sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Argentino - Apertura

21h15 Belgrano x Argentinos Juniors

Brasileiro Série B


20h30 Ponte Preta 1x0 Salgueiro
20h30 Náutico 1x1 Duque de Caxias
20h30 Paraná Clube 1x1 Vitória
20h30 Vila Nova-GO 0x0 Guarani

brasileiro Série D

20h00 Oeste 4x3 Cianorte

Português

16h15 Vitória de Setúbal 2x1 Rio Ave

Alemão

15h30 Kaiserslautern 0x2 Stuttgart

jogo

Botafogo e o time de santa fé um jogo rasoavel  não tever muitas emosonhes um jogo muito preso no meio de capo poco sonolento mas bem bresos os dois time não perderem o a partida mas o time do botafogo tem chaser de canha do dime do santa fé se não for tam parado e que não seja dominado adivesario

Seleção só ganha importância na derrota"

 

Viva! Viva! O Brasil ganhou a taça!

Vamos todos às ruas festejar! Vamos soltar rojões e gritar “sou brasileiro, com muito orgulho…” A seleção enfim  ganhou uma taça. Com os 2 a 0 sobre a Argentina, a equipe de Mano Menezes levou a melhor no segundo duelo do Superclássico das Américas e enriqueceu seu acervo com o Troféu Nicolas Leoz, homenagem ao profícuo e sempiterno presidente da Conmebol. Lucas e Neymar foram os heróis da noite inesquecível em Belém e entram para a história do futebol pátrio.
Ok, ironia à parte até que para alguma coisa serviu o caça-níquel com os hermanos. Não me refiro à louvação chapa-branca para o treinador, que de uma hora para outra ganha pontos e vê diminuída a desconfiança que começava a se disseminar em torno de seu trabalho. Como tem bom senso, talvez nem ele leve muito a sério essa conquista. O jogo valeu, digamos assim, para ver em ação Lucas, além dos laterais Cortês e Danilo. E também Neymar, que não foi brilhante, mas esteve longe de decepcionar.
O são-paulino mais esquentou banco do que teve chances, nas diversas convocações anteriores. Dessa vez, começou como titular e teve movimentação excelente, sobretudo quando não se limitiou a ficar na direita do ataque, na tentativa de seguir à risca determinações de Mano. De seus pés partiram as principais jogadas do time no primeiro tempo, que só não foi totalmente  morno  por um lance de Lucas aos 6 minutos e outro aos 38, que não se transformou em gol porque Neymar chegou meio segundo atrasado.
Na etapa final, Lucas fez um belo gol e certamente consolidou sua presença em futuras listas. Mano disse até que tem um “plano” para o rapaz até a Copa de 2014. Ou seja, está tudo dentro do planejado. Sei…
Gostei também do estreante Cortês. Sem inibição, marcou, foi à frente e pareceu muito à vontade. Danilo foi menos ao ataque, mas fez o lançamento longo para Lucas que terminou em gol. Neymar, o xodó do público, arriscou chutes de longe, encarou a marcação e aos poucos se transforma em intocável do time. Vale também uma referência a Borges, menos acionado do que no Santos, mas que não decepcionou. Decepção foram Ronaldinho e o gramado.
Pronto, para não dizer que não falo de flores, quando se trata de seleção, vi aspectos positivos. Mas não me arrepiei com a vitória sobre a Argentina, sentimento que já tive em dezenas de outras ocasiões por considerar esse confronto como o mais importante do futebol mundial.
Mas desta vez, por mais que se esforcem em vender a partida como importante, pra mim não passou de um compromisso comercial. Que, por pouco, não serve para aumentar as críticas para Mano e sua moçada. Lucas e Neymar ­– além de um adversário fraquinho que só – ajudaram a tornar o panorama mais ameno.
Agora, que venham os poderosos Costa Rica e México. Ninguém segura!  

Melhor rendimento no Brasileirão

Este Campeonato Brasileiro está se notabilizando pelo sobe e desce, troca constante na luta pelo título. Resolvi olhar com mais cuidado a tabela e cheguei a algumas conclusões. Dos seis primeiros, Vasco, Corinthians e Fluminense são os que menos oscilaram.

No entanto, o Vasco é o que tem o melhor rendimento (62,8% de aproveitamento, com 14V, 7E e 5D – time que menos perdeu no Brasileirão). A única vez que o Vasco ficou sem vencer foi porque estava priorizando a Copa do Brasil e não entrava com o time completo.

Debatendo este tema no twitter, o seguidor @JulioSheeeD, o Julio César, tem uma planilha, que segue abaixo, com detalhamento do aproveitamento rodada a rodada do Campeonato Brasileiro de cada participante.

Lógico que os números são frios, não entram em campo, mas indicam quem tem um rendimento equilibrado na competição. O Coritiba também ficou três jogos sem perder, mas o time tem 10 derrotas ao todo. Isso explica a 10ª colocação na tabela.

O Fluminense, por exemplo, vence ou perde no Brasileirão. O time empatou apenas duas partidas em 26 disputadas. Ou seja: não somar pontos prejudica na campanha total.

O Flamengo ficou 10 jogos sem vencer e só perde no quesito pior sequência no Brasileirão sem somar 3 pontos em uma mesma partida para o América-MG, virtual rebaixado.

Faltam 12 rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, sendo 14 para o Santos, que tem jogos atrasados. Agora, chega a hora de separar os times que querem ganhar o Brasileirão daqueles que só vão fazer figuração no G4 em busca da Libertadores.

A luta para ficar na Série A também segue acirrada e promete surpresas. Dos 4 As (América-MG, Avaí, Atlético-PR e Atlético-MG), acho que o Galo tem mais chance de escapar. Ceará e Bahia que fiquem espertos. Para mim, o Cruzeiro escapa tranquilamente.

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VÍDEO: Ameaça no ar

Apesar dos desmentidos de David Stern, temporada da NBA pode ser cancelada se negociações não chegarem a bom resultado nas próximas horas.



Clique no player e assista ao vídeo!

Que tal unificar seleção olímpica e seleção principal?

A vitória do Brasil sobre a Argentina em Belém e a atuação de alguns jogadores reforçaram uma ideia que vinha rondando minha cabeça: não seria melhor transformar a seleção olímpica -que disputará os Jogos de Londres em 2012- e a seleção principal -a que vai jogar a Copa de 2014- numa coisa só?

Motivos não faltam. Vamos a eles?

1. O melhor jogador do país hoje é um jogador 'olímpico': Neymar;

2. Neymar tem agora, de fato, um candidato real a ser o seu parceiro, ou coadjuvante: Lucas;

3. O Brasil nunca ganhou a medalha de ouro olímpica;

4. O técnico da seleção principal, Mano Menezes, faz questão de ser o técnico do time em Londres;

5. O Brasil não disputará as Eliminatórias e terá problemas para montar um time-base para 2014; transformando a seleção principal em olímpica, ou vice-versa, ganharia tempo neste processo;

Motivos suficientes? Não?

Então vamos a mais nomes. Além de Neymar e Lucas, o Brasil tem mais um punhado de bons jogadores com idade olímpica: Fábio e Rafael (os irmãos do Manchester), Danilo, Rômulo, Oscar, Casemiro, Leandro Damião, Rafael (goleiro do Santos; por que não dar uma sequencia a ele?), Ganso, Wellington, Fernando... Tem gente pra caramba, não tem?

E tem mais: os três jogadores acima de 23 anos que a Olimpíada permite. Júlio César no gol? Um dos zagueiros? Thiago Silva? Ronaldinho Gaúcho? Kaká? Um lateral esquerdo?

Escolha três e monte o time principal do Brasil com o elenco sub-23 e o técnico Mano Menezes. Mais do que lógico, me parece necessário...  

VIDEOBLOG: Sobre o desempenho da seleção, faço das palavras do Malia, as minhas!

Poucas vezes vi alguém escrever exatamente o que eu queria dizer. Entretanto, isso aconteceu e, por isso, esse videoblog é um pouco diferente, uma experiência nova. Nesta quinta-feira, vou reproduzir o que nosso colunista José Roberto Malia escreveu em seu post sobre a seleção brasileira, porque é exatamente o que eu acho.

O Brasil venceu a Argentina por 2 a 0, na quarta, e ficou com o título do Superclássico das Américas. Malia disse justamente o que eu gostaria de falar a respeito desse jogo. Então, abaixo, faço das palavras do Malia, as minhas!


Clique no player para assistir ao videoblog desta quinta-feira!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Copa Sul-Americana


19h15 Olimpia-PAR 0x0 Arsenal Sarandí
21h30 Botafogo 1x1 Santa Fe
21h30 Godoy Cruz 1x1 Universitario (PER)

Liga Europa


13h00 Rubin Kazan 2x2 PAOK Grupo A
13h00 Lokomotiv Moscou 0x2 Anderlecht Grupo L
14h00 Metalist 1x1 AZ Grupo G
14h00 Malmo 1x2 Áustria Viena Grupo G
14h00 Braga 1x2 Club Brugge Grupo H
14h00 Maribor 1x2 Birmingham Grupo H
14h00 Celtic 1x1 Udinese Grupo I
14h00 Rennes 1x1 Atlético de Madri Grupo I
14h00 Schalke 04 3x1 Maccabi Haifa Grupo J
14h00 AEK Larnaca 1x1 Steaua Bucareste Grupo J
14h00 Twente 4x1 Wisla Cracóvia Grupo K
14h00 Odense 0x2 Fulham Grupo K
14h00 AEK 1x2 Sturm Graz Grupo L
16h05 Tottenham 3x1 Shamrock Rovers Grupo A
16h05 Vorskla 1x2 Hannover Grupo B
16h05 Standard 3x0 Copenhague Grupo B
16h05 Legia 3x2 Hapoel Tel Aviv Grupo C
16h05 Rapid Bucureste 1x3 PSV Grupo C
16h05 Vaslui 2x2 Zürich Grupo D
16h05 Sporting 2x1 Lazio Grupo D
16h05 Stoke City 2x1 Besiktas Grupo E
16h05 Maccabi Tel Aviv 1x1 Dynamo de Kiev Grupo E
16h05 Athletic Bilbao 2x0 PSG Grupo F
16h05 Salzburg 3x0 Slovan Bratislava Grupo F

Universitário e ex-presidente da Confederação Brasileira lutam por medalhas no Pan

Dos 64 atletas (32 homens e 32 mulheres) que disputarão as provas de boliche nos Jogos Pan-Americanos, 4 são brasileiros. E o país aposta em uma mistura de juventude e experiência para conseguir bons resultados em Guadalajara. A mescla acontece tanto no lado masculino quanto no feminino, gerando algumas peculiaridades na delegação nacional.

