quinta-feira, 11 de abril de 2013

Copa do Brasil

20h30 Parnahyba 1x3 ABC
21h30 São Bernardo 1x1 Paraná Clube
21h50 Maranhão 0x2 Bahia

Libertadores

19h15 Palmeiras 1x0 Libertad
21h30 Deportivo Lara 2x3 Universidad de Chile
21h30 Olimpia-PAR 4x1 Newells Old Boys

Dois consórcios, um deles com empresa de Eike, vão disputar a concessão do Maracanã

Dois consórcios, cada um formado por três empresas, estão na disputa pela concessão do Maracanã pelos próximos 35 anos. Nesta quinta-feira, em audiência pública tumultuada no Palácio Guanabara, os envelopes das concorrentes ao processo de licitação foram abertos.

Das 21 empresas que visitaram o 'Maior do Mundo', apenas seis continuam na disputa.

O primeiro grupo que teve sua carta aberta se autodenominou 'Consórcio Maracanã SA' e é formado por Odebrecht Participações e Investimentos, IMX Venues (de Eike Batista) e AEG Administração de Estádios do Brasil. A IMX, por sinal, foi a responsável pela ação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro contra a realização da sessão, nesta quinta, por ter feito o estudo de viabilidade do estádio.

O segundo pool tem como participantes OAS SA, Amsterdam NV (Holanda, que gere a Amsterdan Arena, do Ajax) e Lagardère Unlimited (França) e se chama 'Complexo Esportivo e Cultural do Rio de Janeiro'.

Agora, os dois projetos serão analisados por uma comissão, e a melhor proposta terá o direito de gerir o Maracanã, o ginásio do Maracanãzinho e todo o entorno do estádio por 35 anos.
Getty
Protesto em frente ao Palácio Guanabara atrasou a abertura dos envelopes
Protesto em frente ao Palácio Guanabara atrasou a abertura dos envelopes

Liga Europa

13h00 Rubin Kazan 3x2 Chelsea
16h05(4) Basel 2x2 Tottenham(1)
16h05 Lazio 1x1 Fenerbahce
16h05 Newcastle United 1x1 Benfica

El Pais diz que Messi decide com uma perna só. Barcelona alcança mais um recorde

"A Messi le vale con una pierna", foi o título da matéria do jornal espanhol El Pais, de Madri, para definir a diferença no jogo antes e depois da entrada de Messi.
Serve para definir o placar do confronto, nas duas partidas.
Com Messi: Barcelona 2 x 0 Paris Saint-Germain
Sem Messi Paris Saint-Germain 3 x 1 Barcelona.

Sim, porque o Barça vencia por 1 x 0 antes do intervalo em Paris. 
Messi saiu e o placar do segundo tempo assistido pelo argentino do banco foi 2 x 1 para o PSG, consolidando o empate por 2 x 2 na França. O PSG ganhava na Catalunha com Messi na reserva. Sofreu o empate com o argentino em campo.

Pela sexta vez seguida, com três treinadores diferentes, o Barça vai disputar as semifinais. A saber: 2008 x Manchester United, 2009 x Chelsea, 2010 x Internazionale, 2011 x Real Madrid, 2012 x Chelsea, 2013 x... O suspense termina às 7h de sexta-feira com o sorteio transmitido ao vivo pela ESPN Brasil (estarei nessa com Rogério Vaughan e Mauro Cezar Pereira).

Nunca antes um time alcançou seis semifinais seguidas. Entre 1955 e 1960, o Real Madrid foi pentacampeão, portanto disputou cinco semifinais consecutivas. Caiu nas quartas-de-final em 1961. Quem impediu a sexta, justamente o Barcelona.

Times bons dependem do craque em grandes jogos. Frágeis dependem do craque em todos os jogos

Getty
Lionel Messi deixa Veratti para trás no duelo entre Barcelona e PSG
Lionel Messi deixa Veratti para trás no duelo entre Barcelona e PSG
Barcelona semifinalista da UEFA Champions League. Até aí novidade alguma, trata-se de uma rotina, será a sexta participação seguida nesta fase do certame, a sétima em oito temporadas. O time catalão alcançou a vaga com a decisiva participação de Messi e não é absurdo imaginar que o Paris Saint Germain o eliminaria caso o argentino não participasse do cotejo.

