segunda-feira, 6 de maio de 2013

Argentino

19h20 All Boys 0x0 Estudiantes
21h30 Arsenal Sarandí 2x0 Newells Old B.

Espanhol

17h00 Getafe 2x1 Real Sociedad

Português

16h00 Benfica 1x1 Estoril

Inglês

16h00 Sunderland 1x1 Stoke City

Hora de mostrar reação


Os clássicos entre Corinthians e São Paulo têm sido dos mais atraentes dos últimos anos. Independentemente da competição, na maior parte das vezes em que se encontram acontece algo extraordinário, para fugir da rotina. Ou uma surra daquelas para um dos lados, ou gol histórico de goleiro, ou polêmica apimentada. Tira-teimas que dão o que falar.
Para não fugir à regra, o domingo reserva mais uma etapa de rivalidade salutar - só perde a graça na cabeça dos desmiolados que veem futebol como guerra e não como divertimento. O programa de hoje vale vaga para a final do Paulista. Mesmo que fosse só para cumprir tabela, salvo engano, seria divertimento garantido.
Além de definir quem permanece na luta por título estadual - o São Paulo não festeja desde 2005, o Corinthians, desde 2009 -, o jogo serve como parâmetro para medir a capacidade de reação, num momento delicado. Ambos perderam no meio de semana, na abertura das oitavas de final da Taça Libertadores, e por isso entram em campo pressionados a dar sinal de vida.
Por mais que se diga que um torneio não tem nada a ver com o outro, impossível dissociar o caminho regional daquele continental. Estão ligados, e é normal que assim seja. Embora, em muitas ocasiões, equipes pareçam ter duas personalidades, uma reencarnação esportiva de Dr. Jekyll e Mr. Hyde, os personagens de O Médico e o Monstro. Doideira mas acontece, assim como tem jogador que arrebenta nos clubes e some na seleção. Ou vice-versa.
E, por esse aspecto, o fardo do São Paulo parece mais pesado. A relação com os fãs tem oscilado: num momento, transmite confiança incondicional, como na vitória sobre o Atlético na última rodada da fase de classificação ou como nos primeiros 30 minutos da partida de quinta-feira. Em seguida, há episódios angustiantes, como no 1 a 0 apertado, suado (e com gol contra) diante do Penapolense, há uma semana, nas quartas de final paroquial, ou como nos dois terços restantes da refrega com o Galo na Libertadores.
Nunca se sabe ao certo qual São Paulo subirá para o campo. Daí a apreensão do torcedor, que fica na dúvida a respeito do que o espera. Entra em cena também a escassez de conquistas de vulto nas temporadas recentes (a Sul-Americana de 2012 e só), um incômodo para quem ficou muito bem acostumado com troféus a rodo no último quarto de século. E, para complicar, a situação na Libertadores é complicada com os 2 a 1 levados em casa.
Ney Franco tem consciência da sinuca em que se meteu com os jogadores e, na bucha, avisou que não é hora de poupar ninguém. Vai à luta com o que tem de melhor, incluído Luis Fabiano. Mas terá de administrar um caso delicado: como se comportará a torcida com Lúcio? O pessoal saiu bravo com o zagueiro pela expulsão estulta. Sensato, agora, seria abaixar a poeira.
Com o que escrevi, significa que o Corinthians está com o burro na sombra? Não. A cobrança é débil, pois a Fiel ainda curte o a felicidade provocada por Libertadores e Mundial do ano passado. As façanhas extraordinárias levam o público ao êxtase, como se nada houvesse a reparar.
Bacana - quem não quer levitar com proezas do time? Só que mesmo os mais apaixonados uma hora despertam dos devaneios, se perceberem que o encanto pode romper-se. Em princípio, cair fora da briga pelo cetro paulista não tumultuará o ambiente. Com certo desdém, se pode dizer; "Ah, temos um monte."
E, se for despachado pelo Boca, dentro de dez dias? Não haverá quebra-quebra, mas retornarão incertezas. Diante disso, o melhor então é correr e muito. Serve para os dois.
Que prestígio! A segunda parte de São Paulo x Atlético na Libertadores, agora em BH, terá de novo árbitros de fora. No Morumbi, foram paraguaios; no Independência, uruguaios. O pedido de apitadores gringos foi mineiro, corroborado pela CBF. Belo sinal de confiança na capacidade dos juízes do país da Copa.

