quarta-feira, 17 de julho de 2013

Copa Sul-Americana



21h50 Corinthians 2x0 São Paulo

Libertadores

21h50 Olimpia-PAR 2x0 Atlético-MG

Brasileirão Série C

20h30 Brasiliense-DF 1x0 Rio Branco-AC

Copa do Brasil

19h30 Paysandu-PA 0x0 Atlético-PR
19h30 Criciúma 1x1 Salgueiro
19h30 Atlético-GO 0x1 Cruzeiro
21h50 Flamengo 2x1 ASA
21h50 América-MG 1x1 Internacional
21h50 ABC 1x1 Goiás

Amistosos

09h00 Vietnã 1x7 Arsenal

Martina Hingis deixa aposentadoria para jogar nas duplas em Carlsbad



Três dias após entrar oficialmente no Hall da Fama do tênis, Martina Hingis vai voltar a disputar um torneio da WTA, quase seis anos após se aposentar do esporte, em setembro de 2007. A organização do WTA de Carlsbad, na Califórnia (EUA), anunciou que a suíça, dona de 15 Grand Slams na carreira, vai brigar pelo título da chave de duplas do torneio, que será disputada entre 29 de julho e 4 de agosto. A tenista de 32 anos jogará ao lado da eslovaca Daniela Hantuchova.
martina hingis tenis (Foto: AP)Martina Hingis vai jogar a nível WTA em Carlsbad, após quase seis anos da aposentadoria (Foto: AP)
- Estou muito ansiosa para fazer um retorno ao jogo competitivo no WTA de Carlsbad. Lembro-me de ganhar o simples e as duplas aqui em 1997 e de vencer o simples novamente em 1999. Esse sempre foi um dos meus eventos favoritos de jogar. Sinto-me em boa forma depois de jogar o World Tennis Team (uma liga de equipes de tenistas nos Estados Unidos). Meu espírito competitivo ainda está muito vivo e eu amo estar na quadra. O torneio em Carlsbad é o lugar perfeito para eu começar - comentou Hingis, que vai se juntar a nomes como Victoria Azarenka, Agnieszka Radwanska e Marion Bartoli que estarão em ação na quadra dura de Carlsbad.
Ao todo a suíça conquistou 43 títulos de simples e 37 de duplas na carreira. Ela venceu 15 Grand Slams. Foram cinco nos simples (Wimbledon e US Open, em 1997; e Aberto da Austrália, em 1997, 1998 e 1999), nove nas duplas e um de duplas mistas.
Em 1997, Hingis foi escolhida tenista número um do mundo com 16 anos. Ela foi a mais nova da história a alcançar o topo do ranking da WTA. Além disso, foi a mais jovem vencedora de um Grand Slam ao ganhar nas duplas de Wimbledon, em Londres, em 1996, com 15 anos e nove meses. A suíça abandonou o tênis em 2007, após um exame dar positivo para cocaína, fato negado por ela.

Mais quatro brasileiras vão às oitavas em Campos

Campos do Jordão (SP) - A mudança do saibro para o piso sintético fez bem às meninas brasileiras. Com mais quatro vitórias nesta terça-feira pela primeira rodada, o tênis nacional soma seis representantes nas oitavas de final do Brasil Tennis Series, torneio que conta pontos para o ranking mundial e distribui US$ 25 mil nas quadras do Tênis Clube local. Melhor ainda, pelo menos duas estão garantidas nas quartas.

Vinda do quali, Carla Forte marcou duplo 6/4 sobre a argentina Sofia Blanco e enfrentará agora a cabeça 7 Paula Gonçalves. Quem avançar, terá pela frente a venezuelana Adriana Perez ou a paulista Nathaly Kurata, que arrasou Steffi Carruthers, tenista de Samoa, por 6/1 e 6/2.

Já a canhota Nathalia Rossi fez jogo duro diante da juvenil Luisa Stefani, anotando as parciais de 7/6 (7-4) e 6/3, e joga contra outra revelação, Laura Pigossi. A vencedora encara quem passar do duelo entre a norte-americana Chieh-Yu Hsu e a argentina Andrea Benitez.

