segunda-feira, 16 de junho de 2014

Copa do Mundo

19h00

1 GAN Gana X Estados Unidos EUA 2

Copa do Mundo

16h00

0 IRA Irã X Nigéria NGR 0

Copa do Mundo

13h00

4 ALE Alemanha X Portugal POR 0

MUSA DO ESPORTES



Seleção Brasileira na Liga Mundial de Polo Aquático Feminino 2014 (Foto: Olga Pinciroli / Divulgação CBDA)
equipe livre brasil prata nado sincronizado aberto do rio (Foto: Satiro Sodre/SSPress)
equipe livre brasil prata nado sincronizado aberto do rio (Foto: Satiro Sodre/SSPress)
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Natália Gaudio Ginástica Rítmica Troféu Brasil (Foto: Ricardo Bufolin / CBG)
vôlei de praia Kolocova e Slukova Praga (Foto: FIVB)
vôlei de praia Holtwick e Semmler Praga (Foto: FIVB)

Messi dá resposta no Maraca, e Argentina vence jogo duro contra a Bósnia

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Messi marcou um golaço e determinou a vitória argentina no Maracanã
Messi marcou um golaço e determinou a vitória argentina no Maracanã
O primeiro encontro do jogador quatro vezes melhor do mundo com o estádio que um dia já foi o Maior do Mundo vai ficar marcado na história. Messi brilhou, o Maracanã foi palco de um duelo de rivalidade sul-americana nas arquibancadas, e a Argentina venceu a Bósnia, por 2 a 1, neste domingo à noite, no Rio de Janeiro, pelo grupo F da Copa do Mundo de 2014.
Com um belo gol de Messi e outro de Kolasinac contra, enquanto Dzeko descontou, os argentinos estrearam com vitória apertada diante de uma equipe que fez o seu primeiro jogo na história dos Mundiais.
No próxima rodada, no sábado dia 21, a Argentina vai enfrentar o Irã, em Belo Horizonte. No mesmo dia, a Bósnia vai encarar a Nigéria, em Cuiabá.
O jogo
Depois do mistério feito na véspera do jogo, o técnico Alejandro Sabella escalou a Argentina com três zagueiros e apenas Messi e Agüero no ataque, deixando Higuaín no banco. Do outro lado, Sufet Susic armou a Bósnia com três atacantes, com a presença do artilheiro Dzeko.
Antes mesmo que as duas equipes pudessem demonstrar na prática de que forma iriam atuar em campo, os argentinos abriram o placar para festa dos milhares de torcedores do país que lotaram o Maracanã, e decepção dos brasileiros que apoiavam a Bósnia. Logo aos 2 minutos, após levantamento de bola de Messi na área, Rojo desviou e cabeça, o zagueiro bósnio Kolasinac se atrapalhou e mandou contra as próprias redes.
Mais técnico, o time de Sabella ficava com a posse de bola na maior parte do tempo, mas o domínio não era tão amplo. Os homens de meio-campo tinham dificuldades para criarem jogadas, e Messi ainda não demonstrava toda a sua genialidade. Com isso, a única boa chance dos sul-americanos no primeiro tempo foi em um chute de longe de Mascherano, que o goleiro Begovic espalmou.
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Messi vibra com o segundo gol da Argentina contra a Bósnia
Messi vibra com o seu segundo gol em Copas
Mesmo com jogadores altos, a Bósnia confirmava o desempenho que teve nas eliminatórias e mostrava ser um time que não depende das jogadas aéreas. Por baixo, no toque de bola, os europeus cresceram de produção no fim da primeira etapa e assustaram duas vezes. Primeiro com Hajrovic, depois em uma cabeçada de Lulic, mas o goleiro Romero trabalho bem.
Após o intervalo, Sabella colocou Gago e Higuaín nos lugares de Campagnaro e Maxi Rodríguez. Logo na volta dos vestiários, a Bósnia chegou bem em um chute de Hajrovic e levantou os brasileiros nas arquibancadas com um chapéu de Pjanic.
A rivalidade sul-americana nas arquibancadas ficou ainda mais evidente quando Messi foi vaiado ao pegar mal na bola e chutar por cima do gol uma cobrança de falta. Na sequência, os gritos de "ei, Messi, vai tomar no c..." ecoaram do lado dos brasileiros nas arquibancadas, e os argentinos rebateram como "Olê, olê, olê, Messi, Messi".
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Torcedores argentinos comparecem ao Maracanã
Torcedores argentinos compareceram em ótimo número
A resposta às provocações, no entanto, veio mesmo dentro de campo. Aos 19 minutos, Messi arrancou com a bola quase do meio-campo, tabelou com Agüero, driblou um marcador e chutou para o gol. A bola ainda bateu na trave antes de entrar: 2 a 0 Argentina.
O gol praticamente definiu o jogo. Depois disso, os argentinos passaram a ficar ainda mais tempo com a bola e chegaram outras vezes bem ao ataque. Os bósnios pareceram se abater e não demonstravam forças para reagir.
Na verdade, só pareceram se abater. Aos 39 minutos, quando a partida já parecia mesmo definida, Ibisevic descontou: 2 a 1.