A entrada do 10 barcelonista na cancha serviu, mais do que nunca, como muleta para a defesa de uma tese conveniente para quem acha normal um time depender de seu principal jogador quase em todos os jogos. A grande equipe do Barça depende do incrível Messi nos grandes desafios, nas partidas mais difíceis, decisivas. O confronto com o PSG estava nesta categoria.

Divulgação
Neymar rebate críticas ao Santos
Neymar é a maior estrela do Santos
Não vejo sentido em comparar a "dependência" do Barcelona em relação ao seu maior craque com a dependência de times comuns, muitas vezes mal montados, em relação às suas maiores estrelas. É o caso especifico do Santos de Neymar, que sem ele chegou a ter a segunda pior campanha em boa parte e Campeonato Brasileiro do ano passado.

Qualquer time ou seleção do planeta que conte com Messi dele certamente irá depender em momentos difíceis. Quando o comissário Gordon não consegue prender o bandido o que ele faz? Chama o Batman. Se fosse jogador de futebol, um craque de time mal estruturado, Bruce Wayne não tiraria a fantasia do homem-morcego

Pegamos a Alemanha fora de casa na Davis. E agora?

Podemos analisar o confronto contra a Alemanha de várias maneiras.

Pelo lado técnico o confronto é complicado mas possível. A Alemanha com o Haas jogando é um time e sem ele é bem mais ganhável. Não tenho dúvidas que o time deles vai escolher u,a quadra coberta e rápida para o confronto. Eles estão mais acostumados a superfície e conseguem mais resultados nessa quadra. Falando do time alemão eles tem alem do Haas o Kohlscheiber e o Mayer. Dois bons jogadores mas totalmente ganháveis. Nas duplas bons jogadores mas o time brasileiro é bem melhor.

Como em qualquer jogo de Davis não vejo um favorito absoluto, mas vamos ter que jogar nosso melhor tênis se queremos permanecer na elite da competição.

Do lado promocional vejo o confronto como uma bomba. Infelizmente mais uma vez o time vai jogar fora de casa e perdemos a grande chance de pegar um time de primeira e depois e muito tempo colocar mais de 10.000 pessoas torcendo pelo tênis brasileiro. Jogar contra uma Espanha de Nadal ou uma Suíça de Federer seria uma chance de ter os maiores do mundo jogando aqui e colocando nossos tenistas no verdadeiro desafio das suas vidas. Teríamos poucas chances de ganhar? Sim. Mas acredito que tem horas que nosso esporte precisa visibilidade e nossos tenistas precisam tirar a cabeça pra fora abrir o peito e dizer. Aqui quem manda é o Brasil.

Que pena que foi dessa maneira. Agora é focar, pensar bem no confronto, escolher bem o time e acreditar.

Fluminense tem gol mal anulado, fica no zero com Grêmio no Sul, e ambos jogam por empate para avançar

Zé Roberto, do Grêmio, e Jean, do Fluminense, disputam a bola na partida desta quarta-feira em Porto Alegre
Zé Roberto, do Grêmio, e Jean, do Fluminense, disputam a bola na partida desta quarta-feira em Porto Alegre
Em um duelo equilibrado e com poucas chances de gol, Grêmio e Fluminense ficaram no 0 a 0, nesta quarta-feira à noite, em Porto Alegre, pela Copa Libertadores. Com a expulsão do zagueiro gremista Cris no primeiro tempo, o time carioca se arriscou mais à frente após o intervalo, mas acabou tendo um gol de Rhayner mal anulado, em que a arbitragem marcou impedimento.

Com o resultado no Sul, as duas equipes brasileiras dependem apenas de si e jogam por um empate na última rodada para avançar às oitavas da competição sul-americana. O Fluminense segue na liderança do grupo 8, agora com oito pontos, seguido pelo Grêmio, que soma sete pontos. O terceiro colocado é o Huachipato, que também tem sete pontos, mas com saldo de gols pior, enquanto o Caracas, com seis pontos, está em quarto lugar. As quatro equipes ainda têm chances de conseguir vaga na próxima fase.

Na quinta-feira da próxima semana, dia 18 de abril, o Fluminense recebe o Caracas, em São Januário, enquanto o Grêmio visita o Huachipato, no Chile. Os tricolores carioca e gapucho precisam apenas de um ponto para se classificar, independentemente do resultado do outro jogo do grupo.

