sábado, 26 de maio de 2012

Amistosos

21h00 Eua 5x1 Escócia

Brasileirão Série A


18h30 Flamengo 3x3 Internacional
18h30 Portuguesa 0x1 Vasco
18h30 Atlético-GO 1x1 Ponte Preta
21h00 Náutico 0x0 Cruzeiro

Brasilerão Série B


16h20 Guaratinguetá 2x1 Ceará
16h20 América-MG 4x0 CRB
16h20 Bragantino 3x4 Criciúma
21h00 ASA 1x1 Barueri

Argentino - Clausura


16h10 Lanús 1x0 All Boys
18h15 Argentinos Juniors 1x0 Banfield
20h20 Belgrano 1x0 Racing Club

Amistosos


13h00 Portugal 0x0 Macedônia
13h00 Espanha 2x0 Sérvia
13h00 Suíça 5x3 Alemanha
15h00 Holanda 1x2 Bulgária
15h45 Noruega 0x1 Inglaterra

Amistosos

10h30 Brasil 3x1 Dinamarca

No embalo da torcida, Fla supera São José, empata a semi e segue na briga

Precisando da vitória para forçar o quinto jogo da semifinal, o Flamengo teve das arquibancadas um reforço. Cerca de dois mil torcedores lotaram o ginásio do Tijuca e viram uma partida equilibrada, com boas jogadas, cestas bonitas e muita disputa pela bola. A equipe da Gávea venceu o São José por 92 a 80, empatou o confronto em 2 a 2 e segue viva na luta pela vaga para a final do NBB. Marcelinho foi o cestinha da partida, com 19 pontos. Pelo São José, Dedé foi o principal pontuador, com 17.

As duas equipes voltam a se enfrentar no próximo domingo, às 18h, no ginásio Lineu de Moura, em São José dos Campos-SP. Quem vencer garante vaga na final. Na outra semifinal, o Pinheiros venceu o Brasília por 109 a 105, também nesta sexta, e empatou a série semifinal em 2 a 2. O último duelo será no domingo, às 14h, em São Paulo.
- Foi a nossa grande partida na série. O time de São José jogou muito bem. Eles tiveram o mérito de aproveitar a estratégia de fazer muitas cestas de três pontos no primeiro tempo. Mas sabíamos que esse aproveitamento iria cair. Acho que o importante hoje foi o nosso banco de reservas. O Hayes e o Duda entraram muito bem, aproveitaram os espaços e fizeram a diferença. Agora, é descansar bem para a próxima partida, pois sabemos que será muito difícil - disse Marcelinho.
Marcelinho na partida do Flamengo e São José NBB basquete (Foto: Márcio Alves / Ag. O Globo)Marcelinho (dir.) foi o cesttinha da partida, com 19 pontos(Foto: Márcio Alves / Ag. O Globo)
Empurrado pela torcida, o Flamengo largou na frente no arremesso de três de Hélio. O São José respondeu à altura com a cesta de três de Dedé e a bandeja de Laws (5 a 3). Passada a euforia dos minutos iniciais, os times trabalharam mais a bola e se alternaram à frente do placar. Com dois pontos de Caio Torres, o Rubro-Negro fez 9 a 8. Após troca de passes envolvente, Marcelinho subiu livre para ampliar (15 a 12). Mas ele queria mais. Depois do erro de Murilo na bandeja, o ala/armador puxou o contra-ataque e anotou mais três pontos (18 a 12). Nos minutos finais, o São José diminuiu a diferença com duas cestas de três de Dedé: 24 a 20 para o Flamengo.
O São José voltou mais concentrado para o segundo quarto e fez 25 a 24, com cinco pontos de Álvaro. O Flamengo respondeu na mesma moeda e fez 29 a 25 após a cesta de Marcelinho, que levantou a torcida. O equilíbrio do primeiro período persistiu, com as duas equipes brigando pela posse de bola e disputando cada palmo da quadra. Vagner, da entrada do garrafão, marcou para o Flamengo e fez 33 a 33. A 4m25s do fim, Marcelinho deu um passe de costas para Vagner, de novo ele, anotar dois pontos na bandeja (37 a 35). Os minutos finais foram empolgantes, com os donos da casa tentando manter a vantagem de dois pontos. Mas não foi possível. Depois da troca de passes, Murilo fez 43 a 41. Hélio e Kammerichs colocaram o Flamengo na frente (45 a 43), mas não contavam com a cesta de três de Chico nos segundos finais do primeiro tempo: 46 a 45 para o São José.
Marcelinho na partida do Flamengo e São José NBB basquete (Foto: Márcio Alves / Ag. O Globo)Fla consegue levar a série para o quinto e último
jogo (Foto: Márcio Alves / Ag. O Globo)
A bola de três de Marcelinho na primeira jogada do terceiro quarto era o combustível que faltava para inflamar a torcida do Flamengo de novo (49 a 46). Com duas cestas seguidas, porém, o São José retomou a dianteira, fazendo 50 a 49. Caio Torres fez mais dois pontos, Murilo também, e o jogo continuou equilibrado (52 a 51). Na metade do período, o Rubro-Negro fez 57 a 55, com David Jackson e impediu o empate do rival no toco de Kammerichs sobre Álvaro. Na jogada seguinte, o próprio Álvaro pontuou na bandeja e anotou mais um no arremesso de bonificação (58 a 58).
A 2m53s do fim, Fúlvio acertou a mão no arremesso de três e colocou o São José na frente: 62 a 60. O Flamengo reagiu com quatro pontos de Hayes, fez 64 a 62 e colocou fogo no jogo. Após arremesso no aro de Chico, o americano sofreu falta no contra-ataque, mas só acertou um lance livre (65 a 62). Jefferson arriscou o chute de três, errou e viu Hayes, sempre ele, marcar na bandeja e fazer mais um no lance livre (68 a 62). O americano estava inspirado e ampliou a vantagem para oito pontos ao dar o tapinha no rebote. Foram dez pontos do pivô em dez minutos: 70 a 62.
Com um arremesso de três, Chico diminuiu a vantagem do Flamengo para cinco pontos ainda no primeiro minuto do último quarto. A cesta do São José, entretanto, não diminuiu o ímpeto do time carioca, que partiu para cima e fez 74 a 67. A equipe paulista tentava controlar as ações e trabalhava bem a bola na quadra do adversário. Mas não falhava muito no ataque e não conseguiu pontuar. Melhor para o Rubro-Negro, que fez 78 a 68 após dois lances livres de David Jackson e a bandeja de Hayes. Atrás no placar, o São José se lançou ao ataque. Mas se esqueceu da defesa. Livre no contra-ataque, Duda mandou a enterrada, anotou 81 a 73.