O gol animou a Bósnia, levantou a torcida brasileira e preocupou os argentinos, mas Messi e companhia conseguiram manter a vitória.

Histórico! Com direito a gol da tecnologia e Benzema inspirado, França atropela Honduras

Se a Copa do Mundo no Brasil já se mostrou prolífica no número de gols por partida, ela poderá se gabar de outro feito: pela primeira vez na história, a tecnologia da linha do gol precisou ser utilizada. Neste domingo, no Estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre, a França derrotou Honduras por 3 a 0, pela primeira rodada do grupo E, com Karim Benzema marcando dois (o primeiro e o terceiro) e outro contra do arqueiro Noel Valladares. E foi nesse que o sistema precisou entrar em uso.
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Câmera mostra desespero de Valladares para tentar salvar bola no segundo gol de Benzema
Câmera mostra desespero de Valladares para tentar salvar bola no segundo gol de Benzema
O chute de Benzema bateu na trave esquerda, passou por sobre a linha, e o goleiro hondurenho se atrapalhou quando tentou pegá-la. A olho nu, ficou a dúvida se a bola entrou ou não. Então, a tecnologia mostrou que, sim, o gol acontecera.
Houve discussão com o árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci por parte dos centro-americanos, também à beira do campo entre os técnicos Didier Deschamps e Luis Fernando Suárez, e o estádio inteiro ficou apreensivo.
A modernidade, enfim, aterrisou no futebol.
Benzema, finalmente estreando em Copas do Mundo, mostrou que sua ótima temporada pelo Real Madrid não foi por acaso e liderou a França sem Franck Ribéry. Foram dois gols e ainda chutou a bola que causou toda a repercussão pela tecnologia. Os franceses, assim, começam a apagar o fiasco de 2010 com uma atuação segura na estreia.
Mas o Beira-Rio também foi palco de algo desagradável: os hinos das duas seleções não foram executados antes do jogo. Ainda não se sabe o motivo.
A França pode encaminhar sua vaga na partida contra a Suíça (vencedora diante do Equador também neste domingo), na próxima sexta-feira, na Arena Fonte Nova, em Salvador, às 16h. Já Honduras tentará manter sua chance de classificação contra os equatorianos no mesmo dia em Curitiba às 19h (horários de Brasília). Os dois jogos terão transmissão ao vivo da ESPN Brasil e do WatchESPN.
O jogo
Pela primeira vez em um jogo desta Copa do Mundo, os hinos nacionais não foram tocados. Ainda assim, era possível perceber para quem a maioria dos torcedores presentes ao Beira-Rio iria apoiar: Honduras, no 'Davi x Golias'.
O primeiro tempo começou truncado, com muita marcação no meio-de-campo, pegadas fortes, com o jogo físico prevalecendo. Com dificuldade na criação, os hondurenhos poucam ameaçavam o gol defendido por Lloris. Por outro lado, a partir dos 15 minutos, os franceses começaram a tomar conta do jogo.
A primeira chance aconteceu aos 14: após cruzamento da direita, Matuidi ajeitou o rebote e chutou para ótima defesa de Valladares; a bola ainda tocou no travessão antes de sair.
Aos 20, em bela trama pela esquerda, Evra cruzou na medida para Griezmann, novidade da escalação de Didier Deschamps, cabecear acertando o travessão. Dois minutos depois, em contra-ataque, o meia da Real Sociedad achou Valbuena livre pela direita; ele levantou para Benzema, mas a bola subiu mais do que ele esperava, o cabeceio foi por cima do gol.
O clima esquentou quando Pogba recebeu falta de Wilson Palacios, que ainda se enroscou com o volante da Juventus. Irritado, o jovem tentou chutar o hondurenho. A roda de jogadores se formou, e várias discussões aconteceram. Ambos receberam cartão amarelo.