No duelo desta quarta, o Fluminense entrou desfalcado de suas quatro principais peças ofensivas: Fred, Wellington Nem, Deco e Thiago Neves, todos lesionados. Do outro lado, o Grêmio não contou com o meio-campista Elano, também machucado. Apesar de jogar em casa, o time gaúcho não conseguiu exercer a pressão ofensiva esperada. No primeiro tempo, apenas uma cabeçada de Werley, defendida pelo goleiro Diego Cavalieri, levou mais perigo. Mas os cariocas devolveram na mesma moeda, e Dida teve que espalmar uma cabeçada de Gum. Ainda antes do intervalo, o zagueiro Cris fez falta dura em Rafael Sobis e receu cartão vermelho.

Na segunda etapa, com um homem a mais em campo, foram os visitantes que tiveram as melhores oportunidades de gol. Porém, Rafael Sobis errou o alvo uma vez, Souza salvou finalização de Wagner no final, e Rhayner até tinha balançado as redes, mas a arbitragem apitou erradamente um impedimento. Os donos da casa também assustaram em dois chutes de longe de Fernando, mas o empate permaneceu no placar. Com isso, o Flu não conseguiu dar o troco dos 3 a 0 sofridos para os gaúchos no primeiro turno no Rio de Janeiro.

Photocamera
O argentino Barcos duela com Edinho e Bruno, do Flu
O argentino Barcos duela com Edinho e Bruno, do Flu
O jogo – Apesar de ter teoricamente três atacantes, o que sugere uma formação ofensiva, o Fluminense marcou muito o Grêmio. O primeiro tempo foi extremamente truncado. O time gaúcho só chegou com perigo duas vezes, aos 25 minutos. Fernando cobrou falta, Werley desviou de cabeça e Diego Cavalieri tirou de soco. Na sobra, Barcos chutou cruzado e o goleiro do Flu defendeu.

O Fluminense começou a controlar as ações do jogo a partir dos 30 minutos. Aos 35, chegou com imenso perigo: em falta levantada para a área, Gum cabeceou, Dida deu rebote e Carlinhos perdeu na pequena área. A partir deste lance, o Flu passou a trocar passes no campo gremista e enervar o time gaúcho e a torcida. Aos 44, o zagueiro Cris perdeu a cabeça e acertou Rafael Sobis por trás na linha lateral, levando vermelho direto do árbitro Ricardo Marques Ribeiro.

Luxemburgo recompôs o Grêmio com Bressan no lugar de Marco Antônio e aproveitou o intervalo também para sacar Vargas e colocar Kleber. Mas, com dificuldade de manter a posse da bola com dez homens, o time gaúcho se viu dominado nos primeiros minutos.

Aos 10 minutos, Rafael Sobis perdeu chance sozinho na pequena área, após falha de Dida em chute de Rhayner. O Flu também teve um gol mal anulado aos 19, quando Rhayner se antecipou a Dida e marcou, mas o bandeira assinalou impedimento equivocadamente. Luxa então retirou Barcos e pôs Adriano aos 22, fechando de vez o Grêmio.

O time gaúcho reequilibrou o jogo na base da raça e do apoio da torcida, mas o Flu seguia mais perigoso. Aos 30, Rhayner ganhou duas divididas e chutou no cantinho, mas fez Dida fez milagre. O Grêmio respondeu com uma sequência de escanteios aos 37, mas a defesa carioca foi soberana no jogo aéreo. Aos 40, Fernando cobrou falta buscando o ângulo, mas a bola saiu tirando tinta do poste direito de Cavalieri.

O Flu ainda tentou uma pressão no fim. Aos 43, Samuel cruzou, Dida não achou e Wagner pegou a sobra, mas Souza salvou em cima da linha. Fernando respondeu com um chute de longe aos 45, que passou perto. No fim, os torcedores gremistas aplaudiram o esforço do time em segurar o empate, que deixa tanto Grêmio quanto Fluminense a um empate da vaga nas oitavas de final.