Nos outros jogos do dia, Eduarda Piai superou a sul-africana Natasha Fourouclas, por 6/2, 5/7 e 6/4, e será a adversária da argentina e cabeça 5 Florencia Molinero. As únicas derrotas brasileiras vieram com a gaúcha Gabriela Cé, que pela terceira semana consecutiva parou na argentina e cabeça 1 Maria Irigoyen, desta vez por 6/2 e 6/3; e com Raquel Piltcher, eliminada pela argentina Guadalupe Rojas, por 6/1 e 7/5.

A programação desta quarta-feira começa às 10 horas. Paulinha e Forte jogam na quadra principal, enquanto Hsu x Benitez será na 1 e Rossi x Pigossi, na 2. Em seguida, Kurata enfrenta Perez na principal. Quatro partidas de duplas, definindo as semifinalistas, acontecem a partir do meio-dia.

O Brasil Tennis Series  é apresentado pela EMS Pharma e pela Guarani, por meio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte, através do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude do Estado de São Paulo, e conta com o patrocínio Dualette, HTH e Boa Vista Serviços. O apoio é da Confederação Brasileira de Tênis, Federação Paulista de Tênis e da Prefeitura de Campos do Jordão.  A organização é da Associação Itapirense de Judô, Esportes e Cultura.

Negociação avança, e André Santos é esperança 'internacional' do Fla



Faltam apenas quatro dias, mas o torcedor do Flamengo tem boas chances de não ficar com as mãos abanando no fechamento da janela de transferências para jogadores vindos do exterior. Ex-rubro-negro e velho conhecido de Mano Menezes, André Santostem as conversas bem encaminhadas para retornar à Gávea por empréstimo de um ano. O Arsenal, clube com o qual o lateral tem contrato até meado de 2015, já aceitou a liberação. O tempo curto para resolver todos os detalhes burocráticos, porém, fazem com que a diretoria mantenha a precaução sobre a negociação.
Liberado pelo Grêmio após a eliminação na Libertadores, André Santos mantém a forma em Florianópolis enquanto aguarda a definição do futuro. Apesar de ter contrato com o clube gaúcho até o próximo dia 30, jogador se encaixa como transferência internacional por conta do vínculo com o Arsenal. Assim, será necessário encerrar o acordo atual para que toda documentação seja enviada à Inglaterra para que os Gunners repassem a liberação ao Fla.
O tempo curto e a preocupação em evitar frustrações do torcedor fazem com que o diretor executivo, Paulo Pelaipe, trate o caso sem muito alarde:
- É uma corrida contra o tempo. Apesar da janela fechar somente no dia 20, todas as negociações devem ser resolvidas até a sexta-feira. Há uma pequena chance.
Internamente, porém, membros da diretoria enxergam com confiança o final feliz para negociação. Da mesma forma como aconteceu com o Grêmio, a liberação por parte do Arsenal deve acontecer sem custos. André Santos passou pelo Flamengo entre 2005 e 2006, mals foi muito pouco aproveitado e não teve destaque. Sob o comando de Mano Menezes, o lateral foi muito bem com a camisa do Corinthians, seguindo para o Fenerbahçe, da Turquia, e depois ao Arsenal. Com o treinador rubro-negro, ele chegou ainda à Seleção Brasileira - após já ter participado com Dunga.Faltam apenas quatro dias, mas o torcedor do Flamengo tem boas chances de não ficar com as mãos abanando no fechamento da janela de transferências para jogadores vindos do exterior. Ex-rubro-negro e velho conhecido de Mano Menezes, André Santostem as conversas bem encaminhadas para retornar à Gávea por empréstimo de um ano. O Arsenal, clube com o qual o lateral tem contrato até meado de 2015, já aceitou a liberação. O tempo curto para resolver todos os detalhes burocráticos, porém, fazem com que a diretoria mantenha a precaução sobre a negociação.
Liberado pelo Grêmio após a eliminação na Libertadores, André Santos mantém a forma em Florianópolis enquanto aguarda a definição do futuro. Apesar de ter contrato com o clube gaúcho até o próximo dia 30, jogador se encaixa como transferência internacional por conta do vínculo com o Arsenal. Assim, será necessário encerrar o acordo atual para que toda documentação seja enviada à Inglaterra para que os Gunners repassem a liberação ao Fla.
O tempo curto e a preocupação em evitar frustrações do torcedor fazem com que o diretor executivo, Paulo Pelaipe, trate o caso sem muito alarde:
- É uma corrida contra o tempo. Apesar da janela fechar somente no dia 20, todas as negociações devem ser resolvidas até a sexta-feira. Há uma pequena chance.
Internamente, porém, membros da diretoria enxergam com confiança o final feliz para negociação. Da mesma forma como aconteceu com o Grêmio, a liberação por parte do Arsenal deve acontecer sem custos. André Santos passou pelo Flamengo entre 2005 e 2006, mals foi muito pouco aproveitado e não teve destaque. Sob o comando de Mano Menezes, o lateral foi muito bem com a camisa do Corinthians, seguindo para o Fenerbahçe, da Turquia, e depois ao Arsenal. Com o treinador rubro-negro, ele chegou ainda à Seleção Brasileira - após já ter participado com Dunga.

