quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Brasileiro Série A

20h30 Santos 2x0 Botafogo

Copa Sul-Americana


19h10 Arsenal Sarandí 3x2 Olimpia-PAR
21h50 São Paulo 1x0 Libertad
21h50 Flamengo 0x4 Universidad de Ch

Liga dos Campeões

16h45 Barcelona 2x0 Viktoria Plzen Grupo H
16h45 Milan 2x0 BATE Borisov Grupo H
16h45 Porto 1x1 APOEL Grupo G
16h45 Shakhtar Donetsk 2x2 Zenit Grupo G
16h45 Olympiacos 3x1 Borussia Dortmund Grupo F
16h45 Olympique 0x1 Arsenal Grupo F
16h45 Chelsea 5x0 Genk Grupo E
16h45 Bayer Leverkusen 2x1 Valencia Grupo E

Pan (M)


13h00 Costa Rica 1x0 Cuba Grupo B
20h00 Argentina 1x1 Brasil Grupo B
23h00 México 2x1 Equador Grupo A

PVC: Lyon pode dar chance para o Ajax se classificar

Comentarista da ESPN, Paulo Vinícius Coelho, diz que o Real está forte principalmente pelo lado esquerdo, mas precisa variar o jogo mais com di María pelo lado direito.

Kleber no Vasco? Os jogadores teriam vetado

No Rio de Janeiro, o nome do atacante Kleber foi ventilado em São Januário. O jogador foi afastado do elenco do Palmeiras pelo técnico Luiz Felipe Scolari, com o aval da diretoria do clube. Kleber tentava se arrumar no Flamengo, com seu amigo Vanderlei Luxemburgo. E isso ainda pode acontecer.
Tão logo o problema no Palmeiras ganhou repercussão, o nome de Kleber foi comentado pela comissão técnica do Vasco. A possibilidade de reforçar o time com o atacante para 2012, já que ele não tem como jogar neste Brasileiro por ter feito mais de seis partidas pelo Palmeiras, foi prontamente vetada pelo próprio elenco cruzmaltino.
Ou seja: não querem Kleber em São Januário. Mas duvido que o jogador fique sem time na próxima temporada. Se isso acontecer, o Palmeiras terá de pagar seu salário de R$ 300 mil por mês até 2015, quando termina sem contrato.
O problema é que nem todos ainda estão seguros de que Felipão permaneça no Palmeiras em 2012. Ele deu sua palavra que continua no clube, mas no futebol os ventos sopram fortes e rápidos demais. E tudo pode mudar.

Trocando em miúdos

Biografias de vencedores merecem respeito. A de Rivaldo é especial, pois se trata de craque, melhor jogador do Brasil no Mundial de 1998 e fenomenal em 2002 na conquista do penta. Mas a trajetória dele está abalada no São Paulo e fica um ponto de interrogação em torno de seu futuro no Morumbi em 2012. Na entrevista que concedeu a Eduardo Maluf, e publicada na edição de ontem, Juvenal Juvêncio mostrou desalento com o desempenho do astro, "que já não é o mesmo". Nem poderia, pois o tempo passa.


O dirigente usou Rivaldo para ilustrar falhas que Adilson teria cometido e que contribuíram para arrasar sua avaliação no clube. Juvêncio considerou inoportuno o aproveitamento frequente do meia-atacante, que já não rende tanto quanto alguns anos atrás. Ou seja, sutilmente passou o recado para o substituto - serve para o interino Milton Cruz - de que Rivaldo será mais banco e menos campo.

Sugestão diversa daquela feita meses atrás, ao retornar de Florianópolis, após a eliminação para o Avaí, na Copa do Brasil. Na ocasião, lamentou que Paulo Cesar Carpegiani, demitido semanas mais tarde, tenha preterido a experiência em duelo decisivo para a equipe. O atleta experiente e escanteado, no caso, era Rivaldo, que andava às turras com o ex-treinador e amuado por mofar na reserva.

São situações diferentes, pode alguém sugerir, à maneira de Juvêncio. O camisa 10 então era imprescindível, agora nem tanto. Mudança de avaliação rápida. Só que Rivaldo continua o mesmo, embora em abril tenha virado o velocímetro de 38 para 39 anos. Desde que desembarcou no São Paulo se percebeu que não tinha pique para partidas inteiras. Muitos erraram na avaliação: Carpegiani por ser teimoso e ignorá-lo com acinte, Adilson por temer a torcida e usá-lo além da conta, o próprio Rivaldo por se achar ainda um garotão, e o presidente por pender ora em favor do jogador, ora contra.

Faltou bom senso. Não se deve neste momento abrir mão de delicadeza com um boleiro extraordinário, porém badalado aquém do que merecia, talvez por seu temperamento introvertido. Ao convidá-lo a fazer parte do elenco, Juvêncio sabia que chamava um profissional em fim de linha. Ou imaginava que Rivaldo desfilaria fôlego dos tempos mágicos de Palmeiras e Barça? O administrador calejado não se trairia pela ingenuidade.