A França seguia apostando nas jogadas pelas laterais, mas um "paredão" hondurenho se formava para os cruzamentos. E os centro-americanos não mudavam a proposta de jogo, arriscando alguns contra-ataques, mas sem qualquer perigo. O chute quase do meio-de-campo de Maynor Figueroa, já aos 30 minutos, foi a melhor "chance".
Foi então que, aos 42 minutos, a história mudou: em outro lance envolvendo Pogba e Palacios, mas dentro da área, o volante hondurenho esqueceu a bola e foi direto no corpo do francês, que sairia na cara do gol. Pênalti e expulsão do jogador do Stoke City, apenas a segunda nesta Copa do Mundo - o uruguaio Maxi Pereira foi o primeiro a receber o vermelho.
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Palacio dá empurrão em Pogba dentro da área: pênalti!
Palacio dá empurrão em Pogba dentro da área: pênalti!
Karim Benzema, a estrela sem a presença de Ribéry, cobrou tranquilamente, deslocando o goleiro Valladares para o lado esquerdo e mandando a bola no direito. França 1 a 0.
Na volta do intervalo, aproveitando sua superioridade em campo, a França partiu para cima e conseguiu fazer o segundo, em um momento histórico para o futebol mundial: a tecnologia da linha do gol precisou ser utilizada de forma efetiva e minuciosa.
Após cruzamento da direita, Benzema tocou de pé esquerdo; a bola bateu na trave, passou pela linha, e o goleiro Valladares se atrapalhou, empurrando-na para a própria meta. A olha nu, porém, a impressão era de que a bola não tinha passado completamente a linha, mas pelo sistema foi possível ver que ela atravessou a faixa.
Em campo, os dois times se mostraram surpresos com o lance. Benzema parou para ver o que o árbitro brasileiro Sandro Meira Ricci marcaria, e ao assinalar gol comemorou com o banco francês. Os hondurenhos se revoltaram e, ao telão mostrar a bola na trave com o uso da tecnologia, pediram a anulação. Então, quando viram a lambança do próprio goleiro, se resignaram e aceitaram a decisão. Deschamps e o técnico de Honduras, Luis Fernando Suárez, também conversaram à beira do gramado.
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Benzema comemora gol pela equipe da França
Benzema comemora gol pela equipe da França
A seleção Bleu manteve o domínio e podia ter ampliado em duas ótimas chances. Na primeira, o atacante do Real Madrid recebeu quase na pequena área, mas chutou em cima de Valladares. Depois, Valbuena bateu de chapa, e a bola tirou tinta da trave esquerda. O estádio chegou a gritar o terceiro gol francês quando Matuidi completou cruzamento rasteiro de Evra, mas a bola bateu na rede pelo lado de fora.
A goleada era questão de tempo e se tranformou aos 27 minutos: um chute de Debuchy parou na defesa, mas Benzema pegou o rebote e estufou as redes hondurenhas.
O time de Deschamps seguiu cozinhando a partida, atacando em alguns momentos, mas já com a garantia da vitória, preferiu tocar a bola até o apito final.
FICHA TÉCNICA
FRANÇA 0X0 HONDURAS
Local: Estádio do Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
Data: domingo, 15 de junho
Horário: 16h (de Brasília)
Árbitro: Sandro Meira Ricci (BRA)
Auxiliares: Emerson de Carvalho (BRA) e Marcelo Van Gasse (BRA)
Cartões amarelos: Evra e Pogba (França); Wilson Palacios e Delgado (Honduras)
Cartão vermelho: Wilson Palacios (Honduras)
Gol: França - Benzema, aos 45 do primeiro tempo e aos 27 do segundo tempo, e Valladares (contra) aos 3 minutos do segundo tempo
FRANÇA: Lloris; Debuchy, Varane, Sacko e Evra; Matuidi, Pogba (Sissoko) e Cabaye (Mavuba); Valbuena (Giroud), Benzema e Griezmann. Técnico: Didier Deschamps.


HONDURAS: Valladares; Beckeles, Maynor Figueroa, Bernardez e Izaguirre; Najar (Claros), Garrido, Wilson Palacios e Espinoza; Costly e Bengtson (Delgado). Técnico: Luis Fernando Suárez.