Entre os homens que representarão o Brasil no México está Marcelo Suartz, de 24 anos. Ele reside e estuda na Webber International University, nos Estados Unidos, e foi considerado o melhor jogador universitário de boliche do país na temporada 2010/2011. Suartz tem de arranjar tempo para conciliar os treinos, os estudos e o estágio.

Se por um lado Marcelo Suartz é uma das grandes promessas do Brasil, Márcio Vieira – outro representante do país em Guadalajara – já possui uma longa trajetória no esporte. Aos 58 anos, Márcio não é somente um jogador, mas um estudioso do boliche. Além disso, ele dedicou parte da sua carreira para transformar a modalidade em um esporte profissional no Brasil.

Márcio Vieira é o fundador da Federação Carioca de Boliche, e se tornou o primeiro presidente da Confederação Brasileira. O jogador ainda carrega consigo a experiência de quatro edições de Jogos Pan-Americanos. Em 1991, em Havana, quando o boliche entrou no calendário do Pan, Vieira já teve a oportunidade de representar o Brasil.

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Márcio, Stephanie, Marizete e Marcelo representam o Brasil no Pan do México
Crédito da imagem: Divulgação - CBBOL
Quatro anos mais tarde, em Mar del Plata, ele teve uma nova experiência, desta vez como técnico. Novamente como jogador, disputou o Pan de 1999, em Winnipeg. No Rio de Janeiro, em 2007, Márcio Vieira foi o treinador de Fábio Rezende. E foi na prova de duplas, ao lado de Rodrigo Hermes, que Fábio Rezende conquistou a medalha de prata, a primeira do Brasil no boliche em Pan-Americanos. É justamente na parceria com o jovem Marcelo Suartz que Márcio Vieira 'deposita as suas fichas' nesta edição do Pan.

“A medalha de duplas é uma expectativa sólida e viável. Em agosto, disputamos um evento preparatório com os rivais e conseguimos o bronze. É de se ressaltar, no entanto, o equilíbrio da disputa. Na ocasião, ao fim do dia, faltando apenas um arremesso para cada atleta, poderíamos ter conseguido a prata ou terminado em sexto lugar”, conta Vieira.

“No individual, acredito que o maior desafio seria passar para as finais. A partir daí, o sistema de mata-mata nos permite o bronze com duas vitórias”, encerra o brasileiro.

As mulheres


A mistura entre experiência e juventude também caracteriza a parte feminina da delegação brasileira que vai embarcar para o México. Marizete Scheer, de 34 anos, é a primeira colocada do ranking brasileiro, e foi a vencedora da eliminatória para o Pan.

Por outro lado, Stephanie Martins, de apenas 19 anos, tem uma carreira mais recente, porém promissora. Assim como Marcelo Suartz, ela reside e estuda na Webber International University, na Flórida. Stephanie é bicampeã sul-americana juvenil e foi a segunda colocada na eliminatória para os Jogos Pan-Americanos. Para Marizete, os contrastes na delegação podem ajudar o Brasil a surpreender.

“Será o maior desafio da minha carreira. O Pan é o lugar máximo que o boliche chega, pois não está na Olimpíada. Então, pra gente, é como se fosse uma Olimpíada. Espero fazer a melhor competição da minha vida. Estou confiante, temos chances de sair com uma medalha. Não vou baixar a cabeça não”, diz Marizete, contando como tem sido o seu contato com Stephanie.

“Tem um tempo que não a encontro, pois ela treina nos Estados Unidos. Mas a gente se fala pela Internet. Depois das eliminatórias, nos encontramos umas 3 ou 4 vezes, e procuramos jogar juntas, dar dicas uma para a outra. Ela me passa técnicas novas que vem apresentando. E eu posso ajudar em coisas como maturidade, controle, disciplina”, completa Marizete Scheer.

Lucas, Cortês e Jefferson, o melhor troféu da amarelinha em Belém

Tudo bem: o Mano dos manos pode respirar mais aliviado até a próxima parada (Costa Rica/México, em outubro) e os Pachecos bradarem aos quatro cantos que ‘não existe nada melhor que vencer a Argentina’.

Depois de 135 minutos pífios (três tempos de 45), finalmente a amarelinha desbotada jogou um tostãozinho de bola, bateu um time hermano de segunda categoria e soltou o grito de campeão do Superclássico das Américas – mais conhecido nas quebradas da vida como‘me-engana-que-eu-gosto’.

Não se pode negar, porém, três grandes conquistas na festa de Belém: o meia Lucas, que inexplicavelmente esquentava o bumbum no banco de reservas; o lateral-esquerdo Cortês, que deitou e rolou como se fosse um veterano; e o gato Jefferson, um paredão bem mais sólido e confiável que o ‘italiano’ Júlio César.

O trio roubou a cena no péssimo gramado do Mangueirão, colocando no bolso os badalados Neymar e Ronaldinho Gaúcho, muito mais preocupados em firulas inúteis, em querer jogar para a torcida, principalmente o astro do urubu.
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A vida é bela. Pensando bem, e pesando ainda melhor, não se pode criticar a decisão dos magnânimos engravatados de colarinho branco do STJD. Eles acertaram em cheio ao considerar Fortaleza 4 x 0 CRB, pela Série C, um jogo acima de qualquer suspeita. Senão, vejamos: Câmara aprova 118 projetos em 180 segundos; Assembleia Legislativa do Rio abona projeto de lei que autoriza o governador Sérgio Cabral a tomar um empréstimo de R$ 223 milhões para as reformas do Maracanã; e funcionários da Esplanada dos Ministérios roubam vassouras fincadas no gramado em frente ao Congresso como protesto contra a corrupção. Não deve ser fácil mesmo morar na Alemanha.

Sugismundo Freud. Última forma: quem corre fica cansado.

Corujão. Atende por um singelo nome o cano dado pelo lateral Mário Fernandes na amarelinha desbotada de Mano dos manos: gandaia. Figurinha carimbada na casa noturna Be Happy, ele ficou até o sol raiar curtindo música sertaneja, ao lado da namorada, e perdeu o voo para São Paulo. O Grêmio tentou limpar a barra do garoto informando que ele havia recusado a convocação devido a problemas particulares. Balela.

Pica-Pau. O departamento de marketing dos periquitos em revista é só folguedo. Com a ‘lei da mordaça’ imposta pelo democrático Felipão, os patrocinadores do clube ficarão apenas uma semana sem aparecer na mídia. Nada a contestar, já que a publicidade paga somente a maior parte do pão nosso de cada dia da família Scolari.

Twitface. A incompetência está derrotando a gloriosa história da Sociedade Esportiva Palmeiras. Acorda, periquito!

Gilete press. De Ricardo Perrone, no ‘Uol’: “Em agosto, o Palmeiras registrou um déficit de R$ 3,9 milhões. Já são R$ 25,4 milhões no vermelho em oito meses. No mesmo período, a metade desse valor foi gasta com Felipão, Valdivia, Marcos e Kléber. Juntos eles representaram uma despesa de aproximadamente R$ 12,7 milhões. Por mês, o quarteto custa cerca de R$ 1,6 milhão.” Cadê o macarrão da mama?

Cascalho. Corre pelo Guaíba que finalmente o Colorado poderá respirar mais aliviado. O clube teria arrumado dinheiro para quitar R$ 27 milhões em direitos de imagem atrasados, mais comissões de empresários. A diretoria nega o atraso.

Trombeta. Empolgada com a ótima campanha do Vasco nesta temporada, a turma do capitão gancho Eu-rico Miranda distribui, dia sim e outro mais ainda, torpedos enaltecendo a administração Roberto Dinamite. Um deles: em dois anos e meio, a dívida cresceu R$ 120 milhões, sem computar o grude investido em Juninho Pernambucano e Diego Souza. Tudo bem: tá ruim, mas tá bom.

Tiro curto. Júlio Mariz deve deixar o trono de presidente da Traffic, empresa de marketing esportivo.

Tititi d’Aline. Os ‘armários’ que acompanham o imperador Adriano são os mesmos que cuidavam do meião Roberto Carlos. A troca de guarda foi comandada pelo fofo Ronaldo.

Você sabia que... Michael Jordan, apesar de ter encerrado a carreira, faturou US$ 60 milhões com publicidade em 2010?

Bola de ouro. Torcida paraense. Um verdadeiro show nas arquibancadas. Apoiou até tiro de meta.

Bola de latão. Breno. Entrou numa tremenda fogueira.

Bola de lixo. Conmebol. Atendeu pedido do Flamengo e adiou os jogos contra o Universidad de Chile, pelas oitavas-de-final da Copa Sul-americana. Com a decisão, o urubu poderá atuar no Rio e ainda terá Ronaldinho Gaúcho em campo.

Bola sete. “O futebol vai mal. Fui assistir São Paulo x Corinthians e saí com sono. Não dava para aproveitar nem dois” (do técnico Dino Sani, campeão mundial como jogador em 1958 – há controvérsias?).

Dúvida pertinente. O deputado pitbull Romário está certo em apontar Neymar, Lucas e Ganso apenas como promessas de craques?

O Brasil do segundo tempo vence e joga melhor. O país do contra-ataque

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O Brasil do segundo tempo contra a Argentina tem vários elogios a receber. Para Cortês, de excelente atuação e participação nos dois gols da vitória. Para Danilo, do passe perfeito para Lucas, o melhor do jogo enquanto esteve em campo, fazer 1 x 0. Para Neymar, também.

O Brasil do primeiro tempo merece o elogio de ter marcado no campo de ataque, característica que Mano Menezes tenta imprimir ao time. Mas contra a Argentina fechada, o jogo à base de posse de bola, pouco espaço, a Seleção não cria.

Teve chance concreta aos 6 minutos, quando Lucas arriscou o drible sobre Papa e chutou cruzado. E aos 28 minutos, quando Lucas, outra vez, passou por quatro argentinos, em velocidade, rolou para Borges e Neymar quase fez 1 x 0.

A reflexão sobre o crescimento da Seleção quando pode contra-atacar remete ao pensamento dos espanhois no início da gestão de Luis Aragonés, em 2004. Naquela época, havia os que desejavam ver a Espanha jogando na imposição física e velocidade. Em vez disso, decidiu-se apostar no tiki-taka, ou seja, na posse de bola.

