segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Clijsters define calendário para janeiro e enfrenta Wozniacki na Tailândia



Clijsters começará suas atividades logo no primeiro dia de 2011, em uma exibição na Tailândia diante da dinamarquesa líder do ranking Caroline Wozniacki. Uma semana depois, a ex-número um do mundo viaja à Oceania para a disputa da gira de torneios preparatórios para o Australian Open, jogando em Sydney, onde é bicampeã, a partir do dia 9 de janeiro. E, para finalizar, na semana seguinte, tem destino marcado à Melbourne para duas semanas de competições no complexo Melbourne Park, local do primeiro Major da temporada.

A jogadora natural de Bree garantiu, com o terceiro título da Masters na carreira, uma ascensão de uma posição no ranking da WTA, passando a ocupar a terceira colocação da lista, desbancando a norte-americana Serena Williams, que não joga desde Wimbledon. Assim, é apenas desbancada pela russa Vera Zvonareva e pela adversária na Tailândia no Reveillón, Caroline Wozniacki. A condição de terceira melhor jogadora do mundo faz com que seja uma das favoritas ao título do Grand Slam australiano, sendo que seu melhor resultado foi a final de 2004, quando foi derrotada exatamente pela também belga Justine Henin.

Confira mais notícias sobre o tênis feminino...
+ Em Bali, Ivanovic anuncia fim de parceria com seu treinadorESPECIAL:  As 20 maiores musas do tênis! - Nos arriscamos a entrar em uma das mais difíceis e saborosas discussões e apontamos as mais belas tenistas de todos os tempos  (Confira!)


Clijsters beija troféu de campeã da Masters de Doha, conquistado no último domingo
Um dia após se sagrar campeã da Masters de Doha, a belga Kim Clijsters já declarou qual será seu calendário para o início da próxima temporada. A jogadora de 27 anos, que vai curtir um período de férias com a família, voltará aos treinos em meados de novembro a fim de se preparar para a exibição do dia 9 de dezembro diante da compatriota Justine Henin, em Antuérpia. Mas para quem pensa que a tricampeã do US Open terá descanso para as festas no começo do próximo ano, está muito enganado.

Seleção transforma o corredor do hotel em lan house e salão de beleza

Mundial Feminino de Vôlei - Jogadoras no corredor do hotelNatália e Fabiana no início do 'corredor de pernas'
(Foto: Mariana Kneipp / Globoesporte.com)
Laptop para lá, esmalte para cá e muitas pernas no caminho. Quem nesta segunda-feira, dia de folga no Mundial, passou pelo sétimo andar do hotel onde a seleção brasileira está hospedada, se deparou com um corredor transformado em lan house e salão de beleza. Sem sinal de internet nos quartos, as jogadoras improvisaram. Computador foi para o chão, ao lado de abajur e mesinha, arrastados para o lado de fora. Hora de pôr o papo em dia entre elas e falar com familiares e amigos no Brasil.

- Aqui é a rua de baixo (risos). Como não tem internet no quarto, a gente teve que vir para cá. O sinal só pega nesse corredor. Aí fica todo mundo junto aqui mesmo, conversando e trocando mensagem com o pessoal do Brasil – contou Adenízia.

Ao seu lado, Fernanda Garay não reclama do congestionamento: “Assim que é bom”, diz ela. Algumas pernas mais para o lado esquerdo, encontra-se Dani Lins, tentando achar uma posição para conseguir escrever no laptop.

- Achei esse jeito aqui de ficar encostada. Agora não está doendo, vamos ver até quando - brincou.
Mundial Feminino de Vôlei - Dani Lins tenta achar posição com laptopDani Lins tenta achar posição para usar o laptop
(Foto: Mariana Kneipp / Globoesporte.com)
A levantadora mostra que a lan house da seleção tem até trilha sonora. Direto do computador de Adenízia, músicas do grupo Roupa Nova, um dos favoritos da central. O som fica ligado, e a dona desaparece. Empolgada com sua nova aquisição, ela anda por todo o corredor.

- Comprei uma máquina fotográfica nova hoje. Agora, quero tirar fotos de todo mundo - admitiu Adenízia, que saiu com as jogadoras para curtir o dia de folga em lojas de Hamamatsu - Foi divertido. Deu uma distraída. Foi legal dar umas risadas com as meninas.

Lado direito do corredor vira salão de beleza
Mundial Feminino de Vôlei - Natália e Sheilla mostram as unhas feitasNatália e Sheilla mostram as unhas feitas
(Foto: Mariana Kneipp / Globoesporte.com)
Uma das principais imagens que Adenízia capturou nesta segunda-feira foi a hora da manicure. Natália, Sheilla e Camila Brait transformaram o lado direito do corredor do hotel em salão de beleza. Esmaltes, alicates e bolsinhas adornavam uma mesinha de madeira retirada do quarto.