No contra-ataque, Suíça frustra invasão 'amarela' e vira para cima do Equador em Brasília

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Seferovic e a careta da vitória: atacante fez no fim e decretou a virada da Suíça sobre o Equador
Seferovic e a careta da vitória: atacante fez no fim e decretou a virada da Suíça sobre o Equador
Para o céu.
O Equador tinha o caminho para a vitória. Passava pela inspiração que vem de Christian Benítez, falecido em julho do ano passado e cujo pai acompanha a delegação em sua base em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre. Passava ainda pelas bolas aéreas e uma fórmula que sempre funcionou em Copas. Até funcionou uma vez neste domingo, mas a Suíça respondeu na mesma moeda e virou nos minutos finais para 2 a 1, no Estádio Nacional, em Brasília.
Enner Valencia, sozinho na área, abriu o placar em cruzamento de Ayovi e cabeçada para o fundo das redes ainda no primeiro tempo. Na volta do intervalo, dessa vez em escanteio, o substituto Admir Mehmedi igualou a conta e Seferovic conseguiu a vitória nos acréscimos.
A Suíça fez, assim, valer todo o seu favoritismo de cabeça de chave: mesmo com imensa maioria nas arquibancadas, os equatorianos não aproveitaram todo apoio de fora para tirar proveito do clima ameno da capital federal que minimizou um possível desgaste excessivo em campo - sobretudo, para uma equipe que escolheu se preparar no frio gaúcho.
Essa foi a primeira vez em sua história nas Copas que o time comandado por Reinaldo Rueda atuou sem o seu tradicional uniforme amarelo.
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Caicedo (à esq.) disputa com Behrami: jogo foi equilibrado em Brasília
Caicedo (à esq.) disputa com Behrami: jogo foi equilibrado em Brasília

As camisas que lotaram o Mané Garrincha empurraram, mas não conseguiram garantir os três pontos. A pressão inicial até foi toda do time sul-americano enquanto que a Suíça conseguia se desvencilhar apenas quando subia pelas laterais, principalmente com Lichtsteiner, quase sempre levando perigo.
Com 10 minutos, o jogo já se encontrava mais equilibrado e, mesmo sem a mesma intensidade, as melhores chances ficavam com os europeus. Primeiro, com Xhaka recebendo na intermediária, ajeitando e chutando à direita do gol; e depois com Shaqiri fazendo jogava individual, abrindo espaço e finalizando para a defesa de Alejandro Domínguez.
Aos 22, veio a resposta equatoriana.
Ayovi bateu falta com perfeição e encontrou Enner Valencia, sem marcação, para testar e abrir o placar em Brasília. Os dois colocaram à prova todo o entrosamento que vem do Pachuca-MEX, onde atuam juntos. Detalhe: 50% dos gols do país em Mundiais tiveram como origem cabeçadas.
Mesmo atrás no marcdor, Suíça não se abalou. Em cruzamento para Behrami e chute da intermediária de Inler, o empate passou perto. Ainda houve tempo antes da ida para o intervalo de os equatorianos reclamarem pênalti em Felipe Caicedo.
O Equador segui acuado na volta dos vestiários.
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No último lance da partida, em rápido contra-ataque, a Suiça foi recompensada
No último lance, em rápido contra-ataque, a Suiça foi recompensada

Logo aos dois minutos, Lichtsteiner surgiu na frente mais uma vez e levou perigo em finalização. No lance seguinte, não deu: em cobrança de escanteio, Ricardo Rodriguez mandou na área e Admir Mehmedi, que entrou no retorno para o segundo tempo, deixou tudo igual.
Demorou, mas os sul-americanos conseguiram ameaçar somente aos 14 minutos, sempre com ele, Enner Valencia, recebendo na entrada da área, abrindo espaço e chutando por cima do gol. Jefferson Montero também chegou bem em corte seco e arremate pela esquerda.
Shaqiri, então, deu um susto na torcida equatoriana, arrancando o grito de gol em saída para o contra-ataque em velocidade, passe para a esquerda e chute dna rede pelo lado de fora. Antes disso, os suíços ainda tiveram um gol corretamente anulado de Drmic, em posição de impedimento.
O Equador precisava reagir e conseguiu aos 29, em trapalhada da defesa suíça, dividida de bola entre Benaglio e Enner Valencia e corte providencial de Von Bergen, afastando. A equipe ainda viu Benaglio quase entregar em cobrança de falta de Arroyo e tentativa do goleiro de adivinhar o canto aos 41.
O troco foi cruel: Behrami roubou bola e passou para Rodriguez, que encontrou Seferovic e marcou o gol da vitória.


A primeira rodada no grupo E ainda será completada com o confronto entre França e Honduras no Beira-Rio, em Porto Alegre, às 16h (de Brasília), com transmissão ao vivo dos canais ESPN e do WatchESPN.