Mano Menezes monta seu time á base da posse de bola, até porque é necessário jogar assim contra vários adversários. Contra o Brasil, ainda, os rivais se fecham e obrigam a achar espaço. Viciado em contra-ataque, a Seleção acha mais vezes esse espaço quando pode arrancar em velocidade, da defesa até o gol.

Talvez por isso, o time da posse de bola de Mano Menezes tenha feito 21 gols em 16 partidas, média baixa de 1,31. Desses 21 gols, 12 de posse de bola, 3 de bola parada, 4 de contra-ataque.

Brasil domina Paraguai e estreia com vitória no Sul-Americano

O Brasil entrou em quadra como favorito para enfrentar o Paraguai, na estreia do Campeonato Sul-Americano nesta quarta-feira, e não decepcionou. Jogando no Peru, a equipe comandada por José Roberto Guimarães dominou o fraco adversário e venceu por 3 sets a 0, parciais de 25/7, 25/9 e 25/8.

Após a vitória esmagadora desta quarta-feira, o Brasil volta à quadra no ginásio Miguel Grau de Callao nesta quinta-feira, para enfrentar o Chile, às 18h (de Brasília). A equipe encerra sua participação na primeira fase do torneio no dia seguinte contra a Argentina, em partida que deve valer a liderança do Grupo B.

De acordo com o regulamento do Sul-Americano, as duas melhores seleções de cada chave avançam à semifinal. A competição no Peru é classificatória à Copa do Mundo do Japão, no fim da temporada, que dará as primeiras vagas para os Jogos Olímpicos de Londres-2012.

Brasileiras comemoram durante a vitória fácil na estreia
Brasileiras comemoram durante a vitória fácil na estreia
Crédito da imagem: CBV/Divulgação

Flamengo consegue adiamento de jogo da Sul-Americana e poderá ter Ronaldinho

A Conmebol confirmou nesta quarta-feira o adiamento para o dia 19 de outubro da partida do Flamengo contra a Universidad do Chile, pela ida das oitavas de final da Copa Sul-Americana.

O jogo estava inicialmente agendado para o dia 5 de outubro, quando o Engenhão estará indisponível devido ao show do cantor pop Justin Bieber. Cogitou-se até que o confronto fosse levado para Brasília ou para São Paulo.

Com a mudança da Conmebol, o Flamengo poderá contar com Ronaldinho Gaúcho, que no início do mês estaria a serviço da seleção brasileira. A partida de volta, no Chile, acontecerá em 26 de outubro.

VÍDEO: André Santos marca, Arsenal bate Olympiacos e vence a primeira na Champions

O brasileiro André Santos fez seu primeiro gol com a camisa do Arsenal, nesta quarta-feira e ajudou a equipe inglesa a vencer o Olympiacos por 2 a 1, em casa, pela segunda rodada do grupo E da Champions League. Oxlade-Chamberlain, jovem atacante dos Gunners, abriu o marcador e David Fuster descontou para os gregos.

O Arsenal soma a primeira vitória na competição e chega à vice-liderança do grupo com quatro pontos, dois atrás do Olympique de Marselha. Os franceses, aliás, serão os adversários do time de Londres no dia 19 de outubro, em Marselha.

O Olympiacos recebe no mesmo dia o Borussia Dortmund, em Atenas. Os alemães, que empataram com o Arsenal em casa na estreia, perderam fora para o Olympique nesta quarta.



Clique no player e veja os gols da partida!

Oxlade-Chamberlain abriu o marcador para o Arsenal aos oito minutos do primeiro tempo com belo chute cruzado de dentro da área. Aos 20, André Santos aproveitou rebote na esquerda, chutou com a direita e comemorou o primeiro gol pelo novo time. O gol do Olympiacos saiu logo depois em cabeçada de Fuster, livre, após escanteio.

FICHA TÉCNICA
ARSENAL 2 x 1 OLYMPIACOS

Local: Estádio Emirates, em Londres (Inglaterra)
Data: quarta-feira, 28/09/2011
Horário: 15h45 (de Brasília)
Árbitro: Carlos Velasco Carballo (ESP)
Assistentes: Roberto Alonso Fernández e Juan Carlos Yuste Jiménez (ESP)
Cartões amarelos: Rosicky e Arteta (ARS) Holebas, Djebbour e David Fuster (OLY)
Gols: ARSENAL: Oxlade-Chamberlain, aos 8min e André Santos, aos 20min do 1° tempo
OLYMPIACOS: David Fuster, aos 27min do 1° tempo

ARSENAL: Szczesny; Sagna, Mertesacker, Song e André Santos; Frimpong, Arteta, Rosicky e Arshavin (Ramsey); Oxlade-Chamberlain (Gibbs) e Chamakh (Van Persie)
Técnico: Arsène Wenger

OLYMPIACOS: Costanzo, Torosidis, Mellberg, Marcano, Holebas; Orbaiz (Abdoun), Fejsa, Ibagaza e David Fuster (Modesto); Djebbour e Mirallas (Pantelic)
Técnico: Ernesto Valverde

Após se recusar a entrar em campo, Tevez é suspenso pelo Manchester City

O Manchester City anunciou nesta quarta-feira uma suspensão de duas semanas para o atacante argentino Carlitos Tevez, depois de ele ter se recusado a entrar em campo durante o segundo tempo do jogo realizado na noite anterior. O breve comunicado do clube inglês diz que o caso ainda será avaliado pela direção, mas ressalta que o jogador está afastado dos jogos e dos treinos nesse período.

Tevez estava no banco de reservas no jogo de terça-feira, quando o Manchester City perdeu para o Bayern de Munique por 2 a 0, na Alemanha, pela segunda rodada da Liga dos Campeões da Europa. Depois da partida, o técnico Roberto Mancini disse que pretendia colocar o atacante argentino em campo por volta dos 30 minutos do segundo tempo, no lugar do francês Nasri, mas ele se recusou a jogar.

Irritado com a atitude do jogador, Mancini chegou a dizer, ainda na terça-feira, que Tevez não jogará mais enquanto ele for o técnico do Manchester City. Nesta quarta, o atacante argentino divulgou um comunicado em que nega que tenha se recusado a jogar no dia anterior. Segundo ele, teria acontecido um "mal-entendido". Mas também aproveitou para pedir desculpas aos torcedores pela confusão.

"Houve alguma confusão no banco e eu acredito que minha posição pode ter sido mal interpretada. Eu tinha aquecido e estava pronto para jogar. Este não é o momento certo para entrar em detalhes específicos sobre por que isso não aconteceu. Mas eu quero afirmar que nunca me recusei a jogar", diz o comunicado de Tevez. Mas as explicações não adiantaram e ele acabou sendo punido pelo clube.

Contratado pelo Manchester City em 2009, Tevez logo virou ídolo da torcida. Mas já pediu duas vezes para ser negociado, alegando estar insatisfeito por morar na Inglaterra, longe da sua família. A primeira foi em janeiro deste ano. E a outra foi agora em julho, quando esteve perto de acertar retorno para o Corinthians. O clube inglês, no entanto, não aceitou liberá-lo nas duas ocasiões.

Nesta temporada, com a chegada de novos reforços ao Manchester City, principalmente o atacante argentino Agüero, Tevez perdeu seu status e foi titular em apenas um dos seis jogos da equipe no Campeonato Inglês. E agora ele está com o seu futuro incerto, sendo que a recente crise pode acabar facilitando uma nova investida do Corinthians, que já disse que pretende contratá-lo em janeiro.

Romário revela traição de Teixeira e diz que Zagallo foi técnico fraco

Ricardo Teixeira e Zagallo foram os alvos do ex-jogador Romário em entrevista concedida ao canal Esporte Interativo. O ex-atacante revelou uma traição do presidente da CBF às vésperas da Copa do Mundo de 2002 e afirmou que o Velho Lobo foi um dos técnicos mais fracos com quem trabalhou.

"Ricardo Teixeira apertou minha mão e disse que eu iria para a Copa. Eu falei: 'presidente, o técnico é o Felipão'. Mas ele falou que quem mandava era ele", contou o Baixinho, que até chorou à época, ao saber que não estava nos planos do comandante.

"Ele diz que ficou aborrecido porque achou que eu tivesse combinado para que a Rede Globo fosse lá no final do encontro, para dar esse furo. Então, no dia da convocação, ele falou para o Felipão: 'Fica à vontade, faz o que você quiser'", acrescentou Romário.

O ex-atacante, que diz aprovar o trabalho de Mano Menezes à frente da seleção brasileira, usou Zagallo como exemplo negativo - ele dirigiu o Brasil na Copa do Mundo de 1998, quando Romário acabou cortado por causa de uma lesão.

"Acredito que o Mano seja bom, como muitos outros na seleção foram. Alguns ruins foram também, e conseguiram ser campeões do mundo. O Zagallo, por exemplo. Como treinador, foi um dos mais fracos que já tive", criticou.

Copa 2014

Deputado federal, Romário se mostra engajado com causas relativas ao futebol, principalmente no que diz respeito ao Mundial de 2014. Ao falar sobre o assunto, ele mostra-se inconformado com o uso de dinheiro público na construção de estádios.

"O que mais me agride é esse gasto de dinheiro público com estádio. Por exemplo, tem estádios que vão chegar a mais de R$ 2 bilhões. Estádios que, com certeza, vão ter apenas dois ou três jogos e virarão elefantes brancos".

"Alguns orçamentos aumentaram em 20%. As obras nem começaram, nenhum tijolo. Ou seja, o gasto é uma brincadeira e ninguém faz nada, ninguém toma decisão. A conta que foi feita há dois anos, de que o custo da Copa do Mundo seria de 52 bilhões de reais, se a gente colocar o trem-bala, já passou dos 60", acrescentou o ex-atacante, que também reclamou dos preços que serão cobrados pelas futuras entradas.

"Quem vai ao estádio ver futebol no Brasil? São as classes C, D e E. Infelizmente, pelos preços que tenho ouvido, (o custo do ingresso) vai bater R$ 450. Vai ser a Copa no Brasil e não vai ser a Copa para o brasileiro", concluiu.

VÍDEO: Messi marca dois, iguala mito, e Barcelona goleia o Bate Borisov

O Barcelona conquistou nesta quarta-feira a primeira vitória na temporada 2011-12 da Champions League, ao golear o Bate Borisov por 5 a 0, na Bielorrússia. A resultado foi importante para o clube catalão, que na estreia cedeu empate por 2 a 2 ao Milan. Mas foi ainda mais especial para Lionel Messi.

