22h00 Icasa 2x0 Ceará
Falamos campeonatos das séries A B C D campeonatos internacionais todos Português todos os resultados do Paulista da segunda divisão e ainda Futebol Internacional como Futebol Inglês Espanhol Italiano Portugal e o Argentino e campeonatos Importantes falaremos do Regional do Rio Grande do Norte do Cearense do Pernambucano e do Carioca e falamos da copa do nordeste
quarta-feira, 13 de março de 2013
Potiguar
20h30 ABC 6x1 Coríntians-RN |
20h30 Alecrim 3x2 Baraúnas-RN |
20h30 Santa Cruz-RN 0x1 Assu |
20h30 Potiguar de Mossoró 1x2 América-RN |
Pernambucano
20h00 Belo Jardim 0x0 Ypiranga-PE |
20h00 Pesqueira 0x1 Salgueiro |
20h00 Náutico 3x0 Porto-PE |
22h00 Petrolina 0x0 Sport |
Libertadores
19h45 Barcelona-EQU 0x0 Toluca |
19h45 Deportivo Lara 1x5 Olimpia-PAR |
22h00 The Strongest 1x2 Atlético-MG |
22h00 Corinthians 3x0 Tijuana |
Paranaense
19h30 Paraná Clube 1x1 Toledo-PR |
20h30 Londrina-PR 1x0 Rio Branco-PR |
20h30 Operário 2x1 Arapongas |
20h30 Cianorte 0x1 J.Malucelli |
22h00 Paranavaí 2x2 Coritiba |
Paraense
15h30 Tuna Luso 3x1 Santa Cruz-PA |
20h30 Paragominas-PA 5x3 São Francisco-PA |
20h30 Remo 3x1 Cametá |
A volta do Barcelona "de raiz" no Camp Nou
Reuters
Marcação avançada com pressão no homem da bola, toque envolvente e sempre em busca do gol, movimentação e troca de posições e funções dentro do tradicional 4-3-3 para confundir o adversário.O Barcelona entrou com fibra para provar que o ciclo de um dos melhores e maiores times da história do futebol não tinha acabado. Mas foi o resgate na prática dos próprios princípios de jogo dos tempos de Guardiola que construiu o massacre sobre o Milan no Camp Nou.
O time rossonero até tentou repetir as duas linhas de quatro muito próximas com Ambrosini entre elas. Mas como compactar na recomposição tendo a bola roubada no próprio campo? E como garantir a vaga nas quartas de final da Liga dos Campeões tendo a bola no jogo nos pés de Niang após falha de Mascherano e acertar a trave, um minuto antes de sofrer o segundo gol?
O 4-1-4-1 de Allegri foi desmontado também pela movimentação do time catalão. Com Messi saindo da zona de ação do “falso nove” e procurando os flancos, especialmente o direito, Ambrosini perdeu a função. Não tinha a quem marcar.
O avanço de Daniel Alves e a inexistência de um ponteiro à direita – Villa no centro do ataque e Pedro pela esquerda – induziram El Shaarawy a abandonar Constanti e avançar como atacante, se juntando a Niang contra Piqué, Mascherano e Jordi Alba mais contido, emulando a função de Abidal pela esquerda. Mais um resgate.
Domínio estratégico, técnico e controle da bola - média de 68% de posse de bola. Faltavam os gols. Messi começou a resolver o problema no primeiro tempo com duas conclusões precisas, mesmo cercado por adversários. O 58º na UCL, superando Van Nistelrooy e a apenas treze gols do recordista Raúl. Questão de tempo.
Solução óbvia: se um time conta com um dos atacantes mais letais de todos os tempos, é dever utilizá-lo. Se há Xavi e Iniesta para municiá-lo, torna-se obrigação.
Villa também mostrou seu poder de finalização entrando em diagonal, como nos bons tempos da temporada 2010/11 e encaminhando a classificação. No final, para compensar tanto esforço para uma remontada improvável antes da bola rolar, entrou em campo um Barcelona mais pragmático.
Adriano foi ajudar Jordi Alba pela esquerda e as linhas antes avançadas se entrincheiraram para conter um Milan ofensivo com Bojan, Muntari e Robinho se juntando a El Shaarawy e Boateng na frente. Em alguns momentos era possível ver o Barça com cinco jogadores na última linha defensiva.