Copa 2014 e Rio 2016: fiascos anunciados, o Brasil à espera de um turista endinheirado, que não virá

"Em 2012, brasileiros gastaram no exterior US$ 15,6 bi a mais que estrangeiros no país; em 2008, eram US$ 5,2 bi". A informação é manchete da Folha de S. Paulo deste domingo — clique aqui para ler.

O que explica essa balança tão desfavorável? São várias razões, entre elas o custo elevado de praticamente tudo que se vende no Brasil, da alimentação aos serviços mais básicos. Aqui sai mais caro comer, vestir, se divertir...

"Do cerca de 1 bilhão de desembarques no mundo em 2012, só 0,5% foi no Brasil", acrescenta o jornal. O país recebe poucos turistas e uma das explicações a Folha traz: "Pacotes para o Caribe ou a Turquia ficam mais baratos que viagem ao Nordeste".

As pessoas não vêm de fora para o território verde-amarelo como poderiam e os daqui não fazem turismo interno como seria o mais óbvio porque sai mais barato ir para o exterior. Não, as belezas desse "Brasil bem brasileiro" não bastam para mudar isso.

E com a aproximação da Copa do Mundo de 2014 no país, não são poucos os que "vendem" a idéia de que teremos muitos e muitos estrangeiros gastando milhões de euros, dólares, libras, pesos... Uma óbvia ilusão.

Acrescente ao cenário acima resumido e bem desenhado pela reportagem da Folha o perfil da maioria dos torcedores que viajam nas competições internacionais de futebol. É assim nas eliminatórias, na Euro, no Mundial.

Muitos deles são "mochileiros", dormem em estações e aeroportos, comem o essencial, têm grana escassa no bolso e consequentemente gastam pouco. Museus, restaurantes, shoppings, nada disso faz parte do roteiro desse fã.

O companheiro Gerd Wenzel, o genuíno alemão da equipe dos canais ESPN, manteve contato com profissionais da área do turismo após a Copa 2006 e constatou: eles se decepcionaram. Os resultados obtidos no Mundial realizado na Alemanha ficaram bem aquém do esperado.

Os turistas tradicionais que visitam o país em junho/julho (principalmente americanos e japoneses) evitaram o território germânico durante o Mundial. Para lá foram torcedores do tipo "bate-volta" (mais europeus) que não utilizaram a rede hoteleira, restaurantes e mal fizeram compras.

O contingente de jornalistas e torcedores não compensou a falta dos turistas tradicionais.
A rede hoteleira se queixou, porque a Fifa reservou todos os contingentes disponíveis e depois utilizou 50%. A outra metade foi cancelada a três semanas da Copa.
Prejuízo!

O Brasil tem um problema óbvio a mais: a distância. Naquela Copa mais de 350 mil ingleses passaram pela Alemanha. Muitos viajaram, acompanharam um jogo da seleção da Inglaterra e voltaram logo após. É inviável fazer isso com jogos disputados do outro lado do Oceano.

No dia 23 de agosto a Folha de S. Paulo publicou uma frase relevante de Pedro Trengrouse, professor da Fundação Getúlio Vargas, sobre a queda da receita com turismo registrada durante os Jogos Olímpicos do ano passado: "Na Olimpíada o perfil do turista de Londres passou de sofisticado para mochileiro".

Dá para imaginar como será com a Copa e os Jogos Olímpicos no Brasil.

arquivo
Torcedores ingleses festejam vitória da seleção nas ruas da Alemanha em 2006
Ingleses festejam vitória da seleção nas ruas da Alemanha em 2006

Com Dênis Marques herói e 'quase vilão', Santa Cruz bate Sport e abre vantagem na final


Gazeta Press
Dênis Marques mostrou o faro de artilheiro para fazer o gol da vitória do Santa Cruz sobre o Sport
Dênis Marques mostrou o faro de artilheiro para fazer o gol da vitória do Santa Cruz sobre o Sport
O Santa Cruz deu um importante passo para conquistar o tetracampeonato consecutivo do Pernambucano em cima do Sport. Neste domingo, a equipe derrotou os rivais por 1 a 0 atuando em casa, no Estádio do Arruada, graças a um gol de Dênis Marques, que ainda perdeu pênalti.