Beck confirma, Petkovic perde após 3h na Áustria

Bad Gastein (Áustria) - As duas alemãs com mais chances de título no WTA de Bad Gastein tiveram destinos diferentes na primeira rodada. A jovem Annika Beck, cabeça de chave 2, não perdeu sets contra israelense Shahar Peer e marcou 7/5 e 6/3. Sua próxima oponente será a luxemburguesa Mandy Minella, que derrotou a búlgara Dia Evtimova por 6/2, 2/6 e 6/3.
Já Andrea Petkovic foi derrotada em 3h11 de partida pela croata Petra Martic, com parciais de 6/7 (5-7), 7/5 e 6/3. Martic encontra na segunda rodada a tenista da casa Patricia Mayr-Achleitner, responsável pela eliminação da croata Tereza Mrdeza por 6/4 e 6/3.
Cabeça de chave 5, Kiki Bertens foi surpreendida pela suíça Viktorija Golubic por duplo 6/2. A qualifier agora desafia a tcheca Andrea Hlavackova, algoz da grega Eleni Daniilidou por 6/3 e 6/1.
A sul-africana Chanelle Scheepers, sexta favorita, venceu a eslovaca Anna Schimiedlova por 6/1 e 6/4 na estreia. Sua concorrente por uma vaga nas quartas é a ucraniana Elina Svitolina, que derrotou a eslovaca Michael Honcova por duplo 6/2.
Estrella Cabeza foi outra vencedora do dia, 6/1 e 6/3 diante da eslovena Tadeja Majeric. A espanhola joga contra a holandesa Arantxa Rus. Já a romena Alexandra Cadantu eliminou a portuguesa Maria João Koehler por 6/2 e 6/4, marcando encontro com a italiana Karin Knapp.

51 dias, 51 posts para a NFL: os QBs que mais preocupam a enfermaria

Muitos fãs da NFL no Brasil participam de fantasy games, aquela brincadeira em que você monta seu elenco a partir de um orçamento limitado e soma pontos com base no desempenho dos atletas de carne e osso. Assim como na liga real, é fundamental ter um bom QB para que as chances de sucesso sejam maiores - e sempre há a preocupação com as contusões. Por isso, listo aqui os cinco quarterbacks que mais devem preocupar quando o assunto é chance de ir para a enfermaria. Calcule seus riscos e boa escolha:
RGIII, REDSKINS - teve várias lesões de joelho em 2012, incluindo uma no mesmo ligamento cruzado anterior que ele rompeu quando jogava pela universidade de Baylor, em 2009;
MICHAEL VICK, EAGLES - pelo seu estilo de jogo, é o QB que mais sofre pancadas na NFL. Até hoje, só foi titular em todos os jogos da temporada uma vez (2006, ainda em Atlanta);
JAKE LOCKER, TITANS - é um QB com boa forma física e muito corajoso, mas que por isso mesmo também se expõe além da conta. Após um histórico razoavelmente cheio de contusões na universidade de Washington, Locker só fez 11 jogos como titular no ano passado;
BEN ROETHLISBERGERSTEELERS - leva muita pancada e várias vezes já jogou lesionado. É um dos QBs mais raçudos da liga, mas não consegue disputar os 16 jogos de uma temporada desde 2008. Foram oito partidas perdidas por contusão nos últimos três anos;
JAY CUTLER - a exemplo de Big Ben, sofre na mão de uma linha ofensiva que não consegue protegê-lo. Última temporada livre de contusões foi em 2009. Sofreu 113 sacks entre 2010 e 2012.