Mas houve tempo, fôlego e espaços para contragolpes com Sánchez, que entrou na vaga do exausto Villa, Messi e Alba, que em rara aparição à frente marcou o quarto gol e definiu a vaga e a redenção do melhor time do mundo.
A dúvida que fica é se a equipe catalã só jogará o seu melhor se provocada, “mordida”. Por ora, cabe a quem ama o futebol bem jogado celebrar a volta do Barcelona essencial, “de raiz” que assombrou e ainda pode encantar o planeta bola.
Olho Tático
Villa também mostrou seu poder de finalização entrando em diagonal, como nos bons tempos da temporada 2010/11 e encaminhando a classificação. No final, para compensar tanto esforço para uma remontada improvável antes da bola rolar, entrou em campo um Barcelona mais pragmático.
Adriano foi ajudar Jordi Alba pela esquerda e as linhas antes avançadas se entrincheiraram para conter um Milan ofensivo com Bojan, Muntari e Robinho se juntando a El Shaarawy e Boateng na frente. Em alguns momentos era possível ver o Barça com cinco jogadores na última linha defensiva.
Olho Tático
Mas houve tempo, fôlego e espaços para contragolpes com Sánchez, que entrou na vaga do exausto Villa, Messi e Alba, que em rara aparição à frente marcou o quarto gol e definiu a vaga e a redenção do melhor time do mundo.
A dúvida que fica é se a equipe catalã só jogará o seu melhor se provocada, “mordida”. Por ora, cabe a quem ama o futebol bem jogado celebrar a volta do Barcelona essencial, “de raiz” que assombrou e ainda pode encantar o planeta bola.
A "liga dos sonhos" que pode desafiar os donos do jogo
Não basta ter levado a Copa do Mundo de 2022 para o Qatar em circunstâncias para lá de suspeitas. Os bilionários do petróleo querem balançar as estruturas do futebol mundial com a criação de uma "liga dos sonhos" com os principais clubes do planeta. O projeto, que será apresentado em abril, é de um torneio de verão com atrativos financeiros que superam competições oficiais como a Champions League e o Mundial de Clubes.
O plano da "Dream Football League" é reunir 24 das principais equipes do futebol mundial nos anos ímpares, para evitar coincidência com a Copa do Mundo e a Eurocopa. Destas equipes, 16 seriam participantes fixas e as outras oito poderiam mudar a cada edição. O orçamento previsto é de cerca de 2 bilhões de euros por clube, entre bônus e gastos com estrutura de hospedagem, treinamentos, etc. Um clube de ponta da Premier League, apenas para participar, receberia em torno de 200 milhões de euros. Para efeito de comparação, o Chelsea acumulou cerca de 60 milhões pela conquista da Champions.
O projeto é ambicioso. Fala até em transmitir as partidas nos estádios "locais" dos clubes participantes através de holografia, e uma tecnologia que faria o barulho do torcedor em Old Trafford, por exemplo, ser reproduzido imediatamente nos campos de jogo.
O torneio seria disputado no Qatar, nos estádios climatizados que devem ser usados no Mundial, e em outros países do Oriente Médio. Os tentáculos do petróleo já estão em pontos estratégicos do futebol europeu: são donos do Paris Saint-Germain e patrocinadores do Barcelona.
O que entidades como Fifa, Uefa e ligas nacionais pensariam a respeito? Ainda não houve manifestações oficiais, mas naturalmente a iniciativa qatari será vista como uma provocação, um desafio aos "donos do futebol". E a resposta poderia vir com ameaças de desfiliação, por exemplo. A não ser que os interesses pessoais de determinados dirigentes sejam colocados à frente, é claro.
Em tempos de corte de gastos e tentativa de implantação do fair-play financeiro, a ida dos grandes clubes a um torneio do gênero causaria um abismo ainda maior nas receitas em relação aos seus rivais domésticos e até mesmo continentais. O tamanho da recompensa faria com que os clubes pouco se importassem com o número de jogos "pesados" antes da temporada para valer.