O argentino marcou duas vezes e igualou-se ao húngaro Láslo Kubala como segundo maior artilheiro da história do Barcelona, com 194 gols. Kubala, um dos mitos da história do clube catalão, atingiu a marca em 11 temporadas, aos 34 anos. Messi iguala a marca aos 24, no começo da sétima temporada pelo clube. O maior artilheiro da história do Barcelona é César Rodríguez, com 235 gols.

A noite bielorrussa foi de Messi, sem dúvidas. Mas os companheiros, como de hábito, ajudaram. Os adversários, também.



Clique no player para assistir aos gols da partida!
O primeiro gol, por exemplo, foi contra. Após cruzamento de Daniel Alves, aos 19 minutos, Volodko se antecipou a Messi e chutou contra a própria meta. O argentino até comemorou, tentando “roubar” gol para si. Nem precisava.

Aos 22 minutos, foi a vez de Pedro marcar. O espanhol aproveitou bola cruzada por Villa e não deu chances ao goleiro Gutor.

O arqueiro do Bate não teve culpa nos dois primeiros gols. Mas no terceiro, ele vacilou feio. Ao não encaixar uma bola, rebateu justamente na cabeça de Messi, que só teve o trabalho de completar para o gol vazio, ficando a um gol de igualar Kubala. E ainda eram 38 minutos primeiro tempo.

Na etapa final, o Barcelona diminuiu o ritmo. Mas Messi queria mais. E, aos 11 minutos, o argentino recebeu passe de Daniel Alves e chutou da entrada da área para transformar a vitória em goleada. E para transformar-se, também, no segundo maior artilheiro da história do Barcelona.

No último minuto, Villa ainda marcou o quinto. O atacante poderia ter passado para Messi, mas preferiu chutar em gol. Assim, o argentino terá duas festas - hoje, por se igualar a Kubala. E quando marcar o próximo, superando o mito húngaro.

A goleada foi a quarta do Barcelona na temporada. O clube catalão já havia goleado Atlético de Madri e Villarreal, também por 5 a 0, e massacrado o Osasuna por 8 a 0, sempre no Campeonato Espanhol.

FICHA TÉCNICA
BATE BORISOV 0 X 5 BARCELONA

Local: Estádio de Dinamo, em Minsk (Bielorrúsia)
Data: quarta-feira, 28/09/2011
Horário: 15h45 (de Brasília)
Árbitro: Manuel Grafe (ALE)
Assistentes: Markus Hacker e Guido Kleve (ALE)
Cartões amarelos: Simic (BAT) Dani Alves (BAR)
Gol: BARCELONA: Volodko (contra), aos 19min, Pedro, aos 22min e Messi, aos 38min do 1° tempo e Messi, aos 21min e Villa, aos 45min do 2° tempo

BATE BORISOV: Gutor; Bordachev, Filipenko, Simic e Volodko; Renan Bressan (Aleksyan), Kontsevoi, Olekhnovich e Baga; Rudik (Kurlovich) e Kezman (Skavysh)
Técnico: Viktor Goncharenko

BARCELONA: Victor Valdés; Daniel Alves, Puyol, Mascherano e Abidal (Maxwell); Keita, Xavi (Fábregas) e Thiago Alcântara; David Villa, Messi e Pedro (Adriano)
Técnico: Josep Guardiola

VIDEOBLOG: Salve o Kaká, que arrebentou para a alegria do futebol!

Kaká marcou um gol, deu uma assistência e fez uma bela partida na vitória por 3 a 0 do Real Madrid sobre o Ajax, pela Uefa Champions League, na terça-feira.

Ele arrebentou para a alegria do futebol, do torcedor brasileiro, do torcedor do time merengue, porque há muito tempo queríamos vê-lo jogando bem, fazendo gol, dando passe. Ele até demonstrou essa emoção, tocando o peito como quem diz: "Estou de volta". Foi uma coisa que veio de dentro,

Se isso continuar, vai voltar para a seleção brasileira e será um baita reforço. Para quem gosta de futebol bem jogado, isso é uma notícia maravilhosa. Então, salve o Kaká!



Clique no player para assistir ao videoblog desta quarta-feira!

Eike Batista de olho no UFC

Olá fãs de esportes,

O bilionário Eike Batista está mesmo de olho nos lucros que o UFC pode conquistar no Brasil.

Ele estaria interessado em comprar a empresa que trouxe o evento para o Rio de Janeiro, e que deve ser a responsável pelas próximas edições do show no país.

Veja a nota abaixo:


Eike Batista planeja comprar empresa que trouxe UFC ao Brasil
PVT


O bilionário Eike Batista está estendendo seus tentáculos, e o UFC é seu próximo alvo. Segundo nota publicada pelo blog Radar On-Line, a IMX, uma das empresas de Batista, vai comprar a Brasil 1, responsável por trazer o UFC Rio, que aconteceu no dia 27 de agosto.

A notícia já repercutiu internacionalmente. O site MMA Payout, especializado nos negócios do mundo do Mixed Martial Arts, reproduziu a nota e deu mais números do UFC Rio. Segundo a publicação, foram mais de US$ 4 milhões de arrecadação em bilheteria e aproximadamente 30 milhões de espectadores assistindo pela televisão.

Os organizadores do UFC já afirmaram que voltarão ao Brasil em 2012. O presidente Dana White disse que, por ele, “faria UFC no Brasil todo fim de semana”, e o otimismo se comprova com a possibilidade de o país sediar até cinco eventos no próximo ano, incluindo uma temporada do reality show The Ultimate Fighter. São Paulo, Manaus, Espírito Santo e Brasília são os palcos mais prováveis do Ultimate no Brasil.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Amistosos

21h50 Brasil 2x0 Argentina

Copa Sul-Americana

19h15 LDU 2x0 Independiente

Liga dos Campeões


13h00 Zenit 3x1 Porto Grupo G
15h45 Milan 2x0 Viktoria Plzeò Grupo H
15h45 BATE Borisov 0x5 Barcelona Grupo H 
15h45 Shakhtar Donetsk 1x1 APOEL Grupo G
15h45 Olympique 3x0Borussia Dortmund Grupo F
15h45 Arsenal 2x1 Olympiacos Grupo F
15h45 Bayer Leverkusen 2x0 Genk Grupo E
15h45 Valencia 1x1 Chelsea Grupo E

O grupo de jogadores do Palmeiras não está feliz com Kléber

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Kléber não faz gol no Campeonato Brasileiro desde os 5 x 0 sobre o Avaí. E nos últimos quatro jogos, o Palmeiras marcou três gols apenas, dois de bola parada, um contra. Isso fez Kléber reclamar que a equipe só faz gol assim, em cobranças de faltas e escanteios.

Pois o grupo de jogadores do Palmeiras não gostou do que ouviu. Na reapresentação, nesta terça-feira, os jogadores querem fazer reunião no vestiário para discutir a crise do Palmeiras e, também, as declarações de Kléber.

Se o Palmeiras não faz gol de bola rolanda, é pela falta de jogadas trabalhadas. E porque o artilheiro do time não faz gol desde a quinta rodada.

Diga-se, quando Kléber marcou pela última vez, nos 5 x 0 sobre o Avaí, o Palmeiras estava em segundo lugar. Hoje é o oitavo colocado.

Fui injusto com Miguel Nicolelis

Cheguei de Macaíba como um disco quebrado. Samba de uma nota só. Bolero de Ravel, como João Saldanha se referia a tudo o que era repetitivo. Estava assim naqueles dias. Provavelmente insuportável. Só queria falar sobre Miguel Nicolelis. Quem passava na minha frente pagava o pedágio. Acho que todo mundo já passou por isso: um estado de empolgação que torna a pessoa repetitiva ao extremo. Mas tinha motivos de sobra. Passara três dias em Macaíba, no Rio Grande do Norte, tendo Nicolelis como cicerone, acompanhando o dia a dia dele no Instituto que criou, almoçando com aquele monstro sagrado em restaurantes de beira de estrada e acima de tudo vendo o milagre da transformação que se opera por lá.

E repetia para todo mundo desde o instante em que pisei de volta na minha São Sebastião do Rio de Janeiro: “conheci um gênio”. Bastava passar na minha frente que eu, ainda meio atônito, mandava: “conheci um gênio”. E em qualquer mesa, qualquer resenha, forçava o papo para falar de Nicolelis. E mandava: “conheci um gênio”. Essas recordações voltaram no sábado, vendo o “Histórias do Esporte”, onde Nicolelis era um dos personagens. Mas fui profundamente injusto com Miguel Nicolelis.
É óbvio que Miguel Nicolelis é um gênio. Essa é a face mais evidente e óbvia do neurocientista que impressionou a todos na Academia Sueca de Ciência, o homem cotado para o Nobel, o diretor do instituto de neuroengenharia da Universidade de Duke (EUA), o homem considerado como um dos 20 mais influentes do mundo, recebido por todos os presidentes americanos. Portanto, ir a Macaíba e voltar com essa constatação, é um brutal desperdício, ao qual submeti o ouvido de alguns amigos por alguns dias.

Nicolelis é muito mais do que isso. Chamá-lo apenas de “gênio” é reduzir a grandeza de um homem espetacular, um daqueles que ainda nos fazem acreditar na raça humana, a um aspecto apenas. Nicolelis é antes de qualquer coisa um humanista. Um sonhador, um brasileiro maior, um daqueles tipos raros onde teoria e prática se encontram de mangas arregaçadas para mudar o mundo, para quebrar séculos de tabus e preconceitos.

A profissão me deu alguns presentes e possibilidades muito além do que poderia sonhar. Momentos únicos. Mas entre eles, certamente estar naqueles dias com Miguel Nicolelis foi um dos maiores entre esses.

Desse homem que juntou sonho e prática cirurgicamente ouvi algumas coisas que não me esquecerei jamais. Definições de Brasil, esperanças, utopias construídas diariamente. Foi em Macaíba, 34ª colocada no IDH do Rio Grande do Norte (atenção: 34ª colocada no IDH do Rio Grande do Norte!) que Nicolelis resolveu botar de pé seu sonho, provar que se tiverem oportunidades, crianças paupérrimas podem ser cidadãos em plenitude, doutores, o que sonharem. Foi desse gênio da raça que ouvi as tais coisas que não me esquecerei. Que desafiam os pernósticos engravatados, colonizados que falam de seu país e de sua gente sem ter a mínima ideia do que estão falando.