Real Madrid gasta 75 milhões de euros em espanhóis, maior investimento nacional em 16 anos

Asier Ilarramendi, o Ilarra, é um volante cuja maior qualidade está no passe. Juanma Lillo, ex-treinador de Josep Guardiola no Dorados de Culiacán e uma das referências do técnico do Bayern, apelidou-o de Schuster de Zubieta. Schuster, volante alemão do Real Madrid entre 1988 e 1990. Zubieta é o Centro de Treinamento da Real Sociedad, que formou Ilarra nos arredores de San Sebastián.
Ilarra custou 39 milhões de euros, é o quinto jogador mais caro da história do Real Madrid e o espanhol que custou mais dinheiro em todos os tempos -- Zidane, Kaká, Figo e Ronaldo são os quatro acima de Ilarra na tabela de preços.
Além do volante quarto colocado do último Campeonato Espanhol pela Real Sociedad, Florentino Pérez gastou mais 6,5 milhões no lateral Carvajal e 30 milhões de euros para tirar o meia Isco, do Málaga. Assim, o novo Real Madrid terá cinco campeões europeus sub-21 -- o lateral Nacho e o centroavante Morata já faziam parte do elenco merengue.
No total, 75 milhões de euros gastos em jogadores espanhois. A última vez em que o maior reforço para uma temporada saiu da Espanha foi em 1997. Fernando Morientes trocou o Zaragoza por Chamartín por 6,5 milhões de euros. Maior contratação para a temporada 1997/98, Morientes tornou-se coadjuvante no elenco com Seedorf, Mijatovic, Suker, Roberto Carlos e o espanhol Raúl.
O processo de espanholização do Real Madrid faz sentido num tempo em que o mundo inteiro olha para os espanhóis, campeões mundiais e europeus. Mas não tornará o Real Madrid o time mais espanhol da Espanha, com o perdão da redundância, pela manutenção de craques de outros lugares, como o português Cristiano Ronaldo e o alemão Ozil.
Mas é simbólico. Na primeira gestão de Florentino Pérez, de 2000 a 2006, só um jogador espanhol foi contratado: Sergio Ramos, por 27 milhões de euros. Somando à segunda gestão, desde 2009, apenas 12 jogadores espanhóis foram comprados, três nesta janela de transferências. 
Lembre-se que Carvajal foi revelado no Real Madrid, vendido ao Bayer Leverkusen e recomprado agora por 6,5 millhões de euros. Desperdício.
Um Real Madrid exclusivamente espanhol não ganha o título espanhol desde a temporada 1971/72: Garcia Remón, Benito, Verdugo, Touriño e Zoco; Grosso, Pirri e Velásquez; Amancio, Santillana e Aguilar, dirigidos pelo também espanhol Miguel Muñoz.

Sobre vândalos, vandalismo e a concessão do Maracanã



VANDALISMO-
[Do fr. vandalisme.]
S. m.
1. Ação própria de vândalo.
2. Destruição daquilo que, por sua importância tradicional, pela antiguidade ou pela beleza, merece respeito.
Vandalismo. Foi a palavra mais usada no último mês. Repetida infinitamente e sem parcimônia a cada reportagem ou editorial. Vociferada pelos Jabores da vida. Naquele nível que chega a incomodar. E a parecer coisa bem amarrada. Cachorro mordido de cobra tem medo de linguiça e quem conhece dois tostões da nossa história sabe como essas coisas são... O foco desviado, as repetições que têm por finalidade introjetar uma ideia ou conceito sobre algo, a deturpação na exposição dos fatos... Linguagem e ideologia, como sempre, caminhando lado a lado.