Uma "superliga" de clubes já foi discutida no passado, especialmente na época do G14, que reunia um número limitado de potências europeias. A expansão do grupo (para dar-lhe voz ativa nas discussões com a Uefa) o transformou na Associação dos Clubes Europeus e diminuiu um pouco desta conversa.
Porém, os cifrões devem brilhar nos olhos daqueles que dirigem os times mais fortes da Europa. E uma nova queda de braço pode se estabelecer a qualquer momento. A liga "dos sonhos" do Oriente Médio pode se transformar em dor de cabeça para muita gente.
O plano da "Dream Football League" é reunir 24 das principais equipes do futebol mundial nos anos ímpares, para evitar coincidência com a Copa do Mundo e a Eurocopa. Destas equipes, 16 seriam participantes fixas e as outras oito poderiam mudar a cada edição. O orçamento previsto é de cerca de 2 bilhões de euros por clube, entre bônus e gastos com estrutura de hospedagem, treinamentos, etc. Um clube de ponta da Premier League, apenas para participar, receberia em torno de 200 milhões de euros. Para efeito de comparação, o Chelsea acumulou cerca de 60 milhões pela conquista da Champions.
O projeto é ambicioso. Fala até em transmitir as partidas nos estádios "locais" dos clubes participantes através de holografia, e uma tecnologia que faria o barulho do torcedor em Old Trafford, por exemplo, ser reproduzido imediatamente nos campos de jogo.
O torneio seria disputado no Qatar, nos estádios climatizados que devem ser usados no Mundial, e em outros países do Oriente Médio. Os tentáculos do petróleo já estão em pontos estratégicos do futebol europeu: são donos do Paris Saint-Germain e patrocinadores do Barcelona.
O que entidades como Fifa, Uefa e ligas nacionais pensariam a respeito? Ainda não houve manifestações oficiais, mas naturalmente a iniciativa qatari será vista como uma provocação, um desafio aos "donos do futebol". E a resposta poderia vir com ameaças de desfiliação, por exemplo. A não ser que os interesses pessoais de determinados dirigentes sejam colocados à frente, é claro.
Em tempos de corte de gastos e tentativa de implantação do fair-play financeiro, a ida dos grandes clubes a um torneio do gênero causaria um abismo ainda maior nas receitas em relação aos seus rivais domésticos e até mesmo continentais. O tamanho da recompensa faria com que os clubes pouco se importassem com o número de jogos "pesados" antes da temporada para valer.
Uma "superliga" de clubes já foi discutida no passado, especialmente na época do G14, que reunia um número limitado de potências europeias. A expansão do grupo (para dar-lhe voz ativa nas discussões com a Uefa) o transformou na Associação dos Clubes Europeus e diminuiu um pouco desta conversa.
Porém, os cifrões devem brilhar nos olhos daqueles que dirigem os times mais fortes da Europa. E uma nova queda de braço pode se estabelecer a qualquer momento. A liga "dos sonhos" do Oriente Médio pode se transformar em dor de cabeça para muita gente.
Diferenças do Barcelona nos 4 a 0 sobre Santos e Milan. Messi, "alguém foi melhor?"
Há maneiras e maneiras de se derrotar um adversário. Acostumado a golear, o Barcelona fez 4 a 0 no Santos no final de 2011 e agora repetiu o placar diante do Milan. O escore foi o mesmo, mas atuações do esquadrão da Catalunha, bem diferentes. Se na final do Mundial da Fifa há 15 meses o Barça nem precisou se esforçar, contra a equipe italiana mostrou todas as suas armas. Provocado, o timaço catalão fez uma de suas maiores atuações em muito tempo, mostrando que ainda é muito poderoso e deve ser temido por qualquer rival.
O Barça venceu o Santos jogando como se estivesse jogando contra o Osasuna. E goleou o Milan lutando como se o adversário fosse o Real Madrid. Quem vê apenas o placar talvez nem note que o time italiano teve a chance de empatar um minuto antes de levar o segundo gol — Niang acertou a trave. Uma das dez finalizações dos visitantes no Camp Nou, mais do que os sete arremates feitos pelo Barcelona em San Siro no primeiro confronto. Na peleja de volta, o líder do campeonato espanhol chegou à mesma marca em 34 minutos. Ao final, acumulava a 14 tiros.