“A filosofia central do projeto, há 6 anos atrás, era demonstrar que poderíamos descentralizar a produção de conhecimento de alto nível no Brasil, sair dos grandes centros, e vir pra um local onde nenhum cientista viria em sã consciência, e mostrar que o talento local e de outros, que voltaram, essa mescla, poderia gerar ciência do mais alto nível, e alem disso, usar essa ciência como agente de transformação social. Nós tínhamos que testar o modelo e é um grande experimento social, e 6 anos depois eu acho que estamos começando a chegar a um diagnostico, e ele comprova a hipótese, de que pode se fazer ciência de alto nível em qualquer lugar do Brasil, que o talento existe em qualquer lugar, é só as oportunidades estarem disponíveis, e haver um desejo político e dedicação ferrenha de oferecer essas oportunidade pra que o talento aflore. O que provamos era o óbvio: de que o talento humano é distribuído homogeneamente por todo o território nacional.”


“A primeira coisa que decidimos é que iríamos ter escola em que o primeiro mandamento é que teríamos escola onde elas seriam felizes, e o segundo mandamento é que se sentissem em ambiente onde fossem amadas. Esses dois mandamentos transformam a relação do aluno com a escola. No momento que ela entra e sabe que pode expressar seus receios, medos, e que alguém vai ampará-la, que não existe pergunta idiota, que alguém vai confortá-la, nesse momento, criança taxada de rebelde, problemática, ela se desveste dessa pecha, e vira o que ela é: criança! Na verdade, a criança problemática, rebelde, elas são crianças. Nós temos que achar soluções. O dilema é nosso, ela jamais deveria ser abandonada, expulsa. Provavelmente, o ato de rebeldia dela é um pedido de socorro, de apoio. O que descobrimos é que essa receita de felicidade, apoio, de amor incondicional, resolve qualquer problema de indisciplina, sem perder o rigor educacional. Não temos nesses dois anos caso de criança que deixou de vir por ser problemática. Nenhuma criança pra nós é problema, elas são soluções.”

“A maior constatação empírica como cientista, que observa e quer tirar alguma conclusão, é de quanto talento o Brasil tem, e quanto talento ta aí, a disposição a ser coletado, e de quanta maneira quanto talento o Brasil desperdiça porque essas crianças, tanto essas que fazem ciência desse prédio quanto da escola, tem muito a oferecer ao mundo. Eles chegam aqui olhando pro chão, chegam tímidas, não se expressam, não tem coragem, e em alguns meses começam a acreditar no seu talento, que permitem que elas hoje não olhem pro chão mais. Saber que quando se expressam, tão exercendo um direito, e tão contribuindo pra algo muito maior. Essa seria a maior contribuição do projeto: devolver a essas crianças o que jamais deveria ter sido tirado delas. Esse direito de participar”

Miguel Nicolelis é um desses brasileiros que nos fazem seguir com algum otimismo, mesmo diante de tantos obstáculos, Sarneys, Teixeiras, Cabrais...

PS- andei ausente dessa trincheirinha. Tamos de volta. A ausência se explica por algum tempo dedicado na reportagem que está na Revista da ESPN de setembro, sobre “a sociedade secreta que ganhou milhões com a seleção brasileira”. Tamos de volta!

Um incêndio e muitas dúvidas

Na madrugada do dia 20 de setembro, no elegante bairro de Grünwald, em Munique, uma bela casa ardia em chamas e foi completamente destruída, restando apenas as paredes de alvenaria. Era a casa do jogador brasileiro Breno, contratado pelo Bayern Munique a peso de ouro em janeiro de 2008, quando o zagueiro tinha 18 anos de idade.

Vestindo apenas um calção, Breno conseguiu escapar do fogo que se alastrava rapidamente pela casa e foi para a rua chamando por socorro. Teve apenas algumas escoriações e, por ter inalado muita fumaça, apresentava sinais de intoxicação. Foi socorrido pelos para-médicos do resgate, aos quais, de acordo com relatos de testemunhas e do jornal "Sueddeutsche Zeitung", teria entregue três isqueiros. Sua esposa e seus filhos não se encontravam na residência.

Breno foi levado a um hospital para permanecer em observação e, de acordo com o diretor de esportes do Bayern, Christian Nerlinger, "estava em estado de choque, mas já em fase de recuperação."

No dia seguinte, investigadores da polícia, técnicos especialistas e um cão farejador iniciaram a busca por indícios que pudessem levar à uma conclusão sobre a origem do incêndio. No mesmo dia, o proprietário da casa manifestava sua surpresa pelo fato do fogo ter consumido com tanta rapidez a casa inteira, visto que o imóvel tinha sido totalmente reformado há apenas um ano. Havia um seguro contra incêndio, mas que não seria pago se ficasse comprovada a responsabilidade, intencional ou não, do inquilino ou do proprietário, no sinistro.

Na sexta-feira, 23 de setembro, a reviravolta do caso: de testemunha, Breno passou a ser o principal suspeito. O procurador T.S. Koch afirmava: "...há fortes indícios de que houve uma ação intencional no sentido de provocar o incêndio", justificando desta forma o indiciamento do jogador brasileiro e acrescentava: "...vamos confrontar Breno com fatos novos para que ele possa se defender e dar a sua versão." De acordo com o código penal alemão, a pena mínima para o crime de incêndio intencional é de um ano de prisão.

A diretoria do Bayern de Munique reagiu com surpresa ao indiciamento do atleta e lhe sugeriu um imediato tratamento psicológico com eventual internação no famoso Instituto Max Planck de Psiquiatria, em Munique.

No dia seguinte, sábado, 24 de setembro, sob a alegação de que havia a possibilidade de Breno fugir do país e/ou ocultar provas, a juíza de instrução do caso aceitou os argumentos da procuradoria de Munique e expediu um mandado de prisão contra o jogador que foi detido no mesmo dia e levado para a Penitenciária de Munique, onde permanece na enfermaria do estabelecimento prisional sob cuidados médicos.

Logo após a detenção de Breno, a diretoria do Bayern de Munique manifestava a sua indignação. Uli Honess, presidente do clube, afirmava:"A prisão de Breno é inadmissível. É algo que jamais achei ser possível acontecer no nosso país. Sabemos que nem tudo está esclarecido, mas o teatro que a procuradoria de Munique faz em torno desse caso é uma loucura. Estamos atônitos com a ação da polícia. Breno deveria estar num hospital e não numa prisão". Karl-Heinz Rummenige, diretor executivo do Bayern, declarou ao jornal Merkur de Munique: "Vamos apoiar Breno nessa situação. É preciso ressaltar que, de acordo com a lei alemã, vale a presunção de inocência enquanto não houver prova em contrário."

Ninguém sabe ao certo o que aconteceu de fato naquela noite fatídica na casa de Breno, a não ser ele mesmo. Por enquanto, de acordo com a polícia, há apenas indícios. O próprio encarregado do inquérito, o procurador T.S. Koch, declarou numa de suas inúmeras entrevistas: "Breno terá a oportunidade de esclarecer tudo."

Isto posto, é preciso deixar claro que num Estado de Direito qualquer suspeito de uma ação criminosa é considerado inocente até prova em contrário. Não é diferente na Alemanha e a Justiça daquele país tem a obrigação de garantir a integridade física e psíquica de Breno, assegurar-lhe pleno e amplo direito de defesa na presença de um advogado, além de zelar pela manutenção de sua dignidade como ser humano enquanto estiver no estabelecimento prisional.

O Bayern de Munique, empregador de Breno, manifestou verbalmente apoio ao jogador através dos membros de sua diretoria. Está na hora de transformar palavras ditas na imprensa em ações concretas de apoio. O clube, convicto da inocência do seu atleta, não deve medir esforços para obter sua libertação provisória mediante pagamento de fiança para que Breno possa aguardar em liberdade as ações do poder judiciário enquanto não for determinada definitivamente a sua responsabilidade no incêndio. Além disso, o clube tem a obrigação de zelar pela saúde do seu jogador, seja através do seu próprio departamento médico, seja através da rede hospitalar de Munique.

Breno saiu muito jovem do Brasil para uma terra estranha e de cultura completamente diferente. Foi jogar no maior clube da Alemanha, onde a concorrência é brutal e não conseguiu se firmar como titular na equipe. No decorrer do percurso, sofreu com contusões das quais não se recuperou completamente até hoje, além de passar por problemas de ordem estritamente pessoal. Sabe-se agora que vivia bastante isolado em sua bela casa num bairro elegante de Munique. Mal falava alemão e tinha muitas dificuldades de se integrar à uma sociedade refratária a novos relacionamentos. Comparecia ao Centro de Treinamento do Clube apenas para tratar de sua reabilitação física fazendo fisioterapia. Queixava-se de dores no joelho e temia por uma nova intervenção cirúrgica. O seu grande sonho de uma promissora carreira no futebol internacional foi consumido pelo fogo e acabou virando um grande pesadelo na madrugada de 20 de setembro.

Que Fiel, que Mengão, que nada! O negócio é o maracatu do Santa

Sem chorumelas, lesco-lesco, reco-reco. O negócio é frevo, maracatu. E mais: os últimos serão os primeiros. Pelo menos na arquibancada.

Apesar de frequentar a quarta divisão do Campeonato Brasileiro, o Santa Cruz é o senhor dos anéis no esporte bretão nacional.

O time pernambucano tem a melhor média de público do país, com 34.612 pagantes por partida – o balança mas não cai da Série D é de 2.286 testemunhas por jogo.

Graças a uma torcida simplesmente fantástica, que merecia estar na elite do esporte bretão, o Cobra Coral obteve um dos maiores públicos deste ano no duelo contra o Coruripe, de Alagoas, na abertura das oitavas de final: 44.642 torcedores – renda de R$ 454.245. Ganhou por 1 a 0.

A paixão da galera pelo Santa Cruz goleia fácil os cinco melhores clubes da elite, em público pagante, até a 25ª rodada do Brasileirão:

Santa Cruz - 34.612
Corinthians - 27.347
São Paulo   - 22.198
Bahia         - 21.060
Flamengo   - 18.766
Coritiba      - 18.672
                                        ######
Caixa-forte. Enquanto a torcida joga todas as fichas no bico das chuteiras de Luís Fabiano para o soberano Tricolor chegar ao hepta, a cartolagem está mais preocupada com o porquinho da poupança. E nem poderia ser diferente. O atacante foi contratado por R$ 20 milhões, recebe mais de R$ 400 mil mensais e só agora, depois de seis meses e meio, vai estrear, justamente no 51º aniversário do Morumbi. Passando a régua: cada um dos 12 jogos que Luís Fabiano disputará até o final do ano custará cerca de R$ 2 milhões.

