocaram contra o Japão, diante dos uruguaios a dupla de zaga da Espanha ocupou apenas a sexta e a sétima posições no ranking dos que mais tocaram na pelota. E como observa o companheiro Marcelo Bechler — cliqueaqui para ler ótima análise — "a seleção brasileira teve mais do que o dobro (27% a 13%) de bola na defesa do que os espanhois. A Espanha teve apenas 13% da bola no pé em sua retaguarda. A maior parte esteve no meio-campo, na construção e sobretudo controle do jogo".
Claro que o Brasil está em estágio diferente do poderoso e montadíssimo time espanhol. Mas alguns números escandalizam. Se a dupla de volantes brasileiros trocou 102 passes, sozinhos, Iniesta e Xavi tocaram mais na bola do que Paulinho e Luiz Gustavo. E Xavi (saiu 32 aos minutos do segundo tempo), teve apenas um passe a menos. Conclusão: é abissal a distância do time cebeefiano para quem hoje melhor domina a bola, a controla, e com isso constrói jogadas.
E quando falamos da seleção, a imagino buscando o melhor, a excelência. Isso não está acontecendo hoje. Não que seja obrigatório ver todos os times jogando à espanhola, pelo contrário. Mas seria ótimo observar os brasileiros praticando um futebol competitivo, moderno, técnico, como foi nos melhores tempos. Que isso pelo menos fosse um objetivo. Um exemplo? O Bayer de Jupp Heynckes (três anos mais velho do que Felipão) foi competitivo, moderno, vencedor na temporada.
A bola que queima pés brasileiros e os obriga a despachá-la para longe, para alívio e euforia de alguns, é a mesma que os espanhóis domesticaram. E fazem dela gato e sapato.
Total de passes*
Brasil (x Japão)
Daniel Alves 84 (5)
Thiago Silva 74 (3)
David Luiz 54 (3)
Luiz Gustavo 56 (0)
Marcelo 53 (5)
Oscar 48 (3)
Paulinho 46 (3)
Hulk 36 (6)
Neymar 35 (1)
Daniel Alves 84 (5)
Thiago Silva 74 (3)
David Luiz 54 (3)
Luiz Gustavo 56 (0)
Marcelo 53 (5)
Oscar 48 (3)
Paulinho 46 (3)
Hulk 36 (6)
Neymar 35 (1)
Itália (x México)
Chiellini 77 (1)
De Rossi 77 (4)
Pirlo 65 (2)
De Sciglio 63 (4)
Barzagli 54 (1)
Abate 53 (3)
Montolivo 54 (3)
Giaccherini 33 (5)
Marchisio 26 (2)
Chiellini 77 (1)
De Rossi 77 (4)
Pirlo 65 (2)
De Sciglio 63 (4)
Barzagli 54 (1)
Abate 53 (3)
Montolivo 54 (3)
Giaccherini 33 (5)
Marchisio 26 (2)
Espanha (x Uruguai)
Busquets 108 (4)
Iniesta 107 (4)
Xavi 101 (4)
Alba 92 (5)
Arbeloa 81 (6)
Piqué 59 (1)
Sérgio Ramos 58 (0)
Fábregas 63 (7)
Pedro 53 (1)
Busquets 108 (4)
Iniesta 107 (4)
Xavi 101 (4)
Alba 92 (5)
Arbeloa 81 (6)
Piqué 59 (1)
Sérgio Ramos 58 (0)
Fábregas 63 (7)
Pedro 53 (1)
* entre parênteses o número de passes errados
Fonte: Footstats
Fonte: Footstats
Os números incríveis da Espanha. Não no ataque, mas na defesa
A Espanha foi campeã da Europa em 2012 sofrendo um único gol em toda a campanha. É a melhor defesa da Euro em todos os tempos.
A Espanha foi campeã do mundo em 2010 com dois gols sofridos. Junto com a Itália de 2006, o campeão mundial menos vazado em todos os tempos.
O ataque da Espanha no Mundial foi fraco, é verdade. Faltava um homem gol e os oito gols da Roja, cinco de David Villa, fizeram os espanhois entrarem nos livros de recordes como o pior ataque campeão.