Foi pensando na sistemática repetição de "vandalismo" e "vândalos" no noticiário do último mês que me lembrei de Marilena Chaui no seu já bem distante "Convite à Filosofia", que parece ter sido escrito ontem. "Sem deixar que os sujeitos envolvidos nas ações se manifestem espontaneamente, a ideologia abafa a essência dos acontecimentos (discurso das coisas), valorizando a aparência dos acontecimentos, a interpretação (discurso sobre as coisas)", diz a filósofa.
Tivemos de tudo no último mês. Infiltrados, nazifascistas e ultraconservadores no meio de protestos legítimos. Teve também gente desqualificada cometendo o pecado de apedrejar o Itamarati, o Paço Imperial...Mas destacar isso acima de tudo o que aconteceu nas ruas é Marilena de volta em estado bruto ("a ideologia abafa a essência dos acontecimentos").
Tentar entender tudo isso que acontecia e o foco do noticiário no "vandalismo" era antes de qualquer coisa buscar a essência e semântica da tal palavra-chave. Afinal, quem são os grandes vândalos dessa história, quais são os grandes atos de vandalismo? Em que pese, como citado aqui, que nada justifique uma pedra em direção ao colosso que é o Paço Imperial. Que nada tem a ver com a essência do que está na rua.

Responder a essa pergunta é antes de qualquer coisa resgatar o sentido completo da palavra. Por isso esse texto começa com a citação ao velho companheiro Aurélio: VANDALISMO- "Destruição daquilo que, por sua importância tradicional, pela antiguidade ou pela beleza, merece respeito".
Que achado, que descoberta... Tão simples, esteve sempre ali, repousando no velho Aurélio! Pois vandalismo então é "destruição daquilo que, por sua importância tradicional, pela antiguidade ou pela beleza, merece respeito"!!! Resgatado o sentido original e completo, agora podemos partir para tentar entender: quem são os grandes vândalos dessa história, de quem são os grandes atos de vandalismo.
Comecemos pelo Maracanã. Aqui não há espaço para dúvidas. Estamos falando de vandalismo na essência da palavra. Destruíram um bem tombado, passaram por cima da lei, "destruição daquilo que, por sua importância tradicional, pela antiguidade ou pela beleza, merece respeito". Fiz matéria em parceria com Gabriela Moreira comprovando a surreal história de destruição do estádio. Fora da lei. Sem mais. Vandalismo. Quem são os vândalos?

Vale também ver a reunião do conselho consultivo do IPHAN, aqui reconstituída. Os conselheiros não tiverem meias palavras sobre a obra no Maracanã: "Crime".
O gritante caso de vandalismo vai além. Destrói, subtrai e faz uso espúrio do dinheiro público. O seu, meu e nosso. Em um caso único de falta de pudor: um bilhão e quebrados gastos na obra do Maracanã para no dia seguinte ao fim entregar por menos de 600 milhões.

Vale a pena também ver o trecho da entrevista do diretor do novo consórcio Maracanã, João Borba, para Gabriela Moreira. Sem meias palavras, o sujeito que usa como exemplo Wimbledon para padrão de comportamento do torcedor, diz com todas as letras que se as obras não tivessem sido feitas pelo estado não seria um bom negócio para o grupo que ganhou o Maracanã.