- Dessa vez, mandou mal, Brait – reclama Natália sobre o serviço de manicure da líbero, que pintou as unhas da ponteira de vermelho.

- Não paga e ainda reclama. É mole? - rebate.

Camila Brait fez parte da turma que estava encantada com as compras do dia. Assim como Adenízia, a líbero comprou uma câmera fotográfica, mas contou que a melhor loja que conheceu nesta segunda não era de aparelhos eletrônicos.

- Fomos em um lugar que vende tudo por 100 ienes, tipo uma daquelas lojinhas de R$ 1,99. Comprei muitas coisas legais lá, até xuxinhas de cabelo.

Depois da farra no dia de folga no Mundial, a seleção tem um novo compromisso na madrugada desta terça-feira. No penúltimo jogo da primeira fase, enfrentará Porto Rico a partir das 2h30m (de Brasília). O SporTV transmite ao vivo.

Título em Doha põe Kim Clijsters à frente de Serena Williams no ranking

Tênis Kim Clijsters troféu wta de dohaKim Clijsters e o troféu de Doha (Foto: Reuters)
Quando derrotou Caroline Wozniacki e conquistou o título do WTA Championship, em Doha, Kim Clijsters faturou também uma posição no ranking mundial. Nesta segunda, na nova lista, ela aparece em terceiro lugar, à frente de Serena Williams, que não entra em quadra desde que conquistou o Torneio de Wimbledon, em julho.
Vice em Doha, Wozniacki termina a temporada como número 1 do mundo, à frente da russa Vera Zvonareva. Além de Clijsters e Serena, Venus Williams, Samantha Stosur, Francesca Schiavone, Jelena Jankovic, Elena Dementieva e Victoria Azarenka completam o top 10.
A australiana Stosur também ganhou uma posição em Doha ao avançar para as semifinais do torneio. Ela deixou para trás a italiana Schiavone, que não passou da primeira fase.
Confira abaixo o top 10 e as melhores brasileiras
1. Caroline Wozniacki (DIN) - 8.035 pontos
2. Vera Zvonareva (RUS) - 6.785
3. Kim Clijsters (BEL) - 6.635
4. Serena Williams (EUA) - 5.355
5. Venus Williams (EUA) - 4.985
6. Samantha Stosur (AUS) - 4.982
7. Francesca Schiavone (ITA) - 4.935
8. Jelena Jankovic (SER) - 4.445
9. Elena Dementieva (RUS) - 4.335
10. Victoria Azarenka (BLR) - 4.235
235. Ana Clara Duarte - 236
324. Roxane Vaisemberg - 139
362. Maria Fernanda Alves - 118

Em boa fase, Dani Hypolito torce pelos retornos de Daiane e Laís, mas confia em novatas