Essa incerteza revela que o São Paulo está em busca do norte, e já faz um tempinho. Escrevi ontem que sofre de "Mal de Muricy", por não se livrar da nostalgia das glórias recentes obtidas sob comando de um treinador rifado no Morumbi e nunca esquecido. Faz dois anos que anda à procura de sucessor, sem encontrá-lo. Atira para todo canto e não acerta.

A oscilação atual custou o emprego de Adilson e de certa forma respinga no ídolo. O presidente garante que não o descarta de antemão para o próximo ano. Pelo sim, pelo não, se fosse o Rivaldo começava seriamente a pensar em pegar o boné e cuidar da vida em outra freguesia. Como também é cartola, poderia divertir-se no Mogi Mirim antes de pendurar as chuteiras de vez.

Taí outro ponto melindroso e muito íntimo: cada um deve saber a hora de parar. E essa é decisão difícil, sobretudo para quem se acostumou desde cedo com holofotes. Rivaldo é estrela de primeira grandeza e não pode virar lembrança de si mesmo. Será um pecado mortal, se isso vier a acontecer. Mas há risco. Ainda mais quando pairam no ar versos de Trocando em miúdos, obra-prima de Chico e Francis Hime: "Uma saideira, muita saudade, e a leve impressão de que já vou tarde."

Lá vem o Bota! O Brasileiro mais doido dos últimos tempos pode ter novo líder na noite de hoje. O Botafogo só depende de seu talento para saltar à frente de Flamengo, Vasco e Corinthians. O risco está no adversário, o Santos, tão imprevisível quanto a competição. O campeão da América cambaleia mais que bebum na descida da ladeira, mas às vezes apruma o passo, ergue a cabeça e surpreende.

Cabe a Renato, Herrera, Loco Abreu, Elkeson, Cortês e grande elenco não se deixarem envolver. O Botafogo faz campanha acima do previsto e uma vitória agora representará pitada bem-vinda de confiança na reta final. Só que tem muita gente secando. Quem sabe o Caio Júnior não complementa as explicações com um raminho de arruda para cada jogador colocar atrás da orelha. Bom prevenir; vai que esse negócio de mau olhado funciona... E superstição cai bem no Bota.

Brasil liquida Argentina no 1º tempo, faz 2 a 0 e estreia com vitória no futebol feminino

A seleção brasileira feminina de futebol estreou com o pé direito nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, no México, nesta terça-feira. Sem sua principal estrela, Marta, a melhor jogadora do mundo, que não foi ao Pan, a equipe nacional teve uma ótima atuação nos primeiros 45 minutos e venceu a Argentina por 2 a 0 em duelo disputado no Estádio Omnilife, em Zapopan.

Os dois gols da seleção brasileira saíram na etapa inicial. O Brasil abriu o placar aos 27 minutos, em um lance que gerou reclamação das argentinas: Daniele fez boa jogada pela direita, evitou a saída da bola por pouco e cruzou para Thaís, que só tocou para fazer 1 a 0.

O gol da vitória também saiu no primeiro tempo, aos 36 minutos, com Daniele, que pegou rebote e definiu o placar.

O Brasil volta a campo no futebol feminino pelo Pan de Guadalajara na próxima quinta-feira, diante da Costa Rica. A Argentina tenta a reabilitação contra o Canadá.

Seleção brasileira começou sua participação no Pan com vitória sobre as arquirrivais
Seleção brasileira começou sua participação no Pan com vitória sobre as arquirrivais
Crédito da imagem: Vipcomm

Em final acidentada, 5 de 7 ginastas caem do trampolim; brasileiro dá grande susto

O brasileiro Carlos Pala Ramirez deu um susto na final da ginástica de trampolim, nesta terça-feira, ao cair de costas depois de um salto de aproximadamente 4,5m. Ele errou o posicionamento, foli para trás, de costas no colchão, e saiu até com colete cervical.

No entanto, Carlos Ramirez não foi o único que se acidentou na decisão: outros quatro finalistas também se desequilibraram durante suas apresentações, e apenas o canadense Keegan Soehn, medalhista de ouro, e o outro brasileiro, Rafael Andrade, prata, fizeram o programado.

Carlos Pala Ramirez caiu durante apresentação na final
Carlos Pala Ramirez caiu durante apresentação na final
Crédito da imagem: Vipcomm
A cena de Carlos Ramirez foi a mais forte, porém o chefe-técnico da seleção brasileira disse que não houve qualquer problema grave com o ginasta. "Fizemos alguns exames, ele não teve torção, nem luchação, nem problema nos ligamentos do pé. É só a dor do impacto", explicou Klayler Mouthe. "O salto não foi dos mais altos, mas é a queda de um homem de quase 80kg".