Em primeiro tempo emocionante e com boas chances para os dois lados, o atacante da Cobra Coral não desperdiçou sua oportunidade e balançou as redes aos 36 minutos batendo colocado da entrada da área após bela tabela com Flávio Caça-Rato.

O Leão da Ilha foi atrás do empate e, aos 14 minutos do segundo tempo, quase conseguiu a igualdade. Podendo cruzar, Marcos Aurélio optou pelo chute direto em cobrança de falta e quase marcou, mas acertou o travessão.

A etapa final, entretanto, foi menos movimentada do que a primeira. Mesmo assim, o Santa Cruz teve uma grande oportunidade para conseguir uma vantagem ainda maior na decisão aos 34 minutos, quando Reinaldo cometeu pênalti sobre Raul. No entanto, Magrão foi bem e defendeu a cobrança de Dênis Marques.

Inter sofre, mas vence nos pênaltis e se sagra campeão gaúcho


Gazeta Press
Inter x Juventude foram para a disputa de pênaltis
Inter x Juventude foram para a disputa de pênaltis
O Internacional de Dunga é o campeão gaúcho de 2013.

Neste domingo, a equipe venceu o Juventude por nos pênaltis, no estádio Centenário, em Caxias do Sul, para assegurar a conquista da Taça Farroupilha, o tricampeonato estadual e o 42ª Campeonato Gaúcho de sua história. A vitória veio depois do time dominar a posse de bola, mas sofrer para conseguir finalizar com perigo à meta do adversário.

LEIA MAIS
Entrosados e campeões, Forlán e Damião dominaram a artilharia do Gaúcho 2013

Foi a primeira conquista de Dunga como treinador de um clube de futebol e a terceira de sua carreira. Como comandante da seleção brasileira, o capitão do tetracampeonato mundial venceu a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009.

O título só foi possível porque o clube venceu os dois turnos do Estadual. Na primeira parte do torneio, a equipe derrotou com extrema facilidade o São Luiz, na cidade de Ijuí: 5 a 0. Algo que não ocorreu na tarde deste domingo.

Apesar de deter uma posse de bola muito superior ao do time rival, o Inter sofreu para superar o bloqueio defensivo do Juventude. Jogadas aéreas e chutes de média distância viraram as armas contra o clube de Caxias do Sul, que se fechava todo no campo de defesa em busca de um contra-ataque para matar a partida.

Mas de nada adiantou. O jogo foi para os pênaltis, e o clube de Porto Alegre levou a melhor depois de sofrer e ver Muriel defender a penalidade decisiva. Como diria Dunga, ‘no pain, no gain’.

O jogo

O Internacional começou o jogo com muito mais posse de bola. O Juventude se concentrou todo atrás da linha do meio de campo, esperando um erro para armar o contra-ataque.

Mesmo com o domínio, o time de Caxias que conseguiu o primeiro lance mais ameaçador. Depois da cobrança de escanteio, Diogo Oliveira marcou o gol, mas o árbitro marcou falta dele em Juan.

No início do segundo tempo, o Juventude transformou a valentia em oportunidade de gol. Depois do cruzamento, Zulu chutou para uma boa defesa de Muriel.

A partir daí, o Inter passou a buscar com mais intensidade o gol que daria a vitória e, consequentemente, o título Gaúcho de 2013. Mas o cenário piorou para o time de Dunga quando Leandro Damião sentiu uma fisgada na virilha e pediu para sair – Caio entrou em seu lugar.

O clube colorado intensificou a pressão nos quinze minutos da partida, mas esbarrou na falta de sorte. No melhor lance, Willians levantou a bola na área, Caio tentou o cabeceio, e a bola passou raspando a trave. Nos pênaltis, o clube foi campeão após ver D’Alessandro perder o primeiro pênalit e Muriel fazer a defesa decisiva para o desfecho do jogo. 

'Botafogo, Botafogo, campeão desde 1907...'; confira títulos cariocas históricos


"Botafogo, Botafogo, campeão desde 1907..." De 1907 a 2013 foram 20 títulos cariocas conquistados pelo Botafogo. A taça deste domingo em Volta Redonda coroa a continuidade de um trabalho, a manutenção da base e coloca jogadores como Seedorf, Lodeiro, Jefferson, Marcelo Mattos e companhia na história ao lado de nomes marcantes em conquistas anteriores no Estadual, como Patesko, Carvalho Leite, Garrincha, Paulinho Valentim, Didi, Quarentinha, Nílton Santos, Maurício e Loco Abreu, entre outros.