Três dos quatro gols saíram a partir de bolas roubadas, duas no campo de ataque. O Milan ficou acuado, como ficaria qualquer adversário diante de uma equipe tão forte e motivada, estimulada, provocada, mordida. Nessas horas, recuar não é uma opção, mas uma imposição do inimigo. Ao time italiano resta a lembrança de uma histórica — e inesperada para a maioria — vitória em Milão, além da perspectiva de uma próxima temporada melhor. Mesmo sem Ibrahimovic e Thiago Silva, os "rossoneros" dificultaram os catalães mais do que em 2012.
O Barça venceu o Santos jogando como se estivesse jogando contra o Osasuna. E goleou o Milan lutando como se o adversário fosse o Real Madrid. Quem vê apenas o placar talvez nem note que o time italiano teve a chance de empatar um minuto antes de levar o segundo gol — Niang acertou a trave. Uma das dez finalizações dos visitantes no Camp Nou, mais do que os sete arremates feitos pelo Barcelona em San Siro no primeiro confronto. Na peleja de volta, o líder do campeonato espanhol chegou à mesma marca em 34 minutos. Ao final, acumulava a 14 tiros.
Três dos quatro gols saíram a partir de bolas roubadas, duas no campo de ataque. O Milan ficou acuado, como ficaria qualquer adversário diante de uma equipe tão forte e motivada, estimulada, provocada, mordida. Nessas horas, recuar não é uma opção, mas uma imposição do inimigo. Ao time italiano resta a lembrança de uma histórica — e inesperada para a maioria — vitória em Milão, além da perspectiva de uma próxima temporada melhor. Mesmo sem Ibrahimovic e Thiago Silva, os "rossoneros" dificultaram os catalães mais do que em 2012.
Clique abaixo e ouça o comentário da partida:
Mas a grande vitória do Barcelona tem um capítulo à parte. Sim, o time é espetacular, desnecessário repetir as qualidades da equipe catalã. Mas qual seria o desfecho desse e de tantos jogos se Lionel Messi não vestisse a camisa "blaugraná" número 10? Nos 4 a 0 sobre o Milan que levaram seu time a avançar em mais uma Liga dos Campeões, o argentino escreveu nova página de uma história que repercutirá depois de ele pendurar as chuteiras. Quando isso acontecer, não serão poucos os que irão se perguntar: "Alguém foi melhor do que Messi?".
Mas a grande vitória do Barcelona tem um capítulo à parte. Sim, o time é espetacular, desnecessário repetir as qualidades da equipe catalã. Mas qual seria o desfecho desse e de tantos jogos se Lionel Messi não vestisse a camisa "blaugraná" número 10? Nos 4 a 0 sobre o Milan que levaram seu time a avançar em mais uma Liga dos Campeões, o argentino escreveu nova página de uma história que repercutirá depois de ele pendurar as chuteiras. Quando isso acontecer, não serão poucos os que irão se perguntar: "Alguém foi melhor do que Messi?".
Getty
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Reformulação das divisões de base do Palmeiras não indica mudança no profissional
As demissões nas divisões de base do Palmeiras não indicam nenhuma mudança a curto prazo na gestão do futebol profissional. A reformulação foi traçada depois de um período de 40 dias diagnosticando todos os problemas do departamento de futebol amador. O processo foi conduzido por Erasmo Damiani, ex-gerente das divisões de base do Figueirense e que agora assume a gerência da base do Palmeiras.
Entre os problemas apontados, há o fato de 37% dos jogadores no processo de formação terem fatias muito grandes sob controle de empresários. Sobre quatro jogadores, o Palmeiras não tem nem sequer 1% e apenas 30% de participação em mais de um terço dos atletas.
Outro problema antigo é geográfico. O Centro de Treinamento das Divisões de Base fica na rodovia Ayrton Senna, a aproximadamente 30 quilômetros do Palmeiras. O CT não tem alojamento nem refeitório e os jogadores precisam voltar de ônibus à região do clube, na zona oeste de São Paulo, para fazer suas refeições. A ideia é melhorar as instalações ou procurar outro terreno para a construção de outro CT. A curto prazo, a exigência é de um refeitório e de um lugar para repouso.