Sugismundo Freud. Não se esqueça: a sogra já foi nora.

Piou, dançou. O democrático Felipão acredita ter encontrado uma boa fórmula para recuperar o voo do periquito em revista no Brasileirão: proibiu as entrevistas até a partida contra o Coelho. Ele também colocará um zíper na boca – normalmente, solta o verbo e os cachorros na sexta. A ‘lei da mordaça’ foi referendada pelos cartolas. Somente será quebrada se a equipe conquistar a segunda vitória em oito jogos.

Twitface. O Mano dos manos adora desafios: Diego Souza é banco.

Virada mineira. A torcida do Galo tem bons motivos para confiar numa reviravolta na tabela, sem virá-la de ponta cabeça: Didira, 23 anos, ex-gandula e meia do ASA, de Arapiraca. Cícero dos Santos Bezerra passou também por Nacional (SP) e Barbarense (SP). Ele pode estrear contra o Ceará.

Domingo feliz. Depois de comer o pão que o diabo esqueceu no forno em brasa, faturando em média R$ 42 mil por jogo no primeiro turno, o Botafogo festeja um pouco de caviar: descontadas despesas e taxas, mais R$ 85 mil penhorados pela Justiça, o clube papou R$ 337 mil no duelo contra o Tricolor.

Tiro curto.
Sua senhoria Sandro Meira Ricci relatou na súmula de Botafogo x Tricolor uma nova ‘arma’ da torcida: atirou no gramado um tubo de pasta de dente. Olha o passarinho!

Eu sou o bom.
O Colorado está se achando: resolveu autoproclamar-se ‘SeleInter’ por conta das convocações de Kleber, Oscar, Bolatti, Guiñazu e D´Alessandro (cortado) para o amistoso ‘me-engana-que-eu-gosto’ em Belém.

Gilete press. Do editorial da ‘Folha’: “A presidente Dilma Rousseff tem acertado ao não ceder às exigências da Fifa para a realização da Copa no Brasil (...) O mais novo motivo de disputa é a Lei Geral da Copa, que define regras para sediar o Mundial no país, como políticas de ingresso, distribuição de direitos de mídia e garantias dos patrocinadores (...) Um ambiente de fragilidade institucional, com as leis do país suspensas para atender a uma entidade privada, seria um novo golpe no duvidoso legado da Copa.” Bingo!

Tititi d’Aline. A fila anda. O garoto Neymar chora as botinadas no coração amigo da atriz Daniela Carvalho, 25 anos, ex-protagonista de ‘Malhação’. O pontapé inicial foi dado quando o atacante pintou na novela.

Você sabia que... 82% dos gols do Santos saíram no segundo tempo?

Bola de ouro. Kaká. Aos poucos, parece estar voltando à boa forma: comandou o Real Madrid na vitória sobre o Ajax. Participou da jogada do primeiro gol, marcou o segundo e deu a assistência para o terceiro.

Bola de latão. Tevez. O hermano se recusou a entrar em campo na derrota do City para o Bayern de Munique. Vai dançar a cumbia no time inglês.

Bola de lixo. Agnelo Queiroz. O imaculado governador do DF quer porque quer trocar o nome do Estádio Mané Garrincha para Nacional de Brasília. Como se já não bastasse a dinheirama desperdiçada, uma idéia estapafúrdia.

Bola sete. “Estava na fila e não havia nem 100 torcedores. Duas horas depois, simplesmente desapareceram 14 mil ingressos” (de um torcedor, que tentou comprar bilhete para o jogo com o Corinthians – dos males o menor, já que muitos deles ficaram sem entrada e ainda levaram jatos de extintor na cara - ridículo).

Dúvida pertinente. Brasil x Argentina: superclássico ou minipelada?

VÍDEO: Real Madrid ensina Ajax a como contra-atacar na Champions League

Kaká voltou à Liga dos Campeões. E bem, faminto.

Contra o Ajax, o Madrid não foi magnifícico, mas deu prova de que é candidato ao título, se conseguir superar alguns problemas internos.

E se Mourinho falar menos.



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Kaká comemora atuação em vitória do Real: 'Fiz uma grande partida'

Protagonista na vitória do Real Madrid sobre o Ajax, pela Uefa Champions League, com um gol e uma assistência nesta terça-feira, o meia brasileiro Kaká não escondeu a sua satisfação com sua própria performance na partida.

"Eu desfrutei, não me doeu nada e fisicamente eu me encontro bem", analisou o meia brasileiro, após a vitória por 3 a 0, à rede de televisão espanhola "TVE". A partida desta terça foi a primeira em que Cristiano Ronaldo, Benzema e Kaká marcaram gols no mesmo jogo pelo Real.

"Hoje, como todo o time, fiz uma grande partida. Quero triunfar com esta equipe. Tenho boas sensações, é uma boa vitória, estamos bem no grupo e vamos seguir assim. Agora vem o Espanyol, depois pausa para as seleções e aí continua a temporada", completou Kaká.

Kaká marcou um gol e deu uma assistência na vitória do Real
Kaká marcou um gol e deu uma assistência na vitória do Real
Crédito da imagem: Reuters

Mancini revela que Tevez se recusou a jogar e decreta: argentino não atua mais pelo City

O Manchester City encontrou grandes dificuldades contra o Bayern de Munique, nesta terça-feira, na Allianz-Arena. No chamado 'grupo da morte' da Uefa Champions League, o time inglês foi para o intervalo perdendo por 2 a 0, sem grandes perspectivas.

Na etapa final, o técnico Roberto Mancini pensou em colocar o argentino Carlitos Tevez no jogo, mas o jogador se recusou a entrar em campo, revelou o treinador depois da derrota na Alemanha. "Tevez se recusou a entrar na partida", disse o italiano.

"Um jogador não pode se recusar a ajudar seus companheiros. Ele criou esse problema", continuou o técnico do Manchester City: "É uma situação péssima". Mancini até decretou o fim da era Tevez no clube: "Ele nunca mais jogará pelo City novamente. Ele está acabado comigo".
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Tevez ficou no banco contra o Bayern e se recusou a entrar na partida
Crédito: Reuters
"Estou realmente decepcionado, porque ele é Carlos. Quando um jogador se recusa a ajudar seus companheiros em um jogo tão importante quanto esse, é muito decepcionante", continuou o treinador italiano. "Nós falaremos sobre isso com a direção nos próximos dias".

Tevez tornou-se um grande problema para Roberto Mancini desde que revelou que não queria permanecer no Manchester City nesta temporada. O atacante argentino esteve muito próximo de acertar seu retorno para o Corinthians, mas a negociação não foi concretizada.

Durante a janela de transferências da Europa, o nome de Carlitos esteve envolvido com a Inter de Milão, época em que foi até visto com um vice-presidente do time italiano. Mas o alto valor pedido pelo City espantou possíveis interessados, e ele ficou na Inglaterra a contragosto.

Desde então, Tevez pouco tem atuado com Roberto Mancini e tem entrado em algumas partidas, até se recusar a entrar na partida desta terça-feira na Allianz-Arena.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Brasileiro Série B


20h30 Guarani 3x1 Bragantino
20h30 Duque de Caxias 1x3 São Caetano
20h30 Náutico 2x0 ABC
20h30 Grêmio Barueri 2x2 Boa
20h30 Salgueiro 0x1 Americana
20h30 Vila Nova-GO 1x1 ASA
20h30 Icasa 3x1 Paraná Clube
20h30 Vitória 2x0 Ponte Preta
20h30 Criciúma 1x0 Sport
20h30 Portuguesa 3x0 Goiás

Liga dos Campeões


13h00 CSKA Moscow 2x3 InternazionaleGrupo B 
15h45 Real Madrid 3x0 Ajax Grupo D
15h45 Lyon 2x0 Dinamo Zagreb Grupo D
15h45 Otelul Galati 0x1 Benfica Grupo C
15h45 Manchester United 3x3 Basel Grupo C
15h45 Trabzonspor 1x1 Lille Grupo B
15h45 Napoli 2x0 Villarreal  Grupo A
15h45 Bayern de Munique 2x0 Manchester City Grupo A

VÍDEO: Equilíbrio dá o tom na Itália. E o melhor time não é o líder

É o início de campeonato mais equilibrado na Itália desde a adoção dos 3 pontos por vitória, em 1994. Ninguém dispara, favoritos só venceram um jogo e a sensação do campeonato é a Atalanta, que seria líder se não fosse a penalização de seis pontos.

Veja comentário da rodada do fim de semana.



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Os Bills estão de volta?

Os Bills estão acreditando
Os Bills estão acreditando
Crédito da imagem: Reuters


Faz tempo, muito tempo que o torcedor do Buffalo Bills não tem motivos para sorrir. O time que dominou a AFC durante a primeira metade da década de 90, estava mais do que guardado na memória do fanático de Buffalo. Falar do legado dos Bills significava falar de Jim Kelly, Andre Reed, Thurman Thomas, Cornelius Bennet, Daryl Talley e Bruce Smith. Uma menção do quarterback Doug Flutie também trazia um leve sorriso ao rosto de um torcedor apaixonado mas sem time por muito tempo.

O orgulho de ser Bills estava diretamente relacionado aos grandes ídolos do passado, aposentados há mais de 10 anos. Lembranças de grandes vitórias nos playoffs de 90, 91, 92 e 93 em cima do Denver Broncos do QB John Elway, o arqui-rival Miami Dolphins do quarterback Dan Marino e o Kansas City Chiefs de Joe Montana ainda trazem empolgação. Quem pode esquecer a excepcional virada de Frank Reich em janeiro de 1993 quando levou sua equipe a vitória depois de estar perdendo por 35 a 3 no intervalo (maior virada da história da NFL)? Existia algo mais bonito do que ver o Andre Reed agarrar uma bola de Jim Kelly e levá-la para touchdown? Ou será que a verdadeira poesia em movimento era Thurman Thomas (o Thurminator) e suas corridas e recepções incríveis?