A medalha de bronze no salto conquistada por Jade Barbosa no Mundial de ginástica artística disputado em Roterdã, há duas semanas, foi sem dúvida o grande resultado do Brasil na competição. Entretanto, as performances de Daniele Hypolito foram as que mais chamaram a atenção da imprensa internacional. Ausente do último Mundial (Londres-2009), a veterana voltou a competir em alto estilo, com boas apresentações em pelos menos três aparelhos e uma vaga na final do individual geral.
  • REUTERS/Jerry Lampen Em Roterdã, Dani Hypolito fez sua primeira grande competição internacional em 2 anos e se destacou
  • Divulgação Mundial marcou ainda a volta de Jade Barbosa, que não competia pela seleção desde Pequim-2008
  • Flávio Florido/Folhapress Agora, Daniele (c) espera ver o retorno das antigas companheiras Daiane dos Santos (e) e Laís Souza
Os bons resultados no Mundial, com destaque em suas séries de solo, deixaram Daniele com sensação de dever cumprido. “Eu cumpri meu objetivo, que era mostrar para as pessoas que eu estava voltando. Fui muito comentada, e as pessoas ficaram contentes por eu estar lá”, afirmou a ginasta em entrevista ao UOL Esporte.
Quando fez história em Ghent-2001 ao se tornar a primeira brasileira a conquistar uma medalha em Mundiais, Daniele Hypolito já se destacava como uma atleta generalista, aquela que tem regularidade em todos os aparelhos. Foi assim que disputou a final do individual geral nas Olimpíadas de Sydney-2000 e Atenas-2004, nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo-2003 e Rio de Janeiro-2007 e no Mundial de Melbourne-2005.
Entretanto, após o Mundial de Stuttgart, em 2007, a paulista radicada no Rio de Janeiro viveu uma queda na carreira e deixou de fazer séries nas quatro provas da ginástica feminina (solo, salto, trave e barras assimétricas). Foi assim na Olimpíada de Pequim-2008 e nas poucas provas que disputou no ano passado, quando viveu sua pior fase.
Fora do último Mundial em razão de problemas físicos e técnicos, Daniele resolveu dar a volta por cima. Perdeu peso neste ano e dedicou-se integralmente aos treinos. Como resultado, ganhou uma vaga na final do individual geral em Roterdã.
“Foi uma surpresa, porque eu tinha esperança de competir bem, mas eu não esperava chegar na final já neste ano”, admitiu. “As coisas aconteceram rápido demais pra mim nesse ano. Primeiro foram as medalhas da Copa do Mundo [dois ouros em um bronze na etapa de Portugal]. Depois, ganhei o Campeonato Brasileiro, quanto conquistei meu nono título nacional. E depois fui medalhista do Pré-Pan [prata no salto e por equipes]. No Mundial, eu só queria competir bem. Fiz minha parte. Eu estava feliz de estar lá competindo, de fazer da ginástica o que eu sou”.
Na Holanda, Daniele destacou-se no solo e no salto, arrancando elogios até de um velho conhecido, o ucraniano Oleg Ostapenko, que foi técnico no Brasil na última década e agora chefia a seleção de ginástica da Rússia. “Ele veio falar comigo e disse que ficou impressionado com o meu salto, que antes não era bom. Outros técnicos tinham me visto na Copa de Portugal e também elogiaram”, contou.
De volta ao alto nível de competição, Daniele, que também ficou satisfeita com o retorno de Jade Barbosa à seleção, agora espera a volta de outras duas ginastas que marcaram a geração de ouro da modalidade no país: Daiane dos Santos e Laís Souza.
Atletas do Pinheiros, as duas voltaram a treinar após passarem por duas novas cirurgias e já manifestaram o desejo de fazerem parte novamente da seleção brasileira.
“Isso quem determina não sou eu, mas eu agradeceria se elas voltassem. Como não sou eu que decido, não posso opinar, mas há uma comissão muito grande cuidando da seleção, e eles vão olhar isso com bons olhos”, afirmou Daniele, que revelou acompanhar, mesmo de longe, a evolução das antigas companheiras. “Eu converso um pouco mais com a Laís, mas com essa correria, não tenho falado tanto com ela. A Daiane eu não vejo desde a Olimpíada, mas quando soube que ela tinha disputado o Estadual [Campeonato Paulista], fui ver a série dela e achei que ela estava bem”.
Apesar de torcer pelo retorno de Daiane e Laís, Daniele Hypolito também mostra confiança nas novas atletas da seleção, embora os resultados da atual geração ainda não sejam expressivos. “A Bruna [Leal] e a Priscila [Cobello] são novas, a experiência vai ajudá-las a se destacarem. Elas só precisam de experiência e tempo para engrenarem”, avaliou a veterana, esperançosa em um bom resultado do Brasil no Mundial do ano que vem, em Tóquio, quando as oito seleções mais bem classificadas garantirão vaga nos Jogos de Londres-2012. “A volta da Jade foi tão boa quanto a minha, e a gente só tem a agradecer. No ano que vem, a gente tem chance sim de ficar entre as oito primeiras e se classificar diretamente à Olimpíada, sem ter que passar pelo último pré-Olímpico”.

Jogadoras da seleção transformam corredor em lan house para driblar problema com Internet

Uma luminária usada como “gato” no meio do corredor apertado. No chão, uma fila de meninas altas, laptops e esmaltes. Ao fundo, o som de Roupa Nova ou outra banda brasileira. É assim que as jogadoras da seleção driblam um adversário impensado: a falta de conexão com a Internet no quarto.