A 2m51s do fim, Marcelinho, destaque da partida, anotou mais uma cesta de três para ampliar o domínio (84 a 73). No último minuto, Fúlvio acertou o lance livre e diminuiu a vantagem para seis pontos (86 a 80). Mas parou por aí. O Flamengo segurou a ponta, venceu por 92 a 80 e levou a decisão para São Paulo.
- A torcida do Flamengo sempre faz a diferença - disse Duda (assista no vídeo).

Após duas prorrogações, Pinheiros bate Brasília e segue vivo na série

 
 Dois segundos. Era esse o tempo que separava o Pinheiros de uma vitória que o manteria vivo na briga pelo título do NBB 4. De uma vitória que teria um sabor de superação para o grupo. Sem poder contar com Shamell, que se recupera de uma cirurgia no tendão de Aquiles, a equipe mostrou força, mas pecou no fim do tempo normal e viu Nezinho levar o jogo para a prorrogação no ginásio Nilson Nelson. Mal sabia que seria a primeira de duas. Mesmo vendo alguns de seus principais jogadores serem eliminados por faltas, a equipe paulista foi valente. Suportou a pressão feita pelo atual bicampeão e a da arquibancada que cantava a plenos pulmões. Contou com a sorte também. Viu Alex desperdiçar bolas que não costuma errar e, depois de uma longa batalha, deixou a quadra com o que mais queria. Nesta sexta-feira, num confronto de tirar o fôlego, o Pinheiros provocou o quinto jogo da série semifinal: 109 a 105 (81 a 81 no tempo normal). Veja os melhores momentos no vídeo ao lado
Fiorotto na partida de basquete entre Brasília e Pinheiros (Foto: Brito Junior / Divulgação)Fiorotto anotou 13 pontos no jogo 4 entre Brasília e Pinheiros (Foto: Brito Junior / Divulgação)
Mostrou também ao Brasília que o caminho até a quarta final consecutiva não será dos mais fáceis. O dono da vaga será conhecido no domingo. A partida está marcada para as 14h, em São Paulo.