FICHA TÉCNICA
GRÊMIO 0 x 0 FLUMINENSE

Local: Arena do Grêmio, em Porto Alegre
Data: 10 de abril de 2013, quarta-feira
Horário: 22h (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Brasil)
Assistentes: Kleber Lúcio Gil e Fábio Pereira (ambos brasileiros)
Cartão amarelo: André Santos e Zé Roberto (Grêmio); Bruno e Rhayner (Fluminense)
Cartão vermelho: Cris (Grêmio)
GRÊMIO: Dida; Pará, Cris, Werley e André Santos; Fernando, Souza, Marco Antônio (Bressan) e Zé Roberto; Vargas (Kleber) e Barcos (Adriano).
Técnico: Vanderlei Luxemburgo
FLUMINENSE: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Leandro Euzébio e Carlinhos; Edinho, Jean e Wagner; Rhayner (Monzón), Michael (Samuel) e Rafael Sobis (Felipe).
Técnico: Abel Braga

Santos vacila e cede empate ao Flamengo-PI na estreia na Copa do Brasil

Compartilhar
0 Comentários
Veja os gols da partida
Parecia que o Santos conquistaria a sua classificação para a segunda fase da Copa do Brasil com muita tranquilidade, sem a necessidade do confronto de volta. Mas não foi bem isso o que aconteceu nesta quarta-feira. A equipe santista visitou o Flamengo-PI, abriu uma boa vantagem de 2 a 0 no placar, gols de Giva e Montillo, mas não conseguiu segurar o resultado favorável. Graças a dois gols de Edson Di, o Flamengo-PI se mostrou valente e buscou o empate diante de sua torcida: 2 a 2.

No jogo da volta, dia 17, na Vila Belmiro, o Santos precisa de um empate em 0 a 0 ou 1 a 1 para se classificar para a próxima fase. Nova igualdade em 2 a 2 leva a decisão da vaga para os pênaltis. O Flamengo-PI necessita de uma vitória simples ou um empate a partir de 3 a 3. Quem passar do confronto enfrenta na próxima fase o ganhador do duelo entre Aracruz e Joinville.

O Santos, que não contou com o técnico Muricy Ramalho no banco de reservas, pois o comandante está se recuperando de uma diverticulite, volta a campo no próximo sábado, quando enfrenta fora de casa a União Barbarense, pelo Campeonato Paulista.

O jogo

Na busca por uma vitória por dois ou mais gols de diferença, o Santos começou a partida pressionando o Flamengo-PI. Na primeira chance criada, aos nove minutos, o volante Alan Santos arriscou de longa distancia, a bola saiu rasteira, mas tocou a rede, pelo lado de fora.

Os santistas criaram uma nova oportunidade, quando Rafael Galhardo também resolveu arriscar de fora da área, aos 13. A bola desviou em Alessandro e saiu com perigo, em escanteio para a equipe praiana.

Os alvinegros só abriram o placar aos 26, quando Neymar deu belo toque de ‘letra’ para Giva deixar o zagueiro para trás, driblar o goleiro Robson e completar com a perna esquerda para o fundo da rede.

Melhor em campo, o Santos ampliou a sua vantagem com nova assistência do seu camisa 11. Aos 30, Neymar cruzou na cabeça de Montillo, que tocou a bola para o gol, sem chances para o arqueiro rival: 2 a 0.

Porém, em uma desatenção da zaga santista, os piauienses conseguiram diminuir a vantagem alvinegra. Rafael fez pênalti em Lúcio. Na cobrança, aos 32, Édson Di soltou a bomba, sem chances para o goleiro.

Antes do intervalo, o time da Vila Belmiro ainda teve a chance de marcar o seu terceiro gol. Galhardo tentou a finalização de fora da área, a bola bateu na zaga e sobrou para Giva, que arrematou de primeira à direita do gol.

Na volta para a etapa complementar, o Flamengo-PI chegou ao empate, por meio de uma cobrança de falta. Aos nove, Édson Di bateu, a bola resvalou na barreira e foi no ângulo direito de Rafael, que não teve chances de defesa: 2 a 2.

Após sofrer o empate, o Santos tentou retomar a pressão exercida no início do jogo, mas via os nordestinos se superarem com uma marcação forte nos principais homens da equipe praiana.

O Santos teve uma boa oportunidade para voltar a ficar na frente no marcador, aos 23. Montillo cruzou pela direita, a defesa do Flamengo-PI não afastou e Neymar, de perna esquerda, isolou a bola, desperdiçando uma grande oportunidade de gol.

Os nordestinos responderam e quase viraram o placar. Aos 35, Lúcio invadiu a área pela direita e fez o chute, exigindo boa defesa de Rafael, que evitou o terceiro gol dos donos da casa.