É verdade, aqueles times nunca ganharam um Super Bowl e fizeram seu torcedor sofrer durante quatro derrotas na finalíssima da NFL. Os playoffs de 1999 (a última vez que os Bills foram à pós-temporada), também trouxeram bastante dor. Foi lá que os Bills permitiram um retorno de kickoff no último segundo numa derrota angustiante para o Tennessee Titans. É, foram momentos bons e ruins, não há dúvida. Mas NADA se compara ao que o torcedor tem passado nos últimos 10 anos.

Péssimas escolhas no draft, free agents que não deram certo, e a falta de um quarterback. Esse foi o lema nos últimos 10 anos em Buffalo. Parecia que nada dava certo. Até que os Bills chegaram perto dos playoffs uma ou duas vezes desde 2000, mas a maioria dos times nem trazia uma onça de esperança ao torcedor. Campanhas de 3-13, 4-12, etc. tem sido a norma em Buffalo.

Uma nova temporada sempre traz novas expectativas e esperança. Mesmo assim, nenhum "expert" estava colocando fé nos Bills de 2011. É verdade, o QB Ryan Fitzpatrick mostrou ser um jogador capaz na temporada passada. Concordamos que Fred Jackson correu bem em 2010, e a seleção de Marcel Dareus no último draft prometia ajudar uma das piores linhas defensivas da NFL. A aquisição de Nick Barnett também trazia esperança a um grupo de linebackers que foi mais do que péssimo no ano passado.

Juntando tudo isso, os Bills foram escolhidos para terminar no fim do poço na classificação da AFC East. Eu acho que nem o torcedor mais fanático esperava comemorar a terceira vitória da temporada no dia 25 de setembro…contra o New England Patriots, time que Buffalo não vencia há 2.940 dias. E...ela aconteceu. Depois de estarem perdendo por 21 a 0, os Bills viraram. O torcedor enlouqueceu.

O otimiso permeia Buffalo
O otimiso permeia Buffalo
Crédito da imagem: Reuters



A vitória contra os Patriots pode ter significado a volta por cima dessa franquia. É lógico que tudo isso será irrelevante se a equipe não jogar bem daqui pra frente. Mesmo assim, Domingo foi o dia do torcedor lavar a alma.

Tom Brady foi interceptado quatro vezes na temporada passada, ele sofreu quatro no domingo. Os Patriots tinham vencido 20 de 21 contra os Bills, antes de sairem derrotados. New England tem sido o símbolo de estabilidade nos últimos 10 anos, Buffalo o símbolo de futilidade. Para o torcedor, a vitória significa um recomeço. A esperança voltou. E que tal os Bills, eles estão de volta?

Ryan Fitzpatrick não é Jim Kelly, Fred Jackson não chega perto dos pés de Thurman Thomas, e David Nelson não é exatamente Andre Reed. Mas, tudo bem, isso não importa. O que importa mesmo é que esse time tem mostrado garra e muita luta nessas três primeiras semanas, e o torcedor agora enche o peito ao falar dos Bills de 2011, o único time da AFC que ainda não perdeu nessa temporada.

Ele não é o próximo Jim Kelly, mas Ryan Fitzpatrick está jogando muito
Ele não é o próximo Jim Kelly, mas Ryan Fitzpatrick está jogando muito
Crédito da imagem: Reuters

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Argentino - Apertura


17h00 Unión 1x1 Banfield
19h10 Lanús 1x0 Colón
21h15 Newells Old Boys 1x1 Godoy Cruz

Português

16h15 Acadêmica 4x0 Feirense

Inglês

16h00 Norwich 2x1 Sunderland

Espanhol

16h00 Getafe 1x0 Betis

Brasileiro Série C

16h00 Brasiliense-DF 2x2 Chapecoense

Até quando vão brincar com o Palmeiras?

Perdi a conta das vezes em que escrevi a respeito de humilhações a que o Palmeiras é submetido em sua história recente. Parece filme repetido vir aqui, ou no jornal ou na tevê, e falar de tropeços vergonhosos de um time que tem biografia magnífica, rica e única no país. Mas que, aos longo das últimas décadas, tem sido destruída sem parar. É fiasco atrás de fiasco.
O empate por 1 a 1 com o Atlético-GO com dois a menos, na noite deste domingo, é apenas o sinal mais recente dessa queda, que qualquer palmeirense sensato e lúcido percebe, mas que passa batida por quem tem a obrigação de detê-la. Ou melhor, de evitá-la. Há muito bato na tecla de que a mentalidade no Palestra Itália parou no tempo, se calcificou, mumificou. E isso se reflete no time, que foi sem alma, sem eficiência, sem qualidade, sem coragem.  E não só neste episódio de Goiânia.
 Grupos perdem energia em brigas internas, buscam o poder, prestígio ou vendettas pessoais, e deixam a grandeza do Palmeiras em segundo plano. Administrações vêm e vão sem marcar por iniciativas atrevidas, inovadoras. Sem estarem à altura de uma das maiores torcidas do Brasil – e infelizmente hoje em dia alvo de piada.
 A cartolagem alviverde é frágil, imobilizada e espalha mediocridade. Manda embora técnicos que brilham nos rivais (aí está Muricy), dispensa jogadores que comandam adversários (Diego Souza no Vasco), finge que nada acontece quando atletas como Valdivia e Kleber vêm a público e desafiam dirigentes. Que se calam e, portanto, admitem como verdadeiras as críticas.
A memória do noninhos que fundaram o clube, quase cem anos atrás, tem sido seguidamente desrespeitada. De que adianta erguer uma arena ultramoderna, se há o risco de não ter time para exibir-se nela? Para que ter estádio de primeira, se o elenco é de quinta? Para que um complexo esportivo de última geração? Para ser utilizado para shows? Ou para servir de extensão do estacionamento do shopping ao lado? Que destino querem dar ao Palmeiras?
 O Palmeiras precisa recuperar seu lugar de sempre, que é o de liderança, destaque, vanguarda. A vocação do Palmeiras é brigar por títulos, levantar taças, revelar e consagrar craques, encantar torcedores. E não passar recibo de incompetência, ser coadjuvante ou motivo de gozação.
O Palmeiras de verdade não tem lugar para jogador meia-boca, para falsos brilhantes! Muitos até são esforçados, e daí? Não têm estofo para vestir camisa que um dia foi usada por Djalma Santos, Valdemar Carabina, Dudu, Ademir, Servílio, Luís Pereira, Rivaldo, Evair, Julinho Botelho. Como cartolas não deveriam ocupar cadeiras que uma vez foram de Ferrucio Sandoli, Delphino Facchina, Nelson Duque, Paschoal Giuliano, Arnaldo Tirone (pai).
 O Palmeiras real não é esse que se vê em campo. O uniforme e o escudo até parecem os de verdade, mas são apenas cópias malfeitas, que desonram sua tradição. É enganação, usurpação. Chega de fraudes! Basta com descaso! Ou o Palmeiras dá uma chacoalhada, renasce, se impõe, ou se prepara para a degola e o fim.
O estrago que estão a fazer no Palmeiras não tem perdão.

Palpites da Semana 3 da NFL

Cam Newton espera mais uma ótima performance contra os Jaguars
Cam Newton espera mais uma ótima performance contra os Jaguars



A Semana 2 foi bemmmmm melhor que a Semana 1. Finalmente o "Polvo Paulo" acertou alguns palpites. Depois de um desempenho de 8 acertos e 7 erros na primeira semana, acertamos 12 de 16 palpites.

Desempenho na semana passada: 12-4
Campanha na temporada: 20-11


Agora vamos ao que interessa. Palpites para a Semana 3 da NFL!


Patriots ganham dos Bills
Dolphins ganham dos Browns
Panthers ganham dos Jaguars
49ers ganham dos Bengals
Lions ganham dos Vikings
Saints ganham dos Texans
Eagles ganham dos Giants
Titans ganham dos Broncos
Raiders ganham dos Jets
Chargers ganham dos Chiefs
Ravens ganham dos Rams
Packers ganham dos Bears
Seahawks ganham dos Cardinals
Bucs ganham dos Falcons
Steelers ganham dos Colts
Cowboys ganham dos Redskins

Um dono em cada tempo

O primeiro tempo foi do Botafogo, o São Paulo mandou no segundo. Os primeiros 45 minutos deixaram a impressão que seria um massacre, um passeio dos botafoguenses, melhores em tudo.

O time de Caio Jr. soube usar sua velocidade para desmontar o sistema defensivo de Adílson Batista e criar oportunidades de gol.

Sem a bola, os botafoguenses recuavam e marcavam com dez jogadores, numa demonstração de comprometimento coletivo. Apenas Loco Abreu permanecia mais adiantado, prendendo os zagueiros e tentando comprometer a saída de bola tricolor.

Quem viu apenas o primeiro tempo não vai acreditar que as características da partida tenham sido radicalmente alteradas na fase final. Com 2 a 0, Loco Abreu perdeu aquele que parecia ser o gol mais fácil e simples de marcar.

Na pequena área, o uruguaio finalizou de canela a bola que certamente destruiria a reação do São Paulo, iniciada por Henrique e definida por Rivaldo.

Com os dois na partida, o São Paulo ganhou presença na área e domínio no meio de campo. Inexplicável, porém, foi a mudança de comportamento do Botafogo, que simplesmente parou de correr e de marcar. Estacionou o time na vantagem e torceu por ela.

A quebra de ritmo foi radical, inexplicável.

Mas foi um bom jogo, com um dono em cada tempo.

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BOTAFOGO 2 x 2 SÃO PAULO
Local: Estádio Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 25 de setembro de 2011, domingo
Hora: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (Fifa-DF)
Assistentes: Carlos Berkenbrock (Fifa-SC) e Fabio Pereira (TO)
Cartões Amarelos: Juan, Wellington, Piris (São Paulo)
Gols:
BOTAFOGO: Loco Abreu, aos 24 e aos 40 minutos do primeiro tempo.
SÃO PAULO: Henrique, aos 20, e Rivaldo, aos 46 minutos do segundo tempo.

BOTAFOGO: Renan; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Marcelo Mattos, Renato, Elkeson e Maicosuel (Felipe Menezes); Herrera (Cidinho) e Loco Abreu (Lucas Zen).
Técnico: Caio Junior

SÃO PAULO: Rogério Ceni; Piris (Jean), Xandão, Rhodolfo e Juan (Rivaldo); Denílson, Carlinhos Paraíba, Wellington e Cícero; Lucas e Marlos (Henrique)
Técnico: Adilson Batista

Árbitro erra, gera revolta da torcida e desperta PM despreparada

O Atlético Paranaense vencia o Fluminense por 1 a 0 na Arena da Baixada, quando o árbitro Wagner Reway marcou pênalti de Manoel em Lanzini, aos 46 minutos da etapa final. Segundos antes, o argentino havia se atirado na área. Uma nova tentativa instantes depois bastou para que conseguisse seu claro objetivo, cavar uma penalidade máxima para salvar seu time da derrota.