Até porque as obras mudaram a arquitetura do estádio, e essas mudanças possibilitaram a elitização expressa no contrato com o novo concessionário. Se linguagem e semântica tem ideologia, a arquitetura, como tudo, também tem. A ação entre amigos está explícita na sem pudor entrevista, com 2m52s. A confissão de que ganharam de presente o estádio depois que nós pagamos a reforma. Sem o que não valeria a pena para a turma do guardanapo e para os que emprestam jatinhos e ganham estádios.
São tantas histórias de destruição do patrimônio público e do seu, meu e nosso por parte do governador-voador. Quem são os vândalos, de quem é o vandalismo? Quem autoriza entrar de helicóptero atirando na favela? Quem autoriza entrar na Maré matando? Quem autoriza jogar bombas de gás num hospital?
A boa matéria de Isabel Clemente na Revista Época no fim de semana, antecipando o acerto com empreiteiras para obra do estado e o resultado de licitações, com parte da mesma turma do Maracanã, é impressionante. Alguma dúvida para responder a pergunta feita aqui tantas vezes? Quem são os vândalos? Quem fez vandalismo? Procure e veja a reportagem, vale a pena.
A história há de botar as coisas no devido lugar. Ela sempre cuida das coisas. Mas como talvez eu não tenha tempo de esperar, gostaria imensamente de ver os preceitos republicanos reinstaurados no meu estado. Antes do inexorável julgamento da história, urge a plena consciência de quem são os maiores vândalos, quem tem feito atos de vandalismo.
E quanto ao Maracanã, não é possível mais existir qualquer dúvida: a farra da concessão tem que ser revista, investigada e julgada. Urgentemente. Para que possamos olhar para frente de cabeça erguida, com a certeza de que o Brasil vai cumprir seu destino imenso da "civilização original", de Darcy Ribeiro. Tropical, mestiça e humanista, como sonhou o gênio da raça. Tantas vezes representada na mistura do antigo Maracanã. E não o que está no projeto de alguns: ser uma República dos Guardanapos.

Hingis ganha convite e joga duplas em Carlsbad

Carlsbad (EUA) - A suíça Martina Hingis fará seu primeiro jogo em um torneio WTA, após seis anos fora, na chave de duplas no Premier de Carlsbad. A ex-número 1 do mundo recebeu um convite para o evento de quadra dura, que começa em 27 de julho, e jogará ao lado da eslovaca Daniela Hantuchova.
"Estou muito animada para voltar a competir no torneio de Carlsbad. Lembro de vencer simples e duplas em 1997 e depois ser campeã novamente em 1999. Sempre foi um dos meus eventos favoritos", disse Hingis.
A campeã de cinco Slam, que está com 32 anos de idade, deixou o circuito em 2007 ao ser pega no antidoping por uso de cocaína. Nesse intervalo, a suíça disputou diversas exibições e chegou a treinar a russa Anastasia Pavlyuchenkova neste ano. No último sábado, Hingis entrou para o Hall da Fama do Tênis em Newport.
"Sinto que estou em ótima forma depois de ter jogado o World Team Tennis. Meu espírito competitivo ainda está muito vivo e adoro estar em quadra. Carlsbad é o melhor torneio para que eu comece isso", comentou Hingis.

Teliana vence em duplas e celebra virada em simples

Bastad (Suécia) - Depois de superar a estreia em simples, a pernambucana Teliana Pereira voltou às quadras nas duplas mais tarde nesta terça-feira para iniciar a caminhada nas duplas. Ao lado da colombiana Mariana Duque-Marino, a brasileira novamente saiu atrás e triunfou de virada, batendo a dupla da casa Johanna Larsson e Sofia Arvidsson com parciais de 1/6, 6/1 e 10-5.
No primeiro jogo do dia no WTA de Bastad evento sobre o piso de saibro, com premiação de US$ 235 mil, Teliana salvou dois match-points e derrotou a alemã Dinah Pfizenmaier por 2 sets a 1. "Estou muito feliz com a virada. Me mantive calma e não errei no final, sacando bem nos últimos games", analisou a pernambucana.
Teliana enfrenta nas oitavas de final a espanhola Lourdes Dominguez Lino, cabeça de chave número 5 e 54ª do ranking mundial. Apesar do desgaste pela série de torneios, a tenista garante estar preparada para seguir adiante: "Estou um pouco cansada dessa gira, este é meu último torneio. Mas estou com toda a energia, como mostrei hoje".
Em duplas,  Teliana e Mariana vão medir forças nas quartas de final com as cabeças de chave número 3, a russa Alla Kudryavtseva e a ucraniana Olga Savchuk, que deixaram pelo caminho a russa Maria Kondratieva e a francesa Laura Thorpe em sets diretos, com placar final de 6/3 e 7/5, em 1h24 de confronto.