Nos minutos finais, o técnico interino Tata – o auxiliar substituiu Muricy Ramalho, que não viajou pata Teresina (PI) devido à recomendação medica, por conta de um quadro de diverticulite – colocou André no lugar de Giva e o argentino Patito Rodriguez na vaga de Rafael Galhardo.

Os santistas chegaram ainda a ficar com um atleta a mais em campo, por conta da expulsão de Laércio, aos 41, mas o time praiano não conseguiu voltar a ficar no comando do marcador e o confronto terminou empatado no Albertão.

FICHA TÉCNICA:
FLAMENGO-PI 2 X 2 SANTOS

Local: Estádio Albertão, em Teresina (PI)
Data: 10 de abril de 2013 (quarta-feira)
Horário: 22 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro (RN)
Assistentes: Luis Carlos Camara Bezerra e Izac Márcio da Silva Oliveira (ambos do RN)
Cartões amarelos: Niel, Laércio e Rafinha (Flamengo-PI); Rafael, Edu Dracena e Rafael Galhardo (Santos)
Cartão vermelho: Laércio (Flamengo-PI)
GOLS: FLAMENGO-PI: Édson Di, de pênalti, aos 32 minutos do primeiro tempo, e aos 9 minutos do segundo tempo
SANTOS: Giva, aos 26 e Montillo, aos 30 minutos do primeiro tempo

FLAMENGO-PI: Robson; Niel, Laércio, Rafael Freitas e Rafinha (Wildinho); Alessandro, Marcelo, Léo Maceió e Neílson (Bruno Potiguar); Lúcio e Édson Di (Augusto)
Técnico: Josué Teixeira

SANTOS: Rafael; Rafael Galhardo, Edu Dracena, Durval e Léo; Renê Júnior, Alan Santos, Cícero e Montillo; Giva (André) e Neymar
Técnico: Tata (interino

Corinthians vence, garante liderança e espera adversário nas oitavas da Libertadores

Romarinho comemora gol com o time do Corinthians
Romarinho comemora gol com o time do Corinthians
O Corinthians venceu o San José-BOL por 3 a 0 nesta quarta-feira, no Pacaembu, e passou às oitavas de final da Copa Libertadores com a primeira colocação do grupo 5. Romarinho, Guerrero e Edenílson fizeram os gols da vitória.

A partida também foi marcada pelo reencontro entre os dois times depois da tragédia do dia 20 de fevereiro, quando o garoto Kevin Beltrán Espada foi morto ao ser atingido por um sinalizador durante jogo de ida, na Bolívia.

O atual campeão sul-americano conhecerá seu adversário na próxima fase semana que vem, quando serão disputadas as rodadas finais dos demais grupos.

Por enquanto, o Corinthians tem a segunda melhor campanha da Libertadores com 13 pontos e oito gols de saldo, atrás apenas do Atlético-MG, que já garantiu o primeiro lugar geral com 15 e uma partida a disputar – quarta que vem, contra o São Paulo, no Morumbi.

Quatro times ainda podem passar o time de Parque São Jorge: o Santa Fé-COL, que tem 11 pontos e na próxima terça-feira recebe o Real Garcilaso-PER, o Libertad-PAR, que tem oito pontos e visita o Palmeiras, nessa quinta, e joga em casa com o Tigre-ARG, na quinta que vem, o Nacional-URU, que tem dez pontos e saldo de cinco gols e na próxima quarta visita o Barcelona–EQU, e o Olimpia-PAR, que também tem dez pontos, saldo de seis e nessa quinta recebe o Newell’s Old Boys-ARG.

A equipe com melhor campanha tem o direito de decidir os confrontos em seu estádio.

Antes de saber quem pega nas oitavas da Libertadores, o Corinthians enfrenta o Linense, domingo, fora de casa, pela penúltima rodada do Campeonato Paulista, aonde também já está classificado.

O jogo

Logo com três minutos, Danilo teve chance de abrir o placar. Após dividida ganha por Alessandro, o meia recebeu a bola quase na pequena área, mas chutou por cima. O Corinthians reclamou de um pênalti em Emerson na sequência. A partir dai o time da casa caiu de produção. O excesso de erros de passe impedia que as jogadas se desenvolvessem.

Em uma cobrança de falta lançada na área aos 25 minutos saiu o primeiro gol corintiano. Emerson cruzou, e Romarinho meteu de cabeça para a rede.