Campeão este ano depois de superar os grandes rivais e vencer de forma inconstestável a Taça Guanabara e a Taça Rio, o Botafogo ainda está atrás dos principais concorrentes do Rio de Janeiros em número de títulos estaduais. São 20 troféus do clube alvinegro (1907, 1910, 1912, 1930, 1932, 1933, 1934, 1935, 1948, 1957, 1961, 1962, 1967, 1968, 1989, 1990, 1997, 2006, 2010 e 2013), contra 32 do Flamengo, 31 do Fluminense e 22 do Vasco.

Confira abaixo títulos cariocas históricos do Botafogo:

Reprodução
Título de 1907 foi oficializado apenas em 1996
Título de 1907 foi oficializado apenas em 1996
1907 - Primeiro título polêmico, oficializado apenas em 1996
O primeiro título carioca do Botafogo, conquistado em 1907, só foi oficializado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro em 1996, depois de muita polêmica. O fato fez a letra do hino do clube, composto por Lamartine Babo, mudar de "Botafogo campeão desde 1910" para "campesão desde 1907. A confusão aconteceu porque Botafogo e Fluminense somaram o mesmo número de pontos ao fim da competição, e não chegaram a um acordo sobre o desempate. O Tricolor tinha melhor saldo de gols do que o Alvinegro e declarou-se campeão. Já o Botafogo exigia a disputa de um jogo-desempate, o que não foi aceito. Sem conseguir conciliar os dois clubes, a Liga se dissolveu sem que um campeão fosse declarado, e decisão de dividir o título entre os dois times aconteceu quase nove décadas depois.

Reprodução
Primeiro título comemorado pelo Botafogo foi em 1910
Primeiro título comemorado pelo Botafogo foi em 1910
1910 - Primeiro título comemorado e apelido de "Glorioso"
O primeiro título comemorado, de fato, pelo Botafogo aconteceu em 1910. O time realizou uma campanha marcada por sete goleadas, fato que lhe rendeu o apelido de "Glorioso".  O Botafogo somou mais pontos nos dois turnos e sagrou-se campeão ao vencer o Fluminense, por 6 a 1, nop jogo decisivo. O botafiguense Abelardo de Lamare, com 22 gols, foi o artilheiro do Carioca.

Reprodução
Botafogo conquistou o tetracampeonato em 1935
Botafogo conquistou o tetracampeonato em 1935
1935 - Histórico tetracampeonato carioca
Com a presença do artilheiro Carvalho Leite, o Botafogo repetiu as conquistas de 1932, 1933 e 1934 e faturou em 1935 o tetracampeonato carioca. Leônidas da Silva, inventor da bicicleta e que depois se transferiu para o Flamengo, fez parte daquela campanha, A taça foi garantida depois de uma vitória sobre o Andaraí, por 5 a 4. Durante a campanha dos cinco títulos (incluindo o de 1930), o clube realizou 113 jogos, vencendo 75, empatando 22 e perdendo 16. Marcou 320 gols (sendo 79 marcados por Carvalho Leite) e sofreu 176.

Reprodução
Time alvinegro campeão em 1957 tinha o craque Garrincha
Time alvinegro campeão em 1957 tinha o craque Garrincha
1957 - Garrincha campeão e maior goleada em finais
Ao atropelar o rival Fluminense por 6 a 2 na decisão, o Botafogo foi campeão em 1957 com a maior goleada em finais do Carioca desde o profissionalismo. O craque Garrincha foi o autor de um dos gols e contribuiu para os cinco marcados por Paulinho Valentim, outra lenda botafoguense do primeiro título alvinegro no Maracanã. O supertime era dirigido por outro mito, João Saldanha, e tinha ainda outras feras: Nílton Santos, Didi, Pampolini, Quarentinha, Servílio, Beto, Tomé, Edson e Adalberto.