O cestinha foi Alex, com 27 pontos, um a menos que Marquinhos, do Pinheiros. Olivinha fez um duplo-duplo, com 21 pontos e 20 rebotes. Giovannoni também, com 16 pontos e 12 rebotes.
O jogo
Na camisa que vestiam durante o aquecimento, os jogadores do Pinheiros desejam força a Shamell. Sabiam também que teriam que mostrar o mesmo dentro de quadra para superar a ausência de um companheiro de tanta importância no esquema tático do time. E foi o que fizeram. Depois de um atraso de 15 minutos, devido a um problema no cronômetro de 24s, o jogo começou em ritmo intenso. A equipe paulista dominou as ações, deu poucos espaços aos anfitriões e abriu rapidamente 8 a 0.
O Brasília não mostrava a agressividade tão característica. Errava passes, escorregava e forçava arremessos. Ficou quase cinco minutos sem marcar um pontinho sequer. A primeira cesta, para alívio da torcida, foi de autoria de Guilherme Giovannoni (8 a 2).  Mas o adversário nem se importou. Continou dominante e fez com que o técnico José Carlos Vidal pedisse tempo e perguntasse aos seus comandados: "Só porque o Shamell não está nós já ganhamos?". O técnico queria atitude, mudança de postura, mas nada mudou. O Pinheiros administrava uma frente de 11 pontos e terminou o primeiro quarto sem sustos: 22 a 11.
Apesar do bom começo no segundo período (29 a 14), o time do ala Marquinhos parou em quadra. O ataque desandou. E o Brasília finalmente despertou. Liderado por Alex, o time foi encostando no marcador. Os arremessos longos passaram a ter endereço certo. Para tentar frear a reação, foi a vez de Claudio Mortari parar o jogo. Pedia que seus comandados voltassem ao padrão ofensivo. Mas as bolas encontravam com frequência o aro. E o Brasília chegou de vez: 34 a 32.
A bronca no vestiário surtiu efeito. O Pinheiros voltou firme e com Paulinho Boracini dando trabalho ao adversário. Agressivo como no primeiro quarto, o time paulista fugia no placar (55 a 43).  A arquibancada do Nilson Nelson começava a se calar. O atual bicampeão lutava. Da linha dos três, Rossi levantou a torcida outra vez (58 a 50). Dois lances livres cobrados por Alex ajudaram a diminuir o prejuízo no finalzinho: 58 a 52.
Giovannoni e Figueroa na partida de basquete entre Brasília e Pinheiros (Foto: Brito Junior / Divulgação)Giovannoni fez um duplo-duplo na partida (Foto: Brito Junior / Divulgação)
O Pinheiros se segurava como podia. Figueroa ficou pendurado com quatro faltas no momento em que os donos da casa ficaram a um pontinho do empate (61 a 60). A pressão era grande, Alex era gigante. Foi com ele que veio a virada, a 6m35s do fim da partida: 65 a 63. A festa durou pouco tempo. Olivinha acertou uma bola de três e retomou a frente (66 a 65). A arquibancada tentava fazer a sua parte. Vaiava Marquinhos e seus companheiros. Eles não se abatiam. Aproveitavam os ataques desperdiçados pelo Brasília para respirar (73 a 69). A 2m25s, Arthur cortou a vantagem para 73 a 71.
Mas um arremesso forçado de Nezinho custou caro. Marquinhos chamou a responsabilidade. Com ele, o Pinheiros fez 77 a 71. Giovannoni diminuiu para quatro pontos. No ataque seguinte, restando 45s, Alex, de três, levantou a torcida: 77 a 76. Olivinha foi para a linha do lance livre. Teve frieza suficiente para fazer 79 a 76. Os visitantes apertaram a marcação a 20s do fim. Mesmo assim, Alex encontrou um espaço para arremessar: 79 a 78. Pouco depois, Olivinha errou o passe e ligou o contra-ataque do Brasília, que desperdiçou a oportunidade de tomar o comando do marcador. Bola presa, posse do Pinheiros, Paulinho Boracini sofreu falta a 9s e converteu os dois lances (81 a 78). Depois foi a vez de Nezinho.
Ele acertou o primeiro, errou o segundo na tentativa de conseguir um rebote. Bola presa novamente restando 2s. Com o cronômetro zerando, a arbitragem marcou falta em Nezinho, para desespero do técnico Claudio Mortari. O jogo estava nas mãos do armador do Brasília. Ele suportou a pressão e levou a partida para a prorrogação: 81 a 81.
No tempo extra, o confronto seguiu equilibrado. O pivô Morro, mesmo com uma fratura no dedo mínimo da mão direita, colocou o Pinheiros na frente (89 a 87). Arthur tratou de empatar e ainda tirou Paulinho Boracini, então segundo maior pontuador do time adversário, do jogo. Ele cometeu a quinta falta. Morro também tomou o caminho do banco pelo mesmo motivo. Alex aproveitou e fez 93 a 91 para o Brasília. Restando 25s, o jovem Davi perdeu dois lances livres. Os jogadores do Brasília já comemoravam. Faltavam apenas 10s. Não podiam imaginar que Giovannoni perderia dois lances livres e que Marquinhos converteria uma bola de três para virar o jogo: 94 a 93. Só que Mineiro levou os companheiros ao desespero ao fazer uma falta boba em Alex. Nova chance para o Brasília. E o capitão desperdiçou uma cobrança para alívio do Pinheiros. Seria preciso mais uma prorrogação: 94 a 94.
Mesmo sem peças importantes em quadra, o time de Marquinhos resistia (104 a 103). Tinha no ala o seu ponto de equilíbrio para lutar contra um Brasília completo.  A 1m21s, Lucas Tischer tentou pará-lo e acabou cometendo falta. O cestinha do Pinheiros teve a chance de passar a frente, mas desperdiçou duas das três cobranças: 105 a 104.  Apesar da falha, a equipe não se abateu. Mineiro, de longe, arrancou a virada: 107 a 105. Brasília no ataque e...erro!  Marquinhos sofreu falta, perdeu de novo os dois lances. A última bola seria dos anfitriões. Respiração em suspenso. Alex seria o homem da decisão. A bola? Não entrou na cesta e morreu na mão do valente Pinheiros: 109 a 105. Fim de batalha. O sonho de disputar a primeira final segue intacto para Marquinhos e seus companheiros.