SELEÇÃO TRABALHA SEM JAQUELINE

  • Lello Lopes/UOL Lan house criada no corredor também vira ateliê de beleza, com esmaltes e itens para fazer as unhas
Mesmo hospedadas em um dos mais luxuosos hotéis de Hamamatsu, sede da primeira fase no Mundial feminino de vôlei, as jogadoras da seleção brasileira sofrem para conseguir acessar a Internet.  O problema está em apenas um dos lados do andar onde está a seleção. A conexão funciona apenas fora dos quartos. Nem mesmo deixando a porta aberta elas conseguem entrar na rede.
“Já reclamamos com o hotel, mas não adianta. Ou é aqui, do lado de fora, ou não é em lugar nenhum”, disse a oposto Sheilla, principal pontuadora do Brasil neste Mundial.
Para resolver o problema, o jeito foi fazer do corredor uma grande lan house. Assim, as meninas improvisaram uma luminária para clarear o ambiente. E uma extensão para ligar todos os fios dos laptops. Estava criada a "lan hall", como elas apelidaram o local.
Esticadas de ponta a ponta do corredor, as jogadoras lêem emails, visitam os sites de notícias, mandam recados para os fãs em suas redes sociais e falam com a família. Outras, aproveitam o burburinho para montar um mini ateliê de beleza, com esmaltes e itens de manicure.
Nem mesmo o técnico José Roberto Guimarães escapou do “puxadinho”. Embora esteja hospedado na ala mais sortuda do hotel, um dia também ficou sem Internet. A solução foi usar a lan house criada pelas meninas.
Mas a farra no corredor não dura a noite toda. Embora não haja um toque de recolher, as jogadoras normalmente vão cedo para cama descansar para os jogos. Nesta terça, por exemplo, o Brasil enfrenta Porto Rico às 13h30 no horário local (2h30 de Brasília).

Wozniacki perde WTA de Doha para Clijsters e segue sem títulos de peso

Caroline Wozniacki não entregou os pontos com facilidade, mas perdeu o título do WTA Championship de Doha para a veterana belga Kim Clijsters. Líder do ranking e favorita no confronto, a dinamarquesa abusou dos erros, foi derrotada por 2 sets a 1 (6-3, 5-7 e 6-3) e segue sem nenhum título de peso na carreira.
Por encerrar a temporada e reunir as melhores tenistas do ano, o WTA Championship é visto como o torneio imediatamente abaixo dos Grand Slams em termos de importância. Uma vitória no Qatar, então, ratificaria a liderança do ranking mundial que Caroline Wozniacki ostenta desde o início de outubro.
Independentemente do resultado, a dinamarquesa segue como melhor do mundo até 2011, posto que já havia assegurado na primeira fase em Doha. Só que Wozniacki segue tendo que mostrar um tênis mais consistente em grandes jogos, ainda em busca de títulos de maior expressão.
A tenista ainda não tem nenhum título de Grand Slams e corre o risco de entrar no grupo que teve, recentemente, Jelena Jankovic e Dinara Safina. As duas, assim como Wozniacki, foram líderes do ranking sem nenhum título de maior relevância.
Kim Clijsters, por sua vez, esbanjou experiência. Correu apenas o necessário, foi mais precisa nos golpes e aproveitou uma vantagem emocional conquistada logo no primeiro set.
À frente no placar desde o início, a belga não deu chances para Wozniacki no primeiro set, vencido em 6-3. Logo no começo do segundo, a dinamarquesa chegou a pedir atendimento médico, pôs uma bolsa de gelo na cabeça e voltou para a partida em desvantagem.
Com um 4-1 contra si, Wozniacki reagiu, quebrou a rival e mexeu com os ânimos da torcida, vencendo a parcial por 7-5. Na hora decisiva, porém, Clijsters recuperou a concentração, voltou a movimentar a rival na quadra e decidiu o campeonato com um 6-3.
“Foi uma partida muito equilibrada e acho que foi boa para o tênis feminino. Estou contente por ter vencido, mas não sei quantos anos mais jogarei. Foi decepcionante para Caroline, mas acho que ela tem um grande futuro adiante”, afirmou Kim Clijsters após o título

Stephanie Gilmore leva pela 4ª vez seguida título do circuito mundial de surfe

  • Stephanie Gilmore comemora em Porto Rico a conquista de seu quarto título seguido do circuito Stephanie Gilmore comemora em Porto Rico a conquista de seu quarto título seguido do circuito
A australiana Stephanie Gilmore garantiu nesta segunda-feira seu quarto título consecutivo do circuito mundial feminino de surfe. A conquista veio com a vitória nas quartas de final sobre Melanie Bartels na etapa de Porto Rico, deixando a segunda colocada Sally Fitzgibbons sem chances de título.
“Eu realmente estou sem palavras nesse momento”, disse Gilmore na saída da bateria, nitidamente emocionada. “Mel (Bartels) é uma das mais perigosas surfistas do mundo, mas aproveitei minhas chances. Até achei que ela tinha feito uma manobra melhor, mas fiz os pontos. Mas agora, não tenho nem o que falar, só comemorar.”
Esse quarto título da australiana vira uma marca histórica para o surfe feminino, com ela tendo uma carreira perfeita: conquistou todos os títulos do circuito mundial desde sua temporada de estreia até o momento.
“Ainda não pensei sobre o assunto, mas é claro que ter um recorde que Layne (Beachley) ou até mesmo Kelly (Slater) não tiveram é algo muito especial para mim. Nunca tinha pensado em conquistou dois, três ou quatro títulos seguidos, mas é algo espetacular”, completou.