Algo que se repete com apavorante frequência no futebol brasileiro. Reflexo evidente das péssimas arbgitragens, da moda do cai-cai apoiado por setores da mídia e do corporativismo daqueles que apitavam e agora "analisam" a atuação dos colegas. E entre os modismos há o do politicamente correto, que condena o torcedor que não se comporta no estádio como se fosse beata na missa.

A revolta dos atleticanos foi mais do que compreensível. O time luta contra o rebaixamento e os três pontos eram de enorme importância. Dois deles foram retirados da conta do Furacão após a terrível intervenção do apito no andamento da partida com a equivocadíssima marcação do pênalti. Foi daqueles resultados difíceis de engolir, ainda mais nas circunstâncias.

Exigir que aquelas pessoas apaixonadas pelo seu time enfiem o rabo entre as pernas e voltem para casa sem qualquer manifestação é pedir demais. Torcedor não tem o direito de bater em ninguém, de invadir treinos, de depredar o clube, o estádio, mas ainda pode protestar, seja contra dirigentes, jogadores, técnicos, adversários e arbitragem, ora. Cabe a quem faz a segurança impedir excessos.

Mas não é assim que costuma agir a polícia. Já disse e escrevi antes que acho a presença de policiais fazendo a segurança dentro dos estádios muito questionável. Se o espetáculo e privado, lá dentro a segurança também deveria ser particular, como nos shows que acontecem nos mesmos locais das pelejas. Mas a partir do momento que a PM se dispõe a fazer tal trabalho, que o faça direito.

Torcedor com raiva do juiz, na maioria dos casos, não vai além dos palavrões, do desabafo revoltado e, no caso de sábado, a meu ver com inteira razão. Os que fazem a segurança estão ali para não permitir que passem dos limites e prender quem for além atirando algo, tentando agredir ou mesmo atacando alguém. E o cidadão que paga ingresso não é bandido, até que se prove o contrário.

A polícia se posicionou no campo de jogo, voltada para a arquibancada. Do outro lado da grade os atleticanos xingavam a arbitragem. Impossível entender a postura de policiais que exibiram armas pesadas para a torcida, provocando correria em meio às cadeiras. Qual a necessidade daquilo? Por que mandar as pessoas embora aos empurrões? Com quem eles acham que estão lidando?

A televisão exibiu tudo. Um show de excessos, demonstrações de força desproporcional, desnecessária, como se torcedores fossem bandidos num motim, presos numa rebelião, elementos de alta periculosidade. Isso quando na verdade eram apenas rubro-negros querendo mostrar sua revolta ao responsável por começar tudo aquilo. Cenas muito piores do que os palavrões dirigidos ao árbitro.

E em meio às imagens da TV, uma cena que praticamente encerrou o pífio espetáculo militar. Dois policiais olham em tom desafiador para torcedores. A câmera está fechada neles, E daí? Isso não os inibe, nem impede um deles de disparar palavrões. Olham para quem está na arquibancada em postura que vai além da arrogância. Me senti vendo um daqueles filmes da Segunda Guerra.

O futebol não precisa disso, não precisa dessa gente que apita mal e muito menos dos que são valentes diante de torcedores que só querem desabafar após um erro que estragou o fim de semana deles. Por favor, guardem toda essa valentia para os marginais. Torcedor de futebol é apenas o cara mais importante desse negócio todo. Os bandidos são outros.

PS: se você acha que foi pênalti, que o árbitro acertou, ok. Mas entenda que isso é o menos importante e não é a discussão que o post acima propõe. O debate aqui é outro, interessa a todas a torcidas, a todos que vão aos estádios. Basta ler e entender, não é tão difícil. 

Policial com a arma e a distância entre torcedores e campo: o que eles poderiam fazer
Policial com a arma e a distância entre torcedores e campo: tensão

Policial exibe a arma para a torcida e provoca perigosa correria em meio às cadeiras
Detalhe do policial que exibe a arma e provoca correria em meio às cadeiras

A correria dos torcedores ao serem colocados para fora pelos policiais: perigo
Correria dos torcedores ao serem colocados para fora pelos policiais: perigo

Policiais empurram um torcedor: não basta dizer ao cidadão algo como
Policiais empurram um torcedor: não basta dizer ao cidadão "Vambora"?


Policial grita em tom agressivo com torcedores: olhares ameaçadores e intimidação
PM grita em tom agressivo com torcida: olhares ameaçadores e intimidação

Vasco e Diego Souza iluminados; Urubu cancela 'viagem ao ES'

Depois de uma leve puxadinha no freio contra o Dragão, o ‘Trem Bala da Colina’ voltou com força total, atropelou a Raposa e abriu vantagem na liderança do Brasileirão. De quebra, acabou com um tabu de cinco anos sem abater o inimigo.

Com uma atuação de gala de Diego Souza, autor de três gols, um deles de placa, a nau vascaína navegou tranquila em Sete Lagoas e chegou aos 49 pontos, dois a mais que o Timão, novo vice-líder.

Aos trancos e barrancos, com apenas três chutes a gol e muito tico-tico sem fubá no Pacaembu, a equipe de ‘Titenic’ derrubou o Bahia.

Pela bolinha mostrada à Fiel, terá de melhorar muito, já que no próximo fim de semana vai encarar o... ‘Trem Bala’ em São Januário. Haja coração!

Às outras botinadas e caneladas da jornada:

1) Com inesquecível triunfo na bacia das almas diante de um moribundo Coelho, Flamengo quebra jejum de 10 jogos sem vencer e ‘pofexô’ Vanderlei Luxemburgo cancela ‘pojeto’ traçado com a presidenta Patrícia Amorim – intertemporada no Espírito Santo para conhecer Vitória;

2) Asa-delta da Raposa cada vez mais perto do precipício: sete jogos sem ganhar – que beleza;

3) Sem nheco-nheco: Botafogo, derrota no empate; Tricolor, vitória no golpe final de Rogério Ceni;

4) Grêmio apela ao tradicional arroz com feijão, fica mais sossegado na zona do ‘chove não molha’ e detona ainda mais a juba do pobre Leão da Ilha;

5) Sem Neymar, Peixe volta a ser fisgado após seis vitórias e dois empates, deixa de sonhar e faz a festa do Figueira – havia cinco jogos que não vencia;

6) Cartões, arbitragem mandrake, revolta da torcida: de tudo um pouco na Arena da Baixada, menos bola entre Furacão e Fluminense;

7) Inter depena mais um pouco o Galo de bico quebrado e volta a se assanhar na luta por Libertadores;

8) Carroça Desenfreada cearense passa por cima de Coxa e se afasta da zona do agrião queimado;

9) Palmeiras de Felipão, pior que mulher feia: nem com 11 contra 9 consegue superar um heroico Atlético/GO.
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Jingle bells. O atacante Deivid anda mais feliz que aposentado no final do mês. Além de perder a posição no ataque do urubu, ele está cansado de gastar saliva para tentar receber 10 meses de direito de imagem – uma merreca de R$ 4 milhões. Preocupado com a mortadela e a tubaína na próxima ceia de Natal, Deivid pensa em recorrer à Justiça. Merry Christmas.

Sugismundo Freud. Sai e-mail, entra e-mala.

Pica-Pau. Em agradecimento aos ótimos serviços prestados à plim-plim, cartolas de vários clubes aterrissaram na Cidade Maravilhosa dos bueiros voadores. As mordomias incluíram relax na pensão Copacabana Palace, com direito a comes e bebes, e ingresso para o Rock in Rio. Papo vai, papo vem, souberam que cada cota de patrocínio do futebol representará um reforço de R$ 180 milhões aos cofres da poderosa, um aumento de quase 35% em relação ao último acordo. Fala que eu te escuto.

Twitface. Abre o olho, Mano dos manos: o Brasil não perde em casa desde agosto de 2002. Acumula 15 vitórias e sete empates.

Gilete press. De Marcelo Damato, no ‘Lance’: “O técnico Luiz Felipe Scolari está cada vez mais obcecado com a chance de voltar a comandar a seleção brasileira. Felipão tem comentado de forma quase aberta no Palmeiras que gostaria de dirigir o Brasil em 2014. Sua maior preocupação é que se a chance surgir Ricardo Teixeira não lhe faça o convite.” Ão, ão, ão, Felipão é seleção.

Farofa turbinada. Qualquer semelhança entre a Fórmula Vettel e a seleção masculina de vôlei no Sul-americano não é mera coincidência: adoram disputas sem nenhuma emoção, tiram de letra os adversários. Uma chatice só.

Tititi d’Aline. Musa da Copa de 2010, a paraguaia Larissa Riquelme atiçou a imaginação de boleiros e torcedores num papo com a revista argentina ‘Bailando’. Tímida, a moça confessou que gostaria de um bate e rebate num estádio – campo ou vestiário. Disse também que passou dois anos sem marcar um gol e que é ótima em sexo oral. Tamanho? Sabendo usar... nhec nhec.

Você sabia que... por amor ao Vasco o pantera Donizete reduziu o valor de uma dívida em 50% e colocou R$ 250 mil na poupança?

Bola de ouro. Diego Souza. Uma atuação histórica contra Cruzeiro, com direito a bicicleta na trave, três gols, um deles de ‘chapéu mexicano’.

Bola de latão. Brasil olímpico. A equipe de ginástica rítmica ficou em 22º lugar no Mundial e está fora dos Jogos de Londres, em 2012. Participaram 24 países.

Bola de lixo. Vândalos cruzeirenses. Mais de 200 anjinhos bandidos tentaram invadir a Toca da Raposa para protestar contra o time. Além de bater nos carros dos jogadores, chegaram a arremessar pedras no portão. A violência continuou após a derrota para o Vasco. Como sempre, ninguém foi preso...

Bola sete. “O treinador tem que me colocar desde o início e ver até onde vou. Não estou tendo essa oportunidade” (do ‘vovô’ Rivaldo, 39 anos, após salvar o Tricolor da derrota, mandando um torpedo a Adilson ‘Pardal’ Batista).

Dúvida pertinente. Palmeiras, a vergonha do ano?