Reprodução
No Carioca de 1989, Botafogo quebrou jejum de 21 anos sem taça
No Carioca de 1989, Botafogo quebrou jejum de 21 anos sem taça
1989 - Título após 21 anos de jejum
Sem conquistar um título desde a Taça Brasil de 1968, o Botafogo, enfim, quebrou um jejum de 21 anos no Campeonaqto Carioca de 1989. Liderado por Mauro Galvão, Paulinho Criciúma e Josimar, a equipe ganhou O Estadual de forma invicta, batendo na final o Flamengo de Zico, Bebeto e Leonardo. Após empate por 0 a 0 na primeira partida, Maurício fez o gol do título na vitória decisiva por 1 a 0.

Getty
Botafogo também levou Taça Guanbara e Taça Rio em 2010
Botafogo também levou Taça Guanbara e Taça Rio em 2010
2010 - Campeão dos dois turnos, e cavadinha de Loco
Em 2010, uma goleada sofrida por 6 a 0 para o Vasco, no Engenhão, deixou os alvinegros desanimados, sem perspectiva. Porém, o Botafogo, se recuperou e arrancou para o título. Com a chegada do técnico Joel Santana, o Glorioso levou a Taça Guanabara e a Taça Rio, conquistando o Campeonato Carioca sem a necessidade de uma final. No último jogo, a final da Taça Rio, vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, com direito a cavadinha de Loco Abreu e defesa de pênalti de Jefferson.

Com gol de Rafael Marques, Botafogo vence o Fluminense, conquista a Taça Rio e o 20º título carioca

De forma incontestável, o Botafogo conquistou os dois turnos do Campeonato Carioca de 2013 e sagrou-se campeão estadual pela 20ª vez na história. Com um gol do atacante Rafael Marques, o time alvinegro venceu o Fluminense, por 1 a 0, neste domingo, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda, e levou o título da Taça Rio. Como já havia vencido a Taça Guanabara, a equipe pôde garantir o troféu por antecipação.

Com a base mantida em relação ao ano passado, contando com a entrada importante de jovens das categorias de base e tendo o meia holandês Seedorf como principal estrela, o Botafogo mostrou um desempenho sólido e regular durante a competição. Comandante da equipe, o técnico Oswaldo de Oliveira ganhou pela primeira vez na carreira o título carioca.

No duelo deste domingo, o primeiro tempo mostrou duas equipes brigando bastante pela bola no meio-campo e foram poucas as chances de gol. Aos 40 minutos, no entanto, Rafael Marques balançou as redes. Com isso, na segunda etapa o Alvinegro teve mais tranquilidade para administrar a vantagem, impedir as ações ofensivas do Fluminense e comemorar o título em Volta Redonda.

Campeão este ano depois de superar os grandes rivais e vencer a Taça Guanabara e a Taça Rio, o Botafogo somou 12 vitórias, três empates e apenas uma derrota em 16 jogos disputados. O Alvinegro, porém, ainda está atrás dos principais concorrentes do Rio de Janeiros em número de títulos estaduais. São 20 troféus do clube alvinegro (1907, 1910, 1912, 1930, 1932, 1933, 1934, 1935, 1948, 1957, 1961, 1962, 1967, 1968, 1989, 1990, 1997, 2006, 2010 e 2013), contra 32 do Flamengo, 31 do Fluminense e 22 do Vasco.

O Botafogo volta a campo apenas no dia 15 de maio, contra o CRB, em casa, pelo jogo de volta da segunda fase da Copa do Brasil. Já o Fluminense recebe o Emelec, em São Januário, nesta quarta-feira, precisando vencer para avançar às quartas de final da Libertadores.
Gazeta Press
Rafael Marques comemora o gol do título do Botafogo
Rafael Marques comemora o gol do título do Botafogo
O jogo - Com a forma máxima à disposição, o técnico Oswaldo Oliveira não teve problemas para armar o Botafogo, escalando o trio ofensivo com Seedorf, Lodeiro e Rafael Marques. Do outro lado, foi cogitado que o Fluminense escalasse os reservas para priorizar a Libertadores, mas Abel Braga poupou apenas Gum e Rafael Sobis, tendo Digão e Thiago Neves como novidades entre os titulares em relação ao último jogo. Fred, que ainda precisa melhorar o condicionamento físico após se recuperar de lesão, e Deco, flagrado no exame antidoping, também foram desfalques.