Euro 2012: Irlanda prepara ferrolho para anular rivais

A classificação para a Euro 2012 lavou a alma dos irlandeses após a frustração de ver a "mãozinha" de Thierry Henry ajudar a eliminar a seleção na repescagem para a Copa do Mundo de 2010. A primeira participação em uma Eurocopa desde 1988 tem a assinatura do italiano Giovanni Trapattoni, um dos técnicos mais experientes e vitoriosos do futebol mundial.

Capaz de armar uma retranca como poucos, "Trap" transformou a Irlanda em um time difícil de ser batido. Em suas duas últimas campanhas em eliminatórias, perdeu apenas um jogo, para a Rússia. Somente três seleções fizeram melhor: Alemanha, Espanha e Itália, todas invictas.

O problema para os irlandeses é que espanhóis e italianos estão no mesmo grupo, que ainda conta com a talentosa seleção croata, adversária da estreia. Ainda assim, nenhuma delas vai se sentir à vontade contra o ferrolho verde, que defende uma invencibilidade de 12 jogos, com apenas quatro gols sofridos no período.

A série invicta inclui amistosos contra Itália (vitória por 2 a 0) e Croácia (empate por 0 a 0) no ano passado. Embora o contexto seja diferente, Trapattoni já mostrou saber como frustrar os ataques rivais, contando com jogadores rodados como o goleiro Shay Given e o zagueiro Richard Dunne.

O problema é a falta de criatividade para criar problemas na frente. Com um meio-campo repleto de especialistas em marcação, a expectativa quase se resume às arrancadas de Damien Duff pelos lados do campo. Caso a bola chegue de alguma maneira ao ataque, a Irlanda confiará em Robbie Keane, recordista de gols pela seleção.

Com o estilo de jogo adotado, é difícil a Irlanda reagir quando leva o primeiro gol. Dá para pensar em uma classificação com três empates? O país conseguiu na Copa do Mundo de 1990, no grupo que tinha Inglaterra, Holanda e Egito. Mas nunca aconteceu a nenhuma seleção na história da Eurocopa.

A Irlanda é a única seleção entre as 16 participantes sem jogadores atuando no campeonato local, e 21 dos 23 convocados jogam por clubes ingleses. As exceções são Keane e Aiden McGeady, do Spartak Moscou.

Fique de olho - Dez anos depois de disputar a Copa do Mundo como um promissor atacante de 23 anos, Robbie Keane pode olhar para sua carreira com alguma frustração por não ter alcançado todo seu potencial. De qualquer maneira, sua história na seleção é importante: com 53 gols, é o recordista da Irlanda e um dos 30 maiores artilheiros entre todas as seleções do mundo.