Serena arrasa e deixa apenas três games na estreia

Bastad (Suécia) - Serena Williams tratou de agilizar sua estreia no WTA de Bastad, perdeu apenas três games e decretou a vitória sobre a cazaque Sesil Kratantcheva com placar final de 6/1 e 6/2, em apenas 64 minutos. Principal favorita na competição, a norte-americana terá pela frente a georgiana Anna Tatishvili, que estreou com vitória sobre a promissora suíça Belinda Bencic.
O primeiro jogo da caçula das irmãs Williams no saibro sueco foi marcado principalmente pelas 14 duplas faltas de Kratantcheva, que anotou apenas um ace e colocou 37% das primeiras bolas em quadra. Esse desempenho da cazaque no saque ajudou Serena, que obteve oito oportunidades de quebra a seu favor, das quais conseguiu concretizar cinco, sendo quebrada uma vez pela cazaque.
Além da rápida vitória de Serena, quem também acelerou na primeira rodada foi a tcheca Klara Zakopalova. A cabeça de chave número 3 aplicou duplo 6/1 para cima da convidada da casa Ellen Allgurin, em somente 48 minutos. Ela agora vai encarar a espanhola Arantxa Parra.
Também entre as favoritas, a ucraniana Lesia Tsurenko não teve a mesma facilidade do que Serena e Zakopalova. A sexta pré-classificada teve que jogar por três sets e 2h09 para derrotar a italiana Anastasia Grymalska, vinda do qualificatório, com parciais de 6/3, 5/7 e 6/1. Sua próxima rival será a holandesa Richel Hogenknamp, algoz da espanhola Lara Arruabarrena com duplo 6/3.
Compatriota de Serena, a norte-americana Julia Cohen parou logo na estreia, com derrota para a francesa Mathilde Johansson em sets diretos e placar final de 6/2 e 6/3. Na segunda rodada, a francesa vai medir forças com a quali venezuelana Andrea Gamiz, que deixou pelo caminho a búlgara Tsvetana Pirokova, cabeça de chave 4, com parciais de 6/1 e 6/3.

VÍDEOS: Galo, no Mineirão, precisa esquecer o Horto. Taça está próxima e, ao mesmo tempo, distante