Em maior número no Raulino de Oliveira e mais confiante no título, a torcida botafoguense fez mais barulho no início do jogo, mas, dentro de campo, foi o Fluminense que teve maior posse de bola e ocupou mais o campo ofensivo. Chances de gol, no entanto, foram poucas para ambos os lados. O confronto, aliás, começou bastante nervoso, com entradas duras e discussões entre os jogadores, e o jogo travado no meio-campo. Os tricolores Thiago Neves, por puxar a cabeça de Marcelo Mattos, e Wellington Nem, que acertou o cotovelo também em Mattos, receberam cartão amarelo. O alvinegro Gabriel também levou o amarelo por falta mais forte.

Precisando da vitória para levar a definição do título estadual para mais dois jogos finais, o Fluminense tentava pressionar, mas tinha dificuldades para encontrar espaços. Mesmo assim, o goleiro Jefferson precisou trabalhar bem duas vezes, em um chute de Rhayner e quase em um gol contra de Bolívar. Aos poucos, porém, o Botafogo também, conseguiu chegar mais à frente, tocando a bola e contando, principalmente, com a criatividade de Lodeiro. O meia uruguaio, em uma cobrança de falta direta para o gol, foi quem exigiu a primeira boa defesa de Diego Cavalieri. O time alvinegro ainda chegou a balançar as redes com Rafael Marques, mas a arbitragem acertadamente apontou impedimento e anulou.

Mas, aos 40 minutos,.após chute de longe de Lucas, a bola desviou na zaga e sobrou para o centroavante Rafael Marques, que finalizou para abrir o placar para o Botafogo: 1 a 0.

No segundo tempo, com a vantagem no marcador e podendo até empatar para ser campeão, o Botafogo soube controlar o jogo bem, tocando a bola com paciência, sem deixar o Fluminense exercer a pressão de gostaria. Logo no início, o Alvinegro ainda teve outro gol anulado, já que Bolívar estava em posição ilegal no lance.

Mais no desespero do que na organização, o Tricolor conseguiu levar algum perigo na busca por reverter a situação, mas Jefferson impediu gols de Thiago Neves e Leandro Euzébio. Em jogadas rápidas de contragolpes, o Botafogo também teve chances, mas Cavalieri espalmou chute de Seedorf, e Rafael Marques e Lodeiro erraram o alvo.

Seedorf ainda teve grande chance de deixar a sua marca e fazer o segundo gol alvinegro na partida, depois de Digão derrubar Bolívar na área, e o árbitro marcar pênalti. Mas o holandês acabou desperdiçando a oportunidade ao acertar o travessão.

O erro, no entanto, não diminuiu a festa alvinegra nas arquibancadas. Antes dos 40 minutos, a torcida botafoguense já soltava o grito de 'campeão', e os jogadores esperaram o tempo passar para que a comemoração fosse completa. De forma incontestável, o Botafogo conquistou o 20º título carioca de sua história.

Inter sofre, mas vence nos pênaltis e se sagra campeão gaúcho


Gazeta Press
Jogadores do Inter celebram o título gaúcho com a taça em Caxias
Jogadores do Inter celebram o título gaúcho com a taça em Caxias
O Internacional de Dunga é o campeão gaúcho de 2013.

Neste domingo, a equipe venceu o Juventude por nos pênaltis, no estádio Centenário, em Caxias do Sul, para assegurar a conquista da Taça Farroupilha, o tricampeonato estadual e o 42ª Campeonato Gaúcho de sua história. A vitória veio depois do time dominar a posse de bola, mas sofrer para conseguir finalizar com perigo à meta do adversário.

LEIA MAIS
Com estilo 'paizão', Dunga ressalta atenção com todo grupo: 'Respeitamos os atletas'

Foi a primeira conquista de Dunga como treinador de um clube de futebol e a terceira de sua carreira. Como comandante da seleção brasileira, o capitão do tetracampeonato mundial venceu a Copa América de 2007 e a Copa das Confederações de 2009.

O título só foi possível porque o clube venceu os dois turnos do Estadual. Na primeira parte do torneio, a equipe derrotou com extrema facilidade o São Luiz, na cidade de Ijuí: 5 a 0. Algo que não ocorreu na tarde deste domingo.

