Dois temas sempre me fascinaram no futebol: a derrota da Hungria na Copa do Mundo de 1954 e o Maracanazo de 1950. Nestes cenários, dois personagens se tornam os principais, no caso, Ferenc Puskás e Barbosa.
Do mito húngaro há livros, documentários, uma história brilhante no Real Madrid e até mesmo um estádio em Budapeste - o qual visitei - com seu nome. Seu passado virou lenda e, atualmente, Puskas é um dos maiores húngaros de todos os tempos. Uma celebridade nas lojinhas de lembranças na capital húngara.
Já Barbosa, um dos grandes goleiros brasileiros em todos os tempos, faleceu em 2000 tendo, ainda, que explicar o gol de Ghiggia na final contra o Uruguai.
Quando entrei na faculdade em 1999 já estava com meu projeto de conclusão de curso na cabeça: um livro sobre Barbosa. Queria entrevistá-lo, estar diante dele e perguntar sobre a decisão, sobre aquele fatídico jogo. O tempo não me permitiu isso. Senti sua morte como a de alguém próximo.
Nesta segunda-feira, a memória de Barbosa ganha mais uma obra literária. "Quebrando as traves de 50 - glórias e castigo de Barbosa, maior goleiro da era romântica do futebol brasileiro", de Bruno Freitas, editado pela iVentura, terá noite de autógrafos na Livraria Saraiva, do Leblon, no Rio de Janeiro, a partir das 19h.
Já estou com o livro em mãos, mas não comecei a ler ainda. Algo que não vai demorar para acontecer... Barbosa merece meu eterno respeito.
iVentura
Capa do livro
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