Pegue a súmula de qualquer jogo no Pacaembu. Há anos que não são colocados à venda 40 mil ingressos, embora o estádio comporte tal número de torcedores. São sempre algo em torno de 37 mil bilhetes à disposição do público. 
Mas na decisão da Libertadores de 2011, o Santos não poderia jogar na Vila Belmiro, já que lá já não cabem nem 20 mil. E o regulamento da competição (sabe-se lá porque motivo) há várias temporadas impõe o mínimo de 40 mil lugares para o palco da final.
Como não queria jogar no Morumbi, onde perdeu o título de 2003 para o Boca Juniors de Carlos Tévez, o time praiano levou a peleja para o Pacaembu. As autoridades responsáveis pela segurança emitiram laudo garantindo que o estádio poderia receber o exigido.
Missão de Kalil é garantir que torcida do Atlético-MG possa fazer festa de verdade
E 40.157 pessoas (37.984 pagantes) viram o Santos bater o Peñarol por 2 a 1, erguendo pela terceira vez o troféu da Libertadores. O mesmo se repetiu na segunda peleja da final do ano passado, Corinthians 2 x 0 Boca, diante de 40.186 (37.959 pagantes).
A situação do Defensores del Chaco é semelhante. O maior estádio do Paraguai já recebeu mais de 50 mil "hinchas" e após reformas teve sua capacidade reduzida para 45 mil. Hoje são colocados à venda 36 mil a 38 mil tíquetes, mas ainda cabe mais gente lá, asseguram os guaranis.
É como no Pacaembu, simples assim. E diante do documento emitido pelos paraguaios assegurando que a cancha de Assunção comporta 40.759 pessoas - clique aqui e leia mais — a decisão não poderia ser outra, dentro da lógica adotada nos dois anos anteriores.
Mauro Cezar relembra fracasso do Cruzeiro e prevê equilíbrio na final da Libertadores
Não havia motivos para que a em geral confusa e equivocada Conmebol vetasse o estádio do Paraguai. O tratamento foi idêntico ao dado a clubes brasileiros. Desta vez, no que se refere a este tema, não há o que criticar na criticadíssima entidade sul-americana.
O caso do Independência é outro. O local no qual o Atlético vem jogando comporta pouco mais da metade do mínimo exigido pelo regulamento. A diferença é enorme. Vale lembrar que tamanho de estádio não lhe concede mais segurança. Mas é o que está escrito.
Além disso o Galo tem à disposição outro palco na cidade onde está sediado, o Mineirão, para mais de 60 mil atleticanos. O Santos foi da Vila para o Pacaembu e o Atlético vai do Horto para a Pampulha, onde também sempre se sentiu em casa. Não há drama.
Sim, no Independência o time de Cuca mantém longa invencibilidade. Mas isso não é garantia de nada, como mostraram os duelos com Tijuana e Newell's Old Boys, que quase eliminou os alvinegros perdendo por 1 a 0, até levarem o segundo gol, nos acréscimos.
O Mineirão foi a casa do Atlético da segunda metade dos anos 1960 até a interdição para as obras da Copa do Mundo. O time atual está acostumado com o Independência, é verdade, mas a torcida conhece bem aquele lugar no qual já fez grandes festas.
Confirmada a exclusão do Horto desta finalíssima, cabe aos cartolas do Galo conseguirem, se preciso for, autorizações dos atuais responsáveis pelo estádio para que a massa faça sua parte. Com bandeiras, instrumentos, mosaico e o que mais for necessário.
Lotar a "arena" será fácil. E ainda assim a grande maioria vai ficar do lado de fora. Para exercer o mando de campo, é só o atleticano ir ao jogo no Mineirão como quem vai a uma decisão, não a um baile de carnaval. Ainda há muita luta pela frente.
A taça está próxima e, ao mesmo tempo, ainda distante. 
Gosta de vídeos de torcidas, de estádios? Vá ao canal no Youtube clicando aqui

Teliana estreia em Bastad com virada sobre alemã

Bastad (Suécia) - Começou muito bem a campanha da pernambucana Teliana Pereira no WTA de Bastad. Nesta terça-feira, a número 1 do Brasil não teve o mais promissor início de jogo contra a alemã Dinah Pfizenmaier, perdeu o primeiro set, mas conseguiu se recuperar e venceu de virada, anotando parciais de 3/6, 6/2 e 7/5, após 2h05 de batalha.
Pela segunda rodada no saibro sueco, Teliana vai medir forças com a espanhola Lourdes Domingues, cabeça de chave número 5 e atleta de muita experiência. A pernambucana ainda volta às quadras mais tarde para fazer sua estreia na chave de duplas, ao lado da colombiana Mariana Duque-Marino.
A vitória na estreia em Bastad deixa a brasileira cada vez mais perto de uma inédita colocação no top 100. Atualmente ocupando a 105ª posição, Teliana soma 30 pontos com o resultado desta terça, o que a colocaria provisoriamente no grupo das 100 primeiras. Mas para que isso se confirme, é necessário que nenhuma de suas concorrentes diretas somem pontos nesta semana.
Campeã juvenil de Roland Garros e Wimbledon, a suíça Belinda Bencic recebeu convite para jogar na terra batida sueca, só que não conseguiu superar a primeira partida no torneio. Ela deu trabalho à georgiana Anna Tatsivili, contudo não evitou a derrota de virada, com placar final de 2/6, 6/4 e 6/4, em 2h13 de partida.
Depois de superar a número 1 do mundo no ranking juvenil, Tatishvili deverá ter outra líder pela frente, a norte-americana Serena Williams. Para que isso aconteça,a principal favorita ao título precisa fazer valer sua condição em partida que ocorrerá mais tarde nesta terça contra a cazaque Sesil Karatantcheva.