Durante a fase preliminar, Carlos Ramirez também havia caído do trampolim ao se desequilibrar, mas conseguiu ficar de pé e não houve graves consequências.

"Ele não bateu o rosto. Nestas situações, se você sai 1 ou 2 graus do previsto, pode acontecer isso. Mas ele bateu diretamente no colchão, que está lá para isso", disse o chefe de equipe. "Agora vamos levá-lo para a Vila, onde vão fazer outros exames".

ResultadoO brasileiro Rafael Andrade ficou na segunda colocação e garantiu a prata para o Brasil. A medalha de ouro ficou o o canadense Keegan Soehn, que fez 55.535 pontos contra 52.265 do brasileiro. O bronze é do mexicano Jose Alberto Vargas, com 21.130.

Brasil leva mais um ouro por equipes e fecha ginástica rítmica com sete medalhas

O Brasil conquistou mais uma ouro por equipes na ginástica rítmica, desta vez na competição com dois arcos e três fitas. O resultado deixa o país no terceiro lugar do quadro de medalhas da modalidade neste Pan, encerrando a participação com sete medalhas: três de ouro, duas de prata e uma de bronze.

No quadro de medalhas, as ginastas brasileiras terminam na segunda colocação geral. Apesar do maior número de medalhas e as mesmas três de ouro dos Estados Unidos, as norte-americanas, com seis no total, levam vantagem pelo número de pratas: 2 a 1.

Na última conquista, já na noite desta terça-feira, o Brasil somou 24.775 pontos, contra 24.650 do Canadá, medalha de prata, e 24.625 dos Estados Unidos.

Ao todo, a delegação brasileira foi primeira colocada nas três competições por equipe (cinco bolas, geral, e dois arcos e três fitas), prata com Angelica Kvieczynski no individual de maças e mais três bronzes com a mesma Angelica no individual geral, bola e arco.

VÍDEO: Reunião no Palmeiras planeja criar movimento nacional e greve contra torcidas

Uma reunião agenda para as 14h desta terça-feira entre os jogadores do Palmeiras e o Sindicato dos Jogadores Profissionais pode ser o primeiro passo para um movimento contra as agressões de torcedores uniformizados. Rinaldo Martorelli, presidente do Sindicato, vai ao Centro de Treinamento do Palmeiras reunir-se com todos os jogadores. O plano é elaborar um documento em que os atletas informem que não entrarão em campo na próxima agressão de que um deles for vítima. A ideia é construir uma relação com outros sindicatos e nacionalizar o movimento: “Precisamos criar uma cadeia, para se um jogador de qualquer clube receber qualquer tipo de agressão, o campeonato pare”, diz Martorelli. Veja abaixo a íntegra da conversa:

PVC - Onde será a reunião com os jogadores do Palmeiras?
MARTORELLI -
Eu vou à Academia, o Centro de Treinamento do clube. Vou conversar com todos os jogadores.

PVC - E qual é a ideia?
MARTORELLI -
Precisamos tomar duas medidas: 1. Exigir rigor na apuração dos eventos violentos, como a agressão ao jogador João Vítor, semana passada. Precisamos criar ferramentas de cobrança efetiva da Secretaria de Segurança Pública. Termos de ser firmes na primeira, na segunda, na terceira vez, para ver se na quarta vez eles se inibem; 2. precisamos criar também uma posição firme dos atletas em relação a esse tipo de episódio.

PVC - Posição como, por exemplo, negar-se a entrar em campo?
MARTORELLI -
Exatamente. E isso não deve ser apenas com os jogadores do Palmeiras, mas de todos os clubes.

PVC - Você tem conversado com os outros clubes paulistas, já que você é presidente do Sindicato de São Paulo?
MARTORELLI -
Tenho falado, sim. E não apenas com os clubes paulistas, com jogadores de Santos, São Paulo e Corinthians. Nós precisamos conversar e colocar nesse movimento os jogadores de todos os clubes das Séries A e B. Precisamos criar uma cadeia com outros sindicatos, para incluir jogadores de clubes de todos os lugares do Brasil.

PVC - A ideia, então, é, em caso de violência, as rodadas dos Brasileiros das Séries A e B pararem?
MARTORELLI -
É isso o que pretendemos. Veja, os jogadores são ameaçados desde que cresceu esse movimento desse bando de desocupados. Eu também sou. Quando tomo partido, como presidente do Sindicato, de uma ação de um atleta do São Paulo, há são-paulinos que me ameaçam. Quando tomo partido do Kléber, nesse caso contra o Palmeiras, são os palmeirenses que ameaçam. Nós estamos correndo risco, até de morte.

xxx

Rinaldo Martorelli


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