Seis minutos depois Guerrero fez Lampe trabalhar em chute de primeira de fora da área. O peruano perdeu gol claro logo depois completando cruzamento de Alessandro por cima do travessão.

O San José teve lampejo no ataque aos 41 após contra-ataque mal finalizado por Reyes. Antes do intervalo, Tordoya recebeu o segundo cartão amarelo por falta em Alessandro e foi expulso.

Apesar da lentidão dos seus jogadores na volta para segundo tempo, o Corinthians fez 2 a 0 aos 14. Emerson mais uma vez foi o ‘garçom’. O Sheik driblou marcador pela esquerda, cruzou e Guerrero dominou no peito antes de estufar a rede com um forte chute. Foi o décimo gol do herói do título mundial em 15 jogos em 2013. Guerrero é um dos artilheiros da Libertadores ao lado de Rodríguez, do Huachipato-CHI.

O terceiro gol poderia ter saído no chute cruzado de Romarinho após tabela pela direita, ou nas finalizações de Alexandre Pato em bate-rebate dentro da área. Pato ainda acertou a trave no finalzinho. Só nos acréscimos Edenílson definiu a vitória corintiana em toque na saída do goleiro.

FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 3 X 0 SAN JOSÉ

Local: estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Horário: 22h (de Brasília)
Data: 10 de abril de 2013 (quarta-feira)
Árbitro: Mauro Vigliano (ARG)
Assistentes: Ernesto Uziga (ARG) e Julio J. Fernández (ARG)
Público: 32.408 pagantes
Renda: R$ 2.245.637,50
Cartões amarelos: Luis Torrico, García e Carrizo (San José)
Cartão vermelho: Tordoya (San José)
Gols: Romarinho, aos 25 minutos do primeiro tempo, Guerrero, aos 14 minutos do segundo tempo, e Edenílson, aos 47 minutos do segundo tempo

CORINTHIANS: Julio Cesar; Alessandro, Gil, Paulo André e Fábio Santos; Ralf e Paulinho (Edenílson); Romarinho, Emerson e Danilo (Alexandre Pato); Guerrero (Jorge Henrique)
Técnico: Tite

SAN JOSÉ: Lampe; Burton, Tordoya, Luis Torrico e García; Didí Torrico, Sejas, Padilla e Reyes (Saucedo); Marcelo (Carrizo) e Flores
Técnico: Marcos Ferrufino

Sem Messi, Barça foi presa fácil do PSG; argentino 'salva' mesmo machucado

A ‘Messidependência’ ficou clara nas quartas de final da Champions League. O argentino se lesionou durante o primeiro duelo do Barcelona contra o Paris Saint-Germain, entrou só no segundo tempo do jogo de volta e sem estar nas melhores condições. Mesmo assim, comandou a equipe. Com ele, o Barça marcou duas vezes e não sofreu nenhum gol. Sem ele, porém, os catalães viraram presa fácil para os franceses.

LEIA MAIS
Em meia hora, Messi acaba com sofrimento e classifica o Barcelona

Em números, o Barcelona jogou 114 minutos sem Messi na eliminatória contra o PSG e acabou derrotado nesta ‘parcial’ do confronto por 3 a 1. O problema é que o argentino precisou de apenas 66 minutos para mudar tudo. Com ele em campo, os catalães somaram 2 a 0 e se garantiram na semifinal por conta da quantidade de gols feita fora de casa.

Messi atuou por 45 minutos no duelo de ida. Se movimentou bem e marcou o gol que abriu o placar no Parque dos Príncipes. O problema é que ele sentiu uma lesão muscular na coxa e nem voltou para a etapa final. O PSG, então, cresceu em campo e buscou o empate com Ibrahimovic. O time francês até tomou o segundo, mas novamente deixou tudo igual: 2 a 2.

A situação se repetiu nesta quarta-feira. Com Messi no banco, o PSG fez uma partida perfeita durante o primeiro tempo e abriu o placar logo no começo da etapa final. Tito Vilanova não teve dúvida e mandou o argentino a campo. Mesmo ‘baleado’, Messi mudou a partida e começou a jogada do gol de Pedro, que garantiu o Barça nas semifinais.
Getty
Com Messi em campo, Barça não deu chances para o PSG; sem ele, o time francês cresceu muito no duelo
Com Messi em campo, Barça não deu chances para o PSG; sem ele, o time francês cresceu muito no duelo