O plano de ação prevê a criação de um projeto para formação de jogadores, como José Carlos Brunoro sonhava fazer na época em que era diretor de esportes da Parmalat. Naquela época, a diretoria não permitiu que Brunoro interferisse: "O projeto que a Parmalat tinha para as divisões de base do Palmeiras era o mesmo aplicado no Audax", disse Brunoro em janeiro, referindo-se ao clube do grupo Pão de Açúcar, que dirigia até voltar ao Palmeiras, em janeiro passado.
O Audax-RJ disputa a Primeira Divisão do Rio de Janeiro. O Audax-SP é líder da Série A-2 e revelou jogadores como Paulinho, volante do Corinthians, Juninho, lateral-esquerdo do Palmeiras, e Bruno Peres, lateral-direito do Santos. Na campanha do título da Copa do Brasil de 2012, o Palmeiras não tinha nenhum titular formado em casa, mas tinha Juninho na lateral esquerda.
Ontem, após o anúncio da reformulação das divisões de base, houve quem afirmasse que a comissão técnica profissional também corre risco. Não corre.
O processo de estruturação do time profissional não tem nada a ver com as divisões de base. Gílson Kleina é e será o técnico do Palmeiras nos próximos meses, com sua avaliação condicionada aos resultados tanto quanto acontece com Ney Franco, do São Paulo, por exemplo.
Ou seja, a classificação para as fases mata-mata do Paulistão e da Libertadores devem garantir a estabilidade de Kleina. A eventual eliminação na primeira fase do Estadual ou na fase de grupos da Libertadores pode pressioná-lo. O cenário no São Paulo não é muito diferente disso.
Entre os problemas apontados, há o fato de 37% dos jogadores no processo de formação terem fatias muito grandes sob controle de empresários. Sobre quatro jogadores, o Palmeiras não tem nem sequer 1% e apenas 30% de participação em mais de um terço dos atletas.
Outro problema antigo é geográfico. O Centro de Treinamento das Divisões de Base fica na rodovia Ayrton Senna, a aproximadamente 30 quilômetros do Palmeiras. O CT não tem alojamento nem refeitório e os jogadores precisam voltar de ônibus à região do clube, na zona oeste de São Paulo, para fazer suas refeições. A ideia é melhorar as instalações ou procurar outro terreno para a construção de outro CT. A curto prazo, a exigência é de um refeitório e de um lugar para repouso.
O plano de ação prevê a criação de um projeto para formação de jogadores, como José Carlos Brunoro sonhava fazer na época em que era diretor de esportes da Parmalat. Naquela época, a diretoria não permitiu que Brunoro interferisse: "O projeto que a Parmalat tinha para as divisões de base do Palmeiras era o mesmo aplicado no Audax", disse Brunoro em janeiro, referindo-se ao clube do grupo Pão de Açúcar, que dirigia até voltar ao Palmeiras, em janeiro passado.
O Audax-RJ disputa a Primeira Divisão do Rio de Janeiro. O Audax-SP é líder da Série A-2 e revelou jogadores como Paulinho, volante do Corinthians, Juninho, lateral-esquerdo do Palmeiras, e Bruno Peres, lateral-direito do Santos. Na campanha do título da Copa do Brasil de 2012, o Palmeiras não tinha nenhum titular formado em casa, mas tinha Juninho na lateral esquerda.
Ontem, após o anúncio da reformulação das divisões de base, houve quem afirmasse que a comissão técnica profissional também corre risco. Não corre.
O processo de estruturação do time profissional não tem nada a ver com as divisões de base. Gílson Kleina é e será o técnico do Palmeiras nos próximos meses, com sua avaliação condicionada aos resultados tanto quanto acontece com Ney Franco, do São Paulo, por exemplo.
Ou seja, a classificação para as fases mata-mata do Paulistão e da Libertadores devem garantir a estabilidade de Kleina. A eventual eliminação na primeira fase do Estadual ou na fase de grupos da Libertadores pode pressioná-lo. O cenário no São Paulo não é muito diferente disso.
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