Mas é impressionante como a Espanha massacra seus adversários. Ainda que se possa dizer que fez falta ao Uruguai uma rotina mais forte de treinos no Recife, pelo caos e pela chuva, a Espanha segue sendo a rainha do futebol mundial.
Já são 23 jogos de invencibilidade, 18 vitórias nessa sequência.
E com Del Bosque, no comando desde 2008, um incrível aproveitamento de 86% dos pontos após disputar 73 partidas.
16/junho/2013
ESPANHA 2 x 1 URUGUAI
Local: Arena Recife (São Lourenço da Mata); Juiz: Yoichi Nichimura (Japão); Público: 41.000; Gols: Pedro 22, Soldado 33 do 1º; Luis Suarez (falta) 43 do 2º; Cartão amarelo: Pique, Arbeloa, Lugano, Cavani
ESPANHA (4-3-3): 1. Casillas (6), 17. Arbeloa (5,5), 3. Pique (6), 15. Sergio Ramos (6,5) e 18. Alba (6); 16. Busquets (6,5), 8. Xavi (7) (4. Javi Martínez 32 do 2º (sem nota)) e 10. Fabregas (6,5) (20. Cazorla 20 do 2º (5,5)); 11. Pedro (6,5) (13. Mata 36 do 2º (sem nota)) 14. Soldado (6) e 6. Iniesta (8). Técnico: Vicente Del Bosque
URUGUAI (4-4-2): 12. Muslera (5,5), 16. Maxi Rodriguez (5), 2. Lugano (4,5), 3. Godín (5,5) e 22. Martín Cáceres (5); 18. Gastón Ramírez (5) (20. Álvaro González, intervalo (5)), 15. Diego Pérez (5,5) (10. Forlán 24 do 2º (5)), 5. Gargano (5) (14. Lodeiro 18 do 2º (6)); 7. Cavani (5) e 9. Luiz Suarez (6). Técnico: Oscar Tabarez
O Uruguai não fez reconhecimento de campo na véspera do jogo, em protesto contra a falta de locais de treinamento no Recife, por causa da chuva, durante a semana.
MELHOR EM CAMPO FIFA - Iniesta
MELHOR EM CAMPO PVC - Iniesta
ESPANHA 2 x 1 URUGUAI
Local: Arena Recife (São Lourenço da Mata); Juiz: Yoichi Nichimura (Japão); Público: 41.000; Gols: Pedro 22, Soldado 33 do 1º; Luis Suarez (falta) 43 do 2º; Cartão amarelo: Pique, Arbeloa, Lugano, Cavani
ESPANHA (4-3-3): 1. Casillas (6), 17. Arbeloa (5,5), 3. Pique (6), 15. Sergio Ramos (6,5) e 18. Alba (6); 16. Busquets (6,5), 8. Xavi (7) (4. Javi Martínez 32 do 2º (sem nota)) e 10. Fabregas (6,5) (20. Cazorla 20 do 2º (5,5)); 11. Pedro (6,5) (13. Mata 36 do 2º (sem nota)) 14. Soldado (6) e 6. Iniesta (8). Técnico: Vicente Del Bosque
URUGUAI (4-4-2): 12. Muslera (5,5), 16. Maxi Rodriguez (5), 2. Lugano (4,5), 3. Godín (5,5) e 22. Martín Cáceres (5); 18. Gastón Ramírez (5) (20. Álvaro González, intervalo (5)), 15. Diego Pérez (5,5) (10. Forlán 24 do 2º (5)), 5. Gargano (5) (14. Lodeiro 18 do 2º (6)); 7. Cavani (5) e 9. Luiz Suarez (6). Técnico: Oscar Tabarez
O Uruguai não fez reconhecimento de campo na véspera do jogo, em protesto contra a falta de locais de treinamento no Recife, por causa da chuva, durante a semana.
MELHOR EM CAMPO FIFA - Iniesta
MELHOR EM CAMPO PVC - Iniesta
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