Apesar de deter uma posse de bola muito superior ao do time rival, o Inter sofreu para superar o bloqueio defensivo do Juventude. Jogadas aéreas e chutes de média distância viraram as armas contra o clube de Caxias do Sul, que se fechava todo no campo de defesa em busca de um contra-ataque para matar a partida.

Mas de nada adiantou. O jogo foi para os pênaltis, e o clube de Porto Alegre levou a melhor depois de sofrer e ver Muriel defender a penalidade decisiva. Como diria Dunga, ‘no pain, no gain’.

O jogo

O Internacional começou o jogo com muito mais posse de bola. O Juventude se concentrou todo atrás da linha do meio de campo, esperando um erro para armar o contra-ataque.

Mesmo com o domínio, o time de Caxias que conseguiu o primeiro lance mais ameaçador. Depois da cobrança de escanteio, Diogo Oliveira marcou o gol, mas o árbitro marcou falta dele em Juan.

No início do segundo tempo, o Juventude transformou a valentia em oportunidade de gol. Depois do cruzamento, Zulu chutou para uma boa defesa de Muriel.

A partir daí, o Inter passou a buscar com mais intensidade o gol que daria a vitória e, consequentemente, o título Gaúcho de 2013. Mas o cenário piorou para o time de Dunga quando Leandro Damião sentiu uma fisgada na virilha e pediu para sair – Caio entrou em seu lugar.
Gazeta Press
Inter x Juventude foram para a disputa de pênaltis
Inter x Juventude foram para a disputa de pênaltis
O clube colorado intensificou a pressão nos quinze minutos da partida, mas esbarrou na falta de sorte. No melhor lance, Willians levantou a bola na área, Caio tentou o cabeceio, e a bola passou raspando a trave. Nos pênaltis, o clube foi campeão após ver D’Alessandro perder o primeiro pênalit e Muriel fazer a defesa decisiva para o desfecho do jogo. 

FICHA TÉCNICA
INTERNACIONAL 0 (4) x (3) 0 JUVENTUDE

Local: Estádio Centenário, em Caxias do Sul
Data: 5 de maio de 2013, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Márcio Chagas da Silva
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa) e Júlio César Santos
Cartão amarelo: Gabriel (Internacional); Robinho, Bergson e Jardel (Juventude)

INTERNACIONAL: Muriel; Gabriel, Rodrigo Moledo, Juan e Fabrício; Aírton, Willians, Fred e D’Alessandro; Forlán e Leandro Damião (Caio)
Técnico: Dunga
Cobranças: D’Alessandro (defendido), Juan (gol), Forlán (gol), Fabrício (gol), Caio (gol)

JUVENTUDE: Fernando; Moisés, Rafael Pereira, Diogo e Robinho; Fabrício, Jardel, Gustavo (Dê) e Diogo Oliveira (Romano); Bergson (Rogerinho) e Zulu
Técnico: Lisca
Cobranças: Zulu (gol), Robinho (gol), Rogerinho (travessão), Diogo (gol) e Moisés (defendido)

Cristiano Ronaldo processa modelo brasileira: 'Procura fama à minha custa'



Andressa Urach (à direita) durante o Miss Bumbum
Andressa Urach (à direita) durante o Miss Bumbum

O meia-atacante Cristiano Ronaldo entrou com um processo contra a modelo brasileira Andressa Urach. A vice do prêmio Miss Bumbum garantiu na última semana que passou algumas horas com o astro do Real Madrid em um hotel.

Logo após a vitória sobre o Valladolid - na qual marcou dois gols - Ronaldo postou uma foto em seu perfil oficila no Facebook jantando com sua atual namorada, Irina Shayk. Na mesnagem do post, ele atacou Urach sem citá-la.

"Mesmo com novas declarações de uma determinada senhora que diz que a contactei por mensagem, o que constitui obviamente uma mentira, nada nem ninguém me incomoda".

"Está neste momento a decorrer um processo judicial para o qual o juiz me dará com certeza razão. Obrigado a todas as pessoas que acreditam em mim e não nesta mulher que apenas procura fama à minha custa", afirma o craque português.

Urach chegou a enviar para jornalistas a suposta conversa que manteve por mensagens com o atleta. "O corpo dele é perfeito. É como um deus grego. Ele não parava de falar sobre a minha bunda", disse a modelo.