Antes do Mundial de 2002, Keane já tinha experimentado decepções na carreira. Uma experiência no futebol italiano, pela Internazionale, não teve o desfecho esperado. Foi no Tottenham, onde permaneceu por seis anos, que viveu os melhores momentos da carreira, tornando-se ídolo da torcida.

O atacante ainda voltou aos Spurs após uma passagem ruim pelo Liverpool, mas não teve o sucesso de antes. Passou a rodar por outros clubes, como Celtic e West Ham, antes de aceitar o convite do Los Angeles Galaxy em 2011. No ano passado, ajudou o time a conquistar o título da Major League Soccer. Na Euro 2012, é um dos dois únicos jogadores atuando fora de clubes europeus.

Terceiro principal artilheiro das eliminatórias com sete gols, atrás apenas de Huntelaar e Klose, Keane é acusado de guardar seus tentos para jogos contra seleções menores. Nem sempre foi assim: na Copa de 2002, marcou gols importantes contra Alemanha, na fase de grupos, e Espanha, forçando a decisão por pênaltis nas oitavas-de-final. É a hora ideal para reviver aqueles momentos.

O comandante - Antes da chegada de Giovanni Trapattoni, a Irlanda viva momentos complicados. Uma campanha vexatória nas eliminatórias da Euro 2008 teve até uma goleada de 5 a 2 sofrida contra o Chipre.

Duas vezes campeão europeu pelo Milan em seus tempos de jogador, Trapattoni acumula 37 anos de carreira como técnico, alimentando o hábito de levantar taças. O currículo registra conquistas das três principais competições europeias (Copa dos Campeões, Copa da Uefa e a extinta Recopa), além de dez títulos nacionais repartidos entre quatro países.

A federação irlandesa conta com o apoio de um bilionário do ramo de telecomunicações para ajudar a pagar o salário do italiano, em um investimento de retorno garantido. É o melhor técnico da Irlanda desde o lendário Jack Charlton, que levou a Irlanda à Euro 88 e à Copa do Mundo de 1990, com uma geração indiscutivelmente mais talentosa.

Alcançar os resultados que Trapattoni tem alcançado apenas com jogadores, em sua maioria, coadjuvantes em times de médio e pequeno escalão da Inglaterra, é prova inquestionável de competência.

Os convocados:

Goleiros: Shay Given (Aston Villa/ING), Keiren Westwood (Sunderland/ING), David Forde (Millwall/ING);

Defensores: John O’Shea (Sunderland/ING), Stephen Kelly (Fulham/ING), Stephen Ward (Wolverhampton/ING), Richard Dunne (Aston Villa/ING), Sean St Ledger (Leicester/ING), Darren O’Dea (Leeds/ING), Kevin Foley (Wolverhampton/ING);

Meio-campistas: Glenn Whelan (Stoke/ING), Keith Andrews (West Bromwich/ING), Keith Fahey (Birmingham/ING), Darron Gibson (Everton/ING), Damien Duff (Fulham/ING), Aiden McGeady (Spartak Moscou/RUS), Stephen Hunt (Wolverhampton/ING), James McClean (Sunderland/ING);

Atacantes: Robbie Keane (Los Angeles Galaxy/EUA), Kevin Doyle (Wolverhampton/ING), Shane Long (West Bromwich/ING), Simon Cox (West Bromwich/ING), Jon Walters (Stoke/ING).

Ouça as partidas da Eurocopa a partir do dia 8 de junho pela Rádio Estadão/ESPN, e acompanhe diariamente o Fora de Jogo especial na ESPN e ESPN HD.

VIDEOBLOG: Dias e noites agitados em Londres

O videoblog vem novamente da sede das Olímpiadas de 2012.

A cidade de Londres continua ensolarada e todo mundo está feliz. Crianças com os pais jogando futebol, jogando taco, enchem o parque que estou aqui, e isso que este nem é o maior daqui.

Mas se os dias são nervosos, calorentos, as noites também estão muito legais. Por exemplo, na terça- feira, fui ao show do Skatalites, grupo de origem jamaicana, que é precursor do tradicional reggae. Do conjunto inicial, só há um remanescente vivo, que mantém a banda, que agora tem alguns músicos de origem americana e inglesa.



Assista ao videoblog desta sexta-feira!